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Nenhum livro foi jamais tão amado, tão odiado, tão reverenciado e tão perseguido quanto a
Bíblia. Mas a singularidade da Bíblia não provém de suas incomparáveis influências políticas,
culturais e sociais, exercidas sobre o mundo; provém, antes, de sua fonte original e dos
assuntos de que trata. Na Bíblia,
“Falou Jesus: examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida
eterna, e são elas que de mim testificam”(João 5:39) O foco central da Bíblia é a
pessoa de Jesus Cristo. De todas as grandes verdades bíblicas, Jesus Cristo é o ponto focal. No
Antigo Testamento Ele é o Messias, o Redentor do mundo; em o Novo Testamento Ele é
revelado como Jesus Cristo, o Salvador. Cada página – quer através de símbolos, quer em
realidades concretas – revela algum aspecto de Jesus Cristo, alguma fase de Sua obra ou traço
de Seu caráter.
CONCLUSÃO
A Bíblia tem sido preservada com estupenda e miraculosa precisão, a despeito de todas as
tentativas de destruí-la. A comparação dos manuscritos do Mar Morto com manuscritos de
elaboração posterior, tem contribuído para comprovar que a Bíblia que hoje estamos lendo é a
mesma que as pessoas liam há milhares de anos. Isso confirma a fidedignidade e confiabilidade
das Escrituras como sendo a infalível revelação da vontade de Deus. A Autoridade das
Escrituras As Escrituras possuem autoridade divina porque nelas Deus fala através do Espírito
Santo, fazendo com que a Bíblia seja a Palavra escrita de Deus.
2° ESTUDO: A TRINDADE
Em contraste com o paganismo, Israel cria na existência de um Deus único (Deut. 6:4). O Novo
Testamento estabelece a mesma ênfase quanto à unidade de Deus ( I Tim. 2:5). Essa ênfase
monoteísta não contradiz o conceito cristão de um Deus triúno ou Trindade – Pai, Filho e
Espírito Santo; em vez disso, enfatiza que não existe um panteão com vários deuses de caráter
diferentes.
o Antigo Testamento alude à pluralidade interna da Divindade. Por vezes Deus utiliza
pronomes e verbos no plural, tais como nestas expressões: “Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança” (Gên. 1:26); “Eis que o homem se tornou como um
de nós” (Gên. 3:22); “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem” (Gên. 11:7).
“Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (1 João 4:8) Na
cruz do Calvário Deus desceu à Terra, ao ponto mais baixo imaginável, a fim de encontrar-nos;
mas esse mesmo lugar representa o ponto mais alto que nós podemos atingir. Quando nos
aproximamos do Calvário, subimos ao lugar mais alto possível em direção a Deus. Na cruz, a
Trindade demonstrou a maior revelação de altruísmo. Foi aquela a nossa mais elevada
revelação de Deus. Cristo tornou-Se homem a fim de morrer pela raça humana. Ele valorizou a
autonegação como sendo mais valiosa que a auto-existência. Ali Cristo tornou-Se nossa
“justiça, e santificação, e redenção” (I Cor. 1:30). Qualquer que seja o valor que tenhamos ou
venhamos a ter, este provém do sacrifício que Ele efetuou na cruz.
CONCLUSÃO
“Para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele
faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e
injustos.”(Mateus 5:45) O Pai de Todos os que tem fé Nele. Nos tempos do Novo
Testamento este relacionamento espiritual de pai-filhos existe não entre Deus e uma nação,
mas entre Deus e o crente individual. Jesus apresentou as linhas-mestras desse
relacionamento (Mat. 5:45; 6:6-15), o qual é estabelecido mediante a aceitação que o crente
faz de Jesus Cristo (João 1:12 e 13). Através da redenção operada por Cristo, os crentes são
adotados como filhos de Deus.
Os autores bíblicos ocupam-se mais tempo em descrever o que Deus faz do que em dizer o
que Ele é. Deus é apresentado como Criador (Gên. 1:1; Sal. 24:1 e 2) e como Sustentador do
mundo (Heb. 1:3). Ele é também Redentor e Salvador (Deut. 5:6; II Cor. 5:19), que carrega
sobre Si o fardo do destino último da humanidade. Ele estabelece planos (Isa. 46:11), faz
predições (Isa. 46:10), concede promessas (Deut. 15:6; II Ped. 3:9) e perdoa pecados (Êxo.
34:7). Conseqüentemente, Ele é digno de adoração (Apoc. 14:6 e 7). Finalmente, as
Escrituras revelam a Deus como Legislador que criou os Dez mandamentos (EX 31:18), “Rei
eterno, imortal, invisível, Deus único” (I Tim. 1:17). Essas ações confirmam o conceito de que
Deus é um Deus pessoal.
CONCLUSÃO
Jesus revelou a amorável natureza do Pai. Quando contemplamos Jesus no ato de alimentar a
multidão faminta (Mar. 6:39-44; 8:1-9), curando (Mar. 9:17-29), perdoando os pecadores (João
8:3-11) e expulsando os demônios (Mat. 15:22-28; 17:14-21), vemos o Pai labutando entre os
homens, trazendo-lhes vida, libertando-os, concedendo-lhes esperança. Deus o Pai é amor e
Jesus provou isso.
4° ESTUDO: DEUS FILHO
Ao declarar a Bíblia: “E o verbo Se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14), o apóstolo
estabelece uma profunda verdade. A encarnação de Deus Filho é um mistério. A Escritura
identifica esse ato de Deus manifestar-Se em carne como o “mistério da piedade” (I Tim. 3:16).
O Criador dos mundos, Aquele em quem habita a plenitude da Divindade, veio a tornar-Se um
indefeso bebê na manjedoura. Infinitamente superior a qualquer dos anjos, igual ao Pai em
dignidade e glória, e ainda assim condescendeu Ele em vestir a roupagem da humanidade.
Sim, Cristo possui atributos divinos. Ele é onipotente. Ele afirmou que o Pai Lhe concedera
“toda a autoridade... no Céu e na Terra” (Mat. 28:18; cf. João 17:2). Ele é onisciente. NEle, diz
Paulo, “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Col. 2:3). Jesus
testificou de Sua onipresença com a afirmação: “Eis que estou convosco todos os dias, até à
consumação dos séculos” (Mat. 28:20); ou, ainda, com esta: “Onde estiverem dois ou três
reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles” (Mat. 18:20). Embora Sua divindade
possuísse a natural capacidade da onipresença, o encarnado Cristo voluntariamente limitou-Se
a Si próprio nesse aspecto. Ele decidiu fazer-Se onipresente através do ministério do Santo
Espírito (João 14:16- 18).
Os nomes de Jesus revelam Sua natureza divina. Emanuel significa “Deus conosco” (Mat.
1:23). Tanto os crentes quanto os demônios dirigiram-Se a Ele como o Filho de Deus (Mar.
1:1; Mat. 8:29; cf. Mar. 5:7). O sagrado nome divino do Antigo Testamento, Jeová – ou
Yahweh – é aplicado a Jesus. Mateus utilizou as palavras de Isaías 40:3: “Preparai o caminho
do Senhor”, a fim de descrever a obra preparatória para a missão de Cristo (Mat. 3:3).
Paulo escreveu: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e
debaixo da Terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor” (Filip. 2:10 e 11). Várias
bênçãos atribuem a Cristo a “glória para todo o sempre” (Heb. 13:21; cf. II Tim. 4:18; II Ped.
3:18). Ele é adorado como Deus pelos anjos “todos os anjos de Deus O adorem” (Heb. 1:6).
CONCLUSÃO
Para poder salvar até mesmo a mais degradada pessoa Jesus morreu. A fim de poder alcançar
as pessoas onde estas se achavam e poder resgatar ao mais desesperançado, Jesus teve de
descer até o nível de servo (Filip. 2:7). c. Para oferecer Sua vida em favor dos pecados do
mundo, para que pudesse sujeitar-Se à morte, Cristo teria de assumir a natureza humana. Ele
Se tornou homem e pagou pela penalidade do pecado, que é a morte (Rom. 6:23; I Cor. 15:3).
Na qualidade de ser humano, provou a morte por todos (Heb. 2:9).
5° ESTUDO: DEUS ESPIRÍTO SANTO
O Espírito Santo É Verdadeiramente Deus As Escrituras vêem o Espírito Santo como sendo
Deus. Pedro mostrou a Ananias que, mentindo ao Espírito Santo, ele mentira “não... aos
homens, mas a Deus” (Atos 5:3 e 4).Paulo refere-se a Ele como o “Espírito da vida” (Rom. 8:2).
Quem É o Espírito Santo? A Bíblia revela que o Espírito Santo é uma pessoa, e não uma força
ou poder impessoal. Afirmações como esta: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (Atos
15:28), revelam que os cristãos primitivos O vislumbravam como uma pessoa. Cristo
igualmente falou dEle como uma pessoa distinta. “Ele Me glorificará”, disse Jesus, “porque
há de receber do que é Meu e vo-lo há de anunciar” (João 16:14). As Escrituras, referindo-se
ao Deus triúno, descrevem o Espírito como uma pessoa (Mat. 28:19; II Cor. 13:13). O Espírito
Santo possui personalidade. Ele ensina (Luc. 12:12), convence (S: João 16:8), dirige os
assuntos da igreja (Atos 13:2), auxilia e intercede (Rom. 8:26), inspira (II Ped. 1:21) e santifica
(I Ped. 1:2). Essas atividades não podem ser executadas por um mero poder, influência ou
atributo de Deus. Somente uma pessoa pode empreendê-las .
“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao
Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E,
vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não
mentiste aos homens, mas a Deus.”
(Atos 5:3,4) As Escrituras vêem o Espírito Santo como sendo Verdadeiramente Deus. Pedro
mostrou a Ananias que, mentindo ao Espírito Santo, ele mentira “não... aos homens, mas a
Deus” (Atos 5:3 e 4). As Escrituras associam atributos divinos ao Espírito Santo. O Espírito
Santo é onipotente. Distribui os dons espirituais “como Lhe apraz, a cada um, individualmente”
(I Cor. 12:11). É onipresente. Ele irá “habitar” com Seu povo “para sempre” (João 14:16).
Ninguém pode escapar de Sua influência (Sal. 139:7-10). É também onisciente, uma vez que “o
Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” e “as coisas de Deus,
ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” (I Cor. 2:10 e 11).
Somente podemos reconhecer a soberania de Cristo se estivermos sob a influência do Espírito Santo.
Paulo disse: “Ninguém pode dizer: Senhor Jesus, senão pelo Espírito Santo” (I Cor.12:3). Missão do
Espírito Santo é convencer “o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8), o Espírito insiste
em que todos aceitem a justiça de Cristo, o Espírito nos adverte da realidade do julgamento, o que
representa uma poderosa ferramenta para despertar as mentes obscurecidas pelos pecados, dando-
lhes consciência da necessidade de arrependimento e conversão.
CONCLUSÃO
O Espírito Santo e a Divino, Desde a eternidade o Espírito Santo viveu junto com Deus o Pai e
Deus Jesus, como membro da Divindade O Pai, o Filho e o Espírito Santo são igualmente auto-
existentes. Embora todos sejam iguais, existe uma distribuição de funções que opera dentro da
Trindade.
6° ESTUDO: A CRIAÇÃO
O relato bíblico é simples. Sob o comando criador de Deus, os “Céus e a Terra, o mar e tudo o
que neles há” (Êxo. 20:11) apareceram instantaneamente. O pequeno período de seis dias
contemplou a mudança da Terra que era “sem forma e vazia” (Gên. 1:2), vindo a tornar-se um l
planeta, fervilhante de criaturas plenamente maduras e as mais variadas formas de plantas.
Nosso planeta foi adornado com cores claras, puras e brilhantes, variadas formas e fragrâncias,
colocadas ao lado de extraordinários sabores e perfeição de detalhes e funções. Depois disso,
Deus “descansou” (Gên. 2:2), cessando Sua obra criadora a fim de celebrar e desfrutar.
“Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles, pelo sopro
da sua boca. (Salmo33:6) As palavras do Gênesis – “Disse Deus” – apresentam a dinâmica
ordem divina, responsável pelos majestosos eventos dos seis dias da Criação (Gên. 1:3). Cada
ordem veio acompanhada de energia criativa que transformou o planeta, sem forma e vazio,
num paraíso. “Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sal. 33:9).
Verdadeiramente, “foi o Universo formado pela palavra de Deus” (Heb. 11:3): “Pela fé,
entendemos que foi o Universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a
existir das coisas que não aparecem” (Heb. 11:3). Embora ao criar o ser humano e os animais,
Deus usou matéria já existente, criou Adão e as bestas a partir do pó da terra, e Eva que foi
criada a partir da costela de Adão (Gên. 2:7, 19 e 22).
“A Terra achava-se envolvida em águas e escuridão. No primeiro dia, Deus separou a luz das
trevas, chamando a parte clara “dia” e a parte escura “noite” (Gên. 1:5). No segundo dia, Deus
dividiu as águas, separando a atmosfera das águas que se espalhavam sobre a terra, criando
assim condições para que outras formas de vida se desenvolvessem. No terceiro dia, Deus
reuniu as águas terrestres num lugar específico, estabelecendo terra seca e mares. Então Deus
vestiu as montanhas, praias e vales; “a terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente
segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua
espécie” (Gên. 1:12). No quarto dia, Deus estabeleceu o Sol, a Lua e as estrelas, “para sinais,
para estações, para dias e anos”. O Sol deveria governar o dia, enquanto a Lua governaria a
noite (Gên. 1:14-16). Deus criou os pássaros e a vida marinha no quinto dia. (Gên. 1:21), No
sexto dia, Deus criou as formas superiores de vida animal. Disse Ele: “Produza a terra seres
viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a
sua espécie” (Gên. 1:24). Depois disso, coroando a obra de Criação, Deus fez o homem “à Sua
imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gên. 1:27). Deus contemplou
“tudo quanto fizera”, e viu “que era muito bom” (Gên. 1:31). E no Sábado do sétimo dia Deus
“descansou” (Gên. 2:2), cessando Sua obra criadora a fim de celebrar e desfrutar.
CONCLUSÃO
Através de Suas obras criadas, Deus manifesta Sua glória (Sal. 19:1-4). A natureza funciona
como testemunha de Deus. A intenção divina é que as obras criadas conduzam indivíduos em
direção a Ele. Paulo assim expressa tal verdade em Romanos. 1:20)
7° ESTUDO: A NATUREZA DO HOMEM
A Bíblia indica que algumas pessoas puderam ver partes da pessoa de Deus. Moisés, Arão, viram os
Seus pés (Êxo. 24:9-11). Embora Ele Se recusasse a mostrar Sua face, depois de cobrir Moisés com Sua
própria mão, Deus permitiu que Suas costas fossem vistas enquanto Ele passava (Êxo. 33:20-23). Deus
apareceu a Daniel numa visão ali Ele foi visto como o Ancião de Dias, assentado num trono (Dan. 7:9 e
10).Essas passagens parecem indicar que Deus é um ser pessoal e possui forma pessoal. Assim o ser
humano também possui uma forma pessoal. O homem criado por Deus foi feito “reto”, o que deve
significar uma referência a sua retidão moral. Sendo a imagem moral de Deus, era justo e santo (cf.
Efés. 4:24), e constituía parte daquela criação que Deus identificou como “muito boa” (Gên. 1:31).
Uma vez que o homem foi criado à imagem moral de Deus, foi-lhe dada oportunidade de demonstrar
seu amor e lealdade a seu Criador. Tal como Deus, possuía a liberdade de escolha – o direito de
pensar e agir de acordo com imperativos morais.
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados
íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tess. 5:23) A resposta da pergunta
seria, corpo, alma e espirito, importante destacar que a Bíblia afirma que o homem passou a ser uma
alma vivente. Coisa alguma no relatório da Criação indica que o homem recebeu uma alma – alguma
espécie de entidade separada que, na Criação, foi unida ao corpo do homem. Uma Unidade Indivisível. A
importância do relato da Criação para a correta compreensão da natureza do homem, não pode ser
superestimada. As Escrituras retratam o homem como um todo. A equação é muito clara: o pó da terra
(elementos terrestres) + fôlego de vida = ser vivente ou alma vivente. A união dos elementos da terra
com o fôlego de vida resultou numa criatura vivente, ou alma.
CONCLUSÃO
As Escrituras retratam uma batalha cósmica entre o bem e o mal, entre Deus e Satanás. Se
compreendermos esta controvérsia, compreenderemos a pergunta: “Por que veio Jesus a este planeta?”
1 O CONFLITO ENTRE O BEM E O MAL COMEÇOU NO CÉU, COMO PÔDE O PECADO ORIGINAR-SE NUM
LUGAR PERFEITO COMO O CÉU ?
“Lúcifer, filho da alva”, ungido como querubim cobridor, residia na presença de Deus (cf. Isa. 14:12;
Ezeq. 28:14).1 Dizem as Escrituras: “Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura.
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti”
(Ezeq. 28:12 e 15). Embora o surgimento do pecado seja inexplicável na mente humana, suas raízes
podem ser encontradas no orgulho de Lúcifer: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura,
corrompeste a tua sabedoria por causa de teu resplendor” (Ezeq. 28:17). Lúcifer recusou-se a
permanecer contente com sua exaltada posição, recebida do Criador. Em seu egoísmo, cobiçou a
igualdade com o próprio Deus: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao Céu, e, acima das estrelas de
Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, ... Serei semelhante ao
Altíssimo” (Isa. 14:13 e 14). Contudo, embora ele desejasse a posição de Deus, não almejava o Seu
caráter. Ansiava possuir a autoridade de Deus, mas não o Seu amor. A rebelião de Lúcifer contra o
governo de Deus foi o primeiro passo em sua transformação em Satanás, “o adversário”. As
dissimuladas ações de Lúcifer cegaram muitos dos anjos ao amor de Deus. O descontentamento e
deslealdade resultantes – em relação ao governo divino – cresceram até que uma terça parte dos
anjos se uniu a ele em rebelião (Apoc. 12:4). A tranquilidade do reino de Deus foi perturbada e “houve
batalha no Céu” (Apoc. 12:7). O estado de beligerância celestial resultou em que Satanás – retratado
como o grande dragão, a antiga serpente e o demônio – fosse lançado para fora do céu, e junto com
ele os seus anjos rebeldes (Apoc. 12:9).
Tendo sido expulso do Céu, Satanás espalhou sua rebelião aqui em nosso mundo. Disfarçado de
serpente e utilizando os mesmos argumentos que haviam causado sua própria ruína, conseguiu minar
a confiança de Adão e Eva nas palavras do Criador (Gên. 3:5). Satanás fez surgir em Eva o
descontentamento com a posição por ela ocupada. Envaidecida com a perspectiva de tornar-se igual a
Deus, aceitou as palavras do tentador – pelo que duvidou de Deus. Desobedecendo ao mandamento
divino, comeu do fruto proibido e influenciou seu esposo a igualmente comê-lo. Pelo fato de crerem
nas palavras da serpente mais do que em seu Criador, traíram sua confiança em Deus e portaram-se
deslealmente em relação a Ele. Tragicamente, as sementes da controvérsia que havia começado no
Céu, lançaram raízes no planeta Terra (Gên. 3)
CONCLUSÃO
Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto
ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu
quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se
Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o
espírito de rebelião neste mundo, o Deus de amor. Para ajudar Seu povo nesse conflito, Cristo
envia o Espírito Santo e os anjos leais, para os guiar, proteger e amparar no caminho da
salvação.
9° ESTUDO: VIDA, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
A Morte de Cristo era uma Necessidade. Para que o Deus de amor pudesse manter Sua justiça
e retidão, a morte expiatória de Jesus Cristo tornou-se uma “necessidade moral e legal”. “A
justiça de Deus requer que o pecado seja levado a julgamento”. Portanto, Deus necessita
executar o juízo do pecado, e logo, do pecador. Nessa execução, o Filho de Deus assumiu o
nosso lugar, o lugar do pecador, de acordo com a vontade de Deus. Aqui encontramos o cerne
do evangelho do perdão aos pecados e o mistério da cruz de Cristo.
“Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu
sangue, demonstrando a sua justiça.”
(Romanos 3:25)A Escritura apresenta a Cristo como Aquele que “suporta” os pecados da
humanidade. Em profunda linguagem profética, Isaías estabeleceu que “Ele foi traspassado
pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades, ... o Senhor fez cair sobre Ele a
iniquidade de nós todos. ... Ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar. ... [Ele] levou
sobre Si o pecado de muitos” (Isa. 53:5, 6, 10 e 12). Paulo tinha em mente essa profecia
quando afirmou que “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Cor. 15:3).
Esses textos destacam um importante conceito no plano da salvação: os pecados e culpas que
nos macularam, podem ser transferidos para Aquele que suporta os nossos pecados,
tornando-nos puros (Sal. 51:10).
“Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de
vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos. Ele não
cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca Quando
insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se
àquele que julga com justiça”.
(1 Pedro 2:21-23) A vida terrestre de Cristo também é apresentada como um modelo para à
humanidade, um modelo de como viver. Pedro, por exemplo, recomenda-nos como exemplo o
modo como Cristo respondeu aos abusos a que foi submetido (I Ped. 2:21-23).
CONCLUSÃO
Paulo disse: “Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para que a santificasse,
tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a Si mesmo
igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”
(Efés. 5:25-27). Semelhante purificação é o objetivo da igreja. Ao longo das Escrituras as
descrições das experiências do crente – salvação, justificação, santificação, purificação e
redenção – são focalizadas como (1) já alcançadas, (2) sendo realizadas presentemente e (3)
estando por ocorrer no futuro.
1 O QUE É ARREPENDIMENTO?
CONCLUSÃO
Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Essa fé que aceita a salvação, advém
do divino poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo, somos justificados,
adotados como filhos e filhas de Deus, e libertados do domínio do pecado. Por meio do
Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova nossa mente, escreve a lei
de Deus, a lei de amor, em nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa.
Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da
salvação agora e no Juízo (II Pedro 1:4)
11° CRESCIMENTO EM CRISTO
A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-
nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, e na segurança do Seu amor. Agora o
Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a
Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações
passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da
ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em
Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter.
“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus
Cristo, e nos deu o ministério.”
(2 Coríntios 5:18 ) A vida cristã é, uma vida de unidade, uma vida reconciliada com Deus e,
também uma vida reconciliada com o próximo. A reconciliação é a cura de uma ruptura nos
relacionamentos, e a causa primaria da existência dessa ruptura no relacionamento é o
pecado. O pecado tem nos separado de Deus. (Is 59:2)
“Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso
em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.”(Ef
6:18) Paulo considera tão importante na vida e crescimento cristão a oração, que
mencionou seis princípios fundamentais para a oração :
1° ORE SEMPRE
3° ORE NO ESPIRITO
4° ORE VIGIANDO
CONCLUSÃO
Mantendo uma comunhão diária com Jesus por meio da oração, alimentando-nos de
Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor,
reunindo-nos para adorá-Lo. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles
que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do
Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma
experiência para nosso crescimento espiritual.