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O Que é Libertação

A palavra LIBERTAÇÃO vem do grego “sotero“ e significa “livramento, salvação” . Em


João 10:10, a palavra do Senhor diz que: “ O ladrão (diabo) veio para matar, roubar e
destruir”, mas Jesus, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, o Alfa, o Omega, o Todo
Poderoso, o Majestoso, o Cordeiro de Deus, o Príncipe da Paz, veio para SALVAR,
LIBERTAR e RESTAURAR. As obras de Jesus e do Diabo são obras antagônicas

Quem precisa ser Liberto?


Todos, seria a resposta mais correta, porque a Palavra de Deus diz em I João 1:8-10:
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há
verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não pecamos,
fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” E completa em I João 3:8-9 “
Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o
Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é
nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele e não
pode pecar porque é nascido de Deus”

Se partirmos do princípio de que todo homem à partir da queda original carrega a


natureza adâmica, por isso é propenso ao mal, já seria o suficiente para dizer que ele
necessita ser liberto, porque o pecado nos traz cativos ao diabo.

Existem três níveis de libertação:

1. Libertação do nosso espírito no momento em que nascemos de novo (só feita


pelo Espírito Santo) – ver Efésios 2:1-3 e João 3:6
2. Libertação da alma – ver Hebreus 12;1 e I Coríntios 10:4-5
3. Libertação de enfermidade física – ver Lucas 13:10-17

O que determina a necessidade de Libertação?

Para sabermos o que determinará a necessidade de passarmos por um processo de


libertação, devemos considerar as seguintes questões:

 Discernimento de Deus.
 Pessoas que vieram do espiritismo.
 Pessoas que tiveram profundo envolvimento com sexo ilícito.
 Persistência deliberada na prática de um determinado pecado.
 Compulsão.
 Traumas e complexos dos mais diversos.
 Vítimas de trabalho de macumba.
 Ancestrais profundamente envolvidos no pecado.
 Pessoas consagradas a santos e demônios desde crianças.
 Pessoas que voluntária ou involuntariamente foram incorporadas por espíritos.
 Pessoas que possuem um grande número de sintomas de opressão
Libertação Espiritual: Derrotando Satanás em Nossas
Vidas
Há milhares de anos, Satanás entrou no belo jardim de Deus, na forma de uma
serpente, e pegou Adão e Eva em sua armadilha. Desde aquele dia até agora,
Satanás tem sido o principal inimigo do homem. Até mesmo nestes dias, o diabo anda
rugindo como um leão que nos quer devorar (1 Pedro 5:8). Ele emprega muitos
métodos. Usando vários disfarces, ele tenta, seduz e engana (2 Coríntios 11:14-15; 2
Tessalonicenses 2:9-12; 1 Coríntios 7:5). Ele também aflige, persegue e ataca (2
Coríntios 12:7; Apocalipse 2:10; 1 Tessalonicenses 2:18). Ele usa aliados tais como
principados e poderes, e o próprio mundo (Efésios 2:1-2; 6:11-12; 1 João 5:19). Muitos
dos que enfrentam esta batalha espiritual poderiam prontamente fazer eco à
exclamação de Paulo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo
desta morte?" (Romanos 7:24).

A Vitória de Cristo sobre Satanás

No próprio jardim onde o homem primeiramente sucumbiu à armadilha do diabo, Deus


prometeu um libertador. "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua
descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar" (Gênesis 3:15). É muito incomum ver na Bíblia uma referência ao
descendente de uma mulher. Quase sempre a linhagem foi contada através do pai.
Em toda a história humana depois de Adão, só houve um que não teve um pai
humano: Jesus Cristo. E assim este texto fala do conflito entre Jesus e Satanás.
Mantendo a imagem da serpente, o texto fala de Jesus pisando nele, por assim dizer.
Fazendo isto, ele teria seu calcanhar ferido (um dano relativamente pequeno), mas
também esmagaria a cabeça do tentador (um ferimento mortal). Através do Velho
Testamento, a humanidade permaneceu amarrada por Satanás, aguardando o
cumprimento desta promessa gloriosa.

Finalmente nasceu o Salvador. Ele passou alguns anos "curando a todos os


oprimidos do diabo" (Atos 10:38). Olhe especialmente para os exemplos em que
Jesus expulsou demônios (note Marcos 1:23-28; 5:1-20; 9:14-29; Mateus 9:32-37;
12:22; Lucas 13:10- 17). É notável que Jesus subjugou os demônios com autoridade.
Ele não gritou, não lutou, não usou nenhum encantamento ou instrumento mágico. Ele
simplesmente disse uma palavra, e os demônios saíram. Jesus ligou sua expulsão de
demônios a seu trabalho maior de esmagar Satanás. "Se, porém, eu expulso
demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre
vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem
primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa" (Mateus 12:28-29). Jesus veio
ao mundo para roubar do diabo as almas que tinham estado sob seu domínio. Mas
primeiro ele teve que amarrar Satanás, o que ele estava fazendo ao expulsar
demônios. Então o cenário estaria preparado para que ele tomasse o domínio do
diabo, o domínio que este exercia sobre os homens.

Em repetidas ocasiões, especialmente próximo do fim do seu ministério, Jesus


indicava que a crise estava se aproximando. "Eu via Satanás caindo do céu como
um relâmpago" (Lucas 10:18). "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e
agora o seu príncipe será expulso" (João 12:31). "Do juízo, porque o príncipe
deste mundo já está julgado" (João 16:11, veja também 14:30).

Textos incontáveis, escritos depois da ressurreição de Cristo, mostram-no como o


vencedor que derrotou a Satanás. Jesus afirmou: "Toda a autoridade me foi dada no
céu e na terra" (Mateus 28:18). "O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o
dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima
de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se
possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas
as cousas debaixo dos pés . . ." (Efésios 1:20-22). ". . . Por meio da ressurreição
de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está a destra de Deus, ficando-
lhe subordinados os anjos, e potestades, e poderes" (1 Pedro 3:21-22). "E,
despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao
desprezo, triunfando deles na cruz" (1 João 3:8). Apocalipse apresenta esta grande
vitória de Jesus sobre o diabo em forma simbólica (capítulo 12). Nosso Senhor Jesus
Cristo derrotou totalmente o antigo inimigo do homem. O Senhor seja louvado!

Nossa Libertação

Nossa própria vitória sobre Satanás está intimamente ligada com o triunfo de Cristo.
"Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes
também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele
que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da
morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14:15). Jesus
veio para destruir o diabo e libertar seus súditos. Depois de descrever sua batalha sem
sucesso contra a lei do pecado e da morte em Romanos 7, Paulo mostrou que, em
Cristo, somos libertados da escravidão (Romanos 7:25; 8:1-4). Cristo é nosso meio de
vitória nesta luta aparentemente sem esperança: "Em todas estas cousas, porém,
somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou" (Romanos 8:37).
Ele continuou citando principados e poderes como duas forças que não podem
separar-nos do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39). "E o Deus da paz, em
breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor
Jesus seja convosco" (Romanos 16:20). Gálatas 4 e Colossenses 2 também
mostram como Cristo nos liberta do domínio do diabo.

Isto não significa, obviamente, que derrotamos o diabo em Cristo, sem esforço.
Lutamos contra "principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios
6:12). Mas apesar da ferocidade do oponente, o Senhor dá a força do seu poder, com
a qual podemos resistir firmemente ao diabo. Ele também nos diz exatamente que
armadura usar na batalha: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que
possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer
inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo- vos com a verdade e vestindo-vos da
couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a
espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica . . ."
(Efésios 6:13-18). Note, por favor, que a armadura é especificada. Freqüentemente,
nestes dias, as pessoas tentam travar batalhas espirituais contra o diabo e seus
servos com outros instrumentos, que a palavra de Deus nunca menciona. Neste texto,
é a própria Escritura que recebe a principal atenção: "a verdade", "o evangelho", "a
palavra de Deus".

As duas fases da libertação:

1 – Expulsão: Cuidado com o exorcismo. Quando falamos de libertação não


estamos falando necessariamente de expulsão. Porém quando uma pessoa esta
quebrando os vínculos (renegando), pode acontecer uma manifestação, e neste
caso é necessária a expulsão. Quando simplesmente é expulso o demônio, e não
é fechada as portas de entrada, a situação se tona pior que a primeira ( Lucas 11:
24-26)

2 – Renegação: A pessoa deve renegar todos os vínculos que mantinha com as


trevas, fechando as portas para entrada de demônios. Algumas bases bíblicas nos
mostram que estes vínculos agem como “laços”: Êxodo 23: 32 e 33, Êxodo 34:12,
Josué 23:13, Juízes 2:3, II Timóteo 2: 20 a 26, Hebreus 12:1. Há crentes que não
estão mais nas mãos do diabo, mas ainda necessitam se livrar de alguns vínculos
do passado, para não voltar a cair no erro. Exemplo Simão Atos 8: 9 a 13 e depois
18 ao 23. Exemplo de uma verdadeira quebra de vínculo são os efésios em Atos
19: 18 ao 20

Categorias de vínculos:

Idolatria – Consagração a qualquer entidade, santo, ou qualquer outro deus fora o nosso Deus

Espiritismo, feitiçaria – Consulta aos mortos, sessões espíritas, invocação de demônios,


simpatias, benzimentos, banhos espirituais, etc.

Nova Era, Esoterismo – Jogar búzios, usar pirâmides, pedras, ou qualquer tipos de talismãs,
ufologia ( ETS), etc.

Seitas e organizações satânicas

Conceitos Errados Sobre a Libertação

Algumas pessoas põem demasiada ênfase no poder de Satanás. Nos seus cultos eles
dão mais atenção aos demônios do que ao próprio Cristo. Deste modo, eles
minimizam a responsabilidade humana e oferecem desculpas para o pecado. O diabo
não pode ser culpado pelo pecado. Ele de fato tenta, mas o pecado ocorre quando nos
permitimos ser seduzidos pelos nossos próprios desejos (Tiago 1:14-15). Somos
capazes de resistir ao diabo e, se o fizermos, ele fugirá (Tiago 4:7). Deus não permitirá
que sejamos tentados acima de nossas forças para resistir; para cada tentação há
uma maneira de escapar que é dada pelo Senhor (1 Coríntios 10:13). É um erro sério
dedicar mais atenção ao diabo do que ao Senhor. É errado pensar que, em certos
casos, somos impotentes para resistir a algum tipo de força superior que o diabo
emprega. Eu sou responsável por minhas ações, e quando eu peco não tenho
ninguém a quem culpar senão a mim mesmo.

Outro ponto de vista errado é que palavras mágicas ou objetos especiais são
necessários para expelir o poder de Satanás da vida de uma pessoa. A feitiçaria nos
dias do Novo Testamento se apoiava na repetição de palavras especiais para superar
a influência do diabo, mas Jesus condenou esta idéia (Mateus 6:7). A repetição até
mesmo do nome de Jesus, de modo supersticioso, virou contra aqueles que o
tentaram (Atos 19:13-16). É o poder de Cristo, não a mágica de alguma frase ou
objeto que supera Satanás.

Também não podemos superar o diabo através da obediência a regras e leis


humanas. Este foi, basicamente, o problema sobre o qual Paulo escreveu em
Colossenses 2. Ele falou de regras que os homens inventam para tentarem ser mais
espirituais, e disse que elas não dão certo. Através dos séculos, homens têm tentado
repelir o diabo através de ascetismo. Jejum, auto-flagelação, e a negação de prazeres
lícitos são freqüentemente vistos como maneiras de superar o diabo. Mas o argumento
de Paulo em Colossenses 2 é que Cristo e seus mandamentos são tudo o que
necessitamos para superar "todo principado e potestade"(Colossenses 2:10, veja 16-
23).

Finalmente, o diabo não é superado por espetáculos teatrais. Confrontos verbais com
o diabo e gritaria não têm base na Bíblia. Cristo e os apóstolos tinham poder especial
para ordenar aos demônios que saíssem das pessoas, mas ordenavam calma e
deliberadamente. As Escrituras que Jesus e seus discípulos nos deixaram nos
ensinam a usufruir de seu poder em nossas vidas pela submissão a ele e pelo uso da
armadura que ele nos deu.

Jesus venceu Satanás. Em Cristo, nós também podemos vencer

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