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Josué 8.30-35
Introdução. Culto não é apenas uma reunião de religiosos. Culto não é um momento social, um show, uma
oportunidade para emocionalismo e, tampouco, para exigir bens materiais e outras coisas que satisfaçam o
ego humano. A CFW afirma: “A luz da natureza mostra que há um Deus, que tem domínio e soberania
sobre tudo, que é bom e faz o bem a todos, e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado,
crido e servido de todo o coração, de toda a alma e de toda a força; mas, o modo aceitável de adorar o
verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo, e é tão limitado pela sua própria vontade revelada que ele não
pode ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás, nem sob
qualquer representação visível, ou de qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas Escrituras.” (CFW,
Cap 21.1). A Palavra revelada do Senhor é claríssima sobre a forma como Ele deve ser adorado. Dentre as
várias referências bíblicas que dão suporte às afirmações da CFW, podemos citar: Rm 1.19,20; Jr 10.7; Sl
19.1-6; Dt 12.32; Mt 15.9; At 17.24,25; Ex 20.4-6; Cl 2.2-23, além de outros.
Análise do texto. Moisés já havia morrido (Dt 34). Sob o comando de Josué, o povo hebreu entrou na terra
prometida. Passaram pelo rio Jordão, circuncidaram todos os que tinham nascido no deserto, celebraram a
Páscoa, destruíram Jericó, derrubando suas muralhas, enfrentaram a cidade de Ai duas vezes, sendo
derrotados a primeira vez e vencendo e destruindo a cidade em uma segunda investida. Depois dessa
batalha, vemos o povo renovando a aliança com o Senhor. O texto de Josué 8:30-35, narra um momento de
adoração, submissão e compromisso do povo de Deus com Lei dada por Deus a Moisés que seria a base
para aquela comunidade, aquela nação que está sendo organizada e, também, mostra a importância do culto
correto a Deus. Nessa ocasião, Josué levanta um altar para o Senhor, dá a primeira bênção para o povo (Js
8:33), para quem expõe toda Lei. Todos ouviram as instruções, inclusive as mulheres, as crianças e os
estrangeiros que viviam com eles” (Js 8:35).
Tema. A Bíblia nos ensina e determina como deve ser a adoração correta a Deus.
Conclusão. Os hebreus puderam presenciar o altar (adoração e submissão a Deus), a arca da Aliança
(presença de Deus) e puderam ouvir a Lei (Palavra de Deus), e confirmar que eram, de fato, o povo
escolhido de Deus. Semelhantemente, a Igreja que adora ativamente e desfruta da presença constante do
Deus vivo, percebe quais são as prioridades que deve ter em sua existência. Quanto mais a Igreja adora a
Deus, busca conhecê-lo e amá-lo, mais ela sente prazer em se reunir e se relacionar como corpo unido em
suas partes com a cabeça, que é Cristo, pois Cristo é “...quem faz com que o corpo todo fique bem-ajustado
e todas as partes fiquem ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona
bem, e o corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor”. (Ef 4:16 NTLH). A Igreja atual deve agir e
viver no quesito “adoração digna” da mesma forma que os irmãos da igreja primitiva que “perseveravam
unânimes na Palavra de Deus (doutrina/ensino dos apóstolos), no partir do pão (celebração da Ceia do
Senhor, do culto), nas orações e na comunhão (koinonia, cuidado mútuo, solidariedade, partilha)”
Aplicação.
a) Como está o altar de Deus na sua vida? O que oferecemos nele?
b) Como está o nosso desejo de comunhão, partilha e adoração em comunidade?
c) Temos renovado dia a dia a nossa aliança com o Senhor e participado da adoração comunitária?
d) Minha vida na igreja tem sido canal de bênção ou de maldição? O que o irmão ao lado pode ver em
minha vida de adorador?