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Espirito Santo no Antigo Testamento

EBD Adultos
31/10/2021
Na semana passada falamos da Trindade ou Triunidade, em um tempo remoto,
quando só existia o nada e Deus Jeová era somente e grande com sua Essência e Luz
Inacessível, e como está em Ef 4:3
Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espirito pelo vinculo da paz
Então o vinculo é tão forte, tão eterno, tão puro, tão santo, tão onipotente, etc.. Que é
impossível ser separáveis, Pai, o Filho e o Espirito Santo, e que a palavra Espirito é um
Vento, Movimento
Um mal-entendido comum na percepção do mundo quanto ao cristianismo é que o
Espírito Santo é um tipo de força impessoal ou simplesmente um poder ativo de Deus,
em vez de uma verdadeira pessoa, um membro da Triunidade divina. Mas Jesus e os
apóstolos se referiram ao Espírito Santo como “ele”. A Escritura nos mostra que o
Espírito Santo tem vontade, conhecimento e afeições – todas as coisas que constituem
a personalidade são atribuídas a ele.
Um grande ponto de confusão sobre o Espírito Santo diz respeito às diferenças entre
sua atividade no Antigo Testamento e sua obra no Novo Testamento e na vida dos
cristãos hoje. A atividade do Espírito Santo retrocede até à criação:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia;
havia trevas sobre a face do abismo” (Gn 1.12a).
Carl Sagan, em sua obra Cosmos, faz uma afirmação dogmática de que o universo é
cosmos, não caos, e essa é a diferença entre ordem e confusão.
Em categorias bíblicas, é a diferença entre trevas completas e luz, entre um universo
totalmente vazio de qualquer coisa significativa e um universo cheio e transbordante
de frutos do Criador. Nos primeiros versículos do livro de Gênesis, achamos uma
proclamação dramática de cosmos, mas o mundo era sem forma e havia trevas sobre a
face do abismo.
No entanto, na cláusula seguinte de Gênesis 1.2, encontramos o Espírito Santo pela
primeira vez:
“E o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”.
Outra palavra que traduz pairar é envolver. Esta é a ideia que foi comunicada quando
Deus enviou o anjo Gabriel para visitar a camponesa Maria em Nazaré, para lhe dizer
que ela se tornaria mãe. Maria perguntou ao anjo:
“Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?” (Lc 1.34).
O anjo respondeu:
“Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua
sombra” (v. 35).
Então tanto no Hebraico como no Grego esta palavra Pairava e Envolverá, tem o
mesmo sentido. Pairava no Hebraico é MERÁRRÉFET que significa então “Preparar para
dar a Luz”, “Preparar para alguém vir e diga alguma coisa”, ‘Movimentar”.
O verbo usado para descrever a vinda do Espírito Santo sobre Maria tem a mesma
conotação que o termo usado em Gênesis 1 para descrever o poder criativo do Espírito
de Deus. O Espírito Santo veio ao mundo sem forma e pairou sobre ele ou o envolveu.
Assim como a galinha envolve seus ovos a fim de produzir vida, assim também o
Espírito produziu ordem, substância e luz. Conforme o Novo Testamento diz, Deus não
é o autor de confusão (1 Co 14.33 a).
Pois Deus não Deus de desordem , mas de paz.
Ele não gera o caos. O Espírito de Deus traz ordem a partir de desordem. Produz algo a
partir de nada. Traz luz a partir das trevas.
Então vamos entender alguéns pontos, em Gn 1:1 dizer:
No principio Deus criou o céu e a terra.
O livro de Genesis e um livro extremamente Monoteísta, porque o povo de Israel que
estava sendo formado, iria se envolver com três Deus (Triteísmo) devido a todas as
outra nações, porém, o nome de Deus no originalmente no Hebraico é ELOHIM
(Elorrím) um vocábulo hebraico que sugere existência de mais de uma pessoa na
Divindade e ocorre 2.300 vezes nos textos sacros (Elôá).

‫נוצר‬ Criou (BÁRA)


Só Deus usa esta palavra, porque somente Ele pode criar do nada todas as coisas,
porém, no capitulo 2 versículo 7 dize:
Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o
folego da vida e o homem se tornou um ser vivente.
Formou no hebraico é VAIITZER (váítízér) que é criar através de uma matéria prima,
modelar, modelou o homem. O Eterno modelou o homem.
Porém, o Eterno soprou em suas narinas o folego de vida. Quando Deus sopra o
Espirito no homem , o homem se levanta, anda, se movimenta
Zacarias 12:1
Esta é palavra do Senhor para Israel, palavra do Senhor que estendeu o céus, assenta
o alicerce da terra e formou o espirito do homem dentro dele.
A mesma palavra formou aparece aqui da raiz hebraica (iitízér), o espirito que em
formei no homem, Eu formei através de uma matéria prima, vamos dizer partículas do
Espirito Santo (Essência) vida tem uma matéria prima, porque nós nos movemos,
andamos, movimentamos, temos uma partícula do Espirito Santos em nós, mesmo
quem não é cristão, porque se não tivesse, não estaria vivo hoje, agora. Tem a
essência, porém, não tem a atuação.
O ESPÍRITO DE PODER
Quando lemos o Antigo Testamento, não podemos deixar de ficar impressionados
com a majestade de Deus e o seu poder. Quando acontece um terremoto ou um
tornado varre as grandes planícies, vemos quadros de devastação e nos sentimos
assombrados pelo poder da natureza. Mas essas coisas são nada quando comparadas
com o poder transcendente do Senhor de toda a natureza. Seu poder excede o de
qualquer coisa que acontece neste planeta. No Antigo Testamento vemos este poder
manifesto primariamente pelo Espírito Santo, que na língua grega é chamado o
dinamis de Deus. A palavra dinamis é traduzida por “poder”. É a palavra da qual
obtemos a nossa palavra dinamite. O Espírito Santo é revelado como o Espírito de
poder.
Consideramos antes o ofício tríplice de Cristo – Profeta, Sacerdote e Rei. Todos estes
eram ofícios de mediadores e eram ofícios carismáticos. Não eram somente ofícios
carismáticos; os juízes, que precederam os reis na história de Israel, eram também
líderes carismáticos. O vocábulo carismático vem da palavra grega charisma, que
está ligada a capacitação. Aqueles que eram singularmente capacitados eram ungidos
pelo Espírito Santo. Por exemplo, o Espírito Santo vinha sobre Sansão, e ele era
capacitado a realizar feitos grandiosos. Isso também é verdade no que diz respeito a
Gideão e aos profetas. O Espírito vinha sobre eles e lhes dava poder para ministrarem.
O Espírito Santo também ungiu os sacerdotes e os reis para que realizassem sua obra.
A pessoa mais dotada no Antigo Testamento foi Moisés, que recebeu capacitação para
guiar o povo de Deus para fora do Egito. Contudo, Moisés previu um dia melhor,
quando todo o povo de Deus seria ungido pelo seu Espírito. Em um momento no
Antigo Testamento, depois que Deus livrou miraculosamente os israelitas do Egito, o
povo começou a se queixar de que não tinha nada para comer, exceto o maná, o pão
do céu que Deus lhes providenciava no deserto. Eles começaram a ter grande desejo
“dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos” (Nm 11.5)
Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos
pepinos, das melancias, dos alhos-porós, das cebolas e dos alhos.
que desfrutavam quando eram escravos no Egito. Sua queixa desagradou a Moisés,
que também começou a queixar-se:

“Eu sozinho não posso levar todo este povo, pois me é pesado demais. Se assim me
tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos; e não
me deixes ver a minha miséria” (vv. 14-15).
Deus preferiu não matar Moisés; em vez disso, deu-lhe ajuda:
Disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem
anciãos e superintendentes do povo; e os trarás perante a tenda da congregação, para que
assistam ali contigo. Então, descerei e ali falarei contigo; tirarei do Espírito que está sobre ti
e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que não a leves tu somente

(vv. 16-17).

Assim, Deus outorgou aos setenta anciãos o mesmo Espírito que havia dado antes
apenas a Moisés. Mas, nesse contexto, Moisés disse:
“Tomara todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu
Espírito!” (Nm 11.29).
Somente porque, no Antigo Testamento, o povo foi ungido pelo Espírito Santo e
capacitado a fazer certas tarefas, isso não significa que eles haviam nascido de novo.
Não eram necessariamente crentes. Vemos o Espírito Santo vir sobre o rei Saul e,
depois, se retirar dele. Vemos a unção de Balaão e de outros que não
intencionalmente deram profecias sob o poder e a inspiração do Espírito Santo, mas
esses indivíduos não eram necessariamente crentes. No Antigo Testamento, a unção
do Espírito Santo foi um dom especial dado principalmente a crentes, mas não
somente a crentes. E a unção do Espírito não era o mesmo que o dom de regeneração.
Neste respeito, vemos algumas correspondências entre o Antigo e o Novo Testamento.
No Antigo Testamento, a capacitação proveniente do Espírito Santo foi dada apenas a
indivíduos isolados – os profetas, os sacerdotes, os reis, os juízes, os artistas e artesãos
que foram chamados por Deus para fabricar os móveis e a decoração do tabernáculo.
A primeira vez que lemos sobre o Espírito Santo enchendo uma pessoa foi no caso dos
artesãos, os artistas que foram singularmente capacitados pelo Espírito para
realizarem sua obra (Êx 28.3). O fato crucial é que nem todos no arraial, nem todo
crente, tinha este dom. Moisés, porém, desejou que isso mudasse. E isso foi
exatamente o que aconteceu no Pentecostes, no Novo Testamento (At 2).

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