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“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.
Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós.
Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:30-32)
Nós vemos desde o Antigo Testamento que o Espírito Santo é uma pessoa, que tem emoções e
que sim, podemos chegar a entristecê-lo ou agradá-lo. E é justamente sobre isso que vamos
refletir.
“Apesar disso, eles se revoltaram e entristeceram o seu Espírito Santo. Por isso ele se tornou
inimigo deles e lutou pessoalmente contra eles.” (Isaías 63:10 NVI)
Também entristecemos o Espírito Santo quando vivemos de uma forma contrária a vontade de
Deus. Era o que acontecia na vida da maioria dos fariseus. Eles eram hipócritas não porque não
eram zelosos e dedicados, mas porque cegavam os olhos para as verdades que poderiam e
deveriam ter conhecido.
Nós devemos ter consciência de que nossa vida deveria agradar a Deus, e para isso, temos que
entender como deve ser vivida.
¹ Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós
recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais
fazendo, continueis progredindo cada vez mais;
² porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus.
³ Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;
⁵ não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus;
⁶ e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra
todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador,
⁷ porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação.
⁸ Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o
seu Espírito Santo.
Agradar a Deus é fazer a Sua vontade, que está descrita nessa passagem.
⁸ Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
⁹ O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus
da paz será convosco.
²⁷ Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou
estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como
uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica;
²⁸ e que em nada estais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de
perdição é, para vós outros, de salvação, e isto da parte de Deus.
²⁹ Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele,
³⁰ pois tendes o mesmo combate que vistes em mim e, ainda agora, ouvis que é o meu.
E acima de tudo, fica claro que a vontade de Deus é que vivamos em santidade.
²⁵ Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos
membros uns dos outros.
²⁸ Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é
bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.
²⁹ Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para
edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.
³⁰ E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.
³¹ Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda
malícia.
³² Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros,
como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
Efésios 5
² e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como
oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.
Há essa questão, e há uma necessidade de escolha: vou entristecer ou agradar ao Espírito
Santo?
Temos que ter muito cuidado em como estamos vivendo, porque as vezes parece que andamos
como se não tivemos a quem agradar, e alguém que é o mais importante de ser agradado.
Romanos 8
⁹ Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em
vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
¹² Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a
carne.
¹³ Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito,
mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.
¹⁴ Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Como nós o podemos perceber que estamos entristecendo o Espírito? Como sabemos que o
Espírito de Deus em nós está entristecido?
1) Pela perda da paz. O dom da paz de Deus é um dos mais maravilhosos tesouros que temos
na nova vida, como evidência da graça de Deus. Quando o Espírito é entristecido, a alma fica
como o mar revolto e não consegue repousar. A calma é substituída pela irritação. Quando o
Espírito é entristecido, ele deixa de acalmar as tempestades.
2) Pela perda de poder. Quão profundamente isso é percebido na vida do cristão, vez após
vez! Por que, em determinados momentos, nós nos exercitamos em alguma área espiritual na
qual estamos acostumados a agir, mas, como aconteceu com Sansão, o poder já se foi? A
resposta é que o Espírito foi entristecido. Como Sansão, que “não sabia” que o Senhor não
estava mais com ele (Jz 16.20), assim também podemos continuar com nossas atividades
normais e com aparente sucesso, mas se o Espírito gracioso estiver entristecido dentro de nós,
não haverá quaisquer frutos verdadeiros.
3) Pela perda da alegria. A alegria é um fruto do Espírito Santo. Não é um simples produto
natural, nem depende dos acontecimentos da vida. A obra do Espírito Santo é revelar as
realidades escondidas da Palavra de Deus para nossos olhos de fé; por isso, a verdadeira alegria
é a alegria da fé (Gl 5.22-23; Rm 15.13).
Quando estamos nessa condição perdemos nosso contato com Deus, o amor pelas almas, o
zelo pela salvação delas, e todas as outras evidências que tinha anteriormente de uma vida em
comunhão com o Senhor.
4) Pela perda da segurança interior. As Escrituras não nos darão confiança sem aquele
testemunho interior do Espírito Santo com o nosso espírito, tão precioso e, ao mesmo tempo,
tão misterioso (Rm 8.13-17; 1 Jo 5.9-13). Temos muitos exemplos de pessoas que perderam a
segurança da salvação ou da presença de Deus à nossa volta.
5) Até pela perda da saúde. Foi assim com os santos de Corinto, “Por causa disso, há entre
vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem” (1 Co 11.30). Não temos saúde vigorosa
nem força para trabalhar como havia antes quando o Espírito não estava entristecido. Quando
ele está triste, esse apoio desaparece, e o resultado é fracasso, tanto espiritual quanto físico
(Rm 8.11).