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A SATÂNICA BABILÔNIA MODERNA

AVANÇA

— Parte 2
Já sabemos alguns dos nomes do inimigo espiritual: O diabo, o
enganador, o maligno e o tentador. E nos dias atuais vemos,
lamentavelmente, que há um crescente interesse no ocultismo e, por
tabela, em Satanás.

E o seu espírito enganador tem "enrolado" até cristãos com


coisas supostamente inofensivas como jogos e desenhos que
estimulam a seguí-lo seja na internet, na televisão ou em outras
mídias, como o halloween, bruxas e outros, atingindo, especialmente,
crianças.

E, também, de modo sutil, ele tem influenciado pregadores a


suavizarem a pregação sobre o pecado e a passar um "creme de
chantilly" no Evangelho para ele ser mais degustável! Cuidado! A
Bíblia já adverte sobre sua tática:
— "Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros enganosos,
fingindo-se apóstolos de Cristo. Isso não é de admirar, pois o
próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é
surpresa que os seus servos finjam ser servos da justiça. O fim
deles será o que as suas ações merecem" (2 Cor 11:13-15).

É claro que Jesus já o derrotou na cruz, mas ele ainda tem suas
garras. E, de tempos em tempos, ele pode querer nos pegar com suas
farsas e armadilhas, porque mesmo derrotado o inimigo ainda tem
garras.

De tempos em tempos, podemos nos deparar com esse inimigo


em uma ou mais batalhas. Mas Deus não nos deixa indefesos. Essa é
a mensagem de Efésios 6:10-18:

— "Vistam-se de toda a armadura de Deus para que possam


permanecer firmes contra todas as estratégias do diabo"
(6:10).

O restante da passagem, fala sobre o que podemos fazer para


nos defendermos de um ataque. Embora o inimigo não deva ser
menosprezado, os crentes não precisam temê-lo. Como crentes,
salvos em Cristo, temos o poder de Deus em nossa retaguarda.

A seguir, você tem outro excelente artigo de Darris McNeely, onde


ele aborda mais sobre as astúcias neste mundo globalizado do mal.
Pessoalmente tenho algumas divergências escatológicas do autor. Ele, por
exemplo, mistura Arrebatamento com a Segunda Vinda de Jesus que são
eventos diferentes e separados. Contudo, este artigo é irretocável:

“Os Deuses Antigos Retornaram?


● 30 mai, 2023 
Acabei de voltar de minha terceira viagem à Turquia,
antiga Ásia Menor. Lecionar sobre os livros de Atos e Apocalipse
a universitários aguça o interesse pelos eventos que ali
ocorreram.

Quanto mais visito esse lugar, mais aprendo e mais desejo


me aprofundar no assunto para entender o que Deus está
querendo dizer à Sua Igreja hoje.

Acredito que o livro de Apocalipse contém a chave para a


Igreja sobreviver a essa guerra espiritual do mundo demoníaco.
A evidência da influência demoníaca na cultura atual é clara e
inconfundível.

Você não precisa ir além dos escritos de observadores


sociais proeminentes para perceber o que está acontecendo.
● A ausência da proteção de Deus

A escritora Naomi Wolf debateu recentemente esse tópico,


motivada por várias demonstrações abertas de ocultismo pagão.

Entre estas estava a recente cerimônia do Grammy Awards


nos Estados Unidos, onde o artista Sam Smith apresentou uma
peça musical intitulada “Unholy” [“profano”], com imagens
demoníacas banhadas por uma funesta luz vermelha.

Em 2022, uma aterrorizante escultura animada de um


touro com olhos avermelhados e brilhantes foi reverenciada por
dançarinos semivestidos na cerimônia de abertura dos Jogos da
Comunidade Britânica em Birmingham, Inglaterra.

E no último fim de semana de abril ocorreu em Boston um


evento chamado SatanCon 2023, anunciado como “Um fim de
semana de blasfêmia” e “a maior reunião satânica da história”.

Em um artigo longo, mas perspicaz, sobre o surgimento e a


aceitação do mal disfarçado de progressismo, (nome pomposo e
sutil no seu engano para comunismo mesmo). o Dr. Wolf afirma
acertadamente:

‘... que isso — a ausência da proteção de nosso Deus — é a


ascendência de um reino egocentrista na Terra, ou seja, de nós
mesmos fazendo tudo por conta própria; de tudo a respeito de
nós mesmos; de adoração a nós mesmos, prostituindo-nos
apenas com obras humanas; libertando-nos de todas as
restrições legais, aceitando todas as concupiscências e
obedecendo a autoridades não divinas; rejeitando a
misericórdia; celebrando o narcisismo; tratando crianças como
animais de estimação, tratando a família como um campo de
batalha; tratando igrejas e sinagogas como plataformas de
marketing — isso é, de fato, algo parecido com o paganismo
dos reinos das trevas ou de principados e potestades.

('Have the Ancient Gods Returned?' [‘Os Deuses Antigos


Retornaram?’ em tradução livre], Instituto Brownstone, 23 de
fevereiro de 2023)".

● Os deuses pagãos voltaram?

Em parte, o artigo do Dr. Wolf foi motivado por um recente


livro de Jonathan Cahn, cujas publicações geralmente despertam
interesse quando conectam os eventos atuais às profecias da
Bíblia.

Em seu último livro, “The Return of the Gods” (“O Retorno


dos Deuses”, em tradução livre), ele apresenta a ideia de que nos
últimos anos os deuses antigos como Baal, Moloque e
Artemisa, entre outros, regressaram e estão por trás dos males
atuais, tornando-se políticas públicas em muitos lugares.

Uma dessas políticas públicas respalda ativistas radicais


pró-aborto que querem permissão legal para tirar a vida de um
bebê em qualquer fase da gestação ou até mesmo assim que
nascer.

Outro exemplo vem do estado de Minnesota, Estados


Unidos, que propagandeia que ali é um “porto seguro” para
jovens que desejam passar pela transição de gênero,
independentemente da oposição de um dos pais.

Qualquer lei que apoie esses atos, vai contra todas as


normas de uma sociedade saudável que deseja preservar seus
filhos e seu futuro.

Contudo, essa é uma tendência crescente. Jonathan Cahn


atribui essas mudanças na sociedade à fomentação desses
antigos deuses pagãos que “voltaram” a ser populares nessas
manifestações malignas.

Penso que esse escritor apresentou argumentos


convincentes a ponto de atrair a atenção do Dr. Wolf e outros
observadores. Mas, embora convincentes, isso não é tudo. A
seguir vou explicar o motivo.

● A importância da mensagem de Apocalipse

Visitar os locais das sete igrejas mencionadas em Apocalipse


2 e 3 me levou a examinar mais profundamente a mensagem
que Cristo entregou a elas.

(Os cristãos) que viviam nessas cidades estavam cercados


por um mundo inteiramente pagão, onde falsos deuses, como
Zeus, Apolo e Ártemis, eram adorados em templos e em todas
as áreas da vida pública.

Todavia, para nossas mentes modernas é difícil


compreender o quanto estava arraigado na vida das pessoas
essa adoração de deuses que “nem sequer são deuses” (Jr 2:11, NVI).

O trabalho de uma pessoa dependia da lealdade à


divindade que fosse o deus de seu ofício. Esperava-se que a
pessoa honrasse esse deus participando de banquetes em seu
templo e consumindo os alimentos que lhe foram oferecidos em
sacrifício.

E se não fizesse isso, ela corria o risco de perder seu


sustento e posição social. Mas um cristão não poderia fazer tal
coisa sem transgredir os mandamentos de Deus.

E duas dessas congregações listadas em Apocalipse 2 e 3


estavam em cidades onde esses deuses tinham um status
particularmente elevado.

Cristo dirigiu-se aos membros de Pérgamo dizendo que


naquela cidade Satanás habitava e tinha seu trono (Ap 2:13).

A cidade de Pérgamo foi construída sobre uma colina


elevada com vista para uma grande planície. Vários templos no
topo dessa colina podem ser identificados como “trono de
Satanás”, mas um em particular se destaca.
O Altar de Pérgamo, dedicado a Zeus, era o maior do
mundo antigo. Hoje ele se encontra no Museu Pergamon em
Berlim.

E quando visitei essa estrutura fiquei imaginando Satanás


entronizado ali e sendo adorado pelo povo que trazia oferendas
a Zeus, o maior de todos os deuses antigos.

Provavelmente, saber que moravam “onde Satanás habita”


foi chocante para os membros da Igreja de Pérgamo. Satanás
tem um reino. As Escrituras o chamam de “príncipe deste mundo”
e “deus deste século” (João 12:31; 14:30; 16:11; 2 Co 4:4).

Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo se Ele


apenas se curvasse e o adorasse (Mt 4:8-9). Outra das sete igrejas
de Apocalipse ficava em Éfeso, lar de uma das maravilhas do
mundo antigo, o grande templo de Ártemis (também conhecida
como Diana).

Atualmente no local desse templo há uma pilha de


escombros e um pilar reconstruído. Porém, no mundo do
primeiro século ele chamava a atenção daquela cidade e de
toda a região.

Ártemis era a deusa da natureza e da caça. Os historiadores


afirmam que o culto a Ártemis possuía fortes elementos do culto
a outra deusa asiática mais antiga, Cibele.

Os sacerdotes eunucos de Cibele eram chamados de galli,


homens que praticavam a autocastração e costumavam se vestir
e se comportar como mulher — uma antiga prática transgênero
— para participar dos rituais em sua homenagem.

Esse costume continuou existindo no primeiro século.


Quando analisamos o ministério do apóstolo Paulo em Éfeso
durante um período de três anos, podemos ter uma imagem
mais clara do que ele teve que enfrentar e do tipo de cultura que
os cristãos tiveram que lidar.
Vários aspectos da cultura transgênera de hoje é um reflexo
daquele mundo onde o evangelho de Cristo primeiro teve que
prevalecer sobre o paganismo inanimado [inerte].

Hoje em dia, essa mensagem do livro de Apocalipse nos


encoraja a enfrentar um mundo cada vez mais idólatra e absorto
na cultura do egocentrismo.

(Agora, porém), com uma dimensão espiritual de adoração


absolutamente satânica, ideias e atitudes demoníacas
distorcidas, que almejam desvirtuar todas as normas de
comportamento da vida humana, [se aceleram].

A estrutura da família está sendo atacada em todos os níveis.


O conceito de gênero e a própria natureza da humanidade estão
sendo mutiladas deliberadamente por essas políticas públicas.

O que estamos vendo não é o retorno desses antigos deuses


pagãos, pois eles sempre estiveram aqui. A novidade é que eles
estão emergindo por detrás de uma fachada de religiões falsas, que os
trouxeram do mundo antigo para o moderno.

● Demônios por trás de ídolos

A Bíblia nos diz claramente que por trás de todo ídolo e


falso deus há um demônio querendo ser adorado. Observe as
Escrituras a seguir. Ao se referir a Israel, Deus disse:

— “Eles O deixaram com ciúmes por causa dos deuses


estrangeiros, e O provocaram com os seus ídolos abomináveis.
Sacrificaram a demônios que não são Deus, a deuses que não
conheceram, a deuses que surgiram recentemente, a deuses
que os seus antepassados não adoraram” (Dt 32:16-17, NVI;
ver também Lv 17:7; Sl 106:37).

Paulo escreveu aos coríntios, que viviam em uma cidade


cheia de templos e idolatria, descrevendo a adoração fútil dali:

— “Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as


sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais
participantes com os demônios” (1 Co 10:20).

Os ídolos e templos da antiguidade podem ter representado


Ártemis, Zeus ou Atena, mas os verdadeiros objetos de adoração
eram os demônios do reino espiritual — os poderes das trevas, os
governantes invisíveis e influenciadores da civilização e da
cultura.

Se quisermos realmente entender o curso da história


mundial, precisamos reconhecer que um ser descrito como
“príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2) governa e molda o estilo de
vida da sociedade humana [hoje também], que resiste aos caminhos
de Deus. Paulo disse aos efésios que antes de serem cristãos
eles andavam no caminho de Satanás (Ef 2:2).

E Paulo teve bastante sucesso na luta contra essa cultura


satânica. Ao longo de seus três anos em Éfeso, sua pregação e
ensinamento resultaram em um forte e sólido crescimento da
Palavra do Senhor (At 19:20).

Mas a história da igreja mostra claramente que esses


deuses nunca desapareceram. Na verdade, eles se batizaram!
Pois, infiltrados na Igreja primitiva, eles modificaram o
ensinamento da verdade.

[No Brasil também, especialmente nas eleições de 2022, quando


supostos cristãos votaram no Satanlula, reconhecidamente o maior
ladrão da história brasileira, quiçá, do mundo/PN].

[...] Os feriados religiosos de origem pagã, como o Domingo


de Páscoa e o Natal, substituíram as festas bíblicas reveladas por
Deus. Aos poucos, as verdades fundamentais ensinadas por
Cristo e pelos apóstolos foram substituídas por “heresias
destruidoras” (2 Pe 2:1/ARA) e “doutrinas de demônios” (1 Tm 4:1).
A descrição da igreja que surgiu após o primeiro século em
nada se parece com a Igreja originalmente fundada por Jesus
Cristo. Ídolos, imagens e santos eram adorados em vez do
verdadeiro Deus.

O cristianismo da história posterior, juntamente com outros


falsos sistemas religiosos, tornou-se um reduto de antigos deuses
pagãos. Agora estamos vendo eles emergirem às claras em um
mundo que está se esquecendo de Deus.

● O esquecimento de Deus

E nas últimas décadas, dentre as nações ocidentais têm


havido uma constante diminuição da moralidade, da ética e do
caminho de vida baseados na Bíblia.

Através dos anos, muitos profetas seculares alertaram que


as pessoas estavam se afastando de Deus e também que a Sua
Palavra, a Bíblia, estava deixando de fazer parte de seu
fundamento.

Entre eles estava Alexander Solzhenitsyn, escritor russo,


que, ao falar das angústias de sua própria nação, que definhava
num campo de extermínio chamado comunismo, disse:

“Os homens se esqueceram de Deus; e por causa


disso todas essas coisas aconteceram”.

E de fato, isso é o que está acontecendo nos Estados


Unidos e no mundo todo. E o resultado disso é a atual explosão
de cultos pagãos e satânicos.

E foi pelo fato de as pessoas se esquecerem de Deus que


em 1914 um poder bestial surgiu na Europa instigando guerras
por todo o continente e levando impérios ao colapso, e logo
depois veio outra guerra mundial e o morticínio de milhões de
pessoas através do derramamento de sangue, da fome, de
pestes e do holocausto.
Posteriormente, por força de lei, um mundo próspero
removeu Deus da esfera pública porque as pessoas deixaram
de ser gratas a Deus.

Quando a legalização do aborto levou ao assassinato


de milhões de crianças nascituras e uma geração insensível
rejeitou a santidade da vida, foi porque, segundo o primeiro
capítulo de Romanos, seus corações insensatos se
obscureceram.

Quando alteraram o entendimento do casamento natural


entre um homem e uma mulher para legalizar o casamento
homoafetivo foi porque as pessoas estavam cheias de luxúria e
impureza. E quando vilipendiaram e ignoraram o gênero sexual
masculino e feminino foi porque trocaram a verdade de Deus
pela mentira.

O esquecimento de Deus resultou em uma cultura


degradada que Ele descreve como cheia de…

— “de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza,


maldade... inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus,
injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males,
desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos,
sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia” (Rm
1:29-31).

● Essa cultura da morte aguarda o julgamento de


Deus.

E chegamos em uma fase nessa progressão do mal em que


parece que esses deuses, que sempre estiveram ali escondidos
no mundo ocidental por detrás do véu dessas falsas religiões
que apregoam doutrinas demoníacas e idólatras, mas alegam
virem em nome de Jesus Cristo, agora se revelam. Estamos
vendo a influência demoníaca na cultura pop.

Os antigos deuses não “retornaram” — eles sempre


estiveram aqui, mas foram mantidos afastados pelo poder e
propósito de Deus. E como viramos as costas para Deus, a
influência deles se tornou ainda mais audaciosa.

Cruzamos um limiar de um novo tempo de experiência. E


tudo indica que não há como voltar ao mundo que
conhecíamos”.

Assim termina o artigo; todavia, permanece o fato de que


Sodoma & Gomorra tanto quanto qualquer movimento religioso
avesso ao Evangelho, tornar-se-ão em cinzas por ocasião do
Retorno de Jesus. Maranata!

● https:/portugues.ucg.orgrevista-boa-nova/os-deuses-antigos-retornaram

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