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Lisboa - Portugal
ANGELOLOGIA - ESTUDO SOBRE OS ANJOS
O termo Angelologia vem de dois termos gregos, “angelos” = mensageiro; de uma forma geral são “anjos de
Deus” (Mt 16:27), mas às vezes se refere a demônios como mensageiros de satanás (Mt 25:41) ou apenas aquele que
traz uma mensagem de Deus aos homens, como por exemplo João Batista (Mc 1:2 RC,TB); o outro termo é “lógos”
= palavra , não no sentido de vocábulo, mas sim de linguagem, seu uso é variado, significando ainda: estudo, discurso,
razão, questão e sinônimos. “Estudo sobre os anjos” é o que significa o termo Angelologia.
Este tema não é muito conhecido ou discutido em nossas igrejas, percebemos que existe muita confusão e mal
entendidos, no que se refere a estes seres espirituais; sua obra, sua natureza etc. Procurando esclarecer melhor o
assunto, estudaremos o assunto, onde conheceremos detalhes sobre os anjos, satanás e os demônios.
Que esta Disciplina venha a ser uma benção para os novos convertidos, para os cristãos experientes, para
obreiros interessados, em especial para nossos alunos de Teologia.
3.1-Anjo Gabriel
“E respondendo-lhe o anjo: eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus e fui enviado para falar-te e dar-te estas
alegres novas” (Lc 1.19).
Anjo Gabriel cujo nome em hebraico é “Gahbri’ěm” tem o significado de seu nome incerto, pois as traduções
são variadas como segue: “o poderoso”, “varão de Deus”, “herói de Deus”, “homem de Deus”. Este aparece quatro
vezes na Bíblia e sempre trazendo uma mensagem, por isso a tradição judaica o tem como anjo mensageiro.
Sua primeira aparição foi para informar a Daniel sobre acontecimentos do fim dos tempos (Dn 8:15-27); em Dn
9:20-27, após Daniel ter pedido a interpretação de uma visão ele veio trazer a revelação do significado desta que
falava sobre as setenta semanas; outra aparição foi para informar ao sacerdote Zacarias sobre o nascimento de João
Batista (Lc 1:13-19); e a maior mensagem trazida por Gabriel foi quando apareceu para proclamar o nascimento de
Jesus Cristo o salvador e messias prometido (Lc 1:26-38).
No livro de Tobias ( apócrifo ), Gabriel é colocado ao lado de outros seis anjos e tem o título de arcanjo, tendo
estes seus postos ao redor do trono de Deus (Tob 12:15), não tomemos isto por verdade pois se trata de um escrito
apócrifo, ou seja, não faz parte do cânon judaico ou mesmo do cânon da igreja primitiva.
O arcanjo Miguel
O termo “archangellos” é usado apenas em duas passagens na Bíblia, Jd v.9 e ITs 4:16, esta expressão tem um
significado que coloca Miguel como “um príncipe entre os anjos”, arc = chefe; angellos = mensageiro, sendo assim
“mensageiro chefe” ou “anjo chefe. Em Daniel 10:13 Miguel é chamado de ”O príncipe dos anjos”.
Ao passo que Gabriel é o que traz mensagens para os servos de Deus, Miguel é tido como o grande guerreiro
defensor das causas celestiais, como em Ap 12:7 quando luta contra Satanás e seus anjos seguidores; já em Jd v.9 o
arcanjo, segundo a tradição judaica, é tido como que lutando contra Satanás para que o mesmo não levasse o corpo
de Moisés.
Em ITs 4:16 vemos apenas o termo arcanjo o qual deduzimos ser Miguel por ser o único com este título a ser
mencionado nas Escrituras Sagradas, neste versículo vem como o proclamador, o anunciador de algo que a igreja
espera a séculos, o arrebatamento da igreja. Só mesmo o “príncipe dos anjos” precederia o “Senhor dos Senhores”.
Miguel em hebraico significa “Quem é como Deus?”, este nome talvez venha a ser um aviso a todos diante da
tentativa de Lúcifer de ser “Semelhante ao Altíssimo”.
Os querubins
O termo querubim aparece com mais frequência no Velho Testamento e uma só vez no Novo Testamento em
Hb9:5. No hebraico o singular de querubim é “cherub” e no plural, “cherubim”; no grego o termo é encontrado no
plural “xeroubein”.
Suas funções e formas não são bem definidas na Bíblia por isso alguns defendem a teoria de que são apenas
“figuras simbólicas, temporárias e artificiais; não tem vida” (Dr. Strong). No entanto o dicionário Buckland reconhece
não só a existência como também afirma que são seres celestiais e ministros da vontade de Deus, então nos resta uma
dúvida: como são e quais suas funções. Vejamos então algumas referências que tratam dos “serviços” destes seres.
“E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que
andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gn 3:24 ). Neste versículo vemos que os querubins
são colocados, ao comando de Deus, ao oriente do jardim do Éden para impedir que alguém tivesse acesso à árvore
da vida.
“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás
um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com
o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima,
cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão
voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o
Testemunho, que eu te darei. E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins
(que estão sobre a arca do Testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.” (Ex 25:18-22 ). Aqui são
colocados como figuras por sobre o propiciatório que era a tampa da arca que continha as tábuas da lei, o maná, e a
vara de Deus. Os querubins aqui simbolizam força, poder, concordância, e justiça.
“E o tabernáculo farás de dez cortinas de linho fino torcido, e pano azul, e púrpura, e carmesim; com querubins
as farás de obra esmerada.” ( Ex 26:1 ). Como mostra o texto Deus determinou que fossem pintadas figuras de
querubins nas cortinas do tabernáculo.
Se compararmos o capítulo 10 do livro do profeta Ezequiel com Ap 4:6-11 poderemos levantar a hipótese de os
seres viventes de apocalipse serem querubins, no entanto isto é apenas uma teoria.
Os serafins
“Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, e com duas cobriam os
pés, e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos;
toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se
encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e
habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o SENHOR dos Exércitos! Mas um dos
serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha
boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificada o teu pecado.” (Is 6;2-7 )
Esta é a única referência a esta categoria de anjos na Bíblia, Isaías ficou maravilhado com o que acabara de ver
e isso trouxe naquele momento uma consciência de necessidade de arrependimento.
O termo serafim provavelmente vem da raiz hebraica “seraph” que, como a tradição indica, significava
“consumir com fogo”, entretanto o significado mais usado é “abrasadores”.
Quanto a sua forma, no texto acima percebemos que são semelhantes ao homem, porém com seis asas ( v.2 ); e
quanto à sua ocupação notamos também que é ligada diretamente ao trono de Deus, quando lemos “acima” não refere-
se a superioridade mas sim a aproximação privilegiada, no entanto mantinham suas funções de servos de Deus,
dizendo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos”( v.3 ).
Terafins
Embora tenham nome semelhante aos serafins os terafins não são anjos, mas sim ídolos que representavam
deuses que eram adorados pelos gentios e até pelo povo de Israel ”Aboliu também Josias os que tinham espíritos
familiares, os feiticeiros, os terafins, os ídolos e todas as abominações que foram notadas na terra de Judá e em
Jerusalém, para confirmar as palavras da lei escrita no livro que o sacerdote Hilquias achou na casa de Jeová.”
(2Rs 23:24) Este termo aparece 13 vezes no Velho Testamento em antigas versões como a Tradução Brasileira de
1916, nas traduções mais novas consta a palavra “ídolo” no lugar de terafin.
O MINISTÉRIO ANGELICAL
Os anjos têm funções e serviços que são de total importância para o cumprimento da vontade de Deus, por toda
a Bíblia eles estão presentes, trabalhando e servindo ao propósito divino.
Vejamos em ambos os testamentos alguns serviços prestados pelos anjos:
Velho Testamento
a) Um anjo socorreu Hagar no deserto (Gn 16:7-12)
b) Anunciaram o nascimento de Isaque (Gn 18:1-15)
c) Anunciaram a destruição de Sodoma e salvação de Ló (Gn 19:1-29)
d) Livrou Daniel na cova dos leões (Dn 6:22 )
e) Balaão foi repreendido por um anjo (Nm22: 31-35)
f) Um anjo falou em sonho com Jacó (Gn31: 11)
g) Israel foi guiado por um anjo ( Êx 23:20 )
Novo Testamento
a) Anjos serviram a Jesus (Mt 4:11; Mc1:13 )
b) anunciaram o nascimento do messias (Lc 1:26-37; Mt1:20-21 )
c) Anunciou o nascimento de João Batista (Lc 1:11-17 )
d) Esteve com Jesus no Getsêmani (Lc 22:43 )
e) Um anjo removeu a pedra do sepulcro de Jesus (Mt 28:2)
f) Libertou os apóstolos da prisão (At 5:19 )
g) Libertou Pedro da prisão (At 12:7-9)
Além destes exemplos, existem muitas outras referências que poderiam ser adicionadas a esta lista crendo que
estas já são suficientes gostaria de dizer que ainda vemos outras funções exercidas pelos anjos.
a) Têm a função de louvar e adorar a Deus (Ap 5:11-12; Hb 1:6; Is 6:3; Sl 103:20-21 )
b) Trouxeram a lei ao povo de Deus (At 7:53; Gl 3:19; Hb 2:2 )
c) Cumprir os juízos sobre os inimigos de Deus e de seu povo (2Rs 19:35 )
d) Reunirão os salvos na volta de Cristo (Mt 24:30-31 )
SATANALOGIA - A QUEDA DOS ANJOS
“E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os
seus anjos, mas não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a
antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos
foram lançados com ele.” ( Ap 12:7-9 )
Por este relato das Escrituras vemos o momento em que Lúcifer juntamente com seus anjos foi combatido por
Miguel e seu exército os quais venceram a batalha. Lúcifer havia persuadido a terça parte dos anjos “E a sua cauda
levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra” (Ap 12:4), no intuito de conquistar seu
propósito que era o de tomar o lugar de Deus.
Apesar de não sabermos com precisão quando se deu esta guerra causando a queda dos anjos podemos observar
que quando Adão e Eva foram colocados no jardim do Éden a rebelião já havia acontecido, pois, Satanás já estava na
terra (Gn 3:1-7) causando também a queda do homem.
Desde esta queda surge então um novo reino espiritual, se inicia uma batalha constante que não se limita a
espaço físico ou temporal, este reino maligno liderado por Satanás trabalha intensamente para destruir a humanidade
“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem
possa tragar;” (1Pe 5:8) no entanto ele mesmo já sabe que sua derrota já foi decretada e confirmada na cruz do
Calvário. “estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.”
(Ap 1:18)
SATANALOGIA
A origem de Satanás
A mitologia pagã talvez seja a grande responsável por tanta mistificação em torno de Satanás que na crendice
popular tem chifres e rabo, pés de bode, olhos com chamas de fogo e muito mais. No século VI a.C. na Pérsia,
Zoroastro descreveu uma figura que seria a de Arimã o “príncipe das trevas” como era conhecido Satanás pelos
seguidores de Zoroastro este dizia que Arimã era apenas a força má que agia na alma humana ao passo que Mazda o
“príncipe da luz” era seu oposto. A igreja Católica também o visualizava de uma forma monstruosa a qual sofreu
mudanças a partir do Concilio Vaticano II em 1962 agora é visto de uma maneira mais sensata e de acordo com as
escrituras. Mas afinal, quem era e quem é Satanás? Como ele é?
No principio seu nome era Lúcifer, nome este extraído de Is 14:12 “Como caíste do céu, ó estrela da manhã,
filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!”. É uma referência a queda do império
Babilônico, porém percebemos ser uma passagem simbólica que retrata o quadro da queda de Lúcifer que no verso
acima é chamado de “estrela da manhã” e “filho da alva”: na versão católica é chamado de “astro brilhante” e
“filho da aurora”. Estes termos, para os tradutores dos originais vêm a ser o nome de Satanás antes da queda. O
profeta Ezequiel no Capítulo 28 escreve uma lamentação contra o rei de Tiro, no entanto percebemos que algumas
referências não caberiam a um ser humano “Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te
cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se
te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da
guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras
nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti.” ( Ez 28:13-15)
No hebraico seu nome é hêlěl que significa “glorioso”, “luzente”; e no latim Luxferre significando Lux=luz e
ferre= o portador, ou seja, aquele que tem a luz. No primeiro e segundo século, Jesus era chamado de lúcifer no
sentido de que ele sim era o verdadeiro portador da luz e estrela da manhã.
Lúcifer não foi criado como satanás, mas se tornou o inimigo de Deus devido sua rebelião em associação com
os outros anjos que o seguiram. Em hebraico satanás ou satã significa adversário revelando o intento e a natureza do
inimigo de Deus.
Cinco foram os passos que Lúcifer deu rumo a sua queda e expulsão do reino celestial, segundo Is 14:13-14.
“E tu dizias no teu coração:
a)Eu subirei ao céu,
b)e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono
c),e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
d)Subirei acima das mais altas nuvens
e)e serei semelhante ao Altíssimo.”
A reação de Deus foi imediata diante de tal atitude, “E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do
abismo.” V.15; (...) “fiz sair do meio de ti um fogo que te consumiu” ( Ez 28:17 ); “e foi expulso o dragão, a antiga
serpente que se chama diabo e satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra e, com ele os seus
anjos” ( Ap 12:9 ). Agora não mais como o grande anjo “glorioso” e sim como um adversário traidor, acusador e
destruidor busca destruir tudo que Deus criou. “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em
derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé,” (I Pe 5:8-9 )
Os nomes de Lúcifer
Na teologia (estudo sobre Deus) aprendemos que os nomes de Deus refletem seu caráter, obra etc..., assim
também foram empregados a Lúcifer nomes e títulos por Jesus e seus discípulos e também pelos homens de Deus do
Velho Testamento, que expressam seu intento, obra, caráter e personalidade. O que veremos a seguir são os cinco
principais nomes usados para se referir a Lúcifer na Bíblia:
a) Satanás
Este é o título mais usado para se referir a Lúcifer em toda a Bíblia, são 56 citações entre o Velho e o Novo
Testamento. Como já visto significa “adversário”, e luta de todas as maneiras para impedir que o plano de Deus seja
estabelecido, é o maior oponente da humanidade. "Por isso, quisemos ir até vós (pelo menos eu, Paulo, não somente
uma vez, mas duas); contudo, Satanás nos barrou o caminho.” ( 1 Ts 2:18 )
b) Diabo
No original grego é “diabollos” que significa difamador, acusador nome este que aparece 35 vezes no Novo
Testamento, este é o acusador dos irmãos. “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação,
e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o
qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.” ( Ap 12:10 )
c) Belzebu
Termo que vem do grego “beelzeboul” significando “senhor das moscas”. Uma forma antiga é usada em 2Rs1:2,
“Baal-zebude” para designar o deus de Ecron que era uma das principais cidades dos Filisteus e esta era a que ficava
mais próxima de Israel. Na época de Jesus este nome era usado para se referir ao Príncipe dos demônios ou o líder
dos tais. “Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos
demônios.”
d) Dragão
Do grego “Drakon” literalmente significa “monstro marinho” fica claro que esta colocação é simbólica, pois o termo
Dragão nos traz a idéia de força e autoridade “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás” (
Ap 20:2 )
e) Serpente
Na primeira aparição de Lúcifer na Bíblia o encontramos na forma de uma serpente (Gn 3:1-15), se alguém diz que
tal pessoa é uma cobra ou serpente logo nos vem à idéia de falsidade, traição, violência nas palavras etc... Não
pensemos nós que a serpente era um réptil deslizante, pois através de Gn 3:14 notamos que esta tinha pernas ou algo
semelhante que a fazia andar “Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos
os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os
dias da tua vida.”
DEMONOLOGIA
Definição
No grego do Novo Testamento duas palavras são usadas para o termo “demônio” que são “daimon” e
“daimónoin” esta última sendo a mais usada; em ambas as expressões o sentido é o mesmo. Outro termo bastante
usado, principalmente no livro Marcos, é “espírito imundo” (pneumata hakatárto ).
Contestação da teoria
Torna-se difícil acreditar quanto mais provar algo como o acima descrito; a existência de uma geração pré-adâmica
nega todo o ensino bíblico sobre a queda do homem, a necessidade de um salvador para o mundo e inclusive a morte
vicária de Jesus Cristo; veja bem toda a bíblia perderia o sentido já que,de acordo com esta teoria, quando Deus se
cansa da criação ele a destrói e os transforma em demônios. A palavra de Deus diz: “Assim está também escrito: O
primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente”
b) Os demônios são os filhos que os anjos tiveram com mulheres antes do dilúvio
Esta teoria se baseia no texto de Gn 6:1-4:
“E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, viram
os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Então, disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne;
porém os seus dias serão cento e vinte anos. Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os
filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na
antiguidade, os varões de fama.”
Os que defendem esta teoria afirmam que os “filhos de Deus” no texto acima são anjos que coabitaram com mulheres
e com elas tiveram filhos, gerando então uma raça diferente, despertando a ira de Deus que lança sobre a terra o
dilúvio. Com a morte desta geração de “filhos de anjos” suas almas foram transformadas em demônios, que a partir
de então buscam corpos para habitar já que provaram de uma vida corporal. Esta teoria também, serve para explicar
o porquê da existência de anjos em prisões ( Jd v.6 ) pois o pecado por eles cometido era tão grave que não poderiam
ficar soltos.
Contestação da teoria
Três no mínimo são as razões para não aceitarmos esta teoria:
1. Quando uma pessoa morria no Velho Testamento sua alma era enviada para o sheol, isso inclui também
estes supostos filhos dos anjos. “Os ímpios serão lançados no inferno (Sheol) e todas as nações que se esquecem
de Deus.” ( Sl 9:17 ).
2. De acordo com Mt 22:30 e seu contexto os anjos não se casam, trazendo-nos a idéia de que são assexuados.
3. Como já vimos “filhos de Deus” em Gn 6:2 trata-se da linhagem de Sete e não de anjos. (a natureza
dos anjos)
Por tudo visto nestes pontos fica difícil afirmar com certeza a origem dos demônios já que todas as teorias são
questionáveis, no entanto esta última pode ser a mais forte em argumentos sobre o assunto.
POSSESSÃO DEMONÍACA
A possessão demoníaca é uma realidade em nosso tempo como também em toda a história da Igreja, no
ministério de Jesus muitos foram os casos de libertação espiritual, inclusive de doenças causadas por demônios“E a
sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e
tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou.”( Mt 4:24 ), no entanto existe muita dúvida
quanto a existência de casos reais na atualidade, quanto a isso a Bíblia não deixa dúvidas pois no discurso da grande
comissão Jesus deu autoridade à Igreja para que dessem continuidade ao seu ministério “E estes sinais seguirão aos
que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem
alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” ( Mc 16:17-
18 ). Jesus jamais ordenaria e capacitaria sua Igreja a fazer algo que não existisse ou algo que existiria somente por
um tempo, o que foge a todos os ensinamentos bíblicos referentes aos demônios e suas obras.
O movimento Pentecostal surgido no começo do século passado trouxe à tona muitas realidades bíblicas
inclusive quanto à possessão demoníaca, vindo na década de 70 do mesmo século o Neopentecostalismo, esta
realidade ficou ainda mais evidenciada apesar de que muito superestimada por este último.
O grande crescimento em todo o mundo de práticas satanistas e a criação do satanismo como religião em 1966
na cidade São Francisco, Estados Unidos vem propiciando grande oportunidade para a ação dos demônios. Na África
do Sul onde existe o maior índice de prática de bruxaria, feitiçaria e satanismo, missionários lutam verdadeiras
batalhas físicas e espirituais para estabelecer igrejas, a possessão demoníaca é tão grande que crianças são entregues
para sacrifício humano, e segundo estatísticas de 30% a 40% das crianças sul-africanas sofre abuso sexual proveniente
do satanismo.
Jesus nos evangelhos nos ensina a destruir toda força maligna através do poder que há em seu nome, lembre-se
do que disse o Senhor “em meu nome, expulsarão demônios;” digo isto porque um fato acontecido no vaticano em
setembro de 2000 chocou os católicos; uma jovem de 19 anos estava possessa e proferindo insultos aos fiéis na praça
de São Pedro foi então que o Bispo e secretário geral do vaticano mostrou-lhe um crucifixo e uma medalha de Maria,
não conseguindo êxito chamou um especialista em exorcismo o monsenhor Stanislao Dziwisz e ajudado pelo padre
Amorth, ambos também não conseguiram nada, vindo então o papa orou pela moça e como sua oração não surtiu
efeito prometeu fazer uma missa em seu favor (Revista Graça n°14)
Apesar de que nem todas as religiões existentes crerem literalmente na existência de Satanás, um ponto é comum
a todas: a presença do bem e do mal. Personificado ou não o diabo está em todas elas.
CATOLICISMO ROMANO
Toda a idade média foi marcada por uma idéia de que o diabo era meio homem meio bode com chifres e até
com um tridente nas mãos, tudo isso era de certa forma interessante para o Catolicismo Romano, pois tinham algo
para amedrontar aqueles que ousavam desobedecê-los, no entanto a quarenta anos quando houve o Concílio do
Vaticano essa idéia foi substancialmente modificada. O Satanás perdeu os adereços monstruosos e ganhou o título de
“essência do mal” ou “causa do mal”. Existem variações de pensamentos no papado enquanto uns crêem literalmente
em sua existência outros dizem que não é bem assim. O papa João Paulo II em entrevista disse “céu e inferno são
estado de espírito”.
JUDAÍSMO
Para os judeus não existe um ser com um corpo que luta contra Deus, a tradição judaica o tem como sendo usado
por Deus para provar a obediência do homem. Todo mal está contido dentro do próprio homem. É certo que devido
a ramificações no judaísmo essa concepção venha a variar.
BUDISMO
Esta é a única mencionada neste trabalho que não crê na personificação de Deus ou de Satanás, estes sejam do
bem ou do mal estão na mente humana, são concequência de almas inquietas, dizem. No budismo todo sofrimento é
atribuído ao carma e sansara “roda do sofrimento” esta última seria um possível nome budista para Satanás já que “
é o ciclo que rege e inquieta a existência humana e se alimenta de apego,desejos, ódio e ilusão” dizem ainda que
para cessar o sofrimento é necessário eliminar os sentimentos acima descritos. O sofrimento pode perseguir um
espírito por várias encarnações. Anseiam os budistas em alcançar o “nirvana” que é “ a entrada em outra forma de
existência”.
ISLAMISMO
Nesta, Satanás tem corpo e intelecto, é o grande adversário; os muçulmanos o chamam de Iblis e tem as mesmas
características que no cristianismo.
BATALHA ESPIRITUAL
Vivemos em dias em que nunca se falou tanto sobre este tema. Isto é muito significativo pois sabemos que
estamos nos “últimos dias” e Deus está instruindo a sua igreja a fim de adestrá-la para o combate final. A Batalha
Espiritual é uma realidade que precisa, porém ser desempenhada com sinceridade e entendimento. Não podemos ficar
alheios aos fatos espirituais, por outro lado, tomemos cuidados para não “espiritualizar” tudo caindo em um
misticismo evangélico.
OS NÍVEIS DE LUTA
Para um melhor entendimento do assunto, podemos dividir a batalha espiritual em três níveis distintos de
envolvimento:
a) BATALHA ESPIRITUAL AO NÍVEL DE SOLO: (pessoa a pessoa), trata-se do nível mais comum, onde um
ministro confronta uma pessoa possessa. Manda-se embora o espírito que a oprimia, quebra-se o vínculo e
providencia-se o meio eficaz de enchê-la constantemente com a palavra. Nesta lição daremos maior ênfase a este
nível, porque entendemos que é o nível básico, que todo cristão deve praticar.
b) BATALHA ESPIRITUAL AO NÍVEL DE OCULTISMO OU INSTITUIÇÃO: Toda organização neste mundo
que não está totalmente debaixo do controle de Deus está debaixo do controle de satanás. Ex.: governos, sindicatos,
etc.
c) BATALHA ESPIRITUAL A NÍVEL ESTRATÉGICO: É a batalha dirigida contra um principado que domina
certa cidade, região ou nação. Quanto maior o nível de luta, maior o revestimento espiritual. Entendemos ser este um
assunto delicado pois se poucos sentem-se chamados para este nível de luta, é bem menor o número que realmente
encontra-se preparado e sabe como fazer. As autoridades deste assunto salientam que: 1- é preciso ouvir de Deus o
tempo certo para desencadear esta luta; 2- é preciso estar seguro da cobertura espiritual; 3 – não se ataca sozinho, e
sim em grupo com mesma intenção e entendimento; 4 – Luta-se até que haja uma clara liberação no reino espiritual.
CUIDADO!!! Existe muita gente repreendendo principados sem saber o que está fazendo. Além dos quatro itens
acima, não repreenda um principado a menos que seja clara a sua presença no ambiente, porque eles não são
oniscientes nem onipresentes.
NÃO HÁ SALVAÇÃO SEM LIBERTAÇÃO
Cremos que a libertação é o primeiro passo para a salvação. Nem todos são possuídos por demônios, porém
todos são influenciados. A libertação portanto, não é apenas expulsar um demônio, é também quebrar os vínculos,
fechar as “brechas” presentes na vida do homem. Para que o influenciado não se afunde a ponto de se tornar um
possesso e o liberto de um espírito, não fique pior quando voltarem outros sete demônios (Lc 11:24-26).
AS PORTAS DE ENTRADA DE DEMÔNIOS
Os demônios têm capacidade de possuir pessoas desprotegidas espiritualmente. Normalmente as portas para
uma possessão são andar em pecado, falta de perdão, envolvimento com idolatria, feitiços, ritos, objetos consagrados,
festas e etc. O propósito dos demônios ao possuir alguém é expressar-se através de um corpo físico. Exemplo: um
espírito de sensualidade (Pomba Gira) irá expressar-se através de sexo ilícito, homossexualismo e etc. Muitos estilistas
codificam essa sensualidade na moda por exemplo. Os demônios ao possuírem alguém levam a completa destruição
antes de levá-lo a morte (relacionamento, finanças, saúde, sanidade mental, vida sentimental, vida moral, vida
material, etc). Eles constroem fortalezas na mente, muitas vezes levando o oprimido a se envolver com seitas,
filosofias. O objetivo final é levar-lhe a morte. Enquanto isso não ocorre esta vida escravizada e enganada será usada
para prejudicar o maior número de pessoas possíveis. Hoje há no Brasil, uma guerra declarada entre demônios (
grande parte aquartelada em centros espíritas) e a igreja evangélica.
A HORA DA POSSESSÃO
É importante, quando possível, descobrir em que momento da vida o ministrado ficou possesso, porque muitas
vezes feridas não tratadas continuarão sendo uma porta aberta mesmo depois de expulso o demônio. Os demônios
podem entrar no ser humano ainda no ventre da mãe. Antes do nascimento o bebê é extremamente sensível as
circunstâncias externas (Lc 1:39-44). Hoje a própria ciência afirma que um bebê já absorve tristeza, rejeição e etc. Os
demônios podem entrar quando criança por um abuso sexual, divórcio, ausência de um dos pais, rejeição. Por fim, na
idade adulta aproveitando-se da falta de perdão, fracassos financeiros, separações, palavras auto conferidas. Para se
apossar da pessoa os demônios usam então diversas “portas espirituais”, ocasionalmente abertas quando enfrentam
as situações da vida.
EXPULSAI OS DEMÔNIOS
Todo crente em Jesus Cristo tem autoridade e respaldo bíblico para expulsar demônios (Mc 16:17). No entanto
a Bíblia deixa bem claro alguns princípios que devem ser usados. A libertação deve ser ministrada em nome de Jesus
(Mc 16:17 ; Fl 2:10), por alguém que esteja debaixo de cobertura espiritual (At 19:13-17), sendo submisso (I
Cor 11:10), que tenha a oração e o jejum como estilo de uma vida consagrada (Mt 17:21) e que busque santificar-se
a cada dia fechando as brechas (I Pe 5:8). Ministrar sem devido preparo (Ef 6:10-18) só o exporá à resistência do
espírito maligno ou à retaliação sobre sua vida. Além disso não subestime ou supervalorize o inimigo. Tendo sucesso
neste ministério, não busque a glória para si mesmo (At 12:21-23). Lembre-se que tirar um demônio ao contrário do
que muitos dizem ou pregam não é libertar, só haverá libertação se a pessoa for cheia com a palavra de Deus (Mt
12:43-45) e se aprender a fechar as portas onde o inimigo tem acesso (Hb 12:1).
A VERDADEIRA LIBERTAÇÃO
Expulsar um demônio e não quebrar um vínculo é como varrer uma sujeira para debaixo de um tapete, mais
cedo ou mais tarde aquela sujeira aparece de novo. Infelizmente boa parte dos ministros envolvidos em libertação é
míope espiritualmente, ou seja, só enxergam a libertação até o momento que o demônio vai embora. Mas isso não
garante a libertação, porque o demônio certamente voltará e se encontrar acesso, o segundo estado da vítima será pior
que o primeiro. Dessa forma muitos ministros estão trabalhando a favor de satanás e não contra ele. Você não deve
expulsar um demônio a menos que tenha disposição para adotar aquela vida ou encaminhá-la para alguém que o fará.
Muitos agem como se estivessem tirando água de um barco furado ao invés de tapar o furo. Precisamos nos preocupar
mais com o furo do barco que com a água que entrou.
QUEBRANDO AS AMARRAS
Quando Jesus ressuscitou Lázaro e ordenou que ele saísse para fora do túmulo (Jo 11), a Bíblia diz que ele
realmente recebeu vida, ressuscitou e saiu do túmulo, porém estava completamente atado com as faixas de pano com
que o haviam envolvido no sepultamento. Ora, Jesus que o havia ressuscitado, não poderia também remover estas
ataduras? É claro que sim! Mas ele deu esta tarefa ao povo. Hoje Ele continua ressuscitando mortos (Jo 11:25) e nós
temos que desatar estas pessoas de todos os laços do diabo (Jo 11:44). Existem muitas coisas que não são pecados,
mas são embaraços (Hb 12:1) e são tão destrutivos quanto o pecado.
Por diversas vezes Deus advertiu o seu povo a respeito de tais laços (Ex 23:32,33; 34:12 ; Js 23:13 ; Jz 2:3 ;
II Tm 2: 20,26). Note que eles continuavam sendo povo de Deus (Dt 32:36), fora do poder de satanás (Dt 32:10),
certamente salvos, herdeiros do céu, porém com a vida terrena comprometida porque ainda mantinham vínculos com
satanás. Existem muitas pessoas que depois de se converterem ainda mantém vínculos com satanás ao contrário da
igreja de Éfeso que os destruiu (At 19:18-20). Estes vínculos dão acesso aos demônios.
A) – IDOLATRIA
Consagração do nome da pessoa a um santo, participação de cerimônias ou rituais (batizado, casamento,
crisma, 1ª comunhão, procissão, novena, quermesse, acender velas, benzimentos, rezas, terços, ave-maria, fitinhas e
etc) participação em festas idólatras (cosme e damião, padroeira da cidade, etc) carnaval (festa de carne) onde adora-
se o rei momo (segundo a mitologia grega era um deus grego, linguarudo, falador e marginal que foi expulso do
Olimpo e passou a andar com os homens para se divertir).
B) – ESPIRITISMO / FEITIÇARIA
Consagração do nome de pessoas a entidades, visitas ao centro, ao cemitério, encruzilhadas, consulta aos
mortos ou sessões espíritas, banhos espirituais, tais como: de arruda, sal grosso, pipoca, pétalas de flores, receber
passes, benzimentos, simpatias, queima de incenso, mapa astral, quiromancia, numerologia, tarô, cartomancia, búzios,
runas, cabala, bola de cristal, festas espíritas (como yemanjá nas praias de todo país) levar objetos, fotos, roupas ao
centro, chutar ou zombar de despachos, trabalhos, batismo ou casamento no terreiro, rituais de sangue, horóscopo,
etc.
C) – NOVA ERA / ESOTERISMO
Jogar búzios, usar pirâmides ou cristal de rocha para cura ou proteção, medicinas alternativas, meditação
transcendental, crença em gnomos, duendes, fechamento dos pontos chacras, superstições, uso de ferradura, trevo de
quatro folhas, buda, figa, pé de coelho, yin-yang, escaravelhos, suásticas, elefante (para dar paz e prosperidade);
coruja (para dar sabedoria, é simbolo do demônio Lilith – Is 34:14); yoga, regressão, viagem astral, levitação,
clarividência, controle da mente, hipnose, florais de bach, arte de Ikebama (veio da tradição dos seguidores de buda
em preparar e oferecer flores a ele) cromoterapia (identificação de enfermidades pelo uso das cores).
D) – RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Ler livros, assistir ou participar de movimentos como mórmons, testemunhas de jeová, a família, igreja
messiânica, teosofia, Pl, Seicho-no-ie, hare-krishna, budismo, culto aos ancestrais, LBV, maçonaria, rosa cruz, am-
way, gnose e etc.
CUIDADOS NA QUEBRA DE VÍNCULOS
O propósito é levar o ministrado a anular todo envolvimento (ritual, confissão, consagração) renunciar a toda
prática maligna e quebrar todo vínculo adquirido através de objetos. Se os objetos identificados como vínculo são de
uso exclusivo para o mal (pé-de-coelho, terço, trevo etc) deve ser destruído (At 19:19). Se por outro lado trata-se de
algo útil (algum enfeite como conchas, elefante e etc) quebrar a consagração maligna e consagrar o objeto a Deus.
Antes porém é necessário que o ministrado realmente saiba o que esta acontecendo. Outra regra inquebrável é: só
remover o objeto com a total permissão do dono, ou donos se for casal.
O DIAGNÓSTICO
Libertação
Quando vamos a um bom médico sofrendo determinado mal, antes de iniciar qualquer tratamento eles nos
submeterá a uma entrevista.
Exemplo: Onde dói? Desde quando? Como é essa dor? Há outro sintoma? Alguém da família já sofreu ou
sofre dessa dor? Já tomou algum remédio? Qual o efeito?
Essa entrevista permite ao médico determinar que tipo de mal é esse, qual a causa e como tratá-lo. Antes de
ministrar, durante uma libertação, é importante fazermos também uma entrevista para ministrarmos de uma maneira
precisa e específica com base no que diagnosticamos. Você tomaria algum remédio dado por um médico que não tem
a mínima idéia do mal que você sofre. Você se submeteria a uma operação, cujo cirurgião não tem a mínima idéia de
por onde começar a cortar. Porém infelizmente no campo da libertação estes médicos e cirurgiões existem e muitas
vezes estão fazendo mais mal do que o bem. Aqui também é importante destacar algo muito importante: Se você não
sabe guardar segredo, não entre em um ministério como este. Sair publicando algo de uma ministração sem
autorização é pecado (Lv 19:16).
Quando o Senhor nos mandou ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura, estabeleceu sinais
que deveriam acompanhar e complementar a nossa missão (Mc. 16:17,18). Note que um desses sinais é “expulsar
demônios”. Ao contrário do que muitos crêem ou querem crer, a tarefa de libertar vidas do poder demoníaco é de
todo cristão. Embora haja pessoas especialmente habilitadas para este ministério, o plano de Deus não é que ele seja
desempenhado apenas por “especialistas”, mas por cada um de seus filhos. O ministério de Jesus foi um ministério
de libertação. Como nosso modelo Ele nos deixou o exemplo a ser seguido. Proclamar liberdade aos cativos e por em
liberdade os oprimidos foi uma prioridade em sua agenda (Lc. 4:18, 19). Ele tratou diretamente com os espíritos
imundos que possuíam as pessoas (Mt. 4:24; 8:16,28-32; Mc. 1:32-34). Este aliás foi um sinal de que o reino de Deus
havia chegado (Mt. 12:28,29).
OS APÓSTOLOS E A IGREJA PRIMITIVA MINISTRAVAM LIBERTAÇÃO
Jesus ensinou os seus discípulos a libertar as pessoas. Seu treinamento incluía esta matéria na teoria (Mc. 9:17-
29; Lc. 11:21-26) e na prática (Mt. 10:8). Além disso o “exame deste seminário” era a prática do que haviam aprendido
(Lc. 10:17). Quando a igreja primitiva nasceu, os apóstolos, entre outros sinais que produziram pelo poder de Deus,
expulsavam demônios (At. 5:16). E não apenas eles, mas também os que se converteram e tornaram-se líderes (At.
8:7; 16:16; 19:11-16).
A VITÓRIA COMPLETA DE JESUS
Quando o Senhor incumbiu sua igreja com a grande comissão, Ele a revestiu de poder e autoridade (Mt. 28:18,
19). A Bíblia diz que Jesus “despojou os principados e potestades, e publicamente os expôs ao desprezo, triunfando
deles na cruz” (Cl. 2:15). Por isso os espíritos malignos tremem diante dele (Tg. 2:19). É nesta realidade que se baseia
a missão libertadora da igreja. A vitória de Cristo é a vitória da igreja. Ele tornou cada crente nascido de novo um
representante seu sobre a terra. Jesus disse que em seu nome expulsaríamos demônios e faríamos muitas outras
proezas (Mc. 16:17). Os demônios têm que nos obedecer por causa da autoridade de Cristo em nós.
MINISTRAR LIBERTAÇÃO É PARA AQUELE QUE CRÊ
A autoridade de Jesus esta sobre os filhos de Deus. O nome de Jesus não é uma “palavra mágica”. Ele só tem
sentido na vida daqueles que o receberam como Senhor. O livro de Apocalipse fala de um selo que está na fronte dos
servos de Deus (Ap. 7:3; 9:4; 14:1). É uma marca espiritual que os demônios reconhecem. Todo aquele que pertence
ao Senhor é reconhecido pelo reino das trevas (At. 19:15, 16). Expulsar os demônios é para quem crer (Mc. 16:17).
Portanto, o pré-requisito para exercer esta autoridade é fé. Crer em Jesus (ser um crente) e crer na autoridade para
tratar com os espíritos imundos. Além disso é importante buscar conhecer a palavra de Deus, porque a ignorância
espiritual pode dar margens para que os demônios enganem o crente e o resistam. Outro fato importante é a maturidade
(experiência) nessa área. Por isso, é recomendável que os novos crentes procurem se introduzir neste ministério
sempre acompanhados de seus líderes, pessoas mais experientes que os possam ensinar e proteger. Por último, mas
não menos importante está a santidade. Isso não significa que o cristão tem que ser perfeito para exercer a libertação.
O que ele precisa é ter uma vida na luz e sem escravidão do pecado, pois a falta de santidade ou confissão abre as
brechas para retaliações e acusações (Ap. 12:10).
EXPULSANDO DEMÔNIOS NO NOME DE JESUS
Muitas vezes o ministério de libertação exigirá o trato com as pessoas endemoninhadas. Quando isso acontece,
normalmente a pessoa entra em transe e o demônio fala ou se expressa através de seu corpo. Estas manifestações
podem parecer assustadoras (pessoas que caem no chão, se arrastam como serpentes, gritam, xingam, reagem com
violência, vomitam, rangem os dentes, etc.) mas estes comportamentos não devem nos impressionar ou intimidar.
Pois Jesus também se deparou com isso (Mt. 17:14-18; Lc. 9:42) e venceu. E nós também vencemos exercendo a
autoridade que Ele nos delegou. O reino das trevas só se submete a um nome: o de Jesus (Lc. 10:17; Fp. 2:10). Não
é a experiência, dignidade ou aparência de quem ministra que faz a diferença, mas a autoridade de Cristo. Quando
damos uma ordem no nome de Jesus, é como se o próprio Senhor estivesse falando e os espíritos terão que obedecer.
1 – Saiba trabalhar em equipe – Jesus sempre enviou seus discípulos, no mínimo, de dois em dois (Mc. 6:7). Isso é
trabalhar em equipe. A unidade tem poder. Desta forma enquanto um trata diretamente com os espíritos imundos o(s)
outro(s) se mantém em intercessão e apoio.
2 – Estabeleça o comando – Ao tratar com demônios fale com autoridade, assumindo o controle da situação e
determinando o que eles têm que fazer. Jesus fez assim (Lc. 4:36; Mc. 9:25). Quando expulsamos os demônios, não
o fazemos orando a Deus, mas dando ordens diretas aos demônios. Isso deve acontecer com firmeza e autoridade, o
que não implica necessariamente levantar a voz ou gritar.
3 – Proíba os demônios de causarem tumulto – Muitas vezes os espíritos malignos querem machucar a pessoa em
que estão, expô-la a uma situação humilhante ou mesmo tumultuar um ambiente. Por isso, devemos proibí-los de usar
da violência ou fazer qualquer coisa inconveniente. Jesus usou este tipo de comando ao proibir os demônios de
falarem, por exemplo, (Mc. 1:25; Lc. 4:35). É aconselhável ordenar que ele permaneça amarrado com as mãos para
trás. Isto é bíblico. Jesus o ensinou, falando da necessidade de “amarrar o valente” (Mt. 12:29). Embora haja espíritos
mais resistentes, eles terão que obedecer. As vezes, é necessário que irmãos segurem a pessoa para que ela não se
machuque ou machuque a outros.
4 – Mantenha os olhos abertos – Espíritos malignos são traiçoeiros e podem tentar usar a violência. Por isso, nunca
se deve ministrar libertação a alguém com os olhos fechados ou distraídos. É importante estar atento às reações
discernindo tudo e buscando o domínio de toda a situação.
5 – Não deixe o blefe te intimidar – Os demônios tentam intimidar os servos de Deus com xingamento, ironia,
desdém, ameaças ou mesmo acusações. Sua grande arma é sempre a mentira. Por isso neste caso você deve repreendê-
lo proibindo-o de falar. O ministrante não deve aceitar “discutir” com o demônio, colocando-se no mesmo nível dele,
mas deve dar-lhe voz de comando, não se deixando intimidar por suas ações.
6 – Só fale o necessário com os demônios – A ministração de libertação não deve ser tornar um “show” e nem
tampouco um “interrogatório” aos espíritos imundos. Infelizmente em muitos grupos cristãos hoje se dá muito espaço
para que os demônios falem, e eles acabam roubando a atenção que deveria ser do Senhor. Fazer perguntas só deve
ser procedimento em casos especiais na direção do Espírito Santo (Lc. 8:27-33). Eventualmente, será útil interrogar
sobre a identidade daquele espírito e as brechas por onde ele age, a fim de trata-lo adequadamente e orientar o
ministrado posteriormente. Entretanto esta deve ser e exceção e não a regra.
7 – Quebre resistências usando a palavra de Deus – Há demônios mais resistentes (teimosos) que insistem em não
obedecer às ordens ou recusam as verdades da palavra de Deus que os colocam como vencidos. Lembre-se que a
palavra é uma espada, arma de ataque espiritual (Ef. 6:17).
8 – Prepare-se com jejum e oração – Até os apóstolos fracassaram certa vez ao ministrar libertação, porque não
estavam preparados (Mt. 17:21). Há níveis de demônios que exigem maior preparo. O fato é que, não obtendo sucesso
em alguma ministração de libertação, devemos avaliar a necessidade de uma preparação maior para tratar aquele caso.
9 – Seja sensível a direção do Espírito Santo – O ministério de libertação não é uma ciência exata. Embora
possamos seguir alguns procedimentos comuns, cada caso é um caso e há necessidade de estarmos dependendo de
direção do Espírito Santo. Dons como a palavra de conhecimento e discernimento de espíritos são muito úteis neste
ministério.
10 – Identifique os demônios – Os demônios são identificados de acordo com a sua natureza e objetivo. Há por
exemplo, espíritos especialistas em promover enfermidades no corpo da pessoa. São espíritos de enfermidade. Jesus
tratou com esse tipo de demônio (Lc. 13:11). Havia ainda espíritos de morte, de suicídio, dúvida. De confusão, de
vício, de prostituição e tantos outros que seria difícil enumerar. Durante o processo de libertação, muitas vezes os
próprios demônios se identificam através da pessoa, assumindo nomes populares como “Zé-pelintra” (espírito de
vício), “Exu-caveira” e “Maria Molambo” (espíritos de perversão sexual) e tantos outros. Esses nomes são designados
de castas. Assim, não há apenas um “tranca-rua”, mas muitos. É importante ao ministrarmos, identificar a identidade
do espírito imundo afim de orientar a pessoa depois da ministração em como se defender.
11 – Identifique o “homem forte” de um agrupamento – É comum ver pessoas possessas de vários demônios ao
mesmo tempo. Quando isto acontece há sempre um chefe ou “homem forte” que comanda os demais. O reino das
trevas é hierarquicamente organizado (Ef. 6:12). Nestes casos, muitas vezes será fundamental identificar este chefe e
tratar diretamente com ele, embora a libertação possa ocorrer sem este procedimento, Mas é sempre importante buscar
sobretudo a direção do Senhor.
O PROBLEMA DA CASA VAZIA
A Bíblia diz “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo. 8:36). Mas, se é assim, porque tantas
pessoas voltam a escravidão após terem os espíritos imundos expulsos de sua vida? Há alguma causa para isto, e é
papel da Igreja não apenas promover a libertação, mas ensinar as pessoas a permanecerem livres. Jesus ensinou que
quando um demônio é expulso, ele sai, mas tentará retornar. Se, ao fazê-lo, encontrar a casa (a vida da pessoa) vazia
e adornada, retomará a posse dela e trará consigo outros demônios, ficando o segundo estado daquela pessoa pior que
o primeiro (Lc. 11:20-26; Mt. 12:48-45). Isso quer dizer que ela precisa entregar sua vida a Cristo, invocando-o como
seu Senhor e Salvador. É preciso encher esta vida com a palavra de Deus. A verdadeira libertação não é apenas fruto
da saída dos demônios, mas do ser cheio com a palavra de Deus (Jo. 8:32).
FECHANDO AS PORTAS DE ENTRADA
Satanás precisa de alguma legalidade para agir numa vida. Esta legalidade pode ser dada pela prática do
pecado (I Jo. 3:8). Portanto o pecado dá direitos aos demônios. Um tipo de legalidade também dada a demônios é a
posse de objetos que tenham comprometimento com o reino das trevas (At. 19:19). Outro tipo de legalidade muito
comum são os pactos, rituais e qualquer prática idólatra e de feitiçaria, etc. que são laços do diabo e que precisam ser
quebrados (II Tim. 2:26)
Nos dias de hoje muito se fala sobre batalha espiritual, mas percebemos um certo desiquilíbrio quando o
assunto se refere a guerra no mundo espiritual.
Alguns simplesmente ignoram o adversário, o que é totalmente destruidor (seria como um soldado estar num
campo de batalha despreocupado com seu inimigo, fatalmente irá ser o primeiro a morrer do exército).
Cristo veio para destruir as obras do diabo:
"Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou:
para desfazer as obras do diabo." (1 João 3:8)
"Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas
sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta
contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo.” (2 Coríntios 10:3-5)
“Eis que vos dou autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano
algum.” (Lucas 10:19)
“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
Muitos entendem que a resistência ao maligno deve ser passiva, mas a Bíblia não ensina isso. Jesus resistiu a Satanás
com a Palavra de Deus, numa posição ativa quando foi tentado.
"Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e
quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas
pedras se tornem em pães.
Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de
Deus. Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és Filho de
Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas
mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o Diabo o levou a um monte
muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado,
me adorares. Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a
ele servirás. Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram." (Mateus 4:1-11)
"Também eu te digo que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno NUNCA
prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; Tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus,
e o que desligares na terra será desligado nos céus." (Mateus 16:18-19)
A NOSSA CONFISSÃO DOS FATOS ESPIRITUAIS NOS DÃO VIGOR PARA VENCERMOS O
MALIGNO
Não vencemos o diabo por argumentações ou cargos que possuímos em instituições eclesiásticas, mas o
vencemos pela confissão do Nome de Jesus.
CRISTO DEU A TODO O QUE CRÊ NELE AUTORIDADE PARA IR CONTRA O INFERNO
"TU, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste,
confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. Sofre, pois, comigo, as aflições, como
bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que
o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente. O lavrador que
trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos." (2 Timóteo 2:1-5)
A GRAÇA DE CRISTO NOS DÁ VIGOR PARA VENCER O MALIGNO
Neste particular, a graça nada mais é senão o próprio Senhor Jesus, pois a palavra fala que Ele é cheio de graça
e verdade - "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade." (João 1:14)
Nos enchemos dele quanto mais nos ENTREGAMOS a Deus.
O Soldado fiel sofre junto com a causa que ele serve. O soldado tem um alvo, vencer, e para conseguir isso
muitas vezes faz alguns sacrifícios de vontades pessoais, a fim de frutificar para quem o chamou.
A Batalha Espiritual geralmente se desenvolve em três campos de guerra:
1 – Mente:
"Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas
sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta
contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo." (Coríntios 10:3-5)
A PRIMEIRA ÁREA QUE O INIMIGO VAI TENTAR TOMAR DE NÓS SÃO OS NOSSOS
PENSAMENTOS
Nossos pensamentos se tornam em ações, com a nossa mente em suas mãos, o diabo consegue nos
governar facilmente.
Por isso necessário é o Capacete da Salvação, ou seja, devemos por em nossa cabeça que somos salvos em
Cristo, devemos contra toda investida maligna nos guardarmos com a convicção que somos de Deus e pertencemos a
Ele. Todo cristão que fracassa nesta área é presa fácil a cair.
2 – Lábios:
"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Provérbios 18:21)
"Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios." (Salmos 141:3)
"Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem." (Mateus 15:18)
"De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim." (Tiago 3:10)
A Bíblia muito fala sobre a língua, diz a Palavra de Deus que morte e vida estão no poder da língua.
Podemos nos suicidar espiritualmente se Satanás tomar governo de nossos lábios.