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Hoje, (24-30/03/2024), começa a chamada semana santa, a qual,

religiosamente falando, é cheia de cerimônias de rezas, procissões, e


outros, que, em si, não levam à salvação porque ela não é obtida
pelas obras que alguém faz; aliás, até distanciam mais de Jesus uma
vez que é Ele quem obteve na Sua ressurreição, a vitória sobre o
pecado e o mal para aquele que O tem como seu Único Senhor e
Salvador pessoal

Assim, “santo”, para os crentes, deve deve ser todos os dias,


pois eles são salvos em Cristo. No original do Novo Testamento
“hágios” (“santos”, “vasos escolhidos” [At 9:13]), traz um
sentido profundo de “santidade”, assim como Paulo desafiou os
crentes de Corinto a viverem em estado de aperfeiçoamento na
santificação tanto quanto no temor a Deus (2 Co 7:1).
Assim, ele traz também a ideia de “separado”, no sentido de
ser “chamado” ou “escolhido”, para o testemunho de Jesus ao
mundo em todos os tempos. Isto não está vinculado ou destinado
apenas a denominações religiosas e pastores.

Portanto, o desafio para os crentes, os discípulos de Jesus,


tanto do passado quanto do presente, é testemunhar Jesus onde
quer que estejam plantados, deixando claro a Obra Substitutiva na
Cruz, ou seja, Ele morreu por nós e em nosso lugar.

Tentar salvar-se a si mesmo é uma ofensa a Ele. A Bíblia é


claríssima quanto a isto em Efésios 2:8-9 (NVI [Bíblia On]):
A seguir, você terá um artigo de Thomas C. Simcox, outro
formidável escritor bíblico, especialmente na área escatológica,
demonstrando quase que passo a passo 🚶‍♀️ 🚶‍♂️
, essa história de
Páscoa que é totalmente oposta à massificação esotérica de ovo e
coelhinho que é uma deturpação do real sentido bíblico.

O diabo sempre está à espreita para deturpar e diluir o


verdadeiro sentido bíblico. Pessoalmente, dei o título de “ORIGEM
DA PÁSCOA E SUA RELAÇÃO COM JESUS”:

Páscoa! Como Tudo


Começou
De todas as celebrações de Pessach (Páscoa judaica), apenas
uma foi a verdadeira.

Ela aconteceu mais de 34 séculos atrás, quando o Deus de


Abraão, de Isaque e de Jacó estava fazendo os preparativos para
libertar Seu povo escolhido da escravidão no Egito.

O Senhor havia enviado Moisés e seu irmão Arão a Faraó para


exigir que fosse permitido aos israelitas irem para o deserto a fim
de adorá-lO.

Faraó se recusou a dar a permissão. Então, Deus atacou o


Egito com nove pragas devastadoras. Mesmo assim, Faraó ainda se
recusou a permitir que os israelitas deixassem o Egito.

Então, Deus falou a Moisés:


● “Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó e sobre o Egito. Então,
vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que vos expulsará
totalmente” (Êx 11:1).

Deus, como sempre, fez como havia prometido. A décima


praga é a chave para o feriado de “Pessach” porque envolve o
cordeiro pascal.

A décima praga foi a morte de todos os primogênitos


machos, tanto seres humanos quanto animais.

E, diferentemente das nove pragas anteriores, que nunca


afetaram Gósen, onde moravam os israelitas, essa praga afetaria a
todos.

O Senhor também usou a décima praga para ensinar aos


israelitas o princípio bíblico da redenção por meio de um
substituto. Ele disse a Moisés:

● “Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre de sua


mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é
meu” (Êx 13:2).

Se os israelitas deixassem de seguir as instruções de Deus,


esses primogênitos morreriam, juntamente com os primogênitos
dos egípcios.

Deus disse aos israelitas que escolhessem um cordeiro ou um


cabrito, macho, jovem, (um por família), no décimo dia do mês de
nisan e observassem seu cordeiro durante três dias para se
assegurarem de que ele era “sem defeito” (Êx 12:5).

Depois, as instruções foram:

● “E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o


ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da
tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na
verga da porta, nas casas em que o comerem” (Êx 12.6-7).

O Senhor também lhes disse:

● “Naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos


e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru,
nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e
a fressura” (Êx 12:8-9).

Deus não estava interessado nas preferências pessoais deles


com relação ao preparo dos alimentos.

Os cordeiros deveriam ser preparados de acordo com o que


Deus falasse, e nada dos animais deveria ser guardado:

● “Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela
manhã, queimá-lo-eis” (Êx 12:10).

Naquela noite, com o sangue na verga de suas portas, o povo


judeu sentou-se em suas casas e comeu o cordeiro pascal. Eles não
deveriam sair das casas.

Quando Deus via o sangue nas portas, Ele protegia aquela


família do destruidor que passou pela terra à meia-noite (Êx 12:29).

Onde não havia sangue, os primogênitos machos daquelas


famílias do Egito, inclusive a do Faraó, morreram.

O julgamento deu a vitória ao Deus de Israel e expôs a


impotência dos ídolos e falsos deuses do Egito.

Os elementos-chave da Páscoa original eram o cordeiro


assado, ervas amargas e pão sem fermento. Os sêderes (ceias
pascais) de hoje são muito diferentes.
O cordeiro é substituído pelo osso da canela (parte da perna
abaixo do joelho) de um cordeiro, chamado zerah em hebraico.
As ervas amargas permanecem, bem como o pão sem
fermento (matzoh). Mas outros elementos foram acrescentados, e o
feriado foi transformado de um tempo sóbrio de apreensão em
uma celebração alegre de libertação.

A principal mensagem de Pessach, logicamente, é a


redenção. É sobre o plano de Deus para redimir Israel da
escravidão.

Todavia, ela contém paralelos maravilhosos para a


cristandade:

1. O cordeiro foi observado durante três dias para se


certificarem de que ele era perfeito, sem nenhum defeito.

Jesus foi cuidadosamente observado durante Seus três anos


de ministério na terra e foi declarado inocente pelo governador
romano, Pôncio Pilatos, que afirmou: “Eu não acho nele crime algum”
(João 19:6).

João Batista, um levita, disse de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus,


que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).

2. Imediatamente após a Páscoa, é celebrada a festa de sete


dias dos Pães Asmos (sem fermento). Na Bíblia, o fermento
representa o pecado.

Portanto, durante estes sete dias, o povo judeu observador da


Lei se abstém de comer todos os produtos que contêm um agente
levedador, como o fermento.

A Escritura ensina que Jesus, o Deus-Homem, era


perfeito – sem defeito, sem pecado – tornando-se o perfeito
sacrifício para um Deus santo e justo.
3. Finalmente, vem o feriado dos Primeiros Frutos (Primícias,
Lv 23:9-14). De acordo com a Bíblia, essa festa deveria ser
observada “no dia imediato ao sábado” (Lv 23:12).

Embora haja algum desacordo quanto ao que essa instrução


significa, a festa das Primícias claramente cai durante Pessach.

No cristianismo, essa festa é associada à ressurreição


de Cristo. Como escreveu o Apóstolo Paulo:

● “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as


primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque,
assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão
vivificados em Cristo” (1 Coríntios 15:20-22).

Embora hoje “Pessach” seja substancialmente diferente da


observação original, ela ainda aponta claramente para o profundo
amor de Deus por Israel e a libertação física que Ele proporcionou
ao povo judeu.

É também um lindo quadro de Seu amor pela humanidade


por meio da provisão vinda de Deus, que é Jesus, o Cordeiro
Pascal, cuja morte e ressurreição proporcionam libertação espiritual
da escravidão do pecado a todos aqueles que nEle colocam sua fé.

● Thomas C. Simcox [FoI.org – Chamada]


● ingohaake.substack.com

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