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1. Cântico Inicial
2. Saudação inicial
3. Introdução à celebração
Presidente: Vós já acolhestes esta vida de Deus! Pelo baptismo, fostes purificados
do pecado, revestidos do «homem novo», iluminados pela Luz que é
Cristo. Ele escolheu-vos para serdes, no mundo, sinais do seu amor.
No dia do vosso baptismo, foi professada a fé da Igreja. Foi nessa fé
que fostes baptizados. Ao longo da vida, essa fé cresceu em vós, e
neste momento estais a preparar-vos para, de uma forma solene,
afirmardes a vossa fé diante dos pais e padrinhos que, no dia do vosso
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baptismo, a professaram em vosso nome, e de toda a comunidade que
se alegra por vos ver crescer na amizade com Deus.
Presidente: Diante do Círio Pascal aceso, sinal da vitória de Jesus sobre a morte e o
pecado, Círio onde foi acesa a vela do vosso baptismo, porque vos
quereis deixar iluminar por Ele, e diante da Fonte Baptismal, onde fostes
lavados do vosso pecado e recebestes a vida de Deus e vos tornastes
seus Filhos, vamos pedir a Deus o seu perdão e pedir-lhe que vos ajude
a crescer sempre mais na descoberta do tesouro da fé.
Oremos:
Senhor nosso Deus, que nos chamais das trevas para a vossa luz, da
mentira para a verdade, e da morte para a vida, dai-nos o Espírito
Santo, que fortalece os nossos corações, e abri os nossos ouvidos, para
sermos capazes de responder ao vosso chamamento e de avançar com
decisão no caminho da fé. Por Nosso senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos: Ámen.
5. Homilia
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Após a leitura, o presidente poderá dirigir uma breve homilia aos presentes,
salientando a imagem do tesouro com referência à Caixa do Tesouro que cada um
tem consigo: sinal desse tesouro valioso da fé que todos devemos buscar. Fazer
referência ao baptismo (e sinais da água e da luz ali presentes), no qual recebemos
este «tesouro». Fazer referência também às opções que são exigidas: para ter este
«tesouro» é preciso «vender tudo o que possui». Por isso, quando, no baptismo, é
afirmada a fé, o primeiro momento é o da renúncia ao mal, ao pecado, às mentiras. É
essa renúncia que voltamos a fazer nesta celebração.
Catequista: A segunda renúncia que fazemos é às seduções do mal, para não nos
tornarmos escravos do pecado. As seduções do mal são todas aquelas
realidades que aparecem disfarçadas de verdade mas são uma mentira,
tudo quanto destrói a nossa relação com Deus e com os outros. Quando
fazemos do ter muitas coisas ou do prazer do momento o nosso
tesouro, quando embarcamos na violência, no desprezo, no fechar o
nosso coração às necessidades dos outros, quando perdemos o nosso
tempo em coisas que não nos ajudam a crescer como pessoas e como
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cristãos, estamos a deixar-nos seduzir pelo mal e a tornar-nos escravos
do pecado… Procuramos respeitar e ajudar as pessoas que nos
cercam, ou pensamos apenas em nós mesmos? A que é que damos
mais importância na nossa vida?
Catequista: A terceira renúncia que fazemos é a Satanás, que é o autor do mal e pai
da mentira. «Existe um «sim» a Deus e um «não» ao poder do Maligno,
(…) [que é] o adversário, e nós não nos submetemos ao seu poder; nós
dizemos «não» porque dizemos «sim», um «sim» fundamental, o «sim»
do amor e da verdade» (Bento XVI). Renunciar a Satanás é querer ter
Deus como o nosso tesouro, em quem centramos o nosso coração.
Procuramos conhecer e amar cada vez mais o nosso Deus? Nos
nossos pensamentos, nas nossas palavras e nas nossas acções,
procuramos manifestar esta opção por Deus?
7. Acto penitencial
Catequista: Deus quer fazer a festa do encontro connosco! Ele quer ser o grande
tesouro da nossa vida, tal como nós somos o grande tesouro do seu
coração. Cada um pode agora aproximar-se de um sacerdote para
celebrar o sacramento da reconciliação.
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Entretanto, enquanto se realizam as confissões, pode haver música ambiente.
Também poderá ser conveniente que cada catequizando possa ter uma folha que o
ajude a continuar a fazer o seu exame de consciência, que poderá ter as questões
anteriormente levantadas (relativas às renúncias baptismais). No caso de se dar esta
folha, após a confissão individual, cada catequizando é convidado a passar pelo Círio
Pascal e queimar essa folha, num recipiente próprio.
Depois, cada um se vai benzer com água da Fonte Baptismal, e recebe uma folha
para escrever uma breve oração de louvor a Deus pelo perdão recebido. Esta folha
pode ter como título: «Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não
tornes a pecar.» (Jo 8, 11); seguindo-se a indicação: «Escrevo a minha oração de
louvor a Deus pelo perdão recebido:»
9. Louvor a Deus
O catequista explica que para este momento final, cada um é convidado a partilhar a
sua oração de louvor (se o grupo for muito numeroso, podem convidar-se apenas
alguns catequizandos a fazê-lo). Depois de cada um partilhar a sua oração,
repetiremos um refrão.
Presidente: Louvemos a Deus, Pai todo-poderoso, que na sua infinita bondade nos
enviou o seu Filho Jesus Cristo para nos salvar e, pelo baptismo, nos
faz participar da vida divina, acolhendo em nós o Espírito Santo, e
digamos:
Presidente: O perdão é um dos maiores tesouros que Deus nos dá! Essa oração é
sinal deste tesouro. Podem guardá-la na vossa Caixa do Tesouro.
Com as palavras que Jesus Cristo nos ensinou, peçamos ao Pai a graça
de O conhecermos e amarmos cada vez mais, e que o perdão recebido
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nos ajude a acolhe-l’O como o grande tesouro da nossa vida; e
digamos:
Todos: Pai-nosso…
Presidente: Senhor nosso Deus e nosso Pai, que revelas todo o teu poder no amor
com que nos perdoas os nossos pecados, e nos enviaste Jesus Cristo,
o teu Filho Unigénito, para nos salvar, nós te damos graças pela vida
que nos deste no baptismo e que em nós foi renovada neste
sacramento do perdão. Ajuda-nos a manter acesa em nós a chama da
nossa fé. Isto te pedimos por Jesus Cristo, na unidade do Espírito
Santo.
Todos: Ámen.
O catequista entrega uma pequena folha com a citação Act 2, 22-24, uma pista
importante para o próximo encontro. Recorda o dia e a hora do próximo encontro,
reforçando mais uma vez a necessidade de trazer sempre a Bíblia e a Caixa do
Tesouro.
Presidente: No dia do baptismo, a vossa vela foi acesa pelos pais ou padrinhos.
Hoje eles estão aqui de novo, com essa mesma vela. Uma vez que
agora sois vós os primeiros responsáveis por manter acesa a chama do
baptismo, convido-os a eles a fazer a passagem de testemunho. Eles
vão acender de novo a vela do baptismo, no círio pascal, e entregar-vos
essa vela acesa. Mantende-a acesa até chegardes lá fora, sinal de que
quereis viver a vossa fé na vida de todos os dias.
Fazendo sinal para os pais e/ou padrinhos irem acender a vela no círio pascal:
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Todos: Graças a Deus.