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COLÉGIO SÃO JOÃO EVANGELISTA

Educação que Transforma


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Aluno(a): ......................................................................................................................... Série: 8ª Ano Data: 08 / 11 /2021


Disciplina: Ensino Religioso Professora: Irmã Jaciana IV BIMESTRE

HISTÓRIA DE JOÃO EVANGELISTA

João Evangelista foi um dos 12 apóstolos de Jesus. Seu pai se chamava Zebedeu e sua
mãe Salomé. Se tornou discípulo junto com seu irmão Tiago, ambos foram chamados por Jesus
quando preparavam a rede de pesca do seu pai (Mateus 4:21-22).

O nome João Evangelista se deu por causa da autoria do quarto evangelho, o Evangelho
segundo João. O apóstolo também escreveu três cartas

(João 1,2 e 3) e o livro do Apocalipse. João era o mais jovem de todos os apóstolos.

Curiosamente seu próprio nome não está explícito no Evangelho que escreveu, mas ele faz duas
referências a si mesmo como “o discípulo a quem Jesus amava” (João 13:23 e João 21:20).

Foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a sua crucificação. Segundo a tradição, foi o
único apóstolo que morreu de causas naturais.

João e Jesus

João é conhecido como o discípulo a quem Jesus amava. Foi destacado por Jesus entre
os discípulos, assim como seu irmão Tiago e Pedro. Os três conviveriam intensamente com
Jesus e testemunharam suas principais maravilhas.

O trio foi testemunha da transfiguração de Jesus (Lucas 9:28), mantendo segredo até a sua
ressurreição. Os três acompanharam Jesus no Getsêmani, local onde o Messias orou antes de
ser traído (Marcos 14:32-33).

A ligação de João Evangelista com Jesus era muito forte, tanto que foi o único discípulo que se
arriscou a acompanhar Cristo até a sua crucificação. No caminho da cruz, Cristo, ao vê-lo, deu-
lhe a responsabilidade de cuidar de Maria, mãe de Jesus (João 19:26-27).

Depois da ascensão de Jesus e de receberem o Espírito Santo, João e Pedro pregaram com
muita autoridade e foram peças fundamentais na formação da igreja. A pregação de João e Pedro
perante o conselho judaico resultou na conversão de cinco mil homens (Atos dos Apóstolos 4:1-
4). Todo este mover pode ser constatado no livro de Atos do Apóstolos.

João, o Apóstolo do Amor

João também é popularmente conhecido como o Apóstolo do Amor. Essa característica se


dá devido a suas cartas conterem uma insistente abordagem a respeito do amor de Deus,
valendo destacar o trecho de 1 João 4, 7-21.

Apesar do apóstolo ser relacionado ao amor, João e seu irmão Tiago foram apelidados por Jesus
de Boanerges, que significa "filhos do trovão" (Marcos 3:17). Um apontamento de quão enérgicos
e ávidos pela verdade os irmãos eram.

Este temperamento explosivo fica claro quando João e Tiago, ao perceberem a rejeição dos
samaritanos, perguntaram a Jesus se poderiam destruí-los fazendo cair fogo do céu (Lucas 9:54).

Ao acompanhar toda a sua trajetória descrita nos evangelhos e nas três cartas, percebemos que
João aprendeu a amar ao perceber o quanto Jesus o amava. Em cada momento com Cristo seu
coração fora moldado. E de "filho do trovão" se tornou o "discípulo amado".

Exílio e Morte

Além de ter a alcunha de 'João o Evangelista', o 'Apóstolo do Amor' e o 'discípulo a quem


Jesus amava', tudo indica que João de Patmos é realmente o Apóstolo João.

Patmos é uma ilha muito pequena, onde os romanos exilavam algumas pessoas. Pouca gente
morava lá e só teriam contato com o resto do mundo quando um navio parava no único porto da
ilha. Em Apocalipse 1,9, João disse que estava em Patmos por causa da palavra de Deus. Seu
testemunho provavelmente tinha irritado alguém e ele foi exilado para a ilha.

Após a destruição de Jerusalém, João começou a ministrar em Éfeso. Foi capturado, levado a
Roma e por ordens do Imperador Domiciano foi enviado para a Ilha de Patmos. Foi durante o
exílio de nesta pequena ilhota do leste do mar Egeu que João recebeu a revelação do
Apocalipse, o que vai de encontro com Apocalipse 1:1-2.

A Bíblia não relata sobre a morte de João. Segundo uma tradição antiga, após a morte de
Domiciano, João retornou a Éfeso onde permaneceu até falecer de morte natural no ano 103
d.C., quando tinha 94 anos, idade incomum para época em que vivia.

O Evangelho de João foi estruturado em quatro partes;


 O Prólogo, em que João inicia escrevendo que: "No princípio era o Verbo e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus", apontando Jesus como o Filho de
Deus e o único salvador. Em seguida, João Batista testemunha Jesus como o
Cordeiro de Deus e o Cristo (João 1:32-34).

O prólogo começa com a mesma palavra do livro do Gênesis (cf. Gn 1,1). Em João
encontramos a afirmação de uma existência que precede o começo. O Evangelista São João
proclama de forma grandiosa que no início (cf. Gn 1,1) era a Palavra da criação (cf. Gn 1,3), e
esta Palavra é aquele que veio ao mundo, mas o mundo não O acolheu (cf. Jo 1,5), aquele que
se tornou carne como nós, mortal como nós (Jo 1,14). Mas exatamente nesta sua condição
carnal, na sua doação até a morte, manifestou Ele a glória de Deus.  Jesus é a comunicação de
Deus.

É o permanente nascimento de Cristo na história, que vai renovando o mundo para que ele
seja todo cristão.

 A segunda parte chamada Livro dos Sinais, onde João aborda sobre o início do
ministério de Jesus. Neste trecho contém os sete milagres (sinais) de Jesus:
 O milagre no casamento em Caná da Galileia (João 2:1-12).
 A cura do filho de um oficial (João 4:43-54).
 A cura do paralítico no tanque de Betesda (João 5:1-15).
 A multiplicação dos pães (João 6:1-15).
 O caminhar sobre as águas (João 6:16-70).
 A cura do cego de nascença (João 9:1-41).
 A ressurreição de Lázaro (João 11:1-54). Segundo João, isto foi o que motivou a execução
de Jesus pelas autoridades.
 A terceira parte é denominada Livro da Glória. Aborda sobre a Paixão de Cristo, a
Ressurreição de Jesus e suas aparições já ressuscitado. João relata sobre a Última
Ceia a partir do momento em que Jesus lavou os pés dos discípulos (João 13:1-17),
cita a respeito da traição de Judas (João 13:18-30) e a negação de Pedro (João
13:31-38).
 O Epílogo é último trecho do Evangelho de João e encontra-se no capítulo 21. Nele,
João aborda sobre aparição de Jesus ressuscitado, a pesca milagrosa e a
restauração de Pedro. Nesta parte, o autor se identifica como 'o Discípulo Amado'.

Apesar de sabermos que o "discípulo a quem Jesus amava" realmente era João Evangelista, o
próprio autor nunca diz diretamente que ele é essa pessoa. Podemos inferir essa informação
através da leitura deste e de outros capítulos de João como: João 13:23-25 e João 19:25-27.
No último versículo (João 21:25), João finaliza escrevendo que Jesus fez tantas coisas que se
cada maravilha fosse relatada, não haveria espaço suficiente no mundo para os livros que seriam
escritos.

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