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LER
Capítulo 2. Oriana
1. A Rainha das Fadas foi ter com Oriana para lhe entregar a guarda da floresta e de
todos os seus habitantes.
2. Ao surgir o primeiro raio de sol, Oriana sabia que era chegada a hora de se levantar.
3. Antes da promessa à Rainha das Fadas, Oriana vivia nos campos, nos montes, nos
bosques, nos jardins e nas praias. Depois, Oriana ficou a morar na floresta.
4. Na floresta, Oriana dormia dentro do tronco de um carvalho.
5. Como guarda da floresta, as tarefas de Oriana eram: avisar os coelhos e os veados da
chegada dos caçadores; regar as flores com orvalho; tomar conta dos onze filhos do
moleiro; libertar os pássaros que tinham caído nas ratoeiras.
6. Durante o dia, a cidade era escura, feia e triste. Durante a noite, a cidade brilhava,
cheia de luzes verdes, roxas, amarelas, azuis, vermelhas e lilases, como se nela
houvesse uma festa. Parecia feita de opalas, de rubis, de brilhantes, de esmeraldas e
de safiras.
7. (A) — N; (B) — D; (C) — D; (D) — N; (E) — N; (F) — N.
8. O brilho das luzes da cidade está relacionado com a noite porque a beleza do seu
brilho só existe no escuro. Com a luz do dia não se vê o brilho das luzes porque a luz
do Sol é mais forte.
9. Passou um ano, pois passaram as quatro estações.
10. 2, 6, 5, 3, 9, 1, 4, 8, 7.
11. «Que negra vida, que negra vida!»
Capítulo 4. O peixe
1. (E); (B); (G); (C); (F); (D).
1.1 (B) — Os únicos animais que ainda viviam na floresta eram os ratos, as víboras,
as formigas, os mosquitos e as aranhas.
(C) — Oriana ficou a saber pela víbora que se dizia que ela estava apaixonada
pelo peixe.
(G) — Ao dirigir-se a casa do lenhador, Oriana sentiu falta das asas, pois as
pedras do caminho magoavam-lhe os pés e os tojos e matos picavam-na.
(K) — Ao dirigir-se a casa do poeta, Oriana sentia-se triste, angustiada e
culpada.
(N) — Por fim, o poeta tinha ido para a cidade para se tornar igual aos outros
homens, que não acreditavam em encantos nem escreviam poemas.
Capítulo 7. A cidade
1.
Sinaleiro — Não sabia onde vivia o moleiro e mandou-a seguir o seu caminho, pois
estava a interromper o trânsito.
Vendedor de jornais — Não sabia onde vivia o moleiro e ordenou a Oriana que o
deixasse passar.
Dona da loja de chapéus — Não sabia onde vivia o moleiro, mas tentou vender um
chapéu a Oriana, dizendo-lhe que ficava linda com ele.
Homem sentado na esplanada — Não sabia onde vivia o moleiro, mas disse-lhe que
gostava de conhecê-la, pois era uma menina muito bonita.
Gato — Sabia onde vivia o moleiro e levou-a até à casa onde ele vivia com a família.
Mulher do moleiro — Não acreditou que Oriana fosse quem dizia; só acreditaria e
voltaria para a floresta se Oriana lhe trouxesse o filho que se perdeu.
Cão vadio — Sabia onde morava o lenhador e conduziu Oriana a casa dele.
Capítulo 9 O abismo
1. Oriana decidiu que dali em diante recomeçaria a ajudar a velha, como antigamente.
2. Oriana ficou aflita porque a velha começou a caminhar em direção ao abismo.
3. Oriana atirou-se atrás da velha porque estava preocupada com ela. A preocupação era tanta
que se esqueceu que já não tinha asas nem era fada.
4. Quando tudo parecia perdido, apareceu, de repente, a Rainha das Fadas, que fez com que
Oriana, que segurava a velha, parasse de cair e ficasse suspensa no ar.
5. A Rainha das Fadas disse a Oriana que ela tinha cumprido a sua promessa e devolveu-lhe as
asas e a varinha de condão. Oriana voltou a ser uma fada.
6.
Filho do moleiro: Oriana foi ter com os animais, que, ao verem que ela era
realmente uma fada, lho entregaram. Oriana devolveu-o à mãe.
Família do moleiro: Prometeram que no dia seguinte voltariam todos para a
floresta.
Lenhador: Oriana foi à prisão, adormeceu os guardas e soltou-o.
Família do lenhador: Nesse mesmo dia, voltaram para a floresta.
O poeta: Oriana foi buscá-lo e voltou com ele para a floresta.
Capítulo 1 As flores
1.
1.1 Grandes tílias, bétulas, carvalhos, magnólias, plátanos, roseirais, jardins de buxo,
pomares, ruas muito compridas, muros de camélias, estufa cheia de avencas onde
cresciam plantas extraordinárias, grande parque com plátanos altíssimos, lagos, grutas,
morangos selvagens, campo de trigo e papoilas, pinhal com pinheiros e mimosas entre
os quais cresciam urzes e fetos.
1.2 Num dos jardins de buxo.
2. Rosas — Flores sentimentais e fora de moda.
Cravos — Cheiravam a dentista.
Papoilas e girassóis — Plantas selvagens.
Flores de urze e do tojo do pinhal — Nem eram flores. Espécie de ervas cheias de picos.
Camélias — Admiravam-nas secretamente por elas não terem perfume, pois entre as flores
isso é uma grande originalidade. No entanto, não tinham muita consideração por elas, pois
achavam que eram esquisitas e irritantes, vagas, sonhadoras, distantes e pouco mundanas;
andam sempre semiescondidas entre as suas folhas duras e polidas.
Flores estrangeiras de estufa — Sentiam por elas grande admiração, embora elas saíssem
pouco, por medo de se constiparem.
Tulipas — Amavam-nas realmente, tendo por elas uma admiração sem limites. O grande
desgosto das suas vidas era não serem tulipas. Nunca esquecem que elas descendem todas
das tulipas holandesas do Príncipe de Orange.
Flor do muguet — Detestavam-na. Chamavam-lhe flor exibicionista, que finge que se quer
esconder, que é simples e humilde, que não quer que a vejam, mas que depois se
transforma em perfume que se espalha pelo jardim todo. Quando vão visitar as flores da
estufa, à noite, fecham a porta para não sentirem o perfume desta flor.
Capítulo 2 O Gladíolo
1. O Gladíolo pôs-se a arrumar as suas flores para ter bom aspeto e conseguir ser colhido.
2. O Gladíolo queria muito ser colhido porque isso significava pertencer às flores que estavam
na moda.
3. O Gladíolo não conseguiu o seu objetivo porque a dona da casa disse ao jardineiro
para não colher mais gladíolos naquele ano por estar farta deles, pois em cada festa
a que ia só havia gladíolos.
4. Para se consolar, o Gladíolo resolveu ir à estufa visitar a Orquídea e a Begónia.
5. «[…] a dona da casa acha que os gladíolos fazem muita falta no jardim e deu ordem
ao jardineiro para não os cortar.»
5.1 Não, a verdadeira razão foi a dona da casa estar farta de ver gladíolos.
6. Se o Gladíolo admitisse a verdade, admitia que os gladíolos tinham perdido a
importância, pois tinham deixado de estar na moda. Isto fazia-o sentir-se
envergonhado, pelo que inventou uma desculpa.
Capítulo 3 Florinda
1. As borboletas.
1.1 O recado era que faziam parte da Comissão de Organização do Grande Baile das
Flores e que, por esse motivo, deveriam ir nessa noite ao jardim do Rapaz de
Bronze.
2. (a) — 2; (b) — 1.
3. Gladíolo; Tulipa; Cravo; Rosa; Rapaz de Bronze.
4.
a) «Temos de escolher apenas as flores mais bonitas, as mais célebres, as de
melhor qualidade.»
b) «Mas há algumas flores que não são bem flores.»
c) «Todas as flores são bonitas.»; «Todas as flores são flores.»; «[…] todas as flores
são maravilhosas. Mas um Tojo e um Nardo são diferentes e é por isso que o
mundo é tão bonito.»; «Eu sou o rei do jardim. Quero que sejam convidadas
todas as flores.»
5. Ali, no jardim do Rapaz de Bronze — É longe e triste.
Na estufa — É quente e abafado.
No roseiral.
No ténis.
Na clareira dos Plátanos — Todos concordaram que era o lugar ideal.
Capítulo 4 A festa
1. Quem acordou Florinda para ela poder ir à festa foi um rouxinol.
2.
2.1 (B); 2.2 (A).
3. Os três adjetivos utilizados na caracterização do Rapaz de Bronze são: alto, lindo e
verde.
4. A expressão significa que é durante a noite que as coisas fazem aquilo que as
pessoas fazem durante o dia.
5. «Florinda ria sentada na beira da jarra e batia palmas de alegria.»
6. «Vinha linda, alta e direita, com o seu vestido amarelo todo liso e brilhante.»
7. Não.
8. A Tulipa ficou a olhar o seu reflexo no lago.
8.1 A Tulipa olhou o seu reflexo no lago porque estava encantada com a sua própria
beleza, sentindo-se vaidosa.
9. O Nardo fez o mesmo que a Tulipa tinha feito ao Gladíolo: abandonou-a para ir atrás
da Flor do muguet.
10.
10.1 (B) e (D).
11. De perdão. Ficou a fazer-lhe companhia.
12. Resposta livre.
13.
13.1 O cantar do galo, que anunciava o nascer do dia.
Guião de Leitura 3
A viúva e o papagaio, de Virginia Woolf
ANTES DE LER
1.
1.1 Resposta livre.
1.2 Virginia Woolf.
1.3 Resposta livre.
2.
2.1 Quentin Bell e Julian Heward.
2.2 As crianças pediram à tia uma colaboração para o seu jornal.
2.3 A escritora aceitou o convite e escreveu o conto A Viúva e o Papagaio, que teve
sucesso imediato.
3. Nascimento (local e data) — Londres, 25 de janeiro de 1882.
Morte — 28 de março de 1941.
Escritores ligados a si — Henry James, Thomas Hardy. Formou em sua casa o Grupo
de Bloomsbury, onde se reuniam os poetas T. S. Elliot, Clive Bell e o escritor E. M.
Forster, entre outros intelectuais.
Obras importantes — The Voyage Out (1915); Mrs. Dalloway (1925); Orlando
(1928); A Room of One's Own, The Waves e The Years (1938); Three Guineas;
Between the Acts (1941).
Outras atividades, além de romancista — Além de escritora, Virginia,
conjuntamente com o marido, fundou a editora Hobart Press, destinada a publicar
textos experimentais, textos de amigos e traduções de russo.
LER
A notícia
1.
1.1 Há 50 anos: tempo.
Uma viúva: personagem.
Spilsby, Rodmell; espaço.
Remendava os tamancos: ação.
Não participante: narrador.
Virginia Woolf: autora.
2.
2.1 A Sr.ª Gage era uma viúva já de certa idade. Era coxa e míope.
A viagem e a casa
1. Quem a ajudou para que pudesse fazer a viagem para Rodmell foi o reverendo
Samuel Tallboys.
2. Antes de partir, a maior preocupação da Sr.ª Gage foi arranjar quem tomasse conta
do seu cão, o Shag, durante a sua ausência.
3. Não havia nenhuma ponte sobre o rio em Southease, nem se tinha construído a
estrada para Newhaven, pelo que teria de atravessar o rio Ouse a vau (a pé). Assim,
para se deslocar de Lewes para Rodmell teria de ultrapassar esse obstáculo.
4. Quem transportou a viúva até à casa do irmão foi o Sr. Stacey, um agricultor que se
deslocava para lá.
5. «… na terça-feira à noite».
«Naquele tempo…»
«Chegaram a Rodmell por volta das nove horas, numa noite de novembro.»
6. Ninguém atendeu. Apenas uma voz esganiçada (que era o papagaio) lhe respondeu:
«Não está ninguém em casa!»
7. O papagaio era grande e cinzento. A Sr.ª Ford não gostava dele porque a assustava
com os seus gritos, fazendo com que, por vezes, lhe caísse o terço das mãos. Dizia
que este tinha mau feitio.
8. A Sr.ª Gage tratou-o bem, oferecendo-lhe um bocado de açúcar que trazia consigo
numa caixinha. Acalmou-o, num tom de voz meigo, apresentando-se como irmã do
seu velho dono e prometendo fazê-lo feliz.
A herança
1. A casa que a Sr.ª Gage recebeu em herança estava completamente destruída e
abandonada: havia buracos em todos os tapetes; os assentos das cadeiras tinham
caído ao chão; ratos corriam pela lareira; por entre os buracos do chão da cozinha
começavam a aparecer cogumelos; não havia uma peça de mobília que valesse um
tostão.
2. A viúva descobriu que, afinal, as 3000 libras tinham desaparecido e que nada restava
da fortuna do seu irmão: nem ouro, nem prata, nem qualquer valor de outro tipo.
O incêndio
1. Para chegar a casa do irmão, tinha de atravessar o rio a pé e, como a noite estava
escura como o breu, não sabia se a maré estava cheia ou não.
2. «Não se viam luzes nenhumas pois, como devem saber, a casa mais próxima era a
Asheham House, a residência do Sr. Leonard Woolf. Não havia casas nem chalés
daquele lado do rio que ficassem mais perto. Parecia que nada mais havia a fazer do
que esperar pelo nascer do dia.»
3.
3.1 «Não havia mulher mais triste nem mais desgraçada em todo o condado de
Sussex.»
3.2 Os adjetivos estão no grau comparativo de superioridade.
4. O que de maravilhoso aconteceu naquele momento foi o aparecimento de uma luz
incandescente, como uma tocha gigante, mostrando-lhe o vau do rio, com maré
baixa.
4.1 A Sr.ª Gage pensou que fosse algum cometa ou qualquer outra coisa
maravilhosa.
4.2 Quem lhe disse o que se passava foi um miúdo em pijama.
5. Apesar de ter perdido tudo, a grande aflição da Sr.ª Gage era que o papagaio tivesse
ardido juntamente com a casa.
O tesouro
1. A Sr.ª Gage não conseguia dormir porque pensava em como regressar a Yorkshire e
na forma de retribuir o dinheiro ao reverendo Samuel Tallboys. Além disso, o destino
do pobre papagaio James também a atormentava.
2. Entretanto, sentiu uma ligeira pancada no vidro da janela do quarto, que a assustou.
A pancada repetiu-se por três vezes, o que fez com que a viúva se levantasse
rapidamente para ver o que era. Para seu espanto, era o papagaio que estava no
parapeito.
3. Durante o tempo em que esteve no quarto da viúva, James abanava a cabeça de um
lado para o outro. Depois, voou até ao chão, afastou-se alguns passos e voltou-se
para ver se a Sr.ª Gage o seguia. Esta percebeu a sua mensagem e preparou-se para
o acompanhar.
E foram felizes
1. O Sr. Stacey surpreendeu-se com o peso da caixa da Sra. Gage, mas julgou tratar-se
de oferendas que os habitantes de Rodmell lhe ofereceram, para a reconfortarem
pela sua perda.
2. Para ajudar a viúva, o Sr. Stacey propôs-lhe a compra do papagaio por meia coroa.
2.1 A senhora ficou indignada e recusou a oferta, dizendo que não o venderia por
toda a riqueza das Índias.
3. Viveu em grande conforto e felicidade.
4. A Sr.ª Gage contou a sua história ao padre (filho do reverendo Samuel Tallboys),
quando estava prestes a morrer.
5. Segundo a viúva, tinha recebido a fortuna como recompensa por tratar bem os
animais.
5.1 O seu ouvinte pensou que a Sra. Gage estava a delirar, não dizendo coisa com
coisa.
6. No momento em que a Sr.ª Gage morreu, o papagaio James exclamou duas vezes a
sua frase célebre «Não está ninguém em casa!» e caiu morto do seu poleiro.
7. Agora, diz-se que na velha casa de Rodmell durante a noite se ouve o papagaio a
bicar o chão de tijolo. Há quem afirme ter visto, também, uma velha senhora com
um avental branco, junto às ruínas da casa.
DEPOIS DE LER
1. (A) — F; (B) — V; (C) — V; (D) — F; (E) — V; (F) — F; (G) — V; (H) — F; (I) — V; (J) — F; (K) —
V; (L) — F;
(M) — V; (N) — V.
1.1 (A) A senhora Gage morava em Spilsby (Yorkshire), perto de Lewes.
(D) Nessa carta, informavam-na de que o seu irmão tinha morrido e lhe deixara,
em testamento, a sua propriedade e £3000 (três mil libras esterlinas).
Guião de Leitura 4
A vida mágica da Sementinha, de Alves Redol
ANTES DE LER
1. Título: A vida mágica da Sementinha
Autor: Alves Redol
Coleção: Livros do Dia e da Noite
2. Resposta livre.
3.
3.1 (A) e (C).
4. Resposta livre.
Capítulo 8. Ressurreiçã o
1. (H); (C); (I); (B); (F); (E); (J); (G); (D); (A).
DEPOIS DE LER
1.
Horizontais
1. Maria Rita 7. Espiga Loira
2. Senhor Agrónomo 8. Despedida de Verão
3. António Seareiro 9. Amarelo de Barba Preta
4. Rubião 10. Carvalho
5. Senhor Espantalho 11. Asa de Corvo
6. Coruja 12. Pisco
Verticais
1. Bicho-de-conta 10. Sol Soalheiro
2. Trigo Vermelho 11. Senhora Cegonha
3. Tentilhão 12. Terra
4. Sementinha 13. Trigo Azul
5. Trigo Negro 14. Híbridos
6. Toada Primaveril 15. Pica-peixe
7. Mocho de Espiga Branca 16. Pardal
8. Rouxinol 17. Serrano
9. Chapim Azul 18. Doirado
2.
2.1 1 — (l); 2 — (a); 3 — (g); 4 — (k); 5 — (f); 6 — (h); 7 — (i); 8 — (d); 9 — (b); 10 — (e);
11 — (m); 12 — (j); 13 — (c).
3.
3.1 Resposta livre.
ANTES DE LER
1.
1.1
Nascimento — 18 de novembro de 1943, Sabugal.
Formação e atividade profissional — Licenciado em Direito, praticou advocacia, foi
publicitário e jornalista.
Estilo da escrita infantojuvenil — A sua escrita caracteriza-se por ser uma
«brincadeira com as palavras e conceitos, num jogo de imaginação».
Títulos da literatura infantojuvenil — O país das pessoas de pernas para o ar (1973),
Gigões & Anantes (1978), O têpluquê (1976), O pássaro da cabeça (1983), Os
piratas (1986), O inventão (1987), Uma viagem fantástica (1996), Histórias que me
contaste tu (1999), Pequeno livro de desmatemática (2001), entre outros.
Prémios recebidos — O Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978; o Grande
Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens; o Prémio do Centro
Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988; e o Prémio Nacional de
Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993.
Falecimento — 19 de outubro de 2012, Porto.
2.
Título da obra — O Pássaro da cabeça e mais versos para crianças
Autor — Manuel António Pina
Ilustrador — Ilda David
Coleção — Educação literária
Editora — Porto Editora
N.º e ano da edição — 1.ª edição, 2014
«A Ana quer»
ANTES DE LER
1. Estrofes; primeira; quadra; quatro; estrofe; sete.
LER
2. A Ana gostaria de ter ficado dentro da barriga da mãe.
2.1 Lá dentro é muito melhor e ficava pertinho do coração e dos pulmões da mãe,
vendo-a por dentro.
3. De cada vez que cresce, a Ana quer voltar sempre a ser pequena. E quer voltar a
nascer muitas vezes.
4.
4.1 A rima acontece no segundo e terceiro versos (pé/é). É emparelhada.
LER
2. O sujeito utiliza os pronomes pessoais «me» e «eu». Muitos verbos estão na
primeira pessoa do singular.
3. Referem-se ações com um sujeito geral (alguém).
4. O que o põe triste é que haja tanta coisa que não existe, que nunca foi imaginada.
5.
5.1 Enumeração.
5.2 «Há coisas que não há»; «feitos desfeitos», «lembranças de que não me lembro»;
«invenções que não invento».
6.
6.1 As coisas, quando são imaginadas, passam a existir, mas só em lugares que quem
imagina conhece.
6.2 As coisas não existem por não haver quem as imagine.
7. Desde o título que o poema B completa o A, pois é pela imaginação que surge um
pássaro, que prendemos ou libertamos no ar imaginado como as suas asas e canção.
DEPOIS DE LER
8. Resposta livre.
«O pá ssaro da cabeça»
LER
1.
Número de estrofes: 5.
Classificação das estrofes quanto ao número de versos: quadras.
Esquema rimático comum às estrofes 1, 2 e 5: abab.
Esquema rimático da estrofe 3: aabb.
Esquema rimático da estrofe 4: abba.
2.
2.1 pássaro, três.
2.2 canção, duas.
3.
3.1 O pássaro move-se na cabeça, na garganta, dentro do coração e na imaginação.
3.2 Ele canta na cabeça e na garganta; voa no coração e na prisão.
4. É uma canção que acontece por tudo e por nada e apenas serve para acompanhar a
solidão quando os amigos se vão embora.
«O aviador interior»
LER
1. O poema é composto por 5 estrofes de 4 versos e tem o esquema rimático abba nas
estrofes 1, 3 e 5; nas estrofes 2 e 4, o esquema é abab.
2. Ar, sobe, campo de aviação.
3.
3.1 Pretende dizer-se que há momentos em que a pessoa está com o corpo no chão,
mas tem o pensamento a voar longe, está distraído, como se a cabeça tivesse saído
do corpo.
3.2 Resposta livre.
4.
4.1 Comparação.
4.2 Comparativo de igualdade.
4.3 O pensamento.
5. Dentro da nossa cabeça, o pensamento está sempre a levantar voo e a aterrar, como
se ali fosse um campo de aviação que serve para os aviões levantarem e aterrarem.
6. O aviador interior é o pensamento.
«Nã o desfazendo»
LER
1.
1.1 «Nada do que existe nos cai do céu».
1.2 Acontecer por acaso, sem ninguém que o tenha feito, sem esforço.
1.3 O sujeito afirma que tudo tem de ser feito por alguém ou nascer de alguma coisa.
2. Fogo/Sol; lavrador/sementeira; operário/enxada e charrua; cantor/canção;
inventor/o inexistente; fogo e esforço/almoço; (alguém)/cama e pijama;
(alguém)/alvoroço.
3.
3.1 Há alvoroço e barulho pela casa inteira.
3.2 Devia voltar o tempo da brincadeira, em que não se fazia nada.
LER
3. Uma flor e uma canção.
3.1 As duas coisas existiam na imaginação e no coração do sujeito poético.
4. «Ia pela rua e ninguém diria. / As pessoas passavam / e eu dizia: / “Bom dia!” E
ninguém suspeitava / o bom dia que fazia / em qualquer sítio / que dentro de mim
havia!»
4.1 A razão para esta felicidade era ele levar a Ana pela mão ao caminhar na rua.
Atividades globais
A — Leitura expressiva
Resposta livre.
B — Análise em grupo
Resposta livre.
C — Criação de uma história
Resposta livre.