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EDITORIAL
Pr. Daniel Carvalho
PROJETO GRÁFICO
Luz Sousa
Tiago Costa
Impresso no Brasil
Edição 2023
APRESENTAÇÃO 4
Áreas de atuação do Ministério Pessoal 6
Frentes Missionárias
Duplas Missionárias
Classes Bíblicas
Pequenos Grupos
Discipulado Crescendo em Cristo
Semana Santa
Sábado Missionário
Domingos Evangelísticos
Evangelismo de Colheita
SERMÕES MISSIONÁRIOS 32
01| Janeiro | Unidos e Envolvidos na Missão 33
02| Fevereiro | Integração UA e PG 37
03| Março | Restaurados e Resgatados 42
04| Abril | A Grande Comissão 47
05| Maio | Envolvimento Pessoal 53
06| Junho | Caracteristicas da Mulher Missionária 57
07| Julho | 03 Etapas da Vida de Jonas 61
08| Agosto | Serviço e Missão 65
09| Setembro | Seguirei Seus Passos 69
10| Outubro | A Missão do Remanescente 73
11| Novembro | Manifestando a Glória de Deus 76
12| Dezembro | Pescadores de Homens 82
DICAS DE LEITURA • 85
APRESENTAÇÃO
desafios, nos relacionamentos, ou estaria
mais para alguém tipo, “quanto menos me envolver,
melhor”?
DUPLAS
MISSIONÁRIAS
Fundamentação bíblica: A evangelização através de duplas tem sólida base
bíblica. Seguem alguns exemplos bíblicos de duplas formadas para fins missionários:
CLASSES
BÍBLICAS
O QUE É?
É uma classe de estudos da Bíblia que tem por objetivo instruir as pessoas nas
doutrinas e prepará-las para o batismo.
MATERIAL DE APOIO
PROGRAMA SUGESTIVO
• Recepção
• Confraternização
• Chamada (pode ser audível ou não)
• Momento de louvor
• Oração
• Recapitulação do tema anterior
• Estudo do tema atual
• Apelo
• Anúncio do tema da próxima semana
• Oração final
PEQUENOS
GRUPOS
O QUE É?
Um grupo que tem em média de 3 a 15 pessoas e se encontra semanalmente.
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA
A Bíblia apresenta uma sólida fundamentação para viver em comunidade.
Vejamos quatro aspectos teológicos que se destacam:
1. Deus existe em comunidade. Ele sempre existiu e existirá como três pessoas
divinas. A Bíblia diz que fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26).
Dessa maneira, como Deus vive em comunidade na Sua esfera, nós devemos
refletir Sua imagem, desfrutando da comunidade em nossa esfera humana. Fomos
projetados por Deus para viver em comunidade (Gn 2:18).
1. Unificação dos grupos: o grupo de irmãos que se reúne na sexta (ou outro
dia que seu PG atuar) será a unidade de ação no sábado de manhã. Isso é positivo,
pois, as pessoas já se conhecem, já têm afinidade e possuem o aspecto relacional.
PROGRAMA DO PG
Não existe um único roteiro para a reunião do PG. Isso é algo que pode ser
adaptado para cada realidade. Porém, Joel Comiskey (Liderar, p. 12-15), aponta
algumas partes importantes da reunião. Trata-se dos “4 E’s” do PG:
DISCIPULADO|
CRESCENDO EM CRISTO
A NECESSIDADE DE CUIDAR E DISCIPULAR OS NOVOS MEMBROS.
CONVERSÃO
OBJETIVO
Levar pessoas a conhecerem a Cristo e prepará-las adequadamente para o
batismo, a fim de que sejam integradas à Igreja.
É NECESSÁRIO:
• Ter um discipulador.
• Completar um curso bíblico.
• Ser membro da Escola Sabatina e, se possível, de um Pequeno
Grupo.
CONFIRMAÇÃO
OBJETIVO
Confirmar os recém batizados, levando-os a um crescimento espiritual genuíno,
um amadurecimento cristão, e a um maior conhecimento e compreensão do
que é ser um Adventista do Sétimo Dia.
É NECESSÁRIO:
• Ter e concluir o manual de estudos Crescendo em Cristo.
• Pertencer a um Pequeno Grupo/Unidade Ação.
CAPACITAÇÃO
OBJETIVO
Capacitar e equipar o novo membro, ajudando-o em seu crescimento espiritual
e no cumprimento da missão.
É NECESSÁRIO:
• Orar por cinco pessoas e trabalhar para que conheçam a Cristo;
• Estar envolvido na formação de um novo discípulo;
• Estar envolvido em algum ministério específico, de acordo com seus
dons espirituais;
•Dar estudos bíblicos para uma ou mais pessoas por quem orou.
SEMANA
SANTA
O Evangelismo da Semana Santa é uma poderosa estratégia de mobilização
missionária, colheita e captação de interessados. Seguem algumas dicas importantes
para organizar uma impactante Semana Santa em sua igreja:
• PREPARO ESPIRITUAL: cada irmão orando por 5 amigos que deseja alcançar
/ Vigília Missionária / Santa Ceia, etc.
SÁBADO
MISSIONÁRIO | TEM
Este é um sábado especial dedicado ao trabalho missionário da Igreja e deve ser
um sábado com o foco especial no projeto missionário do TEM - “Todos Envolvidos
na Missão”.
• DINÂMICO:
Sempre diferente, organizado, objetivo e prático.
• INSPIRADOR:
Que leve a igreja a reconhecer sua principal missão.
• MOTIVADOR:
Que desperte o desejo nos membros em comunicar o Evangelho.
• DISCIPULADOR:
Que forme novos missionários através do aprendizado. Um dia de
treinamento.
Para isso, colocamos, neste guia, os sermões missionários de cada mês para
a) Avaliação: Este também é um sábado oportuno para avaliar com a igreja como
está o envolvimento dos membros na missão. Mostre o placar do TEM.
Data: ______/_____/_____
Horário: _______________
Local: _________________
Quem deve fazer parte dessa reunião? (Se sua igreja for pequena e não houver
todos esses líderes nomeados, reúna aqueles que você puder. O importante é ter
uma equipe influente que lhe ajude a planejar as atividades missionárias da igreja):
• Orar.
• Avaliar.
• Planejar.
ORE:
AVALIE:
Agora que sabemos quantos e quem são os membros de nossa igreja que estão
comprometidos em atividades evangelísticas, vamos estabelecer metas para envolver
aqueles que estão inativos. É importante que se estabeleçam poucas metas. Não
adianta ter muitos alvos e não conseguir cumprir satisfatoriamente nenhum deles. A
ideia é fazer menos para realizar mais. Abaixo, apresentamos sugestões de frentes
para mobilização missionária dos membros. Selecione três ou, no máximo, quatro
delas para trabalhar ao longo do ano. Lembre-se que uma boa meta é desafiadora,
realista e motivadora. Além disso, vale ressaltar que toda meta precisa colaborar
com a nossa grande missão que é fazer discípulos (ver Mateus 28:19-20). Agora
defina as metas para cada frente missionária escolhida:
• Queremos ter ____ duplas missionárias até o fim do ___ trimestre de ______.
• Queremos ter ____ instrutores bíblicos até o fim do ___ trimestre de ______.
• Queremos ter ____ classes bíblicas até o fim do ____ trimestre de _____.
• Queremos ter ____ Pequenos Grupos até o fim do ____ trimestre de______.
Para lembrar a cada semana nossas metas, o placar do TEM precisa ser
enfatizado como forma de desafio a igreja.
Exemplo:
Agora vamos definir as ações que serão determinantes para alcançar as metas
estabelecidas (faça isso com muita oração e com a participação de sua equipe
missionária):
META: ______________________________________________
AÇÕES PARA ALCANÇAR A META:
1. __________________________________________________
META: ______________________________________________
AÇÕES PARA ALCANÇAR A META:
1. __________________________________________________
2. __________________________________________________
3. __________________________________________________
META: ______________________________________________
AÇÕES PARA ALCANÇAR A META:
1. __________________________________________________
2. __________________________________________________
3. __________________________________________________
META: ______________________________________________
AÇÕES PARA ALCANÇAR A META:
1. __________________________________________________
2. __________________________________________________
3. __________________________________________________
• COMO AVALIAREMOS AS METAS?
UNIDOS E
ENVOLVIDOS,
CUMPRINDO A
MISSÃO
Marcos 2:1-5
Introdução
Existem desafios internos e externos que a Igreja Adventista necessita vencer para
que a pregação do evangelho aconteça em todo o mundo. Desafios internos como
a falta de envolvimento de todos os membros na missão; a cosmovisão pessoal que
cada um traz consigo; e a família que é atacada pelo inimigo de diversas formas.
Assim também temos desafios externos como o rápido crescimento da população
mundial, as crenças diversas das pessoas, o secularismo, o pós-modernismo e o pen-
samento liquido, só para citar alguns.
E para ter uma ideia mais clara do desafio, cada dia são 385.000 pessoas que
nascem no mundo ; os cristãos são apenas 31,5% de toda a população do mundo
enquanto que as outras religiões e crenças no mundo somam 68,5% ; sem falar dos
países que proíbem os cristãos de pregarem a palavra de Deus ou ainda os que fazem
constante perseguição contra ministros e missionários.
Diante desse cenário parece que unicamente um milagre poderia levar a igreja a
concluir a pregação do evangelho em todo o mundo. Mas devemos lembrar que esta
missão Deus encomendou ao seu povo, povo que precisa se levantar e agir poderosa-
mente para falar a todos da iminente vinda de Jesus.
Ilustração
Em 1839 Guilherme Miller passou na casa do pastor Josué Himes e conversou
bastante com ele sobre os seus pontos de vista, planos para o futuro e responsabi-
lidades. Himes se impressionou muito com a exatidão das crenças de Miller acerca
da proximidade e natureza da vinda de Cristo, mas não se satisfez plenamente com
a questão do tempo em que deveria voltar. Todavia estava convencido de que Miller
estava transmitindo verdades importantes, e sentiu grande interesse em promulgá-las.
Himes declarou:
O Senhor realmente crê nessa doutrina? Ele respondeu: Sem dúvida! Caso contrá-
rio, não a pregaria.
Então retruquei: E o que você está fazendo para espalhá-la ou difundi-la pelo mun-
do? Ele disse: Fiz e faço tudo que posso! Então conclui: Bem, mas tudo está restrito a
um canto limitado ainda. Depois de tudo que o senhor já fez, há pouco conhecimento
sobre o assunto. Se Cristo virá em poucos anos, conforme sua crença, não se deve
perder tempo. É necessário anunciar a igreja a ao mundo a mensagem de advertência,
em toada de trovão, despertando-lhes a se preparar. Eu seu, eu sei, irmão Himes! –
disse ele. Mas o que um velho fazendeiro pode fazer? Não fui acostumado a falar em
público. Estou sozinho em tudo isso. E, embora eu venha me esforçando muito e tenha
visto muitos se converterem a Deus e à verdade, ainda assim ninguém parece se inte-
ressar pelo objetivo e espírito de minha missão, para de fato me ajudar. Gostam que
eu pregue e edifique suas igrejas. E é assim que termina com a maioria dos ministros.
Tenho procurado ajuda. Eu quero ajuda!
E foi naquele momento, diz Himes, que entreguei tudo no altar de Deus – minha
vida, família, sociedade e reputação – para ajudar em tudo que estivesse a meu alcan-
ce, até o fim. Então lhe perguntei que partes do país ele havia visitado e se já havia
ido a alguma das principais cidades. Então eu lhe disse que podia se preparar para a
campanha, pois as portas se abririam em toda a União e a advertência deveria ecoar
até os confins da terra! Foi a partir daquela ocasião que comecei a ajudar o pai Miller.
Por isso é necessário o envolvimento de todos. Cada um fazendo sua parte para
anunciar a volta de Cristo. Por isso iremos ver em Marcos 2:1-5 a missão que Deus
espera que cumpramos.
– E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em
casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e
anunciava-lhes a palavra. Marcos 2:1-2.
Cristo não era um pregador que se limitava as sinagogas. Ele não se limitava a
curar em alguns lugares e em outros não. Certamente ele aproveitava toda oportuni-
dade para pregar e anunciar as boas novas. Por isso quando ele voltou a Cafarnaum,
foi seguido por muitas pessoas que encheram a casa onde Ele estava a ponto de não
caberem todos nela.
Mas esta tarefa só será feita se todos participamos juntos nesta missão.
– E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo
aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fa-
zendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. Marcos 2:3,4
Em contraste com a multidão que buscou a Cristo pelos seus próprios meios, temos
agora uma pessoa que não pode ir por sí mesmo até Jesus. São 4 pessoas que enten-
deram que seu dever era levar este paralítico até Cristo. Ele não teria como ir sozinho,
não teria como se aproximar e superar os desafios que estavam na sua frente.
Assim também no mundo existem muitas pessoas que precisam de ajuda. Pessoas
que não podem pelos seus próprios meios ir até Jesus. E não podemos cruzar os
braços. Se necessário, precisamos carregar todos os que precisam de ajuda para ir
a Jesus. Por isso devemos ser os homens que carregam os paralíticos espirituais que
este mundo tem.
Este esforço só foi possível porque este grupo de amigos estava determinado a
fazer sua parte na missão de levar o homem acamado até Jesus. A atitude deles é
um grande exemplo a considerarmos em nossa vida cristã. Primeiro porque eles só
conseguiram levar o paralítico porque trabalharam juntos. Eles tiveram muito trabalho
para chegar na casa onde Jesus estava, levar o homem acamado até o teto, remover
parte do teto para só então descer o acamado até Jesus. Um só jamais poderia ter
conseguido. Mas a força de quatro fez a diferença. Assim também é conosco, se nos
unirmos com os nossos irmãos, poderemos fazer maiores coisas do que estes ho-
mens fizeram.
Esse esforço e fé deveria existir em todos nós. Uma fé que é fortalecida na co-
munhão com Deus, no relacionamento com os demais, e na missão salvando outras
pessoas que precisam de Jesus.
Conclusão
Devemos aproveitar todo tempo e todo lugar para falar do amor de Deus, Precisa-
mos estar todos unidos cumprindo a missão, levando esperança e fortalecendo a fé
dos mais fracos enquanto avançamos em direção à terra prometida que Deus prepa-
rou.
Apelo
Gostaria voce se aquele que leva seus amigos para ver Jesus e por Ele serem
transformados?
INTEGRAÇÃO
UA E PG
Mateus 4:4 / Marcos 16:15
INTRODUÇÃO
Ao recapitularmos a história da Escola Sabatina, vemos claramente que sua es-
trutura foi desenvolvendo-se ao longo dos anos. Em 1990 Calvin Smith estabeleceu
as Unidades de Ação da Escola Sabatina, dando ênfase ao testemunho. Em 1995 o
Congresso da Associação Geral dissolveu o Departamento dos Ministérios da Igreja
e restabeleceu o Departamento da Escola Sabatina, em combinação com o Ministério
Pessoal. Em 2013 a DSA votou a integração entre as Unidades de Ação e os Peque-
nos Grupos (PG’s). Ao longo de nossa história a Escola Sabatina recebeu especial
cuidado por parte da Igreja mundial e de suas Sedes administrativas ao redor do mun-
do. Na DSA (Divisão Sul-Americana), temos trabalhado com a forte ênfase no fortale-
cimento da missão com a partir da integração da Unidade de Ação (UA) e Pequeno
Grupo (PG), (UAPG).
O mesmo acontece na Escola Sabatina, pois não é diferente; nosso fiável material
de estudo é a Bíblia Sagrada, uma biblioteca espiritual de onde se obtém o conheci-
mento da verdade revelada por Deus, e acerca da vida e seu propósito.
Embora o homem normalmente viva de pão comum, comida que os homens ge-
ralmente comem, Deus pode sustentar a vida do homem mesmo quando isso está
faltando, como ele sustentou os israelitas com o maná, pois seu poder não é restrito.
(Comentário de Matthew Poole).
“Entre os membros de nossas igrejas deve haver mais trabalho de casa em casa,
dando estudos bíblicos e distribuindo literatura”. Test. Seletos, vol. 3, págs. 345 e 346.
“Irmãos e irmãs, visitai aqueles que residem próximo de vós, e com simpatia e
bondade procurai cativar-lhes o coração”. Serviço Cristão pág. 114.
Apresentar um testemunho sobre Jesus não é algo que somente pregadores elo-
quentes podem fazer, na realidade todos somos chamados a contar aos outros o que
Jesus fez e faz em nossa vida. E por que o testemunho pessoal é tão impactante?
Porque quando o amor de Cristo nos transforma, temos algo a dizer sobre Ele. Afinal,
compartilhar o que Jesus fez por outra pessoa causa certo impacto, mas compartilhar
o que Jesus fez em minha vida causa um impacto muito mais poderoso.
Outro motivo pelo qual o testemunho pessoal é tão poderoso, é que é muito difícil
argumentar contra a experiência pessoal. As pessoas podem debater nossa interpre-
tação bíblica ou podem zombar de nossa religião. No entanto, até os céticos são
impactados quando alguém diz: “Eu estava repleto de culpa, de medo, sem dormir,
não querendo mais viver, com o casamento destruído; mas agora com Cristo eu tenho
paz!”.
Sobre o poder do testemunho pessoal o Pr. Adolfo soares nos deixa as seguintes
reflexões:
• Quando temos um relacionamento genuíno e pleno com Jesus, desejamos
compartilhar Seu amor;
Irmãos e irmãs, comprometei-vos diante de Deus hoje a orar por aqueles que fo-
ram escolhidos para ir a outras terras? Comprometei-vos a não apenas orar por eles,
mas a sustentá-los com os dízimos e ofertas? Comprometei-vos a praticar estrita abs-
tenção para que possais ter mais para dar para o avançamento da obra nas “regiões
além?” Conselhos Sobre a Escola Sabatina. Pág. 135.
Aplicação: Cada seguidor de Cristo, pode, mesmo em sua própria terra, pregar
o evangelho em terras longínquas e estrangeiras, através de suas orações, dízimos e
ofertas missionárias.
“Seria bom haver uma hora designada para estudo bíblico, em que os jovens,
tanto os convertidos como os não convertidos, se reunissem para orar e relatar suas
experiências.” CES pág. 69.
UA / PG
CONCLUSÃO
A Escola Sabatina é uma agência ganhadora de almas para Cristo. Seus 4 objeti-
vos estão inclinados para o ganho de almas:
A integração UAPG fortalece tanto a Unidade de Ação quanto o Pequeno Grupo. Au-
menta o tempo de comunhão entre os membros e Deus. Dá mais vitalidade ao com-
panheirismo no relacionamento e favorece o discipulado no cumprimento da missão.
Na União Norte Brasileira dispomos de uma Guia de Integração UAPG. Procure o de-
partamento MIPES do seu Campo, receba esse material e siga o passo-a-passo da
Integração. Transforme sua Igreja em uma comunidade UAPG e vive com mais intensi-
dade o amor e o serviço em comunidade.
Apelo.
Gostaria voce, querido membro, de viver uma experiencia de companheirismo que
não se resuma a reunião do sábado pela manhã, mas que faça parte do seu estilo de
vida te ajudando a orar mais, estudar mais a bíblia e se envolver mais no serviço em
favor dos outros?
Introdução
I. Ele estava preocupado com suas almas. Eles estavam perdidos, e Ele esperava
recuperá-los. A autodesignação de Jesus era “o bom pastor” (Jo 1 0: 1 4), e Ele pro
curava ovelhas perdidas. E que melhor maneira de fazer isso do que partilhando uma
refeição?
As únicas pessoas mais escandalosas nesse relato eram 140s fariseus e os es-
cribas’ (v. 2), que não se importavam nem um pouco com os pecadores que Jesus
tentava resgatar. Os fariseus ficaram chateados porque Jesus Se importava, de modo
que estavam continuamente murmurando: “Este recebe pecadores e come com eles.
O escândalo era que, como líderes de Israel, esses mestres da lei eram conside-
rados subpastores do pastor, Deus. Mas eles estavam falhando em sua tarefa, assim
como seus pais na antiguidade falharam quando Ezequiel profetizou contra eles. Al-
guém pode se perguntar se alguns deles não se lembraram da profecia de Ezequiel,
pelo menos depois de ouvir o que Jesus estava prestes a dizer. Ouça Ezequiel:
Ao longo dos anos, muitas pessoas se afastaram da igreja porque aqueles que
deveriam pastorear e cuidar falharam em seu trabalho. Foi o que aconteceu com Ma-
teus, que, aos vinte anos, decidiu se afastar da igreja. Ele havia nascido em um lar
cristão, mas em sua adolescência começou a ver a incoerência entre aquilo que seu
pai pregava na igreja e aquilo que acontecia em casa. A maneira como ele, sua mãe e
seus irmão eram tratados não parecia em nada com as palavras bonitas que seu pai
proferia no púlpito. Seu pai sempre dizia que deveria ser respeitado, pois era o sacer-
dote do lar, e, à medida que crescia, Mateus começou a sentir repulsa pelo papel do
sacerdote. Aquele que deveria cuidar estava ferindo e machucando sua família.
Assim que pôde tomar suas próprias decisões, ele decidiu se afastar da igreja e
de tudo o que ela representava. Mas sua vida distante de Deus o levou por caminhos
vazios e desastrosos. Ele não era feliz, não tinha paz e, para tentar esconder esse va-
zio, começou a se envolver com vícios que o faziam esquecer por alguns momentos o
vazio em que vivia.
Um dia, aflito e sem esperança, ele ouviu um sermão sobre Cristo e percebeu que
poderia esperar cuidado e amor de Jesus, Aquele que nunca havia falhado com ele ou
o decepcionado. A partir de então, ele começou a retornar para a igreja. E exatamente
isso o que Jesus apresenta ao longo do capítulo 1 5 do evangelho de Lucas. Ao longo
de três emocionantes histórias, Jesus afirma que veio buscar e salvar a humanidade
perdida.
Tive a impressão de que, de alguma forma, eu estava sendo buscado. Sim, o Se-
nhor estava lá, eu sei Por mais que estivesse distante e por mais rápido que fugisse,
ainda por cima do ombro, eu vislumbrava o Senhor no horizonte, e então corria mais
rápido e mais longe do que nunca, pensando triunfantemente: Agora eu escapei’. Mas
não, lá estava o Senhor] vindo atrás de mim”.
Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo
aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também;
se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá
de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá” (SI 1 39:7 1 0).
Essa é a experiência de cada homem e de cada mulher que veio a Cristo. Ele sabe
onde estamos. Ele conhece suas ovelhas pelo nome. Muitas vezes Ele nos encontra
por meio de sonhos desmoronando. Nossos sonhos se desfazem de duas maneiras:
uma é não consegui-los - o casamento que desejávamos, o sucesso que buscamos,
o lar perfeito; a outra é realizar nossos sonhos, mas ainda assim encontrar um vazio
persistente. O efeito é o mesmo. Uma emissora de televisão americana entrevistou o
artista pop mundialmente conhecido Justin Bieber no momento em que ele estava no
auge da fama, e mesmo assim semanalmente se envolvia com polémicas relaciona-
das a drogas e mulheres. A repórter queria saber por que ele estava vivendo de manei-
ra tão destrutiva se estava vivendo o sonho da fama e da fortuna. A resposta dele foi:
“Cheguei ao topo, e o topo é muito vazio’.
Muitas vezes Deus nos encontra em meio a uma sensação de incompletude. Uma
sensação latente de perda e alienação. E então vem o desejo de encontrar Deus e ser
encontrado. Você está procurando por E e? Ele está procurando você!
O pastorn é claro, é nosso Salvador Jesus Cristo. Ele pega pecadores perdidos
em Seus ombros poderosos e os leva para Sua própria casa. Ele começou a nos car-
regar enquanto estava na cruz, onde todos os nossos pecados foram colocados em
Seus ombros onipotentes. O próprio Jesus faz a aplicação divina: “Digo-vos que, as-
sim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa
e nove justos que não necessitam de arrependimento” (v. 7). “Eu vos afirmo que, de
igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (v.
1 0)
Conclusão
Todos nós começamos como pecadores perdidos. “Todos nós andávamos desgar
rados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho” ( s 53:6). “Não há justo, nem
um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3:1 0, 1 1). Mas
Deus nos busca. Em seguida, Ele nos ergue sobre Seus ombros soberanos, alargados
pela cruz. Cremos e nos arrependemos, Ele carrega nossos pecados e nos leva para
casa, enquanto as constelações ressoam com alegria divina. Isso foi poderosamente
retratado na música “Amazing Grace” [Graça Excelsa], de John Newton:
Perdido, me encontrou
Apelo
Por quanto tempo mais você resistirá ao chamado maravilhoso de Seu Pastor di-
vino? Por quanto tempo mais você se negará a ter a esperança e a paz que brilham
mesmo em meio às dificuldades da vida? Hoje é o dia do reencontro com AqueIe que
conhece você desde o seu nascimento e nunca desistiu de você, mesmo quando
ninguém mais acreditava em você e mesmo quando você mesmo desistiu. Ele está ao
seu lado mais uma vez, batendo à porta do seu coração.
A GRANDE
COMISSÃO
Mateus 28:18-20
INTRODUÇÃO
Em 2019, o helicóptero que transportava o jornalista Ricardo Boechat caiu na
Rodovia Anhanguera, no Rodoanel, em São Paulo, e bateu na parte dianteira de um
caminhão. O motorista João Adroaldo foi atingido na cabine pela aeronave durante a
queda, e ficou preso às ferragens. A vendedora Leiliane foi filmada forçando a porta
do caminhão para retirar o caminhoneiro, já que havia risco de incêndio. Dezenas de
pessoas no local apenas filmaram o acontecimento.
Infelizmente é cada vez mais comum tentar viralizar conteúdo de acidentes nas
redes sociais, filmando e fotografando acidentes e vítimas, negando socorro e ex-
pondo as pessoas em um momento tão delicado. Alguns chamam essa atitude de
“efeito espectador”. Essas pessoas, segundo o artigo 135 do código penal brasileiro,
cometeram o crime de omissão de socorro. Hoje, muitos tem cometido o pecado da
omissão.
A Grande Comissão em Mt 28:19-20 dada por Cristo tem como objetivo principal
“fazer discípulos”, e existem três verbos que determinam esse processo: ir, batizar e
ensinar. Essas três palavras sistematizam o método divino para fazer discípulos.
1 - INDO
Existe uma responsabilidade individual, para cada crente convertido, para cada
membro. Somos chamados a ser e fazer discípulos. No livro Serviço Cristão, Ellen
White afirma:
CITAÇÃO: “A cada cristão é designada uma obra definida”. Ellen White, Serviço Cris-
tão, p.7.
Cada cristão é convidado a ser o sal da terra e a luz do mundo, impactando seu
círculo de amizades (Mt 5:13-14). Os seguidores de Cristo devem tomar a iniciativa de
fazer discípulos. Não devemos esperar que o contato com outras pessoas aconteça
ocasionalmente ou de forma acidental, como se a Grande Comissão fosse uma “Gran-
de Sugestão” dada por Cristo. Assim, a Igreja deve agir de forma intencional como sal,
infiltrando-se na comunidade, para fazer discípulos. Em outras palavras, deve haver
planejamento e estratégias para conquistar pessoas para Jesus.
2 – BATIZANDO
Refere-se ao processo de submersão de alguém em água como evidência pública
do discipulado. Significa a confissão de fé na vida, morte e ressurreição de Cristo,
bem como a renúncia de uma vida de pecado (At 2:38), aderindo uma nova forma de
viver (Rm 6:3-5). Em resumo, o batismo envolve: arrependimento, fé e submissão ao
senhorio de Cristo.
3 - ENSINANDO
1) ... a doutrina.
Embora seja o último particípio, ou seja, a forma do verbo (ensinar), da Grande
Comissão, não significa que deve ser a última ação para fazer discípulo. Marcos 16:15,
16 clarifica esta questão quando diz: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer
será condenado.” Isto é, deve haver antes do batismo crença nos ensinos de Jesus.
A Grande Comissão do Senhor não é apenas para ensinar e batizar, mas para
‘ensinar a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.’ (Mt 28:20). E o que Jesus ensinou
a obedecer?
O verdadeiro discipulado ensinado por Jesus em Mateus não é para apenas ensi-
nar e batizar como pode ser compreendido por alguns, mas para ensinar a obedecer
a todos os ensinos de Jesus contidos em Seus cinco discursos no Evangelho de Ma-
teus.
Portanto, batizar e ensinar, ensinar e batizar são a maneira pelo qual os discípulos
deveriam agir para fazer outros discípulos. E isto, inclui doutrina, disciplinas espirituais,
habilidades ministeriais e envio/multiplicação.
Mas a pergunta crucial neste ponto é: Como consigo colocar tudo isso em práti-
ca?
CONCLUSÃO
Podemos resumir, de forma simples, o discipulado da seguinte forma:
APELO
Quantos desejam ser, fazer e multiplicar discípulos? Gostaria de convidar as du-
plas missionárias e os instrutores bíblicos aqui à frente. Gostaria de orar para que Deus
consagre cada um nessa obra especial.
Há alguém aqui que gostaria também de fazer parte desse exército missionário?
Oremos!
ENVOLVIMENTO
PESSOAL NA
MISSÃO
Texto principal: Mateus 10:1
Introdução
Estamos acostumados com os chamados “guia de instruções”, “instruções de
uso”, “siga as instruções”, manual do usuário etc. Se você tem um carro, TV, celular,
geladeira... então você deve ter tido contato com um destes manuais do usuário.
Estes são apenas alguns poucos exemplos que mostram o quanto as instruções
são importantes.
- família,
- trabalho,
- amizade,
- finanças,
- saúde etc.
A missão compreende uma importante parte da vida cristã. Não é possível ser um
discípulo de Cristo sem ser um missionário.
- Todo cristão precisa ter uma clara convicção de seu chamado. Sem a convicção
do chamado, não haverá senso de missão.
- Esta expressão anuncia a preocupação e cuidado que devemos ter para com
as pessoas que buscamos salvar.
- “...Jesus se aproximava das pessoas como alguém que lhe desejava o bem... supria
as necessidades”.
Dimensão ESPIRITUAL:
- “Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36).
- Para este grupo específico o mais importante a fazer era anunciar que o Messias
havia chegado. O reino de Roma não seria definitivo. Um outro reino estava chegando
- o reino dos céus.
- Cada grupo específico requer uma ênfase específica. Deve-se levar em conta:
cultura, religião, grau de conhecimento bíblico, crenças populares, etc.
Este adventista afastado precisa se sentir amado pela comunidade de crente que
ele pertencia. Atos e gestos de desinteressada bondade, abrirá o caminho para que
seja feito o convite de retorno à “Casa do Pai”.
- Simplicidade
a) A simplicidade de quem está pregando provoca um impacto positivo sobre o
ouvinte. Especialmente em um estudo bíblico.
b) Por vezes o aparato e a ostentação se tornam obstáculo à mensagem bíblica.
c) A ostentação é incompatível com o evangelho.
d) Por preceito e exemplo a vida do discípulo deve estar em harmonia com a
vida do Mestre.
- Prudência
Conheci uma pessoa que foi ministrar um estudo bíblico vestido com uma camisa
que tinha o desenho de um dragão na parte da frente da camisa. Isso criou um obs-
táculo tão grande que a pessoa que estava recebendo o estudo questionou o meu
colega a respeito daquele dragão na camisa. Ele disse: “você está falando de Jesus,
mas está com um dragão na camisa”. Acho que isso não está certo.” Foi um descui-
do, uma imprudência. Aquela não era a melhor camisa para vestir em situação dessa.
Talvez não haja hora certa para usar uma camisa com estampa de dragão.
Embaixadores do Céu
Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me
enviou (Mat. 10:40).
- No poder do Espírito, o mensageiro de Deus leva para a vida das pessoas, tanto
o Pai como o Filho.
Conclusão:
O Senhor nos chama para a missão. O Senhor tem orientações específicas para
todo aquele que aceita o seu chamado para a missão. Além disso, Deus também re-
veste de autoridade todo aquele que aceita o chamado para ser um missionário.
Apelo
Você aceita o chamado divino? Deseja se envolver na missão?
CARACTERÍSTICAS
DA MULHER
MISSIONÁRIA
João 4:24-29
Objetivo:
Motivar cada mulher a fazer parte da missão de pregação do evangelho.
Introdução
Todos desejam ser bem-sucedidos em seus esforços; todos desejam alcançar su-
cesso em todos os sentidos de sua vida. Quando fazemos uma análise e verificamos o
insucesso em muitos aspectos da vida, é natural que todos desejemos alcançar êxito
onde falhamos no passado.
Você gostaria de obter êxito em seus esforços de ganhar almas para Cristo? Você
apreciaria ter êxito nos seus esforços missionários? Como podemos, também, alcan-
çar sucesso missionário? Quais foram os segredos da mulher samaritana?
Ilustração
Algumas mulheres lembram o homem que bombeava continuamente seu poço de
petróleo. Um dia, seu vizinho vendo jorrar tanto petróleo, perguntou-lhe:
“Vejo seu poço jorrando óleo o dia inteiro, mas nunca vi você vender um barril
sequer. O que está havendo aqui?”
A resposta: “Muito simples. É que todo o óleo que produzimos se destina exclusi-
vamente a manter a bomba em funcionamento”.
Muitas irmãs são assim. Dissipam todo o seu potencial em seus trabalhos inter-
nos, quer seja em casa ou nos departamentos da igreja e não tem, por isso, tempo e
João 4:25
Aquela mulher cria no Messias vindouro, embora não soubesse até ali que já esti-
vesse tendo uma experiência pessoal com o próprio Messias – que ela esperava para
o futuro.
Ela teve um encontro aparentemente casual com Jesus. Ela falou com Jesus. Ela
O aceitou como o Messias enviado por Deus.
O sucesso missionário sempre vem depois de uma experiência com Jesus. Você
também já teve uma experiência pessoal com Jesus? Você já ouviu a Sua voz? Tem
uma visão espiritual da água da vida?
Se você não tem uma experiência pessoal com Jesus primeiro, antes de qualquer
trabalho missionário, você não está preparado, pronto para o sucesso.
Você deve ir antes a Jesus. Deve beber na fonte de águas cristalinas: Deve ser
humilde para confessar os seus pecados, receber o Seu conselho, atender às Suas
palavras, ouvir e aprender de Sua sabedoria, manter comunhão com Ele, falando de
seus problemas e reconhecendo-O como o Seu Salvador pessoal. Só então, você será
uma fonte a jorrar para a vida eterna.
– “O Messias está lá no poço e pode passar para outra cidade e o meu povo tem que
saber que Ele já veio! Não posso perder esta grande oportunidade de avisar o povo!”
Era um momento de grande urgência, e ela soube aproveitar aquela inaudita oportuni-
dade, que poderia passar para sempre!
Vivemos nos últimos dias da história deste mundo! Os sinais indicam que o fim se
apressa: Guerras, revoltas, crimes, violência e imoralidade; problemas sociais, políti-
cos e econômicos; derrota do Comunismo para dar lugar à Besta, explosão do Caris-
Para termos sucesso missionário, é preciso termos uma visão de urgência e avi-
sarmos o povo que está perto de nós, antes que seja tarde demais!
Os ímpios estão pregando que o mundo vai se acabar pela auto- destruição, e a
igreja de Laodicéia está dormindo!
Os cientistas estão pregando que o mundo vai se acabar por excesso de calor, e
a igreja de Laodicéia está dormindo!
O mundo está maduro para o seu fim, e é necessário pregar urgentemente a men-
sagem anunciadora do Juízo vindouro, antes que seja tarde demais! Você tem noção
de urgência? Você. tem pressa?
A mulher havia tido uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Agora, ela conta
um pouco dessa experiência que teve com Jesus.
Este é o verdadeiro testemunho pessoal. Você fala aos outros o que aconteceu
quando você se encontrou com Jesus:
Como você conheceu a Jesus; Como Jesus mudou a sua vida: Você fumava, ou
bebia, ou não tinha paz nas coisas deste mundo.
Você tem que dar o seu testemunho, apresentar as evidências de sua fé. Por que
você crê? O que Jesus fez por você? Como você foi mudado?
Você quer ganhar almas, e ser bem-sucedida(o)? Então, siga os passos da Mulher
Samaritana, e fale de Jesus aos outros.
APELO
Gostaria você de fazer parte da missão para a qual o mestre nos chamou e ter mui-
to sucesso em ganhar almas para o Reino? Então levante-se, e assim como a mulher
samaritana, seja uma ganhadora de almas para Cristo.
AS 03 ETAPAS NA
VIDA DE JONAS
Jonas 1-4
Objetivo:
Motivar a igreja a aceitar o chamado de pregar, e amar os que ainda não conhecem
a Jesus.
Introdução
Hoje aprenderemos um pouco mais sobre a história do profeta Jonas. O livro de
Jonas é o único dos 12 chamados Profetas Menores que é estritamente narrativo em
sua forma. Trata-se de um relato da missão de Jonas em Nínive e do anúncio da ime-
diata destruição da cidade por causa de seus pecados. O profeta apresenta dúvidas
e perplexidades ao ser comissionado por Deus para ir a Nínive. O pensamento de
viajar a uma grande metrópole, as dificuldades e a aparente impossibilidade da tarefa
o levaram a questionar a missão divina e a propriedade da mesma. Por ser incapaz
de manter firme a sua fé, o que o teria levado a compreender que com a ordem viria o
poder divino para realizá-la, Jonas naufragou no medo, no desânimo e no desespero.
Podemos imaginar porque Jonas num primeiro momento não quis ir a Nínive, tal-
vez na cabeça do profeta estivesse o questionamento; por que pregar para um povo
mau e obstinado? Será em vão o meu trabalho, vou só me cansar. Mas a visão de Deus
era diferente.
Jonas pensou que Deus lhe pediu algo impossível. Jonas talvez pensasse que
aquela cidade nunca se arrependeria de seus pecados, que seria um trabalho em
vão, ou mesmo que não fosse recebido, consequentemente perseguido e morto. Teve
receio, teve indisposição, mas certamente diante dos males de Nínive, teve medo.
• Jonas teve medo, entrou no barco e dormiu tão profundamente que nem a tem-
pestade o acordou. Como alguém pode dormir sem ter a consciência pesada pelo fato
de estar desobedecendo a Deus?
Deus, para mudar o rumo de nossa vida; Fala conosco. Fala de todas as formas;
pela consciência, pela natureza, por um amigo, por um animal, por um ímpio, mas
principalmente pela Palavra. Para mudar o rumo de nossa vida Deus fala.
Então os marinheiros jogaram Jonas ao mar porque queriam ser salvos – Jonas é
que estava sendo salvo.
Porque o Grande Peixe era uma das divindades dos ninivitas, (quando Jonas con-
tasse sua história eles correlacionariam com o grande peixe).
C) No capítulo 1 Jonas é tratado como uma carga perigosa. Ele é jogado fora do
navio.
D ) No Capítulo 2 Jonas é tratado como uma substância estranha para o grande peixe.
Ele é jogado fora do Peixe.
Para Deus nos conduzir em Seu Plano e nos salvar, Ele nos lança para fora; fora do
mundo, fora dos grupos de amigos, fora da velha vida, fora de tudo que não nos fará
bem.
Jonas cumpriu a Missão e Deus alcançou aquele povo, mas tem um problema. Qual
problema? Jonas não se alegra e entra em um estado de ira e logo de depressão.
Teve tanta raiva que pediu a Deus a morte, por que tanta raiva? A resposta de Deus
mostra que a razão da raiva era o ato de Deus perdoar quando deveria trazer juízo.
Talvez por pensar que nada mudaria na vida daquelas pessoas e se fosse para per-
manecer do mesmo jeito então por que Deus o fez passar por tudo o que ele passou?
Mas aí está o que o homem não sabe, Deus conhece o coração dos homens e nunca
desiste de salvá-lo.
Deus tem Suas multiformes maneiras de nos revelar Seu amor e a forma como Ele
ver e então pergunta para o missionário:
ii. Vs. 9 - Você tem alguma razão para estar tão furioso por causa da planta?
Mas o Senhor lhe disse: “Você tem pena dessa planta, embora não a tenha poda-
do nem a tenha feito crescer. Ela nasceu numa noite e numa noite morreu. Contudo,
Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão di-
reita da esquerda[a], além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande
cidade?”
CONCLUSÃO:
Quando nos alegramos com a salvação dos filhos de Deus, Ele se alegra conosco.
APELO:
SERVIÇO E MISSÃO
Isaías 61:1-2
SERVIÇO E MISSÃO
Objetivos:
• Demonstrar que a missão de salvar pessoas é apresentada nas Escrituras
atrelada ao ato de servir as pessoas em suas necessidades.
• Ressaltar que a missão de salvar pessoas na atualidade deve andar sempre em
harmonia ao ato de ajudar as pessoas em suas necessidades (servir).
Introdução
Atitudes de amor constrangem os corações humanos. Foram muitas as ocasiões em
que o sentimento de gratidão das pessoas pelo cuidado com as suas necessidades
físicas as levou a dar atenção à doutrina que estava sendo pregada e assim abriram
o coração e aceitaram a mensagem de Jesus Cristo. Sempre vale à pena harmonizar
a missão de salvar pessoas com o serviço às suas necessidades. Veremos a seguir
como a missão e o serviço estão em harmonia nas Escrituras e que lições podemos
tirar para a nossa vida prática na Igreja de Deus hoje.
1. O serviço e a missão no AT
Deus foi o primeiro missionário na história. Ele levou apenas a mensagem de sal-
vação ou também foi sensível às necessidades do seu público-alvo? Ao lidar com
Adão e Eva após o pecado, Deus deu ênfase na salvação eterna do casal bem como
na sua condição terrena pós-pecado. Deus indicou o meio de salvação que era pela
Sua graça através da fé no sacrifício do messias, mas também os abençoou (serviu)
com diversas bençãos fruto da sua misericórdia e amor a fim de que tivessem uma
vida feliz, apesar de limitada. Seria com o suor do rosto que comeriam o pão (Gn 3:19),
mas certamente teriam o pão; com dores de parto daria a luz filhos (Gn 3:16), mas
teriam o privilégio de formar família; a obediência aos mandamentos de Deus traria
bençãos a eles. Deus harmonizou a salvação e o serviço às necessidades do casal.
Durante a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão
para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das se-
aras de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era
o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres
(Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao
necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). Deus, além de
prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução
de propriedades - o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinquenta anos. Todas as ter-
ras que tivessem mudado de dono desde o ano do Jubileu anterior teriam de ser devol-
vidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria
de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo
(Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, Deus impedia que os pobres fossem
explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).
Era através desse estilo de vida de Israel que a mensagem de salvação poderia
impactar os próprios Israelitas bem como os povos das nações vizinhas. Servir e salvar
deviam estar em harmonia na vida povo de Deus no Antigo Testamento. Apesar da
desobediência da nação em vários momentos, essa era a vontade do Senhor.
Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (Mt
6.1-4). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem
com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24;
Na multiplicação dos pães e peixes (Jo 6) fica explícita essa dupla obra de Cristo:
servir e salvar. Depois de a multidão ter sido alimentada pela palavra de Deus, Jesus
se compadeceu e forneceu a eles alimento físico. Um sinal claro da sensibilidade de
Cristo também com as necessidades físicas dos homens. A vida e ministério de Cristo
era uma harmonia clara entre o ato de salvar e servir. Que exemplo!
Conclusão
O povo de Deus está aqui nesse mundo para ser uma bençãos às pessoas. A obra
de salvação e serviço desenvolvida por Cristo deve ser reproduzida em nós e por nós.
Olha o que diz o Espírito de Profecia:
“Se os homens cumprissem o dever como fiéis mordomos dos bens de Deus, ne-
nhum clamor haveria por pão, nenhum sofredor em penúria, nenhum desagasalhado
em necessidade. É a infidelidade de homens que gera o estado de sofrimento em que
está mergulhada a humanidade”. (Beneficência Social, p. 16).
Apelo
Você deseja ser um agente mais efetivo de salvação e serviço às pessoas ao seu
redor? Como você acha que poderia cumprir esse chamado do Senhor?
Pr. José Lucas Santos Pereira
SEGUIREI SEUS
PASSOS
Provérbios 22:6
Introdução
A mãe levou seu filho ao Mahatma Gandhi e implorou: “Por favor, Mahatma, peça
ao meu filho para não comer muito açúcar, pois faz mal à saúde”. Gandhi, depois de
uma pausa, pediu: “Traga seu filho daqui a duas semanas”. Duas semanas depois, ela
voltou com o filho. Gandhi olhou bem fundo nos olhos do garoto e disse: “Não coma
muito açúcar, pois faz mal à saúde”. Agradecida - mas perplexa - a mulher perguntou:
“Por que me pediu duas semanas? Podia ter dito a mesma coisa antes!” E Gandhi res-
pondeu: “Há duas semanas, eu estava comendo açúcar. Não posso exigir dos outros
aquilo que não faço”.
Todos nós sabemos que as crianças são formadas pelo exemplo. Edmund Bunke,
estadista inglês, chamou o exemplo de “escola da humanidade”, e isto é muito verda-
deiro. Benjamin Franklin declarou que o exemplo é “o melhor sermão”.
A Bíblia está repleta de histórias de pais e mães de fé que foram exemplos para
seus filhos. Hoje vamos apresentar a história de três mães e de como o exemplo mol-
dou a vida de seus filhos. São elas Ana, mãe de Samuel, Eunice, mãe de Timóteo e,
Maria, mãe de Jesus.
Vendo sua aflição e o tamanho de sua fé, o sacerdote comunicou a ela a voz de
Deus: “Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu.” (v. 17). A
resposta à sua oração não demorou. Ela teve um filho a quem pôs o nome de Samuel
(v. 20). Samuel foi consagrado ao Senhor. Morou desde a meninice no templo.
Em dias em que “a palavra do Senhor era muito rara” (1 Samuel 3.1), “o jovem
Samuel crescia em estatura e no favor do Senhor e dos homens” (1 Samuel 2:26). O
menino Samuel sabia ser sua própria vida resultado da oração de sua mãe. Aprendera
a falar com Deus e agora, ouviria Sua voz. Quando o Senhor falou com Samuel, sua
resposta foi clara: “Fala, porque o teu servo ouve” (1 Samuel 3:10).
Vivemos em dias semelhantes. Poucos falam com Deus, e quase ninguém ouve
Sua voz. Temos ensinado nossos filhos a ouvir a voz do Senhor? Conhecem eles por
experiência o que é ser amigo de Jesus? Responderão aos apelos do Espírito para
entregarem a vida a Jesus Cristo por meio do batismo?
Estão nossos filhos sendo educados tendo como base a Palavra de Deus? Re-
alizamos diariamente com eles o culto familiar pela manhã e ao fim da tarde? Eles
possuem a Lição da Escola Sabatina e a estudam regularmente? Filhos que amam a
Jesus e vivem com Ele uma experiência real não são fruto do acaso!
Assim, ao chegar o tempo apropriado, Jesus iniciou Seu ministério terrestre. Ele
não havia sido criado para viver Seus próprios “caprichos” ou a vontade de Seus pais.
Ele vivia para fazer a vontade de Deus. “Porque eu desci do céu, não para fazer a mi-
nha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6:38). O princípio
de Seu ministério terrestre se deu nas águas do batismo.
Preparar filhos para Deus inclui conduzi-los ao compromisso com Ele nas águas
batismais.
Como pais, devemos ser exemplo seguro para nossas crianças e adolescentes!
Apelo
Um dia o Senhor perguntará pelos nossos filhos. Que a nossa resposta seja: “Eis-
-me aqui, com os filhos que o Senhor me deu” (Isaías 8:18). Que momento especial!
Como Josué, podemos hoje declarar: “Eu e a minha casa serviremos o Senhor.” (Jo-
sué 24:15).
Quero agora, convidar aqui, homens e mulheres a se levantarem como sacerdotes
em seus lares.
Quero orar por pais que desejam, pelo poder de Deus, vencer as falhas de caráter
tornando-se assim modelos para seus filhos.
Quero convidar os pais, como representantes do Senhor na Terra, a se comprome-
terem a apresentar seus filhos ao Senhor, preparando-os para o batismo.
Querido pai, querida mãe: se hoje você aceitar este convite, se hoje dispuser o
coração a buscar o Senhor e entregar seus filhos a Ele, tenha uma certeza: “Ensine
a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará
dele”
Convido-o a declarar aos seus filhos: “Sejam meus imitadores, como também eu
sou imitador de Cristo” (1 Coríntios 11:1).
Que nossos filhos, hoje, respondam: seguirei seus passos!
A MISSÃO DO
REMANESCENTE
Apoc. 12:7
INTRODUÇÃO:
Ao descrever a batalha do dragão contra a mulher e sua descendência, João utili-
zou essa expressão “os restantes da sua semente”. Essa expressão significa “os que
sobraram”, ou “remanescentes”. A Bíblia retrata o remanescente como observadores
dos Dez Mandamentos, que enfrentarão os furiosos assaltos de Satanás contra esses
filhos de Deus que, diante de perseguições e apostasias, permanece fiel a Ele, mas
não pisaram a sua verdade antes serão pisados por ela, antes ficarão firmes e leal a lei
imutável do Criador e Senhor de suas vidas.
I. As características do remanescente
As características do remanescente dos últimos dias não podem ser confundidas
pois João os descreve em termos específicos.
a. Guardam os mandamentos de Deus.
b. Têm o testemunho de Jesus.
c. Têm a responsabilidade de proclamar, a tríplice mensagem angélica de
Apocalipse 14:6-12. Como uma advertência final de Deus ao mundo, antes
do retorno de Cristo.
Deus tem pressa e Ele tem filhos em todas as igrejas, mas é através da igreja
remanescente que Ele proclama a mensagem que deverá restaurar a verdadeira ado-
ração, mediante o chamamento de Seu povo para fora dos círculos da apostasia e a
preparação dele para o retorno de Cristo.
“Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe tenha apre-
sentado ao espírito e à consciência, e haja sido rejeitada [...]”. Cada qual receberá
bastante esclarecimento para tomar inteligentemente a sua decisão.
“Agora é o tempo de se preparar. O selo de Deus nunca será posto sobre a fonte
de um homem ou mulher impuros. Jamais será posto sobre a fronte do homem ou da
mulher ambiciosos e amantes do mundo. Jamais será posto sobre a fronte de homens
e mulheres de línguas falsas e corações enganosos. Todos quantos recebem o selo
devem estar sem mancha perante Deus: candidatos ao Céu” (T5, 216).
“Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípu-
los de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vo-
cês, até o fim dos tempos” Mateus 28:18-20.
Como remanescente lembre-se que uma vida de testemunho é, e deve ser, uma
vida de adoração. É levando outros a presença de Deus através da orientação e capa-
citação do Espírito Santo, com o resultado final sendo a glória suprema de Deus.
Embora não tenhamos uma estátua, nem glórias neste mundo; teremos a recom-
pensa por permanecermos firmes como vendo o invisível. “Sê fiel até à morte, e dar-te-
-ei a coroa da vida”. Apoc. 2:10.
CONCLUSÃO
Somos chamados para dar o último som de misericórdia ao mundo. Para declarar
que Cristo vem para reinar, e todos os que O aceitarem, festejarão com ele. Somos
chamados para advertir o mundo que DEUS selará o seu povo e colocará um ponto
final na história de pecado e sofrimento. Levante-se como remanescente e erga bem
alto a bandeira ensanguentada do príncipe Emanuel.
APELO:
“A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem
nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; ho-
mens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciên-
cia seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes
pelo que é reto, ainda que caiam os céus”. Educação, págs. 56 e 57.
Está você disposto a ser e homem e essa mulher? A se levantar e cumprir este
propósito de Deus para sua vida?
MANIFESTANDO
A GLÓRIA DE DEUS
Isaías 66
INTRODUÇÃO
O profeta Isaías desenvolveu seu ministério profético em um período conturbado.
Tanto para Judá quanto para Israel era uma época de perigo e crise. O povo de
Deus estava trilhando os caminhos do pecado. Sob o governo de Azarias (Uzias), em
Judá, e Jeroboão II, em Israel, ambas as nações tinham se fortalecido e prosperado.
Porém, a prosperidade material trouxe o declínio espiritual. Isaías advertiu o povo
de que isso não podia mais continuar. Yahweh abandonaria Seu povo que, embora
professasse buscar a justiça, seguia os caminhos do mal. Isaías afirmou que o
mundo inteiro era governado por um só Deus, um Deus que exigia justiça, não
apenas dos hebreus, mas de todas as nações da Terra, e que julgaria todos os povos
que persistissem na maldade.
É assim que Ellen White descreve o fim do mal: “O Grande Conflito terminou,
pecado e pecadores não mais existem, o universo inteiro está purificado, Daquele
que tudo criou emana vida, luz e alegria. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos
mundos todas as coisas animadas e inanimadas declaram em sua serena beleza que
Deus é amor”. (G.C, p. 678)
Deus é amor e não permitirá que nenhum habitante do mundo enfrente o juízo
sem que antes tenha tido a oportunidade de comtemplar a sua glória, de conhecer
os seus planos, de ouvir do evangelho e tomar a decisão de receber a salvação. E é
este o aspecto apresentado na segunda parte da mensagem de Isaías 66.
A - Deus chamou Abraão com o desejo de a partir dele abençoar todas as famílias
da terra.
Quando Deus manifesta sua glória a Isaías, e o purifica, o transforma, Ele faz
um chamado ao profeta através da pergunta: “Quem há de ir por nós”? Isaías agora
transformado e revestido da justiça de Deus aceita o chamado respondendo: “Eis-
me aqui, envia-me a mim”. Semelhante ao que aconteceu com o Isaías, Deus deseja
usar a todos aqueles que já tiveram um encontro com Ele, já foram salvos por ele,
para “proclamar as virtudes dAquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa
luz”. Nos versos 19 e 20 do capítulo 66 Isaías profetisa que os salvos hão de sair
em busca de outros para revelar a glória do Senhor.
Em Isaías 66:19,20 vemos o povo que foi salvo saindo em busca de outros para
salvar e isso acontece porque “Os Salvos em Cristo buscam outros para salvar”. Pois
Deus tem um sonho para sua Igreja, o sonho de ver Todos Envolvidos Na Missão.
A - O grande amor de Deus gera gratidão no coração dos salvos que vão em
busca dos seus irmãos.
“No momento em que uma pessoa aceita Cristo em seu coração nasce um
desejo de apresentar aos outros o precioso amigo que encontrou em Jesus Cristo;
a verdade salvadora e santificadora não pode ficar escondida em seu coração. Se
estivermos revestidos da justiça de Cristo e cheios da alegria que seu espírito produz,
será impossível nos contermos”. (Caminho a Cristo, p.78)
O profeta Isaías diz que os salvos o Senhor enviará a nações distantes, indo os
primeiros para Tarsis. Ainda outros vão aos líbios e lídios (“Pul e Lude”) que são
povos africanos (Gn 10.6); O profeta continua dizendo que os salvos são enviados
a Tubal que são os tibereanos, que viviam na região do Cáucaso Ez 27.13). Os de
Javã são os moradores da Grécia, e os habitantes das “terras do mar mais remotas”
são os países litorâneos e ilhas do Mediterrâneo. Em relação a todas essas nações é
verdade que não ouviram falar da fama do Senhor, nem viram a Sua glória; elas não
O conhecem. Para elas, Ele enviará os “que foram salvos”, e eles tomarão conhecida
a glória do Senhor.
O profeta contempla o retorno dos salvos trazendo outros que viram a glória do
Senhor e também foram salvos. E não são poucas pessoas, pois elas vem em vários
meios de transporte.
Muitas vezes vemos muitos obstáculos em nossa frente que nos impedem de
ir. Para alguns é a vergonha de fazer um contato pessoal, para outros o medo de
não saber como começar um estudo bíblico, ou ainda a dificuldade em deixar a
zona de conforto; mas um coisa é certa, a recompensa vem e nos fará transbordar
de alegria, pois como diz o salmo 126:5,6 “Aquele que semeia com lágrima, com
alegria colherá os frutos. E o que semeia a semente andando e chorando, voltará,
sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus feixes”.
CONCLUSÃO
Hoje Deus te convida para manifestar aos seus amigos, vizinhos e parentes
a Sua Glória, afinal, Os Salvos em Cristo buscam outros para salvar”. Lembre-se que
Deus tem um sonho para sua Igreja, o sonho de ver Todos Envolvidos Na Missão.
APELO
Gostaria você de se colocar em pé como demonstração de que aceita o chamado
de Cristo de apresentar a glória de DEUS as pessoas?
INTRODUÇÃO
A arte de pescar é uma arte milenar, e com o passar do tempo foram desenvolvi-
das várias formas de captura das espécies aquáticas. Podemos usar aqui o exemplo
das “redes de pesca” principalmente a de emalhar (aquelas em que os peixes ficam
presos em suas malhas) e as de cerco (uma rede de emalhar com argolas que cerca o
peixe ou o cardume), que são usadas para capturar espécies que vivem em cardumes.
O anzol dependendo do tamanho e formato é empregado na captura de pequenos,
médios ou grandes peixes. Mas a forma de pescar que mais impressiona é a forma
de arrasto em alto mar, nesta, são capturadas várias espécies e todas em grande
quantidade. É nesse contexto de pesca que identificamos os personagens da história
de hoje. Permita- me vos apresentar Pedro, André. Eles eram grandes pescadores,
habilidosos neste quesito, sabiam como ninguém a arte da pesca, e foi neste contexto
que eles receberam o convite do Mestre. Quando estavam lançando suas redes.
I – O CHAMADO
Caminhando junto ao mar da Galileia, Jesus avistou dois irmãos, Simão (que pos-
teriormente seria chamado de Pedro) e André, os dois receberam o chamado divino
para serem pescadores, agora não mais de peixes, mas pescadores de homens, e
prontamente, diz o relato bíblico, eles deixaram suas redes e passaram a seguir Jesus.
(Mt 4:18-20). É importante frisar que Pedro e André não tinham nenhuma qualificação
para o novo ofício, o de pescar homens. Mas durante o tempo que permaneceriam
com Jesus, seriam capacitados para tal serviço.
Logo adiante diz o relato de Mateus, Jesus chamou mais dois irmãos, Tiago e
João (Mt 4:21) e prontamente como Pedro e André passaram a seguir Jesus. Mais dois
que não tinham nenhuma habilidade, entretanto receberiam a capacitação devida do
mestre.
Em relação aos chamados feitos por Cristo a estes homens que se prontificaram a
estar com Mestre, Ellen White, a profetisa do Senhor declara:
E é exatamente dessa maneira que Jesus trabalha, Ele capacita a todos que se
colocam à sua disposição e aceitam o seu chamado.
II – A CAPACITAÇÃO
De acordo com Lucas 3:23, Jesus começa seu ministério com 30 (trinta) anos de
idade, e desta forma podemos atestar que os discípulos passaram bastante tempo
com Jesus, tempo suficiente para se prepararem para a grande Missão.
Que privilégio, homens comuns, pessoas simples, foram escolhidos para estarem
junto ao Mestre, para serem instruídos na arte ganhar pessoas para o seu reino. (Lucas
12-16).
Foram praticamente três anos e meio, aprendendo as mais variadas lições de vida.
Aprenderam a amar o próximo (Mt, 22:37-39), viram refletido no mestre a essência da
compaixão (Mc1:40-41), foram ensinados a perdoar (Mt 18:21-22), e aprenderam até
mesmo a orar (Mt 6:9-13). Poderíamos citar muitos outros aspectos aqui, todavia estes
já nos dão a certeza de que esses homens aprenderam com o melhor professor: Jesus
Cristo.
Ellen White ao descrever esse episódio declara:
“Foram esses os homens que Jesus chamou para colaboradores, e deu-lhes a
vantagem da convivência com Ele. Nunca tiveram os grandes homens do mundo um
mestre assim. Ao saírem os discípulos do preparo ministrado pelo Salvador, já não
eram mais ignorantes e incultos. Haviam-se tornado como Ele no espírito e no caráter,
e os homens conheciam que haviam estado com Jesus” (DTN, p. 250)
Diante de tal explanação, seus ouvintes movidos pelo poder do Espírito Santo
reagiram de maneira assertiva pelo evangelho, como declara o texto bíblico:
IV – A GRANDE PESCA
Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo
naquele dia de quase três mil pessoas (Atos 2:41). A respeito dessa manifestação do
poder de Deus que resultou na conversão de almas e expansão da igreja, EGW diz:
“Sob a influência desta celestial iluminação, as passagens da Escritura que Cristo
tinha explanado aos discípulos apresentavam-se perante eles com o brilho da verdade
perfeita. O véu que os impedia de ver o fim do que fora abolido estava agora removido,
e eles compreendiam com perfeita clareza o objetivo da missão de Cristo e a natureza
de Seu reino. Puderam falar com poder a respeito do Salvador; e ao desdobrarem
perante seus ouvintes o plano da salvação, muitos ficavam convictos e vencidos. As
tradições e superstições inculcadas pelos sacerdotes eram varridas de sua mente, e
os ensinos do Salvador, aceitos”. (AA, p 44)
Aqueles homens pescaram com “rede de arrasto”, a pesca foi maravilhosa, foram
bem treinados, capacitados e empoderados pelo Espírito, e aqui vemos o cumprimen-
to do chamado de Cristo quando disse: “Vos farei pescadores de homens”.
ILUSTRAÇÃO
Em nossos dias tivemos o privilégio de conhecer grandes pescadores de homens,
e eu quero citar o grande Pr Bullon, homem de Deus que levou milhares de pessoas
aos pés de Cristo. Outro grande homem de Deus que podemos citar é o carismáti-
co Pr. Luís Gonçalves, desse, já ouví histórias fantásticas de conversões onde ele foi
instrumento nas mãos de Deus. Não importa o tempo e a época Deus ainda está em
busca daqueles que querem ser instrumentos em suas mãos.
CONCLUSÃO
Deus chamou simples pescadores, para serem ganhadores de almas, pescadores
de homens, e esse chamado também foi estendido a nós. O mundo precisa saber que
só há salvação em Jesus, que só há esperança no nome de Cristo. E assim como os
discípulos, também não estamos sozinhos, temos o Espirito Santo ao nosso lado para
nos auxiliar e nos “guiar em toda a verdade”. Mais que isso Ele quer fazer nos dar po-
der para sermos Suas testemunhas tanto “em Jerusalém, como em toda a Judeia, Sa-
maria e até aos confins da terra”. Qual é a sua profissão? Como você passa o tempo?
Quais são suas habilidades? Lembre-se: não importa qual sua profissão ou ocupação,
fomos chamados para sermos ganhadores de almas, pescadores de homens.
APELO
Gostaria voce de se colocar nas mãos do Senhor para que Ele o capacite e faça
de você um pescador de homens?
Esta obra é resultado de um vasto exame dos escritos de Ellen White, onde se
extraiu seus principais textos que falam sobre missão. Na leitura desse livro você
encontrará instruções que tratam especificamente da necessidade, importância,
método e recompensa do esforço missionário fervoroso e consagrado. Dada a
importância e abrangência de seu conteúdo, Serviço Cristão poderia apropriadamente
ser denominado uma Enciclopédia do Serviço Missionário. Assim, o conteúdo desse
livro é indispensável para todo obreiro cristão que deseja ser fiel a Grande Comissão
de fazer discípulos.
COMUNIDADE DE AMOR
Como lidar com os novos membros? Agora você pode descobrir respostas bíblicas
colocadas em prática em uma igreja local. Este livro desafiador apresenta diretrizes
e métodos que funcionam na vida real. Os novos membros, assim como crianças
recém-nascidas, precisam de cuidados. Precisam ser treinados, equipados e usados
no serviço do Senhor para se tornarem verdadeiros discípulos. Fazer discípulos é
tarefa da igreja local. É algo que não pode acontecer em nenhum outro lugar. Leia
este livro e transforme sua igreja em uma comunidade de amor.
DISCÍPULOS MODERNOS
Este livro ensina como formar cristãos participantes ativos, não apenas
expectadores passivos, no cumprimento da Grande Comissão. Ele propõe nada
menos que uma reestruturação do pensamento sobre como fazer evangelismo.
A implementação desta visão discipuladora resultará em igrejas amadurecidas,
responsáveis por seu próprio crescimento espiritual e numérico. Os pastores terão
mais liberdade para disseminar o evangelho e plantar novas congregações. Essas
ideias podem ser consideradas novidade, mas têm precedentes na igreja cristã
primitiva do Novo Testamento. Imagine o que acontecerá quando a igreja redescobrir
o segredo do poder! Imagine o segundo pentecoste!