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Grátis Pelo Sistema de Ensino a Distancia – SED
CNPJ º 21.221.528/0001-60
Registro Civil das Pessoas Jurídicas nº 333 do Livro A-l das Fls.
173/173 vº, Fundada em 01 de Janeiro de 1980, Registrada em
27 de Outubro de 1984
Presidente Nacional Reverendo Pr. Gilson Aristeu de Oliveira
Coordenador Geral Pr. Antony Steff Gilson de Oliveira
Apostila 24
OS LEVITAS
Teologia Sobre Louvor e Adoração
Parte I
"Nesse tempo o Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca da aliança do
Senhor, para o servir, e para abençoar em seu nome..." (Dt 10.8)
O relato do Antigo Testamento dá uma descrição da arca (Ex 25.10ss). Era uma
caixa de madeira de acácia medindo 1,40m x 0,84 cm x 0,84 cm, coberta de ouro
e com uma tampa de ouro e com um tampo de ouro chamado de "propiciatório",
em hebraico kapporeth (Ex 25.17, 21; 26.34).
Na arca, três objetos que eram testemunhos da relação de Deus com Seu povo:
· As duas tábuas de pedra onde se achava "escrita a aliança de Deus com o povo"
(Ex 24.12; 25.16, 21; 40.20; Dt 10.1-5). Era lembrança do pacto de Deus com os
filhos de Jacó, símbolo de direção permanente da parte divina;
· O pote de maná que recordava ao povo o cuidado e o sustento que vinham da
parte de Deus no deserto (Ex 16.14ss; Hb 9.4, 5). Era uma metáfora concreta do
alimento permanente vindo de Deus;
· O bastão (vara) de Arão (Nm 17.10) que floresceu como prova da sua divina
indicação para ser Sumo-sacerdote (cf. v.8). É sinal de apoio permanente pelo
Senhor.
A arca era um ponto catalizador dos doze tribos de Israel; o lugar de encontro no
Santo dos Santos, onde o Senhor revelava Sua vontade aos Seus servos. Sinal
visível e símbolo da presença de Deus entre o povo (1Sm 4-6; 2Sm 6; 1Rs 8; cf.
1Sm 4.7,22; Nm 10 35; 1Rs 8.11). Era o próprio trono de Deus.
Que lição tiramos para nós, os levitas de hoje? A de que para levar a arca é
preciso ser escolhido. Outra importante lição é que se temos de levar a arca,
temos que desempenhar esta obrigação de modo incansável, sacrificial, corajoso
até. Afinal, a arca da aliança é um tipo de Jesus Cristo, segundo Apocalipse 11.19.
Uma explicação mais detalhada está em Números 3.6-8, onde se percebe que
"estar diante de..." é o mesmo que "dar assistência, servir".
"Estar diante do Senhor" tem a ver com consagração. O Novo Testamento ensina
que os filhos de Deus somos constrangidos pelo amor a viver para o Senhor que
morreu e ressuscitou por nós (2Co 5.14). A base dessa consagração é o amor, e
O povo de Israel fora escolhido, mas só a tribo de Levi foi separada para ser a
tribo de sacerdotes. Consagração na Antiga Aliança era algo exclusivo. Hoje, na
dispensação da raça, todos somos sacerdotes, levitas, portanto (Ap 1.5, 6).
Watchman Nee escreveu como oração:
Ó Senhor, Sendo amado, que mais posso eu fazer
Além de me separar de todas as coisas
Para poder servir-Te?
Daqui em diante,
Ninguém poderá usar minhas mãos, ou pés,
Ou boca, ou ouvidos;
Pois estas minhas mãos
São para fazer as Tuas obras,
Meus dois pés para andar em Teu Caminho,
Minha boca para cantar os Teus louvores,
E meus ouvidos para ouvir a Tua voz".
A consagração visa a servir a Deus, como o faziam os levitas que tinham a função
de "estar diante do Senhor". Quando nos tornamos crentes em Cristo, assumimos
o compromisso o compromisso de servir a Deus por toda a vida. Um médico que é
salvo pelo sangue de Jesus coloca a medicina em segundo lugar, pois para o
primeiro lugar vai Jesus, seu Salvador. O mesmo com o comerciante, o soldado
ou o bancário. Assim aconteceu com os primeiros discípulos: Mateus era fiscal de
rendas; Pedro, André, Tiago e João eram pescadores que para "estar diante do
Senhor" deixaram suas vocações para segundo plano.
Para 'estar diante do Senhor" é preciso ser (2Cr 29.11). "Não sejais negligentes"
diz este texto. Isso faz lembrar Samuel Brengle: "A santidade não tem pernas e
não pode andar de um lado para outro visitante os preguiçosos". E continua
lembrando que há dois empecilhos práticos à santidade: consagração imperfeita e
fé imperfeita.
Há bênçãos belíssimas:
DE PARA REFERÊNCIA
De Isaque Para Jacó - Referência Gn 27.27-29
De Jacó Para filhos - Referência Gn 49.1-28
De Moisés Para povo de Israel - Referência Dt 33
De Sacerdotes Para Povo de Israel - Referência Nm 6.24-27
De Jacó Para José (em seus filhos) - Referência Gn 48.`15,16
O Salmo 128
II
CAUSAS QUE PODEM CONTRIBUIR
Para que o louvor não flua nos cultos da Igreja
Sempre que estou participando de seminários com dirigentes de cultos e com
equipes que dirigem o louvor congregacional, a questão que todos querem saber
é: O que bloqueia o fluir de Deus no culto da igreja?
"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das
tuas liras" (Am 5.23).
"Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão..." (Sl 35.27).
Como se vê, Deus olha mais para o coração do homem do que para seus talentos!
A retidão, vida íntegra e sinceridade de coração são mais importantes para Deus
que nossos melhores sacrifícios.
2. Mas não apenas o pecado pode ser obstáculo ao fluir de Deus no culto. Um
grupo de louvor pode viver consagrado a Deus e no entanto não consegue fluir
pela falta de entrosamento entre os músicos. A Escritura não apresenta nenhum
caso de falta de entrosamento, mas mostra que, quando há um perfeito
entrosamento entre eles, Deus se faz presente na reunião. Em 2 Crônicas 5.11-14
os músicos e cantores estavam em perfeita sintonia musical e espiritual. Temos,
então dois tipos de entrosamento: O natural, onde todos tocam e cantam em
perfeita harmonia e o espiritual, quando todos estão afinados com a música do
céu! Em Neemias vemos Matanias, dirigindo os louvores em perfeita sintonia com
seus irmãos (Ne 11.17; 12.8). Ambos são importantes: afinados entre si e com o
Espírito Santo! Noutro artigo quero focalizar a importância de encontrar o tom
celestial, o tom de Deus!
5. Um quinto aspecto que não deve ser desprezado é quando existe estafa, fadiga
e canseira dos componentes do grupo. Aqui é bom discutir primeiramente a
canseira física. Davi foi bastante sábio quando estabeleceu que cada grupo de
louvor ficaria apenas uma hora no templo cantando e adorando a Deus (Veja 1
Crônicas 25). Mais de uma hora e começa a canseira. Imagine os músicos que às
vezes tocam em vários cultos no mesmo dia!
Uma congregação que não tem expectativa do que vai ocorrer no culto e que já
sabe na ponta da língua o que vem a seguir passa a viver dentro de uma rotina; e
rotina cansa, tortura, mata e massacra espiritualmente a igreja. Quando o povo
não tem mais expectativa de que algo novo pode ocorrer, alguma coisa está
errada com a liderança pastoral. A ausência de milagres, de manifestações do
Espírito Santo, de uma palavra viva, de conversões, de libertação deixam a igreja
fadigada espiritualmente. Consequentemente o louvor não flui. Pode-se ter a
melhor e mais treinada equipe de música, os melhores equipamentos, que nada
ocorrerá! Lindos corais, muita coreografia e poucos resultados espirituais!
"Algo novo vai acontecer; algo bom Deus tem pra nós; reunidos aqui, só pra louvar
ao Senhor", diz o cântico traduzido do inglês.
7. Este sétimo aspecto, apesar da semelhança com o anterior, tem outro sentido.
A congregação vive alienada com tudo o que está ocorrendo. É possível que a
turma do louvor esteja consagrada a Deus, jejuando, orando, estudando,
ensaiando e chegue nos cultos com todo gás, mas a congregação não
corresponde, porque não jejua, não ora, não estuda nem se consagra a Deus! São
os alienígenas dominicais!
Mical representa algumas igrejas que ficam estéreis por toda vida por
desprezarem o que Deus está fazendo em seu meio. Uma igreja estéril não
frutifica, ano após ano continua igual. Engorda e envelhece sem gerar filhos! (Ver
ainda 1 Crônicas 15.28,29).
8. Um outro aspecto que precisamos observar são os cânticos difíceis de serem
entoados pela congregação. Cânticos com letras truncadas, sem fluência poética,
sem métrica; músicas cuja linha melódica é difícil de ser acompanhada, sem
definição, etc. Há cânticos antigos com melodias difíceis de serem entoadas mas
que têm definições, como Ao Deus de Abrão Louvai, Castelo Forte, e no entanto,
muitos dos novos cânticos têm uma melodia indefinida, truncada; e cânticos assim
impedem o fluir do verdadeiro louvor. Nossos dirigentes de louvores precisam
entender que nem todos os cânticos são congregacionais. Alguns cânticos são
escritos para solistas, outros para corais, e outros, sim, para serem cantados por
toda a congregação. O que percebo é que muitos dos cânticos trazidos para a
congregação não servem para serem cantados por todos, e sim por solistas. Nem
tudo o que aparece no mercado musical deve ser usado pela igreja. Isto pode ser
evitado, escolhendo-se cânticos próprios para o povo cantar Um bom líder saberá
definir o que o povo deve cantar.
Outra coisa boa de se fazer é escolher cânticos de vários autores, e não apenas
de um só compositor, pois estes têm a tendência de viciar-se na mesma linha
melódica. Ouvir um Cd com músicas de um mesmo autor, às vezes, é enfadonho.
"Então cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cântico!" (Nm 21.17).
Se todo Israel cantou, por certo era de fácil compreensão e melodicamente aceito.
"Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo" (Sl 33.3).
Davi ouvia a Deus: "Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder
pertence a Deus" (Sl 62.11). A abundância de cânticos, salmos e palavra era tanta
que Paulo pergunta: "Que fazer, pois, irmãos....?" (1 Co 14.26). Como Paulo que
queria ir para um lugar e o próprio Espírito o impedia, pode ocorrer também com
os dirigentes de louvor: eles querem seguir numa direção, mas o Espírito Santo
tem outra bem melhor (At 16.6-10).
12. Falta de motivação da Igreja. Deus deve ser o grande Motivador da Igreja.
Como diz Davi: "Tu és motivo para os meus louvores constantemente" (Sl 71.6).
Ou como ele afirmou noutro lugar: "Os teus decretos são motivo dos meus
cânticos, na casa da minha peregrinação (Sl 119.54). Davi instituiu a ordem
levítica de adoração, baseado unicamente em Deus e nos seus gloriosos feitos (1
13. Alienação total dos dirigentes, músicos e pastores. Com freqüência observo
que os pastores costumam ficar totalmente alienados com o que está ocorrendo
no culto. Se os pastores estiverem alienados, nada ocorrerá com a igreja. Às
vezes quando prego em algumas igrejas observo que os pastores ficam durante o
tempo de louvor atendendo o celular, falando com algum obreiro, resolvendo
questões da igreja completamente à parte do que está ocorrendo no culto. Um
pastor chegou a dizer-me assim: "Pode chegar lá pelas oito e meia, na hora de
pregar, porque a primeira parte é dos jovens. Eles dirigem os louvores". Fiz
questão de chegar bem cedo para ter um tempo de oração com aqueles valorosos
guerreiros determinados a levar a igreja a mover-se em Deus. Pena que logo a
seguir, o "bombeiro", como eles dizem, chega e apaga o fogo!
Parte III
CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE LOUVOR E ADORAÇÃO
M. Giovani Bianchini
1- Introdução.
2- O que é Louvor?
3- O que é Adoração?
4- Ampliando a visão sobre adoração.
5- Algumas boas definições sobre adoração.
6- Uma definição prática da adoração.
7- O veículo da adoração.
8- Os principais obstáculos ao louvor e a adoração.
1- Introdução
Para nos ajudar a desenvolver este conceito, vamos ver o que as Escrituras nos
ensina sobre o louvor e a adoração:
2 - O que é louvor?
3 - O que é adoração?
Apesar das informações acima nos ajudarem a ter uma visão mais ampla sobre a
adoração, na prática, podemos definir a adoração como sendo: “Tudo aquilo que
fazemos que agrada a Deus”. Na verdade, de acordo com o escritor Rick Warren,
adorar(agradar) a Deus, foi o primeiro propósito para o qual Deus nos criou. Ele
escreveu: “O primeiro propósito da nossa vida é adorar(agradar) a Deus[...]. Deus
não precisava criar eu e você, mas escolheu fazer-nos para a satisfação dEle. Nós
existimos(fomos criados e planejados), primeiramente, para dar prazer à Deus, ou
seja, trazer alegria ao Seu coração”. Sendo assim, podemos dizer que a adoração
é melhor representada pela maneira como vivemos diante de Deus com nossas
atitudes, comportamentos, testemunho, obediência, confiança, etc.(Jr.9:24;
Hb.11:6; Sl.147:11; 1Sm.15:22; Sl.69:30,31), de forma que este viver traga alegria
a Deus. Em resumo, adorar a Deus é viver para agrada-lo.
7 – O veículo da adoração
Jesus nos ensina um princípio muito importante sobre a adoração, Em João 14:6,
Ele disse: “...Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao pai senão
por mim.”, ou seja, não existe outra maneira de entrarmos na presença de Deus
senão através de Jesus. Este princípio vale para todos os aspectos de nosso
relacionamento com Deus, inclusive na adoração. Deus só aceita a nossa
adoração quando a oferecemos por intermédio de Jesus. A Bíblia diz: “Por meio
de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre sacrifício de louvor [...]” (Hb.13:15).
Jesus é o único caminho até Deus.
Amargura: Como podemos adorar a Deus “de todo coração”, se existe alguma
mágoa corroendo nosso relacionamento com alguém? A Bíblia diz: “Portanto, se
trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma
coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro
com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta”(Mt.5:23-24). Deus só
aceita a nossa adoração(oferta de vida) quando dispomos de um bom
relacionamento com os nossos próximos.
Parte IV
"DANÇA" ATITUDE DE LOUVOR
Nos dias de hoje temos muitos conceitos sobre dança, sendo em sua maioria o de
que ela induz a expressões carnais, o que não é verdade quando há uma atitude
pura, feita no espírito diante do Senhor.
Quando Davi foi ungido por Samuel (I Sam 16:13), o Espírito do Senhor se
apossou dele e desde aquele dia foi cheio do Espírito.
Em Êxodo 15:20 e 21, vemos Miriã, uma profetisa com muitas mulheres saírem
com tamborins e com danças cantando ao Senhor pela vitória de Israel, pelo povo
que saíra ileso do Egito, terra onde eram escravos.
Miriã, a profetisa (os profetas eram pessoas cheias do Espírito de Deus) dançou
pela vitória do seu povo.
Nos nossos dias não deve ser diferente. Podemos e devemos também ser cheios
do Espírito Santo de Deus e dançar diante dEle, extravasando a nossa alegria,
saltando, dançando diante do Senhor pela vitória de Jesus na cruz derrotando
todo principado, potestade e dominadores deste século que eram contra nós ( Col.
2:15), nos libertando do mundo e nos transportando para um reino de luz,
purificando nossa consciência pelo sangue do Cordeiro e nos dando a esperança
da vida eterna.
As danças não param por aí. Em I Samuel 18:6 e 7, temos outro exemplo:
"Quando os soldados retornavam para casa, depois de Davi ter ferido o filisteu, as
mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando
e dançando alegremente, com tambores e com instrumentos de música. As
mulheres, dançando, cantavam umas para as outras, dizendo: Saul feriu os seus
milhares, porém Davi os seus dez milhares".
Jesuscitou em uma parábola a dança como louvor e ações de graças por um filho
que se havia perdido e foi achado (Lucas 15:25 - parábola do filho pródigo).
Existe uma razão específica do povo de Deus em dançar: a de que Ele se alegra
com isto. Deus se alegra de que seus filhos dancem na sua presença, pois Ele
próprio promete restaurar as danças de seu povo:
Salmo 149:3 - "Louvem o seu nome com danças; cantem-lhe o seu louvor com
tamborim e com harpa".
Certamente quando você o adorar com sua dança, o próprio Deus te encherá com
alegria, com cânticos, com toda sorte de bençãos e te mostrará a vitória.
Parte V
PLANEJADOS PARA AGRADAR A DEUS
(Propósito da Adoração) “Uma vida com propósitos”
1- Introdução.
2- A grande questão da vida.
3- Deus nos fez por um motivo.
4- Planejados para agradar a Deus.
5- Adoração e Música.
6- Obstáculos à Adoração.
7- Conclusão.
1- Introdução
Por outro lado, conhecer os propósitos de Deus para nós, dá sentido a nossa vida,
Devemos começar em Deus. Tudo começa com Deus. Se nós quisermos saber
por que fomos colocados neste planeta, deveremos começar por Deus, nosso
criador. Nós nascemos de acordo com os propósitos de Deus e para cumprir os
propósitos dEle. Nós fomos feitos por Deus e para Deus – e, enquanto não
compreendermos essa verdade, a vida jamais terá sentido. É somente em Deus
que descobrimos nossa origem, nossa identidade, o que significamos, nosso
propósito, nossa importância e nosso destino. Deus é o ponto de partida. E Ele
nos fez por um motivo.
Nada na vida é casual – tudo foi feito em função de um propósito. Nós não somos
um acidente.
Nosso nascimento não foi um erro ou um infortúnio, e nossa vida não é um acaso
da natureza.
Nossos pais podem não ter-nos planejado mas Deus certamente o fez. Ele não
ficou nem um pouco surpreso com nosso nascimento. Aliás, ele o aguardava.
Muito antes de sermos concebidos por nossos pais, nós fomos concebidos na
mente de Deus – Ele já pensava em nós antes de formar o mundo. Nós não
estamos aqui por acaso, sorte, destino ou coincidência. Nós estamos aqui porque
Deus quis criar-nos. Deus nunca faz nada por acaso, Ele não age de forma
aleatória, e Ele nunca comete erros. Deus tem um motivo para tudo que Criou.
Todas as plantas e animais foram planejados por Ele, e cada pessoa foi idealizada
com um propósito.
A Bíblia diz em Rm 11:36: “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as
coisas [...]”. Esse mesmo versículo na Bíblia Viva diz assim: “Todas as coisas vêm
Pois bem, uma vez que o propósito principal de Deus ter-nos criado foi a Sua
glória, então, viver para glória de Deus (refleti-la) é a maior realização que
podemos alcançar em nossa vida. Refletir a glória a Deus deve ser o objetivo
supremo da nossa vida.
Agora a questão é:
...Amamos verdadeiramente Ele acima de qualquer coisa. Deus nos criou não
apenas para sermos alvo do Seu amor, mas também para que
correspondêssemos a esse amor, ou seja, Deus também nos criou para amá-lo.
Apesar de suficiente em Si mesmo, Deus deseja o nosso amor, e quando O
De um modo geral, o amor é um princípio que faz com que um ser moral queira
outro, e tenha prazer nele. É isso que Deus deseja de nós: que tenhamos prazer
Nele – que O amemos por aquilo que Ele é – que nos regozijemos com Sua
pessoa. O amor que Deus deseja de nós, deve envolver tanto nossas emoções
quanto o nosso intelecto, ou seja, Deus quer que nós O amemos tanto com o
coração quanto com a cabeça. Foi por isso que Deus nos dotou de emoções, para
que pudéssemos amá-lo com intensidade, e nos dotou de inteligência, para que
pudéssemos amá-lo com entendimento e sabedoria. Porém, não podemos amar a
Deus sem conhecê-lo. E para conhecê-lo devemos desenvolver um
relacionamento com Ele.
...Temos um relacionamento íntimo com Ele. Eis o que Deus mais quer de nós: um
relacionamento.
Essa é a mais espantosa verdade do universo. O nosso Criador, o Deus Todo-
Poderoso, o Senhor de todas as coisas, anseia por ser nosso amigo – deseja ter
um relacionamento íntimo com nós. É difícil imaginar uma amizade íntima entre
um Deus perfeito e onipotente e um ser humano limitado e pecador. Mas a Bíblia
diz que Deus zela ardentemente por um relacionamento conosco. Na verdade,
este foi uma das principais razões para o qual Deus nos criou: para termos
comunhão com Ele. E não há nada no mundo que dê tanto prazer à Deus quanto
o nosso relacionamento (nossa amizade) com Ele. Deus diz: “Se alguém quiser se
orgulhar, que se orgulhe de me conhecer e de me entender [...] Estas são as
coisas que me agradam. ”
A exemplo de qualquer amizade, nós devemos nos esforçar para desenvolver uma
amizade com Deus. Isso não acontecerá por acidente. É necessário querer, ter
tempo e energia. Nós jamais cultivaremos um relacionamento íntimo com Deus
apenas indo à igreja uma vez por semana. Uma amizade com Deus é construída
basicamente com três elementos: Palavra, Oração e Fé.? Palavra: É impossível
ser amigo de Deus deixando de lado o conhecimento de quem Ele é, fez e disse.
Não podemos conhecer a Deus sem conhecer a Sua Palavra – devemos estudar e
meditar nela. A leitura da Bíblia não apenas nos revela mais sobre Deus, mas
também nos mantém ao alcance da Sua voz, pois é através dela que Ele fala
conosco.? Oração: Estabelecer uma amizade com Deus requer também que
conversemos com Ele. É através da oração que falamos com Deus, que
partilhamos com Ele todas as nossas experiências, necessidades e desejos.? Fé:
Outro ingrediente essencial no nosso relacionamento com Deus é a fé. Não
adianta lermos a Bíblia e orarmos se não cremos de fato que Deus está falando
conosco ou nos escutando. A fé aprofunda a nossa amizade com Deus.
Quanto mais confiamos (cremos) na sabedoria de Deus, mais intensa a nossa
amizade se torna. Não há nada – absolutamente nada – mais importante do que
IMPORTANTE: Ter amizade com Deus só é possível por causa da graça de Deus
e do sacrifício de Jesus. Nós fomos feitos para viver continuamente na presença
de Deus, desfrutando de uma íntima e perfeita comunhão com Ele, mas após a
queda do homem aquele relacionamento ideal foi perdido.
Então, Jesus mudou a situação. Quando Ele pagou nossos pecados na cruz, o
véu do templo, que simbolizava nossa separação de Deus, foi rasgado de cima
para baixo; indicando que o acesso direto à Deus estava novamente disponível. É
somente através de Jesus que podemos ter um relacionamento com Deus. Não
existe outro caminho.
...Usamos nosso tempo para ficar ao lado dEle. A importância das coisas pode ser
medida pelo tempo que estamos dispostos a investir nelas. Quanto maior o tempo
dedicado a alguma coisa, mais demostramos a importância e o valor que ela tem
para nós. Se quisermos conhecer as prioridades de uma pessoa, devemos
observar a forma como ela utiliza o seu tempo. Da mesma forma, se quisermos
saber quanta prioridade Deus tem para nós – quanto nos importamos e
valorizamos a Deus – basta observamos quanto tempo “passamos” com Ele.
O nosso maior exemplo de uma vida totalmente entregue a Deus é Jesus. Jesus
viveu toda a sua vida aqui na terra em função de fazer a vontade do Pai, e não a
sua. Ele dependeu do Pai, ofereceu-se ao Pai, viveu para cumprir os propósitos do
Pai, rendeu-se aos planos do Pai e, acima de tudo, submeteu-se à vontade do Pai.
Jesus foi modelo em tudo. Uma das passagens que mais reflete a entrega total de
Jesus ao Pai, foi na noite anterior a crucificação quando ele orou: “Pai, tudo te é
Porém, entregar-se a Deus não é um trabalho fácil. No caso de Jesus, Ele ficou
tão angustiado com os planos de Deus que suou sangue. Em nosso caso, é uma
intensa guerra contra nossa natureza egoísta e orgulhosa. Contudo, não existe
nada mais poderoso do que uma vida entregue nas mãos de Deus. A vida de
Josué é um exemplo disso. Quando Josué se aproximou da maior batalha da sua
vida , ele deparou com Deus, prostrou-se em adoração perante Ele e entregou-se
aos Seus planos. Tal entrega levou a uma esmagadora vitória em Jericó. Pessoas
entregues a Deus são exatamente aquelas usadas por Deus. Willian Booth,
fundador do Exército da Salvação, disse:“A grandeza do poder de um homem está
na medida de sua entrega a Deus.”
Porém, quando as circunstâncias não são agradáveis não é fácil vivermos com um
coração cheio de gratidão. Quando isso acontecer devemos:
a) Lembrar que Deus tem sempre um propósito por trás de cada problema.
b) Nos concentrar em quem Deus é, na sua natureza imutável – “as circunstâncias
não podem mudar o caráter de Deus”. Deus é absolutamente imutável. Seu amor
será sempre Seu amor, Sua bondade será sempre a Sua bondade, Sua fidelidade
será sempre a Sua fidelidade, etc.;
c) Confiar que Deus cumprirá as promessas – “Nunca duvide na escuridão o que
Deus lhe disse na luz”. Deus prometeu: “Eu jamais o abandonarei ou rejeitarei. ”.
Por pior que pareça as circunstâncias que nos cercam, Deus sempre estará
conosco;
d) Lembrar do que Deus já fez por nós – Ele entregou o Seu Filho para morrer por
...Honramos a Ele com a nosso viver. Apesar da nossa fé deixar Deus feliz, nós
agradamos a Deus não somente pelo que cremos, mas também pelo que somos e
fazemos. É isso que a Bíblia nos ensina: que a vida cristã não se limita apenas a
credos e convicções; ela inclui conduta e caráter. Deus quer que tenhamos fé,
porém Ele também está preocupado em que nos tornemos santos – que
assumamos valores, atitudes e caráter iguais ao dEle, em tudo o que fizermos. A
Bíblia diz: “[...] segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos
também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: sede
santos, porque Eu sou santo. ” Deus quer que o nosso viver seja um viver santo.
Ele quer que a nossa fé vá mais fundo do que o “correto pensar” para chegar ao
“correto agir” e ao “correto viver”. Em outras palavras, o que agrada ao coração de
Deus, é o viver em santidade de vida.
IMPORTANTE: Adoração não é parte da nossa vida; ela é a nossa vida. Adoração
não é algo que deve ser praticado apenas nos cultos da igreja, mas uma atividade
constante. Adorar é um estilo de vida. A Bíblia diz: “Buscai o Senhor [...] buscai
perpetuamente a sua presença. ” Adorar a Deus deve ser a primeira atividade,
assim que abrimos os olhos pela manhã, e a última atividade, ao fechá-los à noite.
Contudo, essas atividades só serão transformadas em atos de adoração se as
fizemos para louvar, glorificar e agradar a Deus. Toda atividade se torna adoração
quando dedicamos a Deus. Este é o segredo de um estilo de vida em adoração –
fazer todas as coisas como se fossem para Jesus.
...Somos nós mesmos. Nós não agradamos a Deus somente quando estamos
envolvidos em atividades “espirituais” – tais como ler a Bíblia, assistir aos cultos
na igreja, orando ou compartilhando a nossa fé. Deus não é indiferente às outras
áreas da nossa vida. Na verdade, Deus gosta de atentar para cada detalhe dela,
esteja nós trabalhando, brincando, descansando ou comendo. Deus tem prazer
até mesmo em observar o nosso sono. Quando estamos dormindo, Ele fica a nos
contemplar com amor, pois nós fomos idéia dele. Nenhuma outra criatura
proporciona tanto prazer ao coração de Deus como nós. Porém, Deus gosta
especialmente de observar-nos enquanto nós utilizamos os talentos e habilidades
que Ele nos deu. Deus intencionalmente nos dotou de maneira distinta para o seu
deleite. Ele fez que alguns fossem atléticos e outros fossem intelectuais. Nós
podemos ser talentosos em mecânica, matemática, música ou em milhares de
outras habilidades, e todas elas podemos trazer alegria a Deus. Nós não
agradamos a Deus escondendo nossas habilidades ou tentando ser outra pessoa.
Nós agradamos a Deus sendo nós mesmos. Sempre que desprezamos uma parte
de nós mesmos estamos desprezando a soberania e a sabedoria de Deus ao
criar-nos.
5- Adoração e Música
- Então, por que, em nossos cultos, usamos mais freqüentemente a música para
expressar a nossa adoração a Deus? -
Adoração também não tem relação nenhuma com o estilo, volume ou andamento
da música. Deus ama todos os tipos de música – rápidas e lentas, altas e suaves,
antigas e modernas. É provável que nós não gostemos de todas, mas Deus gosta!
Se ela é oferecida a Ele em espírito e em verdade, então é um ato de adoração. O
estilo musical que nós preferimos diz mais sobre nós (nossa personalidade e
formação cultural) do que sobre Deus. A música de um grupo étnico pode soar
barulho para outro. Mas Deus gosta de diversidade e aprecia a todas.
IMPORTANTE: Não existe música sagrada ou música profana. O que faz uma
música ser sagrada ou profana é a letra contida nela, ou seja, sua mensagem, e
não o seu estilo, ritmo ou melodia. Por exemplo: se eu tocasse uma música sem a
letra, não haveria como saber se é uma canção cristã ou não.
6- Obstáculos à Adoração
Incoerência de vida.
Amargura.
Rotina/Ritual.
Mundanismo.
Ingratidão.
Preguiça e Negligência
Desinteresse.
Orgulho e soberba.
IMPORTANTE: Nos dias de hoje, o erro mais comum que os cristãos cometem ao
adorar é buscar uma “experiência” em vez de buscar a Deus. Eles buscam
sensações e, se elas ocorrem, concluem que foram bem sucedidos em adorar.
Errado! Na realidade, Deus em geral afasta as nossas sensações para não
dependermos delas. Buscar uma sensação – mesmo uma sensação de
proximidade com Cristo – não é adoração. A onipresença de Deus e a
manifestação de sua presença são coisas diferente. Uma é um fato; a outra é
freqüentemente uma sensação. Deus está presente, mesmo que nós não
percebamos Sua presença. Sim, Deus quer que nós sintamos a sua presença,
porém ele está mais interessado em que confiemos e não tanto que O sintamos.
7- Conclusão
Deus nos fez por uma razão, e a nossa vida tem um profundo significado. Nós
fomos criados para viver para a glória de Deus, cumprindo os propósitos que ele
estabeleceu para nós. Essa é realmente a única forma de viver. Todo o resto é
apenas existir.
No cenáculo, quando Jesus concluiu seu último dia de ministério junto aos
discípulos, ele lavou os pés deles como exemplo e disse: “agora que vocês sabem
estas coisas, felizes serão se as praticarem. ” Então, uma vez que sabemos o que
Deus quer que façamos, a benção vem quando nós colocamos em prática o que
aprendemos. Agora que aprendemos que primeiro propósito de Deus para nós, é
vivermos para agradá-lo (adorá-lo), a questão é:
- De que maneira eu devo viver para trazer alegria ao coração de Deus?
Fonte
Giroscópio é um aparelho para provar experimentalmente o movimento de rotação
da terra.
Colossenses 1:16-17.
Provérbios 16:04.
Colossenses 1:16b; Romanos 11:36.
Efésios 1:4a.
A Glória de Deus é aquilo que ele é. É a essência de sua natureza, o peso de sua
importância, o valor da sua dignidade, o brilho de seu esplendor, a demonstração
de seu poder e o ambiente de sua presença. A Glória de Deus é a expressão de
sua bondade e de todas as suas outras qualidades intrínsecas e eternas.
Qualquer tentativa de definir adoração será falha, devido ao enorme significado
que ela abrange. Seriam necessários vários livros para abordar tudo que
precisamos compreender a respeito da adoração. Porém, de acordo com a Bíblia,
o sentido básico da adoração é agradar a Deus.
Apocalipse 4:11.
Mateus 22:37-38 - Nova Versão Internacional, São Paulo: SBI / Vida, 2001.
Êxodo 34:14 - New Living Translation, Wheaton: Tyndale House Publishers, 1996.
Jeremias 9:24 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Barueri: Sociedade Bíblica
do Brasil, 2000.
2 Corintios 5:18a.
Mateus 27:51; Hebreus 10:19,20
João 14:6.
João 5:30b; 6:38
Marcos 14:36 - New Living Translation, Wheaton: Tyndale House Publishers,
1996.
Lucas 22:43,44
Parte VI
TUDO, MUITO, POUCO OU NADA?
A meu ver, muita confusão seria evitada se estes dois pontos (o teológico e o
poético) fossem adequadamente entendidos. Há cânticos que teologicamente não
parecem corretos, mas poeticamente são perfeitamente compreendidos. Quando
Davi cantava louvores dizendo que Deus tem ouvidos, olhos, mãos, pés etc.,
teologicamente não é verdade que Deus possui órgãos e membros. Deus é
espírito e não tem corpo como os homens. Davi usava linguagem poética,
figurada.
Concluímos, portanto, que em certo sentido podemos dizer que Deus precisa fazer
tudo em nós; em outro que Ele precisa fazer muito; em outro, pouco ou até mesmo
nada mais dependendo do que, a que e em que sentido e contexto nos referimos.
Quando a letra de uma música realmente fere a doutrina bíblica, então nem a
Parte VI
"UM CÂNTICO NOVO"
Ap 5.1-22
Tanto nos Salmos quanto no Apocalipse, trata-se de um hino que canta novas e
gloriosas manifestações da benignidade divina. Observe-se o Salmo 33.3: "Cantai-
lhe um cântico novo. Tocai bem e com júbilo". Por sua vez, no Salmo 40, Deus
livrou o salmista de um terrível poço e de argila pantanosa e pôs em seus lábios
um novo cântico para louvar a Deus (v. 3).
Em grego, há duas palavras para dizer "novo": neós, que quer dizer "novo no
tempo, produzido recentemente" e kainós, que é "novo em qualidade, nunca
existido". Este segundo vocábulo é precisamente o que foi utilizado neste trecho,
querendo significar a qualidade de canção, o tipo de vida, de mentalidade que
Cristo traz.
A vida cristã autêntica irradia eterna e renovada alegria, porque Deus traz sempre
à vida dos crentes em Cristo essa nova qualidade que somente a fé em Cristo
pode criar nos seres humanos. O cântico da redenção! O cântico do amor que
liberta.
O antigo cântico era o da criação (Jó 38.7); agora, cumprida a redenção para os
santos em glória, anseiam eles pelas manifestações do Senhor e do grandioso
novo hino que irrompe com todo o seu significado. Seu tema é Jesus Cristo, o
Cordeiro de Deus, o Leão de Judá e a Sua dignidade, pois Ele é digno: foi morto;
· É para Deus, primariamente. Diz o texto, "compraste para Deus" (cf. Ef 1.1-14)
· É pelo sangue de Cristo, afirmando o texto que "foste morto... e com o Teu
sangue compraste", a cruz
· É ilimitada, pois os salvos vêm "de toda tribo..."
· Faz dos remidos um reino "e para o nosso Deus os fizeste um reino... terra"
A missão redentora de Jesus Cristo é baseada na sua disposição de entregar a
própria vida pelos nossos pecados, e, pela Sua morte, traz os seres humanos a
um relacionamento correto com Deus. Sua obra redentora é oferecida a todos,
pois diz a passagem, "homens de toda tribo, e língua, e povo e nação". O
significado desta expressão é que o amor de Deus não conhece barreiras raciais
ou nacionais, ou seja, a graça da redenção é para todos. Um hino contemporâneo
diz que:
"E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos
anciãos; e o número deles era miríades de miríades; e o número deles era
miríades de miríades e milhares de milhares, que com grande voz diziam:
Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e
força, e honra, e glória, e louvor.
Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no
mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem:
Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a
glória, e o domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro seres viventes diziam:
Amém.
Visto que tratamos de um novo cântico, e, deste modo, falamos de música, bem
que o capítulo 4 de Apocalipse poderia ser chamado de o Oratório da Criação. Se
assim o é, o capítulo 5 bem que pode ser denominado o Oratório da Redenção.
Nestes oratórios combinados ouvimos o Quarteto dos Seres Viventes que canta:
"Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Todo-poderoso, aquele que era, e que é, e
que há de vir" (4.8).
Temos Solistas em 5.2: "Quem é digno de abrir o livro e lhe desatar os selos?"
Parte VI
ADORAÇÃO VERDADEIRA
Texto: Malaquias
Introdução:
"O maior obstáculo à adoração
É um Deus pequeno no coração."
Gostaria de contar uma história que ilustra o que acontece muitas vezes nos
cultos das nossas igrejas . . . Qualquer semelhança a personagens verídicas é
totalmente intencional . . .
Era uma vez que a Rainha da Inglaterra veio visitar o Presidente da República em
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Muitas vezes, a minha presença perante o Rei do universo não passa de um ato
religioso e hipócrita. Ultimamente tenho refletido sobre a adoração verdadeira, o
culto genuíno. Por que eu vou à igreja? Por que freqüento a capela? . . .Creio que
o culto cristão na minha vida é um dos campos de batalha mais disputado entre
Há um livro da Bíblia que fala deste mesmo problema. É um livro que tenho lido
muito recentemente, por que mais uma vez descobri em minha vida o quanto
tenho errado nesta área de louvor a Deus. O livro é o último do VT, o livro de
Malaquias.
Transição Inicial: Neste livro há vários ciclos de debate entre Deus e o povo, em
que eles serão processados por sua indiferença espiritual. Cada ciclo trata de um
sintoma de culto falso na nação. Hoje vamos resumir estes ciclos em quatro. São
4 obstáculos no nosso relacionamento com Deus que prejudicam a adoração
verdadeira. Mas temos de tomar cuidado. Não queremos tratar dos sintomas, sem
Idéia:
2:17 (justiça); Não há justiça! Deus não vê! Deus não se importa! Não paga!
*Resposta: 3:1-6 (A vinda do Messias para dar juízo)
3:13-15 (bondade) "O que adianta?" Não vale a pena! Por que servir ao Senhor?
O que nós ganhamos? *Ciúmes do incrédulo *Inveja?
Ilustração:
Posso imaginar um Israelita dizendo, "Com amigos como Deus, quem precisa de
inimigos!" "Se este é amor, não quero ver ódio!"
Aplicação:
Posso imaginar Deus falando para nós hoje, "Eu vos tenho amado!" Mas alguns
respondem, se não em voz alta pelo menos no seu íntimo, "Em que nos tem
amado?"
Ilustração:
Imagine você no serviço de um grande rei . . . nenhum sacrifício seria grande
demais; nenhum trabalho seria duro demais!
Transição:
A. O Problema:
Ilustração:
Livro em inglês: Your God is Too Small ("Teu Deus é Pequeno Demais!")
B. A Solução:
(Ler 1:6, 11, 14)
Deus é um Grande Rei!!! Criador, Soberano, Majestoso, Santo, Pai, Mestre, Rei,
etc.
*Agimos como se tudo para Deus era "bônus"! Puxa, Deus realmente tinha sorte
quando eu entrei no seleção dele! Como Deus deve estar contente que eu decidi
*1) Começar a se preparar no sábado à noite (exs.: passar roupa, dormir mais
cedo, etc.)
*2) Acordar 15 minutos mais cedo domingo de manhã
*3) Chegar 10-15 minutos antes do início do culto; ore e prepare seu coração
*4) Procure um lugar mais perto da frente da igreja
*5) Tente descobrir o tema do culto.
*6) Pense na letra da música
*7) Ore no seu íntimo junto com os regentes
*8) Tome notas da mensagem, mesmo que jogue fora depois (Ivantídio)
*9) Não olhe para as pessoas--sua roupa, seu "jeitão", seus costumes de louvor
*10) Fique livre para adorar a Deus da melhor maneira possível para você--olhos
fechados, não cantar uma estrofe para prestar atenção à letra, levantar as mãos,
bater palmas. Mas não faça aquilo que vai prejudicar o louvor daqueles ao seu
redor (decência e ordem), e não julgue eles
Transição:
Ler: 2:10,11,13,14,16
Aplicação:
Transição:
Aplicação:
Mas nós nunca roubamos a Deus! O cristão está debaixo da graça de Deus, não
da lei! O dízimo não foi ensinado no NT! MAS a implicação do NT é que debaixo
da graça de Deus devemos dar até MAIS!
*Damos o mínimo possível. Nivelamos por baixo! (10% para cumprir uma
"obrigação")
VT: 23,3% por ano! Lei! Por que? Temos UM DEUS PEQUENO!
*Deus é soberano! Dono de tudo! Quem somos nós? O que temos que Ele não
nos deu primeiro?
O Problema:
*Adoração de Deus não necessita que você sente alguma coisa, mas que você dá
alguma coisa!
*Emoção não faz parte, mas pode acompanhar adoração verdadeira
*Servimos a Deus por causa daquilo que Ele É, não somente pelo que tem feito ou
fará.
*Não damos para receber, mas por que já recebemos!
*Privilégio de participar na obra do Grande Rei!
A Pergunta Chave:
Preciso confessar. Creio que já fui à igreja por todos estes motivos! Mas nenhum
deles é uma motivação correta. De fato, diria que se este foi o motivo de você ir à
igreja, do ponto de vista de Deus foi como se você nem estivesse presente! Talvez
melhor, ele preferiria que você nem fosse nestas condições!
Conclusão:
Aplicação Final:
Cuidado: Legalismo!! Maior medo é que como resultado desta mensagem pessoas
vão sair cabeça-baixo, pensando "Vou tentar mais, vou melhorar, vou ser um
cristão melhor. A partir de hoje vamos acordar mais cedo, vou prestar mais
atenção, vou dar mais dinheiro." Este não é o ponto, em si. A resposta correta é
"Como nosso Deus é grande! Como Ele me ama! Como Ele é justo e bondoso!"
Quando reconhecemos que servimos um grande Deus, os sintomas de indiferença
espiritual em nosso culto desaparecerão!
Idéia:
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A família Souza também foi sorteada para um encontro com realeza. Durante toda
a semana tiveram grandes expectativas da reunião. Sábado foram dormir um
pouco mais cedo, depois de ler juntos na enciclopédia um pouco mais sobre a
monarquia. A D. Kika preparou toda a roupa da família antes de dormir.
Acordaram às 7:00 para tomar café juntos, e conversar sobre o encontro.
Prepararam-se com calma, com música da Inglaterra tocando no toca-fitas.
Chegaram bem antes da hora, e escolheram os lugares onde poderiam ver a
rainha em toda a sua glória.
CICLO/
TEXTO
ACUSAÇÃO
RESPOSTA
ATRIBUTO
PROVA/
CONSEQ.
(1:2-5)
"Eu vos tenho amado" (1:2)
"Em que nos tem amado?" (1:2)`
Amor de Deus
Destruição de Edom/Escolha de Israel
(1:6-2:9)
"Se eu sou pai, onde está a minha honra?" (1:6)
"Em que desprezamos nós o teu nome? Em que te havemos profanado?" (1:6,7)
Grandeza de Deus/
Soberania
Ofertas imundas (sobras)
Canseira no louvor
Fechar as portas!
(2:10-16)
"Judá tem sido desleal" (2:11)
"Por que?" (2:14)
Santidade e fidelidade de Deus
Divórcio, casamento misto, emocionalismo
(3:7-12)
"Roubará o homem a Deus?" (3:8)
"Em que te roubamos?" (3:8)
Soberania de Deus (Dono de tudo)
Falta de dízimos e ofertas
Bênção e abundância
(3:13-4:3)
"As vossas palavras foram duras para mim" (3:13)
"Que temos falado contra ti?" (3:13)
Bondade e justiça de Deus
Arrogância
Arrependimento e graça
Julgamento
Parte VII
Deus proibiu adorá-lo por meio de alguns Instrumentos Musicais?
Resenha crítica sobre o texto "instrumentos de sopro, de cordas e de percussão,
na adoração pela igreja", texto este, traduzido em março de 2000, por Valdenira N.
De M.. Silva (hmenezes@di.ufpb.br)
O texto desta irmã começa com a seguinte pergunta: “Que é que a Bíblia ensina
sobre como instrumentos devem ser usados na adoração?” Em toda a obra desta
tradutora, faz-se menção dos instrumentos e das formas como usá-los como se
Deus tivesse legalizado um “modelo de adoração” aos israelitas que deveria ser
passado a todos os povos, de forma “legalista” e “inflexível”! Diante disto, não
seria melhor mudar a pergunta inicial do texto de Valdenira para: Que é que a
Bíblia ensina sobre como instrumentos devem ser usados na adoração
ISRAELITA?
A forma de culto judaico não pode nos valer como regra, pois se assim for, faltaria-
nos muitos outros elementos (todos com valores simbólicos – Cl. 2:16,17) para
podermos oferecer o culto prescrito pelo Antigo Testamento!
É claro que no Antigo Testamento, Deus colocou restrições muito firmes no uso de
instrumentos! Israel vivia em volta de Nações pagãs e Deus não queria que os
imitassem, principalmente porque os israelitas, por terem vivido 430 anos como
escravos no Egito, não tinham ainda conduta própria, assim, para diferenciá-los,
que era o intuito de Deus na escolha de Israel, não permitia imitar povos estranhos
nos cultos! Porém, volto a frisar, a religião judaica era exclusivista e formal, não
tinha caráter missionário transcultural, diferente da Igreja de Cristo e sua missão!
Hoje, não vivemos mais “Leis” que servem como “símbolos”, mas sim,
observamos a justificação que nos vem através da fé em Jesus Cristo (Rm. 4:1-
25).
Valdenira também faz a seguinte pergunta: “Foi a música caracterizada por forte
ritmo?” E ela mesmo responde assim: “A idéia de que o foi é pura especulação.”
Concordo com tal afirmação, mas, como já disse anteriormente, não há como
comparar o culto da Igreja de Cristo – que vive o período da Graça, com o culto
israelita – que viveu o período da Lei! É evidente que Deus não muda (Ml. 3:6)!
Mas os períodos sim (Rm. 12:2)! A característica do culto de Israel era o
formalismo e a representação, diferente do culto da Igreja de Cristo, que se
caracteriza pela alegria e pela voluntariedade expressiva (I Co. 14:12,26,40).
Pedro, um judeu que seguia todos os precitos judaicos, foi ensinado pelo próprio
Deus que as proibições da Lei já haviam cumprido seu objetivo em Cristo, e que
não necessitava-se mais de viver a formalidade legalista anteriormente
experimentada por Israel (At. 10:9-16).
Deus não padronizou uma forma inflexível de adoração à Igreja de Cristo! Ter uma
grande orquestra ou banda na igreja não é puro exibicionismo humano, como
Deus não está procurando adoradores que seguem “certas restrições” legalistas e
formais em Sua adoração! “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou,
em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São
estes os adoradores que o Pai procura.” (Jo. 4:23).
Estude com fé depois de ter terminado os seus estudos, envie seu questionário
com as respostas devidas para o endereço de e-mail: teologiagratis@hotmail.com,
se assim quiser, logo após respondido e corrigido o questionário, alcançando
media acima de 7,5, solicite o seu Lindo DIPLOMA de Formatura e a sua
Credencial de Seminarista formado, também poderá solicitar estagio missionário
em uma de nossas igrejas no Brasil ou exterior traves da Federação Internacional
das Igrejas e Pastores no Brasil ou Fenipe, que depois do Estagio se assim o
achar apto para o Ministério poderá solicitar a sua ordenação por uma de nossas
organizações filiadas no Brasil ou no exterior, assim você poderá também receber
a sua Credencial de Ministro Aspirante ao Ministério de Nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo. Esta apostila tem 46 pagina boa sorte.
Sem nadas mais graça e Paz da Parte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
bons estudos.