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porém agora precisam encarar o fato de que Jesus também é Deus. Por
outro lado, pense no desafio do cristianismo que não somente teve de lidar
com as pessoas que vinham do judaísmo, QUE ERAM MONOTEÍSTAS,
mas também o cristianismo teve de lidar com muitos pagãos, ou seja,
pessoas que vieram de outras religiões e que diferentemente dos
Israelitas/Judeus, ERAM POLIEÍSTAS. Como a Igreja iria conseguir atingir
esses dois públicos alvos no primeiro século sem fazer confusão? Foi por
isso que a Igreja se debruçou sobre as Escrituras para entender o ensino
Bíblico da Trindade.
No princípio Deus criou os céus e a terra. Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam
a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Gênesis 1:1,2
No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava
com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada
do que existe teria sido feito. João 1:1-3
Note que no evangelho de João nos é dito que aquele que é a Palavra, Ele
estava com Deus no princípio. O termo “principio” aqui nos remete ao Gênesis
e é no Gênesis que sabemos que Deus criou todas as coisas por meio de sua
Palavra. No Gênesis Deus fala e as coisas acontecem, então o evangelho de
João está nos dizendo que Jesus era a Palavra criadora na boca de Deus, por
meio do qual todas as coisas foram criadas. A Trindade estava presente e
agindo no ato da criação.
Note que são pessoas distintas umas das outras, não são a mesma pessoa,
mas são da mesma natureza. Nós somos humanos, somos da mesma
natureza, mas somos pessoas distintas umas das outras. A Trindade é uma
unidade no sentido de que as três pessoas que a compõem são da mesma
natureza, portanto só existe uma natureza divina, nesse sentido só existe um
Deus, mas essa natureza divina habita plenamente em três pessoas, Pai, Filho
e Espírito Santo, por isso não são três deuses, nem mesmo um Deus que se
manifesta de três formas diferentes.
Jesus tinha uma clara consciência sobre sua pessoa. As alegações que Jesus
fez sobre sua própria pessoa não teriam sentido se Ele não tivesse sobre si
mesmo a clara noção de divindade. Tudo indica que Ele sabia que era Deus,
pois disse:
Que os anjos eram seus, e os poderia enviar (Mateus 13.41). Em Lucas 12.8,9
e 15.10, os anjos são chamados anjos de Deus.
Que o reino dos Céus (Mateus 13.24 - 47), que é o reino de Deus (Lucas
17.20), é também o seu reino (Mateus 13.41).
Ter autoridade para perdoar os pecados (Marcos 2. 1-12), tarefa que cabe
exclusivamente a Deus. Aliás, por causa disso os fariseus o acusaram dizendo
"Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um que é Deus?".
Perdoar pecados é uma prerrogativa divina.
Que julgará todos os homens, separando os bons dos maus (Mateus 25. 31-46,
Lucas 13. 23-30). No Antigo Testamento, o Deus Todo-Poderoso, é o único
chamado de Juiz de toda a terra (Gênesis 18.25) e o único com prerrogativa de
julgar as nações (Juízes 11.27; Salmos 75.7). Só Deus pode exercer tal
autoridade e poder.
Ter poder para vivificar e ressuscitar os mortos (Jo 5.21). Somente Deus teria
poder para vivificar os mortos. Jesus não só alegou, como também ressuscitou
várias pessoas (Lucas 7.11-15; Mateus 9.18-26; João 11.17-44).
Afirmar ser a ressurreição e a vida (João 11.25). Alegava ter poder suficiente
para fazer tornar a viver qualquer que cresse nEle, mesmo que este viesse a
morrer. Um atributo exclusivo do Senhor Deus, que Ele estava reivindicando
nessa passagem.
Jesus foi adorado por seus discípulos, lembrando que para eles isso era algo
dramático, pois por serem Judeus foram ensinados a somente adorarem a
Deus. (Mateus. 28. 17)
1. A criação - Jó 33.4.
2. A encarnação - Mateus 1.18
3. A Regeneração - (Compare João 3.8 com I João 4.7).
4. A Ressurreição - Romanos 8.11
5. A Inspiração da Palavra de Deus - (Compare II Pedro 1.21 com II Reis
21.10).