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Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

JO 11.33-38 - Joao enfatizou que temos um Deus que se importa conosco, a


ponto de demonstrar toda sua comoção publicamente. Esta descrição contrasta
com o conceito grego comum naquela época de que os deuses eram
indiferentes, não se envolviam com os seres humanos. Mas Jesus demonstrou
muitas emoções (compaixão, indignação, tristeza e até mesmo frustração).
Muitas vezes. Jesus expressou profundos sentimentos; jamais devemos ter
medo de revelar os nossos verdadeiros sentimentos a Ele. pois Jesus os
entende, porque os experimentou. Seja honesto e não tente esconder qualquer
coisa de seu Salvador! Ele se importa com você!

JO 11.35 - Quando Jesus viu o choro e a lamentação da família de Lázaro,


também chorou publicamente. Talvez tenha sentido a mesma tristeza que as
irmãs de Lázaro sentiram ou estivesse preocupado com a descrença delas.
Seja qual for o caso. Jesus mostrou que se importa o bastante, a ponto de
chorar conosco quando estamos tristes.

FL 2.5-7 - A encarnação foi um ato do pró-existente Filho de Deus, que


voluntariamente assumiu o corpo e a natureza humana. Sem deixar de ser Deus,
Ele tornou-se um ser humano, o homem chamado Jesus. Para tornar-se
humano, Ele não desistiu de sua divindade, mas deixou de lado o direito à sua
glória e poder. Em sinal de submissão à vontade do Pai. Cristo limitou seu poder
e sabedoria. Jesus de Nazaré estava sujeito ao lugar, ao tempo e a muitas outras
limitações humanas. O que tornou essa humanidade única e especial foi sua
isenção de pecado. Em sua plena humanidade. Jesus nos mostrou tudo aquilo
que pode ser transmitido em termos humanos a respeito do caráter de Deus. A
encarnação é explicada com mais detalhes nas seguintes passagens: João 1.1-
14; Romanos 1.2-5; 2 Coríntios 8.9; 1 Timóteo 3.16; Hebreus2.l4; e 1 João 1.1-
3.
Jesus Homem: Como Entender a Natureza Humana de Cristo?
https://estiloadoracao.com/jesus-cristo-homem/
A doutrina da humanidade de Jesus é um dos fundamentos da fé cristã, pois a
Bíblia testifica claramente acerca do Jesus Cristo homem, assim como também
testifica acerca de sua divindade. As Escrituras nos revelam Jesus sendo
verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Essa questão geralmente é chamada de Doutrina da União Hipostática. Essa
doutrina trata da união perfeita e inconfundível entre a natureza humana e a
natureza divina na única pessoa de Cristo, ou seja, o Unigênito Filho de Deus se
tornou plenamente humano sem abrir mão de nenhum de seus atributos ou de
sua natureza divina, num processo de auto-esvaziamento (Filipenses 2:7).
A duas naturezas de Jesus: A humanidade e a divindade de Cristo
Jesus é uma só pessoa que possui duas naturezas: a natureza humana e a
natureza divina. Realmente nós não temos a capacidade de entender
completamente tudo o que envolve as duas naturezas de Jesus Cristo. Por isso,
costumamos a se referir a essa questão como “o grande mistério da
Encarnação”.
Existem verdades que a Bíblia afirma e explica, enquanto outras ela apenas
afirma e não explica, até porque mesmo se ela explicasse não
compreenderíamos. A doutrina acerca das duas naturezas de Jesus, e como
essas naturezas se relacionam, certamente é uma dessas verdades. Em casos
assim, cabe a nós apenas aceitar tal verdade pela fé.
Para falarmos sobre a humanidade de Jesus, primeiramente precisamos aceitar
sua plena divindade. Na Bíblia existem inúmeras referências que provam que
Jesus é Deus, o Filho Unigênito do Pai, a Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade (Salmo 110:1; Isaías 7:14; 9:6; Malaquias 3:1; Mateus 1:23; 16:16;
Marcos 1:1,2; Lucas 1:76; João 1:1-14; 10:30; 20:28; Atos 7:59; 1 João 5:20;
etc.).
Jesus é verdadeiro homem
Se a Bíblia afirma explicitamente a divindade de Jesus, da mesma forma ela
também afirma sua humanidade. Esse ensinamento bíblico acerca do Jesus
homem, pode ser facilmente percebido nos textos que falam acerca de seu
nascimento (Lucas 2:1-5), crescimento e aprendizado (Lucas 2:49-52), e todas
as outras atividades comuns aos homens, como: sentir fome (Mateus 4:2), sede
(João 19:28), cansaço (João 4:6), chorar (João 11:35,38), e, inclusive, sofrer
(Marcos 14:32-42; Lucas 12:50) e morrer (Mateus 27:46; Marcos 15:34).
Por ser verdadeiramente humano, Jesus também podia ser tentado, assim como
nós, porém, diferentemente de nós, Ele sempre venceu as tentações e nunca
pecou (Mateus 4:1-11; Hebreus 4:15).
Como as duas naturezas de Jesus se relacionam?
O maior desafio em entender o ensino bíblico acerca das duas naturezas de
Jesus, se concentra no mistério de como essas duas naturezas se relacionam.
Por exemplo: sendo plenamente humano, Jesus demonstrou desconhecimentos
de certos fatos durante seu ministério terreno (Marcos 13:32; Lucas 8:45-47),
enquanto que sendo plenamente Deus, Ele também demonstrou possuir os
atributos divinos, como a onisciência (João 1:48; 16:30; 21:17).
De acordo com exemplo a cima, podemos corretamente afirmar que algumas
características e atitudes de Jesus podem ser atribuídas à sua natureza humana;
enquanto outras à sua natureza divina. No entanto, isso não significa, de forma
alguma, que Jesus alternava essas duas naturezas, ou seja, agindo em alguns
momentos como homem, e em outros como Deus.
A verdadeira doutrina bíblica aponta para o fato de que Ele sempre agiu na
unidade de sua pessoa divina-humana, visto que não se tratam de duas pessoas,
mas de uma única pessoa com duas naturezas distintas e inseparáveis. Logo,
em todo seu sofrimento e dificuldade, mesmo na terrível agonia no Calvário e
sua consequente morte, ali estava o Jesus plenamente Deus e plenamente
homem, redimindo o seu povo.
É claro que esse conceito é extremamente difícil de se entender, pois implica na
condição de que, ao mesmo tempo em que Jesus, em sua humanidade,
experimentava fraquezas comuns aos homens, em sua divindade Ele
permanecia onipotente.
Para nós é impossível compreender esse conceito, e isso não significa que seja
uma contradição, mas um paradoxo que nos leva a reconhecer que a
encarnação do Verbo é, de fato, um mistério.
As heresias acerca das duas naturezas de Jesus
Ao longo dos anos, durante a história da Igreja Cristã, surgiram várias heresias
acerca das duas naturezas de Jesus Cristo. Todas elas têm em comum atacar,
de alguma forma, ou sua natureza humana ou sua natureza divina, ou ambas.
O Monarquismo Dinâmico e o Arianismo são exemplos de heresias que atacam
a divindade de Cristo. O primeiro afirma que Jesus não era divino, mas
simplesmente um homem que recebeu um poder especial de Deus quando foi
batizado por João Batista. Já o segundo defende que o Filho de Deus nada mais
era do que uma criatura do próprio Deus. A Igreja combateu essas heresias
especialmente nos Concílios de Niceia (325 d.C.) e Constantinopla (381 d.C.).
Por outro lado, desde o primeiro século também surgiram doutrinas que
atacavam, além da natureza divina, também a natureza humana de Jesus. O
exemplo mais significativo é o do Docetismo, que ensinava que Jesus apenas
parecia ser humano, mas era, na verdade, um tipo de espírito. Daí vem o nome
desse falso ensino, “Docetismo”, do grego dokeo, que significa “parecer”.
O apóstolo João foi um dos que mais combateu heresias desse tipo, tanto em
seu Evangelho como em suas epístolas. Em João 1:1, lemos uma clara
declaração da divindade de Cristo, “[…] e o Verbo era Deus […]”, enquanto que
no mesmo capítulo, no versículo 14, lemos também uma afirmação explicita da
humanidade perfeita de Jesus: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós […]”.
Em sua primeira epístola, o mesmo apóstolo alertou sobre os falsos profetas
que, no espírito do anticristo, negavam que Jesus Cristo veio em carne (1 João
4:1-3). Mais tarde, o apóstolo João também repetiu esse mesmo alerta, com a
mesma severidade na condenação, afirmando que quem não confessa que
“Jesus Cristo veio em carne”, este tal “é o enganador e o anticristo” (2 João 7).
Por fim, há também outras doutrinas heréticas que acabaram distorcendo o
ensino bíblico acerca das duas naturezas de Jesus, como por exemplo:
Doutrina Nestoriana: afirmava que Jesus possuía, além de duas naturezas,
também duas pessoas, divina e humana, que se encontravam em um só corpo.
Doutrina Eutiquiana: afirmava que Jesus possuía apenas uma única natureza,
entendendo que a sua divindade havia absorvido sua humanidade.
A Igreja Cristã rejeitou esses dois erros especialmente no Concílio de Calcedônia
em 451 d.C., onde foi afirmado que Jesus Cristo é uma só pessoa, verdadeiro
homem e verdadeiro Deus, que possui duas naturezas, inconfundíveis e
imutáveis, inseparáveis e indivisíveis, nas quais permanecem intactos, em cada
uma delas, seus próprios atributos.
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Jesus homem: a importância da humanidade de Jesus
Apesar de ser um mistério, a Bíblia definitivamente afirma que Jesus é
plenamente Deus e plenamente homem. Enquanto enfatizamos, corretamente,
a divindade de Cristo, às vezes é comum cairmos no erro de minimizar sua
humanidade.
Todavia, reconhecer a perfeita humanidade de Jesus é essencial para a fé cristã,
de modo que se negarmos a humanidade de Jesus também estaremos negando
a salvação provida por sua obra redentora na cruz.
O escritor da Epístola aos Hebreus tratou desse assunto de forma bastante
detalhada, enfatizando, inclusive, que a realidade da humanidade de Cristo é
fundamental na realidade da nossa salvação (Hebreus 2:14,15).
A verdade acerca da humanidade de Jesus também nos faz entender o
cumprimento de algumas promessas fundamentais, como por exemplo, a
promessa feita pelo próprio Deus após a Queda do homem. Em Gênesis 3:15
lemos que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, e essa
promessa encontra seu cumprimento na pessoa de Jesus Cristo, plenamente
Deus e plenamente homem.
Assim, a doutrina acerca da humanidade de Cristo é fundamental para nossa fé
e significa um grande conforto para nós, pois em Cristo, sendo plenamente
homem, temos a garantia de que Ele pode nos auxiliar em nossas aflições e
sofrimentos, e interceder por nós diante do Pai (Hebreus 2:17,18; 4:15,16; 5:2-
9; 7:25).

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