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ABíblia nos alerta a ficar atentos contra heresias, ou “doutrinas falsas”, que
podem nos enganar (1 Timóteo 4:1). Para não ser enganado por uma
heresia é importante estudar a Bíblia. Algumas das principais heresias da
atualidade são:
1. Teologia da Prosperidade
2. Marianos
Os Marianos são muito influentes na Igreja Católica. Eles colocam Maria quase
ao mesmo nível que Jesus. Os Marianos acreditam que Maria nasceu sem
pecado, foi sempre virgem, ressuscitou e subiu ao Céu como Jesus. Para eles,
o sofrimento de Maria foi igual ao de Jesus na cruz, por isso ela também levou
nossos pecados. Maria intercede por nós junto a Deus.
Por que é perigosa: A Bíblia diz que todos pecaram (Romanos 3:23-24). Maria
não foi exceção. Apenas Jesus nunca pecou porque ele é Deus. Também não
há razão para acreditar que Maria foi sempre virgem (Mateus 13:55-56), nem
que subiu viva ao Céu. Apenas Jesus levou os nossos pecados, apenas ele
nos salva e apenas ele intercede por nós (Atos dos Apóstolos 4:12; 1
Timóteo 2:5-6). O que a história de Maria realmente nos ensina é que Jesus
pode morar dentro de pessoas normais, como você e eu.
3. Testemunhas de Jeová
FONTE: https://www.respostas.com.br/as-4-heresias-mais-perigosas-da-
atualidade/
A Bíblia ensina que existe apenas um Deus, que criou tudo que existe (Isaías
40:28). Deus tem três “partes”: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Negação de sua divindade – não aceitam que Jesus é Deus; alguns grupos
sugerem que Jesus era apenas um homem tão bom que foi adotado como
“Filho de Deus”; outros sugerem que ele foi a primeira criação de Deus
(Adocionismo, Arianismo, Ebionitas, Testemunhas de Jeová)
Negação de sua humanidade – Jesus apenas aparentava ser humano; Jesus
era apenas espírito, sua aparência física era apenas uma ilusão; ele não
morreu realmente na cruz (Gnosticismo)
A Bíblia ensina que Jesus é Deus e homem ao mesmo tempo. Ele foi a
manifestação de Deus na terra (Filipenses 2:5-8). Ele teve um corpo físico e
morreu na cruz, mas ressuscitou e agora está no Céu.
A Bíblia ensina que o diabo foi criado por Deus, mas se rebelou contra Ele. O
diabo não quer nosso bem, ele quer nos destruir (João 10:10).
Não nascemos com pecado – cada pessoa nasce sem pecado e é possível
viver sem nunca cometer pecado (Pelagianismo)
Só o espírito é importante – nosso espírito é todo bom, mas nosso corpo é
todo ruim; a salvação é ficar liberto do corpo físico (Gnosticismo)
A Bíblia ensina que somos pecadores por natureza. Todos pecaram, exceto
Jesus. (Romanos 3:23-24) Deus criou nosso corpo, por isso não é todo ruim,
mas sofre com as consequências do pecado.
Por boas obras – quem vive de maneira correta pode “merecer” a salvação,
não precisando de Jesus (Pelagianismo)
Por obedecer a todas as regras – precisamos obedecer a todas as regras do
Antigo Testamento; a Lei de Moisés continua válida (Ebionitas)
Por outros intercessores ou outros cristos – não precisamos apenas de
Jesus para ter acesso a Deus, precisamos de outras pessoas (normalmente
pessoas muito boas ou os líderes das heresias); essas pessoas têm quase o
mesmo estatuto que Jesus (movimento Rastafari, Marianos)
Podemos continuar pecando – quem é salvo não precisa obedecer a
nenhuma regra da Bíblia, nem mesmo as regras morais (Antinomianismo)
A Bíblia ensina que só podemos ser salvos através da fé em Jesus (Efésios
2:8-9). Ninguém mais pode nos salvar. Nossas boas ações não “compensam” o
pecado. Apenas o sacrifício de Jesus pode pagar o preço do pecado. Agora
não precisamos mais oferecer sacrifícios nem observar rituais complicados,
como no Velho Testamento, mas continuar no pecado é ofender a Deus e
desprezar o sacrifício de Jesus.
FONTE: https://www.respostas.com.br/quais-as-principais-heresias-da-historia/
26
jun
Há um serviço nas Igrejas Orientais celebrado no primeiro domingo da Grande
Quaresma que é chamado de o Domingo da Ortodoxia. Mas o que nós
entendemos por “ortodoxia”? A palavra “ortodoxia” deriva da palavra
grega ορθοδοξία (orthodoxia), isto é, ορθός (orthos): reto; e δόξα (doksa):
opinião; que significa a verdadeira fé e a verdadeira adoração a Deus. Nós não
estamos falando aqui de ortodoxia como nós a entendemos hoje como sendo
oposta à Igreja Católica, mas ortodoxia, como aplicada à toda Igreja de Cristo
até o cisma entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente que ocorreu no século XI,
sob o patriarca Cerulário (1054). A ortodoxia que nós celebramos neste
domingo é a ortodoxia católica-universal, professada por toda Igreja de Cristo
dos primeiros séculos na batalha contra as heresias. Mas quais eram essas
heresias e por que elas eram perigosas para a salvação da alma?
1. Arianismo
Esta doutrina foi trazida pela primeira vez por um padre de Alexandria com o
nome de Ário (que morreu em 336) e foi amplamente combatida por São
Basílio Magno. Sua idéia principal era que o Filho de Deus, o Logos do Pai e
Sua Sabedoria não é igual a Deus Pai. Em vez de ser Deus, ele é apenas uma
criatura feita do vazio como o resto do mundo. Ário ensinou que o Pai nem
sempre foi o Pai: Ele se tornou o Pai depois da criação do Filho, então houve
um tempo em que o Filho não existiu.
2. Nestorianismo
O fundador dessa heresia foi Nestório, o arcebispo de Constantinopla que
viveu na primeira metade do século V. Segundo Nestório, Jesus não é apenas
um Deus-homem com duas naturezas: o Divino e o humano, mas também
contém duas personalidades: uma nascida humana por Maria e a divina,
nascida de Deus além de todo o tempo. Quando Jesus Cristo veio ao mundo,
não foi a Encarnação da Palavra de Deus que assumiu a natureza humana: foi
uma união entre Deus como uma pessoa e o homem como outra pessoa no
corpo de Jesus Cristo durante o seu batismo. Liturgicamente, seu erro
dogmático se refletia em chamar a Santíssima Virgem
de Christotokos (Portadora de Cristo), não de Theotokos (Portadora de
Deus). Este ensinamento abominável teve a oposição de São Cirilo de
Alexandria e do Terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso em 431. O
Concílio aprovou a posição de São Cirilo porque, de acordo com a fé
apostólica, Cristo possui tanto a natureza Divina como a humana. enquanto, ao
mesmo tempo, é uma pessoa. Esta pessoa não é humana, mas é Deus – a
própria palavra. A heresia nestoriana original não é mais aceita por nenhum
grupo religioso. No entanto, existem ocultistas que consideram que Cristo é um
mero humano inspirado por Deus.
3. Monofisismo
Essa heresia surgiu como uma reação à heresia nestoriana, mas também não
se manteve ortodoxa. O criador dessa heresia foi o arquimandrita Eutíquio de
Constantinopla, que começou a pregar que não havia mais nada da natureza
humana de Cristo depois da Encarnação: ela foi fundida e incorporada à
natureza divina como uma gota de mel no oceano. Essa heresia nega que
Jesus Cristo fosse plenamente humano e, portanto, torna impossível a
santificação e a theosis de nossa natureza, que deve ser idêntica à natureza
humana de Cristo. A resposta da Igreja a essa heresia foi moldada pelo Quarto
Concílio Ecumênico de Calcedônia, que baseou sua fórmula numa epístola de
São Leão Magno, Papa:
4. Monotelismo
É uma variedade mais sutil de monofisismo, que preservou o ensinamento
cristão sobre duas naturezas e uma substância, mas afirmou que Ele tinha
apenas uma vontade – a Divina. Esse sistema foi artificialmente trabalhado
para curar o cisma monofisista. Este erro se espalhou por toda a Igreja, mas foi
vencido graças ao gênio teológico de um simples monge chamado Máximo que
provou através de seus escritos que o ensino de duas vontades em Cristo, a
vontade da natureza Divina e a vontade da natureza humana, era
verdadeiro. O monotelismo foi condenado pelo papa Martinho I no Concílio de
Latrão, em Roma, em 649. Por isso, o papa Martinho e São Máximo, o
Confessor, foram presos, torturados e exilados. O monotelismo foi encerrado
em 680 pelo Sexto Concílio Ecumênico.
5. Iconoclasta
Por fim, a quinta grande heresia é a negação da veneração dos ícones
sagrados. Foi depois de derrotar esta heresia que a Igreja estabeleceu a
comemoração do Triunfo da Ortodoxia. Deve-se notar que essa heresia não é
meramente uma negação de uma prática piedosa: é, de fato, uma continuação
da controvérsia cristológica. Jesus era realmente tão humano que podemos
pintá-lo? Ele permaneceu humano depois de sua ascensão? Os ícones que
retratam esses eventos são legítimos? Os iconoclastas disseram não, mas os
cristãos responderam que sim – e provaram isso derramando sangue. O
Sétimo Concílio Ecumênico, realizado em 787, confirmou a prática de venerar
ícones sagrados, enfatizando que a adoração verdadeira pertence somente a
Deus. Não devemos adorar ícones sagrados; em vez disso, devemos venerá-
los com sinceridade, porque eles são consagrados pela graça do Espírito
Santo. A honra que prestamos à imagem é transferida para o Protótipo.
FONTE: https://fasbam.edu.br/2019/06/26/as-5-maiores-heresias-e-como-a-
igreja-as-superou/