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PALAVRA PUXA PALAVRA 5 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 3 A

ESCOLA____________________________________________________ DATA ____/ ____/ 20___

NOME_____________________________________________________Nº_____ TURMA______

GRUPO I

Para responderes às questões que se seguem, vais visionar uma animação do


programa Terra à Vista, da RTP, sobre O castelo de Guimarães.

(https://www.youtube.com/watch?v=htXrMHgLkOQ).

Antes de iniciares a audição do texto, lê as questões. Em seguida, ouve atentamente o


texto duas vezes e responde ao que é pedido.

1. Assinala com um X, na coluna correspondente, as afirmações verdadeiras (V) e as


falsas (F), de acordo com o sentido do texto.

Afirmações V F

a) O castelo de Guimarães situa-se na freguesia de Oliveira do


Castelo, cidade de Guimarães, concelho e distrito de Braga.

b) Neste castelo viveu Dom Afonso Henriques, que está na origem


do condado Portucalense.

c) Guimarães é considerado o “berço da Humanidade”.

d) Esta fortaleza da época medieval está rodeada de muralhas,


reforçada por quatro torres.

e) Graças a este castelo, Afonso Henriques afugentou o rei de


Granada e fundou o nosso país.

f) A independência foi conseguida facilmente.

1.1. Corrige as afirmações que classificaste como falsas.


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GRUPO II

Texto A

Lê, atentamente, o texto seguinte.

Estas rainhas valem um livro e muitas moedas

Princesas de Portugal, Rainhas da Europa é um livro que começa onde os outros


sobre princesas costumam acabar: na frase “casaram-se e viveram felizes para
sempre”. Luís Almeida Martins e Marta Monteiro contam as histórias de quatro princesas
portuguesas que se casaram com reis de outros países europeus – tudo explicado aos
5 mais novos, com muito humor e muitos desenhos à mistura.
Era uma vez… Melhor: eram quatro vezes. Em Princesas de Portugal, Rainhas da
Europa, o jornalista Luís Almeida Martins e a ilustradora Marta Monteiro contam a(s)
história(s) de quatro princesas portuguesas que se casaram com reis de outros países
europeus. Leonor de Portugal, Isabel de Portugal, Catarina de Bragança e Maria
10 Bárbara de Bragança são as protagonistas deste livro para crianças.
De Leonor de Portugal, a princesa nascida em Torres Vedras que casou com um
imperador alemão “pouco cavalheiresco”, ficamos a saber que, além de – como todos os
outros nessa altura – não tomar muitos banhos e não saber o que era pasta dos dentes,
foi mais do que um bibelô e chegou mesmo a ser ela a defender o castelo do reino de
15 um ataque inimigo, na ausência do marido, D. Frederico III.
Já Isabel de Portugal, lisboeta bonita e culta, tornou-se mulher do soberano mais
poderoso do mundo, D. Carlos V do Sacro Império e I de Espanha, e, depois de muitos
anos esquecida pelo marido, haveria de morrer antes dele e de o deixar com um grande
desgosto de amor.
20 Catarina de Bragança, uma alentejana que foi rainha de Inglaterra depois de ter
desposado D. Carlos II, nunca se deu bem com o casamento e com o país que (não) a
acolheu. “A cidade era muito diferente das do seu país e as pessoas falavam uma língua
estranha, feita de palavras curtas e sincopadas (naquele tempo, só os ingleses é que
sabiam falar inglês)”, escreve Luís Almeida Martins. A rainha, que era infeliz e suspirava
25 pelos corredores, terá sido a responsável por tornar comum o chá das cinco em
Inglaterra. E diz-se também que poderá ser por causa dela que, em Nova Iorque, existe
um bairro chamado Queens.

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Com a sua sobrinha neta, Maria Bárbara de Bragança, se termina este rol de
realeza. A lisboeta que foi rainha de Espanha era conhecida como A Gorda e foi trocada
30 por uma princesa espanhola, em pleno rio Caia, num esforço para selar a paz entre os
dois países. Com D. Fernando VI, nunca teve uma vida muito feliz, à custa de uma
madrasta malvada, conta Luís Almeida Martins, mas terá sido ela a lançar, na época,
a ideia daquele que viria a ser o Museu do Prado – e só por isso, dizemos nós,
já mereceria um livro e uma moeda.
Gabriela Lourenço in http://visao.sapo.pt/actualidade/visaose7e/livros-e-discos/2017-11-06-Estas-
rainhas-valem-um-livro-e-muitas-moedas (acedido em janeiro de 2019, texto adaptado)

1. Associa os elementos que se encontram nas colunas A e B, de acordo com a


informação apresentada no texto sobre as várias princesas.

Coluna A Coluna B
A. Tornou-se infeliz depois do casamento, pois não se 1. Leonor de Portugal
adaptou ao novo país nem à nova língua.

2. Isabel de Portugal
B. Princesa que se destacou por ser muito corajosa,
assumindo mesmo a defesa do castelo.
3. Catarina de Bragança
C. Foi usada como “moeda de troca” para terminar a
guerra entre dois países.
4. Maria Bárbara de
D. Apesar de bela e sábia, foi ignorada pelo marido Bragança
durante anos.

A. _____ B. _____ C. _____ D. _____.

2. Assinala com um X, de 2.1. a 2.4., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.
2.1. O primeiro parágrafo do texto revela aos leitores que este livro
A. termina com a frase “casaram-se e viveram felizes para sempre”.
B. conta a história de quatro princesas espanholas.
C. conta a história de quatro princesas portuguesas.
D. conta a história das rainhas da Europa.

2.2. As histórias das quatro princesas portuguesas são contadas


A. pelo ilustrador Luís Almeida Martins.
B. pela jornalista Marta Monteiro.
C. por Luís Almeida Martins e ilustradas por Marta Monteiro.
D. de forma anónima como nos contos tradicionais.

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2.3. O título Princesas de Portugal, Rainhas da Europa é adequado à obra porque


A. Portugal fica na Europa.
B. a beleza das princesas era conhecida na Europa.
C. fala das princesas e das rainhas da Europa.
D. as princesas portuguesas casaram com reis de países europeus.

2.4. A expressão “já mereceria um livro e uma moeda” (linha 34) sugere que
A. a ideia da rainha foi brilhante.
B. a rainha era muito bonita.
C. deviam oferecer um livro e uma moeda à rainha.
D. a rainha era pobre.

Texto B

Lê o texto que se segue com muita atenção.


Se necessário, consulta o vocabulário.

O aniversário da Infanta

Era o dia de aniversário da Infanta. Fazia 12 anos e o Sol brilhava, inundando os


jardins do palácio.
Embora fosse uma princesa a sério e a Infanta de Espanha, fazia anos apenas uma
vez por ano, como os filhos das pessoas pobres. Por isso, era verdadeiramente
5 importante para todo o reino que o dia estivesse bonito, de forma a poder celebrar-se
devidamente a ocasião. E estava realmente um dia bonito. As altas túlipas raiadas de
várias cores endireitavam-se nos seus caules como longas filas de soldados e
desafiavam as rosas, do outro lado do jardim, dizendo: “Agora já somos tão magníficas
como vocês”. As borboletas roxas esvoaçavam de flor em flor soltando pó dourado das
10 asas. As pequenas lagartixas saíam das fendas dos muros e estendiam-se à luz do sol.
As romãs partiam-se e abriam-se ao meio, com o calor, e mostravam os seus corações
vermelhos e sangrentos. Até os pálidos limões amarelos, que pendiam em abundância
da treliça1 apodrecida ao longo das arcadas sombrias, pareciam ter ganhado uma cor
mais intensa à luz encantadora do sol e as magnólias abriram as suas grandes flores
15 redondas cor de marfim, e perfumavam o ar com um aroma doce e arrebatador.
A pequena princesa passeava pelo terraço com os seus companheiros e jogava às
escondidas por entre os vasos de pedra e as velhas estátuas, cobertas de musgo.
Nos dias normais, só lhe era permitido brincar com crianças da sua condição, por
isso, acabava sempre por entreter-se sozinha. Mas o dia do seu aniversário era uma
20 exceção, e o rei ordenara que ela convidasse quem quisesse para vir brincar com ela.

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Havia algo de majestoso naquelas elegantes crianças espanholas que desfilavam pelos
jardins. Os rapazes com grandes chapéus emplumados2 e curtas capas esvoaçantes e
as raparigas segurando as caudas dos seus longos vestidos de brocado3 e protegendo-
-se do sol com enormes leques negros e prateados. Mas a Infanta era a mais graciosa
25 e a mais bem vestida de todas, seguindo a moda um tanto desconfortável da época.
O seu vestido era de cetim cinzento, com a saia e as mangas tufadas4 bordadas com
fios de prata e o rígido corpete repleto de pérolas valiosas. À medida que caminhava,
espreitavam por baixo do vestido dois pequeninos sapatos com grandes rosetas cor-de-
-rosa. O seu grande leque de gaze era cor-de-rosa e madrepérola e, no cabelo, que lhe
30 emoldurava o pálido rosto com uma ténue5 auréola dourada, tinha uma bonita rosa
branca.
O rei, triste e melancólico6, observava as crianças de uma das janelas do palácio.
Atrás dele estava o seu irmão, D. Pedro de Aragão – que ele odiava – e sentado a seu
lado o seu confessor, o inquisidor-geral de Granada7.
Oscar Wilde, O Aniversário da Infanta, Porto Editora, 2014, pp. 5-9 (texto com supressões)

1 treliça: rede metálica para resguardo;


2 emplumados: enfeitados com plumas ou penas;
3 brocado: tecido entretecido de seda e fios de ouro ou prata;
4 tufadas: que aumentaram de volume; inchadas; armadas;
5 ténue: subtil; simples;
6 melancólico: profundamente triste;
7 Granada: cidade espanhola.

3. Numera as frases seguintes de 1 a 8, de acordo com a ordem pela qual essas


informações aparecem no texto. A primeira frase já se encontra numerada.

A. A princesa brincava com os seus companheiros.


B. Apesar de ser dia de festa, o rei sentia-se triste.
C. A infanta podia conviver com quem quisesse, apenas uma vez por ano.
D. O dia do seu aniversário era especial.
E. As borboletas esvoaçavam de flor em flor.
F. As romãs ficavam maduras.
G. As magnólias perfumavam o ar.
1 H. A Infanta estava de parabéns.

4. Indica a personagem principal do texto.


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5. Caracteriza a Infanta, de acordo com o quarto parágrafo.


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6. Transcreve do texto um exemplo de uma sensação:


a) visual:
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b) olfativa:
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c) auditiva:
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7. Identifica o recurso expressivo presente na passagem “As altas túlipas raiadas


de várias cores endireitavam-se nos seus caules como longas filas de soldados”
(linhas 6-7).

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8. Após a leitura da parte final do texto, dois amigos fizeram os comentários seguintes:

Maria: Eu acho que o rei estava triste porque a Infanta era parecida com a sua
mãe, a rainha, que já tinha falecido.

Manuel: Não me parece. Na minha opinião, o rei sente saudades do tempo em


que era jovem.

Qual dos comentários te parece mais adequado? Justifica a tua opção,


apresentando duas razões.

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GRUPO III

1. Identifica a classe das palavras sublinhadas na seguinte frase, assinalando-a com


um X na tabela.
Ela, a pequena princesa, fazia doze anos, mas o seu pai estava triste e melancólico.

Nome Adjetivo Verbo Determinante Pronome Quantificador


a) Ela
b) pequena
c) princesa
d) fazia
e) doze
f) seu
g) triste

2. Acrescenta um prefixo ou um sufixo a cada palavra apresentada, de modo a


obteres palavras da mesma família derivadas por sufixação ou por prefixação,
de acordo com o sentido que é indicado.
Profissão Repetição Negação Quantidade

jardim lembrar perfeito papel


a) _____________ b) ___________ c) _________ d) __________

3. Completa as frases com os verbos apresentados entre parênteses nos tempos


e modos indicados.
a) _______ (ser – pretérito imperfeito do indicativo) o aniversário da pequena Infanta
de Espanha.

b) Todas as crianças __________ (poder – futuro do indicativo) entrar no palácio.

c) – _________, (entrar – imperativo), meus amigos, no meu palácio!

d) As flores do jardim ___________ (conversar – presente do indicativo) sobre a sua


beleza.

e) Podes _______ (ajudar – infinitivo) a princesa a fazer amigos.

4. Assinala com um X todas as palavras que pertencem à mesma família.


A. ricaço D. enriquecedor
B. riqueza E. riço
C. arrecadação F. enriquecer

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GRUPO IV

A Infanta não tinha amigos, pois não lhe era permitido conviver com crianças que
não fossem da sua condição. No entanto, ela conheceu um menino, filho de uma das
suas aias, e tornaram-se nos melhores amigos.
Escreve um texto narrativo, no qual relates qual terá sido a reação do rei quando
soube desta amizade.
O teu texto, com um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras, deve:
 apresentar pelo menos duas características do amigo da Infanta;
 explicar a reação do rei quando soube desta amizade;
 ter um momento de diálogo;
 terminar com um final feliz.

No final, faz a revisão do teu texto, verificando se:


 respeitaste o tema proposto e o género indicado;
 apresentaste as partes devidamente ordenadas;
 evitaste repetições;
 usaste corretamente a pontuação.

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