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Capítulo Um
por: Arival Dias Casimiro
O vocabulário bíblico
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2 – "Leitourgia" – composto de duas palavras gregas, "povo" (laos) e
"trabalho" (ergon), significa "serviço do povo’. No Antigo
Testamento, aplicava-se ao serviço oferecido a Deus pelo Sacerdote,
quando apresentava o holocausto sobre o altar de sacrifícios (Êxodo
36:1; Josué 22:27; I Crônicas 23:24,28). No Novo Testamento, aplica-se
essencialmente ao serviço que Cristo oferece a Deus, pois ele é o
nosso "Liturgos" (Hebreus 8:2,6): Em suma, "Liturgia" é o serviço que
o pastor e toda a Igreja oferecem a Deus à semelhança do serviço
realizado por Jesus (Romanos 15:16; Filipenses 2:17; Atos 13:2).
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Amor Integral da Mente
Na adoração cristã, Deus exige ser amado com toda a força do adorador
(Marcos 12:30; Lucas 10:27 e Deuteronômio 6:5). O termo "Força"(Ischuos)
se refere à força e poder de criaturas vivas (Hebreus 11:34); exige-se que o
cristão gaste todas as suas energias físicas em atos de amor por Deus
(Romanos 12:1; II Coríntios 2:15-16). O amor a Deus expressa-se no serviço
prestado por meio do coração (I Coríntios 13:3). Portanto, amar a Deus
com "Toda a força" representa gastar a vida e energia unicamente com
expressões de lealdade e afeição a Deus.
A necessidade de adorar
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exemplos: Lucas 5:25; 13:13; 17:15; 18:43; I Coríntios 12:3 e II Coríntios
1:22.
A amplitude da adoração
Os resultados da adoração
Conclusão do capítulo
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Concluímos este capítulo aprendendo cinco importantes lições:
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Capítulo Dois
por: Arival Dias Casimiro
John Frame declara: “Esses encontros foram muito diferentes uns dos
outros, mas há semelhanças importantes entre eles. Deus apresentava-
se em sua majestade como Senhor. O adorador era tomado por um
temor reverente. O controle, a autoridade e a presença do Senhor
impunham-se com absoluta evidência. Sua força e o seu poder eram
esmagadores; falava uma palavra de autoridade e revelava-se na
presença do adorador. Este não permanecia o mesmo. Saía da
experiência com uma nova missão: servir a Deus com renovada
dedicação”.
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à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gênesis
4:1-7).
Este trecho narra o primeiro ato de culto a Deus, prestado pelo Seu povo
após a saída do Egito. Ele contém alguns princípios importantes acerca
da adoração.
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Deus é incomparável em Glória, Santidade e Poder – 15:11-12
Deus conduzirá o seu povo para um lugar especial – 15:13-17
Deus é o Rei Eterno – 15:18-19
Três meses após a saída do Egito, Deus faz uma aliança com Israel:
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a
minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos
os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes
e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Veio
Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas
palavras que o SENHOR lhe havia ordenado. Então, o povo respondeu a
uma: Tudo o que o SENHOR falou faremos. E Moisés relatou ao SENHOR
as palavras do povo.” (Êxodo 19:5-8).
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“Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que
te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses
diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança
alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas
águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque
eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos
pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me
aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam
e guardam os meus mandamentos.” (Êxodo 20:1-6).
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A adoração na lei cerimonial
Israel era o povo da Aliança. Deus revelou a Israel três leis que
regulamentariam a aliança. Estas leis são classificadas em Lei Moral, Lei
Civil e Lei Cerimonial.
O povo de Israel foi identificado como “povo santo”: “Porque sois povo
santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os
povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio.”
(Deuteronômio 14:2).
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santas: “Os seus sacerdotes transgridem a minha lei e profanam as
minhas coisas santas; entre o santo e o profano, não fazem diferença,
nem discernem o imundo do limpo e dos meus sábados escondem os
olhos; e, assim, sou profanado no meio deles.” (Ezequiel 22:26).
Davi e Uzá – Quando Davi resolveu trazer a Arca para Jerusalém, deveria
ter obedecido aos mandamentos de transporte da arca (Êxodo 25:14;
Números 4:1-6). Davi, porém, colocou a arca num “carro de bois”. Os
animais tropeçaram e Uzá foi segurar a arca, quando foi ferido pelo
Senhor (I Crônicas 13:9-14). Davi aprendeu a lição que somente os levitas
poderiam transportar a arca, segundo o mandamento cerimonial (I
Crônicas 15:1-3).
Reino Norte:
o Jeroboão – I Reis 12:25-33; 13:1-10, 33-34; I Reis 16:2,19,2,30-33;
o Acabe – I Reis 21:25-26;
o Jeú – II Reis 10:16,28-31;
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o Oséias – II Reis 17:1-23, 29-41.
Reino Sul:
o Roboão – I Reis 14:21-31;
o Asa – I Reis 15:12-14;
o Josafá – I Reis 22:43; II Crônicas 17:3-4; I Reis 22:46;
o Jeorão – II Crônicas 21:5-20; 22:11-12;
o Joás – II Crônicas 24:19-21;
o Acaz – II Crônicas 28:1-4; 22-25;
o Ezequias – II Crônicas 29-31.
Livro I – do 1 a 41;
Livro II – 42 a 72;
Livro III – do 73 a 89;
Livro IV – 90 a 106;
Livro V – do 107 a 150.
Davi 75,
Asafe 12;
Moisés 1,
Hemã 1;
Etã 1; e
60 são anônimos.
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Observamos nos Salmos uma teologia do culto que enfatiza mais o
aspecto da adoração espiritual, do que a sacrifical. A última sem a
primeira é totalmente vã. Apesar de os autores estarem ligados ao culto
cerimonial levítico (Salmos 20:3; 51:19; 66:13-15), eles afirmam que o
cerimonial não tem valor se não vier acompanhado de uma vida piedosa
(Salmos 40:6; 51:16). Deus se agrada de uma vida reta (Salmos 15), do
louvor e gratidão (Salmos 50:14, 23), do espírito quebrantado (Salmos
51:16-17), da obediência sincera (Salmos 40:6-8) de uma vida
comprometida com a Palavra de Deus (Salmos 1 e Salmos 119).
Salmo 100
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Onde devemos adorar: O salmista convida-nos a adorar no templo.
As expressões “entrai por suas portas” e “nos seus átrios” indicam o
templo (Salmos 84).
SALMO 150
Quem deve louvar (v. 6): “Todo ser que respira louve ao SENHOR.
Aleluia!” A exortação é para todos: animais, aves, répteis ou todos
aqueles “em que há o fôlego da vida”, incluindo o homem. (Gênesis
1:30; 2:7). Sabemos que a fauna e a flora compõem-se de seres vivos
(ou que respiram). “Todo ser” = todo ser criado, criatura (Gênesis
7:22 e Apocalipse 5:13). A criação animada e inanimada louva ao
Senhor. (Salmos 96:11-13; 98:8; 103:22; 104:12; Isaías 44:23).
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Segundo, a adoração que agrada a Deus é uma extensão da vida
do adorador. O cumprimento de um ritual só é aceito por Deus, se
vier acompanhado de uma conduta piedosa e justa.
Terceiro, é Deus quem estabelece a maneira ou como Ele quer ser
adorado. E uma exigência fundamental de Deus é a excelência. Ele
quer o melhor.
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Capítulo Três
por: Arival Dias Casimiro
A nova aliança
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nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!"
(Hebreus 9:11-14).
Jesus Cristo veio. Ele é a base da Nova Aliança. Quais foram as mudanças
na adoração?
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sacrifício aceitável e aprazível a Deus." (Filipenses 4:18). Veja outros
textos: Romanos 14:18; 15:16 e Hebreus 12:28.
2 – É em espírito e em verdade
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A adoração é simples. Não se prende mais aos rituais da lei
cerimonial (Hebreus 10:19-22).
A adoração é reverente. A reverência e um santo temor e respeito à
pessoa de Deus (Hebreus 12:28).
A adoração é no Espírito Santo (Filipenses 3:3). Ninguém pode
adorar sem a ajuda do Espírito Santo (I Coríntios 12:3).
Sacrifícios espirituais
A mesma ideia é repetida pelo o autor aos Hebreus : "Por meio de Jesus,
pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de
lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a
prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se
compraz." (Hebreus 13:15-16 ).
Adoração Racional
O Salmo 150 diz: "todo ser que respira louve ao Senhor." Os animais, as
plantas e os homens respiram. Cada um, porém, é de uma espécie
diferente. O homem, ser racional, deve louvar a Deus utilizando-se da
sua mente.
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Capítulo Quatro
por: Arival Dias Casimiro
A Bíblia Sagrada
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A Bíblia aparece no culto sob diversas formas. As principais são a leitura
(individual, conjunta e alternada), a pregação, o canto(congregacional,
coral, conjuntos e solos) e as saudações e bênçãos pastorais (I Timóteo
4:13; I Tessalonicenses 5:27; Apocalipse 1:3; I Coríntios 11:23-29; Lucas 4:16-
30; II Coríntios 13:13-14).
A oração
A Bíblia nos ensina que a oração faz parte do culto particular e público.
As orações nas reuniões da Igreja devem ser uma constante hoje; como
foi no passado (Atos 1:14; Atos 4:24; Atos 12:12; Atos 21:5; Lucas 1:10; Mateus
18:19). As mesmas devem ser dirigidas a Deus (Mateus 4:10), por meio e
em nome de Jesus Cristo (Efésios 2:18; Hebreus 10:19), acompanhadas de
humildade e ação de graças (Gênesis 18:27; Filipenses 4:6; Colossenses
4:2). Podem ser feitas em silêncio e audivelmente, nas posturas diversas
(Marcos 11:25; Atos 20:36; Mateus 26:39; I Timóteo 3:8).
A música
O apóstolo Paulo nos revela que música na Igreja deve ser composta dos
"salmos, hinos e cânticos espirituais", entoados para o louvor a Deus e a
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edificação mútua dos irmãos (Colossenses 3:16). Os três termos mostram
que a música deve ser de vários estilos musicais. Cuidado: não é
qualquer música que deve ser utilizada na Igreja, principalmente no ato
de culto.
Os sacramentos
Ofertório
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Capítulo Cinco
por: Arival Dias Casimiro
A Música no Culto
A música foi instituída no culto por Deus, no reinado de Davi (II Crônicas
29:25). É consenso entre os estudiosos da música, que o ministério de
música foi instituído por Davi, logo após sua investidura como rei de
Israel, sendo, portanto, bíblico: "São estes os que Davi constituiu para
dirigir o canto na Casa do SENHOR, depois que a arca teve repouso.
Ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com
cânticos, até que Salomão edificou a Casa do SENHOR em Jerusalém; e
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exercitavam o seu ministério segundo a ordem prescrita." (I Crônicas
6:31-32).
Origem e organização
1. Ele ordenou aos chefes das famílias levíticas que designassem uma
orquestra e um coro para acompanharem o transporte da arca até
a tenda em Jerusalém (I Crônicas 15:16-24).
2. Após a colocação da Arca na tenda, em seu palácio (I Crônicas 15:1-
3), Davi determinou o canto na hora do sacrifício (I Crônicas 16:4-6,
37-42). Um grupo cantava diante da Arca, sob a liderança de Asafe
(I Crônicas 16:37) e outro grupo cantava diante do altar em Gibeão,
sob a liderança de Hemã e Jedutum (I Crônicas 16:41-42).
3. A última etapa da organização do ministério de música por Davi,
aconteceu no final de seu reinado quando ele estruturou a música
que seria utilizada no templo de Salomão que seria realizado no
templo que Salomão construiria (I Crônicas 23:2-26:32).
Características do ministério
Era um ministério
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O texto inicia dizendo: "Davi, juntamente com os chefes do serviço,
separou para o ministério…" (25:1). O termo ministério (hebraico =
sharath) era usado para expressar a ideia de ministração profissional ou
sacerdotal. No Novo Testamento, o termo característico é diakonia ou
um serviço que deve ser prestado a Deus e aos irmãos (Mateus 20:28;
Marcos 10:45). Jesus é o referencial ou o exemplo de servo.
Ser levita
Ser competente
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A produção musical no AT era tarefa para pessoas altamente
competentes: "Deu também Deus a Salomão sabedoria,
grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que
está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de
todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. Era
mais sábio do que todos os homens, mais sábio do que Etã, ezraíta,
e do que Hemã, Calcol e Darda, filhos de Maol; e correu a sua fama
por todas as nações em redor. Compôs três mil provérbios, e foram
os seus cânticos mil e cinco." (I Reis 4:29-32). Hemã, Asafe e Etã
autores dos Salmos 73-83; 88-89.
Ser santo
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A música no culto cristão:
Outras referências:
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louvor dirigidos a Cristo, os quais aparecem no texto do Novo
Testamento (Efésios 5:14; I Timóteo 3:16; Filipenses 2:6-11; Colossenses 1:15-
20; Hebreus 1:3). Os cânticos espirituais seriam, provavelmente, os
cânticos produzidos pelo Espírito Santo nos adoradores (I Coríntios 14:15).
A origem desta música é divina, vem de Deus: "E me pôs nos lábios um
novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus" (Salmos 40:3). Somente
as "novas criaturas" poderão entoá-la: "E ninguém pode aprender o
cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados
na terra" (Apocalipse 14:3).
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As respostas dadas a esta pergunta são controversas. Creio que
precisamos definir critérios bíblicos que ajudarão a selecionar a música a
ser utilizada no culto.
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Capítulo Seis
por: Arival Dias Casimiro
Dança no Culto
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O termo "skirtao" = estremecer, pular, saltar de alegria refere-se a atitude
de João Batista no ventre de Isabel, ao ouvir a saudação de Maria (Lucas
1:41,44; 6:23).
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religiosas. Nos cultos coletivos não havia o louvor congregacional, pois
somente os "cantores oficiais" tocavam e cantavam no templo. No culto
do Novo Testamento ou da Nova Aliança, a adoração congregacional é
estabelecida e praticada. E o único texto que refere-se a expressão
corporal no culto coletivo está em I Timóteo 2:8: "Quero, portanto, que os
varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem
animosidade." Trata-se do "levantar as mãos", exclusivamente para
pessoas do sexo masculino, no contexto da oração.
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Conclusão
por: Arival Dias Casimiro
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Referências:
https://musicaeadoracao.com.br/29548/adoracao-biblica/
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