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PRÁTICA DA LIBERTAÇÃO
INTRODUÇÃO
“Havia na sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo; e gritou em alta
voz: Ah! que temos nós contigo, Jesus, nazareno? vieste destruir-nos? Bem sei quem és:
o Santo de Deus. Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, tendo-o
lançado por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal algum. E veio espanto sobre
todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com autoridade
e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem?” Lc.4:33-36
“No dia seguinte, quando desceram do monte, veio-lhe ao encontro uma grande multidão.
E eis que um homem dentre a multidão clamou, dizendo: Mestre, peço-te que olhes para
meu filho, porque é o único que tenho; pois um espírito se apodera dele, fazendo-o
gritar subitamente, convulsiona-o até escumar e, mesmo depois de o ter quebrantado,
dificilmente o larga. E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, mas não puderam.
Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei convosco e vos sofrerei?
Trazei-me cá o teu filho. Ainda quando ele vinha chegando, o demônio o derribou e o
convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai.
E todos se maravilhavam da majestade de Deus. E admirando-se todos de tudo o que
Jesus fazia, disse ele a seus discípulos”. Lc.9:37-43
“Estava Jesus expulsando um demônio, que era mudo; e aconteceu que, saindo o
demônio, o mudo falou; e as multidões se admiraram”. Lc.11:14
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“E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão
novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano
algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.” Mc.16:17, 18.
“Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem
doenças; e enviou-os a pregar o reino de Deus, e fazer curas”. Lc.9:1, 2.
Veja também: Mt 10:1, 8; Mc 3:15; Lc 10:17.
3. DEFINIÇÕES:
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3.3.4. Existe apenas uma expressão onde o demônio se apodera de uma pessoa,
3.4.2. Estar endemoninhado ou ter demônios: (Mt 4:24; 8:16) atribui-se à pessoas que
possuem demônios do qual estes podem ou não manifestar-se. (Jo 13:26, 27).
3.5 O livre arbítrio: Independente do caso de endemoninhamento acima exposto, por mais
possessa que se encontre uma pessoa, jamais Deus permitirá que o demônio domine o livre
arbítrio desta pessoa; embora ele a tente dissuadir de compreender o Evangelho e voltar-se para
Cristo. (Mat. 13:23).
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Dar uma descrição a respeito destes espíritos, que estão ao derredor dos cristãos para
lançar suas setas a fim de destruir aquilo que Deus nos deu, não é uma tarefa fácil, mas
tentaremos reconhecê-los quando objetivarem nos atacar, ou quando tivermos que lidar com eles.
4.1. A primeira coisa que devemos saber é que os demônios falam. Falam através da mente e da
fala de uma pessoa. É da mesma maneira que o meu espírito (o meu “eu”) fala através da minha
própria língua e cordas vocais (veja Mc 1:22-25; 3:11; Lc 4:41). Estes versículos nos mostram que
os demônios podiam e ainda podem falar com as pessoas que querem expulsá-los.
4.2. Os demônios mentem. Muitas vezes os espíritos imundos, para amedrontar, se fazem
passar pelo próprio Satanás, mas isto é mentira, Satanás não pode estar em vários lugares ao
mesmo tempo.
10 Buscando impedir que o Senhor fosse severo demais com eles, os próprios demônios
professavam que adoravam a Cristo (Mc 5:6).
20 A ordem que Jesus lhes dá é essa, que saíssem do homem (Lc 8:29; Mc 5:8).
30 Quando Jesus falou com eles sentiram medo e começaram a implorar para que Ele não
lhes atormentasse (Lc 8:28).
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4 Encontramos registrado uma exigência de Jesus: “Qual é o teu nome?” (Lc 8:30).
50 Lógico que eles se vêem obrigados a responder: “O meu nome é Legião, pois somos
muitos” (Mc 5:9).
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6 Ao se depararem com a insistência da parte de Jesus, para que saíssem e fossem
embora, os demônios, constrangidos com o fato de serem expulsos da morada no corpo
do homem, “rogaram-Lhe muito para que Ele não os enviasse para fora daquela
província ” (Mc 5:10). Os demônios ainda pechincharam por um tempo. Se deviam sair
daquela morada, o corpo daquele homem, o segundo “melhor” lugar para nova morada
seria em uma manada de porcos que se alimentava pelas redondezas (Mc 5:12).
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70 Notadamente, esta narrativa nos mostra a indignação que ficam com a abdicação de
seus lugares de possessão, devendo eles renderem-se à autoridade dos servos de
Deus. (Mc 5:13).
Para nós, Cristo nos deixou esta autoridade quando lemos: “Dou-lhes poder e autoridade
sobre todos os demônios” e “em Meu nome vocês expulsarão os demônios” (Mc 16:17; Lc 9:1;
10:19).
4.4. Quando estes demônios saem e ficam peregrinando por aí, eles pensam em voltar para a
antiga morada, com muito mais demônios que da primeira vez, (Mt 12:43-45). O texto demonstra
que os demônios podem pedir reforços. Isto quando esta morada (ou seja, o corpo humano),
que foi liberto deixa de consagrar plenamente a sua vida a Cristo, ficando o estado daquela pessoa
pior do que primeiramente estava. (Jo 5:14).
4.5. Os demônios reconhecem e obedecem os que têm poder sobre eles. Jesus, quando se
encontrava com os que estavam endemoninhados, os demônios, em geral, clamavam: “Sabemos
quem Tu és. Tu és o Filho de Deus”. Podemos observar que estes incidentes ocorreram, também,
no ministério de Paulo (At 19:13-16). Isto comprova que os demônios tem conhecimento
daqueles que tem poder sobre eles.
5. AS CAUSAS DE ENDEMONINHAMENTO:
Os demônios sempre tomam posse através de uma permissão legal que a pessoa entrega,
vejamos algumas:
5.1. Todas as pessoas inconversas estão debaixo de uma influência demoníaca, embora não
estejam necessariamente endemoninhadas, todavia os demônios podem governar através de
pensamentos na mente e são sérios candidatos para um endemoninhamento completo 2 Co4:4.
5.2. Por fazer pactos com Satanás: pactos e batismos de sangue e etc.
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5.5. Práticas Religiosas diversas tipo indu-orientais e suas técnicas: Seicho-no-ie, Taoísmo,
Budísmo, Acunpuntura, Artes Marciais, Yin-yang, pirâmides, cristais, utensílios de Nova Era e
outros.
5.6. Pecados cometidos com freqüência: As praticas do pecado dão liberdade aos demônios de
entrarem nas pessoas; dentre os principais pecados de conduta estão:
5.6.6. Por estar em rebelião direta e explicita: espíritos de rebeldia, Jezabel. Tg.4:7
5.7.1.Traumas, violência familiar, ódio, abuso emocional e sexual, mágoa, rancor, culpa por
pecados ocultos, etc.
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5.9. Por herança: Quando morre um familiar endemoninhado ( em geral, quando este morre o
espírito busca passar-se ao familiar mais achegado ou o mais sensível, estes são os espíritos
familiares, que passam de uma pessoa a outra, e de geração a geração. Há casos em que estes
espíritos se mantém na família por três gerações). Dt 5:7-9; Lc 11:24.
Devemos saber que, com certeza, todos os deuses dos povos não passam de demônios
(Sl. 96:5; 115:4-8). Também temos que observar que Deus permite que eles executem castigos
sobre os pecadores. Eles tem como alvo principal, induzir os homens ao pecado. Os sintomas
que vamos descrever, estão divididos em três classes: na parte física, na parte emocional e na
parte espiritual.
6.1.1. Olhar vago: geralmente, quando a pessoa está sob o poder do espírito maligno, ela
fica com o olhar vitrificado e vago, como se estivesse entorpecida.
6.1.2. Estado de transe: Muitas das vezes as pessoas entram em um transe fechando os
olhos e, ao abrirmos as suas pálpebras, os seus globos oculares viram para trás,
mostrando a parte branca dos olhos.
6.1.3. Força extrema: Como ocorreu com aquele endemoninhado gadareno (Mc. 5:3,4),
mesmo a pessoa mais fraca, tímida e inofensiva, como por exemplo, uma dona de casa,
pode ser tão forte quanto um touro e agir violentamente se o poder demoníaco estiver
presente em sua vida.
6.1.4. Distúrbios intestinais: Pode ocorrer também, na maioria das vezes, distúrbios
intestinais, principalmente na região do estômago, como se “algo” se movesse fortemente
para cima e para baixo no estômago da pessoa.
6.1.5. Reações estranhas: Estas reações ocorrem, geralmente, em crianças que estão
sob a influência demoníaca, quando elas começam a contorcer o rosto para ficarem com a
aparência de um macaco, pulando para cima e para baixo sobre as mesas e cadeiras.
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6.1.6. Sexualidade intensiva: A escravidão demoníaca, muitas vezes leva a pessoa a ter
experiências compulsivas com a sexualidade.
6.1.7. Sensação de sufocação: Quando a pessoa está sob a influência demoníaca, ela
sentirá uma sensação de sufocação ou estrangulamento, ou ainda poderá sentir um aperto
ao redor do seu peito.
6.1.8. Sons vocais: Muitas vezes os espíritos malignos podem tossir, espirrar, falar, rir,
ameaçar, chorar, implorar, mentir, etc. (Veja Mc. 5:5,7,9,10).
6.1.9. Resistência ativa/passiva: O espírito maligno em uma pessoa pode fazer com que
ela caia no chão e dê a impressão de estar morta. Temos que cuidar este tipo de reação,
pois o inimigo pode querer fugir bem quieto. Ou então o espírito demoníaco poderá xingar,
gritar, ou caçoar do crente. Mas sabemos, com certeza, que temos autoridade no nome de
Jesus Cristo de Nazaré ( Lc. 9:1; 10:19), pois esta é uma tentativa de fazer desanimar o
cristão e fazer com que ele duvide de sua autoridade em Cristo.
6.1.10. Ações violentas: Eles podem querer morder, arranhar, cuspir, chutar ou até
mesmo tentar ferir de uma maneira ou de outra. Não devemos expulsar demônios de
olhos fechados, temos que estar sempre atentos para a ação deles.
6.1.11. Odores fétidos: Este odor é semelhante ao enxofre, pode proceder da pessoa que
se encontra sob uma escravidão demoníaca.
6.2.3. Temperamento violento: Quando as pessoas estão com espírito maligno, elas tem
uma tendência à violência e se transtornam com muita facilidade. Este tipo de
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6.3. Na parte espiritual, encontramos dois itens que não são menos importantes:
6.3.2. Visões de demônios: As pessoas que estão influenciadas pelos demônios, tem
infeliz capacidade de ver demônios, vultos, imagens de pessoas já falecidas, fantasmas,
etc, etc.
7.1. Os demônios podem dar uma grande força física aos homens. (Mc. 5:2-4).
7.4.Os demônios podem dar um poder sobrenatural aos homens. Como por exemplo:
Adivinhação (Ez. 13:6-8); Feitiçaria (1 Sm. 28:7-20); Mediunidade (Dt. 18:12); Idolatria (1Rs. 11:7).
7.5. Os demônios podem seduzir, corromper e se apoderar dos cristãos desobedientes. (Ez.
16:20-23).
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poderão possuir a um cristão cheio do Espírito Santo, que anda em estreita relação com Deus,
andando em espírito de submissão e obediência. (2 Pe 5:8).
Muitos defendem que, uma vez que a mente é habitação do Espírito Santo ( 1Co.6:19 ),
torna-se impossível um demônio habitar no crente. Quero ressaltar que a princípio esta afirmação
deveria estar correta, porque se o crente é um crente autêntico, jamais permitiria que um demônio
viesse se apoderar dele.
"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda Aquele que
nasceu de Deus, e o maligno não lhe toca." 1Jo.5:18.
8.1. Eles bloqueiam a mente dos inconversos. Para que não entendam o necessário para
serem salvos, eles bloqueiam o entendimento e a leitura da Palavra, são conhecidos como
demônios de cegueira espiritual. (Is 29:10-12; 2 Co 4:4).
8.2. Eles trazem religiosidade. Atuam sobre a mente das pessoas com suposições religiosas
com sofismas e enganos, Ex.: reencarnação, karma, predestinação, etc, etc. São conhecidos
como demônios de religiosidade e seitas. (Is 29:13).
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8.4. Utilizam pessoas endemoninhadas entregues aos seus serviços. Para causar danos aos
outros através de curandeirismo, feitiçaria, mediunidade, macumbas e outros.
8.7. Trazem a morte. Causam o homicídio, genocídio, infanticídio, suicídio e outros. (Jo 10:10).
8.8. Trazem violência. Causam assaltos, seqüestros, estupros, brigas, divisões, etc, etc.
8.9. Trazem miséria. A idolatria causa miséria, levando as pessoas para a falência geral.
1.1. Longe de multidões. Nunca expulse demônios onde houver uma multidão (especialmente se
forem incrédulos). Não tente fazer de uma libertação um “show” para reunir multidões, pois você
pode acabar levando a pior. (Mc 9:25).
1.2. Num local fisicamente seguro. Existem muitos casos que são conhecidos em que um
espírito imundo saiu de uma pessoa e entrou em um espectador incrédulo curioso. É aconselhável
que permaneça no local somente as pessoas que vão fazer a libertação. No caso de mulheres, é
ainda aconselhável que tenha junto com os pastores e obreiros, uma pessoa responsável por ela
(pai/mãe ou esposo) e uma ou mais irmãs capacitadas espiritualmente para trabalhar em conjunto
com os demais pastores, para que se evite constrangimentos posteriores. Alguns líderes, além
destas providências, sempre procuram preparar uma sala com carpete ou acolchoados no chão e
travesseiros ao redor da parede, para impedir que a pessoa endemoninhada se machuque
fisicamente.
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2.1 Inicie com oração e louvor. Ao se iniciar um período de libertação, é importante começar
com louvor e, em seguida, adoração a Deus em Espírito (Jo. 4:23, 24). O louvor tem por objetivo
edificar a fé (1Sm. 16:23; Rm. 4:20), e, declarar a vitória que você tem sobre satanás traz garantias
de que você é mais que vencedor (Ap. 12:11).
2.4. Fale com muita autoridade. Esta autoridade é o resultado do derramamento do sangue de
Jesus na cruz, que lhe dá a vitória sobre satanás e as suas forças (Ap. 12:11). Procure falar
somente o essencial e não cogite perguntas (prognosticação). Lembre-se que o diabo é sempre
mentiroso (Jo. 8:44), e, através de um desses diálogos, ele pode falar mentiras para ridicularizar
ou descredenciar a libertação. O correto mesmo é não permitir que ele fale, mas, que saia em
nome de Jesus.
2.5. Repreenda os espíritos e ordene que saiam. (Mc. 9:25; At. 16:18).
Observação: Muitas vezes as pessoas que tem algum espírito de possessão, podem não querer
a libertação. Um caso assim ocorreu quando uma pessoa ao ser levada à igreja para ser liberta, o
espírito de possessão que estava naquela pessoa era de homossexualismo. Quando o pastor que
estava ministrando a libertação falou com a pessoa que estava endemoninhada, ela disse que não
queria ser liberta deste problema. Nestes casos, as pessoas tem o livre arbítrio para escolher o
caminho que querem seguir. (Ex. 32:26; Dt. 30:19; Js. 24:15; 1 Rs. 18:21). Isto porém não o
impede de interceder por esta pessoa e aguardar que o Senhor Jesus Cristo, através do Espírito
Santo toque na vida desta pessoa e comece a mostrar-lhe o seu pecado.
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Nos textos bíblicos nós encontramos demônios sendo expulsos por Jesus e por discípulos
ungidos, capacitados, e escolhidos por Ele para ajudarem neste ministério.
No Antigo Testamento nós encontramos um exemplo de ministração a um endemoninhado,
no caso, Saul. Depois que Davi recebeu a unção pelo profeta Samuel (1 Sm. 16:13), a música que
ele tocava afugentava os espíritos malignos do Rei Saul (1 Sm. 16:14, 23).
Já no Novo Testamento, encontramos muitas pessoas expulsando demônios. Estas
pessoas, incluindo Jesus, eram os doze apóstolos, um certo homem (cujo nome não foi citado), e
os setenta que o Senhor havia designado, (Lc. 9:1, 49, 50; 10:1, 17-20).
Também no livro de Atos, são encontrados Pedro e Paulo, e o evangelista Felipe que se
envolveram como ministério de libertação que resultavam na saída dos demônios (At. 5:16; 8:7;
16:18; 19:12).
Podemos observar que Pedro era pescador, Paulo era um teólogo, e Felipe começou
servindo mesas. Isto nos permite concluir que, já que a maioria dos líderes da Igreja Primitiva
eram leigos, este ministério de libertação é, sem sombra de dúvidas, para todos os que crêem (Mc
16:17).
É muito sábio seguirmos o exemplo de Jesus em Mc. 6:7 que diz: “Chamando os doze a
Si, Ele os enviou de dois em dois e lhes deu autoridade sobre os espíritos malignos.”
Podemos, neste caso, selecionar uma equipe de libertação (de duas a seis pessoas) para
que, com uma concordância espiritual (Mt 18:19, 20), possam ser mais bem-sucedidas do que uma
só pessoa. Lendo o livro de Deuteronômio 32:30, nós podemos ver que “um persegue mil, dois
rechaçam a dez mil ”, indicando desta forma, que dois são dez vezes mais poderosos do que um.
Sendo assim, é recomendável que se treine uma equipe de libertação da seguinte forma:
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Tanto o líder quanto os membros da equipe não podem ser polígamos. Eles devem
ser sóbrios, controlados (inclusive pelo Espírito Santo), respeitáveis, hospitaleiros, não
dados à embriaguez, não podem ser violentos, e sim dóceis, não rixosos, nem amantes do
dinheiro.
Eles tem que saber administrar corretamente a sua própria casa, certificando-se
de que os seus filhos o obedeçam com o devido respeito.
Não podem ser recém-convertidos, para que não caiam no convencimento e
acabem caindo no mesmo julgamento que o do demônio que ele talvez esteja tentando
expulsar.
É muito importante que eles tenham uma boa reputação com os que são de fora,
sem buscar ganhos desonestos, para que não caiam em desonra e na armadilha do diabo.
“. . . um cetro de retidão é o cetro do Teu Reino” (Hb 1:8). Quem tem um cetro de
retidão, com certeza será respeitado e terá a obediência dos demônios. Reveja a história
em Atos 19:13-17 juntamente com os que estão se candidatando para participar da equipe
de libertação. A autoridade espiritual só pode ser exercida dentro do Reino de Cristo por
aqueles que realmente tem uma vida moralmente limpa e reta diante do Senhor Jesus
Cristo de Nazaré. Portanto, o líder deve escolher com muito cuidado e oração, os
membros que estarão prontos para participar deste grupo de libertação.
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Uma vez que o líder da equipe selecionou os candidatos para a equipe, eles precisam ser
treinados. Para isso temos alguns pontos práticos:
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4.8.1. Libertação não é provocar vômitos, dando-lhes água, café ou chá para a pessoa
“vomitar” demônios.
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4.8.2. Libertação não é dar banhos de água fria, para que o espírito imundo saia da
pessoa.
4.8.3. Libertação não é bater ou amarrar uma pessoa “fisicamente”, para expulsar
demônios. Em casos de violência, da parte do endemoninhado, peça ao Espírito Santo
para lhe retirar a força.
4.8.4. Libertação não é tortura verbal; não é necessário gritar no ouvido da pessoa para
que o demônio saia, os espíritos não tem ouvidos físicos, não havendo necessidade que o
demônio saia pelo grito.
4.8.5. Não há necessidade de passar várias horas dizendo ao demônio que este saia, há
que dar uma ordem e esperar que este saia. (Alguns demônios gostam de gastar tempo,
as vezes falam para ganhar tempo e assim, lograr vantagens).
4.8.6. Existem pactos que se fazem por meio de bruxarias, feitiçarias e diversos tipos de
magia sobre objetos pessoais. Neste caso é importante pedir ao Senhor revelação para
saber onde está feito o dano e desatá-lo.
Após a libertação, a pessoa deve ter um acompanhamento, para que aprenda alguns
ensinamentos básicos e permaneça na presença de Deus. Apresentamos, a seguir, algumas
sugestões para que o acompanhamento tenha bons frutos:
5.1.3. Afirme a sua libertação. (Jo. 8:36; Rm. 10:9; 1 Co. 15:57; Cl. 2:15).
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5.5. Receba a salvação e saiba que há poder no sangue de Cristo. (1 Jo 1:9; Cl. 1:14; At.
20:28; 1Co. 6:19,20; 1 Tm. 2:6; Ap. 12:11).
6.2. Pedir perdão dos pecados. 1 Jo 1:7, 9; Mt 26:28 (Mc 14:24; Lc 22:20).
6.3. Se possível ouvir como a pessoa chegou ao envolvimento com as trevas para quebrar os
vínculos. Mc 9:14-29.
6.4. Tenha a unção do Espírito Santo. Lc. 4:18,19; Mt. 12:28; At. 10:38.
6.6. Use a palavra de ordem. Lc. 4:32, 36; Mc. 9:25; Mt. 8:16.
6.7. Leve a pessoa a repetir uma oração de rejeição do envolvimento com as trevas e
confirmação de que Jesus Cristo veio a este mundo em forma humana, foi morto e ressuscitou ao
terceiro dia e está a direita de Deus. 1 Jo 4:1-3.
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BIBLIOGRAFIA
Fonte: http://www.conselhodepastores.org
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