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INTRODUÇÃO:
Não é a disciplina em orar e ler a Palavra todos os dias, embora isso seja
importante e até necessário, para uma vida de intimidade, mas sim o quanto você se entrega; o
quanto você tem recebido, retido e aprendido e; o quanto da glória de Deus você tem
experimentado. Relacionamento, é disso que estamos falando. Contemplação + Entrega +
Renúncia + Arrependimento.
Há dois mil anos atrás algo terrível aconteceu: o Diabo cometeu o maior assalto
da História. Ele roubou a Escritura, ou seja, a Palavra, a Bíblia. Roubou a adoração e o sacerdócio
do povo de Deus.
1. O povo de Deus foi retirado dos benefícios de ser povo de Deus. Simplesmente se
sentam nos bancos e observam como os ministros e pastores na plataforma,
dividem a Palavra para eles, oram por eles, adoram por eles, e se relacionam com
Deus em seus nomes.
E assim uma cultura de uma adoração consumista foi sendo criada e alimentada.
E nós que fomos chamados para ministrar na casa de Deus, viramos espectadores.
2. Tiraram a Bíblia, a Palavra de Deus, das mãos do povo. Ninguém poderia escrever
ou pregar as Escrituras, se não fosse em Latim. Mas o homem comum não tinha
acesso à educação necessária para aprender. Sendo assim, as necessidades espirituais
do povo, não eram atendidas. A Palavra, as orações, os hinos, ..., tudo era em Latim.
O povo não compreendia. Apenas o Clero tinha permissão para cantar e só em
Latim.
Qual a melhor maneira para derrotar um povo, que é chamado por Deus para ministrar
ao mundo, do que tirar de suas mãos a ferramenta mais importante - A Palavra?
Um “véu” foi novamente colocado entre Deus e o povo. Tornando “esse” Deus
muito santo, inacessível ao homem comum.
É por isso que a Reforma Protestante foi tão importante. Ela colocou a Palavra
de Deus de volta nas mãos do povo, na sua própria língua. Lutero e Calvino inseriram as Escrituras
em canções folclóricas e cantigas populares para que fosse rapidamente assimilada, aprendida.
Essas cantigas populares reescritas, são o fundamento da “música sacra”, que tem sido os nossos
hinários por cerca de 500 anos.
Os hinos da Reforma não foram projetados para facilitar a “adoração”. Eles tinham a
intenção de ensinar a doutrina. Para os reformadores, a Palavra era suprema.
Deus nos chama para sermos ministros de Sua graça. E quando não temos a
oportunidade de cumprirmos o nosso papel, ficamos frustrados. É por isso que o chamado de
muitas pessoas está adormecido. E tornaram-se expectadores, observando como outras pessoas
vivem os sonhos de Deus para elas.
SEGUNDA IGREJA BATISTA EM CAMPOS
CCM – CURSO DE CAPACITAÇÃO MINISTERIAL
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Deus não quer que estejamos satisfeitos com um comportamento. Ele nos criou
para a ação, para a glória, para a vitória, para o poder, e para Si Mesmo.
QUEM EU SOU?
A maioria das pessoas acredita que sua função determina a sua identidade. Se eu
tocar guitarra, eu devo ser um guitarrista. Se eu posso jogar futebol, eu devo ser um jogador de
futebol. Se eu sou um soprano, eu devo estar destinada a ser a solista em todos os especiais da
Igreja. Se a minha função me identificasse, eu teria sérios problemas com qualquer um que fosse
obstáculo para que eu pudesse usar os meus dons.
Precisamos apurar a nossa visão sobre nós e sobre os propósitos de Deus para nós.
Não é o que fazemos que nos define, mas o que somos em Deus, que firma os nossos
passos.
Deus não quer nos usar com nossos dons e talentos. Ele quer nos conhecer, ter
um relacionamento conosco. Nós ainda nos vemos como instrumentos nas mãos de Deus, objetos
que Ele pode usar.
A visão de quem somos em Deus, muda totalmente o rumo das nossas ações. Somos servos “ou”
filhos, ou filhos “e” servos?
Deus pode usar qualquer coisa, mas Ele enviou Seu Filho para que Ele pudesse ter
relacionamentos com pessoas que creem, não objetos.
O coração religioso diz: “Eu tenho que fazer meu dever, a fim de ser de valor
para Deus.” A adoração é o oposto da religião. O coração do culto diz: “Jesus provou que eu sou
de valor para Deus. Eu sirvo porque Ele também é de valor para mim. Não fomos chamados
para sermos religiosos, fomos chamados para sermos adoradores.
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CCM – CURSO DE CAPACITAÇÃO MINISTERIAL
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Originalmente, Deus nos chamou para sermos uma nação inteira de sacerdotes.
Para ensinar à toda terra como adorar a Deus. Mas então, o que aconteceu? Lembram-se do bezerro
de ouro? IDOLATRIA ACONTECEU!!
Êxodo 32:25-29 reconta esta história. Quando Moisés viu os israelitas adorando
o bezerro, ele gritou: “Quem está do lado do Senhor, venha a mim!” Os levitas foram os únicos
que vieram. Então, porque os levitas amavam e honravam a Deus mais do que a sua sociedade,
Deus os consagrou e os abençoou. Em Números 1:47-53, Deus deu o ministério do Tabernáculo,
Seu lugar de encontro, aos Levitas, porque eles foram dedicados à Sua santidade.
I Pedro 2:5 diz: “...vocês também estão sendo utilizados como pedras
vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo
sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.” Deus nos fez para fazer
parte de algo que Ele está construindo—a Igreja. E Ele tem nos chamado para funcionar nesta
igreja como sacerdote.
Não importa quem somos, o que fazemos, no que e onde nos formamos, quem
diz o que somos, meus talentos e defeitos. Porque de acordo com a Palavra de Deus, nosso Criador
tem nos chamado, qualificado, e ordenado para sermos um sacerdote!!!! ALELUIA!!!
Seu papel? É simples!! Sacerdotes são feitos para adorar e ajudar outras
pessoas a adorarem a Deus. O que é você? E qual é o seu trabalho como sacerdote?
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II Coríntios 5:20 diz: “Agora, então, somos embaixadores de Cristo.” Isso que
um sacerdote é, um embaixador de Cristo. Como um embaixador visita a um país estrangeiro,
podemos andar por este mundo confiantes de que carregamos sobre nossos ombros a glória de
Deus. Aonde formos ou estivermos estabelecemos o Reino de Deus. Por isso também podemos
impor as nossas mãos sobre doentes e curá-los. Onde estivermos, algo sobrenatural ou divino pode
e deve acontecer.
2. Ministrar para Deus: Deuteronômio 10:8 nos ensina que os levitas são para estar
diante do Senhor para ministrar. Adoração não é para nós é para Deus. É ministrar para o
Seu prazer, Seu coração, Sua opinião, Seus gostos e Seus desejos. Isso nunca foi feito para
o entretenimento do homem. É de Deus. O primeiro ministério de um sacerdote é para
Deus. Não há maior honra, não há maior alegria em todo o mundo do que ministrar para
o Reis dos reis. É para isso que fomos feitos.
Um grave erro das igrejas pós-modernas é que estão levando o ministério para
longe do Senhor e o dá para as pessoas. Ou seja, embora Deus ame as pessoas e nós também
devemos amar as pessoas e ter prazer de celebrar com elas, nunca podemos realmente estar na casa
de nosso Deus, sem estarmos primeiro ministrando a Ele. Essa era a diferença de Davi pra Saul.
Davi ministrava ao coração de Deus, enquanto Saul desobedeceu a Deus para ministrar às
necessidades e preferências do seu povo.
Quando nós, como sacerdotes, ministramos a Deus, Ele vem. Ele está
entronizado entre os louvores de Seu povo. E onde Deus está tudo é possível. Cura, salvação,
cativos são libertos. Crescimento, transformação, arrependimento acontecem. Chamados são
ouvidos, a Palavra é afiada e eficaz, as orações são respondidas.
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Qualquer coisa é possível quando Deus está presente. E Deus está na casa
quando os seus sacerdotes ministram a Ele. Então fica essa pergunta: “Quem é você? E qual é o
seu trabalho.”
Como sacerdotes, temos que olhar as pessoas através dos olhos de Deus, não
para o que elas são no momento, mas o que elas podem ser no futuro. Os sacerdotes devem exercer
o dom de chamar um pedaço de carvão de diamante, quando ele ainda está enterrado no chão.
Uma palavra autêntica de bênção nunca deixa uma pessoa onde ela se encontra.
Sempre desenvolve as pessoas.
ATIVIDADE: Discorra sobre as perguntas acima: Quem é você? Qual é o seu trabalho?
INTRODUÇÃO:
Depois criar todas as coisas, Deus criou o homem e a mulher. Precisamos nos
atentar para o fato de que antes de criar o ser humano, Deus prepara todo o ambiente para que
tivessem vida abundante e fossem providos em todas as suas necessidades. Havia ordem e
harmonia na criação e o homem se relacionava livremente com Deus.
O livro de Salmos 19:1, diz que “os céus proclamam a Glória de Deus e o
firmamento anuncia a obra de Suas mãos”. A vontade de Deus é declarada através das coisas
criadas. Em Isaías 43:7 e 21, afirmam que Deus nos criou para Sua glória e para que O louvássemos
perante o mundo. Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, para que fossemos representantes
legítimos dEle aqui na terra. Porém a queda do homem no jardim do Éden fez separação entre
Deus e a humanidade, comprometendo nosso relacionamento com Ele. Depois da entrada do
pecado no mundo, Deus não se manifesta mais na terra em todo tempo, nem em qualquer lugar.
PERSPECTIVA HISTÓRICA:
Deus levanta Abraão e o direciona a herdar a terra de Canaã; Abraão gera Isaque;
Isaque gera Jacó; Jacó gera José. Num tempo de muita fome na terra, Jacó vai ao Egito em busca
de provisão e ali estabelece morada com sua família. José era governador do Egito, mas os anos se
passaram e veio outro Faraó que escravizou o povo de Deus por aproximadamente 430 anos. Após
todo esse tempo de escravidão, o povo adquire uma mentalidade escrava e se perde do propósito
original: se relacionar com Deus e viver para Sua Glória. Mas o propósito original de Deus não se
perde e Deus manifesta o desejo de estar perto do Seu povo; Ele liberta o povo do Egito, e ordena
Moisés que construa um lugar onde Ele pudesse habitar no meio deles. Deus ensina o povo a
adorar através do tabernáculo; cada detalhe do tabernáculo foi planejado por Deus, possui um
significado e foi feito com um propósito.
A HISTÓRIA DO TABERNÁCULO DE MOISÉS É UMA HISTÓRIA DE ACESSO:
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Deus liberta o povo da escravidão para: Viver com eles, como no início e
Construir um ponto de encontro. A ordem para a construção do tabernáculo, revela o amor e
cuidado de Deus em desejar habitar no meio do seu povo.
Êxodo 25:8, diz "E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles.”
1. Quem é Deus? Através das diretivas dadas por Deus à Moisés conhecemos seu caráter e
do que Ele gosta.
2. Como podemos adorá-Lo? Ele nos diz como fazer. Deus quer ensinar Seu povo a adorá-
Lo e ter acesso à Ele; Deus quer nos libertar, ter relacionamento conosco e ser o nosso
Senhor. Deus estabeleceu um padrão, não enrijecido, mas Santo. Deus é o mesmo ontem,
hoje e será eternamente. Não negocia Seus princípios. O tabernáculo não se trata de
restrições, mas de abrir acesso para de fato adorar à Deus.
3. Como nós o acessamos? Passamos a compreender que não podemos chegar na presença
dEle de qualquer jeito. Olhando para a construção do tabernáculo, percebemos que cada
espaço, mobília e cor apontavam para uma realidade que ao longo da história foi nos sendo
revelada e manifesta. Não era qualquer pessoa que entrava no tabernáculo de Moisés. O
tabernáculo era dividido em 3 partes: átrio, santo lugar e santo dos santos. O átrio (pátio)
era o único lugar onde os israelitas comuns podiam entrar, os outros dois ambientes só
podiam ser acessados por pessoas autorizadas e que assumissem a postura correta para
desfrutar daquele ambiente.
Da entrada do tabernáculo até o acesso ao santo dos santos nos revela que
precisamos oferecer sacrifícios de louvor à Deus. Se olharmos para a disposição do tabernáculo e
a disposição das tribos de Israel em volta do tabernáculo, nos deparamos com a forma da cruz.
Isso não é uma coincidência, mas o simbólico da manifestação do amor incondicional de Deus
através da vida, morte e ressureição de Cristo, o que nos deu livre acesso ao Pai.
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Jesus se entregou por nós e o véu foi rasgado. Ele subiu ao céu para que o
Espírito Santo pudesse descer e habitar dentro de nós. Somos o canal por onde flui vida de Deus
e para que esse canal seja desobstruído, é necessário conhecer e fazer do jeito que Deus nos ordena.
O Espírito Santo nos guia à essa verdade.
1- Deus só aceita ofertas voluntárias Para construção do tabernáculo Deus pediu que
trouxessem ofertas voluntárias. Deus estava transformando a mentalidade do povo através
das diretrizes traçadas. No Egito os deuses exigiam sacrifícios e ameaçavam aqueles que
não se submetiam às suas exigências. Deus se apresenta de forma diferente, qualquer coisa
que não seja oferecida de forma voluntária não é por Ele recebido, porque Ele ama Seus
filhos não pelo que eles fazem, mas pelo que são.
2. Deus quer o coração dos adoradores: Deus não quer somente nossa inteligência e
compreensão, mas Ele quer nosso coração. Deus quer que O adoremos de todo nosso
coração, alma e entendimento. Nossas emoções precisam adorar a Deus também. Êxodo
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35:21 diz “e todos os que estavam dispostos, cujo coração os impeliu a isso,
trouxeram uma oferta ao Senhor para a obra na Tenda do Encontro, para todos
os seus serviços e para as vestes sagradas.” Mateus 22:37 diz “Respondeu Jesus:
Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o
seu entendimento”.
4- O tabernáculo deve ser construído por pessoas hábeis: Deveríamos estar iniciando
a próxima revolução cultural. Deveríamos estar fazendo arte que convertesse nossa cultura,
ao invés de ser entretido pela mídia que subverte a cultura de Deus. Seja qual for o nosso
dom, devemos desenvolvê-los para fazer o nosso melhor. Nosso chamado está
intimamente ligado ao dom que Deus nos deu. Você pagaria uma consulta a alguém que
não fosse médico para tratar de uma questão de saúde? Provavelmente sua resposta é não,
porque essa pessoa não seria qualificada para solucionar seu problema.
Desta mesma forma Deus equipa Seu povo com habilidades específicas para que
as coisas aconteçam na terra assim como é no céu; para que isso aconteça cada um precisa estar
ocupando a função que Deus lhe confiou. Deus ordenou que Moisés escolhesse para a obra do
tabernáculo os melhores artesãos, aqueles que tinham capacitação para executarem a obra. Em
Êxodo 31:1-3 diz “Disse então o Senhor a Moisés: "Eu escolhi a Bezalel, filho de Uri, filho
de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, dando-lhes destreza, habilidade
e plena capacidade artística”.
5- Pelo Seu Espírito: Deus não só encheu Aoliabe e Bezalel de destreza, habilidade e plena
capacidade artística, mas também os encheu do Seu Espírito. Diante do caos, o Espírito
Santo pairava sobre a face do abismo e em toda a Palavra de Deus vemos sua manifestação,
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seja no antigo ou novo testamento. Não há como fazer a obra de Deus sem a presença do
Espírito Santo em nós.
INTRODUÇÃO:
1 – O QUE É ADORAÇÃO?
Fica claro que a adoração é colocada pelo próprio Deus como pedra
fundamentar para o relacionamento com Ele. A proposta de Deus é uma vida de rendição, um
estado de culto permanente e não memoriais empoeirados ou saudosos. Percebe-se um clamor do
Eterno por todos os contextos de relação com o Seu povo: vivam em adoração! Não haverá hora,
nem lugar, não haverá local ou forma, mas simplesmente encontrar a razão do existir e estar, o
motivo do permanecer vivo
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1.1. O veículo musical: A música é uma ferramenta poderosa para a adoração. Ela é
uma das únicas formas de arte dada à humanidade que é capaz de nos tocar por completo,
ou seja, corpo, alma e espírito. A música move nossos corpos. Através do ritmo ela nos
acelera ou retarda. A música move nossas almas. As harmonias são capazes de influenciar
nossas emoções, sentimentos e pensamentos. A música também move nosso espírito. (1
Sm.16.23 – 2 Rs. 3.15). Contudo, não existe uma única palavra para adoração nos
textos originais que tenha alguma ligação com música.
2.1. ÃBAD – Experiência com Deus: Ãbad significa “trabalhar” ou “servir”, “atuar como
escravo” em relação ao seu dono. É um termo utilizado para identificar o escravo caseiro
A conotação correta seria a experiência profunda e intensa com o seu Senhor que se
desdobra em uma condição humilde e desempenho dedicado do servo. Ao contrário dos
povos circunvizinhos, Israel não via o Ãbad como “serviço” como meio de induzir, coagir
ou influenciar o seu Senhor a lhes dar algo que de outro modo não daria, tal procedimento
era visto como ocultismo que tinha como finalidade converter a vontade do deus ao seu
adorador.
2.2. PROSKUNEO – Intimidade: ‘Proskuneo’ significa prostrar-se diante, para adorar e beijar
as mãos de alguém. No grego, é utilizado também o termo ‘proskynéo’ quando um escravo
prestava homenagem a um superior a ele ou a um rei. Literalmente, significa "beijar e
adorar", como atos simultâneos, estando intimamente ligado a ideia de "ajoelhar-se"; daí,
"render-se".
3 – EXPRESSÕES DA ADORAÇÃO
3.1. Amor: A expressão intrínseca ou a motivação da adoração deve ser o amor, o qual é
nutrido através do relacionamento com Deus. O conhecimento e relação com Ele, ou
seja, o conhecimento relacional resultará em intimidade e por fim amor. Não por acaso,
o primeiro mandamento se trata de amá-Lo. Contudo o amor à Deus deve ser expresso
como Ele deseja.
Sobre isto Zach Neese diz: “A adoração começa com uma motivação a partir
do coração, mas nunca para por aí. A motivação é o amor, e este amor deve encontrar
expressão, a fim de ser considerado adoração. Amor não expresso não é amor.”
Onde não há obediência, não há adoração. Não há amor de Deus, porque não há
nenhuma demonstração de amor a Deus. Adoração, como todo amor verdadeiro, começa
com a motivação de seu coração, mas ele deve ter expressão na obediência.
Zach Neese
Que tudo que respira cantem louvores ao SENHOR! Louvado seja o SENHOR!
Salmos 150.6
Eu te louvarei, ó SENHOR, com todo o meu coração, eu contarei todas as tuas maravilhas.
Salmo 9.1
Note também que em ambos os conceitos, louvor deve ser uma expressão. Por
isso, é importante? Porque muitos de nós fomos treinados por má teologia e cultura
denominacional, que é perfeitamente normal para ficarmos com os braços cruzados, boca fechada
e olhos virados para o teto, entediado durante o louvor. Temos sido enganados ao pensar que
podemos louvar a Deus sem expressar louvor a Deus. Nós não podemos. Por sua própria
definição, o louvor deve incluir expressão.
Você pode dizer: “Eu louvo a Deus no meu coração”. E o SENHOR conhece
meu coração. Sim, Ele o conhece, e Ele não se engana! Ele sabe que há sempre uma razão para
pessoa se recusar a expressar louvor a Ele, e nunca é uma razão que exalta ou honra Jesus.
Por que as pessoas estão sempre procurando a exceção? Por que alguns
procuram uma maneira de fazer o mínimo possível para honrar a Deus? A resposta para isso é
simples: Essa pessoa não ama muito a Jesus. Se ela o amasse, ela não estaria procurando uma
maneira de expressar louvor a Deus: ele estaria procurando todas as oportunidades para adorá-Lo.
Nós precisamos examinar a nós mesmos a respeito disso.
Vamos ser claros! O louvor não é um sentimento, é uma expressão. Ela deve ser
expressada para ser considerada louvor. Ela deve ser expressa para ser recebida por Deus,
testemunhado pelo perdido e temida pelo inferno.
Você pode estar sentindo admiração em seu coração, mas como você está
expressando isso a Deus e ao mundo? Como você está "tornando-o conhecido?” Como você está
"declarando” isso? Isso é louvor.
1. Louvamos a Deus por causa de quem Ele é: Nossa situação pode parecer ruim, mas
Deus nunca é ruim. Deus é bom! Eu posso ter uma doença em meu corpo, mas isso não
muda o fato de que Deus é um que cura Ele nunca falha. Independentemente da minha
situação, eu tenho uma razão para louvar a Deus, porque Ele nunca muda Seu caráter. Deus
é digno de louvor.
2. Louvamos a Deus pelo que Ele fez: Somente uma pessoa grata pode realmente louvar
o SENHOR, porque graça é a essência do louvor. Não há virtude em pessimismo ou
ingratidão no reino de Deus. Louvor reconta as histórias de façanhas de Deus. O louvor é
o Evangelho definido para a canção. Um líder de louvor lembra a congregação do que
Deus tem feito e que Ele é assim, que eles terão uma razão para expressar admiração e
gratidão na direção dele.
3. Louvamos a Deus pelo que Ele vai fazer: A Bíblia nos diz muito sobre o que Deus vai
fazer, e nós O louvaremos por isso. Essa é uma boa razão para louvá-Lo. Uma passagem
que nos mostra claramente, é a história de Paulo e Silas na prisão. Eles estão com as mãos
e os pés acorrentados em um calabouço, mas estão louvando a Deus no alto de seus
pulmões.
Atos 16.25-27 diz “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e
cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão
violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e
as correntes de todos se soltaram. O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão,
desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presos tivessem fugido.”
BENEFÍCIOS DO LOUVOR:
Como o louvor vai beneficiar minha vida? O louvor é uma das mais saudáveis
atividades em que um cristão pode estar envolvido. Aqui estão algumas das suas vantagens:
• O LOUVOR É EVANGELÍSTICO.
Quanto das Escrituras você tem memorizadas? Quantas músicas você tem
memorizadas? Você pode nunca ter pensado nisso, mas a maior parte das Escrituras que as pessoas
mais têm se comprometido a memorizar são aquelas colocadas nas músicas. Isso é porque música
é um poderoso dispositivo mnemônico (de memória). Nosso cérebro se lembra de coisas muito
melhor quando nós as colocamos em música. A mente das pessoas se apega as lembranças musicais.
1. Cantando louvores: Cantar para o Senhor não é uma sugestão nas escrituras; É um
comando. Muitas pessoas não cantam a Deus porque elas não sentem que têm boa voz.
Mas nós não cantamos a Deus porque somos bons cantores; nós cantamos porque Ele é
um Deus bom. O seu canto não tem que ser o melhor do mundo, apenas o melhor que
você tem.
“E Davi e todo o Israel alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com
cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos,
e com trombetas.” (1 Crônicas 13.8.).
“E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para
que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir,
levantando a voz com alegria." (1 Crônicas 15.16.).
“E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR, com júbilo, e ao som de
buzinas, e de trombetas, e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas."
(1 Crônicas 15.28.).
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3. Gritando louvores a Deus: Deus nos deu instrumentos internos de louvor. Um deles e
tão simples que uma criança de quatro anos de idade pode usá-lo. Estou falando sobre o
seu grito:
“E sucedeu que, vindo a arca da aliança do SENHOR ao arraial, todo o Israel gritou com
grande jubilo, até que a terra estremeceu. E os filisteus, ouvindo a voz de júbilo,
disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então souberam que a
arca do SENHOR era vinda ao arraial.” (1 Samuel 4.5-6.).
“Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.”
(1 Tessalonicenses 4.16.)
4. Batendo palmas como louvor para Deus: Palmas é o louvor rítmico dos rios sem voz e
árvores sussurrantes. É também uma das formas que nós, seres humanos, fomos
projetados, com instrumentos de percussão em nossos corpos. Nós não podemos tocar
um instrumento na congregação, mas cada indivíduo foi equipado por Deus com um
Instrumento para tocar em louvor.
“Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo.” (Salmos 47.1.).
“E Esdras louvou ao SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém, Amém!
levantando as suas mãos; e inclinaram suas cabeças, e adoraram ao SENHOR, com os
rostos em terra.” (Neemias 8.6.).
“Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamar, quando levantar as minhas mãos
para o teu santo oráculo.” (Salmos 28.2).
Como diz o apóstolo Paulo: “Eu desejo que os homens em todos os lugares
levantem as mãos para Deus.” Afinal de contas, Ele é digno da expressão.
6. Dançar é uma expressão bíblica de louvor: Dança? Eu sou Batista. “Nós não
dançamos.” Pessoalmente, eu tenho um problema maior que esse, quando a dança é
solicitada. Eu sou descoordenado e parece ridículo quando eu danço.
“Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as
mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças”. (Êxodo 15.20.).
“E Davi saltava com todas as suas forças diante do SENHOR; e estava Davi cingido de
um éfode de linho.” (2 Samuel 6.14.).
"O SENHOR teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti
com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo." (Sofonias 3.17)
Bem, você vê a palavra alegrar? Essa palavra em hebraico é ‘suws’, que significa,
literalmente, “para alegrar e ser feliz ao mesmo tempo, pulando e saltando no ar. Em outras
palavras, Sofonias 3.17 diz que Deus dança sobre nós com cânticos. Nosso Deus está dançando,
cantando e celebrando. Ele ainda dança sobre nós no santuário, se você puder imaginar uma coisa
dessas. Se isso não acabar com o debate, eu não sei o que vai. Portanto, se seu coração levá-lo a
dançar diante do SENHOR, eu suspeito que Ele vai estar dançando com você.
7. Dê ao povo uma razão para louvor: O louvor é uma palavra de ação. Tem que ter
expressão, a fim de exaltar a Deus e torná-lo conhecido. O louvor é uma resposta adequada
ao o que é Deus, e o que Ele tem feito, e o que Ele fará. Como um líder de adoração, eu
não posso esperar uma congregação cheia de pessoas que entrem no culto para louvar o
Senhor (que deveriam estar, mas a realidade é que muitos deles não estão). É parte do meu
trabalho, ajudar a prepará-los para louvar a Deus para dar-lhes algo para responder, para
lembrá-los de quem Ele é, que Ele tem feito, e o que podemos esperar que Ele faça.
A partir da aula de hoje, vamos tomar um novo rumo nessa matéria, agora
você está pronto para conhecer um pouco mais a fundo o tabernáculo, como ele foi formado,
os materiais que foram utilizados e o que eles representam. Nesta aula vamos passar por três
etapas do tabernáculo. A ENTRADA – O ALTAR – A PIA.
1. A ENTRADA:
Parte do nosso trabalho como sacerdote é criar pontos de encontro entre Deus
e o homem, e este lugar é o tabernáculo. Através do tabernáculo temos a revelação do processo
que nos direciona a presença de Deus. Para começar, precisamos entender que a forma como o
tabernáculo foi construído não surgiu de um momento de inspiração humana, mas é um projeto
detalhado pelo próprio Deus, onde cada etapa, cada utensílio e peça tem o seu significado.
Encontramos esse projeto e sua construção encontramos em Êxodo do capítulo 25 ao 40.
Essa região descoberta é como um jardim cercado por uma cerca de pilares
de prata e cortinas de linho. Neste local havia muitas atividades, os sacerdotes se movendo, as
pessoas passando, conversando, chorando, trazendo suas ofertas. O som de cabras e dos bois, o
som do sacrifício. Ali estamos expostos ao clima, com o sol forte em nossas cabeças esperando
numa grande fila a nossa vez de oferecer o nosso sacrifício, estamos ali mesmo com o calor,
porque estamos ali para adorar.
• OS PORTÕES:
Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe
graças e bendigam o seu nome. Salmos 100:4
Antes de entrarmos em qualquer lugar, por exemplo, por uma casa, nós não
entramos pela janela, mas passamos pela porta. Se o tabernáculo é esse lugar de lugar de
encontro com Deus, e ele nos dá os passos para entregar uma adoração agradável, então
precisamos acessar a porta para poder entrar na presença de Deus, mas que porta é essa?
Simples, é Jesus.
Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem.
João 10:9
Jesus é a porta que nos leva até o Pai, como sacerdotes precisamos entender
que jamais conseguiremos direcionar as pessoas a um lugar de adoração se primeiro não
direcionarmos essas pessoas à Jesus. Não existe a possibilidade de entrarmos pela janela, ou
pular a cerca para acessar a presença de Deus, a única maneira de entrar é pelo portão.
• O TRINCO: Mas não basta apenas ir até a porta e ficar parado na sua frente esperando
que magicamente ela se abra, como toda porta, podemos encontrar um trinco nela, uma
fechadura que precisa ser destrancada, precisa ser aberta. Mas então isso quer dizer que a porta
está fechada?! Não, pois a chave já nos foi concedida e a resposta está no primeiro versículo
que lemos aqui. “Entrem por suas portas com ações de graça, e em seus átrios com louvor”.
Isso nos mostra que há uma atitude para acessar este lugar.
2. O ALTAR:
“Amados amigos, não há Jesus se não houver nenhum sangue de aspersão, não há
Salvador se não houver nenhum sacrifício... Sem a expiação, nenhum homem é um
cristão, e Cristo não é Jesus. Se você tiver arrancado o sangue sacrificial, que desenhou o
coração do evangelho de Jesus Cristo, e roubaram-lo de sua vida.”
Charles Spurgeon
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"Faça um altar de madeira de acácia. Será quadrado, com dois metros e vinte e cinco
centímetros de largura e um metro e trinta e cinco centímetros de altura. Faça uma ponta
em forma de chifre em cada um dos quatro cantos, formando uma só peça com o altar, que
será revestido de bronze. Faça de bronze todos os seus utensílios: os recipientes para
recolher cinzas, as pás, as bacias de aspersão, os garfos para carne e os braseiros. Faça
também para ele uma grelha de bronze em forma de rede e uma argola de bronze em cada
um dos quatro cantos da grelha. Coloque-a abaixo da beirada do altar, de maneira que
fique a meia altura do altar. Faça varas de madeira de acácia para o altar e revista-as de
bronze. Estas varas serão colocadas nas argolas, dos dois lados do altar, quando este for
carregado. Faça o altar oco e de tábuas, conforme lhe foi mostrado no monte.”
Êxodo 27:1-8
Não sei o que você aprendeu até aqui, ou o que te ensinaram sobre o altar,
mas não se engane, o altar é um lugar de sacrifício! E a adoração tem que ter um altar. O cheiro
de animais de talho e de sangue, carne queimada e incenso, esse é o cheiro da santidade. Em
poucas palavras, altar não é lugar para apresentações, mas um lugar de sacrifício, e o cheio
agradável a Deus é a morte da nossa carne e a apresentação de uma vida de santidade.
Adoração não corresponde apenas a músicas, na verdade essa deve ser uma
das coisas que menos pode representar a adoração. A palavra hebraica mais usada para adoração
é shachad, o que quer dizer “curvar-se”, e no grego encontramos a palavra “proskuneo”, que
significa “demonstrar seu amor a Deus, prostrando-se diante dele”. Essa é a adoração, estar na
caixa de areia certa e se curvar diante da vitória do Cordeiro de Deus.
Que tal aprendermos um pouco mais sobre o que é adoração com aquele que
é o adorador perfeito, o maior líder de adoração que existe, Jesus Cristo.
Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo.
Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras do que vendiam pombas, e lhes disse: ‘Está
escrito: ‘a minha casa será chamada casa de oração’; mas vocês estão fazendo dela um covil
de ladrões’.
Mateus 21:12-13
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3. A PIA:
Até aqui podemos aprender que para acessar o tabernáculo, primeiro devemos
passar pela porta (que é Cristo o Senhor) com louvor e gratidão, dar os primeiros passos e estar
diante do altar para oferecer nossa oferta, nosso sacrifício, oferecer nossa vida como um
sacrifício vivo e agradável a Deus. Tudo isso está no levando para mais perto do trono de Deus.
Faça uma bacia de bronze com uma base de bronze, para se lavarem. Coloque-a entre a
Tenda do Encontro e o altar, mande enchê-la de água. Arão e seus filhos lavarão as mãos e
os pés com a água da bacia. Toda vez que entrarem na Tenda do Encontro, terão que
lavar-se com água, para que não morram. Quando também se aproximarem do altar para
ministrar ao Senhor, apresentando uma oferta preparada no fogo, lavarão as mãos e os pés
para que não morram. Esse é um decreto perpétuo, para Arão e os seus descendentes,
geração após geração.
Êxodo 30:18-21
Como acabamos de ler, entre o altar e a Tenda do Encontro temos a pia. Antes
dos sacerdotes entrarem no lugar santo, eles precisavam se limpar, lavar seus pés e suas mãos,
eles deveriam se purificar antes de ministrar ao Senhor. Detalhe interessante revelado em Êxodo
38:8 que a base dessa bacia era feita com os espelhos das mulheres que serviam na entrada da
Tenda do Encontro. Diferente dos espelhos modernos, esses espelhos no tempo de Moisés eram
feitos de bronze polido, assim, essa pia toda feita de bronze era toda polida, o que refletia a face
dos sacerdotes que ali estavam se limpando.
Como foi dito, a pia era muito polida, refletia como um espelho. Os espelhos
são usados geralmente para duas coisas, vaidade ou revelação. A bíblia é esse espelho. Por todo
nosso saber e conhecimento acerca das Escrituras, e o rumo que nossa vida com Deus tem
tomado, pode nos levar ao perigoso caminho de nos colocar acima de alguém, gerar em nós
aquele sentimento de superioridade porque conhecemos mais ou até mesmo obedecemos mais
do que outras pessoas. Corremos o risco de usar a bíblia como um comparador de vidas, mas
ela não é isso. A Palavra de Deus não é um comparativo da sua vida com a do outro, afinal, o
outro, assim como você é falho. Se fossemos comparar nossa vida com a de alguém, deveríamos
compará-la com a de Cristo, Ele é o nosso maior parâmetro, na verdade, o único parâmetro,
pois foi o Único que fez tudo corretamente.
Mas a Pia de Bronze como ministério da palavra nos ensina que assim como
os sacerdotes quando iam se purificar, olhavam para a pia dava a eles uma pausa para refletirem.
Assim é a palavra, ela nos revela com quem estamos parecendo e revela com o que Deus
realmente se parece. Deus lava nossas mãos para que o nosso trabalho possa ser limpo, Ele lava
os nossos pés de modo com que nossos caminhos sejam justos. Ele lava nossas mentes e
corações para que sejamos como Ele.
É muito importante que possamos ter um bom juízo sobre nós. Talvez a
palavra julgamento possa soar de uma forma forte para o nosso pensamento atual, mas estamos
falando de um juízo que nos salva de um julgamento mais severo. Em I Coríntios 11:31 fala:
“Mas, se nós nos examinássemos a nós mesmos, não receberíamos juízo”. O exame de Cristo
nos leva ao autoexame, esse autoexame lava ao autoconhecimento, que nos permite vir limpos
diante de Deus. Em outras palavras, antes que você possa ter os dentes limpos, você tem que
aprender o que é higiene. Vendo o brócolis entre os dentes, permite a você tirá-lo. Vendo as
maneiras pelas quais não somos como Deus, nos capacita a entrar em acordo com Ele.
Mas sem o ministério da palavra, como seriamos?! Uma das maiores razões
porque o corpo de Cristo é tão imaturo, imprudente e ignorante da verdade é porque a maioria
dos cristãos jejua da Palavra durante toda semana, então vivem das migalhas da mesa de outro
homem. Nós não podemos viver das sobras dos relacionamentos de outros pastores com Deus.
Se até aqui não encontramos motivos suficientes para nos purificar e limpar
nossas mãos e pés, gostaria de te dar mais um motivo. Os sacerdotes se purificavam pois sabiam
que estavam prestes a entrar no Santo Lugar e manusear os “vasos sagrados”. E com as mãos
sujas, ele não poderia tocar nesses vasos, ele estava sujeito a morte naquele lugar. Nós como
sacerdotes lidamos com esses vasos sagrados todos os dias, e a bíblia nos revela que somos
vasos de barro que carregam um tesouro. A lavagem e purificação pela Palavra, nos preparam
para ministrar com segurança e lidar com esses vasos de Deus. Nós devemos nos purificar para
nos fazer seguros e limpos para esse trabalho.
Lembre-se, cada detalhe no tabernáculo tem seu significado. Cada peça, cada
local, tudo traz uma verdade que Deus gostaria de nos ensinar. Desde a porta, passando pelo
altar e indo em direção a pia, cada passo nos leva para mais perto do Santo Lugar, nos leva mais
perto da presença de Deus. Aqui fechamos com a aula de hoje, podemos aprender um pouco
mais sobre cada elemento que se encontra na parte exterior do tabernáculo, na parte descoberta,
e a partir da próxima aula você se aprofundara sobre aquilo que está coberto, a parte interna do
tabernáculo. Mas agora, me diga, o que nós somos?
Mesa é um lugar muito especial. No seu entorno as famílias não apenas a utilizam
para as suas refeições, aprendemos com Jesus, que no entorno da mesa acontecem coisas muito
especiais. Vejamos algumas características significativas da mesa:
✓ Lugar de satisfação;
✓ Lugar de comunhão;
✓ Lugar de alinhamento;
✓ Lugar de planejamento;
✓ Lugar de reconciliação;
✓ Lugar de gerar.
você foi salvo para ir além de cantar uma bela canção e depois se assentar no banco para ouvir uma
palavra relevante. É um privilégio outorgado aos filhos do Rei o acesso à SALA DO TRONO.
Seja bem-vindo às portas do SANTO LUGAR, que estão à nossa frente.
Trata-se de algo que a mente humana não consegue encontrar uma explicação
lógica, um misto de sentimentos, que são simplesmente o reflexo de algo muito profundo que
acontece no nosso interior, que somente pode ser discernido espiritualmente.
A função do porteiro tem muito a ver com o serviço do levita. O porteiro segura
a porta para que outros cheguem mais perto de Deus. Enquanto o ministério dos tribunais (pátio)
é sobre a preparação de um povo que é capaz de ministrar ao Senhor, o LUGAR SANTO é sobre
como se tornar um povo que ministra para o coração de Deus.
3. A mesa da proposição: A mesa da proposição fica localizada à direita, logo após a entrada
pelas portas do LUGAR SANTO. Feita de madeira de acácia e totalmente coberta de ouro.
Já é do nosso conhecimento que a madeira de acácia representa a humanidade sem pecado
e incorruptível. Interessante que não existe bronze no LUGAR SANTO, isso se dá porque
o bronze representa o julgamento e não há julgamento no lugar santo. O único metal
encontrado lá é o ouro. Esta representatividade pode ser compreendida da seguinte forma:
Jesus em sua dupla natureza de homem e Deus.
Aqui, no Ocidente, nossas mesas são altas para o devido encaixe das cadeiras,
já os israelitas puxavam uma almofada para se assentarem, em função do significado da mesa para
eles, que era o centro da comunidade. Estava sobre a mesa pratos dourados com 12 pães perfurados
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que representava Jesus como o pão da vida (João 6:25-63), que significa perfurado e quebrado para
o mundo. Existe uma porção para cada uma das 12 tribos de Israel ou cada discípulo. Não podemos
deixar de mencionar os copos de ouro, que eram utilizados para colocar o vinho derramado como
oferta de bebida, além das colheres de ouro que eram utilizadas para queima de incenso no altar. É
na mesa da proposição que encontramos Jesus ministrando como Filho de Deus, Senhor dos
senhores e o Rei dos reis.
4. O que há num nome? Todo nome possui um significado e uma razão de ser. Por que se
chama a mesa da proposição? A palavra hebraica por trás disso é lechem, que significa
simplesmente pão. Ainda referido como “o pão da face”, interpretado assim pelos
estudiosos, ou seja, “o pão através do qual Deus se revela”, sendo traduzido assim como “pães
da proposição”. Em termos mais simples. “pão de rosto”. A mesa é o lugar onde Deus instituio
“ministério de tempo de rosto”, que significa ainda, “olhos travados com Deus até que todas
as distrações desapareçam e Ele seja tudo que importa para o seu coração”.
O desejo de Deus sempre foi de estar perto dos adoradores, faz parte de sua
identidade o relacionamento, por isso, esse pão também é chamado de “pão da presença”. “Quando
tu disseste: Buscai o meu rosto, o meu coração te disse a ti: O teu rosto, SENHOR,
buscarei. Não escondas de mim a tua face...” (Salmos 27:8 e 9a).
Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si
mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a
palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou
coisa semelhante, mas santa e inculpável. Efésios 5:25-27
decepção. Uma situação nojenta, porém, Deus pensa do mesmo jeito. E é por essa razão que a Pia
vem antes da mesa, ou seja, a limpeza vem antes da comunhão.
Através do Seu corpo e sangue, Jesus convidou-o a tornar-se um com Ele, para
se juntar a Ele os benefícios da Sua morte. Temos um Deus próximo, amigo, que deseja muito se
juntar a nós para sempre, a comunhão está em curso, uma forma de vida, não apenas pra ser
lembrada num momento de celebração da ceia do Senhor. Enfim, a intimidade não é uma proposta
individual, precisamos olhar holisticamente para a igreja como o corpo de Cristo, porque a Sua
noiva é a congregação.
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos,
dizendo: "Tomem e comam; isto é o meu corpo. Em seguida tomou o cálice, deu graças e o
ofereceu aos discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que
é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados”. Mateus 26:26-28
Quando Jesus nos convida a partilhar a cura com Ele. A bíblia diz que fomos
sarados pelas suas pisaduras, isso significa que Ele fala de algo que sofreu em seu próprio corpo,
quando açoitado, chicoteado e torturado até a morte. Um aspecto da comunhão também é o
abraço, ouvimos muitas experiências de pessoas que foram para a celebração desanimada,
desmotivada e triste, e ao receber um abraço cercado de amor de um irmão, recebe a cura de todos
esses sentimentos, isso porque: “A comunhão é um poderoso aspecto de adoração.”
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Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças,
contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido. Mas ele foi
transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades;
o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Isaías 53:4-5
Não podemos desconectar: Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Se Jesus é o verbo
vivo de Deus, a palavra é chamada de palavra de Deus. Ao agirmos assim, simplesmente estaremos
barateando o nosso relacionamento com Deus. Jesus nos chamou pastores por uma razão. Ao
conduzir o rebanho, o pastor não move o rebanho na velocidade dos carneiros, precisa ser na
velocidade dos cordeiros e das ovelhas que amamentam, porque eles se movimentam lentamente.
Os cordeiros são novos e frágeis, neste sentido precisam parar várias vezes para comer e descansar.
Que lição linda podemos aprender aqui! Se o pastor apascentar o rebanho muito
rápido, o leite das mães vai secar e os cordeiros vão morrer e as ovelhas grávidas vão abortar.
Assim, acontece com a congregação, quando lideramos o louvor, precisamos levar na velocidade
dos cordeiros e ovelhas, fazemos menção aqui aos cristãos jovens e imaturos que estão sendo
discipulados.
II - O CANDELABRO DOURADO
1. Construção: O Candelabro Dourado foi forjado de ouro maciço. Ele tem seis ramos que
saem do eixo principal, cada um coberto com uma tigela ou lâmpada – sete lâmpadas em
todos. Os ramos do candelabro são cada um composto por nove peças: Três botões, três
flores e três frutos. O pavio e fogo são mantidos pelo sacerdote, que também é encarregado
de garantir que as lâmpadas estejam sempre cheias de óleo. Diga-se de passagem, que o
candelabro é a única luz no LUGAR SANTO, planejado de forma que a luz caia em frente
a ele, provavelmente sobre a Mesa da Proposição, sendo um menorah (candelabro) com
sete lâmpadas.
2. Simbolismo no Candelabro:
2.1. Jesus: Tudo no tabernáculo representa Jesus de alguma forma. Os portões retratam
Jesus, porque Ele é o Caminho, o Altar de sacrifícios simboliza Jesus, porque Ele é o
Cordeiro de Deus, morto pelos pecados do mundo. A Pia é Jesus, porque Ele é a
palavra e a água da vida. A mesa dos pães da proposição é Jesus, porque Ele é o Pão
da vida. O Candelabro de ouro é Jesus, porque Ele é a luz do mundo. (João 8:12)
2.3. Óleo: O óleo evidentemente representa o Espírito Santo, na bíblia. O que lhe dá
origem são as azeitonas, depois de exprimidas. (Êxodo 20:21).
2.4. Nove: Cada ramo do candelabro tem nove segmentos. O número nove nos dá a pista
de que o Candelabro é sobre o ministério do Espírito Santo. Verifique a quantidade
dos frutos do Espírito registrados em Gálatas 5:22-24, conte e você vai chegar ao
número 9.
Ainda está com dúvidas? Então verifique sobre os dons do Espírito, dê uma
verificada em I Coríntios 12:7-10. O Candelabro é realmente de forma clara e evidente símbolo do
ministério do Espírito Santo na igreja.
2.5. Chama: A palavra de Deus, ou seja, Jesus o Seu verbo é uma lâmpada para os meus
pés e uma luz para o meu caminho (Salmos 119:105). O fogo representa poder e paixão,
ele queima. Quando o Espírito Santo cai sobre os discípulos no cenáculo, ele vem em
línguas de fogo.
Os sacerdotes eram orientados a cortar o pavio e preencher o óleo duas vezes
por dia (Êxodo 30:7), pela manhã e à noite, porque um pavio não aparado produz duas coisas,
fumaça e cintilação. A chama do Espírito Santo precisa queimar em nós, o que aumentará a nossa
paixão por Ele. “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se
encher pelo Espírito.” (Efésios 5:18).
Deus quer fazer de você um maçarico. Ele quer dirigir o Seu fogo através de
você, e somente nas mãos de Deus você será poderoso. O sacerdote é um maçarico os adoradores
são maçaricos.
2.7. Sete: Existe uma razão que justifica as sete lâmpadas com sete chamas no candelabro.
O número sete na bíblia representa a conclusão, plenitude, abundância e repouso.
Estaremos incompletos sem o ministério do Espírito Santo em nossas vidas. O número
sete significa que a única maneira para nós, como cristãos, viver plenamente para o que
fomos criados é com o Espírito Santo, nos capacitando e colocando paixão em nossas
vidas. Sete também significa que cada ministério que afirma funcionar pelo poder e
Espírito de Deus pode produzir provas para sustentar sua alegação.
2.7.1. Os sete Espíritos de Deus: Por fim, o número sete representa os sete aspectos do
Espírito de Deus. Aqui Jesus compara as sete lâmpadas com os sete Espíritos de Deus
movendo-se na igreja. (Apocalipse 3:1 e 4:5)
Candelabro Castiçal
1. A ordem: Não podemos colocar a carroça na frente dos bois, no mundo espiritual existe
ordem, aliás, o nosso Deus sempre trabalhou com uma sequência lógica. A ordem como
as coisas eram montadas no tabernáculo tem sentido e coerência. Provocamos muitos
desgastes no ministério quando enxergamos a Mesa e o Candelabro em sequência.
Entramos em intimidade com Deus e Ele nos enche com o seu Espírito, então saímos e
ministramos no poder de Deus. Ficamos acostumados com a adrenalina das celebrações e
assim, as pessoas se tornam viciadas em adrenalinas e no reino de Deus, isso se dá de forma
inconsciente, pela necessidade de manter o alto astral.
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Melhor seria se você como adorador, se imaginasse no colo de Deus, seu Pai,
imagine-se no colo d’Ele numa cadeira de balanço numa aconchegante varanda, constantemente
conversando com Ele, ouvindo a sua doce voz, sentindo os Seus batimentos cardíacos e os seus
sussurros. Este é sentimento que permeia o nosso relacionamento com o nosso pai biológico. Deus
quer estabelecer este tipo de relacionamento com os seus filhinhos.
2. A igreja morta:
Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde
caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a
você e tirarei o seu candelabro do seu lugar. Apocalipse 2:4-5
Este texto revela um desiquilíbrio na igreja. O que será que está acontecendo
com a igreja do Senhor Jesus, espalhada por toda a terra? A religiosidade nos atrapalha no nobre
processo de sermos igreja. Não é o fato de termos um santuário do mais simples ao mais suntuoso,
que torna um grupo de pessoas em igreja, mas, a presença de Deus no meio delas as torna igreja.
Muitas vezes preparamos a celebração para nós mesmos (ministros) e não para Deus, nem sequer
nos preocupamos em levar a congregação à doce presença de Deus.
3. Uma palavra para o líder de adoração: Para o líder, é mais fácil levar as pessoas à Mesa
do que ao Candelabro. A comunhão geralmente é cercada de uma mesa farta, onde há
alegria e satisfação, parece muito mais atrativa para a nossa carne. Muitas vezes analisamos
o nosso sucesso pelas tapinhas nas costas, elogios e a forma como as pessoas respondem e
não pela submissão e obediência a Deus. Eu não posso medir o sucesso de minha condução
na adoração no que eu vejo que as pessoas fazem durante a adoração musical, porque esta
postura é muito fácil de ser “reverberada” ou imitada e desta forma, falsificado.
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4. Jesus, o maior líder de adoração que já viveu: Jesus nos ensinou o tempo a respeito de
adoração na prática. Ele nos ensinou a adorar:
Pelo que percebemos aqui, a adoração não é gerada num palco ou plataforma de
um templo, mas levamos para o templo uma vida de entrega total, renúncia e mortificação da carne.
Não é possível um ministro gastar a sua vida de forma mundana e carnal e querer forçar uma
presença (inexistente) de uma glória distante. Nunca iremos ouvir a voz de Deus, sem investirmos
pesado em nosso relacionamento com Ele. Estaremos nos enganando. Um adorador por excelência
não apenas fala de Jesus, mas deseja ardentemente imitá-Lo.
“Que Deus abra os nossos olhos para ver o que o santo ministério de
intercessão é, tal qual, como Seu sacerdócio real, temos sido separados.
Que Ele nos dê um coração grande e forte para acreditar que poderosa
influência as nossas orações podem exercer.”
Andrew Murray
O papel do líder de louvor é estar como que estendendo o braço para pegar a
mão de Deus e também a mão da Noiva. Como de fizesse o papel de juntar suas mãos para
caminharem juntos. (Salmos 141:1-2)
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Como seria possível um louvor profético, sem a fonte geradora desta profecia?
A voz profética vem pela oração e intercessão, é o resultado de uma vida inteira dedicada à
intimidade com o Pai. Seria inadmissível um ministro de louvor que não gosta de orar. Isso serve
também para os que “exercem” o sacerdócio (pastores) que ao dirigirem uma reunião de oração
ou vigília, o que menos se faz é orar.
Oração só nasce quando queima. Quando foi a última vez que você deixou o
seu coração chorar por alguém, por quem estava orando? Quando foi a última vez que você chorou
sobre os pecados de nossa nação? Enfim, quando foi a última vez que você deixou o seu coração
queimar por algo?
2. Deus ainda fala: Parece um tema descabido entre nós, mas você acredita que existem
ministros que não acreditam que aquele que criou o céu, o universo, a terra e seus
habitantes, não tem a capacidade de desenvolver algo que nós, criaturas exercemos com
naturalidade? Não acreditam que Deus fala. Lógico, que também nos deparamos com o
barateamento da voz de Deus, por alguns cristãos. (Êxodo 30:6).
Uma das razões de a maioria das pessoas nunca ouvirem a voz de Deus é que
elas não vêm para o Lugar Santo com Ele. O Lugar Santo é sobre a intimidade, a iluminação, a
intercessão, a revelação. E o Altar do Incenso é o lugar onde Deus diz que Ele conhece pessoas e
fala com elas.
3. Sem fogo estranho: O fogo que acendeu o pavio do Candelabro veio do altar de Incenso
e os carvões que acenderam o fogo do altar do Incenso vieram do Altar de Sacrifícios, logo,
o fogo veio de Deus. Podemos conferir no texto a seguir. (Levítico 9:22-24)
Estamos diante da história que narra o primeiro culto de adoração que Deus
instruiu Moisés a fazer no tabernáculo. Quando Moisés terminou de construir o local de reunião e
consagrou os sacerdotes. Deus respondeu com fogo. Desceu do céu e pousou sobre a Arca da
Aliança e consumiu a oferta sobre o Altar de sacrifício. Quando o povo percebeu isso, explodiu
em louvor e caíram de bruços no chão diante de Deus, todo poderoso. Como é importante
identificar e obedecer a voz de Deus. Observem no texto de Levítico 10:1-3, os perigos que nos
cercam quando não obedecemos a Sua voz.
Os sacerdotes filhos de Arão, entraram no Lugar Santo para ministrar, mas eles
desobedeceram, em vez de usar o fogo que Deus acendeu no Altar, simplesmente usaram o fogo
da forma que acharam mais convenientes. Imediatamente foram consumidos por outro fogo, vindo
de Deus e morreram torrados. Será que nós estamos fabricando um foguinho caseiro? Em caso
afirmativo, estamos gerando no altar, um fogo estranho. Hoje talvez não fosse consumido pelo
fogo fulminante, mas muitos jazem em seus fétidos “ministérios”, já morreram e não sabiam. Por
favor, não brinquem com fogo.
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4. O propósito da oração: Uma vez por ano, o incenso a partir deste Altar era colocado em
incensório. O véu do Santo dos santos era levantado um pouco do chão, e o sacerdote punha
o braço e incensário no Santo dos santos. Quando o ambiente se enchia de fumaça, o
sacerdote rastejava sob o véu para realizar seu ministério com a Arca da Aliança. Isso
acontecia porque ninguém poderia ver a face de Deus e viver. (Êxodo 33:20).
Levítico 16:13 revela que o sacerdote chegava diante da Arca e se arriscava para
ver a glória de Deus e a fumaça na verdade era uma proteção para o sacerdote da santidade de
Deus, o qual não permite que Sua santidade, glória e esplendor, sejam manifestados sem a “nuvem”
da intercessão ardente e adoração apaixonada.
5. Jesus o líder de adoração no céu: Temos visto neste estudo a forma como Jesus
demonstrou a entrada pelos portões com louvor, na representatividade dos Portões do
tabernáculo, Ele nos ensinou o nosso corpo sendo oferecido como sacrifício vivo, Altar
de sacrifícios, lavando com a água da palavra, Bacia de bronze, demonstrou o seu valor
para comunhão, Mesa da proposição, saiu da posição de comunhão para ministrar no
poder espiritual, Candelabro dourado, para dar continuidade ao padrão, precisamos ver
como Jesus demonstrou o Altar de incenso, lugar de intercessão, enquanto esteve na terra,
Ele demonstrou isso na cruz. Tudo que vemos Jesus fazer até agora, nos remete ao
momento em que Ele entra em intercessão para alcançar a mão do Seu Pai, e pegar a mão
da humanidade, e trazê-las juntas. Este é o significado da cruz. A cruz é o maior ato de
intercessão da história.
Ele pagou a nossa dívida em sua totalidade para nos resgatar e pavimentar um
caminho para que conhecêssemos o nosso Deus Pai. Assim como o incenso queima, a oração de
Jesus também queima por nós, inflamada pelo amor do Pai para com os seus filhos, antes perdidos.
(João 3:16)
6. Adorador: Adoração não tem nada a ver com o fazer coisas. Quando eu sou um adorador,
minha vida se torna adoração. O tabernáculo não se resume em fazer, mas o tabernáculo é
sobre como se tornar. Viver tarbenáculo é hospedar a presença do Deus vivo, que não
habita em templos feitos por mãos de homens, mas habita em homens que tornam casas.
Se você pedir a Deus discernimento, Ele lhe dará uma estratégia para o
desenvolvimento do Altar do Incenso na vida do seu povo, desta forma, sem sombra de dúvida, o
poder de Deus vai alcançar a maioria dos adoradores espalhados por toda parte. Que Deus o
abençoe e o fortaleça, diante dos desafios que se apresentarem diante da sua jornada ministerial.
Que o Espírito Santo te ensine todas as coisas.
Como já vimos nas aulas anteriores, após o Senhor ter libertado os israelitas,
depois de mais de 400 anos de escravidão no Egito, eles seguiram pelo deserto em direção a Canaã,
a terra prometida. Nesse caminho, o povo, sob liderança de Moisés, é confrontado para que
conheçam mais o Senhor e a Sua vontade.
Quando o povo ainda pratica antigos costumes de outros deuses egípcios, que
Deus chama Moisés para definir princípios de vida e estabelecer leis para que o povo não ande
desorientado, desonrando seu Deus, sua família, num caminho de perdição, enquanto o Salvador,
já predito nas Escrituras como aquele que esmagaria a cabeça da serpente, ainda não viesse. Assim,
a lei, como o apóstolo Paulo mencionou em Gálatas 3:24, serviu de aio, como uma babá, um
guardião para proteger o povo, enquanto o Messias não chegasse.
1. A ARCA: Era uma caixa de madeira, por volta de 1,10 metros de comprimento,
0,70 metros de largura e 0,70 metros de profundidade (Ex 25:10, NVI), toda revestida em ouro,
com argolas em suas extremidades para ser possível o transporte pelos levitas. Acima da arca havia
sua tampa, chamada de propiciatório. Acima dessa tampa estavam os dois querubins, tocando um
ao outro por suas asas estendidas.
2.1. Todas as coisas terrenas eram figuras das coisas celestiais: Todo o
tabernáculo tinha um significado celestial e, ainda, um propósito didático para que
o povo fosse conhecendo o plano de Deus para salvação do homem e
desenvolvendo sua caminhada em santidade.
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Em Hebreus 8:5, todos esses utensílios do tabernáculo são “sombra das coisas
celestiais”, o próprio tabernáculo é uma referência do “verdadeiro tabernáculo que o Senhor
erigiu, e não o homem” (Hb 8:2, NVI), tudo apontava para um propósito maior.
Podemos passar anos confundindo um tipo de culto com a glória de Deus. Triste
seria estarmos cultuando a Deus sem percebermos que Deus não está mais ali, ou deixarmos nossa
performance cristã não nos deixar sentir a falta e a sede da ausência de Deus. Se o mundo puxar a
cortina do nosso palco, o que eles verão em nós? A glória de Deus? Ou um lugar cheio de
sacerdotes e o vazio de Deus no teatro da vida religiosa? Sem a glória haverá apenas paredes e
cadeiras. Essa glória de Deus precisa estar na igreja, é o que a mantém viva, revelando Deus ao
mundo, discipulando pessoas e declarando Jesus como Senhor.
2. Humildade: A tampa da arca, chamada de propiciatório, foi feita de outro batido, diferente
de toda a caixa. Era preciso martelar o ouro como matéria-prima. Essa fase de forjamento
pelo martelo de Deus gera humildade em nós. É preciso humildade para adorar ao Rei.
Sem humildade não há adoração. É preciso se curvar para haver o reconhecimento do
trono.
3. Unidade: Às vezes, preferimos estar certos do que pertos de Deus. Brigamos para
conquistar a razão. Na verdade, não poderíamos nos separar por questões teológicas
pequenas. Em I Co 2:2 Paulo nos diz: “decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo”, e em
I Tm 3:7 ele continua dizendo para evitarmos questões que só levam a discussões e
controvérsias.
O Salmo 133 nos ensina que o óleo do Espírito é derramado sobre a cabeça,
desce pela gola e percorre por todo o corpo. O Espírito Santo não derrama unção em
apenas alguns bancos da igreja. O Espírito age como um todo, por todo o corpo, de alto a
baixo.
4. Sacerdócio: Jesus é o supremo sacerdote. Ele é nosso intercessor. Sem esse intermédio
nossa vida não seria recebida com justificação diante de Deus. Nós também somos como
sacerdotes de Deus aqui na Terra, ministramos Deus às pessoas. Conduzir pessoas a Deus
é adoração, ensinando-as a fazerem a Sua vontade para que sejam recebidas, justificadas,
salvas e vivam uma vida em santidade.
1. Porque o templo foi destruído: Após o povo de Israel sair do deserto e entrar em Canaã,
a arca passou por diversos lugares. Ela ficou em tenda por muito tempo, foi roubada pelos
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inimigos, recuperada, e até passou algum tempo na casa de homens de Deus, como
Abinadabe e Obede-Edom (I Cr 13). Por volta do ano de 587 a.C. o templo de Jerusalém
foi destruído por Nabucodonosor, os israelitas foram levados para a Babilônia, onde
passaram os 70 anos do cativeiro. Nesse tempo os babilônicos levaram todos os utensílios
do templo e, assim, a Arca da Aliança foi perdida no decorrer da história.
Por que a arca foi perdida? Não sabemos de seu destino, mas podemos entender
que o Senhor não perdeu o controle da história. A arca era o símbolo de uma aliança entre Deus e
seu povo, por isso se chamava Arca “da Aliança”. A aliança era maior do que a arca. A arca apenas
representava esse relacionamento. O símbolo pode ser mudado, mas a fidelidade de quem fez a
aliança, continua.
Por que a arca se chamava “Arca da Aliança”? Porque nós não temos um
contrato com Deus, temos uma aliança. A aliança não depende da fidelidade do outro, a aliança
não faz exigências. Em Êxodo 20:2, antes de apresentar a lei, o Senhor apresenta seu amor,
relembra o que ele fez: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito”. Ele faz questão de
lembrar que ele mesmo se importa, ele ama, ele cuida. Somente depois ele começa a falar dos
mandamentos. Assim, é simples entendermos que os mandamentos são apenas o caminho para
conseguirmos permanecer na presença desse Deus que quer sempre nos amar. Ele sempre quis
deixar esse fato bem registrado, seja em forma de arca ou de cruz, não importa, a arca tinha que
ser “da aliança”, porque “seu amor dura para sempre, e a sua fidelidade não tem fim” (Salmos 100:5).
Amém!
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Introdução:
Sempre que o rei Davi é mencionado, tem-se na mente que ele foi um
adolescente que usou um estilingue para matar o gigante Golias com uma pedra. Mais tarde, ele foi
à guerra, venceu muitas batalhas e realizou muitos atos heroicos. Mas a Bíblia documenta também
que, quando Davi se tornou rei de Israel, ele causou a morte de Urias e tomou para si a sua esposa
Bate-Seba. Por isso, o caráter justo de Deus veio sobre Davi, e, através do profeta Natã, Deus falou
a Davi, dizendo:
Volta-te, Senhor, e livra-me; salva-me por causa do teu amor leal. Quem morreu não se
lembra de ti. Entre os mortos, quem te louvará? Estou exausto de tanto gemer. De tanto
chorar inundo de noite a minha cama; de lágrimas encharco o meu leito.
Salmos 6:4-6
Por causa de seu pecado, o rei Davi sentiu um remorso profundo, e percebeu o
quanto ele se odiava. Ele se arrependia e confessava, jejuava e orava diante de Deus todos os dias,
e orou pedindo que fosse misericordioso. Davi se arrependeu e mudou completamente, de modo
que nunca mais cometeria o mesmo pecado. Davi não era um israelita comum; ele era o rei de
Israel e possuía status e poder. Durante toda a sua vida, porém, ele só cometeu esse único ato de
relação sexual ilícita, e sendo quem era, em sua posição, deve ter sido extremamente difícil não
cometer outras transgressões.
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Isso mostra que o rei Davi tinha um coração que temia a Deus. Após ter sido
punido por Deus, ele nunca mais ousou tratar a palavra de Deus com desdém nem fazer qualquer
coisa que ofendesse o caráter de Deus, muito menos quis trazer vergonha para o nome dEle. A
atitude do rei Davi em relação à sua transgressão e o grau de seu arrependimento nos mostram que
suas relações sexuais ilícitas com Bate-Seba foram uma transgressão momentânea. A sua essência,
porém, era a de um homem bom, e podemos dizer que, da antiguidade até os dias de hoje, nenhum
rei jamais superou Davi.
• Quais as características que descreve a respeito de Davi? Era uma pessoa de muito
animo, sacudido. Quando Samuel foi escolher um rei para Israel, Davi estava trabalhando
cuidando das ovelhas de seu pai. Deus não chama desocupado para a sua obra. Davi tinha
a missão de cuidar das ovelhas, depois foi tocar harpa no palácio do rei, outra missão.
• Por que Deus gostava de Davi? Durante toda sua vida, o desejo do rei Davi foi construir
um templo para Deus... Durante a Era da Lei, a obra de Deus na terra foi realizada para
fazer com que o homem viesse diante Dele e O adorasse. O rei Davi foi aquele que melhor
entendeu o coração de Deus e que mais dava atenção à Sua vontade.
• Quem Davi foi para Deus? No trono, Davi unifica todas as tribos de Israel sob uma
única coroa, derrota exércitos filisteus e transforma Jerusalém em capital do reino. Davi se
tornou a régua com que foram medidos todos os outros reis israelitas. Profetas anunciaram
que o messias que restauraria a glória de Israel descenderia dele.
• Por que Davi era muito amado por Deus? O rei Davi tinha um coração que temia e
amava a Deus. Ele dava atenção à vontade de Deus e foi capaz de tratar como urgente
aquilo que Ele tratava como urgente e de pensar como Ele pensava. Foi também capaz de
pagar um preço real e era devoto a Deus.
Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: assim diz o Senhor dos exércitos: Tomei-te da
malhada, de detrás das ovelhas, para que fosse príncipe sobre o meu povo, sobre Israel. E fui
contigo, por onde quer que andaste, eliminei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu
nome, como só os grandes têm na terra. 2 Samuel 7:8-9
Deus amou a Davi. Ele era um homem conforme o seu coração. Pensava como
Ele, e a visão de Deus foi seu anelo sempre. Davi se preocupou em levantar a Deus adoração
contínua enquanto foi rei, por quarenta anos. Por isso Deus lhe concedeu a vitória sobre todos os
seus inimigos.
• O que é o tabernáculo de Davi? A tenda que qualquer sacerdote podia chegar para
adorar, se prostrar, pular, dançar.... Esse é o desejo de Deus, um tabernáculo, uma tenda
onde Ele possa habitar com os homens e os homens com Ele. Era isso que acontecia na
tenda de Davi, sem a separação que havia entre Deus e os homens que existia nos outros
locais.
• Qual a diferença entre tenda e Tabernáculo? Então, basicamente, pode-se concluir que
a diferença entre o tabernáculo e a Tenda da Congregação é que, o primeiro foi ordenado
por Deus e o segundo foi construído voluntariamente por Moisés. A Tenda da
Congregação era, portanto, um ponto de encontro com Deus criado por Moisés e armado
fora do arraial.
• Como era a adoração de Davi? E após tudo isto, Davi ADOROU, depois de se despir
diante do Senhor com a sinceridade de seu coração Ele foi capaz de adorar, ele decidiu
adorar, ele escolheu adorar.
• Como temos adorado a Deus? Adoração nos traz o poder e a autoridade de Deus para
derrotar o inimigo. A ADORAÇÃO verdadeira não é uma motivação externa, não é uma
emoção momentânea, não são lágrimas derramadas ao som de um louvor que você gosta.
Adorar é principalmente obedecer, a Palavra de Deus é a principal verdade em nossas vidas.
Adoração pode se resumir em obediência, simplesmente obedecer. Adorador é aquele que
presta culto a Deus com a sua vida, que se dedica à prática de sua Palavra com amor e que
o louva com um coração puro, sincero, santo e íntegro, que ama ao Senhor não só com
meras palavras.
• O que Davi fez para restaurar a adoração em Israel? Davi desejava a presença
manifesta de Deus com ele e com o povo de Israel, então ele procurou levar a arca para
Jerusalém e colocá-la numa tenda no Monte Sião. Em 2Samuel 6:1-3 diz “E tornou Davi a
ajuntar todos os escolhidos de Israel, em número de trinta mil. E levantou-se “Davi e partiu
com todo povo que tinha consigo de Baalá de Judá, para levarem dali para cima a arca de
Deus, sobre a qual se invoca o Nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta
entre os querubins. E puseram a arca de Deus em um carro novo e a levaram da casa de
Abinadabe, que está em Geba; e Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo.”
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O modelo Davídico foi profético em toda sua extensão. Davi introduziu na vida
de Israel a vida do Espírito e a ministração profética. Em sua mensagem simbólica, Davi bradou:
“Não mais sacrifícios de animais perante a Arca, mas somente sacrifício de louvor”. Ele disse por
anos: “Não mais Siló, e nem Sião; louvor e adoração contínua”.
A igreja está voltando ao padrão bíblico, aos modelos do Espírito que são
apostólicos e proféticos. Aleluia! E terá também adoração profética do mais alto nível, creio
pessoalmente que será num nível superior ao do Antigo Testamento. Assim seja, Senhor!
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Por isso, que das quatro estruturas para revelar o Plano de Deus: A Arca de Noé,
o Tabernáculo de Moisés, o Tabernáculo de Davi e o Templo de Salomão – o Senhor escolheu
tomar a edificar o Tabernáculo de Davi. Nós precisamos tratar como urgente o nosso sacerdócio
diante de Deus, sujeitando-nos a pagar o preço de entrega e devoção por Ele todos os dias.
E nos fez reis e sacerdotes para Deus. Em 1 Pedro 2: 9, a mesma ideia é expressa
ao dizer aos cristãos que eles são “um sacerdócio real”. Mas vós sois uma geração escolhida, um
sacerdócio real, uma nação santa, um povo peculiar; para que manifeste os louvores daquele que
te chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; ... Vós, os cristãos somos como uma nação santa,
sob Cristo vosso rei. Um povo comprado.
• Como preparar o caminho? O que o autor quer nos levar a entender e questionar?
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E dir-se-à; Aplainai, aplainai, preparai o caminho: tirai os tropeços do caminho do meu povo.
Isaías 57:14
Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações e ouvi a voz do Senhor, vosso
Deus, e arrepender-se-á o Senhor do mal que falou contra vós. Jeremias 26:13
anos, mas ainda não compreendem a verdade nem têm conhecimento do Senhor, e quando algo
lhes acontece, ainda pecam com frequência e vivem escravizadas e restritas pelo pecado. Nisso nos
deparamos com um problema sério: a maior parte do tempo que passamos orando, lendo a Bíblia,
frequentando a igreja e ouvindo sermões, estamos simplesmente agindo sem nos envolver. Não
estamos realmente adorando a Deus em espírito e em verdade, nem estamos praticando a verdade
para satisfazer a Deus. Independentemente de quanto nos dediquemos a essas práticas externas,
Deus não aprova. As palavras de Deus nos mostram o caminho da prática. Preparar o caminho
requer cuidado de falar com Deus de coração, falar honestamente e confiar a Deus nossas
dificuldades práticas e estado real. E quando lemos a Bíblia, cantamos hinos, frequentamos a igreja
ou ouvimos sermões, nosso coração deve sempre se concentrar em buscar a verdade, buscar a
iluminação e o esclarecimento do Espírito Santo e contemplar as palavras de Deus para que
possamos compreender Sua vontade por meio de Suas palavras, conhecer a Deus e ter uma senda
de prática e entrada. Só isso é adorar a Deus em espírito e em verdade. Se praticarmos muitas vezes
dessa maneira, teremos crescimento contínuo na vida.
Conclusão:
O que você vai fazer com está grande comissão que lhe foi dada? A você foi
confiado os protocolos da sala do trono de Deus. O que você vai fazer com a sua revelação? A
você foi aceso o favor e acesso ao Rei dos Reis. O que você vai fazer com ele? Você sabe como
mover os órfãos em uma família. O que você vai fazer?
Você pode construir um local de encontro para as pessoas da Terra para acessar
o Deus do céu. O que você vai fazer? Se você tivesse conhecimento de que poderia salvar uma
vida, o que você faria com ele? Se você soubesse o segredo que salvaria o mundo, o que você faria?
Eu tenho notícias para você colega sacerdote: você tem o conhecimento. O Rei está voltando em
breve. Então, vá mudar o mundo. Ensine-os a vir a seu Rei. Ensine-os a adorar o Rei.
ATIVIDADE: A você foi confiado os protocolos da sala do trono de Deus. O que você vai fazer
com essa revelação? Como preparar o caminho para sua adoração chegar na sala do trono?