Você está na página 1de 26

Palavras para que vos quero

Português 5.º ano

RESPOSTAS DOS GUIÕ ES DE LEITURA


Índice
Guião de Leitura 1...........................................................................................................................4
Capítulo 1. Fadas boas e fadas más............................................................................................4
Capítulo 2. Oriana.......................................................................................................................4
Capítulo 3. O Homem Muito Rico...............................................................................................6
Capítulo 4. O peixe......................................................................................................................6
Capítulo 5. A Rainha das Fadas...................................................................................................7
Capítulo 6. A floresta encantada.................................................................................................7
Capítulo 7. A cidade....................................................................................................................7
Capítulo 8 A árvore e os animais.................................................................................................8
Capítulo 9 O abismo....................................................................................................................8
Guião de Leitura 2...........................................................................................................................9
Capítulo 1 As flores.....................................................................................................................9
Capítulo 2 O Gladíolo..................................................................................................................9
Capítulo 3 Florinda....................................................................................................................10
Capítulo 4 A festa......................................................................................................................11
Guião de Leitura 3.........................................................................................................................12
A notícia....................................................................................................................................12
A viagem e a casa......................................................................................................................13
A herança..................................................................................................................................13
O incêndio.................................................................................................................................14
O tesouro..................................................................................................................................14
E foram felizes..........................................................................................................................15
Guião de Leitura 4.........................................................................................................................16
Capítulo 1. Falam os bagos de trigo..........................................................................................16
Capítulo 2. O rapto da Sementinha...........................................................................................16
Capítulo 3. O milagre de um Rouxinol apaixonado...................................................................16
Capítulo 4. O ladrão escapa-se e a Sementinha cai...................................................................17
Capítulo 5. Velhas histórias que convém saber melhor............................................................17
Capítulos 6 e 7. Em poder da Feiticeira / O grande mistério.....................................................17
Capítulo 8. Ressurreição...........................................................................................................18
Capítulo 9. Uma menina com tranças.......................................................................................18
Capítulo 10. A Sementinha é esquartejada...............................................................................18
Capítulo 11. As meninas sementinhas vão à escola..................................................................18

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 2


Capítulo 12. A Asa de Corvo casa-se como os chineses............................................................18
Capítulo 13 Um viveiro de sementes e de histórias..................................................................19
Guião de Leitura 5.........................................................................................................................20
«A Ana quer»............................................................................................................................20
«Coisas que não há que há» (A) e «Basta imaginar» (B)...........................................................21
«O pássaro da cabeça».............................................................................................................21
«O aviador interior»..................................................................................................................22
«Não desfazendo»....................................................................................................................22
«A canção dos adultos»............................................................................................................23
«Para baixo e para cima»..........................................................................................................23
Gigões & anantes......................................................................................................................24
Versos à Ana no dia do Anaversário..........................................................................................24
Atividades globais.....................................................................................................................24

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 3


Guião de Leitura 1
A fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andresen

LER

Capítulo 1. Fadas boas e fadas má s


1. Resposta livre.
2. Fadas boas: regam; acendem; seguram; encantam; dançam; inventam; põem.
2.1 Fadas más: fazem secar, apagam; rasgam; desencantam; arreliam; atormentam;
roubam.
2.2 Os verbos associados às fadas boas referem-se a ações positivas (regar, segurar,
dançar, …), ao passo que os verbos associados às fadas más se referem a ações
negativas (roubar, rasgar, atormentar, ...).
3. Resposta livre.
4. Varinha mágica do mau fado.
4.1 Às fadas boas basta-lhes tocar com a varinha nas coisas. A varinha das fadas más
faz soprar um vento gelado que «arranca as folhas, os frutos apodrecem, as
flores murcham e os pássaros caem mortos no chão.»
5.
5.1 (C)
6. Resposta livre.

Capítulo 2. Oriana
1. A Rainha das Fadas foi ter com Oriana para lhe entregar a guarda da floresta e de
todos os seus habitantes.
2. Ao surgir o primeiro raio de sol, Oriana sabia que era chegada a hora de se levantar.
3. Antes da promessa à Rainha das Fadas, Oriana vivia nos campos, nos montes, nos
bosques, nos jardins e nas praias. Depois, Oriana ficou a morar na floresta.
4. Na floresta, Oriana dormia dentro do tronco de um carvalho.
5. Como guarda da floresta, as tarefas de Oriana eram: avisar os coelhos e os veados da
chegada dos caçadores; regar as flores com orvalho; tomar conta dos onze filhos do
moleiro; libertar os pássaros que tinham caído nas ratoeiras.
6. Durante o dia, a cidade era escura, feia e triste. Durante a noite, a cidade brilhava,
cheia de luzes verdes, roxas, amarelas, azuis, vermelhas e lilases, como se nela
houvesse uma festa. Parecia feita de opalas, de rubis, de brilhantes, de esmeraldas e
de safiras.
7. (A) — N; (B) — D; (C) — D; (D) — N; (E) — N; (F) — N.
8. O brilho das luzes da cidade está relacionado com a noite porque a beleza do seu
brilho só existe no escuro. Com a luz do dia não se vê o brilho das luzes porque a luz
do Sol é mais forte.
9. Passou um ano, pois passaram as quatro estações.
10. 2, 6, 5, 3, 9, 1, 4, 8, 7.
11. «Que negra vida, que negra vida!»

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 4


11.1 As razões que a levam a queixar-se de não ter uma boa vida são o
facto de ser muito velha e ainda ter de trabalhar, e não ter filhos que a ajudem.
12. Quando era nova:
 «Quando eu era pequena brincava na floresta e os animais, as folhas e as flores
brincavam comigo. A minha mãe penteava os meus cabelos e punha uma fita a
dançar no meu vestido.»
 «Quando eu era nova ria o dia todo. Nos bailes dançava sempre sem parar.
Tinha muito mais do que cem amigos.»
 «Quando eu era nova tinha namorados que me diziam que eu era linda, e me
atiravam cravos quando eu passava.»
 «Quando eu era nova tinha um palácio, vestidos de seda, aios e lacaios.»
Agora que é velha:
 «Agora, se não fossem as fadas, que seria de mim?»
 «Agora sou velha, não tenho ninguém.»
 «Agora os garotos correm atrás de mim, chamam-me "velha", "velha", e atiram-
me pedras.»
 «Agora estou velha e não tenho nada.»
13. Ao ouvir as lamentações da velha, Oriana ficava triste, cheia de pena dela.
14. A velha andava curvada, era enrugada e vivia sozinha; passava os dias inteiros a
resmungar e a suspirar.
15. A velha nunca via Oriana porque as fadas só se mostram às crianças, aos animais, às
árvores e às flores.
16. «Se não fossem as fadas, que seria de mim?»
17. Café, leite, açúcar, pão e manteiga.
17.1 Enumeração.
18. O trabalho da velha consistia em apanhar ramos secos, que depois ia vender à
cidade.
19. Todas as manhãs, Oriana guiava a velha até à cidade, pois esta via muito mal e o
caminho que ia da floresta para a cidade passava ao lado de grandes abismos, onde
a velha poderia cair se a fada não a guiasse.
20.
20.1 Enquanto esperava pela velha, Oriana começou a conversar com as
andorinhas.
20.2 Oriana pediu às andorinhas que lhe contassem coisas sobre os
maravilhosos países distantes.
21. As andorinhas são aves migratórias. No inverno vão para países de outro hemisfério,
onde é verão. Por este motivo, conhecem países muito distantes entre si.
21.1 As andorinhas queriam que Oriana fosse com elas conhecer as
maravilhas dos países distantes.
21.2 Argumentos utilizados pelas andorinhas:
 «Mas tu tens duas asas, Oriana. Podes voar por cima dos oceanos e das
montanhas. Podes ir ao outro lado do Mundo. Há sempre mais e mais
espaço. Imagina como seria bom se viesses.»

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 5


«Podias voar muito alto, por cima das nuvens, ou podias voar rente ao
mar azul, mergulhando a ponta dos teus pés na água fria das ondas.»
 «E podias voar por cima das florestas virgens, e respirar o perfume das
flores e dos frutos desconhecidos.»
 «Vias as cidades, os montes, os rios, os desertos e os oásis.»
 «No meio do grande Oceano há ilhas pequeninas com praias de areia
branca e fina. Ali, nas noites de luar, tudo fica azul, parado e prateado.
Imagina estas coisas, Oriana.»
22. As andorinhas ficaram zangadas com a fada. «Então as andorinhas fitaram-na com
olhos pretos duros e brilhantes, e com um ar severo disseram:
— Oriana, não mereces ter asas. Tu não amas o espaço e desprezas a liberdade.»
«As andorinhas viraram-lhe as costas e não fizeram mais caso dela.»
23. (A) — M; (B) — L; (C) — L; (D) — L; (E) — M; (F) — L; (G) — M; (H) — L; (I) — M; (J) —
L;
(K) — M.

Capítulo 3. O Homem Muito Rico


1. Irritação; má disposição; desarmonia.
1.1 A atmosfera reinante naquela sala devia-se ao facto de a sala estar demasiado
cheia e não haver espaço suficiente para as coisas.
2. Esta expressão significa que a sala estava demasiado cheia.
3. Personificação.
3.1 O tapete está a falar, como se fosse uma pessoa.
4. A falta de espaço e os feitios muito diferentes levaram a que as coisas não se
conseguissem entender umas com as outras.
4.1 Oriana tentou resolver o problema escrevendo, ao Homem Muito Rico, um
bilhete que dizia: «Quem dá aos pobres empresta a Deus. Dá metade dos teus
móveis aos pobres».
5. Ao ler o bilhete deixado por Oriana, o Homem Muito Rico mandou chamar todos os
criados para descobrir o atrevido que havia escrito aquele bilhete.
6. Oriana decidiu apagar o que estava escrito no bloco e pôr cabelo na cabeça careca
do Homem Muito Rico.
7. O Homem Muito Rico atribuiu o aparecimento do cabelo na sua cabeça careca à
viúva que lhe foi pedir emprego para o filho e lhe mandou um remédio.
8. Oriana sentiu-se feliz por ter conseguido ajudar, de alguma forma, aquela casa.
Sentiu-se frustrada porque queria ter ajudado também as coisas, mas não
conseguiu.

Capítulo 4. O peixe
1. (E); (B); (G); (C); (F); (D).

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 6


Capítulo 5. A Rainha das Fadas
1.
a) ... queria passar o resto da sua vida a olhar para si própria.
b) … a Rainha das Fadas.
c) … não ter cumprido a sua promessa.
d) … ir ver o que acontecera aos homens, aos animais e às plantas que tinha
abandonado.
e) … se esquecesse dela a pensar nos outros.
f) … ele não apareceu.
g) … e foi ver o que tinha acontecido aos homens, aos animais e às plantas.

Capítulo 6. A floresta encantada


1. (A) — V; (B) — F; (C) — F; (D) — V; (E) — V; (F) — V; (G) — F; (H) — V; (I) — V; (J) —
V;
(K) — F; (L) — V; (M) — V; (N) — F.

1.1 (B) — Os únicos animais que ainda viviam na floresta eram os ratos, as víboras,
as formigas, os mosquitos e as aranhas.
(C) — Oriana ficou a saber pela víbora que se dizia que ela estava apaixonada
pelo peixe.
(G) — Ao dirigir-se a casa do lenhador, Oriana sentiu falta das asas, pois as
pedras do caminho magoavam-lhe os pés e os tojos e matos picavam-na.
(K) — Ao dirigir-se a casa do poeta, Oriana sentia-se triste, angustiada e
culpada.
(N) — Por fim, o poeta tinha ido para a cidade para se tornar igual aos outros
homens, que não acreditavam em encantos nem escreviam poemas.

Capítulo 7. A cidade
1.
Sinaleiro — Não sabia onde vivia o moleiro e mandou-a seguir o seu caminho, pois
estava a interromper o trânsito.
Vendedor de jornais — Não sabia onde vivia o moleiro e ordenou a Oriana que o
deixasse passar.
Dona da loja de chapéus — Não sabia onde vivia o moleiro, mas tentou vender um
chapéu a Oriana, dizendo-lhe que ficava linda com ele.
Homem sentado na esplanada — Não sabia onde vivia o moleiro, mas disse-lhe que
gostava de conhecê-la, pois era uma menina muito bonita.
Gato — Sabia onde vivia o moleiro e levou-a até à casa onde ele vivia com a família.
Mulher do moleiro — Não acreditou que Oriana fosse quem dizia; só acreditaria e
voltaria para a floresta se Oriana lhe trouxesse o filho que se perdeu.
Cão vadio — Sabia onde morava o lenhador e conduziu Oriana a casa dele.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 7


Mulher do lenhador — Não conhecia Oriana, mas disse-lhe que sempre pensara que
na floresta devia haver uma fada. Contou a Oriana o que acontecera à família desde
que tinham vindo para a cidade e que o lenhador tinha sido preso ao tentar roubar
dois cobertores para evitar que o filho morresse de frio. Pediu a Oriana para os ajudar.
Disse a Oriana que só voltaria para a floresta se ela fosse à prisão buscar o lenhador,
pois não voltaria para a floresta sem o marido.
Guarda da prisão — Disse que o lenhador era um ladrão, pois a lei dizia que quem
roubava era ladrão. Acusou Oriana de estar a insultar a autoridade e chamou outros
dois guardas para a prenderem.
Pessoas da rua — Riam-se dela; diziam que era uma doida que falava sozinha; diziam
que nunca uma menina tão bonita tinha pisado as ruas daquela cidade; diziam que
parecia um lírio de maio e uma estrela.
Poeta — Pediu a Oriana que lhe mostrasse as asas e a varinha e também que
encantasse a noite. Como Oriana não podia fazer nada do que ele pedira, o poeta
disse-lhe que ela não era Oriana, apesar de serem parecidas. Ordenou-lhe que se
fosse embora, que desaparecesse.

Capítulo 8 A á rvore e os animais


1.
1.1 (C); 1.2 (A); 1.3 (B); 1.4 (B); 1.5 (A); 1.6 (C); 1.7 (C); 1.8 (A); 1.9 (A); 1.10 (B); 1.11 (C).

Capítulo 9 O abismo
1. Oriana decidiu que dali em diante recomeçaria a ajudar a velha, como antigamente.
2. Oriana ficou aflita porque a velha começou a caminhar em direção ao abismo.
3. Oriana atirou-se atrás da velha porque estava preocupada com ela. A preocupação era tanta
que se esqueceu que já não tinha asas nem era fada.
4. Quando tudo parecia perdido, apareceu, de repente, a Rainha das Fadas, que fez com que
Oriana, que segurava a velha, parasse de cair e ficasse suspensa no ar.
5. A Rainha das Fadas disse a Oriana que ela tinha cumprido a sua promessa e devolveu-lhe as
asas e a varinha de condão. Oriana voltou a ser uma fada.
6.
Filho do moleiro: Oriana foi ter com os animais, que, ao verem que ela era
realmente uma fada, lho entregaram. Oriana devolveu-o à mãe.
Família do moleiro: Prometeram que no dia seguinte voltariam todos para a
floresta.
Lenhador: Oriana foi à prisão, adormeceu os guardas e soltou-o.
Família do lenhador: Nesse mesmo dia, voltaram para a floresta.
O poeta: Oriana foi buscá-lo e voltou com ele para a floresta.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 8


Guião de Leitura 2
O Rapaz de Bronze, de Sophia de Mello Breyner Andresen

Capítulo 1 As flores
1.
1.1 Grandes tílias, bétulas, carvalhos, magnólias, plátanos, roseirais, jardins de buxo,
pomares, ruas muito compridas, muros de camélias, estufa cheia de avencas onde
cresciam plantas extraordinárias, grande parque com plátanos altíssimos, lagos, grutas,
morangos selvagens, campo de trigo e papoilas, pinhal com pinheiros e mimosas entre
os quais cresciam urzes e fetos.
1.2 Num dos jardins de buxo.
2. Rosas — Flores sentimentais e fora de moda.
Cravos — Cheiravam a dentista.
Papoilas e girassóis — Plantas selvagens.
Flores de urze e do tojo do pinhal — Nem eram flores. Espécie de ervas cheias de picos.
Camélias — Admiravam-nas secretamente por elas não terem perfume, pois entre as flores
isso é uma grande originalidade. No entanto, não tinham muita consideração por elas, pois
achavam que eram esquisitas e irritantes, vagas, sonhadoras, distantes e pouco mundanas;
andam sempre semiescondidas entre as suas folhas duras e polidas.
Flores estrangeiras de estufa — Sentiam por elas grande admiração, embora elas saíssem
pouco, por medo de se constiparem.
Tulipas — Amavam-nas realmente, tendo por elas uma admiração sem limites. O grande
desgosto das suas vidas era não serem tulipas. Nunca esquecem que elas descendem todas
das tulipas holandesas do Príncipe de Orange.
Flor do muguet — Detestavam-na. Chamavam-lhe flor exibicionista, que finge que se quer
esconder, que é simples e humilde, que não quer que a vejam, mas que depois se
transforma em perfume que se espalha pelo jardim todo. Quando vão visitar as flores da
estufa, à noite, fecham a porta para não sentirem o perfume desta flor.

Capítulo 2 O Gladíolo
1. O Gladíolo pôs-se a arrumar as suas flores para ter bom aspeto e conseguir ser colhido.
2. O Gladíolo queria muito ser colhido porque isso significava pertencer às flores que estavam
na moda.
3. O Gladíolo não conseguiu o seu objetivo porque a dona da casa disse ao jardineiro
para não colher mais gladíolos naquele ano por estar farta deles, pois em cada festa
a que ia só havia gladíolos.
4. Para se consolar, o Gladíolo resolveu ir à estufa visitar a Orquídea e a Begónia.
5. «[…] a dona da casa acha que os gladíolos fazem muita falta no jardim e deu ordem
ao jardineiro para não os cortar.»
5.1 Não, a verdadeira razão foi a dona da casa estar farta de ver gladíolos.
6. Se o Gladíolo admitisse a verdade, admitia que os gladíolos tinham perdido a
importância, pois tinham deixado de estar na moda. Isto fazia-o sentir-se
envergonhado, pelo que inventou uma desculpa.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 9


7. Sim, as plantas da estufa mostraram-se contentes por ele não ter sido colhido. A
Orquídea afirmou que era ótimo não o terem cortado e acrescentou que, caso isso
tivesse acontecido, iriam sentir a sua falta; a Begónia foi mais longe e afirmou que já
estavam cheias de saudades.
8. O Gladíolo e as flores da estufa tinham uma relação de amizade.
9. Quando saiu da estufa, o Gladíolo decidiu ir espreitar a casa, pois o jardineiro dissera
que naquele dia haveria visitas.
10. O Gladíolo foi ajudado por um Carvalho que, com um dos seus ramos, o apanhou do
chão e o instalou entre as suas folhas, em frente de uma janela aberta.
11. Mulher com um vestido amarelo — tulipa.
Homem novo (o snobe) — gladíolo.
Mulher vestida de lilás — begónia.
Mulher vestida de preto — orquídea.
12. Teve a ideia de «dar uma festa».
12.1 O Gladíolo tinha de ir pedir autorização ao Rapaz de Bronze porque
durante a noite era ele que mandava no jardim.
13. A(s) frase(s) que prova(m) que durante a noite era o Rapaz que mandava no jardim
são:
«Mas durante a noite mandava o Rapaz de Bronze».
«Mas durante […] a noite […] era ele quem mandava nos jardins».
14. A primeira reação do Rapaz ao pedido do Gladíolo foi de recusa.
15. O Rapaz mudou de opinião porque teve pena do Gladíolo.
16. Quem decidiu que flores fariam parte da Comissão de Organização do Grande Baile
das Flores foram o Gladíolo, a Begónia e a Orquídea.

Capítulo 3 Florinda
1. As borboletas.
1.1 O recado era que faziam parte da Comissão de Organização do Grande Baile das
Flores e que, por esse motivo, deveriam ir nessa noite ao jardim do Rapaz de
Bronze.
2. (a) — 2; (b) — 1.
3. Gladíolo; Tulipa; Cravo; Rosa; Rapaz de Bronze.
4.
a) «Temos de escolher apenas as flores mais bonitas, as mais célebres, as de
melhor qualidade.»
b) «Mas há algumas flores que não são bem flores.»
c) «Todas as flores são bonitas.»; «Todas as flores são flores.»; «[…] todas as flores
são maravilhosas. Mas um Tojo e um Nardo são diferentes e é por isso que o
mundo é tão bonito.»; «Eu sou o rei do jardim. Quero que sejam convidadas
todas as flores.»
5. Ali, no jardim do Rapaz de Bronze — É longe e triste.
Na estufa — É quente e abafado.
No roseiral.
No ténis.
Na clareira dos Plátanos — Todos concordaram que era o lugar ideal.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 10


6. A
a) Rãs.
b) Da primeira vez: cucos e pica-paus. Da segunda vez: melros, moscardos e sapos-
tambores.
c) Rouxinóis.
d) Cantarem todos os que tinham sido sugeridos.
7. Rapaz de Bronze — Não era preciso ornamentação (pois as árvores e as estrelas não
precisam de ser enfeitadas).
Tulipa — Pôr uma fileira de pirilampos à roda do lago.
Tulipa — Pôr flores na jarra de pedra.
Rapaz de Bronze — Pôr uma pessoa na jarra de pedra.
8. A pessoa que ia ocupar a jarra tinha de ser como uma flor.
9. A dona da casa — Não parece uma flor mas sim uma corça.
O dono da casa — Parece um peru.
A filha da dona da casa — Parece uma rosa de plástico.
Senhora que parece uma tulipa — Não se sabe onde mora.
Florinda — É como uma flor.
10. Florinda era parecida com todas as flores. Os seus cabelos eram loiros como a
cabeleira do girassol, os seus olhos azuis como duas violetas, as suas mãos brancas e
finas como camélias, a sua pele fresca e macia como uma rosa e a sua boca vermelha
como um cravo.
11. Comparação e enumeração.

Capítulo 4 A festa
1. Quem acordou Florinda para ela poder ir à festa foi um rouxinol.
2.
2.1 (B); 2.2 (A).
3. Os três adjetivos utilizados na caracterização do Rapaz de Bronze são: alto, lindo e
verde.
4. A expressão significa que é durante a noite que as coisas fazem aquilo que as
pessoas fazem durante o dia.
5. «Florinda ria sentada na beira da jarra e batia palmas de alegria.»
6. «Vinha linda, alta e direita, com o seu vestido amarelo todo liso e brilhante.»
7. Não.
8. A Tulipa ficou a olhar o seu reflexo no lago.
8.1 A Tulipa olhou o seu reflexo no lago porque estava encantada com a sua própria
beleza, sentindo-se vaidosa.
9. O Nardo fez o mesmo que a Tulipa tinha feito ao Gladíolo: abandonou-a para ir atrás
da Flor do muguet.
10.
10.1 (B) e (D).
11. De perdão. Ficou a fazer-lhe companhia.
12. Resposta livre.
13.
13.1 O cantar do galo, que anunciava o nascer do dia.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 11


13.2 Pode concluir-se que a festa durou toda a noite.
14. As amigas não acreditaram (disseram que tinha sido tudo um sonho). Riram-se e
fizeram troça de Florinda.
15.
15.1 Resposta livre.

Guião de Leitura 3
A viúva e o papagaio, de Virginia Woolf

ANTES DE LER
1.
1.1 Resposta livre.
1.2 Virginia Woolf.
1.3 Resposta livre.
2.
2.1 Quentin Bell e Julian Heward.
2.2 As crianças pediram à tia uma colaboração para o seu jornal.
2.3 A escritora aceitou o convite e escreveu o conto A Viúva e o Papagaio, que teve
sucesso imediato.
3. Nascimento (local e data) — Londres, 25 de janeiro de 1882.
Morte — 28 de março de 1941.
Escritores ligados a si — Henry James, Thomas Hardy. Formou em sua casa o Grupo
de Bloomsbury, onde se reuniam os poetas T. S. Elliot, Clive Bell e o escritor E. M.
Forster, entre outros intelectuais.
Obras importantes — The Voyage Out (1915); Mrs. Dalloway (1925); Orlando
(1928); A Room of One's Own, The Waves e The Years (1938); Three Guineas;
Between the Acts (1941).
Outras atividades, além de romancista — Além de escritora, Virginia,
conjuntamente com o marido, fundou a editora Hobart Press, destinada a publicar
textos experimentais, textos de amigos e traduções de russo.

LER

A notícia
1.
1.1 Há 50 anos: tempo.
Uma viúva: personagem.
Spilsby, Rodmell; espaço.
Remendava os tamancos: ação.
Não participante: narrador.
Virginia Woolf: autora.
2.
2.1 A Sr.ª Gage era uma viúva já de certa idade. Era coxa e míope.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 12


2.2 Ela era poupada.
3. A carta foi enviada pelos advogados Stagg & Beetle.
3.1 Na carta, anuncia-se a morte do seu irmão e o testamento que lhe deixara.
4. Os irmãos não tinham uma relação muito próxima e não se viam há muito tempo.
Ele nunca respondera aos cartões de boas-festas que a Sr.ª Gage lhe enviara todos
os anos, pela altura do Natal.
5. Depois de receber as notícias, a Sra. Gage projetou melhorar as condições de vida da
sua família. Agora, com a fortuna que iria receber do seu irmão, poderia viver de
forma mais luxuosa.
6.
6.1 É a enumeração. O seu uso permite destacar a quantidade de pertences que o
irmão lhe deixara em testamento.

A viagem e a casa
1. Quem a ajudou para que pudesse fazer a viagem para Rodmell foi o reverendo
Samuel Tallboys.
2. Antes de partir, a maior preocupação da Sr.ª Gage foi arranjar quem tomasse conta
do seu cão, o Shag, durante a sua ausência.
3. Não havia nenhuma ponte sobre o rio em Southease, nem se tinha construído a
estrada para Newhaven, pelo que teria de atravessar o rio Ouse a vau (a pé). Assim,
para se deslocar de Lewes para Rodmell teria de ultrapassar esse obstáculo.
4. Quem transportou a viúva até à casa do irmão foi o Sr. Stacey, um agricultor que se
deslocava para lá.
5. «… na terça-feira à noite».
«Naquele tempo…»
«Chegaram a Rodmell por volta das nove horas, numa noite de novembro.»
6. Ninguém atendeu. Apenas uma voz esganiçada (que era o papagaio) lhe respondeu:
«Não está ninguém em casa!»
7. O papagaio era grande e cinzento. A Sr.ª Ford não gostava dele porque a assustava
com os seus gritos, fazendo com que, por vezes, lhe caísse o terço das mãos. Dizia
que este tinha mau feitio.
8. A Sr.ª Gage tratou-o bem, oferecendo-lhe um bocado de açúcar que trazia consigo
numa caixinha. Acalmou-o, num tom de voz meigo, apresentando-se como irmã do
seu velho dono e prometendo fazê-lo feliz.

A herança
1. A casa que a Sr.ª Gage recebeu em herança estava completamente destruída e
abandonada: havia buracos em todos os tapetes; os assentos das cadeiras tinham
caído ao chão; ratos corriam pela lareira; por entre os buracos do chão da cozinha
começavam a aparecer cogumelos; não havia uma peça de mobília que valesse um
tostão.
2. A viúva descobriu que, afinal, as 3000 libras tinham desaparecido e que nada restava
da fortuna do seu irmão: nem ouro, nem prata, nem qualquer valor de outro tipo.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 13


3. Além da desorientação que a desilusão lhe causara, não sabia como retribuir o
dinheiro emprestado pelo reverendo Samuel Tallboys, nem como arranjar dinheiro
para a viagem de regresso a casa. Até o papagaio teria de vender para pagar o
bilhete de volta.
4. A viúva caracteriza o irmão como uma pessoa cruel e avarenta: uma vez tentou
cortar o pelo a uma lagartixa peluda com uma tesoura; escondia a mesada dentro de
uma árvore oca e se alguém lhe oferecesse ao lanche uma fatia de bolo com
cobertura, retirava a cobertura para a comer ao jantar.
5. A Sr.ª Gage deseja que o seu irmão esteja a arder no inferno.

O incêndio
1. Para chegar a casa do irmão, tinha de atravessar o rio a pé e, como a noite estava
escura como o breu, não sabia se a maré estava cheia ou não.
2. «Não se viam luzes nenhumas pois, como devem saber, a casa mais próxima era a
Asheham House, a residência do Sr. Leonard Woolf. Não havia casas nem chalés
daquele lado do rio que ficassem mais perto. Parecia que nada mais havia a fazer do
que esperar pelo nascer do dia.»
3.
3.1 «Não havia mulher mais triste nem mais desgraçada em todo o condado de
Sussex.»
3.2 Os adjetivos estão no grau comparativo de superioridade.
4. O que de maravilhoso aconteceu naquele momento foi o aparecimento de uma luz
incandescente, como uma tocha gigante, mostrando-lhe o vau do rio, com maré
baixa.
4.1 A Sr.ª Gage pensou que fosse algum cometa ou qualquer outra coisa
maravilhosa.
4.2 Quem lhe disse o que se passava foi um miúdo em pijama.
5. Apesar de ter perdido tudo, a grande aflição da Sr.ª Gage era que o papagaio tivesse
ardido juntamente com a casa.

O tesouro
1. A Sr.ª Gage não conseguia dormir porque pensava em como regressar a Yorkshire e
na forma de retribuir o dinheiro ao reverendo Samuel Tallboys. Além disso, o destino
do pobre papagaio James também a atormentava.
2. Entretanto, sentiu uma ligeira pancada no vidro da janela do quarto, que a assustou.
A pancada repetiu-se por três vezes, o que fez com que a viúva se levantasse
rapidamente para ver o que era. Para seu espanto, era o papagaio que estava no
parapeito.
3. Durante o tempo em que esteve no quarto da viúva, James abanava a cabeça de um
lado para o outro. Depois, voou até ao chão, afastou-se alguns passos e voltou-se
para ver se a Sr.ª Gage o seguia. Esta percebeu a sua mensagem e preparou-se para
o acompanhar.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 14


4. Depois de saírem da casa da Sr.ª Ford, a viúva e o papagaio dirigiram-se à casa
incendiada do seu irmão Joseph.
5. Ao bater fortemente com o bico nos tijolos da cozinha, o papagaio desejava indicar à
viúva o local onde o seu velho dono tinha escondido as moedas de ouro.
6. A Sr.ª Gage ficou intrigada, mas, como estava habituada a lidar com animais,
compreendeu que o papagaio lhe queria indicar alguma coisa.
7. Ao fim de algum tempo e esforço, a velha senhora descobriu o tesouro (três mil
libras esterlinas).
8. De acordo com as palavras do narrador, o irmão da Sr.ª Gage mandou construir um
fogão mesmo em cima do local onde o tesouro estava escondido. Como se não
bastasse, revestiu a primeira fileira de moedas de ouro com uma substância
pegajosa, cobrindo-a com terra, para se parecer com uma pedra vulgar, no caso de
ficar exposta.
9. A velha senhora transportou a fortuna no seu avental.

E foram felizes
1. O Sr. Stacey surpreendeu-se com o peso da caixa da Sra. Gage, mas julgou tratar-se
de oferendas que os habitantes de Rodmell lhe ofereceram, para a reconfortarem
pela sua perda.
2. Para ajudar a viúva, o Sr. Stacey propôs-lhe a compra do papagaio por meia coroa.
2.1 A senhora ficou indignada e recusou a oferta, dizendo que não o venderia por
toda a riqueza das Índias.
3. Viveu em grande conforto e felicidade.
4. A Sr.ª Gage contou a sua história ao padre (filho do reverendo Samuel Tallboys),
quando estava prestes a morrer.
5. Segundo a viúva, tinha recebido a fortuna como recompensa por tratar bem os
animais.
5.1 O seu ouvinte pensou que a Sra. Gage estava a delirar, não dizendo coisa com
coisa.
6. No momento em que a Sr.ª Gage morreu, o papagaio James exclamou duas vezes a
sua frase célebre «Não está ninguém em casa!» e caiu morto do seu poleiro.
7. Agora, diz-se que na velha casa de Rodmell durante a noite se ouve o papagaio a
bicar o chão de tijolo. Há quem afirme ter visto, também, uma velha senhora com
um avental branco, junto às ruínas da casa.

DEPOIS DE LER
1. (A) — F; (B) — V; (C) — V; (D) — F; (E) — V; (F) — F; (G) — V; (H) — F; (I) — V; (J) — F; (K) —
V; (L) — F;
(M) — V; (N) — V.
1.1 (A) A senhora Gage morava em Spilsby (Yorkshire), perto de Lewes.
(D) Nessa carta, informavam-na de que o seu irmão tinha morrido e lhe deixara,
em testamento, a sua propriedade e £3000 (três mil libras esterlinas).

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 15


(F) Chegou a Rodmell por volta das nove horas, numa noite de novembro.
(H) No escritório dos advogados Stagg & Beetle, recebeu a notícia do
desaparecimento do seu dinheiro.
(J) Porém, foi salva pelo papagaio, que ateou fogo à casa (segundo o
pensamento da Sra. Gage).
(I) O tesouro estava escondido na cozinha, debaixo do fogão.

Guião de Leitura 4
A vida mágica da Sementinha, de Alves Redol

ANTES DE LER
1. Título: A vida mágica da Sementinha
Autor: Alves Redol
Coleção: Livros do Dia e da Noite
2. Resposta livre.
3.
3.1 (A) e (C).
4. Resposta livre.

Capítulo 1. Falam os bagos de trigo


1. (a) — (4); (b) — (5); (c) — (6); (d) — (2); (e) — (3); (f) — (1).
2. Maria Rita — Tirou os bagos de trigo de uma velha arca para um tabuleiro.
O Doirado — Lavrara a terra que ia receber os grãos de trigo e agora arrastava a
grade pela leiva;
António Seareiro — Preparava a grade que iria desfazer os torrões do alqueive.
O Sol Soalheiro — Veio cumprimentar as sementes.
A Despedida-de-Verão — Flor vaidosa que veio insultar a Sementinha, deixando-a
chorosa.
O Amarelo de Barba Preta — Defendeu e consolou a Sementinha.
O Rouxinol vagabundo — Raptou a Sementinha, sem que ninguém se apercebesse.
3. Lavrar; semear; mondar; ceifar.

Capítulo 2. O rapto da Sementinha


1. (A) — V; (B) — F; (C) — V; (D) — F; (E) — V.
1.1
(B) A Sementinha teve receio de ser comida pelo Rouxinol.
(D) O Chapim Azul concordou que a Sementinha fosse assistir ao ensaio.

Capítulo 3. O milagre de um Rouxinol apaixonado


1.
1.1 (B); 1.2 (C); 1.3 (A); 1.4 (D); 1.5 (D); 1.6 (B).

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 16


Capítulo 4. O ladrã o escapa-se e a Sementinha cai
1. (a) — (5); (b) — (1); (c) — (7); (d) — (8); (e) — (2); (f) — (11); (g) — (12); (h) — (3); (i)
— (10);
(j) — (4); (k) — (12); (l) — (6).

Capítulo 5. Velhas histó rias que convém saber melhor


1.
1.1 O narrador que conta a história do trigo é o Amarelo de Barba Preta.
1.2 É um narrador participante/presente, porque, além de contar a história, participa
nela como personagem.
2.
2.1 «E assim, enquanto os varões se dedicavam à caça e à pesca, as mulheres colhiam
frutos selvagens e raízes, se as cavernas ficavam junto das florestas, ou
apanhavam mariscos, se o mar estava perto.»
3. Pensa-se que as primeiras sementes de trigo foram descobertas na Mesopotâmia ou
na Abissínia.
4. Afeganistão.
5. Os povos que tornaram o trigo conhecido foram os Fenícios e os Cretenses.
6. Não se sabe ao certo, mas terão sido provavelmente as mulheres a fazer tal
descoberta.
7.
7.1 A Festa dos Tabuleiros é uma das festas mais antigas do nosso país, realizada em
Tomar. Está relacionada com práticas ancestrais de entrega das primícias das
colheitas à deusa Ceres e de celebração da fertilidade da terra.
Nesta festa, há um desfile de tabuleiros, cada qual transportado por uma rapariga
vestida de branco, com a altura da mesma. São decorados com flores de papel
colorido, espigas de trigo, 30 pães, de 400 gramas cada, enfiados em canas que
saem de um cesto de vime envolvido por um pano branco bordado. No topo, tem
uma coroa encimada com uma pomba ou com a cruz de Cristo.
8. Apareceu o António Seareiro com o Doirado, para cobrirem as sementes com o
manto negro (a terra).

Capítulos 6 e 7. Em poder da Feiticeira / O grande mistério


1. A cadeia era a Terra Feiticeira dos mil feitiços.
2. Pensou que ele estava louco, ao desejar uma vida prisioneira passada na escuridão.
3. A Sementinha teria de trabalhar muito para se libertar.
4. Apodreceria num instante.
5. A Sementinha ficou alegre e feliz.
5.1 «E chorou a alegria enorme de se ver em liberdade»; «Mas agora sou feliz.»
6. A Sementinha imaginava ser: uma bola; uma vaca leiteira; um cavalo; como o
rouxinol; um avião; um canudo para fazer bolas de sabão; máquinas perfuradoras
com bombas à procura de água; uma menina com barba.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 17


7. Satisfação, porque sentia que estava a tomar banho; e aflição, por estar a ficar
afogada em água, com as raízes mineiras a apodrecer, sem conseguirem encontrar
alimento.
8. (A) — P; (B) — C; (C) — P; (D) — C.
9. Nome.

Capítulo 8. Ressurreiçã o
1. (H); (C); (I); (B); (F); (E); (J); (G); (D); (A).

Capítulo 9. Uma menina com tranças


1. Sim, a Sementinha estava feliz com a sua transformação.
1.1 «Deslumbrada com a sua beleza, que percebia ser igual à dos companheiros, a
nossa amiga revia-se nas outras plantas, satisfeita do encantamento que a Terra
Feiticeira e o Sol lhe haviam reservado.»
2.
2.1 Foi a Sr.ª Cegonha que avisou a Sementinha.
2.2 Não, o Sol disse que dava calor igualmente a todas as espigas.
2.3 A família da Sementinha era diferente das outras e amadurecia mais
rapidamente.
3.
3.1 O responsável pela seleção da Sementinha foi o Sr. Agrónomo.
3.2 Os adjetivos utilizados para caracterizar a Espiga Loira são «belo» e
«extraordinário».

Capítulo 10. A Sementinha é esquartejada


1. Resposta livre.

Capítulo 11. As meninas sementinhas vã o à escola


1. As meninas sementinhas estavam entusiasmadas porque pensavam que iriam para a
escola aprender a ler, escrever e fazer contas.
2. O material escolar era um termómetro, uma balança, uma pá, um balde, um rastilho
e um irrigador.
3. «O trabalho desta escola consiste em prepará-las para as regiões que precisam de
trigo, e que o não têm, ou para aquelas onde o tempo as enfraquece e mata.»

Capítulo 12. A Asa de Corvo casa-se como os chineses


1. A história do Lobo e do Capuchinho Vermelho relaciona-se com a necessidade que a
Asa de Corvo tem de fugir ao Vento Suão, que a queria comer. A história da
Carochinha está relacionada com o seu casamento, que não queria que fosse
impossível como o da sua mãe, a Sementinha, que se apaixonara pelo Rouxinol.
2. A Asa de Corvo venceu a corrida contra o Vento Suão e o feito foi contado pelos
jornais e pela rádio.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 18


3. As festas foram diferentes porque nesse ano a colheita pôde ser feita antes que o
Vento Suão aparecesse e queimasse os grãos. Finalmente, a Ciência tinha apagado
outra mancha de fome.

Capítulo 13 Um viveiro de sementes e de histó rias


1. Carleton fez dos Estado Unidos da América um celeiro prodigioso de trigo e de pão.
Foi às estepes agrestes de Turgai, na Ásia Ocidental, de onde trouxe o Kubanka, um
trigo aparentemente decadente que não vingou no Noroeste dos Estados Unidos,
porque era rijo. Carleton foi perseguido e humilhado, mas o «visionário do trigo»
não desistiu. Depois de vários estudos, foi à Rússia buscar o Kharkov, que alimenta
milhões de pessoas.
Mitchurin, encarregado de um relógio da estação de caminhos de ferro, abandonou
o seu emprego, vendeu a casa que herdara do pai e comprou um pomar maltratado,
onde predominavam macieiras e pereiras. Com o cruzamento de espécies de frutos
do seu pomar, inventou as escolas de sementes, como a que frequentaram as filhas
da Sementinha, dando origem a novos frutos.

DEPOIS DE LER
1.
Horizontais
1. Maria Rita 7. Espiga Loira
2. Senhor Agrónomo 8. Despedida de Verão
3. António Seareiro 9. Amarelo de Barba Preta
4. Rubião 10. Carvalho
5. Senhor Espantalho 11. Asa de Corvo
6. Coruja 12. Pisco

Verticais
1. Bicho-de-conta 10. Sol Soalheiro
2. Trigo Vermelho 11. Senhora Cegonha
3. Tentilhão 12. Terra
4. Sementinha 13. Trigo Azul
5. Trigo Negro 14. Híbridos
6. Toada Primaveril 15. Pica-peixe
7. Mocho de Espiga Branca 16. Pardal
8. Rouxinol 17. Serrano
9. Chapim Azul 18. Doirado

2.
2.1 1 — (l); 2 — (a); 3 — (g); 4 — (k); 5 — (f); 6 — (h); 7 — (i); 8 — (d); 9 — (b); 10 — (e);
11 — (m); 12 — (j); 13 — (c).
3.
3.1 Resposta livre.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 19


Guião de Leitura 5
O pássaro da cabeça e mais versos para crianças, de Manuel António Pina

ANTES DE LER
1.
1.1
Nascimento — 18 de novembro de 1943, Sabugal.
Formação e atividade profissional — Licenciado em Direito, praticou advocacia, foi
publicitário e jornalista.
Estilo da escrita infantojuvenil — A sua escrita caracteriza-se por ser uma
«brincadeira com as palavras e conceitos, num jogo de imaginação».
Títulos da literatura infantojuvenil — O país das pessoas de pernas para o ar (1973),
Gigões & Anantes (1978), O têpluquê (1976), O pássaro da cabeça (1983), Os
piratas (1986), O inventão (1987), Uma viagem fantástica (1996), Histórias que me
contaste tu (1999), Pequeno livro de desmatemática (2001), entre outros.
Prémios recebidos — O Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978; o Grande
Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens; o Prémio do Centro
Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988; e o Prémio Nacional de
Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993.
Falecimento — 19 de outubro de 2012, Porto.
2.
Título da obra — O Pássaro da cabeça e mais versos para crianças
Autor — Manuel António Pina
Ilustrador — Ilda David
Coleção — Educação literária
Editora — Porto Editora
N.º e ano da edição — 1.ª edição, 2014

«A Ana quer»
ANTES DE LER
1. Estrofes; primeira; quadra; quatro; estrofe; sete.
LER
2. A Ana gostaria de ter ficado dentro da barriga da mãe.
2.1 Lá dentro é muito melhor e ficava pertinho do coração e dos pulmões da mãe,
vendo-a por dentro.
3. De cada vez que cresce, a Ana quer voltar sempre a ser pequena. E quer voltar a
nascer muitas vezes.
4.
4.1 A rima acontece no segundo e terceiro versos (pé/é). É emparelhada.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 20


«Coisas que nã o há que há » (A) e «Basta imaginar» (B)
ANTES DE LER
1. O poema A tem 17 versos. O B tem cinco.

LER
2. O sujeito utiliza os pronomes pessoais «me» e «eu». Muitos verbos estão na
primeira pessoa do singular.
3. Referem-se ações com um sujeito geral (alguém).
4. O que o põe triste é que haja tanta coisa que não existe, que nunca foi imaginada.
5.
5.1 Enumeração.
5.2 «Há coisas que não há»; «feitos desfeitos», «lembranças de que não me lembro»;
«invenções que não invento».
6.
6.1 As coisas, quando são imaginadas, passam a existir, mas só em lugares que quem
imagina conhece.
6.2 As coisas não existem por não haver quem as imagine.
7. Desde o título que o poema B completa o A, pois é pela imaginação que surge um
pássaro, que prendemos ou libertamos no ar imaginado como as suas asas e canção.

DEPOIS DE LER
8. Resposta livre.

«O pá ssaro da cabeça»
LER
1.
Número de estrofes: 5.
Classificação das estrofes quanto ao número de versos: quadras.
Esquema rimático comum às estrofes 1, 2 e 5: abab.
Esquema rimático da estrofe 3: aabb.
Esquema rimático da estrofe 4: abba.
2.
2.1 pássaro, três.
2.2 canção, duas.
3.
3.1 O pássaro move-se na cabeça, na garganta, dentro do coração e na imaginação.
3.2 Ele canta na cabeça e na garganta; voa no coração e na prisão.
4. É uma canção que acontece por tudo e por nada e apenas serve para acompanhar a
solidão quando os amigos se vão embora.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 21


5. O pássaro aparece sempre que alguém se encontra só ou sem amigos.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 22


DEPOIS DE LER
6.
6.1 Os erros são: «silencioso»; «algumas pessoas privilegiadas»; «só consegue voar ao ar
livre»; «canta quando estamos acompanhados».
6.2 Temos um pássaro que canta na nossa cabeça e voa no coração de toda a gente.
Nasce da imaginação e voa até na prisão, cantando por tudo e por nada. Esta canção
tem a sua razão de ser quando estamos sozinhos, sem amigos, enchendo a nossa
solidão.

«O aviador interior»
LER
1. O poema é composto por 5 estrofes de 4 versos e tem o esquema rimático abba nas
estrofes 1, 3 e 5; nas estrofes 2 e 4, o esquema é abab.
2. Ar, sobe, campo de aviação.
3.
3.1 Pretende dizer-se que há momentos em que a pessoa está com o corpo no chão,
mas tem o pensamento a voar longe, está distraído, como se a cabeça tivesse saído
do corpo.
3.2 Resposta livre.
4.
4.1 Comparação.
4.2 Comparativo de igualdade.
4.3 O pensamento.
5. Dentro da nossa cabeça, o pensamento está sempre a levantar voo e a aterrar, como
se ali fosse um campo de aviação que serve para os aviões levantarem e aterrarem.
6. O aviador interior é o pensamento.

«Nã o desfazendo»
LER
1.
1.1 «Nada do que existe nos cai do céu».
1.2 Acontecer por acaso, sem ninguém que o tenha feito, sem esforço.
1.3 O sujeito afirma que tudo tem de ser feito por alguém ou nascer de alguma coisa.
2. Fogo/Sol; lavrador/sementeira; operário/enxada e charrua; cantor/canção;
inventor/o inexistente; fogo e esforço/almoço; (alguém)/cama e pijama;
(alguém)/alvoroço.
3.
3.1 Há alvoroço e barulho pela casa inteira.
3.2 Devia voltar o tempo da brincadeira, em que não se fazia nada.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 23


Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 24
DEPOIS DE LER
4. Resposta livre.

«A cançã o dos adultos»


LER
1.
1.1 «Os adultos pensam que crescem, mas estão sempre do mesmo tamanho. As coisas
é que se alteram.»
1.2 As coisas grandes que há, como o amor e a esperança, é que se vão tornando
pequenas na vida dos adultos.
2. As coisas grandes tornaram-se pequenas porque vão ficando mais distantes na vida
dos adultos.
3. É a visão que nos engana.
4. Os valores são o amor e a esperança.
5. O poema termina de forma desiludida porque o sujeito poético reconhece que
vamos ficando mais pequenos à medida que o amor e o restante desaparecem. E
nem damos por isso.
6. Resposta livre.

«Para baixo e para cima»


LER
1. A personagem principal é a Ana, que tem um ioiô, de que gostava muito e que tenta
que lhe obedeça.
2. O ioiô, que é um objeto, passa a ter sentimentos e decisões próprias dos humanos: a
teimosia, a esperteza e o amor.
3. A Ana tentou enganar o ioiô, mandando-o fazer o contrário do que ela queria e,
assim, ele fazia o que ela desejava.
4. Apesar de compreender o que a Ana estava a fazer, o ioiô decidiu fazer de conta que
não percebia e fazia o que ela queria, porque gostava dela.
5. Repetem-se as expressões «para baixo» e «para cima».
5.1 Esta repetição marca o ritmo e o movimento do ioiô.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 25


Gigõ es & anantes
LER
1. As palavras são gigantes e anões.
2. Os gigões são anantes muito grandes. Os anantes são gigões muito pequenos.
3. Havia um gigão tão grande que não cabia em lado nenhum, mas havia um anante
ainda maior do que esse gigão.
4. A forma de os distinguir uns dos outros era perguntar-lhes o que eram.
4.1 O problema é que uns e outros são tão grandes que não se consegue chegar aos
seus ouvidos.
5.
5.1 A personagem é a Ana, que «xixanava» com eles e lá os entendia com palavras
que só ela conhecia.
5.2 Só a Ana sabe do que se fala, porque as palavras querem dizer apenas o que a
Ana quer que digam.

Versos à Ana no dia do Anaversá rio


ANTES DE LER
1. «Anaversário» é uma junção das palavras «Ana» e «aniversário».
2. Resposta livre.

LER
3. Uma flor e uma canção.
3.1 As duas coisas existiam na imaginação e no coração do sujeito poético.
4. «Ia pela rua e ninguém diria. / As pessoas passavam / e eu dizia: / “Bom dia!” E
ninguém suspeitava / o bom dia que fazia / em qualquer sítio / que dentro de mim
havia!»
4.1 A razão para esta felicidade era ele levar a Ana pela mão ao caminhar na rua.

Atividades globais
A — Leitura expressiva
Resposta livre.
B — Análise em grupo
Resposta livre.
C — Criação de uma história
Resposta livre.

Palavras, para que vos quero • Português 5.º ano • © Santillana 26

Você também pode gostar