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Estação do Crescimento

O QUE É CRESCIMENTO?
É necessário definir em primeiro lugar, que visão nós teremos sobre crescimento, pois é impossível
alcançar um objetivo, sem que ele seja conhecido. Crescimento é: O desenvolvimento, moral e
espiritual, aumento da quantidade e da qualidade. No nosso contexto, se aplicando à igreja e às células.

CRESCIMENTO DE QUEM?
Iremos trabalhar o crescimento em 2 vertentes, a primeira, a individual, se trata do desenvolvimento
da maturidade e espiritualidade do indivíduo, quando alguém sai de um estágio infantil ou nulo de fé e
alcança um mais elevado, a segunda vertente é o crescimento comunitário, é desenvolvimento numérico
e qualitativo da igreja, a assembleia dos discípulos de Jesus.

POR QUE O CRESCIMENTO É ESSENCIAL PARA QUE ALCANCEMOS NOSSO


OBJETIVO COMO IGREJA?
Somos uma igreja que tem a visão de levar as pessoas a ter uma conexão crescente com Jesus, temos
o sonho de transformar Ipatinga através do evangelho, tendo com ferramenta o evangelismo relacional,
somos 100% em células e uma igreja bíblica, simples e acolhedora. Mas qual a relação com a questão
do crescimento? O crescimento não é uma ferramenta, é um resultado da ação de Deus que se cumpre
quando somos obedientes à ordem de Jesus para fazermos discípulos, logo, devemos ser facilitadores
da ação de Deus no mundo, para que Ele salve os homens e mulheres da condenação eterna. Logo o
crescimento é essencial para nós como igreja, porque é a marca da nossa obediência.

OBS:
É válido frisar que quem dá o crescimento é Deus e o que cabe a nós, líderes, é saber se será através
de nós ou apesar de nós.
LIÇÃO 1- Não Somente em estatura.
ÁREA DO LÍDER:
Um dos indicadores da saúde de uma criança é seu crescimento, mas de nada adianta que a
criança desenvolva o corpo, se as habilidades cognitivas também não se desenvolvem. É necessário
que o corpo e a mente cresçam e amadureçam em consonância. Com isso nós podemos aprender
a importância de desenvolver a mente, de desenvolver o aprendizado e o conhecimento.
Em Lc 2:52, nos é dito que Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos
homens. Ele tinha um desenvolvimento completo, não somente em uma área, mas na
integralidade. Como líderes, temos a obrigação de sermos maduros, para que como são os adultos
que apoiam as crianças no crescimento físico, possamos apoiar os recém-nascidos na fé no
crescimento espiritual
Desenvolvimento:

1. Crescer em sabedoria
Pergunta: O que é sabedoria?
1.1. Devemos crescer em sabedoria: (Lc 2.52) No texto a palavra para sabedoria está muito mais
intimamente ligada a conhecimento, no caso de Jesus, a palavra nos leva a crer que se trata de um
crescimento no conhecimento das escrituras sagradas, percebemos isso nos versículos anteriores quando
os mestres da lei se impressionam com suas colocações e seus questionamentos acerca da Palavra, dito
isso, não foi excluído o sentido que nós assumimos por sabedoria, que poderia ser definido como bom
senso e prudência em níveis elevados.
Pergunta: Por que devemos crescer em sabedoria?
1.2. Em Oseias 4.6 nos diz que o povo perecia por falta de conhecimento (da palavra). Somos levados
a entender que sem crescimento em conhecimento, nós acabamos perecendo, não necessariamente o
corpo morre, mas certamente caminhamos para uma lenta morte espiritual, se não nos desenvolvemos
em conhecimento da palavra
Pergunta: De onde vem a sabedoria?
1.3 Temor ao senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10) Não podemos nos chamar de prudentes e
nem mesmo de inteligentes, se não temos temor pelo senhor, temor este que não se refere a medo, mas
profundo zelo e respeito. Logo, se somos chamados para crescer em sabedoria, somos automaticamente
convocados também a, de fato, temer ao Senhor.
2. Crescer em graça.
Pergunta: O que é graça?
2.1. Devemos crescer em graça. A palavra usada em Lc 2.52 é charis, que nos dá ideia de favor,
amabilidade, simpatia, identificação. Somos levados então pelo texto a buscar receber esse favor e
amabilidade, tanto dos homens como de Deus
Pergunta: Como achar graça diante de Deus?
2.2. Diante de Deus (At 7.46) Davi achou graça. Davi era chamado de o Homem segundo o coração de
Deus e depois de definir o significado da expressão no grego, não seria surpreendente afirmar que Davi
achou graça diante de Deus, a prioridade na vida deste rei de Israel, sempre foi o Senhor, tanto que o
texto afirma, ao encontrar graça diante do Eterno, ele faz uma súplica para construir um templo para
Deus. De fato, o Senhor não permitiu que Davi construísse, mas essa disposição o levou a ser lembrado
com tanto zelo pela Palavra.
Pergunta: Como achar graça diante dos homens?
2.3. Diante dos homens (At 2.47) Igreja caindo na graça do povo. Precisamos crescer em graça diante
dos homens e como fazemos isso, buscando ser relevante na vida das pessoas, a igreja de Atos, colocava
a necessidade dos outros acima das suas próprias, ao ponto de muitos venderem as suas propriedades e
repartirem com todos. Olhando para esse fato, podemos entender, que para crescer em graça diante dos
outros, temos que sair da zona da religiosidade que separa o mundo de Deus e passar a tornar no Senhor
manifesto em nossas atitudes.

Conclusão:
A maioria de nós já cresceu por completo fisicamente, mas a palavra do senhor, nos convida a
continuar crescendo, tanto em conhecimento, quanto em Graça e este e um processo sem fim, que
podemos observar nos ensinos de Jesus para com os Seus discípulos e até do apostolo Paulo já no
fim da jornada, se preocupando com o bem-estar dos outros. Que possamos ser como Jesus, não
apenas grandes meninos na fé, mas homens e mulheres de Deus.
Desfio da semana: Ler uma carta de Paulo por completo até o próximo encontro e fazer algo para
um amigo em necessidade que não te trará nenhum benefício
LIÇÃO 2 – Crescendo no Evangelho
AREA DO LÍDER:
Sabemos que vivemos num mundo mal e não precisamos ir longe para chegar a uma constatação
sobre o assunto, basta ligar a televisão e perceber quais as pautas que estão sendo discutidas,
sempre voltadas para que determinado grupo seja privilegiado ou detentor da verdade, conflitos
entre grupos, vemos corrupção generalizada, guerras e criminalidade. Mas nós temos uma
esperança, o Evangelho de Jesus Cristo que é a mensagem de libertação, o anúncio que a maldade
do mundo terá um fim.

Desenvolvimento:
PERGUNTA: O que nos leva ao mal?

1. Nossa inclinação ao mal.


1.1. Buscamos o mal: (Rm 7.19). Nosso coração está profundamente corrompido pelo pecado, por isso,
sempre acabamos inclinados à maldade, o próprio apóstolo Paulo via em si mesmo a dificuldade de
fazer o que era certo, a vontade expressa de cristo, quando nos deixamos levar pelas nossas vontades,
certamente iremos cometer uma série de maldades, pois em meio à ferrenha luta, ainda vacilamos.
1.2. O mal vem de nós: (Mc 7.20-23 e Gl 5.19-21) Podemos perceber na bíblia que o mal é fruto da
humanidade, de tal forma que Jesus ressalta que nossa contaminação vem do interior, a fonte da maldade
é a própria vontade humana, que pode ser plenamente observada nas nossas vidas, quando nunca
precisamos ensinar nada errado às crianças e nem precisamos fazer grande esforço.

PERGUNTA: Qual a origem do que é Bom?

2. Deus como fonte da virtude.


2.1. Deus é bom (Mc 10.18) Em todo relato Bíblico, nós encontramos a afirmação da bondade de Deus,
sempre uma contraposição à natureza humana que caminha para maldade, a fonte de todo bem é o
Senhor.
2.2 O que Deus faz é bom (Gn 1.4) No primeiro capítulo da bíblia somos apresentados ao que é bom
e isso é o que Deus faz, sempre depois de criar algo, Ele comtempla que é bom, Toda bondade e
benfeitorias e virtudes, emanam do Senhor.
PERGUNTA: Você sabe o que é o evangelho?

3. O Evangelho.
PERGUNTA: Você sabe o que é o evangelho?
3.1 A mensagem do Evangelho Era o termo uado para quando Cesar dominava uma determinada
região e assumia a postura de libertador, aquele que havia arrancado o povo das garras de um tirano e
agora estabelecia sua paz e proteção divina, logo, o evangelho de Cristo é a mensagem de que ele veio
libertar a humanidade da tirania do pecado e da maldade.
3.2 Só há um evangelho (Gl 1.6-9) Nessa passagem em específico o Apostolo Paulo está repreendendo
os crentes da Galácia por aceitarem uma mensagem de que eles precisavam do evangelho e de algo
mais para poderem desfrutar da vida eterna e ele adverte que só há uma verdade de libertação, é Cristo
quem nos liberta.

Conclusão:
O evangelho é a medida que temos que usar para definir qual a decisão a ser tomada, pois
sabemos que o coração humano tende a caminhar para a maldade, como obra de Deus ele é bom
e não somente isso, é a mensagem que a maldade humana encontra seu fim, todo aquele que crer
não perecerá, mas terá a vida eterna.

Desafio da semana:
Falar ao menos para uma pessoa no decorrer da semana sobre essa boa notícia, de que o Filho
de Deus foi enviado a nós para que todo que se arrependa, tenha seus pecados perdoados.
LIÇÃO 3 – Crescer em humildade
AREA DO LÍDER:
Humildade é um valor que não podemos perder de vista, é a condição de quem sempre coloca
os outros em um grau maior de importância do que a si próprio, não é manifestação complexo de
inferioridade, onde me sinto inferior aos outros, mas a disposição do coração em ter como
prioridade o bem de alguém que as vezes diante de todas as normas sociais estaria num grau de
importância menor.
Desenvolvimento:

PERGUNTA: Você se considera alguém humilde?


1. A humildade
1.1. Humildade é a condição de considerar os outro como superiores a nós em Fp 2.3-4 podemos
entender isso de forma clara, o Apostolo Paulo nos ensina a colocar os interesses dos outros acima dos
nossos, pararmos de perseguir as nossas próprias vontades e ter o outro como beneficiário de nossas
próprias atitudes.

PERGUNTA: Por que ser humilde?


2. Motivação para a humildade.
2.1. Porque Ele é humilde: em Mt 11.29 Jesus afirma a sua própria humildade, a partir daí podemos
definir um padrão, se Jesus é humilde, eu também tenho a obrigação de me esforçar para ser mais
humildade a cada dia.
2.2. Porque Ele nos ordenou: (Jo 13.34) Nos ensina que devemos amar os outros com o mesmo amor
que Cristo nos ama, apesar de não falar explicitamente de humildade, o conceito está profundamente
enraizado nessa declaração, haja vista a atitude do próprio Jesus alguns versículos antes de se colocar
na posição de escravo que lava os pés dos discípulos, sendo Ele próprio o criador do universo.
PERGUNTA: Como ser humilde?
3.A prática da Humildade
3.1. Deixando que o Senhor Trabalhe no nosso coração: em Rm 12:2 Paulo nos ensina a deixar que
Deus transforme a nossa mente para que compreendamos qual a boa, perfeita e agradável vontade de
Deus, então, no fim das contas, é Ele próprio que coloca a humildade nos nossos corações, somos
incapazes de nos transformarmos sozinhos, de fato é o Eterno que nos transforma.
Conclusão:
O Senhor espera que sejamos humildes, assim como Ele é. O Deus Eterno que se rebaixa ao nível
da humanidade e padece numa cruz para que nós possamos viver, se coloca numa posição de
profunda humilhação para que a misericórdia dele possa fluir por toda a Terra.
Desafio da semana:
Assumir uma posição de humildade em todos os ambientes que você frequenta, colocando
sempre seus interesses em segundo plano e tendo os outros em alto grau de importância.
LIÇÃO 4 – Santidade
AREA DO LÍDER:
Desenvolvimento: AREA DO LÍDER:
O que é ou não pecado? Essa é uma pergunta que sempre está sendo feita por muitos crentes, mas
ela traz em si um problema enorme, o desejo que muitos tem de andar no limite, de viver à beira
do precipício, a mentalidade que deve ser construída em nós não deve ser o desejo de não pecar,
mas o desejo de ser mais santo. Parece a mesma coisa, mas não é, enquanto o primeiro não quer
desagradar a Deus, por isso está preocupado em deixar de agir, quem busca ser mais santo, quer
agradar ao Senhor e por isso deseja saber quais ações são do agrado do Eterno.
Desenvolvimento:
1 Pecado
PERGUNTA: O que é pecado?
1. O pecado: (Is 59.2) Podemos definir pecado como tudo aquilo que traz separação entre nós e Deus.
Não somente as listas que conseguimos encontrar nas escrituras, mas qualquer ação e até desejos que
temos, que nos impedem de desfrutar da vontade de Deus
PERGUNTA: Onde se origina o pecado?
1.1. Dentro de Nós: (Mt 15.1) No texto o Senhor estava sendo questionado pelos Fariseus sobre o modo
de alimentação dos discípulos, que não lavavam as mãos, costume judeu que visava representar a pureza
cerimonial, mas Jesus diz que o importante não é o que entra, mas o que sai de nós, ou seja, a
manifestação do que está no nosso coração Mt 12.34.
PERGUNTA: Para onde o pecado leva?
1.2. Pecado leva para a morte: (Rm 6.23) Vemos todos os dias, a quantidade de pessoas que morrem
em decorrência de práticas pecaminosas, seja por causa de situações mais reprováveis, como o crime,
ou por uso de substâncias entorpecentes, mas o pior que o pecado causa, é a morte espiritual, que nos
afasta cada vez mais de Deus, nos tornando surdos à sua voz.
2 Santidade
PERGUNTA: O que é Santidade?
2.1. A santidade (1Pe 1.16) é um atributo de Deus, que revela sua condição de separado de todas as
outras coisas, a palavra usada no texto para santo é “Agios’, se deriva de “hagnos”, algo grande e
sublime, logo descreve essas características do Senhor.
PERGUNTA: Qual o benefício em ser santo
2.2. Ver a Deus: (Hb 12.14) O maior benefício da santidade é poder ver o Senhor, nos é dada a
oportunidade de receber o melhor de Deus, que é Ele próprio. O que nos é oferecido é a manifestação
da plenitude, conseguir ter um relacionamento com Deus e assim viver o que fomos criados para viver.
PERGUNTA: Como ser santo
2.3. A Cristo nos santifica: (1Co 6.11) Nós somos incapazes de nos santificarmos sozinhos, então em
sua infinita misericórdia o Senhor envia seu Filho, para que Ele possa nos santificar através de seu
sacrifício e tudo que precisamos fazer é nos submetermos a Jesus. E depois disso, passarmos a viver
uma vida cada vez mais condizente com a vontade de Deus.
Conclusão:
O pecado destrói a humanidade de maneira extremamente profunda, então devemos aprender
que o caminho para que possamos nos aproximar do Senhor e viver uma vida plena, é uma vida
de santificação, não uma vida de preocupação com o pecado, mas uma vida voltada para o
cumprimento da Vontade de Deus.

Desafio da semana:
Refletir sobre o que te leva ao pecado e clamar ao Senhor para vencer essa situação e tomar uma
atitude.
LIÇÃO 5 – Disciplinas Espirituais
AREA DO LÍDER:
Na Bíblia nós encontramos uma série de disciplinas espirituais, mas para fins de melhor
compreensão, três foram escolhidas nessa lição e são elas: leitura da Bíblia, oração e o jejum e
não por acaso, pois são as disciplinas que mais nos influenciam de forma individual, a preparação
para que possamos ir adiante, sendo possível praticá-las também sem que outros estejam
presentes.
É de suma importância que nos dediquemos de maneira veemente à prática dessas disciplinas,
para que possamos nos aprofundar no relacionamento com o Senhor e sermos profundamente
transformados pela sua vontade.
Desenvolvimento:
PERGUNTA: Você tem o hábito de ler a Bíblia?
1. Leitura da Bíblia
1.1. Nem sempre a leitura da Bíblia é o que há de mais divertido, principalmente as sequências
intermináveis de genealogias que encontramos, em sua maioria, no antigo testamento, mas o Apóstolo
Paulo em 2Tm 3.16, nos diz que “Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino”, logo, por
mais que não seja o que nos é mais atrativo, é efetivamente útil que sejamos íntimos da Palavra. Através
dela aprendemos a vontade de Deus e somos inspirados a viver de acordo com ela.
PERGUNTA: Você sabe orar?
2. Oração
2.1. O modelo de oração é o que encontramos em Mt 6.9-13, que a oração do Pai nosso, que não nos
foi nos dada como uma fórmula obrigatória de repetição, mas como um modelo dos princípios que
devem ser postos em prática quando nos colocamos diante do Senhor para podermos falar com Ele.
2.2. Oração é o ato de falarmos com Deus, então, apesar do modelo, dos princípios aplicados na oração
do Pai nosso, oração é todo momento em que falamos com Deus, a etimologia da palavra, já nos diz
isso, no grego o significado seria, desejar, pedir, é nos direcionarmos com sinceridade para conversar
com o bondoso Pai que temos nas alturas.
PERGUNTA: Por que Jejuar?
3. Jejum
3.1. Jejum é em primeiro lugar, abstenção de alimento com finalidade religiosa, é um princípio que já
podemos observar pela primeira vez em Lv 23.27, que apesar de nessas referência em específico não
tratar da abstenção de comida necessariamente, a tradição judaica assume esse entendimento sendo
tratado em Isaías, como o dia do Jejum, e indicar que não se comia nesse dia, mas por extensão (não
quer dizer que seja o entendimento do conceito de forma mais ortodoxa), podemos entender Jejum,
como a abstenção de algo que nos custe, mesmo que não seja alimento, podendo ser, redes sociais, por
exemplo e a execução pode variar, podendo se abster por alguns dias, durante um horário determinado,
ou mesmo a abstenção completa, por dias determinados.
3.2. Jesus Esperava que fizéssemos Mt 6.16 Jesus diz “quando jejuarem”, não é um se, mas um quando,
jejum é uma prática que vemos até mesmo o Senhor Jesus exercia, vemos em Mt 4.2 que o mestre estava
jejuando a 40 dias, logo, se Ele fez algo e disse a nós, quando fizerem, tomamos isso como uma ordem,
sendo arrastados pelo exemplo do Filho de Deus. Nós Jejuamos para que possamos mortificar a nossa
carne, deixar de lado nossos desejos, coisas prazerosas, que são lícitas, pois não há pecado em comer
uma boa comida, sendo assim nos tornamos mais sensíveis ao direcionamento de Deus e nos
capacitamos a desenvolver mais domínio próprio.
Conclusão:
As disciplinas espirituais, são as práticas que transformam o nosso modo de viver, para que
possamos conhecer a vontade de Deus para o mundo e para as nossas vidas, pois é impossível
viver uma vida intima com o Senhor, experimentando de tudo que ele nos entrega, se não
praticamos essas disciplinas espirituais.
Desafio da Semana:
Praticar as disciplinas espirituais no decorrer da semana e contar como foi a experiência na
próxima reunião.
LIÇÃO 6 – Viver o sobrenatural
AREA DO LÍDER:
Estamos vivendo um tempo, onde as pessoas têm a terrível ideia que experiências mais
profundas em Deus, são apenas para um seleto grupo de pessoas que, talvez, tenham mais tempo
livre que outras, podendo assim tirar algum tempo para se dedicar ao senhor. Mas a ideia que a
Bíblia traz é completamente diferente, vemos até mesmo homens como Paulo que exercem
atividade remunerada quando não havia quem o sustentasse, ou muitos dos exemplos
veterotestamentários de pessoas como Daniel e seus amigos, que mesmo vivendo uma vida num
contexto totalmente pagão e sem liberdade ou até tempo para buscarem ao Senhor, mesmo assim
se esforçavam para tal. Não vivemos profundamente em Deus porque tudo para nós acaba se
tornando mais importante que Ele. Se seu trabalho, escola ou até amigos forem mais importantes
que Cristo na sua vida, você viverá como os ímpios e assim como eles, experimentará apenas do
que é natural.
Desenvolvimento:
PERGUNTA: Como é sua relação com Deus?
1. Relacionamento acima de tudo
1.1. O que o Senhor mais deseja é se relacionar conosco: (Gn 3.8) Deus passeava no meio do Jardim
e chamava o homem, diferente do que muitos que não conhecem a bíblia, o Senhor não está do lado de
lá e a humanidade do lado de cá, Deus é profundamente relacional e desde o princípio o relacionamento
já era extremamente importante e tudo que se segue depois do pecado é a jornada do que é feito para
que esse relacionamento seja reestabelecido.
1.2. Deus não deseja religiosos, mas filhos: (Jo 1.10-13) Aqueles que anteriormente haviam sido
escolhidos pelo Senhor para receber a revelação especial, o povo de Israel, rejeitaram a Cristo,
preferiram se apegar de forma irremediável à sua religião, mas ao que creem em Jesus, é dado o poder
de ser um filho de Deus.

PERGUNTA: O que eu preciso para viver o sobrenatural de Deus


2. O princípio da obediência
2.1. Obediência à Palavra expressa pelo Senhor: (Dn 3.16-18) Os amigos de Daniel preferem
obedecer à Deus que ao rei da Babilônia, o homem mais poderoso do mundo na época, mesmo que lhes
custasse a vida porque o Senhor já havia dito em Ex 20.3-5 para que o seu povo não se dobrasse a outros
deuses e ao final da história o Eterno envia salvação a eles, mas eles só viram o Agir de Deus, porque
foram fiéis.
2.2. Obediência aos princípios estabelecidos: (At 8.54-60) Vemos a morte de Estevão, o primeiro
mártir, ele um pouco antes de ser morto tem uma visão do próprio cristo ao lado direito do Pai, mas não
havia uma ordem expressa à estevão que morresse, mas havia princípios a serem obedecidos a serem
obedecidos naquela situação, como amor ao próximo, ao clamar por misericórdia pela vida dos seus
algozes e ao ser ousado para anunciar o evangelho ao sinédrio, assim ele experimentou do sobrenatural,
porque foi obediente.
PERGUNTA: Você sabe discernir a vontade de Deus?
3. A voz de Deus
3.1. Lendo a bíblia: (2Tm 3.16-17) É preciso ler a bíblia para conhecer a voz do Senhor, porque tudo
que está escrito nela é útil para o nosso ensino, nem sempre é no momento da leitura que a palavra fere
o nosso coração, mas num momento de aflição, quando clamando ao Senhor e somos relembrados de
um texto que nos traz refrigério ou confronto.
3.2. Não traz engano: (Nm 23.19) Muitas vezes somos ministrados pelo Espirito, sobre determinadas
situações da nossa vida, sobre promessas específicas, mas alguns ainda ficam em dúvida sobre quando
é de fato a voz de Deus, é difícil afirmar com precisão extrema quando é de fato o Senhor, é necessário
pedir sabedoria Tg 1.5, mas podemos afirmar categoricamente quando não é, e esse é o momento onde
a forte impressão que temos no coração discorda da Bíblia e dos princípios estabelecidos nela, pois no
senhor não há engano.
Conclusão:
Somente aquele que é obediente é capacitado para viver o sobrenatural de Deus, mas a maior
questão no nosso coração não deve ser buscar revelações ou milagres, pois o que o Senhor tem de
melhor para oferecer é Ele mesmo, que é a fonte de toda alegria e satisfação, mas para isso
precisamos nos aprofundar em relacionamento com Ele, lendo a bíblia e orando sem cessar e a
parti daí, certamente veremos o poder de Deus manifesto.

Desafio da semana:
Orar ao Senhor pedindo que possamos viver uma vida de obediência maior a assim viver mais
experiências sobrenaturais.
LIÇÃO 7 – Crescendo em ousadia
AREA DO LÍDER:
O senhor nos convida em todo o relato das escrituras a anunciarmos a verdade manifesta por
Ele, porém muitas vezes nós ficamos envergonhados, acanhados, somos muito pouco ousados.
Ousadia não necessariamente quer dizer eloquência ou conforto em realizar determinadas
atividades ou ter alguma atitude, ousadia é a disposição de fazer essas coisas mesmo que te causem
desconforto.
Desenvolvimento:
PERGUNTA: Você se considera tímido?
1. Timidez
1.1. A bíblia condena a covardia e não a introversão: (Ap 21.8). Em algumas versões traz tímidos e
em outras, covardes, mas tendo em vista o sentido no grego essa segunda possibilidade de tradução é
muito mais coerente com o contexto, logo o que a bíblia condena não é a dificuldade que temos de nos
expor, mas aquele que teme apresentar e defender a mensagem do evangelho.
1.2. Medo de confiar em Deus: (Mt 8.26) Essa passagem traz de volta a mesma expressão no grego,
quando Jesus os chama de medrosos, e de homens de pequena fé. Apesar de Jesus estar no barco, eles
permaneciam atemorizados, não exerciam a fé de maneira verdadeira, logo o problema não era o medo
diante da tempestade, mas esse medo, quando o Senhor estava com eles, não tenha medo da tempestade
se Jesus está no barco.

PERGUNTA: Você se considera ousado?


2. Ousadia
2.1. Para conhecer a Deus: (Hb 9.22) Somos convidados a entrar com coragem no local santíssimo,
que antes era reservado somente ao sumo sacerdote, no dia da expiação, o local mais sagrado para os
judeus, agora através do sacrifício de Cristo, podemos adentrar a um nível profundo de intimidade com
Deus, mas para isso precisamos ter a coragem para nos relacionarmos com ele.
2.2 Para cumprir a vontade de Deus: (1Ts 2.2) O apostolo Paulo fala da coragem que teve para pregar
o evangelho, mesmo quando eram maltratados e perseguidos. Temos que ter coragem para cumprir a
vontade do Senhor, pois certamente iremos nos deparar com muitos empecilhos na caminhada, mas nas
palavras do próprio de Jesus: "No mundo tereis aflições, mas tende bom animo, eu venci o mundo”, e
ainda afirma no livro de Atos, que apesar de não os termos por hora em carne e osso, temos o Espírito
Santo que nos fortalece e consola diante de todas as coisas.

PERGUNTA: Você é desconfiado?


3. Confiança em Deus
O Sl 9.10 revela algo extremamente importante, aqueles que conhecem o Senhor confiam n’Ele, por
mais que não pareça que Deus esteja cuidando de nós, mesmo quando as coisas desmoronam recebemos
a promessa do cuidado divino sobre nós, então é necessário ter coragem para poder confiar em Deus e
ser obediente às ordens expressas em sua Palavra.
Conclusão:
Não tenha medo de confiar em Deus, pois senão, jamais seremos ousados, para cumprir a
vontade do Senhor e para conhecê-lo profundamente, temos que ter em mente que por mais que
as situações pareçam desafiadoras, podemos ter a certeza de que Deus cuida de nós.

Desafio da semana:
Ser mais ousado e convidar um amigo improvável para ir ao próximo encontro do GC.
LIÇÃO 8 – Crescendo em misericórdia
AREA DO LÍDER:
Misericórdia é um dos atributos de Deus que é mais evidente na narrativa bíblica, podemos
encontrar evidências disso tanto no antigo, como no novo testamento, mas não somente é uma
característica do Senhor, como é algo passado a nós, sendo um dos “atributos comunicáveis de
Deus”. Mas agora que somos corrompidos pelo pecado, demandamos esforço e ação sobrenatural
de Deus para viver uma vida de misericórdia.
Desenvolvimento:
PERGUNTA: o que é misericórdia?
1. Misericórdia ou Dó
1.1. Dó ou pena é o que sentimos em relação à seres que não estão na mesma condição de nós, é o
sentimento que temos em relação a um cachorrinho machucado por exemplo, ou seja, é um sentimento
de tristeza perante as desventuras que são vividas fora de nós
1.2. Em Mt 5.7 o Senhor fala que os misericordiosos alcançarão misericórdia, mas tudo alcança novos
tons quando paramos para olhar os significados dos termos no original que nos trazem a ideia da atitude
que se tem em relação às tristezas e misérias do outro, então aí podemos encontrar a visão que devemos
ter de misericórdia, ou seja a disposição ou atitude de nos colocarmos nas tristezas e dores dos outros.

PERGUNTA: Você é misericordioso?


2. A importância da misericórdia
2.1. É se parecer mais com Deus: (Lc 6.36) Jesus nos ensina o maior motivo para ser misericordiosos,
porque o Pai também é, e isso é de uma importância gigantesca, não é uma ordem descabida, mas é a
afirmação de que devemos ser como Deus, o Senhor não nos chama para recebermos dele unicamente,
mas de viver e ser como Ele, para que a misericórdia seja conhecida em nós .
2.2. É sair de si mesmo: (Lc 6.32-36) Somos desafiados no nível mais profundo, quando Ele nos chama
a agir com misericórdia mesmo para quem nos quer mal, é loucura, exige que saiamos de nós e
possamos adentrar um nível espiritual, exige que esqueçamos nossas próprias dores, exige que o perdão
tome colorações condizentes com a realidade para que a realidade do evangelho seja mais presente que
o império das trevas sobre o mundo.
Conclusão:
Você está disposto a ser misericordioso, aprendemos hoje que o Senhor é rico nesse atributo e que
espera que também sejamos. Nem sempre é fácil, na verdade, quase nunca é fácil, mas se
aprendemos a amar o Senhor e somos profundamente feridos pela mensagem do Evangelho,
descobrimos que não pode haver vida com Deus sem misericórdia.

Desafio da semana:
Agir com misericórdia para com necessitados e pessoas que agiram com injustiça contra nós,
durante essa semana.
LIÇÃO 9 – Crescendo em comunhão
AREA DO LÍDER:
Mesmo que não estejamos na estação da comunhão é sempre importante nos lembrarmos do
quão essencial é a comunhão na vida dos cristãos, a própria palavra Eclésia, Igreja no grego, se
refere diretamente a assembleia, no contexto helênico. era o grupo de cidadãos livres que
governavam a cidade-estado grega, e um termo usado na septuaginta para se referir à reunião do
povo de Israel, logo carrega em si um poderoso senso de comunidade, ou seja igreja é
necessariamente a reunião daqueles que creem em Jesus, é o corpo de cristo. Não existe
crescimento longe dos padrões que Deus estabelece e um dos mais importantes é a nossa
comunhão
Desenvolvimento:
PERGUNTA: O que é comunhão para você?
1. definição de comunhão
1.1. Koinonia é o termo grego que traduzimos como comunhão, traz a ideia de estar junto, podemos ir
um pouco mais além e entender que se refere também ao se esforçar para estar junto, é a disposição
para ter um momento intencional uns com os outros.

PERGUNTA: Qual a importância da comunhão?


2. O valor da comunhão
2.1. Sermos instrumentos de salvação: (At 2.42) O senhor ia acrescentando quem ia sendo salvos
porque eles viviam na comunhão e no partir do pão, os primeiros cristãos tinham um modo de vida que
era diferente do que era visto em todos os lugares, eles repartiam tudo entre si, não somente os bens
eram repartidos, mas até as alegrias e dores, de tal forma que Deus era manifesto através da comunhão
deles
2.2. Porque é prazeroso: (Sl 133.1-3) Esse salmo nos revela algo que deveria ser óbvio, mas que
precisa ser repetido a todo tempo, o prazer da boa companhia, somos feitos para nos relacionarmos, o
ser humano é um “animal social”, compreendendo isso, nós precisamos ter comunhão, também para
manter a boa saúde emocional.

PERGUNTA: Como viver em comunhão?


3. Meios para a comunhão
3.1. Através do amor uns pelos outros: (1Pe 1.22) Não só esse texto, mas muitos outros vão fazer
essa mesma afirmação, da obrigação que temos de nos amarmos mutuamente, não há fé em Cristo sem
amor a Deus e ao próximo.
3.2. Através da exortação mútua: (1Ts 5.11) Parece uma afirmação estranha, mas na verdade é
somente uma extensão do ponto anterior, vivemos num ambiente onde parece ser impossível alguém
dizer que te ama e mesmo assim chamar sua atenção diante de algum erro cometido, mas a ideia que
vemos nas escrituras é outra, de que o amor é exercido também através da correção. Dessa forma
podemos falar de exortação como instrumento ou meio para a comunhão.
Conclusão:
É impossível haver crescimento saudável onde não há comunhão, pois é isso que de fato nos
revela que somos discípulos de Jesus em Jo 13.34-35, o próprio Senhor nos afirma esta verdade,
precisamos entender a responsabilidade nos esforçarmos para estar juntos, do prazer que são
esses momentos e de como isso se torna um meio para como as pessoas possam se encontrar com
a salvação em Cristo Jesus.

Desafio da semana:
Sair com ou fazer uma visita a um membro da célula com quem você tenha pouca intimidade.
LIÇÃO 10 – Unidade
AREA DO LÍDER:
Na lição anterior nós tratamos sobre comunhão e apesar de estar intimamente ligada, não é a
mesma coisa que unidade, não há unidade onde não há comunhão, mas nem só porque a
comunhão é celebrada em um ambiente ou grupo, também existe unidade, a primeira se faz muito
mais como uma condição e não como fato gerador, veja, por exemplo, os discípulos de Jesus
viviam em profunda comunhão entre si e com o Mestre, mas não desfrutavam de unidade, pois
durante a maior parte do tempo que passaram antes da descida do Espirito Santo, viviam em
busca de seus próprios interesses e quase não se preocupavam com os outros.
Desenvolvimento:
PERGUNTA: Com quem devemos ter unidade?
1. Com quem devemos ser unidos
1.1. Com Deus: (Jo 17.20-23) Esse texto é uma oração de Jesus por seus discípulos, os daquele tempo
e todos que viram a crer, pedindo ao Pai que fossem um como ele era um com o Pai e que o fossem
também com Ele próprio e com o Pai. A bíblia nos faz ter uma noção da importância de ter unidade
com Deus, tanto que isso é revelado na oração de Jesus.
1.2. Uns com os outros: a mesma passagem nos leva a entender como o Senhor deseja que sejamos
unidos uns com os outros, não uma proximidade vazia, mas que sejamos tão próximos que possamos a
“nos confundirmos uns com os outros”.

PERGUNTA: Quem traz a unidade?


2. O autor da unidade
2.1. O Espírito Santo: (At 2.1-12) Nesse texto temos a narrativa da descida do Espírito de Deus e algo
muito interessante pode ser notado quando são vistas as línguas de fogo, Judeus de todas as partes do
mundo começam a entender a mensagem do evangelho em suas respectivas línguas. Podemos aprender
um princípio muito importante aqui, para que haja compreensão profunda entre nós das grandezas de
Deus, precisa haver o derramar do Espírito, pois é Ele quem nos une.

PERGUNTA: Por que devemos ter unidade?


3.Motivos para a unidade
3.1. Para revelarmos a multiforme graça de Deus: (1Co 12.12-13) Temos a falsa ideia de que ter
unidade é sermos inexoravelmente iguais, quase como cópias perfeitas uns dos outros, mas a realidade
bíblica expressa outra ideia, que somos diferentes dos outros em dons e capacidades, podemos dizer
também em preferências, mas temos que entender que somos dirigidos por um mesmo propósito, que é
manifestar a graça de Deus no mundo,
3.2. Para não sermos destruídos: (Mt 12.22-30) Jesus afirma nesse texto as consequências da divisão,
ser espalhado, não subsistir, logo, não há verdadeiro crescimento onde não há unidade.
Conclusão:
Precisamos entender que temos que ser mais que um ajuntamento de pessoas, temos que ter um
propósito comum, temos que aprender também a nos deixarmos ser unidos pelo próprio Espírito
de Deus, para que haja forte compreensão em nós e entender que só assim poderemos manifestar
verdadeiramente a presença de Deus nesse mundo caído.

Desafio da semana:
Caso você tenha uma desavença com alguém próximo, busque a reconciliação, caso não tenha
essa pessoa, busque outra pessoa da célula que não conversa muito e sair ou fazer uma visita.
LIÇÃO 11 – Ser discípulo
AREA DO LÍDER:
Jesus tinha uma quantidade muito grande de seguidores, porém o grupo de discípulos não era
tão grande, além dos doze, a bíblia nos confirma mais setenta, pensando nas centenas e até
milhares de pessoas que seguiam Jesus por todos os lados, esse número não é muito expressivo,
certamente nem dez por cento da totalidade. O Senhor não parece muito satisfeito com as pessoas
que o seguem apenas para benefício próprio, dizendo muitas palavras duras para peneirar, Ele
não desejava seguidores apenas, mas discípulos.
Discípulos eram comuns no contexto do novo testamento, à semelhança das escolas de filósofos,
mas também a seus próprios modos, os judeus criaram as escolas rabínicas, que formavam os
mestres da lei, funcionando nesse sistema de mestre/discípulo, geralmente os meninos mais
capazes eram selecionados pelos mestres da lei para serem ensinados, daí a ausência de
estranhamento de homens largarem tudo para seguirem Jesus. Porém, o que encontramos nos
discípulos de Cristo é a capacidade prévia, eles são escolhidos, majoritariamente, entre os menos
escolhidos, a maior parte exercendo profissões que estavam à margem da sociedade, mas o que
Jesus estava querendo era uma única coisa Disposição.
Desenvolvimento:
*PERGUNTA: Qual a diferença entre um seguidor e um discípulo?

1. Seguidor
1.1. Estar atrás de benefícios: (Jo 6.1-2) O texto expressa claramente a intenção que aquelas pessoas
tinham ao ir atrás de Jesus, estavam em busca de milagres, eles queriam o que Jesus tinha para oferecer
para elas, fala-se nos próximos versículos que o Senhor curava os enfermos, multidões sempre se
aglomeravam ao redor de Jesus, mas pouquíssimos queriam de fato o seguir, só queriam um milagre.
Quantos não são assim nos dia de hoje ?
1.2. Na primeira dificuldade deixa o mestre: (Jo 6.66) Muitas vezes a dificuldade nem é
necessariamente um problema específico, mas o confronto, que era o que Jesus estava fazendo,
revelando a verdade e a ensinando, mas aqueles que queriam submeter Jesus às suas próprias
expectativas eram totalmente frustrados e quando viam a realidade do Ministério de Cristo o
abandonava. Da mesma forma nós queremos fazer um deus à nossa imagem, que dirá apenas o que
desejamos, escolhemos textos bíblicos que nos convém e não queremos aceitar o ensino do Mestre.

2. Discípulo
2.1. Está buscando o Mestre: (Jo 1.43-51) A história de Natanael destoa das outras, ele não estava
atrás de milagres, mas ele buscava àquele de quem a Lei e os Profetas falavam, não buscou a Cristo
pelos milagres que ele oferecia, mas para fazer parte do cumprimento dos planos de Deus, ele não estava
atrás de seus próprios interesses, mas estava atrás do Mestre.
2.2. Suporta o processo: (Fp 1.29) Sofrer pela causa do evangelho não é um mal necessário, mas sim
um privilégio que o Eterno nos concede, quem nos afirma isso é o apóstolo Paulo, que deixou uma vida
de grande status social, de prestígio, para ser perseguido por causa do evangelho, do qual ele mesmo já
havia sido perseguidor e no fim das contas é morto por essa causa, mas ainda afirma em suas cartas que
“o morrer para mim é lucro e o viver é Cristo”
2.3 Deixa tudo, manos mestre: (Jo 6.68) Aqui a afirmação de Pedro nos mostra como deve ser o
coração do discípulo, totalmente dependente do Mestre, ele já não via possibilidade de uma vida sem
Cristo e por mais que nesse tempo ele ainda não tivesse compreendido todas as coisas estava
profundamente disposto a ser verdadeiramente um discípulo de Jesus.

Conclusão:
Somos cercados por uma “sociedade de mercado” onde tudo é um produto, precisamos ser
convencidos da necessidade de que as coisas se propõem a cumprir, mas a realidade do evangelho
não é exatamente essa, afirmamos uma verdade absoluta, Cristo é a salvação para a humanidade,
apesar de desde o início muitos procurarem o Senhor por interesses próprios, somos convidados
a buscar ao Senhor pelo que Ele é, e não pelo que tem a nos oferecer.

Desafio da semana:
Buscar ao Senhor em busca de mais intimidade.
LIÇÃO 12 – Crescendo no discipulado
AREA DO LÍDER:
Na lição anterior conversamos um pouco sobre ser discípulo de cristo, mas um detalhe muito
importante, é que não somos chamados apenas para sermos discípulos, mas também para
fazermos novos discípulos, porém fazemos novos discípulos de Jesus e não nossos, um
rompimento com uma ideia anterior. Tomemos essa ideia para nós, que o Mestre que temos é só
um e que anunciamos o evangelho para que os novos seguidores olhem especificamente para Ele.
Desenvolvimento:

PERGUNTA: Para quem o Senhor manda fazer discípulos?


1. Discípulos de Cristo
1.1. Para cristo: (Mt 28.18-20) O Senhor nos direciona a ensinar aos outros o que Ele ensinou,
diferentemente do padrão rabínico, que incluía sempre um pouco das preferências do Mestre sobre seu
aluno, os discípulos de Cristo, produzem mais discípulos de Cristo.

PERGUNTA: Por que fazer discípulos?


2. Motivos para fazer discípulos
2.1. Por obediência: (Mt 28.18-20) Nesse texto, Jesus nos deixa uma ordem, não é simplesmente uma
sugestão ou um conselho, tanto quanto entender e praticar os ensinos de Jesus na vida particular,
devemos ensinar isso aos outros, se não incorremos no erro que Tiago nos narra” Quem pode fazer o
bem e não o faz, comete pecado”
2.2 Por amor: (Jo 3:16) Todo aquele que crê não perece. Há demonstração maior de amor do que
revelar aos outros a salvação eterna? O Senhor estabelece como um dos princípios da lei o amor ao
próximo e isso tem que nos mover a anunciar a verdade da salvação a todos para que eles possam
conhecer a alegria de uma vida com Cristo.

PERGUNTA: Como fazer discípulos?


3. Copiando Jesus.
3.1. Pregando o evangelho: (Mt 28.18-20) Temos a responsabilidade de anunciar a boa nova da
salvação a todas as pessoas, somente dessa forma, serão gerados mais discípulos para o Senhor e mais
pessoas serão livres da condenação Eterna.
3.2. Dando o testemunho: (1Co 11.1) Aqui Paulo nos mostra o padrão, temos que ser imitadores tão
precisos de Jesus, que quando olharem para nós, vejam a Cristo, de tal forma que podem seguir nossos
passos e não serão nossos discípulos, mas serão aprendizes do Mestre dos Mestres, que nós nos
esforcemos para ser cópias de Jesus
Conclusão:
Todo Seguidor de Jesus tem a responsabilidade de fazer novos discípulos de Jesus, para que a
mensagem do evangelho se espalhe e possa salvar a vida de cada vez mais pessoas, não somos
chamados para ficarmos parados, aproveitando de maneira egoísta das benesses do Deus Eterno,
mas temos uma missão, afinal “os campos já estão brancos para a ceifa” e o Senhor precisa de
trabalhadores.

Desafio da semana:
Investir no relacionamento com alguém que não conheça a Cristo e convidá-la para ir ao GC.
LIÇÃO 13 – Uma Igreja em crescimento
AREA DO LÍDER:
Uma das marcas da saúde de uma igreja é o crescimento, não necessariamente é explosivo, mas
precisa ser constante, afinal, se mais pessoas não se juntam à comunidade, como poderão
conhecer verdadeiramente a Deus, precisamos entender a necessidade de levarmos as pessoas a
Deus e entender que nossos grupos são a ferramenta que o Senhor nos deu para anunciarmos o
Evangelho de maneira eficaz, mas que se as pessoas não se comprometerem verdadeiramente com
o evangelho o trabalho não está completo
Desenvolvimento:
PERGUNTA: O que é igreja?
1. Definição de Igreja
1.1. O corpo de Cristo: (1Co 6.15) A Igreja é o corpo de cristo, a manifestação corpórea d’Ele entre
os Homens, é quem tem a responsabilidade de levar a mensagem da cruz aos perdidos, de alimentar os
necessitados, de ser consolo num mundo de tamanha dor.
1.2. A assembleia dos Santos: (Mt 16.18) O uso do termo Eclésia no grego, que quer dizer assembleia,
ou chamados para fora, nos ajuda a entender a missão da Igreja, somos chamados a juntos não
guardamos o que temos recebido somente para nós mesmos, mas a ir para fora, para poder anunciar as
maravilhas que Deus tem feito em nosso meio.

PERGUNTA: Por que ser igreja?


2. Motivos para Ser igreja
2.1. Não existe cristianismo solo: (1Co 6.15) Sempre é no plural, tudo o que se refere aos crentes em
Jesus, morre a individualidade, a comunidade é o mais importante, na oração do Pai nosso, podemos
entender o senso de comunidade a partir daí, porque Jesus já cria uma extensão da paternidade divina,
nós somos filhos de Deus.
2.2. Para podermos desfrutar da plenitude dos planos de Deus: (Pv 27:17) É impossível aperfeiçoar-
se sozinho, precisamos dos outros para tornarmos melhores do que fomos ontem, é preciso que
aprendamos a lidar com os defeitos dos outros, a conhecer os seus gostos, a sermos repreendidos quando
cometemos um erro, para que possamos nos tornar ferramentas afiadas nas mãos de Deus.
PERGUNTA: Você quer ser Igreja?
1. Um desafio que deve ser feito a Todos aqueles que estão no GC, aos que ainda não tem um
relacionamento com Jesus de fato, é um chamado à fé, ao arrependimento pelos seus pecados e ao
reconhecimento do senhorio de Cristo, aos que são domésticos na fé, é um desafio para se
comprometerem de maneira muito mais profunda com a noiva de Cristo, para saírem da perspectiva de
crentes de banco e passarem a ser, de fato, cooperadores de Deus na obra redentiva da humanidade e de
todo o mundo.
Conclusão:
Temos medo, muitas vezes, de convidar as pessoas a serem Igreja, porque ainda temos uma ideia
muito forte, de ser necessariamente a submissão a um sistema religioso, mas na verdade, a igreja
é muito mais dinâmica, chamar as pessoas para ser Igreja, é um convite para que elas possam
experimentar de maneira muito profunda o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.

Desafio da semana:
Convidar o máximo de pessoas possível para que possam celebrar o culto conosco nesse domingo.

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