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Possíveis respostas para analisar a importância de um pequeno grupo na vida de uma Igreja local:
Relativismo predominante
Explosão de informações
PEQUENOS GRUPOS
Trata-se de uma ação estratégica que nosso Deus planejou para que a eficiência no cuidado mútuo, na
integração e na comunhão fosse algo real em cada membro. O PG é uma das ferramentas mais eficazes de
terapia pessoal, conjugal e familiar dentro da Igreja local.
Um encontro voluntário: a pessoa deve ser incentivada a participar de um PG, e não forçada a isso. No
entanto, tal fato pode exigir um período muito grande de tempo, a m de mudar a cultura das pessoas, para
que elas se sintam motivadas a participar de um PG; Um encontro intencional: todos os encontros devem ser
planejados e direcionados; Um lugar que permite relacionamento: o número de participantes regulares em
um PG pode variar de 3 e 15 pessoas.
Admitimos que pastor algum, por mais capacitado que seja, consegue providenciar atenção e cuidado para
um grande grupo de pessoas. Este número permite manter um relacionamento interpessoal mais íntimo
entre os participantes; Um lugar onde o objetivo é compartilhado entre os participantes: os alvos são
comuns (pastoreio compartilhado, expansão da Igreja, relacionamentos pessoais e desenvolvimento de
serviços); levando as pessoas a Entrar, Usufruir e Implantar o reino de Deus; e as dinâmicas são
variadas. Todos conhecem, todos participam e, com isso, a missão da Igreja com propósitos é cumprida;
Um lugar de busca da edificação mútua em Cristo: as pessoas devem ser cada vez mais parecidas
com Cristo (1 Co 11.1), pois é necessário que vivamos intensamente os propósitos de Deus. PG não é
somente:
Um grupo de apoio: os que desejam participar deste tipo de grupo estão interessados em terapias
para a cura de seus traumas emocionais. Neste grupo as pessoas têm um problema real e querem
se livrar dele. Este grupo leva o amor, mas falha em levar os membros a Cristo;
Uma mini-igreja: aonde o dirigente vai muito além da autoridade delegada de ser um “pastor leigo”.
OBJETIVOS BÁSICOS DO PG
Ser uma ampliação do cuidado pastoral da Igreja. O líder de um Pequeno Grupo é um “pastor
leigo” sobre uma pequena parcela da Igreja e tem sua autoridade compartilhada diretamente da
autoridade dos pastores da Igreja (João 21.15);
Ser uma extensão da própria Igreja. Um dos objetivos do Pequeno Grupo é expandir a Igreja
para além das portas e paredes do templo, pois mais que limites físicos, as portas e paredes são limites
culturais (Atos 2.46);
Ser um convívio relacional (pessoal, social e espiritual) entre os crentes numa grande família e de
integração de novos convertidos a esta família de Deus (Salmos 133.1). A ênfase do Pequeno Grupo não está
na quantidade das pessoas envolvidas, mas na qualidade dos relacionamentos que
são desenvolvidos entre elas, principalmente na reciprocidade e no comprometimento pessoal.
INTERAGINDO DENTRO DO PG
É através do PG que anunciamos a salvação aos “sem Igreja”, começando pelas pessoas de nossas
próprias casas, aos nossos amigos e vizinhos (Atos 1.8). Pessoas que, talvez, jamais entrariam em
uma Igreja em algum momento de suas vidas;
No PG realizamos uma forma livre de louvor e adoração a Deus, sem nos preocuparmos com
formas rituais (João 4.24);
No PG edificamos a nós mesmos e aos demais, conduzindo todos a serem imitadores de Cristo,
a serem verdadeiros discípulos (1 Coríntios 11.1);
No PG temos o privilégio de descobrir em que área Deus nos tem capacitado para podermos
servir à Igreja (Romanos 12.3-5).
Antigo Testamento
Jetro (Êxodo 18.13-27): delegando autoridade: um, cuidando de 10; outro de 100 e outro de 1000.
Novo Testamento Jesus (Mateus 16.18): Iniciou seu ministério com um pequeno grupo de 12 discípulos
(Marcos 3.13-14).
Comissionou a Igreja (João 20.21). A missão de Jesus Cristo, recebida do Pai, tem, por conseguinte, a sua
continuação na Igreja (Mateus 28.18-20).
Alicerçou seu ministério em relacionamentos, entre outras atividades que desenvolveu, para
estar presente com seus discípulos. Pode-se vê-lo conversando, comendo e dormindo com eles
durante o seu ministério, que era muito ativo – João 1.39; 2.2; 4.7; Lucas 6.12; 11.1.
Andaram juntos em estradas, visitaram cidades, viajaram de barco, pescaram no mar da Galiléia,
oraram juntos, foram às sinagogas e ao templo. Fizeram viagens a Tiro e Sidom – Marcos 7.24,
Mateus 15.21, para o “... território de Decápolis...” – Marcos 7.31; Mateus 15.29 – e para as “... regi-
ões de Dalmanuta”, a sudeste da Galileia – Marcos 8.10; e também para as “... aldeias de Cesaréia
de Filipe...” – Marcos 8.27, no nordeste.
Local de Reuniões: no templo – sinagoga – e nas casas – Atos 2.42-47; Hebreus 5.42. No templo
se reuniam para adorar a Deus, para ouvirem os ensinos e a pregação das Sagradas Escrituras.
Nos lares, os recém-convertidos eram acolhidos e alimentados espiritualmente. Ali aprendiam
a respeito de Jesus, suas necessidades eram supridas, recebiam cuidados e acompanhamento
até se sentirem aptos para cuidarem com carinho de outros. No Novo Testamento encontramos
uma variedade de textos que atestam que a Igreja se reunia em Pequenos Grupos nas casas.
“... assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo
muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo”.
1 Coríntios 12.12
A estrutura do PG deve ser o mais simples possível para que não assuste quem está chegando e porque
o tempo de permanência no grupo é de apenas poucos meses, pois logo deverá se multiplicar e, qualquer
estrutura montada deverá ser desmontada ou refeita após a multiplicação.
LÍDER
Deve ter a consciência de que é a pessoa mais importante do PG, não porque o lidera, mas porque serve
de modelo para o grupo e tem a responsabilidade de pastorear seu pequeno rebanho. O líder, em vez
de somente ensinar uma lição bíblica, dirige o processo de comunicação, ora pelo grupo, visita os membros
do PG e alcança pessoas perdidas para Cristo, juntamente com seu líder-aprendiz (veja abaixo).
Sua responsabilidade principal é gerar novos líderes. Perceber a potencialidade das pessoas, envolvendo-as
no dia-a-dia do PG, acompanhando-as e treinando-as para transformá-las em novos líderes.
LÍDER-APRENDIZ
É a pessoa que se tornará o novo líder e deve ser um dos membros do PG. No processo de treinamento
deverão ser-lhe delegadas certas funções. Não somente substituir o líder em sua falta, mas liderar a
reunião do PG na presença do líder para que o mesmo possa coordená-lo e corrigi-lo. O líder-aprendiz
deve também liderar o subgrupo. Preferencialmente não deve ser o cônjuge. Esta pessoa tem o dom
de cuidar de pessoas, trazê-las para a comunhão do PG. Ela tem a função de fazer do ambiente um
local que diz “sim” para o visitante.
ANFITRIÃO
É a pessoa que abrirá sua casa para os encontros. A ele cabe a responsabilidade de providenciar um
ambiente agradável e acolhedor para os encontros. Se o local da reunião for a casa do próprio líder, ele
mesmo ou sua esposa serão os hospedeiros.
ESTRUTURA DE LIDERANÇA DE PG NA AV
Com o crescimento da instituição, houve a necessidade de desenvolvermos algo mais eficaz que
possibilitasse maior cuidado dos nossos Líderes de PG e uma gestão mais ágil e compartilhada. Pensando
nisso, sistematizamos a gestão dos Pequenos Grupos através da Rede Pastoral por meio de Líderes de
Rede, Líderes de Área, Gestores, Coordenadores e Líderes de PG. Assim, o cuidado com o Líder será mais
próximo, a comunicação terá um novo caminho ainda mais rápido, possibilitando uma maior organização e
resultados de ações muito mais eficientes.
Cada Líder Rede coordenado pelo pastor Sênior, tem a responsabilidade de promover o
movimento pastoral da igreja local.
Cada Líder Rede discipula de 3 a 5 Líderes de Área que discipularão 3 Gestores.
Cada Coordenador discipula intencionalmente os Líderes de PG que estão sob sua coordenação. Já o
Líder de PG também discipulará seu Líder Aprendiz e mais 2 pessoas.
Líder de Rede 1 Líder de Rede 2 Líder de Rede 3 Líder de Rede 4 Líder de Rede 5
Pr. Sênior
REUNIÃO DE PG
Cronograma do Encontro
05 minutos: Louvor
10 minutos: Devocional
05 minutos: Louvor
35 minutos: Compartilhamento
05 minutos: Oração
1º MOMENTO – LOUVOR
Nesta fase há uma ênfase grande para que as pessoas movam seu foco para o Senhor. Estabeleça textos que
estimulem a adoração, cante uma canção, coloque uma música de um CD para que as pessoas
orem. É muito importante que o líder procure estar em comunhão com Deus para que este momento
realmente flua no PG.
2º MOMENTO – DEVOCIONAL
Neste momento, um membro do Pequeno Grupo precisa ser estimulado a compartilhar experiências
vivenciadas com Deus através do seu TSD, respondendo as duas perguntas: O que Deus falou comigo?
4º MOMENTO – ORAÇÃO
Neste momento é importante focar no convite para experiência de decisão por Jesus. Se em seu PG há
visitantes, converse com eles sobre a liberdade que Jesus dá. Não seja invasivo, mas permita que o Espírito
Santo atue com liberdade. Encoraje os demais a levar a mensagem a outros, convidando-os para o
PG. O PG tem o imenso poder de atrair pessoas, pois é mais fácil seu amigo ir à sua casa do que à Igreja.
Reservamos também este tempo para orarmos uns pelos outros por algum alvo específico, ministrando
as verdades de Deus semeadas através da Palavra.
3º MOMENTO – COMPARTILHAMENTO
O foco agora se move para as necessidades das pessoas. A Bíblia é a fonte e a ferramenta. Lembre-se de
que o líder é um facilitador e não um professor. Numa reunião de PG, o alvo é a aplicação das verdades
simples da Bíblia, ou seja, a prática destas verdades.
Os subgrupos formados no Pequeno Grupo são extremamente importantes na época que precede a
multiplicação, pois favorecem a participação de várias pessoas em diferentes funções.
Proporciona experiências. Não apresenta uma preleção ou lição, mas ajuda o grupo a descobrir
algo por meio de uma experiência.
Receba o retorno do grupo (feedback): “Que conclusões podemos tirar do que acabamos de
estudar?”;
Tente resumir as conclusões do grupo – ao fazer isso com regularidade você descobrirá quais os
tipos de experiências que melhor servem ao seu grupo;
Ocorre o “quebra-gelo” que é um momento muito importante, principalmente para os novos que estão
chegando. As pessoas quando chegarem devem encontrar um ambiente informal e nada assustador. As
pessoas devem ser alegres, descontraídas e que procurem envolver a todos. Neste momento ocorre as
Boas Vindas e apresentação de visitantes.
Outras considerações sobre a reunião de PG:
5. Deve acontecer num ritmo constante. Isso gera confiabilidade para os novatos;
6. Deve respeitar o horário de início e término, não excedendo o tempo de uma hora e meia para a
reunião e mais meia hora para o lanche, totalizando 2 horas. Isso dá liberdade para quem precisa
sair e previsibilidade de horário para quem tem outros compromissos;
7. Uma vez começada a reunião não a interrompa para receber os atrasados. Deixe para o lidera aprendiz de
seu PG esta responsabilidade. Nunca faça qualquer tipo de comentário pejorativo
sobre os atrasados. Se tiver de chamar a atenção de alguém, faça com discrição e com
cordialidade;
8. Não monopolize e nem manipule seu grupo. Lembre-se que existe líder-aprendiz, portanto
delegue outras funções a ele ou aos membros mais antigos. Tome cuidado para não perder
o controle da reunião e nem permita que o rumo da mesma venha se desviar para conversas
paralelas ou inúteis;
9. O líder deve estar preparado para replanejamentos. Embora tudo deva ser pensado com antecedência, é
possível, e muitas vezes necessário, que situações inesperadas e/ou necessidades
especiais, e direcionamentos do Espírito Santo o levem a replanejar alguns pontos.
“Portanto, você, meu lho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus. E as palavras que me ouviu dizer na
presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros.”
2 Timóteo 2.1-2
Todo ser vivo saudável nasce, cresce e se reproduz, gerando lhos parecidos. O mesmo vale para um
PG saudável – ele nasce, cresce e precisa gerar “lhos”. O tempo necessário para que isto ocorra varia de
grupo para grupo, mas normalmente esse tempo varia entre 4 a 12 meses.
É responsabilidade de todos os líderes (igreja e líderes de PG) identificarem líderes em potencial e
desenvolver-lhes a liderança, a m de que possamos cumprir e multiplicar nossa visão de alcançar todas
as pessoas para Jesus.
Multiplicação por geração: é o processo normal de multiplicação dentro da visão original de PG,
isto é, o grupo nasce e cresce, gerando interiormente um líder-aprendiz, o qual será treinado na
liderança de um subgrupo. Quando chegar o momento próprio, ele e seu subgrupo sairão para
constituir um NOVO PG.
Multiplicação por sucessão: quando o líder é um evangelista, ele pode começar um grupo e preparar um
líder-aprendiz. Quando este estiver devidamente preparado, o antigo líder empossa o
aprendiz sobre o grupo e sai para começar um novo grupo.
Multiplicação por substituição: quando é necessário substituir um líder por questões de problemas pessoais
ou disciplinares. Neste caso, enquanto o líder está em acompanhamento, o
coordenador assume a liderança interinamente ou designam outros líderes.
Justificativa de incapacidade – O líder pode justificar:“Eu não tenho dom de liderança ou capacidade pessoal
de liderar”. Liderança é, em primeiro lugar, mais uma questão de caráter e exemplo
e, em segundo lugar, de competência. Lembre-se que o Senhor quer de nós apenas disponibilidade e
vontade, pois o mais ele providenciará.
Acomodação dos membros - Os membros ficam confortáveis e apegados fortemente aos relacionamentos,
dificultando a entrada e recepção de novas pessoas. Entretanto, uma das principais razões da existência do
PG é de atrair os de fora para dentro e não somente de viver momentos de comunhão.
Comparação e indisposição para mudar – A comparação entre o líder atual e o aprendiz é uma
barreira para a multiplicação. A indisposição para mudar também gera o medo de que o novo
não seja tão bom quanto o atual, pois desconhecem a alegria de gerar um novo PG.
Falta de treinamento específico – O líder que não investe na capacitação de novos líderes certamente
sofrerá com seu estilo centralizador, dificultando a multiplicação do PG. O grupo cará
inseguro e ninguém desejará ser um líder como o atual – você!
Torna-se importante entender que a multiplicação de um Pequeno Grupo é um processo que inclui:
Cuidado pastoral;
É importante fazer com que as pessoas já comecem no PG visando a multiplicação, pois ela é o “ponto
alto”, o “clímax” do PG. Pastoreio sem evangelização é incompleto no que se refere a crescimento.
O processo multiplicativo deve envolver todo o grupo, e não apenas seus líderes. Todos devem se sentir
participantes responsáveis pelo que está acontecendo. Lembre-se também que isso tem de acompanhar o
grupo ao longo de sua existência e não apenas nos momentos finais que antecedem a geração
do novo grupo.
Passe a visão de multiplicação para todos os integrantes do grupo desde o seu início, a m de
preparar o povo para que isso venha de fato a ocorrer;
Ajude o grupo a desenvolver a visão de alcançar os sem-igreja. Para que isso aconteça, ele deverá se
expandir através do processo de multiplicação;
Prepare um líder aprendiz para a liderança de um novo grupo, mas cuide de envolver todo o
grupo no processo de treinamento do líder aprendiz. Este preparo pode ser feito através de
treinamento teórico no próprio grupo ou em um dos seminários promovidos pelo ministério de
pequenos grupos da igreja local;
Comece o processo de divisão do grupo alguns meses antes da multiplicação. Para isso divida-o
em sub-grupos com líderes individuais em cada um. Esse é um dos passos mais importantes na
preparação do povo para a multiplicação;
Antes mesmo de multiplicar o grupo já comece a buscar alguém para assumir o lugar de seu
líder aprendiz e incentive este último a buscar para si também um outro líder aprendiz.
Nos momentos finais que antecedem a multiplicação do pequeno grupo, lembre-se que uma verdadeira
batalha espiritual está em andamento, portanto esteja preparado para os contratempos, por isso os
líderes e os grupos envolvidos devem orar bastante, e se possível juntos, sobre tudo que tem acontecido e
sobre tudo o mais que poderá acontecer.
Considere os relacionamentos;
Planeje a festa da multiplicação. Faça disso um momento marcante para todos. Celebre na data
da multiplicação e depois na festa da Colheita com todos os PGs da Igreja.
Certifique-se de que o líder aprendiz está suficientemente treinado. Deixe que o aprendiz lidere
o seu grupo e delegue-lhe responsabilidades para que já se sinta participante da liderança. Envolva-o em
todas as atividades ministeriais da igreja, pois ele também deve sentir que faz parte
de um corpo maior: a igreja local.
Quando o novo grupo nascer, comemore o fato intensamente e procure fazer deste momento
algo realmente marcante tanto para o grupo matriz, como para o grupo gerado. Desenvolva um
ambiente de descontração que permita que todos expressem seus sentimentos e compartilhem
as vitórias e as bênçãos do tempo em que estiveram reunidos num só grupo;
Visite o novo grupo por algumas vezes no seu início. Faça isso sozinho ou acompanhado de seu
grupo, os membros do novo grupo devem sentir que não foram abandonados e os participantes
do grupo antigo devem sentir que têm responsabilidade de cobertura espiritual do novo grupo;
Se, por qualquer motivo, o novo grupo não vier a se firmar, busque a sabedoria do Senhor para
lidar com a situação e para reencaminhar as pessoas adequadamente.
“Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos enquanto estávamos
entre lhes não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram
muito amados por nós.” 1 Tessalonicenses 2.7-8
“A coisa mais empolgante para mim é ver outras pessoas serem transformadas. Não há nada que supere
isso. Especialmente quando você sabe que jamais poderia transformar aquelas vidas. Nós temos um Deus
maravilhoso!” Ben Wong
O ambiente saudável depende muito da liderança! O líder é o maior responsável por manter um ambiente
que diz SIM! Um ambiente onde as pessoas são ouvidas e cuidadas! Um ambiente que estimula
a transformação na vida das pessoas!
É importante: valorizar as opiniões das pessoas, ter um interesse genuíno pelas pessoas, ser organizado,
otimista, ter uma atitude positiva diante das dificuldades, ser leal à liderança e não ser murmurador!
O processo de formação de líderes está dentro da ESCALADA de crescimento espiritual e está dividido
em três eixos:
1. ____________________: Tempo a Sós com Deus
3. ______________________: Discipulado um a um
a. SEJA UM _______________________.
Ouça a pessoa na sua totalidade e não somente suas palavras! (55% linguagem corporal | 38%
expressões vocais | 7% verbal)
b. SEJA UM _________________________.
Grande parte do que aprendemos é captado e não ensinado. O exemplo dado é o processo de aprendizado
predominante e mais efetivo.
É dessa maneira que muitos personagens bíblicos in-uenciaram outros: Moisés investiu na vida de Josué,
Elias na vida de Eliseu, Jesus e Paulo tinham pessoas por perto que aprendiam com o exemplo deles.
d. SEJA UM _______________________.
Talvez você já tenha viajado para um lugar e fez os seus passeios com um guia turístico. O guia te diz
o que esperar do local que vai visitar, os melhores lugares para comprar, locais divertidos para visitar e
lugares a evitar.
Eles fazem isso porque já estiveram nesses lugares. Quanto mais guia os outros mais experiência ele
adquire.
Você já tem trilhado o caminho de liderança de Pequeno Grupo! Já sabe quais são os desaos, o que dá
certo, o que não dá certo! Você está apto para guiar outros para seguirem por esse caminho! E quanto
mais você fizer isso mais experiência terá em desenvolver novos líderes!
E lembre-se que você também tem um guia, o seu coordenador, que está disponível para te ajudar nessa
experiência!
Quando uma pessoa entrega o coração para Jesus Cristo ela entra numa jornada espiritual que continuará
por toda a sua vida. Nunca paramos de ser um discípulo de Jesus!
Uma de suas tarefas é ajudar o aprendiz a visualizar a sua jornada espiritual e aventurarem-se nela juntos.
Lembre-se, você não pode levar uma pessoa onde você mesmo nunca esteve.
f. SEJA UM ___________________________.
Encorajar e motivar a pessoa a usar bem aquelas técnicas. Todos nós estamos familiarizados com
aquelas palavras de estímulo do treinador aos seus jogadores durante o jogo. O treinador encoraja seus
jogadores para que joguem melhor ou para que não desistam.
g. SEJA UM __________________________.
Seu objetivo não é construir clones de você mesmo! Há outras pessoas que são mais fortes em áreas que
você não é. Como mentor é seu papel expor essa pessoa a outros que podem lhe dar a sua contribuição.
Existem grandes chances que o seu aprendiz faça coisas maiores que você fez. Não tenha medo. Isso
não é demérito nenhum. André discipulou Pedro e Barnabé discipulou Paulo. Deseje ver a pessoa que
você mentoriou fazendo grandes coisas para Deus – coisas ainda maiores que você!
Isso não acontece de uma hora pra outra! É uma jornada e exige paciência!
Podemos nem perceber, mas todos nós já temos uma grade quantidade de conhecimento sobre como
mentorear pessoas. Formar novos líderes é simplesmente expor nossa vida a essa pessoa, compartilhar
o que já aprendemos com alguém.
O aprendiz não pode ter uma atitude passiva! Ele precisa ser pró-ativo! É fundamental que ele seja
compromissado com o processo de desenvolvimento pessoal! Anal ele está sendo preparado para cuidar
dos lhos de Deus!
A chave aqui é avaliar cada situação e exercer o estilo de liderança que a situação exige! Não projete a
sua personalidade, os seus dons e as suas habilidades no seu líder aprendiz!
II. Orientação: este estilo de liderança ocorre quando o aprendiz necessita conhecer a tarefa e
conquistar um estímulo para execução dela. O líder contribui apoiando a obtenção de novas
ideias e disseminando conhecimento quando o aprendiz necessite de ajuda.
III. Apoio: o líder se encarrega de estimular o aprendiz para adquirir segurança e buscar o aprendizado,
aumentando suas habilidades e conhecimento, dando mais respaldo para o aprendiz
executar suas tarefas. O líder presta apoio, porém supervisiona pouco.
IV. Delegação: ela ocorre quando o aprendiz possui maior autonomia e liberdade, tendo conhecimento e
segurança com as tarefas. O líder mantém um contato com pouca supervisão e pouco apoio. Muitas vezes o
colaborador inclusive tem autoridade para decisões de mudanças
ambientais.
O que fazer nesse tempo juntos? Transmita sua vida para o seu liderado! Planeje momentos formais e
tempo de diversão!
Deixe claro seus objetivos com esse mentoreio (quais são as suas expectativas?)
Existem algumas práticas regulares que fazem a diferença entre eficiência e infieciência! Temos estudado
esses hábitos! E como o próprio nome diz, eles precisam deixar de ser simplesmente conhecimento
e se tornar parte de nossas vidas! Quero lista-los novamente para te ajudar a guardar isso:
Pode parecer um paradoxo mas você precisa ter essas duas características: intensidade e equilíbrio.
Esqueça a pirâmide de valores: Deus, família, igreja, trabalho, etc. Até porque Deus é tão grande e majestoso
que não pode ser colocado num ranking junto com outras coisas. Sua vida é Jesus e todo o restante
orbita ao redor dele. Busque sabedoria em Deus para saber o que é mais importante no momento e seja
intenso nisso. Por exemplo, quando você está no seu trabalho você precisa estar 100% ali, Quando estiver
com sua família você precisa estar 100% ali. Você vai perceber que se tornará mais feliz e produtivo.
Lista de áreas que você precisa ajudar o aprendiz a ser intenso e equilibrado:
Como marido/esposa
Como pai/mãe
Administração do tempo
Mais uma vez o exemplo fala muito alto! Da mesma forma que você tratar os seus líderes você será tratado
pelos seus liderados!
Pequeno Grupo e grupo de estudo bíblico são duas coisas bem diferentes! Facilitadores compartilham
sua vida com transparência, orando sempre para que o caráter de Cristo seja formado de uma nova maneira
na vida de cada pessoa!
Esse estudo é baseado no livro “8 Hábitos do Líder Ecaz de Grupos Pequenos” de Dave Earley – Ed.
Ministério Igreja em Células no Brasil. A aplicação destes hábitos pode levar um Líder de PG e aqueles que
estão sob a sua liderança, a um novo patamar. Eles funcionam, geram frutos e multiplicação e ajudam a
experimentar maior satisfação no ministério.
1. SONHO
Aumenta o potencial;
Saúde do grupo
Características de Saúde:
e
– As pessoas têm fome da Palavra de Deus.
Barreiras:
e
– Conflitos não resolvidos (Mt 5.23-24).
Crescimento numérico
Barreiras:
Multiplicação do grupo
Barreiras:
– Não ter e não mentorear líderes;
e
– Falta de planejamento para a multiplicação.
2. ORAÇÃO
e
Deus nos abençoa quando oramos pelos outros.
Tenha um plano de oração – Esboço de Mt 6.9-13: (vs 9) Adoração; (vs 10-11) Petição; (vs 12)
Confissão;
Peça para Deus direcioná-lo para um texto bíblico apropriado (Ef 1.17-19; Ef 3.16-19; Fl 1.9-11; Cl
1.9-12; I Ts 1.2-3);
Tempere sua intercessão com ações de graça por todos os membros (Ef 1.16; Fl 1.3-4; Cl 1.3-4;
I Ts 1.2);
Ore pelos seus auxiliares e pelos futuros Pequenos Grupos que serão gerados a partir da atual; e
Ore para que a graça de Deus ajude você a colocar em prática todos os oito hábitos – sonhar,
orar e os outros seis que ainda vamos aprender.
3. CONVITE
As pessoas precisam conectar-se com você antes que possam conectar-se com Deus;
– Morte na família;
– Casamento;
– Divórcio;
– Doença séria; ou
– Nascimento de um lho.
4. CONTATO
Se você contatar os membros do grupo eles continuarão vindo. Se não contatá-los ele não continuarão
vindo.
O que você gostaria que fosse diferente em sua vida daqui a cinco ou dez anos?
Depois que eles compartilharem no grupo que estão passando por provação;
Ou
Considere o tempo que você investe contatando pessoas como um tempo de ministério primordial;
Ore para Deus mostrar quem ele quer que você contate naquela semana;
Mostre consideração com o tempo e a agenda deles. Se eles estiverem ocupados, seja breve;
Seja sensível quanto ao ânimo da pessoa contatada. Se ela está disposta a conversar, tome tempo para
ouvir. Se não, não force a situação;
Se eles compartilharem uma necessidade com você, encerre o contato orando por eles;
Separe uma ou duas horas em sua agenda semanal para contatos e veja a diferença que isso faz.
5. PREPARO
Prepare-se pessoalmente
– O lanche.
e
– Desenvolva perguntas apropriadas de introdução, discussão e aplicação.
Treine e use seus líderes-aprendizes e outros membros para liderar partes do encontro.
6. MENTOREAMENTO
No cristianismo, o mundo nunca vai ser alcançado e a próxima geração estará perdida a não ser que
discipulemos outros. Mt 28.19-20; 2 Tm 2.2.
6.2. Mentorear é:
Cooperar com Deus em levantar um auxiliar para tornar-se um líder de Pequeno Grupo altamente eficaz;
Dizer “não” para o urgente para poder dizer “sim” para o potencial do importante;
Três “C’s”:
e
– Química (Mc 3.13).
4. Descreva a visão;
6. Desenvolva-os:
– Seja um mentor;
– Seja um motivador; e
– Seja um multiplicador.
7. Envie-os.
Delegue responsabilidades antes de pedir para alguém considerar a ideia de ser líder;
Não se esqueça que falhar em mentorear sempre vai significar falhar em multiplicar;
Não libere líderes antes que eles tenham uma boa oportunidade de serem bem-sucedidos;
À medida que você passa pelos ciclos do grupo, diminua o seu papel ministerial e amplie o papel
do seu líder-aprendiz;
7. COMUNHÃO
– Jo 2.1-10: casamento
– Lc 24.13-27: caminhada
7.2. Sugestões para usar os encontros sociais e atividades de comunhão de maneira eficiente:
Varie sempre;
8. CRESCIMENTO
É um processo para a vida toda, não um compromisso de curto prazo (Fl 3.12-14). O alvo é tornar-se um
pouco melhor a cada dia e construir a partir do progresso do dia anterior.
1. Faça a escolha de ser uma pessoa em constante crescimento – quem você é hoje é o resultado
das escolhas que você fez no passado. Quem você será amanhã?
– Simples
– Mensuráveis
– Atingíveis
– Relevantes
5. Planeje o tempo necessário: as pessoas mais bem sucedidas aproveitam o tempo que outras
pessoas desperdiçam;
6. Semeie antes de esperar colher: você precisa semear a coisa certa para colher a coisa certa (Gl 6.7);
7. Preste conta da sua vida: peça ao seu discipulador ou ministro de área para cobrar de você seu
progresso e para isso mantenha um registro por escrito para que ele possa avaliar;
8. Compartilhe o que você aprendeu com outros: aprender para ensinar e ensinar para aprender;
9. Associe-se com pessoas em crescimento (Pv 27.17);
APÊNDICE A
Adultério Mt 5.27-28
Amargura Hb 12.15
Amor 1 Co 13
Arrependimento Mt 3.2
Sl 74.10 / Mc 3.28-29
Blasfêmia
Conssão Mt 10.32,33
Desobediência Hb 2.2-3
Esperança Rm 14.17
Gratidão Sl 50.14; 100.4; 105.1 / Ef 5.20 / Fp 4.6-7 / Cl 3.15-17 / 1Ts 5.18 / Hb13.15
Liberdade Sl 31.8, 40.17 / Lc. 4.18 / Jo 8.36 / 2 Co. 3.17 / Gl 5.1 / 2 Sm 22.2 / At 7.35
Obediência às autorida
Mt 22.17-21 / Rm 13.1-7 / Cl 3.22-24 / Tt 3.1 / 1 Pe 2.13-20; 4.17
des
Sofrimento 1 Pe 4.12-16 e 19
RESPOSTAS
A multiplicação do PG
formas
razões
fatores
perceber
preparar
considerar
multiplicação
eficiente
Formação de líder aprendiz
todos
caminhe
incentive
desafie
ambiente
devocional
educacional
relacional
ouvinte
intercessor
modelo
guia
ajudante
treinador
intermediário
jornada
arte
investir
compromisso
iniciativa
situacional
tempo
hábitos
equilibrado
intenso
submissão e lealdade
fazendo
facilitadores
professores de Bíblia