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Catequista

Coleção: ITINERÁRIO CATEQUÉTICO CONFORME AS IDADES


Autoria: Pe. Eduardo Calandro; Pe. Jordélio Siles Ledo, css

• Batismo: itinerário com pais e padrinhos

• Catequese com crianças: itinerário I – catequista


• Catequese com crianças: itinerário I – catequizando
• Catequese com crianças: itinerário II – catequista
• Catequese com crianças: itinerário II – catequizando

• Perseverança I: itinerário catequético – catequista


• Perseverança I: itinerário catequético – perseverante
• Perseverança II: itinerário catequético – catequista
• Perseverança II: itinerário catequético – perseverante
• Perseverança III: itinerário catequético – catequista
• Perseverança III: itinerário catequético – perseverante

• Querigma com adultos: itinerário I


• Catequese com adultos: catequista – itinerário II
• Catequese com adultos: catequizando – itinerário II
Associação de Fiéis do Centro de Formação Permanente – CEFOPE

ITINERÁRIO CATEQUÉTICO

Catequista

SEXUALIDADE E AFETIVIDADE
Todos os direitos reservados pela Paulus Editora. Nenhuma parte desta publicação poderá ser
reproduzida, seja por meios mecânicos, eletrônicos, seja via cópia xerográfica, sem a autorização
prévia da Editora.

Direção editorial: Pe. Sílvio Ribas


Coordenação editorial: Pedro Luiz Amorim Pereira
Coordenação de revisão: Tiago José Risi Leme
Coordenação de arte: Danilo Alves Lima
Impressão e acabamento: PAULUS

Associação de Fiéis do Centro de Formação Permanente – CEFOPE


Coordenação: Pe. Eduardo Calandro e Pe. Jordélio Siles Ledo, css
Equipe de redação: Arthur Paes Pierosi, Ágata Cristina Gonçalves, Pe. Eduardo Calandro, Eda Marconi Custó-
dio, Izabela Favaretto Salgueiro, Ivanilde Pereira Sampaio, Isabel Cristina Corsi Janota Pellegrino, Pe. Jordélio Siles
Ledo, css, Maria Soledad Ibarzabal (Ir. Marisol), Monik Dáfani Dantas, Nelcelina Barbosa dos Santos (Ir. Nelça), Ir.
Rosania Silva da Costa, Reginaldo Francisco Gomes dos Santos e Rozeângela Guimarães Barbosa
Catequistas consultados: Eliane Cardoso Silveira, Maria Concilia Feitoza Lima, Orlando Vitoriano de Oliveira
e Sonia Xavier da Silva Souza
Ilustrações: Lúcio Américo de Oliveira • www.lucioartesacra.com
Capa e programação visual: Marcia Lezita Silveira
Equipe de revisão: Divina Maria de Queiroz e Eurípedes Amaro dos Santo

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Angélica Ilacqua CRB-8/7057

Perseverança II: catequista / [Pe. Eduardo Calandro, Pe. Jordélio Siles Ledo, css]. -
São Paulo: Paulus, 2022.
(Coleção Itinerário catequético conforme as idades)

ISBN 978-65-5562-466-3

1. Catequese - Igreja Católica - Adolescentes I. Calandro, Eduardo II. Ledo, Jordélio


Siles III. Série

CDD 268
22-0791 CDU 268

Índice para catálogo sistemático:


1. Catequese - Igreja Católica - Adolescentes

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1ª edição, 2022
© PAULUS – 2022
Rua Francisco Cruz, 229 • 04117-091 • São Paulo (Brasil)
Tel.: (11) 5087-3700
paulus.com.br • editorial@paulus.com.br
ISBN 978-65-5562-466-3
Apresentação

Queridas Catequistas e queridos Catequistas,

O CEFOPE (Centro de Formação Permanente), em parceria com a


PAULUS, tem a alegria de oferecer à sua comunidade este itinerário
para a catequese com adolescentes. Nossa intenção é propor a con-
tinuidade dos itinerários de educação da fé, evitando, assim, que os
adolescentes se afastem da comunidade nesta fase de transição da
vida.
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Todos sabemos que depois da Primeira Eucaristia os adolescentes

Apresentação
só retornavam à igreja na época da preparação para o sacramento
da Crisma, na idade dos quinze anos, porém, esse tempo de dois
ou três anos acaba sendo muito prejudicial para a formação desses
adolescentes. Grande parte não retorna mais ao convívio da comu-
nidade.

Este ITINERÁRIO DA PERSEVERANÇA, subdividido em três volumes,


quer ser um momento significativo para que o adolescente consiga se
conservar firme e constante e possa persistir e prosseguir, sempre com
os olhos fixos em Jesus Cristo, a partir de uma Igreja em saída.

Como esse grupo de Perseverança não visa a um sacramento em si,


tivemos mais liberdade para elaborar os encontros a partir das neces-
sidades do universo da adolescência. Pensamos em encontros bem
animados, com músicas, dinâmicas, vivências, atitudes concretas e
aprofundamento bíblico, para que os adolescentes possam, assim,
continuar o processo de amadurecimento na vida e na fé.

Esperamos que estes encontros ajudem você catequista a bem ani-


mar os adolescentes da sua comunidade e possamos assim realizar o
sonho de uma catequese permanente, progressiva e continuada (cf.
CR 318).

Com estima e ternura,

Pe. Eduardo Calandro


Apresentação

Pe. Jordélio Siles Ledo, css

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Metodologia do livro

A presentamos aqui o roteiro metodológico que utilizamos na ela-


boração deste itinerário. O livro é uma proposta de roteiro para
ser aplicado, nunca deve ser entendido como um texto pronto, exige
a capacidade criativa do catequista para fazer com que o encontro
seja de fato um momento de encantamento que perpassa pela di-
mensão querigmática e mistagógica.

Em cada encontro você encontrará uma metodologia com os seguin-


tes itens: 7

Metodologia do livro
Tema: Será o título do tema do encontro.

Objetivo: Apresentamos o objetivo do encontro para ajudar a bem


compreender o sentido do tema a ser aprofundado.

Material: Aqui enumeramos os materiais necessários para o encontro.

Cenário: Acreditamos que o ambiente fala por si só. É preciso criar


ambientes que sejam mistagógicos, que possam conduzir a essência
do tema do encontro. Isto exige de você catequista certo cuidado
para com os pequenos detalhes que aqui sugerimos.

Vivência de acolhida: Este momento será para introduzir o tema do


encontro, a partir da acolhida de cada um com uma vivência. A vivência
tem como enfoque o “aqui e agora”, ou seja, é o real acontecendo, a
experiência vivenciada é direta, pessoal, temática, imediata, comparti-
lhada pelos membros do grupo, podendo ser comparada, apreciada e
validada como base para conceito e conclusões pessoais e grupais a
serem elaboradas.

Nossa ação: Neste momento o grupo é convidado a refletir sobre


o tema proposto que nos leva a uma ação concreta. Apresentamos
uma indagação para ajudar a você catequista. E depois das conside-
rações dos adolescentes apresentamos um dado da realidade.
Metodologia do livro

A Bíblia nos diz: A partir do que foi refletido como prática de vida
cristã, somos convidados a iluminar com a Sagrada Escritura.

Falando com Deus: Correlacionada com o tema refletido e o tex-


to bíblico, elaboramos a oração, devido à grande dificuldade que
8 sentimos que os adolescentes têm em fazer a oração espontânea,
algumas vezes por timidez e vergonha.

Nosso compromisso: É o convite para o gesto concreto, seja ele em


grupo ou em dupla ou individual.

Avisos: Ajudando você catequista a lembrar os recados que devem


ser dados, seja da própria catequese ou da comunidade eclesial.
Orientações importantes

Adolescência, fase de questionamentos. De formas variadas, as


questões de “como eu faço isto” são substituídas por questões de
“o que isto significa”. Diante desta realidade propomos itinerários a
partir de atitudes concretas, encarnadas na realidade da vida e da fé.

Identidade do adolescente. O ponto central de mudança que carac-


teriza a adolescência (especialmente em nossa sociedade) é a revolução
da crise de identidade. As questões básicas durante esta fase são fre-
quentemente “quem sou eu?”, Como posso ser a mesma pessoa que 9
era quando criança e o que serei como um adulto?” e “Como equilibrar

Orientações importantes
minhas autoexplorações com as oportunidades e exigências da socieda-
de?”. Neste sentido, elaboramos encontros com a intenção de ajudar a
refletir sobre a identidade do adolescente.

Socialização do adolescente. É o processo pelo qual valores sociais,


atitudes e expectativas são passados de uma pessoa para outra. Na ado-
lescência, as principais pessoas envolvidas na socialização pertencem
ao grupo do próprio adolescente (a “turma”), depois os catequistas/
professores e, por último, os pais.

Sexualidade e afetividade. Desde o nosso nascimento, fomos sendo


formados de um determinado modo em relação à sexualidade. Pas-
samos por fases de evolução do mesmo modo que crescemos em ta-
manho. A maior parte de nossa formação quanto à sexualidade está
presente em nossa experiência de vida. Não a recebemos através de
livros ou aulas. Por isso, o que vamos aprofundar neste momento de ins-
tabilidade na vida do adolescente não é o nosso conhecimento racional,
mas nossa experiência de vida, neste sentido há a necessidade de ajuda
por parte dos catequistas, educadores e família.

Estes livros foram desenvolvidos a partir de três eixos temáticos, organi-


zados em três Itinerários, a saber:
Itinerário I – As práticas de misericórdia e as virtudes.
Orientações importantes

Itinerário II – Sexualidade e afetividade.


Itinerário III – Vocação – viver como discípulo de Jesus Cristo.

O universo de cada itinerário corresponde a uma fase da vida do ado-


lescente. Itinerário I, idade entre os 10/11 anos; Itinerário II, idade entre
os 12/13 anos; Itinerário III, idade entre os 13/14 anos.

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Rito de acolhida

(Este rito pode acontecer logo após a saudação inicial ou em outro momento opor-
tuno. Um catequista convida os adolescentes da Perseverança II para se aproxima-
rem do presbitério.)

Catequista: Queridos irmãos e irmãs de caminhada no grupo do


Itinerário da Perseverança II. Convidamos a todos vocês para se apro-
ximarem do presbitério.

(pode cantar um canto de acolhida)


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Presidente: Meus filhos na fé, vocês já percorreram o Itinerário I

Rito de acolhida
da Perseverança, foram chamados a viver a perseverança na vida em
comunidade e na catequese. Por isso, lhes pergunto: Vocês estão dis-
postos a continuar este caminho de aprofundamento da vida de fé?

Perseverantes: Sim, estamos.

Presidente: Neste tempo do Itinerário da Perseverança II, vocês irão


aprofundar muitos assuntos relacionados à vida, às relações interpes-
soais e sobretudo ao seu próprio autoconhecimento: Vocês estão
dispostos?

Perseverantes: Sim, estamos.


Presidente: Que o amor de vocês seja sem hipocrisia: detestem o
mal e apeguem-se ao bem; no amor fraterno, sejam carinhosos uns
com os outros, rivalizando na mútua estima. (Rm 12,9-10)

Perseverantes: Queremos sempre vencer o mal com o bem.

Presidente: Por isso, os convido para viver como irmãos e irmãs. E


que a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a Comu-
nhão do Espírito Santo estejam sempre convosco.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.


Rito de acolhida

(Os adolescentes retornam para os seus lugares e a celebração


segue como de costume)

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Olhando para a
qualidade do outro

Objetivo: Promover a integração entre os participantes, ajudar o


adolescente a tomar consciência das qualidades presentes em cada
membro que compõe o grupo de perseverança.

Material: Pedaços de fita amarela e vermelha, um tapete ou uma


colcha grande de retalhos e aparelho de som com uma música instru-
mental. Uma vela pequena para cada participante e uma vela maior,
flores e Bíblia.

Cenário: Coloque no centro do espaço o tapete ou a colcha estendi-


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da com um jarro de flores, as velas pequenas e a vela maior acesa ao

Olhando para a qualidade do outro


centro juntamente com a Bíblia e as cadeiras em círculo.
À entrada fica o catequista dando as boas-vindas e entregando a fita
à chegada dos participantes.

Vivência de acolhida
1. Catequista, acolha cada participante entregando-lhe uma fita
amarela ou vermelha, alternadamente.
2. Quando o grupo estiver completo, convide-os a rezar invocando
o Espírito Santo.

Catequista: Vamos rezar invocando a vinda do Espírito Santo sobre nós.


T. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e
acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espíri-
to e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos:
Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a
luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente to-
das as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre
da sua consolação.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
3. Em seguida solicite que se dividam em dois grupos, conforme a
cor da fita que receberam.
Olhando para a qualidade do outro

4. Oriente para que o grupo vermelho interaja com o grupo amarelo


por alguns instantes, observando: gestos, atitudes, fala, gosto.
5. Solicite que os participantes do grupo vermelho saiam por um
momento enquanto convida os membros do grupo amarelo a
colocarem sobre a colcha estendida, no centro do local, um ob-
jeto pessoal seu (pode ser relógio, brinco, agenda, celular, etc.).
6. Convide o grupo vermelho a retornar, observar os materiais so-
bre a colcha e um por vez pegar o objeto que lhe chamou a
atenção por algum motivo e o entregar a quem ele acha que
14 é o dono, justificando a escolha a partir de uma qualidade que
observou no outro.

Observação: Esse é um momento importante. O catequista deve


estar atento às reações, manifestações de carinho, e outras que ocor-
rerem para bem conduzir.

Nossa ação
1. Catequista, motive a conversa com as perguntas.
Catequista: Vamos conversar um pouco.
a) Como se sentiu durante a atividade?
b) O que você destaca nessa atividade e o que ela nos leva a
refletir?
c) Qual deve ser a nossa atitude diante da outra pessoa?
2. Após a fala dos participantes destaque a importância de olhar
para o outro, sobretudo na atual conjuntura em que somos le-
vados a atitudes cada vez mais individualizadas e individualistas.
3. Finalize esse momento com uma música instrumental. Convide
os participantes a pensarem em sentimentos e emoções positi-
vas, conectando-se com o seu melhor. Em seguida sugira que
todos troquem abraços e falem uma palavra positiva a seus co-
legas. Essa ação irá proporcionar a percepção do outro, suas
emoções, sentimentos; o melhor um do outro, e deve deixá-los
mais alegres e acolhedores.

A Bíblia nos diz


Vamos abrir a nossa Bíblia em Jo 13,34-35. Enquanto um lê em alta
voz, os demais acompanham silenciosamente. Se necessário, repitam
a leitura para que o conteúdo seja assimilado.

Vamos conversar
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. É o que nos orienta Jesus
para que nós nos aproximemos sempre da perfeição de Deus. Jesus vi-
veu intensamente este amor e mostrou na prática como devemos andar 15
também, isto é, amando uns aos outros como Ele nos amou. E nós?
a) De que modo nós hoje podemos atender concretamente ao

Olhando para a qualidade do outro


apelo de Jesus: “Amem-se uns aos outros, como Eu os amei”?
b) “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos”. Quais
devem ser as qualidades do verdadeiro discípulo de Jesus na
atualidade?

Falando com Deus


1. Coloque um fundo musical e motive os participantes para o mo-
mento de oração.
2. Cada participante acende a sua vela na vela maior ao centro e
faz uma prece pessoal pela capacidade de reconhecer as quali-
dades dos outros.
3. Após cada prece canta-se o refrão: O nosso olhar se dirige a
Jesus / O nosso olhar se mantém no Senhor.

I FASE

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