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A Humanidade de Cristo
Desde o momento da concepção virginal de Jesus no ventre de Maria, a sua
natureza divina foi permanentemente unida à sua natureza humana em uma e a
mesma pessoa, o agora encarnado Filho de Deus. A evidência bíblica para a
humanidade de Jesus é forte, mostrando-nos que ele possuía um corpo
humano, uma mente humana, e experimentou a tentação humana.
Como um homem velho, o apóstolo João ainda estava maravilhado ante o fato
de que a ele fora dado experimentar Deus o Filho em carne. Como uma criança
exultante, ele continua repetindo para si mesmo à medida que descreve a
encarnação:
O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os
nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam,
com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e
dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava
com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos
também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão
conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.
(João 1.1-3)
João sabia acerca da encarnação há mais de 50 anos quando escreve essa carta,
mas, ainda assim, ele escreve com maravilhado assombro à medida que reflete
sobre o caminhar nas praias da Galileia, pescar, comer, rir e ter os seus pés
lavados por um carpinteiro que era Deus em carne!
Jesus continua a ter um corpo físico em seu estado ressurreto, e ele esforçou-
se sobremaneira para assegurar que os seus discípulos entenderiam isso: “Vede
as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai,
porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lucas
24.39; cf. Lucas 24.42; João 20.17, 25-27). Após a sua ressurreição, Jesus voltou
para o Pai, ascendendo em seu corpo divinamente reanimado perante os olhos
maravilhados dos seus discípulos, assim testificando a sua plena e contínua
humanidade física (Lucas 24.50-51; Atos 1.9-11). A ascensão tem sido incluída em
cada credo relevante da igreja porque ela ensina a completa e permanente
humanidade de Jesus como o único mediador entre Deus e o homem.
Jesus tinha uma mente humana, a qual, segundo a vontade do Pai, possuía
Quer ficar
limitações em conhecimento: “Masatualizado das nossas
a respeito novas
daquele dia ou da hora ninguém
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sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32). A sua mente
humana crescia e amadurecia em sabedoria (Lucas 2.52), e ele até mesmo
“aprendeu a obediência” (Hebreus 5.8-9). Dizer que Jesus “aprendeu a
obediência” não significa que ele se moveu da desobediência para a obediência,
mas que ele cresceu em sua capacidade de obedecer à medida que suportou os
sofrimentos.
Jesus experimentou tentação humana: “Porque não temos sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas
as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4.15; cf. Lucas 4.1-2).
Embora Jesus tenha experimentado toda sorte de tentação humana, ele nunca
sucumbiu ao pecado (João 8.29, 46; 15.10; 2Coríntios 5.21; Hebreus 7.26; 1Pedro
2.22; 1João 3.5).
Jesus não deixou de ser plenamente humano após a ressurreição. Ele será
homem eternamente, à medida que ele representa a humanidade redimida por
toda a eternidade (Atos 1.11; 9.5; 1Coríntios 9.1; 15.8; 1Timóteo 2.5; Hebreus 7.25;
Apocalipse 1.13).
A humanidade de Jesus faz dele o único mediador eficaz entre Deus e o homem:
“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo
Jesus, homem” (1Timóteo 2.5). As naturezas divina e humana de Jesus o
habilitam a se colocar na brecha entre homens caídos e um Deus santo.
Tradução: www.voltemosaoevangelho.com.