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“[...] mentisses ao Espírito Santo, [...] Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At
5:3-4).
Atos 5:3, 4 são dois versos poderosos que apontam para a divindade do Espírito
Santo. Deus e o Espírito Santo são usados de modo intercambiável. Pedro colocou o Espírito
Santo em pé de igualdade em relação a Deus. O texto de 1 Coríntios 12:4-11, 28, ajuda-nos a
entender a divindade do Espírito Santo. Nesse texto, os termos Espírito Santo, Senhor e
Deus também são usados de modo intercambiável. Os versos 5, 6 e 28 mostram isso.
Outro texto poderoso que revela a divindade do Espírito Santo é João 14:16. Diz
vos dará outro [allos] Consolador, a fim de que esteja para
assim: “Eu rogarei ao Pai, e Ele
sempre convosco”.
Outro, em grego, é allos, que significa outro teologicamente igual, ou seja, da mesma
espécie ou da mesma substância. Não há diferença entre Cristo e o Espírito Santo. A
diferença é apenas funcional. As três Pessoas da Divindade são semelhantes. Nenhuma é
superior às outras. São semelhantes ou iguais em todas as coisas. A diferença, portanto, fica
por conta da funcionalidade dentro do plano de redenção.
Sendo um dos membros da Divindade, o Espírito Santo é uma Pessoa plenamente
divina. O Espírito Santo sempre atuou com o Pai e o Filho neste mundo (Gn 1:2, Hb 9:14).
Mas, quando Jesus deixou este mundo, Ele prometeu que, de uma forma nova e
maravilhosa, o Espírito Santo O representaria e habitaria naqueles que nEle acreditassem.
Assim, a obra de Espírito é introduzir o poder e a presença de Cristo em nossa vida.
Porém, a Bíblia é clara ao afirmar que o Espírito Santo é divino; isto é, o Espírito
Santo, assim como o Pai e o Filho, é um dos componentes da Divindade.
Ellen White fez várias declarações sobre a divindade do Espírito Santo. Veja algumas:
“Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma Pessoa como o
próprio Deus, está andando por essas terras” (Evangelismo, p. 616).
“O Espírito Santo é uma pessoa [...] O Espírito Santo tem personalidade, do contrário
não poderia testificar ao nosso espírito que somos filhos de Deus [...] Deve ser também uma
Pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente
de Deus” (Idem, p. 616, 617).
“O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de
Deus na terceira pessoa da Divindade, o Espírito Santo” (Idem, p. 617).
pessoas vivas pertencentes ao trio celestial” (Idem, p. 615).
“Há três
Ellen G. White, fazendo uso da linguagem de Colossenses 2:9, aplica essa linguagem
aos três membros da Divindade: “O Pai é toda a plenitude da Divindade”, “O Filho é toda a
plenitude da Divindade” e o Espírito Santo é “toda a plenitude da Divindade” (Idem, p. 614,
615).
Conclusão
Conheça o autor dos comentários deste trimestre: Érico Tadeu Xavier possui graduação em
Teologia Pastoral (1991) e mestrado (2000) pelo Seminario Adventista Latino-Americano de
Teologia; Mestrado em Ciências da Religião pela Universidad Evangélica de las Américas, Costa
Rica, e reconhecido pela EST - Escola Superior de Teologia (2009); e Doutorado em Ministério pela
Faculdade Teológica Sul Americana (2004); Doutorado (PhD) pelo South African Theological
Seminary (2011), reconhecido pela PUC, Rio, em 2012. Pós-doutorado (2014) na área de teologia
sistemática pela FAJE - Faculdade de Filosofia e Teologia Jesuíta, de Belo Horizonte. Foi professor
de teologia na Bolívia e na Bahia, no SALT-IAENE. Atualmente é professor visitante no Mestrado
em Teologia do SALT-UNASP, e atua como pastor no Rio Grande do Sul. Autor de 11 livros e mais
de 40 artigos, em revistas da denominação e em revistas acadêmicas de seminários adventistas,
evangélicos e católicos. É casado com a psicopedagoga Noemi, com que tem dois filhos, Aline e
Joezer, que são casados e vivem no Paraná.