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INTRODUÇÃO
O Livro de Deus
A Bíblia e o Monoteísmo
O fato de que Deus é supremo implica em que não há nenhum outro que
se lhe compare; mas quase universalmente a humanidade tem praticado, com
uma contumácia que está longe de ser acidental, as abominações da idolatria.
1. Porque é totalmente infalível e sem erro nas suas partes (Sl 19: 7; Pv 30: 5 –
6)
2. Porque é a fonte da verdade (Jo 17: 17; 2 Tm 3: 16)
3. Porque revela a Pessoa de Deus (Pv 2: 1, 5; Jo 5: 39)
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4. Porque cumprirá o que promete (Is 55: 11)
5. Porque não muda (Sl 119: 89)
6. Porque é a fonte das bênçãos de Deus quando obedecida (Lc 11: 28)
7. Porque vale mais que o ouro (Sl 19: 7 – 10) .
4. Nomes figurativos:
desde que o termo tem sido usado por críticos que não admitem tenha sido
Moisés o autor do Pentateuco.
CAPÍTULO I
1 Aramaico
Tudo indica que o aramaico foi preferido pelos assírios e babilônicos por
ser mais simples do que a complicada escrita cuneiforme. A prova de sua
simplicidade está relatada em 2Rs 18.26, quando Senaqueribe invadiu Judá no
fim do VIII século A.C. os oficiais judeus que dominavam tão bem o hebraico
quanto o aramaico, pediram ao general assírio que lhes falasse em aramaico.
2 Hebraico
A língua hebraica foi a língua dos Hebreus ou israelitas desde a sua entrada
em Canaã. A sua origem é bastante misteriosa, porque além do Velho
Testamento só possuímos escassos documentos para o seu estudo. O mais
provável é que o hebraico tenha vindo do cananeu e foi falado pelos israelitas
depois de sua instalação na Palestina, ou surgil por Moisés ao escrever o Torah.
A atual escrita hebraica (chamada "hebraico quadrado") é cópia do aramaico e
entrou em uso pouco antes da nossa era, em substituição ao hebraico arcaico.
Os Targuns o denominam de "língua sagrada" (Is 19.18); e no Velho Testamento
é chamado "a língua de Canaã" ou a língua dos judeus (Is 36.13, 2Rs 18.26-28).
Salmo 114.1 mostra a grande diferença entre o hebraico e o egípcio. Israel por
estar cercado de povos que falavam uma língua cognata (o aramaico) foi se
esquecendo do hebraico, até que este veio a extinguir-se como língua falada.
Era ainda a língua de Jerusalém no tempo de Neemias (13.24), cerca de 430 a.C.,
mas muito antes do tempo de Cristo foi substituída pelo aramaico.
O alfabeto hebraico possui letras com sons bem próprios, por isso não
apresentam nenhuma semelhança com o nosso alfabeto. Os dois exemplos
mais característicos se encontram no "alef" e no "ayin". Se língua é um
organismo vivo que se transforma, o hebraico quase pode apresentar-se como
exceção, como comprovam os escritos de Moisés e de alguns profetas mil anos
depois, cujas diferenças linguísticas são insignificantes. Este fato tem levado a
"alta crítica" a dogmatizar que os escritos do Velho Testamento foram
produzidos num espaço de tempo bem pequeno.
3 Grego Bíblico
Setenta. O termo Koinê significa a língua comum do povo entre os anos 330 a.C.
e 330 a.D. Com exceção da Epístola aos Hebreus e da linguagem de Lucas
(Evangelho e Atos) que se encontram num Koinê mais literário, os outros
escritos pertencem à língua mais comum ou Koinê vulgar.
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As traduções da Bíblia
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do povo. É uma versão feita por Jerônimo.O AT. foi traduzido diretamente do
hebraico. O NT. foi revisado, uma vez que já havia muitas versões em latim, Foi
decretada como Bíblia oficial da Igreja Romana, no Concílio de Trento. Porém,
este decreto só foi cumprido em 1592, com a publicação de nova edição da
Vulgata pelo Papa Clemente VIII.
4) Os Targuns
Os Targuns (tradução) eram traduções de porções do AT. Trata-se de
explicações feitas em aramaico para os judeus que retornavam do cativeiro e
haviam esquecido o hebraico. Havia os Targuns do Pentateuco, o dos Livros
Proféticos e o dos Hagiográfos. Estes escritos, embora aperfeiçoados, não
tinham valor escriturístico. Não se deve confundir Targuns com “Talmude”, que
eram traduções e explicações reduzidas à escrita no século II.
5) Versão do Rei Tiago
Essa Bíblia foi publicada em 1611 e continua até hoje sendo a Bíblia favorita
do povo de fala inglesa. Também chamada de Versão do Rei Tiago. Pouco depois
de subir ao trono da Inglaterra, em 1604, o Rei Tiago, presidiu uma conferência
que resultou na escolha de 54 teólogos, dos quais 47 tomaram para fazer uma
nova versão da Bíblia. A Inglaterra já tinha a Bíblia de Wicliff publicada em 1388.
6) Versão Alemã
Lutero preparou essa versão traduzindo diretamente dos originais, isso se
deu em 1534. Lutero havia publicado uma outra versão, em 1522, derivada da
Vulgata.
7) A Bíblia e a tradução em língua portuguesa
ARC – Almeida Revista e Corrigida – IBB
ARA – Almeida Revista e Atualizada – SBB
João Ferreira de Almeida foi pastor da Igreja Reformada Holandesa, e
traduziu a Bíblia para o português na cidade da Batávia, na ilha de Java (Jacarta,
Indonésia). O Novo Testamento foi publicado em 1681, em Amsterdã, Holanda.
FIG – Pe. Antonio Pereira de Figueiredo – SBBE (Sociedade Bíblica Brasileira
e Estrangeira). Editou o NT em 1778 e o AT em 1790, em Portugal.
SOARES – Pe. Matos Soares. Versão popular dos católicos brasileiros. Foi
publicada em 1933, em Portugal e em 1946, no Brasil. Possui muitos itálicos.
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CAPÍTULO II
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CAPÍTULO III
NATUREZA DA REVELAÇÃO
2) A Natureza da Bíblia:
d) Se há salvação.
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a) Ela é variada: Variada em seus temas, pois abrange aquilo que é doutrinário ,
devocional, histórico, profético e prático.
CAPÍTULO IV
A DIVISÃO DA BIBLIA
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O Novo Testamento
Tem 27 livros classificados em quatro grupos: Biografia, História, Epístolas
e Profecias. Foi escrito no grego koiné, idioma comum na época, levado a quase
todo mundo existente, por Alexandre, o Grande:
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O Manuseio da Bíblia.
A Bíblia é um clássico popular. Embora essa afirmação, pareça
contraditória, o fato é que, embora sendo um clássico da literatura, a Bíblia se
destina a todos os homens e pode ser perfeitamente entendida em sua essência
pelo mais humilde leitor.
Em razão de ser a Bíblia uma coleção de livros agrupados por assuntos e
de constantes consultas, fez com que aos poucos e procurasse métodos para
facilitar o manuseio. Daí a divisão em capítulos, versículos, parágrafos, etc.
Também a existência de inúmeras versões da Bíblia nos obriga a uma pesquisa,
pois nem todas apresentam a mesma característica. Neste capítulo, tentamos
dar ao leitor explicações úteis para o correto manuseio do livro de Deus.
Data do texto.
As datas impressas no texto de algumas Bíblias, principalmente em outros
idiomas (em português, somente nas Bíblias antigas) são de cronologia de
Usher, arcebispo anglicano. Foram inseridas no texto bíblico em 1701. A
Cronologia bíblica, de um modo geral é incerta.
Sumário de capítulos
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Exemplos em capítulos
a) O capítulo 53 de Isaias deveria começar em Isaias 52.13;
b) O capítulo 8 de João deveria começar em João 7.53;
c) O capítulo 7 de II Reis deveria começar em II Reis 6.24;
d) O capítulo 3 de Colossenses deveria terminar em Cl. 4.1
e) O capítulo 10 de Mateus deveria começar em Mt. 9.35;
f) O capítulo 5 de Atos deveria começar em Atos.
Exemplos em versículos
a) Efésios 1.5 deveria começar com as duas últimas palavras de Efésios 1.4;
b) I Coríntios 2.9 e 2.10 deveriam ser um versículo;
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17 – número do versículo;
Rm 11.17a – “a” – parte inicial do versículo;
Rm 11.17b – “b” – parte final do versículo;
Rm 11.17ss – “SS” – indica os versículos seguintes;
“vv” – versículos;
“qv” – recomendação para que veja a referência;
“cf” – significa confira;
“i.e” – significa isto é.
Inferência
Conexão indireta entre assuntos, dedução.
Exemplo: Marcos 10.13 – Não está escrito que Jesus sorriu, porém, isso
pode ser deduzido pelo modo como tratou as crianças.
Abreviaturas
Os livros da Bíblia são abreviados com duas letras em ponto, sendo a
primeira letra maiúscula. Entre capítulo e versículo usa-se apenas um ponto.
Os capítulos são separados por ponto e vírgula ou somente a vírgula, os
versículos salteados por vírgula. Usa-se ainda o hífen para indicar o
prosseguimento de um capítulo ou versículo a outro.
Exemplo:
Jn 1.3 – Jonas capítulo 1, versículo 3;
Jn 1.3,4 – Jonas capítulo 1, versículo 3 e 4
Jn 1,3 – Jonas capítulos 1 e 3;
Jn 1.2,3; 4.3,4 – Jonas capítulo 1, versículo 2 e 3; Jonas capítulo 4, versículo
3 e 4. O ponto e vírgula indica o início de um novo capítulo;
Jn 1.3-6 – Jonas capítulo 1, versículos 3 ao 6;
Jn 1-3 – Jonas capítulos 1 ao 3.
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CAPÍTULO V
A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA.
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Palavra de Deus é que é expirada ( Compare Jó.32:8; 33:4; com Ez.36:27; 37:9). A
ARA. (Almeida Revista e Atualizada), porém, apesar de utilizar o termo inspiração
em IITm.3:16, usa, com acerto, o verbo mover em IIPe.1:21, como tradução do
vocábulo grego pherô, que significa exatamente mover ou conduzir.
D) O Termo Logos: Este termo grego foi utilizado no N.T. cerca de 200
vezes para indicar a Palavra de Deus Escrita, e 7 vezes para indicar o Filho de
Deus (Jo.1:1,14; IJo.1:1;5:7; Ap.19:13). Eles são para Deus o que a expressão é
para o pensamento e o que a fala é para a razão, portanto o Logos de Deus é a
expressão de Deus, quer seja na forma escrita ou viva (Compare Jo.14:6 com
Jo.17:17).
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que produz tais resultados. Ela não distingue entre coisas que são essenciais à
fé e à pratica e àquelas que não são. Erasmo, Grotius, Baxter, Paley, Doellinger
e Strong compartilham desta teoria.
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e) Gênero: (Gn.3:15).
f) Número: (Gl.3:16).
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i) Voz: (Ef.5:18)
CAPÍTULO VI
ILUMINAÇÃO
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CAPÍTULO VII
AUTORIDADE DA BIBLIA
Dizemos que a bíblia é um livro que tem autoridade porque ela tem
influência, prestígio e credibilidade (quanto a pureza na transcrição ou
tradução), por isso deve ser obedecida porque procede de fonte infalível e
autorizada.
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por isso não têm autoridade. Um texto também perde sua autoridade quando
é retirado de seu contexto e lhe é atribuído um significado totalmente diferente
daquele que tem quando inserido no contexto. As palavras ainda são inspiradas,
mas o novo significado não tem autoridade.
CAPÍRULOVIII
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Esta continuidade se deu na construção dos livros de todo A.T., sob iniciação
de Samuel (1Sm 19.20), como a lista que vem nos ilustra:
1. A história de Davi foi escrita por Samuel (cf. 1Sm), por Nata e por Gade (1Cr
29.29).
2. A história de Salomão foi registrada pelos profetas Nata, Aías e Ido (2Cr 9.29).
3. Os atos de Roboão foram escritos por Semaías e por Ido (2Cr 12.15)
4. A história de Abias foi acrescentada pelo profeta Ido (2Cr 13.22).
5. A história do reinado de Josafá foi registrada pelo profeta Jeú (2Cr 20.34).
6. A história do reinado de Ezequias foi registrada por Isaías (2Cr 32.32).
7. A história do reinado de Manasses foi registrada por profetas anônimos (2Cr
33.19).
8.Os demais reis também tiveram suas histórias narradas pelos profetas (2Cr
35.27).
Durante o exílio, Daniel e Ezequiel continuaram o ministério profético. Visto
que Daniel faz mensão de Jeremias 25 (Dn 9.2), e Ezequiel menciona tanto Jó
quanto a Daniel (Ez 14.14,20).
Depois do exílio, Esdras voltou da Babilônia levando consigo os livros de
Moisés e dos profetas (Ed 6.18; Ne 9.14,26-30). Deixando uma obra que se
chamaria Crônicas, que seria o registro sacerdotal da história de Judá e do
templo (v. Ne 12.23). Crônicas está ligado a Esdras-Neemias pela repetição do
último versículo de um, como o primeiro versículo do outro. Para concluir,
Neemias completa-se a cronologia profética.
2. Literatura Apócrifa
São chamados apócrifos (ocultos; falsos em autenticidade) os escritos
produzidos no período interbíblico. Há também outros livros espúrios, tanto no
AT como no NT chamados de pseudoepígrafos, ex. Enoque, os 12 Patriarcas,
Moisés, Apocalipse de Paulo, etc.
A denominação ‘apócrifos’ se dá comumente aos 14 escritos contidos em
algumas Bíblias de edição romana, misturados entre os livros do Antigo
Testamento.
• Motivos por serem chamados apócrifos:
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Tobias 6.5-8. "Então, o anjo lhe disse: toma as entranhas deste peixe e
guarde para ti seu coração, o fel e seu fígado. Pois são necessários para
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medicinas úteis [...] Logo, Tobias perguntou ao anjo e lhe disse: Eu te rogo, irmão
Azarias, para quais remédios são boas essas coisas, que tu pediste separar do
peixe. E o anjo, respondendo, lhe disse: Se puseres um pedacinho do seu
coração sobre as brasas, seu fumo há de espantar toda a espécie de demônios,
seja de um homem ou de uma mulher, de modo que não possam mais voltar a
eles."
Tobias 12.8,9. "A oração é boa como o jejum e esmolas; é melhor do que
guardar tesouros de ouro, pois, esmolas livram da morte, e é o mesmo que espia
os pecados e conduz à misericórdia e vida eterna". Se ofertas caridosas
pudessem expiar os nossos pecados, não teríamos necessidade do sangue de
Jesus Cristo.
Eclesiástico 3.4. "Quem amar a Deus, receberá perdão de Seus pecados pela
oração". Os pecados não se perdoam pela oração. Se fosse assim, não teríamos
necessidade de Jesus. Todos os povos pagãos fazem orações, mas os pecados
não se perdoam somente pela oração. Pv 28.1; 1Jo 1.9. Só Cristo, nosso
Advogado, pode perdoar o pecado.
5 O Ensino do Purgatório
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morrer e sua partida foi considerada desgraça. E, sua separação de nós, por uma
extrema perda. Mas, eles estão em paz. E, embora aos olhos dos homens sofram
tormentos, sua esperança está plenamente na imortalidade."
Judith 8.5,6. "E ela fez para si um aposento separado no andar superior de
sua casa no qual vivia com suas servas. Seu vestido era de cabelo de crina e ela
jejuava todos os dias de sua vida, com exceção dos sábados, das luas novas e
demais festas da casa de Israel." Esta passagem é parecida a outras lendas
católicas romanas, com respeito a seus santos canonizados. Uma mulher
dificilmente jejuaria toda sua vida, com exceção de um dia da semana e algumas
outras ocasiões durante o ano. Cristo jejuou quarenta dias, porém não toda a
Sua vida.
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escreveu o apóstolo, "exortar e ensinar, até que eu vá" (1Tm 4.13, 11). A leitura
em público das palavras autorizadas de Deus era um costume antigo. Moisés e
Josué o praticaram (Êx 24.7; Js 8.34). Josias pediu que se lesse a Bíblia em seus
dias (2Rs 23.2), e o mesmo fizeram Esdras e os levitas: "Leram no livro da lei de
Deus, esclarecendo-a e explicando o sentido, de modo que o povo pudesse
entender o que se lia" (Ne 8.8). A leitura das cartas apostólicas às igrejas é uma
continuação da longa tradição do A.T..
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Havia uma ordem nos escritos do Novo Testamento para que se estudem
as Escrituras, os cristãos eram admoestados a ler continuamente as Escrituras
(Tm 4.11,13). A única maneira pela qual se poderia realizar isso no seio de um
número crescente dá igrejas era fazer cópias, de tal sorte que cada igreja ou
grupo de igreja tivesse sua própria compilação de escritos autorizados. Pedro
possuía uma coleção das cartas de Paulo, as quais ele colocava ao lado das
"outras Escrituras" (2Pe 3.15,16). Isso demonstra que haveria outras coletâneas
que atenderiam às necessidades das igrejas que iam crescendo. O fato de um
escritor citar outro escritor também revela que tais cartas coligidas eram
reconhecidamente divinas e inspiradas e assim dotadas de autoridade. Judas
menciona Pedro (Jd 17; 2Pe 3.2), e Paulo menciona o evangelho de Lucas como
Escritura Sagrada (1Tm 5.18; cf. Lc 10.7). Lucas presume que Teófilo estava de
posse de um primeiro livro ou tratado (At 1.1).
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1. Policarpo (110 – 150): Não citou 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago e 2
Pedro.
2. Irineu (130 – 220): Não citou Filemom, Tiago, 2 Pedro e 3 João.
3. Cânon Muratório (170): Não citou Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro.
4. Tertuiano (150 – 220): Não citou Filemom, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João.
5. Cânon de Baraccócio (206): Não citou Apocalipse.
6. Cânon de Anastácio (367): Inclui todos.
7. Cânon de Hipona (397, 419): Inclui todos.
CAPÍTULO IX
A Interpretação da Bíblia
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10 Regra da Prática
Cada verdade que Deus revela deve ser praticada, obedecida e posta em
operação, pois do contrário nosso estudo será em vão e teremos uma teologia
transparente como o gelo. Lembre-se que se conhece melhor a Bíblia
praticando-a (cf Hebreus 10.26).
REFERENCIA BIBLIOGRAFIA:
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