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Dentro da doutrina espírita, a reencarnação desempenha

um papel fundamental na relação entre o homem e Deus.


Para os espíritas, a volta do espírito, mas em outro corpo
físico e em um diferente contexto, como em uma nova
família e até mesmo em diferentes nações, é a maneira
como se dá a evolução e o aprendizado do espírito.

No Espiritismo, a ideia de morte é descartada, afinal,


viemos de um plano espiritual e para ele voltaremos após a
morte terrena. Nessa relação, está sustentada a Justiça
Divina, pois quem pratica o mal recebe a oportunidade de
se tornar um espírito melhor por meio de inúmeras
reencarnações. Todo esse caminho evolutivo é guiado
pelos chamados Espíritos de Luz, os quais são espíritos
mais evoluídos e preparados para ajudar.

Os cristãos não acreditam em reencarnação, mas, sim, em


ressurreição e, diferentemente dos Judeus, que ainda
aguardam a vinda do Messias, para os cristãos o Messias
já veio e ele é Jesus Cristo.

O Cristianismo possui visões mais objetivas do pós-morte:


ao deixar o plano material, o homem não é mais submetido
ao tempo e ao espaço, dessa maneira céu e inferno não
são espaços geográficos e sim estados. O velório é o ritual
de passagem, em que as pessoas têm a oportunidade de
se despedir do ente que partiu.

No céu é onde acontece a vivência plena de Deus e o


inferno retrata o distanciamento de Deus e do seu amor. O
purgatório é onde o espírito tem a oportunidade de ser
purificado de seus pecados.

A determinação do local para onde a alma vai e como os


pecados do ser humano serão julgados acontece no dia do
Juízo Final. As boas almas ressuscitarão e viverão no
paraíso, já as ruins ficarão distantes do Criador.
Superar a morte de um ente querido nem sempre é um
processo fácil. A religiosidade e a espiritualidade são
importantes fatores que auxiliam muitas pessoas a ter uma
esperança de reencontro.

Nesse contexto, o respeito é sem dúvidas um dos


elementos fundamentais de caráter do homem, por isso a
tolerância religiosa é um princípio básico para viver em
sociedade. Entender que somos todos iguais,
independentemente de religião ou credo, faz parte desse
caminho de melhoramento do nosso caráter.

Considerando tudo o que apresentamos neste texto, ao


responder o que é reencarnação, um ponto de
concordância é a evolução da humanidade e a
nossa transformação em seres melhores.

Notou como a reencarnação é diferente dependendo da


religião? São muitas abordagens interessantes sobre o
assunto! Quer saber mais? Então veja aqui como a vida
após a morte é vista pelas diferentes religiões!
Portanto, em cada existência é possível viver novas experiências e de progredir
com objetivo de alcançar a plenitude. A Doutrina Espírita trabalha, atualmente,
com a hipótese de que o processo reencarnatório envolve os conceitos de
missão, provação, expiação e carma. A reencarnação pode dar-se
imediatamente após a morte ou depois de um lapso de tempo mais ou
menos longo, durante o qual o Espírito fica errante.

Pode dar-se na Terra ou em outras esferas, mas sempre num corpo


humano e jamais no de um animal. A reencarnação é progressiva ou
estacionária: jamais é retrógrada. Nas novas existências corporais
pode o Espírito decair como posição social, mas não como Espírito;
por outras palavras, de senhor pode tornar-se servo, de príncipe,
artesão, de rico, miserável, contudo progredindo em sabedoria e
moralidade.
Negam a doutrina da Trindade
Examinemos os principais dogmas e mistérios, cujo conjunto constitui o ensino das igrejas cristãs.
Encontramos a sua exposição em todos os catecismos ortodoxos. Começa com essa estranha concepção
do Ser divino, que se resolve no mistério da Trindade, um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o
Espírito Santo. Essa concepção trinitária tão obscura, incompreensível... (“Cristianismo e Espiritismo”, 7a
edição 1978, p. 86).
Resposta Apologética:
Definindo a doutrina da Trindade apontamos a existência de um só Deus eternamente subsistente em três
pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Estas três pessoas constituem um só Deus, o mesmo em
natureza, sendo as pessoas iguais em poder e glória.
Tal definição pode ser explanada e biblicamente provada seguindo três fatos:
a) Existe um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5-6). Trata-se de unidade composta como se lê em Gn 2.24
(serão dois uma só carne).
b) Esse único Deus é constituído de uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.1-3,8), textos
que empregam o verbo façamos, o pronome nossa e nós.
Isto pode ser visto ainda pela seguinte comparação entre as seguintes passagens:
1. Em Isaías 6.1-3, quando Isaías disse que viu o Senhor;
2. Em Jo 12.37-41, João disse que Isaías viu Jesus, quando viu o Senhor;
3. Em Is 6.8-9, se lê que o Senhor falou a Isaías. Ainda no versículo 8 se lê: A quem enviarei e quem irá
por nós?
4. Em At 28.25, Paulo declara que quem falou a Isaías foi o Espírito Santo.
a) Há três Pessoas na Bíblia que são chamadas de Deus e que são eternas por natureza:
1. O Pai (2 Pe 1.17);
2. O Filho (Jo 1.1; 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8)
3. O Espírito Santo (At 5.3-4).
O vocábulo Trindade foi usado pela primeira vez por Teófilo de Antioquia em 189 a.D. (no livro “Epístola a
Autolycus” 2.15).

O JESUS ESPÍRITA É UM MÉDIUM


Allan Kardec declara que: Segundo definição dada por um Espírito, ele era o médium de Deus (“A
Gênese”, p. 1034. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A propósito, João admoesta a que não creiamos a todo o espírito, porque existem espíritos que não são
de Deus:
Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos
profetas se têm levantado no mundo (1 Jo 4.1).
Ora, a interpretação dos textos apontados parece ser muito simples, e o próprio Allan Kardec é um deles.
Não seria ele por isso incluído entre os possíveis falsos profetas? Sim, ele poderia ser incluído, pois nega
a veracidade de João 1.1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Diz
Allan Kardec que essas palavras eram apenas a opinião do escritor e não podem ser tidas como prova da
deidade de Jesus. Com isso, está negando a inspiração da Bíblia. Portanto, João está apontando em 1
João 4.1 que o espírito que não confessa Jesus como Deus, que veio em carne (Jo 1.14) é um falso
mestre religioso. Kardec, para reforçar sua posição contra a deidade de Jesus, vai ao extremo de negar
os próprios milagres de Jesus. Aproveita-se da Bíblia para dar consistência à sua doutrina espírita, mas
quando a Bíblia enfatiza a deidade de Jesus, ele não só nega a declaração de João 1.1, como também
nega os milagres de Jesus, como descritos na Bíblia, para provar sua condição de Deus conosco, Jesus
(Mt 1.21-23; Jo 10.30, 37-38).
a) Apontava para seus milagres como prova da veracidade de suas palavras e doutrinas (Mt 11.2-6; Lc
5.24; Jo 5.36; 15.22; 20.30-31);
b) Aceitava adoração como Deus, sem lhes corrigir essa interpretação (Jo 20.28).

O que é
Religião ou doutrina? Se você perguntar a algum freqüentador assíduo de centro
espírita, provavelmente receberá a seguinte resposta: o Espiritismo é uma
doutrina revelada pelos espíritos super...

Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/espiritismo-que-religiao-e-essa/

Espiritismo, Kardecismo ou Espiritismo Kardecista é uma doutrina religiosa de


cunho filosófico e científico, cuja principal crença gira em torno da constante evolução
espiritual do ser humano, através das reencarnações.

Espiritismo, Kardecismo ou Espiritismo Kardecista é uma doutrina de cunho


científico-filosófico, estabelecida no século XIX, por Denizard Hippolyte Leon
Rivail, mais conhecido como Allan Kardec. Cuja principal crença gira em torno
da constante evolução espiritual do ser humano, através das reencarnações.

Diferentemente do que se imagina, Kardec não foi algum tipo de místico ou excêntrico que
sempre se dedicou ao mundo imaterial. Grande parte de sua vida foi dedicada às aulas
ministradas na escola gerenciada por Johann Pestalozzi. Suas primeiras experimentações com
o mundo dos espíritos aconteceram durante seus estudos envolvendo o magnetismo.

Foi nesse período em que realizou as sessões de “mesas girantes”, onde acontecia a
movimentação de objetos sem algum tipo de intervenção perceptível. O interesse por esses
fenômenos aprofundou seu interesse pelo mundo dos desencarnados, dando origem à obra
“O Livro dos Espíritos”. O livro, que hoje fundamenta os ensinamentos do espiritismo, foi o
primeiro passo de uma vida inteiramente dedicada ao conhecimento e à explicação dos
fenômenos espíritas." "Interessado em divulgar seus conhecimentos, Kardec cria a “Revue
Spirite” (Revista Espírita) e funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espirituais. A via impressa
e a fundação foram meios eficazes para que a nova crença religiosa se difundisse pela França,
ganhando diversos adeptos. Uma parte significativa desses seguidores fazia parte das classes
trabalhadoras que viviam a efervescência da exploração da força de trabalho capitalista e os
impactantes ideais do socialismo.

Fundando diversos dos pontos da prática espírita, Allan Kardec foi fortemente influenciado
pelo cientificismo e o pensamento evolucionista. De fato, sua ação doutrinária estabelece no
espírita uma relação na qual o homem pode e deve compreender, por meio da razão e do
diálogo, os fenômenos que outras religiões assumem de maneira misteriosa e resignada. Por
isso que os espíritas são bastante conhecidos como consumidores assíduos da literatura
espírita.

Estes livros geralmente relatam a experiência de algumas pessoas com o mundo dos espíritos,
legitimando a importância do conhecimento deste outro mundo. Uma vertente da literatura
espírita é voltada para a reprodução do conhecimento repassado por espíritos. Esta atividade é
mais conhecida como psicografia e atrai a curiosidade de pessoas dentro e fora da religião
espírita. Entre outros autores, o brasileiro Chico Xavier tem grande destaque na produção
deste tipo de literatura."

"Outra característica marcante do espiritismo envolve a realização dos passes em que um


membro dotado de maior sensitividade procura harmonizar o estado psíquico e emocional de
outros praticantes. Este tipo de procedimento também possuiu outro desdobramento no qual
alguns espíritas conseguem intervir sobre alguns males físicos por meio da cura espiritual.

Além de empreender esse tipo de ação religiosa, o espiritismo também tem uma prática social
arraigada entre seus membros. Segundo os princípios espíritas, o indivíduo deve praticar a
caridade como uma forma de estabelecer a melhora de sua condição espiritual presente e de
suas posteriores reencarnações. Este princípio se baseia na ideia de que a humanidade faz
parte de um estágio de evolução espiritual.

Este princípio se sustenta na premissa de que o mundo terreno integra outra infinidade de
mundos onde os espíritos habitam graus de evolução superior e inferior. Esse mesmo princípio
evolucionista também fundamenta a explicação para o sofrimento humano, sendo este
compreendido como resultado da intervenção de espíritos ou das ações ruins praticadas em
outras reencarnações.

No Brasil, o espiritismo encontrou um grande espaço de divulgação ocupando o atual posto de


maior nação espírita do mundo. Diferindo-se das demais religiões que praticam este contato
direto com os espíritos, o espiritismo é comumente chamado de “kardecismo”, estabelecendo
apenas um elemento distintivo em relação a outras crenças como a umbanda, o candomblé e a
santeria.
Abrindo portas para a doutrina cristã, o espiritismo tem um elo relativo com o texto bíblico e
os evangelhos. Sem ocupar a posição fundamental da obra de Kardec, a Bíblia é utilizada como
uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual. Concomitantemente, a vida
de Jesus Cristo é considerada um modelo de evolução espiritual também obtido na história de
vida de outros indivíduos iluminados.

Combinando fé, razão e caridade, o espiritismo pautou uma nova experiência religiosa
marcada pela experiência e a investigação. Conforme definido por Luiz Gonzaga de Souza
“espiritismo é amor, é felicidade, é abnegação, é labuta pelo bem, é autoconsciência das
verdades absolutas, é caridade e, é, sobretudo, igualdade, com fraternidade e liberdade entre
os povos”.

Por Rainer Sousa

Graduado em História

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SOUSA, Rainer Gonçalves. "Espiritismo"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/religiao/espiritismo.htm. Acesso em 21 de maio de 2022."

Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/religiao/espiritismo.htm

Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/religiao/espiritismo.htm

Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/religiao/espiritismo.htm

No século 19, um fenômeno agitou a Europa: as mesas girantes. Nos salões


elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade e de extensas
reportagens, pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante
batidas no chão (tiptologia). O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador
sério, discípulo do célebre Johann Pestalozzi: Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e


adepto de rigoroso método de investigação científica, não aceitou de imediato os
fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma
força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou
como os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de
perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo
submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não
passasse por esse crivo. Assim nasceu O livro dos espíritos. O professor Rivail
imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec.
A Doutrina codificada por Allan Kardec no século XIX tem caráter científico,
religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está
expressa em uma das máximas de Kardec, no livro A gênese: “Caminhando de
par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas
descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se
modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”.

Espiritismo, doutrina espírita, kardecismo ou espiritismo kardecista é


uma doutrina espiritualista e reencarnacionista estabelecida na França em meados
do século XIX pelo autor e educador Allan Kardec (pseudônimo de Hippolyte Léon
Denizard Rivail). Como tal, pretende explicar, a partir de uma perspectiva cristã,[1][2] o ciclo
pelo qual um espírito supostamente retorna à existência material após a morte do antigo
corpo em que habitava, além da evolução pela qual ele passa durante este processo. O
conceito também interage com concepções filosóficas e científicas sobre a relação entre o
físico e a moral.[3] O kardecismo surgiu como um novo movimento religioso[4][3] ramificado do
campo espiritualista, as noções e práticas associadas à comunicação
espiritual disseminadas em toda a América do Norte e Europa desde os anos 1850.[3]
Kardec criou o termo espiritismo em 1857[5][6] e o definiu como "a doutrina fundada sobre a
existência, as manifestações e o ensino dos espíritos". Mesmo não sendo reconhecido
como ciência,[7] Kardec dizia que o espiritismo alia aspectos
científicos, filosóficos e religiosos,[8][9] buscando uma melhor compreensão não apenas
do universo tangível, mas também do universo a esse transcendente.[10][11][12] Depois de
observar e analisar as mesas girantes, o professor Rivail ficou intrigado com o fato de que
como poderia a mesa se mover se ela não possui músculos ou formular respostas se ela
não tem um cérebro. E foi o próprio agente causador do fenômeno que teria respondido:
"Não é a mesa que pensa! Somos nós, as almas dos homens que viveram na Terra".
[13]
 Rivail foi então estudar este e outros fenômenos, tal como a chamada "incorporação" e
a mediunidade.[7]
A doutrina é baseada em cinco "obras básicas", chamadas de Codificação Espírita,
publicada por Kardec entre 1857 e 1868. A codificação é composta por O Livro dos
Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A
Gênese. Somam-se ainda as chamadas obras "complementares", como O Que é o
Espiritismo?, Revista Espírita e Obras Póstumas. Seus seguidores consideram o
espiritismo uma doutrina voltada para o aperfeiçoamento moral do homem e acreditam na
existência de um Deus único, na possibilidade de comunicação útil com os espíritos
através de médiuns e na reencarnação como processo de crescimento espiritual e justiça
divina.[14]
De acordo com o Conselho Espírita Internacional, o espiritismo está representando em 36
países ao redor do mundo, sendo mais difundido no Brasil, onde conta com cerca de 3,8
milhões de adeptos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), e mais de 30 milhões de simpatizantes, de acordo com a Federação
Espírita Brasileira (FEB).[15][16] Os espíritas também são conhecidos por influenciar e
promover um movimento de assistência social filantrópica.[17] O kardecismo teve uma forte
influência em várias outras correntes religiosas, como a santeria, a umbanda e
os movimentos new age.[3]
de médiuns e na reencarnação como processo de crescimento espiritual e
justiça divina.[14]

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