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LIVRO

DA
CRISMA
CONFIRMADOS E COMPROMETIDOS
LIVRO
DA
CRISMA
CONFIRMADOS E COMPROMETIDOS
Todos os direitos reservados pela Paulus Editora. Nenhuma parte desta publi-
cação poderá ser reproduzida, seja por meios mecânicos, eletrônicos, seja via
cópia xerográfica, sem a autorização prévia da Editora.

Direção editorial: Pe. Sílvio Ribas


Coordenação editorial: Pedro Luiz Amorim Pereira
Coordenação da revisão: Tiago José Risi Leme
Coordenação de arte: Danilo Alves Lima
Projeto gráfico: Paulo Cavalcante
Impressão e acabamento: PAULUS

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2ª edição, 2022

© PAULUS – 2022
Rua Francisco Cruz, 229 • 04117-091 – São Paulo (Brasil)
Tel.: (11) 5087-3700
paulus.com.br • editorial@paulus.com.br
ISBN 978-65-5562-563-9
APRESENTAÇÃO

A dedicação dos nossos catequistas, principalmente daqueles que se


dedicam à Pastoral da Crisma, e o espírito de serviço que caracteriza a co-
ordenação da catequese da diocese de Osasco fizeram com que surgisse
este novo livro, voltado para a preparação do sacramento da Crisma.
Este livro é fruto de anos de pesquisas e de reflexões sobre os dife-
rentes modos de preparar os cristãos para tão importante sacramento
da Igreja.
Fundamenta-se no desenvolvimento do tema referente ao homem
e a sua vocação de “ser gente” e de se comprometer com todos os
homens e mulheres, nossos irmãos, na construção de um mundo se-
gundo o projeto de Deus.
Enriquece-se com o tema que nos leva ao conhecimento de Jesus
Cristo. O exemplo de Jesus é fundamental para a vida do cristão. Como
seguir a Jesus, nos dias de hoje, sentindo-o presente em nós e em nos-
sa história. Fazendo-nos instrumentos eficazes na construção do Reino
de Deus, graças à presença do seu Espírito e graças à luz dos seus
ensinamentos.
E, finalmente, este livro se completa com as reflexões sobre a Igre-
ja, instituída por Jesus Cristo para dar continuidade, através dos tem-
pos, a sua missão libertadora.
A Igreja se santifica e nos santifica através dos sacramentos que
herdou de Jesus.
Daí a necessidade de descobrir, a cada dia, mais e melhor a ação
evangelizadora da Igreja, graças a nossa participação nela e graças a
nossa solidariedade para com todos os irmãos e irmãs, principalmente os
mais necessitados de nossa presença e de nossa ação transformadora.
Sendo a preocupação de toda a coordenação da catequese de nos-
sa diocese, desejo que este livro seja um instrumento de formação per-
manente para todas as equipes da catequese da Crisma.

+ Francisco Manuel Vieira (1925-2013)


Bispo Diocesano de Osasco (1989-2002)

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INTRODUÇÃO

1. REALIDADE DA CATEQUESE CRISMAL


A CNBB, através da Dimensão Bíblico-catequética e da Pastoral da
Juventude, realizou uma pesquisa sobre a catequese da Crisma no Bra-
sil. O objetivo foi sentir um pouco a realidade dessa catequese e como
ela mexe com a vida dos jovens.

AS CONCLUSÕES FORAM AS SEGUINTES:


a) Motivos que levam os jovens a procurar o sacramento da Crisma:
• Seguir a tradição religiosa, social ou familiar. A influência dos pais
ainda é forte, seja como incentivo ou como imposição. É também pela
falta de incentivo da família que muitos jovens desanimam e deixam de
ser crismados.
• Garantir um “documento” ou certificado, para “facilitar” o casamento
na Igreja.
• Integrar-se na comunidade e assumir um compromisso.
• Aprofundar o conhecimento religioso e a vivência da fé.
• Procura de uma experiência grupal.
Obs.: Pelas respostas, notamos que falta conhecimento sobre o signifi-
cado do sacramento da Crisma.

b) Tempo de preparação:
• Prevalece a duração de seis meses a um ano. Há, porém, experiências
significativas de até dois anos de preparação.
• Em alguns lugares, o curto prazo (menos de três meses) revela des-
cuido e superficialidade na preparação.

c) Formas de preparação:
• As mais comuns são encontros, cursos e palestras.
• Verifica-se a ausência de maior criatividade.
• Nem sempre a catequese crismal está inserida no plano de pastoral
da comunidade.

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d) Responsáveis pela preparação:
• Quem assume, geralmente, são os catequistas da paróquia.

e) Perseverança:
• 70% dos que iniciam chegam ao fim da preparação.

f) Principais motivos de desistência:


• Desinteresse da família e dos próprios jovens.
• Catequese monótona, desinteressante e desligada da vida.
• Outros compromissos, como estudo, trabalho e lazer.
• Horários inadequados.
• Medo do compromisso.

g) Engajamento na comunidade:
• Poucos afirmam que há engajamento na comunidade durante a prepa-
ração. Poucos, também, continuam engajados depois da Crisma.
Essa é a consequência da falta de um planejamento da comunidade
que incentive e acompanhe os jovens nesse engajamento. Os jovens, na
comunidade, não encontram espaço nem estímulo.

h) Formação dos catequistas da catequese da Crisma:


• Embora 70% dos candidatos à Crisma cheguem ao fim da prepara-
ção, muitas são as queixas, quanto à metodologia.
• Falta preparo aos catequistas da Crisma. Com raras exceções, não
têm formação especializada. Normalmente, são “sobrantes” da cate-
quese infantil, participantes de algum movimento ou ex-crismandos.
• Tal falta de preparo é uma das principais causas da desistência ou da
pouca vibração dos crismandos.

i) Pastoral de conjunto:
• Quase não se faz um planejamento em conjunto com as diversas pas-
torais: catequese, liturgia, juventude, vocacional...

j) Enfoque vocacional:
• Geralmente, é fraco e não mexe com a vida dos jovens. Não incentiva
nem acompanha os crismandos na sua busca.

i) Padrinhos e madrinhas:
• Buscam-se cristãos comprometidos, amigos ou companheiros que
deram seu apoio durante a preparação.

Resumindo as principais dificuldades na catequese crismal:


• falta de preparo dos catequistas da Crisma;
• desinteresse dos pais;
• desinteresse dos jovens;

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• falta de metodologia;
• falta de estímulo e de planejamento da comunidade;
• os contravalores da sociedade.

Sugestão para a comunidade:


• Fazer uma pesquisa, na comunidade, sobre os mesmos itens pesqui-
sados pela CNBB.
• Avaliar o resultado juntamente com o grupo de jovens da comunidade.

2. CRISMA E CATEQUESE DE JOVENS


Jovem e Crisma, nas comunidades, são quase palavras irmãs. Mui-
tos pensam que a Crisma é um sacramento só para a juventude.
Esse modo de pensar pode trazer complicações. Entre outras:

a) Fazer da catequese crismal um “reformatório” juvenil.


Muitos veem a catequese crismal como a grande, última ou única
chance de “consertar” o jovem. O objetivo deixa de ser “o compromis-
so” cristão e passa a ser “a obrigação”.
A catequese crismal, então, passa a se preocupar com todos os as-
suntos de uma vez: Bíblia, pastoral, teologia, Doutrina Social da Igreja,
psicologia, política, bioética, drogas, religiões, sexualidade, espirituali-
dade, holismo, afetividade, moda, História da Igreja...
São todos assuntos importantes, mas não dá pra falar de tudo de
uma vez. Devem ser abordados na catequese de adolescentes, nos gru-
pos de jovens, cursos...
Por outro lado, os crismandos ficam sobrecarregados de tarefas na
comunidade, sem tempo para sair, se divertir, namorar... Reuniões, liturgia,
palestras, serviços e dedicação às pastorais, tudo é exigido de uma vez.
Uma bexiga vazia não tem graça, mas se enchermos demais ela es-
toura. Assim é a preparação para a Crisma. Ela não pode dar conta de
toda a catequese juvenil da comunidade. Por outro lado, não pode es-
quecer os assuntos que interessam aos jovens. É preciso haver equilíbrio.

b) Fazer da catequese crismal o único espaço disponível


para a juventude.
Nem todo jovem cabe na preparação à Crisma. Por exemplo, adoles-
centes sem idade para a opção sacramental, ou que já foram crismados.
A catequese é muito importante em todas as idades, especialmente
para os adolescentes. Por isso, eles não devem esperar pela época da
Crisma para ter catequese. Merecem um espaço onde possam aprofun-
dar sua fé a partir dos problemas próprios de sua idade.
Os jovens já crismados necessitam de um espaço adequado para
continuar aprofundando sua fé, como a Pastoral da Juventude.

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c) Fazer da catequese crismal um espaço exclusivo da juventude,
excluindo os demais.
Há vários adultos que, por diversos motivos, não foram crismados
em sua infância ou juventude. Contudo, mesmo engajados na comuni-
dade, não procuram receber o sacramento.
Entre outros, um motivo é apontado: a catequese crismal é, quase
sempre, um espaço exclusivo da juventude. Os adultos não encontram
uma metodologia própria para aprofundar a fé.
Muitas pessoas consideram a Crisma um sacramento menos im-
portante; não se identificam com ele. A realidade é que confundem a
preparação, feita para os jovens, com o sacramento, importante para
todo cristão.

Sugestão para a comunidade:


• Promover a catequese de adolescentes, com temas e dinâmica de
acordo com as necessidades dessa faixa etária.
• Promover a Pastoral da Juventude, que tem metodologia própria para
ser usada nos grupos de jovens.
• Abrir espaço para a preparação de adultos ao sacramento da Crisma,
com metodologia adequada aos adultos.

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PROPOSTAS
DE TRABALHO

1. COMO ACOLHER OS CRISMANDOS


a) Entrevistar o candidato que se apresenta à preparação crismal.
Procurar conhecer sua vida sacramental e comunitária até aquele
momento, para descobrir, com ele, qual o melhor passo a ser dado.

b) Encaminhar o candidato de acordo com sua situação:


• os não-batizados, para uma preparação ao Batismo;
• os que ainda não comungam, para uma preparação à Eucaristia, ade-
quada à sua idade;
• os que não têm experiência de comunidade, para um período de vi-
vência comunitária, como será explicado a seguir.

2. VIVÊNCIA COMUNITÁRIA - PARA QUÊ?


É muito importante que a pessoa, na Crisma, esteja preparada e
consciente do chamado de Deus. Senão, dificilmente vai assumir as exi-
gências do sacramento.
Para preparar bem o crismando, a catequese é muito importante.
Mas, antes da catequese, é fundamental fazer uma experiência na co-
munidade de fé.
A comunidade é o lugar onde fazemos uma verdadeira experiência
de fé no Deus vivo. Essa experiência nos ensina a reconhecer a presen-
ça de Deus em todos os momentos da vida: no trabalho, na escola, na
família, nas dificuldades...
Vida comunitária não acontece só por ter recebido o Batismo. Ela
acontece quando há participação:
• na missa ou na celebração da Palavra;
• na catequese, aprofundando continuamente a Palavra de Deus e da Igreja;
• nas pastorais, movimentos ou equipes de serviço.
A participação comunitária prepara para a participação política e
social. Forma cidadãos dispostos a colaborar na transformação de si
mesmos e da sociedade.

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Sugestões para o grupo de catequistas:
• Inscrever na preparação à Crisma os candidatos que já participam da
comunidade ou que tenham passado pelo período de vivência comunitária.
• Acompanhar com o máximo de atenção e carinho os candidatos que
estejam iniciando a sua vivência comunitária.

3. VIVÊNCIA COMUNITÁRIA - COMO FUNCIONA?


Para que o candidato à Crisma não seja simplesmente jogado dentro
da comunidade, sem acompanhamento, é preciso planejar com cuidado:
a) Esclarecer a comunidade sobre essa primeira fase de preparação.
É bom que a comunidade esteja preparada para dar o testemunho
de vida evangélica.
Esse testemunho nasce da reflexão da Palavra de Deus, da partilha
eucarística e da prática da justiça e da solidariedade.
A comunidade não precisa ser perfeita para dar esse testemunho.
Precisa estar procurando seguir Jesus com sinceridade.
b) Ter as portas da comunidade sempre abertas.
É importante acolher as pessoas durante todo o ano, e não apenas
durante um período de “matrícula”. A preparação catequética tem uma
data certa para começar, mas a vivência comunitária, não! As “matrícu-
las” para o Reino estão sempre abertas.
c) Aceitar para a catequese crismal somente aqueles que já partici-
pam da comunidade (jovens ou adultos).
Mas, acolher a todos aqueles que se apresentam, especialmente os
que não participam, incentivando-os a viver antes a comunidade.
Organizar uma reunião preparatória com os candidatos, para:
• entrosar candidatos e catequistas;
• despertar para a necessidade da experiência comunitária e da catequese;
• explicar resumidamente o significado do sacramento.
d) Esclarecer sobre a duração mínima da experiência.
Deixar claro que o importante não é o tempo (seis meses, um
ano...), mas a perseverança. O tempo ideal da vivência deve ser defi-
nido no grupo de catequistas. Pode ser de seis meses a um ano, por
exemplo. Não há período máximo. Um candidato que quiser passar pelo
período de vivência, mesmo que já tenha a experiência comunitária,
pode servir de estímulo para os demais.
e) Acompanhar o candidato durante todo o período da vivência.
Ajudá-lo a escolher o grupo onde participará (catequese de ado-
lescentes, grupo de jovens, grupo de rua, pastorais...), interessando-se
pela sua experiência. É importante lembrar que os catequistas não de-
vem perder esse candidato de vista! Senão, muitos deles podem desa-
nimar perante os obstáculos. É preciso dar espaço para surgir sincera
confiança, baseada na amizade.

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f) Promover um encontro vocacional.
Trabalhar juntamente com a Pastoral Vocacional da paróquia ou dio-
cese. Fazer um convite especial e pessoal para os candidatos à Crisma
que estejam no período da vivência a participar dos encontros vocacionais.
Nesses encontros, falar da Crisma como o “sacramento dos após-
tolos” (cf. At 2).
g) Encaminhar o candidato para a catequese crismal.
O crismando pode continuar no grupo do qual já vinha participan-
do, além de participar da catequese específica para a Crisma.
Antes, porém, deve-se perguntar ao candidato se deseja realmente
assumir a preparação. O “sim” (ou o “não”) da resposta vai mexer no
fundo de seu coração, e ajudá-lo a perceber o chamado de Deus.
h) Qual a idade certa para a Confirmação?
Cada diocese tem seus costumes. Contudo, em qualquer lugar, o sa-
cramento tem o mesmo valor e convoca para os mesmos compromissos.
Por isso, 14 anos é, normalmente, a idade mínima para começar a
preparação à Crisma. A missão cristã exige maturidade e responsabili-
dade. Não deve haver pressa.
i) Apresentar à assembleia comunitária:
• os novos crismandos, agradecendo a Deus durante a celebração, pela
opção que eles fazem diante do chamado de Deus.
Sugestões para o grupo de catequistas:
• Antes de encaminhar um candidato para determinado grupo da co-
munidade, consultar o grupo, para saber se há condições de acolhê-lo.
• Não jogar fora as experiências anteriores à catequese crismal, mas
enriquecê-las com novas experiências.
• Cuidar para que o tempo de vivência + formação catequética não seja mui-
to prolongado. A sugestão é de um ano de vivência e um ano de formação.

4. COMO ORGANIZAR A PREPARAÇÃO CATEQUÉTICA


Há várias sugestões de como conduzir a preparação, de acordo
com a realidade local:
a) Encontros a cada uma ou duas semanas:
• deixando tempo livre para o crismando continuar sua vida normal-
mente. A preparação não deve se estender por anos a fio, nem se limitar
a alguns fins de semana.
• Um ano de encontros semanais pode ser suficiente para trabalhar o
conteúdo catequético mínimo.
b) Formar grupos de rua com os crismandos.
Assim, os encontros poderiam acontecer em suas próprias casas, se-
manalmente, envolvendo as famílias.

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c) Encontros mensais em forma de novena ou trezena.
• envolvendo toda a comunidade na organização.
d) Convidar os crismandos a participarem da mesma celebração semanal.
Assim, participando reunidos, o entrosamento do grupo e o testemunho
para a comunidade ficam favorecidos.
e) Organização em pequenos grupos (da própria comunidade).
Que não fiquem somente com estudos, mas que se tornem espaços de
vivência afetiva e de amizade, que levem ao compromisso.
f) A catequese crismal deve partir da realidade
• dos questionamentos e da experiência dos crismandos, iluminando-
-os com a Palavra de Deus.
g) Método: participação e diálogo, com:
• Pedagogia libertadora (pessoal, grupal, comunitária e social).
• Interação fé e vida.
• Uso do método VER-JULGAR-AGIR ou AÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO para
evitar só a teoria ou discussão ou só a prática sem reflexão. As celebra-
ções são parte integrante desse método.
h) Todo o processo seja preparado por uma equipe
• (catequistas, crismandos, pais, pároco) que pense, analise, estude,
acompanhe e avalie a caminhada, e prepare as celebrações.
Sugestão para o grupo de catequistas:
• Organizar um encontro paroquial com todos os catequistas de Crisma,
para uma avaliação da caminhada até o momento.
• Visitar grupos de catequese crismal de outras paróquias, para desco-
brir novas formas de trabalho.

5. METODOLOGIA DA CATEQUESE CRISMAL


A Crisma é uma só, mas os crismandos... quanta diferença!
Os catequistas da Crisma devem ser preparados, levando em consi-
deração o grupo em que vão atuar. É preciso uma metodologia própria
para cada grupo (jovens, adolescentes, adultos...).
É necessário que se entenda algo da psicologia das idades e se conheça
o ambiente dos crismandos. Não é catequese característica para crianças.
É importante lembrar que a preparação para a Crisma não deve
ser uma “universidade da fé”, querendo ensinar tudo de uma vez. Seu
objetivo é preparar os crismandos, com o conteúdo indispensável para
a compreensão do sacramento da Crisma e do compromisso cristão.
O que se pretende neste livro é apenas oferecer um guia para o ca-
tequista. Este deve adaptar a metodologia e liberar a criatividade para
chegar ao objetivo desejado.
As atividades sugeridas neste livro, a partir do próximo capítulo,
podem ser modificadas de acordo com o ritmo do grupo de crismandos.

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Em todo caso, deve-se levar em consideração:
• encontros com duração média de 2 horas;
• a sequência das atividades, pois uma complementa a outra;
• a caminhada do próprio grupo.
No encontro catequético não podem faltar:
• objetivos bem definidos, e um roteiro coerente;
• atividade de aquecimento, que envolva o crismando de corpo inteiro;
• oportunidades para o uso da criatividade;
• reflexão da Palavra de Deus (ou da Igreja);
• espaço para debate;
• momentos de oração e música;
• avaliação do processo;
• tomada de compromisso.
É bom cuidar para não cair numa catequese de emoção, que se
alimenta só de testemunhos de vida. O crescimento na fé depende,
também, de um conhecimento sempre mais profundo da Bíblia e dos
documentos da Igreja.

6. TEMAS PARA A PROGRAMAÇÃO


a) Aspectos humanos:
• vida familiar, afetividade, personalidade, sexualidade, amizade, namo-
ro e drogas;
• situação econômica, moradia, trabalho, estudo e transporte;
• formação cristã: posicionamentos e questionamentos à religiosidade;
• formação política, senso crítico diante da realidade, engajamento e
militância;
• valores éticos e morais, direitos humanos e ecologia;
• lazer, arte, música e criatividade.
b) Aspectos bíblico-teológicos
BÍBLIA:
• visão geral da Bíblia;
• uso e manuseio;
• leitura da Bíblia no método popular: “texto - comunidade - realidade”;
JESUS CRISTO:
• Encarnação - revelação do PAI;
• Jesus no seu tempo;
• a proposta de Jesus;
• o seguimento de Jesus;
• as parábolas do Reino;
• o Reino e suas exigências (pecado e reconciliação);
• Morte e Ressurreição.
ESPÍRITO SANTO:
• Pentecostes (envio);
• o Espírito Santo nas primeiras comunidades;
• o Espírito Santo na Igreja e na vida do cristão.

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