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Visão Apostólica ADMAIN

1-NOVAS REVELAÇÕES
A Bíblia nos leva a ter uma expectativa muito grande sobre a
manifestação da glória de Deus. Nossa esperança não somente é
que vejamos acontecer em nosso meio o que lemos na Bíblia,
mas também podermos experimentar milagres que ainda nunca
foram vistos.
Mas, como diz um ditado popular muito conhecido: "se
continuarmos a fazer o que temos feito, continuaremos a
alcançar os resultados que temos alcançado". Isto significa que
se não mudarmos o que estamos fazendo não alcançaremos
resultados diferentes. Precisamos mudar o que temos feito para
mudarmos os resultados.
Todas as coisas que existem são criadas 2 vezes. Por exemplo:
Um edifício é criado primeiro na imaginação do arquiteto que faz
o projeto (esta é a primeira criação). Depois vem a segunda
criação, quando o edifício é construído. Ao fazermos alguma
coisa, primeiro pensamos, imaginamos e planejamos. Depois
executamos. A primeira criação sempre acontece no intangível,
no imaginário. A segunda criação acontece na realidade tangível.
No mundo espiritual as coisas também funcionam assim.
Primeiro sonhamos e cremos em algo (primeira criação), depois
estas coisas vem a existência (segunda criação). Para
experimentarmos coisas diferentes temos que crer em coisas
diferentes e para crermos em coisas diferentes temos que ter um
novo entendimento e revelação dos projetos de Deus para estes
tempos. Isto significa que nestes últimos tempos
experimentaremos uma unção de novas revelações e
compreensões da Escritura que nunca tínhamos antes. Estejamos
abertos para as coisas novas que Deus tem para estes tempos.
"Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória,
vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno
conhecimento dele" (Efésios 1:17).
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO
APÓSTOLO: O nome apóstolo é a transliteração da palavra grega
“apóstolos”, que significa literalmente “alguém enviado” ou
“enviado”.
“Apo” significa literalmente “de” e “stolos” (vem de “stello”),
que significa “Eu envio”.
O problema é que se confunde “ministérios” com o “governo”
da Igreja, ministério com presbitério.
Os presbíteros, eram discípulos de Jesus, das comunidades ou
cidades do Novo Testamento, constituídos pelo Espírito Santo
para apascentarem, lideravam a igreja de Deus. Em cada cidade
havia um grupo de presbíteros que pastoreava a Igreja de Deus.
O pastoreio segundo o Novo Testamento era sempre exercido
coletivamente e não individualmente.
“A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em
ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada
cidade, como eu o instruí. ” (Tito 1:5 NVI)
Pedro reconheceu a si mesmo um presbítero com e entre os
outros e não superior a eles. É estranho ao Novo Testamento a
prática de um “presbítero” ser superior aos outros, do mesmo
modo que não havia nenhum apóstolo superior ao outro.
“Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço
na qualidade de presbítero como eles... pastoreiem o rebanho de
Deus que está aos seus cuidados. (...) Quando se manifestar o
Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória. ”
(I Pedro 5:4)
O vocábulo “presbíteros” no grego significa literalmente “mais
velho”. Era considerado no mundo do Novo Testamento
presbítero um homem acima de quarenta anos de idade.
Portanto, não se pode confundir ministério com presbitério. Não
há nenhuma restrição no Novo Testamento de que mulheres
possam exercer seus dons ministeriais conquanto o episcopado
seja claramente e exclusivamente destinado aos homens.
“Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente
obra deseja. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro,
hospitaleiro, apto para ensinar. ” (I Timóteo 3:1-2)
Vale lembrar que no mundo do Novo Testamento haviam
presbíteros tanto no mercado, quanto nas praças, nas casas, nos
postos governamentais, etc. como também haviam presbíteros
nas igrejas. A palavra presbítero tem a ver com idade, portanto
um jovem (do grego neóteros) não podia pastorear a igreja de
Deus porque simplesmente não era “presbíteros” (mais velho).
E bispo (do grego antigo επίσκοπος, "inspetor", "supervisor") é
um título religioso presente em diversas confissões cristãs,.
Antes do Cristianismo, o termo era utilizado para designar todo
tipo de administrador, nos domínios civil, financeiro, militar e
judiciário. Uma mulher é uma episcopesa.
E nem todo o presbítero (homem mais velho) da igreja era
constituído "bispo" para pastorear o rebanho de Deus. Somente
aqueles que preenchiam as qualificações bíblicas e eram
escolhidos pelo Espírito de Deus, geralmente estabelecidos pelos
apóstolos e nunca foram escolhidos pelos santos. É
desconhecido no Novo Testamento o processo de eleição, onde
crentes votam para escolher seus líderes.
6 – em breve teremos mais umas equipes, a equipe dos 5
ministérios que são apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, e
mestres e ai nossa igreja andará em perfeita harmonia na
palavra.
Reflexão Com respeito a título
Parece-me muito estranha a rejeição de alguns líderes
evangélicos quanto ao uso do nome ou do título “apóstolo”
conquanto não tenham nenhum problema em insistirem com o
uso do nome ou título de “pastor” especialmente no meio das
denominações históricas”. Ai se usa sem nenhum
constrangimento o adjetivo “reverendo”, que significa, digno de
ser reverenciado.
“E ele lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos
diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações;
porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é
abominação. ” (Lucas 16:15)
O uso do título de “apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou
mestre” é prática desconhecida no Novo Testamento, embora
exista menção no Novo Testamento de apóstolos, profetas,
evangelistas e mestres relacionados a homens e em algumas
passagens a mulheres. Todas as vezes que a palavra, por
exemplo, “apóstolo” aparece relacionada a um nome descreve o
que a pessoa é e o ministério que a pessoa exerce. Somente os
doze primeiros apóstolos de Jesus receberam “o nome” de
apóstolos.Lucas.6.13
Entretanto, não há nenhuma vez em que a palavra "pastor" no
Novo Testamento tenha sido vinculada a homem ou mulher,
senão exclusivamente a Jesus. A única vez em que aparece a
palavra pastor relacionada aos homens ou às mulheres (aos
santos) no contexto da Igreja é em Efésios capítulo 4 e mesmo
assim relacionada ao dom ministerial e não a posição e nem a
título. Refere-se a pastor no sentido do pastoreio de ovelhas
(animais), como na Parábola das Cem ovelhas por exemplo.
Alguns exemplos:
“Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber:
Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém,
colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. (Atos 13:1)
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto,
rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão,
clamando” (Atos 14:14)
“Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa
de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. ”
(Atos 21:8)
O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam
os nomes dos doze apóstolos Cordeiro. ” (Apocalipse 21:14)
Apóstolos do cordeiro.

“E, chamando a Si os Seus doze discípulos, deu-lhes autoridade


sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem
toda sorte de doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze
apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André,
seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3Felipe e
Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e
Tadeu, Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu. ”
(Mateus 10:1-4
Importante compreender que primeiro discípulo depois apóstolo
ou qualquer outro ministério. Lucas 6:13 afirma que Jesus
chamou Seus discípulos e escolheu doze dentre eles. A estes Ele
deu “o nome” de apóstolos. (Foram ao todo 3 anos ensinando a
eles.)
Além dos 12 apóstolos, os demais apóstolos é simplesmente
alguém que recebeu uma graça de Deus para funcionar em um
dos cinco dons ministeriais dados por Cristo. Efésios 4.11.
Existem biblicamente os apóstolos que foram escolhidos por
Jesus antes de Sua ressurreição e os outros apóstolos que foram
dados aos homens por Jesus após a sua ressurreição.
Estes são após sua ressurreição.
1) Matias
“Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre
Matias, e por voto comum foi ele contado com os onze
apóstolos. ” (Atos 1:26)
2) Barnabé
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto,
rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão,
clamando. ” (At. 14:14 )
3) Andrônico e Junias
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus
companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os
apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim. ” (Romanos
16:7)
4) Tiago, irmão de Jesus
“Mas não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão
do Senhor. ” (Gl.1:19 )
5) Judas e Silas.
“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a
igreja escolher homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com
Paulo e Barnabé, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas,
homens influentes entre os irmãos.
Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais também por palavra
vos anunciarão as mesmas coisas.
Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram os
irmãos com muitas palavras e os fortaleceram. ” (Atos 15:22,
27,32)
6) Silvano e Timóteo
“Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus
Pai e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam dadas.
(...) Nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de
outros, embora pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos
pesados; antes nos apresentamos brandos entre vós, qual ama
que acaricia seus próprios filhos. ” (I Tessalonicenses 1:1; 2:6-7)
7) Tito e outros dois irmãos
“Mas, graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma
solicitude por vós; pois, com efeito, aceitou a nossa exortação;
mas sendo sobremodo zeloso, foi por sua própria vontade que
partiu para vós.
E juntamente com ele enviamos o irmão cujo louvor no
evangelho se tem espalhado por todas as igrejas; e não só isto,
mas também foi escolhido pelas igrejas para ser nosso
companheiro de viagem no tocante a esta graça que por nós é
ministrada para glória do Senhor e para provar a nossa boa
vontade; assim evitando que alguém nos censure com referência
a esta abundância, que por nós é ministrada; pois zelamos o que
é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos
homens.
Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas
vezes e em muitas coisas já experimentamos ser zeloso, mas
agora muito mais zeloso ainda pela muita confiança que vós
tende.
Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador para
convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas
(no grego: apóstolos das igrejas), glória de Cristo. (II Coríntios
8:16-23)
8) Epafrodito (embora seja identificado como apóstolo da igreja
em Filipos)
“Julguei, contudo, necessário enviar-vos Epafrodito, meu irmão,
e cooperador, e companheiro nas lutas, e vosso enviado (no
grego, o vosso apóstolo) para me socorrer nas minhas
necessidades. ” (Filipenses 2:2)
Jesus deu dons aos homens e às mulheres
Os dons ministeriais não são exclusivos aos homens. Jesus batiza
com o Espírito Santo e usa homens e mulheres igualmente. São
discípulos de Jesus tanto homens quanto mulheres que para
realizarem a obra de Deus necessitam dos dons de Deus.
“E cada vez mais se agregavam crentes ao Senhor em grande
número tanto de homens como de mulheres. ” (Atos 5:14)
Lemos nas páginas do Novo Testamento sobre mulheres
atuavam no ministério com dons específicos:
“E entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos
sete, ficamos com ele. Tinha estes quatro filhos virgem que
profetizavam. ” (Atos 21:8-9)
“Saudai a Prisca e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não
só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. ”
(Romanos 16:2-4)
“Ora, chegou a Éfeso certo judeu chamado Apolo, natural de
Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. Era ele
instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito,
falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus,
conhecendo, entretanto, somente o batismo de João. Ele
começou a falar ousadamente na sinagoga: mas quando Priscila
e Áqüila o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram com
mais precisão o caminho de Deus. ” (Atos 18:24-26)
“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes
no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras
do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem aos
seus maridos e filhos. ” (Tito 2:3-4)

Parece controvertido para muitos reconhecer que Júnias seja


uma “apóstola”, ou tenha sido destacado seu ministério entre os
apóstolos como tal.
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus
companheiros de prisão, os quais são bem-conceituados entre os
apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim. ” (Romanos
16:7)
É fato que a palavra "apóstolo" no texto neo-testamentário
grego não aparece no feminino, nem profeta, nem evangelista,
etc.
Mas é claro no Novo Testamento o ensino que “em Cristo não há
judeu nem grego, nem macho nem fêmea” e no Corpo todos
somos membros uns dos outros.
(Nota Ap. Beto) Existem 2 tipos de Apóstolos de Jesus; os 12 e
Paulo, e os da ascensão efésios 4.11 a estes Jesus levantou para
aprimorar o corpo de cristo. Os apóstolos de hoje devem ser
homens que receberam um chamado específico, não
necessariamente de ir as nações, pois esta é uma missão
especifica e não um chamado especifico há diferença entre
missão e chamado, missão é ir por um tempo determinado e
fazer tal coisa, chamado é fazer parte de tal coisa.
O apóstolo tem um papel-chave no Reino de Deus. Ele é
necessariamente um fundador, e não apenas no sentido de
iniciar alguma coisa, mas também no sentido de acompanhar o
crescimento seja uma igreja ou projeto que visa o reino de Deus,
cuidando para que não haja deformações e falhas no
desenvolvimento dela. O apóstolo luta pelo fundamento correto
e, da mesma maneira, para que os cristãos permaneçam sobre
esse fundamento. Essa foi, por exemplo, a luta de Paulo em favor
dos crentes da Galácia (Gálatas 1.6-8; 3.1-3).
Encontramos em Romanos 15.17-21 Paulo falando em não
construir sobre alicerces alheio pensando assim uma vez que um
apóstolo traz um novo fundamento devemos respeitar todas as
igrejas só devemos levar fundamento onde não existe ou com
pedido das mesmas não fomos chamados para ensinar a igreja
do mundo.
Os apóstolos originais do NT não têm sucessores (1Coríntios
15.8 e Atos 1.21-26 ).
1- DEVER: I Timóteo 3: 1-7 – essas exigências devem se aplicar
também aos apóstolos, embora o texto seja destinado aos
pastores. A igreja começa com os apóstolos. e não com os
pastores. Romanos 12:28, primeiramente apóstolos.
2Ter humildade
3Ter Maturidade
4 – Preparo – não se remove marcos antigos. Você avança na
revelação. Fundamento é fundamento pra sempre. Pode haver
outra aplicação (alegoria, hipérbole, metáfora), mas não outros
fundamentos. A primeira interpretação de um texto bíblico é
literal. Jesus falava em hebraico e não em grego ou aramaico. A
revelação é algo muito sério. A revelação precisa vir de Deus não
do homem. II Pedro 1:21.
5 – Fruto Apostólico – laranjeira dá laranja... Apostólico tem que
dar fruto. Ministério,
bem-sucedido em tudo o que faz. I Timóteo 4:15, I Cor 9:1-3.
6 – Conciliador – II Coríntios 5:11-21. Não devemos criar novas
denominações, porque operam pro mau. A denominação é
sectarista: nos os batistas, nos os pentecostais etc... Cuidado
para não se perder a “visitação do Espírito Santo.

O MINISTÉRIO DO PROFETA
PROFETA: no feminino profetisa (do grego: πρoφήτης,
prophétes)[1] pode significar a pessoa que é capaz de predizer
acontecimentos futuros (veja Divinação); ou ainda uma pessoa
que fala por inspiração divina ou em nome de Deus. Aos falsos
profetas aplicava-se a pena de morte, na Lei Moisaica.
A expressão "filhos dos profetas", designava todos aqueles que
se tornavam discípulos e ministros ajudantes (ou seja,
servidores) dos profetas do Antigo Testamento.
PROFETAS E PROFECIAS
1- Profecia e Profeta:
A palavra profecia (oráculo):
em Pv 30.1 segundo algumas versões, representa a palavra
hebraica massa, que propriamente significa “oráculo”; e o nome
profeta, em Is 30.10, representa a palavra hebraica chozeh, que
propriamente significa “vidente”, e refere-se àqueles que vêem
visões. Mas sempre, em qualquer outro lugar no A.T., a “profe-
cia” é a tradução de nebu’a; e “profeta” a de nabi. Não é certa a
significação original da raiz (NB). A raiz (NB) significa ferver em
cachão, e nabi, portanto, supõe-se querer dizer aquele que ferve
com a inspiração ou com a mensagem divina. Todavia, é mais
provável que nabi esteja em conexão com uma raiz assíria ou
árabe, que significa proferir, anunciar uma mensagem. Neste
caso o nabi é considerado o orador, a quem foi confiada uma
missão. Isto está em conformidade como que se lê em Ëx 7.1:
“Então disse o Senhor a Moisés: Vê que te constituí como deus
sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será teu profeta.” Por isso é
provável que o nome “profeta”, como é empregado na Bíblia,
signifique aquele que fala como acreditado mensageiro do
Altíssimo Deus. Deve-se observar que no termo, de que se trata,
não há coisa alguma que implique previsão de acontecimentos.
Pode um profeta predizer, ou não, o futuro segundo a
mensagem que Deus lhe der. Deste modo a palavra grega
prophetes, que se acha na versão dos Setenta, e no N.T., significa
aquele que “expõe, fala sobre certo assunto”. Os substantivos
abstratos nebu’a e propheteie (“profecia”) têm uma significação
correspondente.
DEUS QUER QUE TODOS PROFETIZEM.
Um estudo sistemático da bíblia deixa claro que o Senhor deseja
que o Seu povo profetize. Cada pessoa pode profetizar, esse é o
desejo de Deus. Vamos ver algumas passagens: "Nos últimos dias
diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os
seus filhos e as suas filhas profetizarão; os jovens terão visões, os
velhos terão sonhos,"(atos 2:17) citação de Joel 2.28
"Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons
espirituais, principalmente o de profetizar."(1 cor.14:1)
"Pois todos vocês podem profetizar, cada um por sua
vez...."(1cor.14:31)
"Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o
profetizar..."(1 cor.14:39)
PROFETIZAR NÃO SIGNIFICA SER PROFETA.
Como lemos acima todos podem profetizar, em Efésios Paulo diz
que quando Jesus ascendeu aos céus Ele deu dons aos homens.
Isto foi de graça, não precisamos de sacrifícios para conseguir
isto. Existe sim, uma disciplina a ser seguida, a qual se chama fé.
Em Romanos 12:6, a palavra declara que aquele que profetiza,
faça de acordo com a fé que tem. Então todos podem profetizar
de acordo com a fé, isto é, se eu creio que Jesus subindo aos
céus deu dons aos homens, então consequentemente Deus me
deu o dom de profetizar, isto é meu.
Mas isto não me qualifica como profeta?
Profeta é um chamado soberano de Deus para a vida de uma
pessoa. O profeta declara a vontade de Deus, traz luz ao povo de
Deus sobre Seu caráter. Sua influencia pode abranger desde a
igreja até mesmo nações. Ele é dado para aperfeiçoamento da
Igreja, para que chegue a perfeição. Ele tem função de aprimorar
a igreja no dom profético. A igreja em Antioquia é exemplo de
uma igreja onde profetas tinham uma função definida. Podemos
resumir em uma palavra tudo isso, a diferença é a influencia.
Paulo fala "nem todos são profetas". Profeta é um chamado
soberano de Deus para uma pessoa. A mensagem profética tem
foco sobre santidade, justiça e amor. Muitos erros acontecem
em determinadas igrejas quando qualificam aquele que profetiza
como profeta. Chega a ser desastroso, pois é fato que todo ser
humano tem sede pelas coisas sobrenaturais (ler Isaias 8:18-23),
quando as pessoas focalizam aquele que muito profetiza dando
poder a essa pessoa, isso causa divisões e rachas sérios.
Eu tenho uma opinião de que todos somos seres espirituais,
portanto todos temos acesso a essa realidade invisível. Isso me
deixa claro que eu tenho acesso aos céus a hora em que desejo,
posso andar vendo e ouvindo o Senhor. Em Hebreus diz que o
sangue me dá livre acesso ao trono de Deus. Então com ousadia
eu vou com inteireza de fé até onde Deus está. Onde os anjos
adoram dia e noite. Eu tenho liberdade para isso. Eu preciso de
experiências sobrenaturais, pois eu sou sobrenatural. Eu sou um
homem espiritual antes de ser carnal. Jesus nos encoraja a pedir,
buscar e bater pelo Espírito Santo, ou seja, Ele disse para eu
buscar tais experiências. Então eu quero profetizar, ter sonhos e
visões. Ver anjos atuando. Realizar sinais e maravilhas. Curar os
enfermos e expulsar os demônios. "Ele levou cativo o cativeiro, e
deu dons aos homens".
2- O estado dos profetas ao receberem a sua mensagem.
E importantíssima ter uma noção certa das condições espirituais
do profeta, afim de que possamos penetrar os segredos da
comunicação do homem com Deus. A concepção pagã da
profecia era a de uma condição absolutamente passiva no
profeta, de modo que, quanto mais inconsciente se mostrava,
mais apto estava para receber a mensagem divina. Alguma coisa
deste gênero se pode ver na histeria do povo israelita. Aquelas
danças sagradas dos profetas de Baal, durante as quais eles
batiam em si furiosamente, cortando-se com canivetes, para que
pudessem receber um sinal visível de aprovação divina, era, na
realidade, uma manifestação típica (1 Rs 18.26 a 28); e é
provável que em tempos posteriores os falsos profetas
tomassem disposições semelhantes, com o fim de provocarem
em si próprios o estado de êxtase para as suas arengas. Mas a
idéia pagã de profecia se apresenta dum modo muito claro em
Balaão. A sua vontade e os seus próprios pensamentos são
vencidos pela inspiração divina, proclamando ele a mensagem
celestial, contrariamente aos seus particulares desejos (Nm 22 a
24).
No tempo de Samuel já se vê o principio de melhor sistema. Ele
reunia em comunidades aqueles que parecia terem dons
especiais da profecia, disciplinando-os, ensinando-lhes a música,
e, segundo parece, ministrando-lhes conhecimentos da história e
religião, para que pudessem estar nas melhores condições de
receber as palavras de Deus (1 Sm 10.10 a 13; 19.18 a 20). A
respeito da música pode-se compreender que era para aquietar
a alma, e prepará-la para as comunicações com Deus (1 Sm 16.
14 a 23; 2 Rs 3.15). Quanto a serem estas escritas ou não pelo
profeta, isso dependia do caráter particular de cada alocução.
Essas profecias, devemos dizê-lo, são inteiramente apostas ás
produzidas no estado de mero êxtase. São escritas com grande
escolha de palavras e frases, revelando a vida anterior dos
profetas, os seus interesses e ocupações, e apresentando em
vários graus a cultura e as circunstâncias do tempo em que cada
profecia foi revelada. As profecias de Amós. de Miquéias, de
Isaias, e de Jeremias, por exemplo, estão muito longe das de
Balaão, tanto na visão espiritual como nos conscientes
pensamentos e deliberado estudo. Os profetas tinham aprendido
que Deus Se servia das próprias faculdades e aptidões deles
como instrumento das Suas revelações.
Na verdade, querendo formar a mais alta concepção do estado
do profeta, na recepção das comunicações divinas, temos esse
ideal em Jesus Cristo, que estava em comunhão com o Seu Pai, e
anunciava aos homens o que dele ouvia (Jo 8.26 a 40; 15.15;
17.8). Em Jesus não havia o estado de êxtase, mas manifestava-
se uma clara comunicação espiritual, tendo a Sua alma um
grandioso poder receptivo e ativo. Na proporção em que os
profetas alcançavam este dom maravilhoso de profecia, podiam
eles receber e transmitir perfeitamente a mensagem divina.
3- A função dos profetas.
Examinando as suas palavras num sentido mais lato, e tomando
no seu todo a obra dos profetas, observamos que uma das suas
mais importantes funções era a interpretação dos fatos passados
presentes. Estudando eles os acontecimentos na presença de
Deus, puderam vê-los na sua luz divina, e compreendê-los assim
no seu verdadeiro aspecto e significação. Por isso os profetas
não eram, realmente, historiadores (como o escritor dos livros
dos Reis), mas foram algumas vezes políticos ativos bem como
diretores religiosos. Entre estes podemos admitir não somente
Isaias e Jeremias, mas também Eliseu, visto como este mandou
um dos filhos dos proetas ungir Jeú. efetuando deste modo a
destruição da dinastia de Onri, culpada de prestar culto a Baal (2
Rs 9). Além disso, o fato de eles perceberem a significação dos
acontecimentos passados e presentes, habilitava-os a conhecer
os resultados da vida pessoal e nacional, e a proclamar princípios
que tinham um alcance muito mais largo, de muito maior
extensão, do que o que eles podiam imaginar. E, deste modo,
quando as mesmas forças operavam em tempos e lugares
muitíssimo distantes dos contemplados pelos próprios profetas,
as suas palavras de aviso e conforto achavam cumprimento, não
talvez uma vez somente, mas em diversas ocasiões. E a este
poder, inerente a uma previsão verdadeiramente inspirada, que
São Pedro provavelmente se refere, quando escreveu (2 Pe
1.20): “nenhuma profecia da Escritura é de particular
elucidação”, querendo dizer que o seu significado e referência
não devem limitar-se a qualquer acontecimento no tempo.
4- O valor das profecias:
a) Os sacerdotes tratavam de coisas rituais, ou melhor, das ora-
ções litúrgicas e dos cânticos sagrados. Nos profetas havia vistas
mais largas, e uma realização mais completa da vontade de Deus
na vida diária, tanto particular como nacional. Se quisermos,
talvez, dizer em poucas palavras qual o efeito dos ensinamentos
dos profetas sobre os seus contemporâneos, quer se trate de
pessoas, quer de nações, afirmaremos que eras esperança o
forte sentimento que consolava a alma israelita, apesar dum
passado manchado pelo pecado, e dum presente sob a ameaça
do castigo. Todavia, superior a tudo, estava Deus realizando o
Seu plano de misericórdia e bênçãos. Nenhuma religião, fora do
Judaísmo, podia mostrar nos seus ensinamentos tais princípios
de consoladora expectativa. E eis aqui um dos grandes segredos
que explicam o grande êxito que só a religião de Israel alcançou.
b) Se os contemporâneos dos profetas muito ganharam, ou
estiveram na situação de ganhar com a obra dos profetas, maior
proveito disso devemos nos ainda tirar. Porquanto estamos
agora preparados para ver bem o efeito das suas doutrinas e
predições, e considerar as verdades eternas, em que eles
depositavam completa confiança. Dum modo particular,
certamente, podemos apreciar até certo grau as suas exposições
acerca do grande Personagem, por meio do qual havia de vir a
redenção de Israel. Não é o nosso fim neste artigo enumerar as
várias profecias com relação a Cristo. A maioria delas é bem
conhecida. Basta dizer-se que, embora os profetas não
alcançassem bem o inteiro sentido das suas próprias palavras,
esperavam, contudo, um Ente que havia de ser idealmente
perfeito, na sua qualidade de Rei para governar, de Profeta para
ensinar, e de Sacerdote para reconciliar; que havia de ser
homem, e mais do que homem, pois seria Ele mesmo Deus; e
que havia de sofrer até á morte, reinando, contudo, para sempre
na Glória.
5- Profecia e profetas do Novo Testamento: Houve uma pausa:
por espaço de trezentos anos não tinha Deus falado aos homens.
Mas no fim desse tempo, João, filho de Zacarias, cognominado o
Batista, que foi “profeta”, e “mais de que profeta” (Mt 11.9),
apareceu, revelando às multidões a vontade de Deus a respeito
delas, e dizendo-lhes que estava chegado o tempo em que as
profecias sobre a vinda do Libertador deviam ser cumpridas. E
chegou esse tempo do Profeta ideal, em quem tiveram
realização, no maior grau. as palavras de Moisés (Dt 18.18; At
3.22), revelando Ele nos Seus atos e palavras o Espírito do Pai
celestial. E compreende-se que a atividade profética não tivesse
a sua paragem em Jesus Cristo, continuando duma maneira
nova, depois que o Espírito Santo foi derramado no dia de
Pentecoste. Então, as palavras de Joel receberam parte do seu
cumprimento: “vossos filhos e as vossas filhas profetizarão” (Jl
2.28; At 2.17); e mais uma vez se acostumaram os crentes a ouvir
os profetas, que se lhes dirigiam em nome do Senhor. Entre
estes são mencionados: Ágabo e outros, vindos de Jerusalém (At
11.27,28; 21.10); profetas em Antioquia (At 13.1); Judas e Silas
(At 15.32); as quatro filhas de Filipe, o evangelista (At 21.9). S.
Paulo também se refere a profetas cristãos em 1 Co 12.28 e
seguintes: 14.29,32,37; Ef 3.5 e 4.11, compreendendo nós, por
essas passagens, que esses obreiros, tomando parte
proeminente nas reuniões cristãs, nos cultos, eram algumas
vezes inclinados a pensar que não podiam restringir o ímpeto da
fala. O autor do Apocalipse também se refere freqüentes vezes
aos profetas cristãos, que são considerados como seus irmãos
(Ap 22.9; vede também 10.7; 11.10-18; 16.6; 18.20-24; 22.6).
O MINISTÉRIO DO EVANGELISTA
EVANGELISTA: Definição
“O dom ministerial do evangelista é a capacidade dada por Deus
a alguns membros do corpo de Cristo para expor o evangelho de
tal forma aos não cristãos, que esses aceitem a Cristo e se
tornem discípulos e membros responsáveis do Corpo de Cristo, e
também treinar a igreja para que ela desenvolva o ministério de
reconciliação”.
Explicação. Todo crente verdadeiro é uma testemunha de Jesus
Cristo, sem importar se tal crente possui ou não o dom de
evangelismo.
Todo crente precisa estar preparado para compartilhar de sua fé
com os incrédulos, conduzindo-os aos pés de Cristo sempre que
se apresente uma oportunidade, esse é o papel cristão de todos
os crentes verdadeiros que correspondem a esse dom. Mas
apesar disso, nem todos os crentes receberam o dom de
evangelista.
Quem tem esse dom tem a habilidade sobrenatural dada por
Deus para conduzir pessoas não crentes a Cristo, pois esse dom é
primário na igreja, ele visa o crescimento da igreja.
Referências Bíblicas.
1. Efésios 4.11 – “E ele mesmo deu uns para… evangelistas…”.
2. II Timóteo 4.5 – 3. Atos 8.5-6 – 4. Atos 21.8 – 5. Romanos
10.14-15 –
A palavra grega que é traduzida por “evangelista” nesses
versículos é “euaggelistes” que significa literalmente “um bom
mensageiro”, ou “mensageiro do bem”, ou “boas novas”. Desde
o início ela foi usada em referência àqueles que pregavam o
evangelho.
Nesse sentido, todos os apóstolos foram também evangelistas.
Apesar disso, essa era somente uma de suas muitas obrigações.
Havia aqueles cujos ministérios eram totalmente voltados a
pregar o evangelho para trazer a oportunidade de salvação aos
não salvos. Filipe, que foi nomeado com Estevão como um dos
sete diáconos em Jerusalém, é um exemplo que temos desse
ministério no Novo Testamento. Desde Atos oito, o vemos
operando, e seu ministério foi conduzir as pessoas à salvação.
Nós então vemos no apogeu desse avivamento na cidade, Filipe
sendo levado a pregar o evangelho a somente um homem no
deserto. Isso requereria uma notável sensibilidade e obediência
ao Espírito, assim como uma submissão ao ministério que Deus
havia dado a outros, isto é, aos apóstolos. Filipe obviamente não
foi possessivo em seu trabalho e reconheceu suas próprias
limitações.
É digno de nota que estudos mostraram que cerca de 95%
daqueles que vêm a salvação o fazem através do testemunho de
um amigo ou parente. Isso significa que menos de 5 por cento
estão vindo a Jesus através de cruzadas, programas de televisão,
de rádios, e todas as outras formas de evangelismo combinadas.
Isso nos mostra que o trabalho do evangelista é duplo:
Primeiro. O evangelista foi chamado e capacitado por Deus para
trabalhar com os, não crentes, ganhá-los para Jesus Cristo, trazê-
los para a igreja para serem discipulados.
Segundo. O evangelista tem a responsabilidade principal de
equipar os santos para fazer o trabalho do ministério, treinar os
crentes para que esses trabalhem testemunhando e ganhando
para Jesus Cristo as pessoas do círculo da sua amizade. Às vezes
pensamos que o evangelista foi dado para trabalhar somente
com os perdidos, mas a Bíblia diz que Deus deu ao evangelista a
responsabilidade de falar a igreja. Esse falar a igreja não significa
falar de salvação, pois a igreja já é salva – “E ele mesmo deu uns
para… evangelistas…, querendo o aperfeiçoamento dos santos,
para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo”.
(Efésios 4.11-12). Observe que a Bíblia fala que esse ministério
foi dado para capacitar, treinar os crentes para que esses
desempenhem o ministério de cada um. Qual o ministério, ou o
serviço de cada crente que precisa ser capacitado pelos
evangelistas? O ministério de reconciliação!
Ministério de Reconciliação. Lembrando que tanto a visão de
nossa igreja como a missão é: RECONCILIAR O HOMEM COM
DEUS. A visão da igreja pode ser aquilo que seu líder quiser,
porém a missão é a mesma ganhar almas; glória deus que tanto
nossa visão como missão é ganhar.
O evangelista deve treinar os crentes para que eles desenvolvam
o ministério da reconciliação. (II Coríntios 5.18-20).
O que é ministério de reconciliação? É o serviço de cada crente
em restabelecer a paz entre o homem e Deus, levar às pessoas a
salvação através de Jesus Cristo. Os santos têm que aprender
não só que eles são salvos, mas que eles têm o ministério da
reconciliação, que devem reconciliar o homem pecador com o
seu criador.
O evangelista traz uma revelação de Jesus como salvador e
inspira os crentes a ganhar as almas, ele ministra, treina os
santos, aperfeiçoa-os para a obra do ministério de reconciliação.
O ministério de evangelista é necessário para aperfeiçoar os
santos, é responsável em ajudar os crentes, o evangelista tem,
assim como os outros quatro ministérios o oficio de construtor.
Deus o estabeleceu na igreja e ele é necessário para a construção
do templo.
A função especial do evangelista, além de estar envolvido no
trabalho de ganhar os perdidos para Cristo, é compartilhar com a
igreja um amor pelo mundo perdido, e uma paixão por encontrar
os perdidos. O fato que 95% daqueles que vem a Cristo o fazem
através de testemunho de crentes individuais está correto, e nos
leva a considerar a importância do trabalho do evangelista com a
igreja, também nos mostra que a maior parte dos que se
convertem, 95%, se convertem através de relacionamentos,
primeiro se faz um amigo, depois se faz um irmão – “Em todo o
tempo ama o amigo, e na angústia se faz irmão”. (Provérbios
17.17).
Se uma igreja está crescendo em números isso se deve ao
testemunho do sucesso dos evangelistas na igreja hoje, e um dos
elementos mais cruciais para fazer evangelismo é uma igreja
encorajada por evangelistas.
Fator Relacionamento.Existe uma palavra grega que define
muito bem esse ministério da reconciliação que Deus deu para
todos os crentes, essa palavra define a maneira mais correta de
levar pessoas perdidas a Cristo, pois ela indica o grupo de
pessoas mais acessível para o evangelho, essa palavra é –
“OIKOS”. O que significa “OIKOS”? Significa “casa”, se refere à
família direta que a pessoa mora, mas também incluem
parentes, amigos, colegas de trabalho, escola, e descreve a
esfera de influência de uma pessoa, a rede de seus
relacionamentos
2- Os Dons Ministeriais da Igreja (Ef 4:11-16)
LIÇÃO II APÓSTOLOS
Leituras bíblicas:
I Co 12:28; Ef 4:11-16; 2:19,20
Em Efésios capítulo 4, Paulo traça todo o plano de Cristo para
edificação de Sua Igreja, Seu Corpo. De medida em medida, o
Corpo vai amadurecendo até chegar à estatura da varonilidade.
Para este fim Ele mesmo concedeu à Igreja os cinco Ministérios
Fundamentais: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e
mestres. Estes ministérios são revestidos do dom e capacitação
divina para aperfeiçoar (grego: equipar) os santos, promovendo
unidade da fé e do conhecimento. Também são responsáveis por
elevar os membros do Corpo de um estado de infantilidade e
inconstância espiritual para um estado de maturidade, em Cristo.
I. Quantos apóstolos?
Quantos apóstolos chamou Jesus antes de ser crucificado, e qual
era a sua missão?
Mt 10:1-8; 19:28-30; Lc 9:1-6; At 1:12-26, esp. v. 22
II. Cristo deu apóstolos à Igreja.
Cristo deu apóstolos à igreja depois de Sua ascensão. Ef. 4: 11-
16. Ele mesmo concedeu uns para apóstolos. "Concedeu" está no
tempo aorista grego, indicando que a ação foi aplicada no
passado, alcança o presente, e se estende até o futuro. Assim
Jesus concedeu apóstolos, está concedendo apóstolos, e
continuará a conceder apóstolos durante a era da igreja.
III. Homens chamados Apóstolos.
Os homens que foram chamados apóstolos, além dos doze, são:
A - Barnabé e Paulo. At. 14:4, 14; I Co 9:5,6; Rm 1:1.
B - Andrônico e Júnia. Rm. 16:7.
C - Tito. II Co 8:23 - "são mensageiros" é tradução viciada. No
grego está "é apóstolo".
D - Epafrodito. Fl 2:25 - deve ser "apóstolo" e não "mensageiro".
E - Paulo, Silvano e Timóteo escreveram I Tessalonicenses (I Ts.
1:1) e Paulo deixa entrever que todos os três, ao lado de Silas
(que também era profeta), eram apóstolos. I Ts 2:7 (apóstolo).
F - Os quatro irmãos do Senhor. I Co 9:5; 15:5-8; Gl 1:19.
É possível que todos os quatro fossem apóstolos.
G - Apolo e Sóstenes. I Co 4:9 (veja v. 6). Note que Sóstenes foi
co-autor da epístola. I Co 1:1.
H - Todos os apóstolos. I Co 15:5-7. Naturalmente, há um grupo
conhecido como "os doze" e outro grupo mais amplo, conhecido
como "todos os apóstolos".
Alguns destes mencionados, podem ser vagamente identificados;
mas é óbvio que há muitos apóstolos ao lado dos doze primeiros.
IV. Reconhecimento de um Apóstolo.
O Chamado, as qualificações, a função, e a autoridade.
A - Veja a sua comissão, autoridade, poder, e depois o fruto. I Co
9:1,2.
B - Sinais de um apóstolo: "com toda a persistência, "sinais e
poderes miraculosos. II Co 12:11-12.
C - O apostolado é baseado em uma comissão específica dada
pelo Senhor Jesus Cristo, com uma autoridade definida e
capacidade espiritual para cumprir o ministério.
D - No Novo Testamento, a disciplina tanto corretiva quanto
punitiva, era iniciada pelos Apóstolos. At 5; I Co 5; I Tm 1:18-20.
V. Apóstolos Néo-Testamentários.
Aos apóstolos do Novo Testamento eram atribuídas "áreas"
definidas de ministério e responsabilidade.
A. Paulo é enviado aos gentios. Rm 11:13.
B. Pedro é enviado aos judeus. Gl 2:7-10.
Você acha que isto também se refere aos apóstolos hodiernos?
VI. Fundamento da Igreja.
Em que sentido você acha que o apóstolo e o profeta são o
fundamento da igreja? Ef 2:19-22, 3: 1-12, esp/vv. 5 e 6 mostram
que o mistério de Cristo fora escondido das épocas, mas
revelado aos apóstolos e profetas, no Espírito. O mistério era
que os gentios podiam ser incluídos no Corpo de Cristo.
1Co 3:10-17. Aqui Paulo enfatiza que ele lançou os fundamentos
da fé em Cristo Jesus.
VII. O ministério dos Apóstolos hoje.
Pode ser que a restauração esteja esperando que o ministério
dos apóstolos seja estabelecido na igreja, outra vez?
LIÇÃO III
PROFETAS
Leituras bíblicas:
Ef 2:19,20; 4:11-16; I Co 12:28.
I. Cristo deu profetas à Igreja.
Cristo deu profetas à Igreja depois da Sua ascensão.
Ef. 4:11.
II. O que é um profeta?
Um profeta é um enviado de Deus, ungido e apontado por Deus
para ser Sua porta-voz, e para falar a Sua Palavra. Hb 1:1,2; II Pe
1:20, 21; II Re 17:13.
O profeta não apenas tem a Palavra de Deus para falar, mas é
também revestido com revelação, predição, palavra da ciência,
palavra do conhecimento, com um ministério de sinais (sinais e
maravilhas e milagres). Assim, uma combinação dos novos dons,
mais a autoridade divinamente outorgada do ofício de profeta.
Distingue o profeta dos membros do Corpo de Cristo que podem
profetizar sem serem profetas.
III. Profetas citados no Novo Testamento:
A - Aqui, o ministério de profeta é encontrado em múltiplos,
como um ministério e ofício necessário na igreja local, embora
possam ser enviados profetas a outras igrejas locais, ou
operarem com os apóstolos em um "grupo apostólico" (Equipe
Apostólica). I Co 14:29-33. Não é bíblico nem está na ordem
divina que os ministérios andem ou se movam sozinhos: "é
melhor serem dois do que um". Então, o que vemos é uma
Equipe Apostólica se movendo, o que dá mais segurança ao
mover de deus: Apóstolo, profetas, evangelistas, pastores e
mestres.
B - Profetas enviados de Jerusalém. At 11:27 (Ágabo).
C - Profetas e mestres na igreja de Antioquia. At 13:1.
D - Judas E Silas eram profetas. At 15:32.
E - Profetas em Tiro. At 21:4.
F - Ananias não era um profeta? At 22:12-15.
G - Agabo era profeta. At 21:10-13.
IV. Os profetas ministram um múltiplo.
De acordo com I Co 14:29-32, os profetas devem ministrar em
múltiplos - dois ou três. Porque isto? Para evitar erro e vaidade.
Note ainda a poderosa influência de numerosos profetas. I Sm
19:10-24.
V. Profetas do Novo e do Velho Testamentos.
Há uma diferença básica entre o profeta do Velho Testamento e
o profeta do Novo Testamento? Tanto no Velho como no Novo
Testamento, o profeta não é um ministério e um ofício
espiritual?
VI. Cuidado com os falsos ministérios.
A - Falsos apóstolos. II Co 11:13-15; Ap 2:2.
B - Falsos profetas. Mt 24:11,24; II Pe 2:1; I Jo 4:1-3.
C - Falsos mestres. II Pe 2:1.
VII. Como distinguir o profeta verdadeiro do falso?
Jo 7:11-18; Mt 7:15-23.
VIII. Lugar do profeta do fim dos tempos.
A - A terra conhecerá que a palavra-espada do Senhor na boca
dos profetas matará a muitos. Os 6:5.
Note que Oséias 6:1-3 se refere ao derramamento do Espírito
Santo no fim dos tempos, e à volta (parusia) do Senhor.
B - Não havendo profecia o povo se corrompe - visão e profecia
são a mesma palavra hebraica. Pr 29:18.
C - O segredo das cousas vindouras escondido com os profetas e
apóstolos. Am 3:7-8.
D - "Não toqueis nos meus ungidos nem maltrateis os meus
profetas" Sl 105:15.
E - Receba um profeta e receberá galardão de profeta. Mt 10:40-
42.
LIÇÃO IV
EVANGELISTAS
Leituras bíblicas:
Ef. 11-16; II Tm 4:1-5.
I. O que é um evangelista?
A palavra "evangelista" significa "alguém que anuncia boas
novas". A palavra é usada três vezes no Novo Testamento. Ef.
4:11; At 21:8; II Tm 4:5. O verbo "evangelizar" é usado
frequentemente no Novo Testamento, e significa "declarar boas
novas" ou "pregar o evangelho".
Do estudo de Filipe, o evangelista, concluímos que o ministério
de evangelista parece ser semelhante qualitativamente ao
ministério de profeta, exceto que os evangelistas possuem
ministério de profeta, exceto que o evangelista possuem
ministério mais especializado e menos compreensivo do que o
de profeta. Grandes sinais seguiram o ministério de Filipe. At 8:5-
7.
II. trabalho de evangelista.
Paulo faz a Timóteo a exortação para fazer o trabalho de
evangelista.
II Tm 4:1-5. Timóteo era evidentemente um apóstolo, pois Paulo,
Silvano e Timóteo escreveram I Ts (I Ts 1:1). Paulo deixa entrever
que os três, ao lado de Silas (que também era profeta) eram
todos apóstolos (I Ts 2"6). Assim, parece que Timóteo era
apóstolo e evangelista. Estude I e II Timóteo, e note que as
instruções dadas a Timóteo incluem tanto o ministério de
apóstolo como o de evangelista.
III. Evangelistas do Novo Testamento.
O melhor estudo do evangelista do Novo Testamento é
encontrado nas referências a Filipe. At 8:4-40; 21:8.
A - Filipe pregava Cristo. Que o mundo fique sabendo em Quem
nós cremos, e não o que nós cremos. At 8:4,5.
B - As primeiras perseguições resultaram na dispersão de
testemunhas cheias do Espírito.
A Igreja Primitiva testificava tão eficientemente de Cristo, que
quando o Apóstolo João morreu (cerca de 100 A.D.), um
vigésimo do Império Romano composto de cristãos. O
cristianismo se tornou a religião oficial do Estado. Nuca jamais o
mundo viu evangelismo tão eficiente, desde a Era Apostólica. At
8:1-4
Não é verdade que há uma necessidade de evangelistas no
sentido néo-testamentário, que exaltem a Cristo, expulsem
demônios, curem os enfermos, e façam grandes milagres de fé?
C - Filipe foi-se aos samaritanos, ignorando o preconceito racial
entre judeus e samaritanos. At 8:5.
D - Note a eficiência do evangelismo de Filipe. At 8:6-13.
E - Note que Filipe não ministrou o Espírito Santo aos novos
convertidos em Samaria, mas os apóstolos Pedro e João
desceram de Jerusalém e impuseram as mãos sobre eles, para
que recebessem o Espírito Santo. Significa isto que o ministério
de Filipe não incluía aquela área de ministério? At 8:14-25.
F - O episódio seguinte registrado a respeito do ministério de
Filipe, está em At 8:26-40.
Note como Filipe foi dirigido pelo anjo do Senhor. Seria está a
forma de o Senhor levar o evangelho à Etiópia, país que até hoje
é predominantemente cristão? Não parece que há urgência em
batizar os novos convertidos nas águas? At 8:35-39.

G - Filipe foi arrebatado pelo Espírito, e lavado a outra parte do


país. Isto emociona a você? At 8:39. Podemos esperar cousas
assim em nossos dias?
H - É-nos dado um instantâneo do estado espiritual da família de
Filipe em At 21:8-10.
Senhor, dá-nos evangelistas, segundo a Sua nova Ordem do
Reino!
LIÇÃO V
PASTORES E MESTRES
Leituras bíblicas:
Jo 21; Ef 4:11-16; Ez 34.
I. O que é um Pastor?
Pastor é a pessoa que cuida do rebanho. A palavra hebraica
significa "aquele que alimenta as ovelhas" (Rash). A palavra
grega significa "aquele que alimenta ou guia ovelhas" (Poimen).
O ministério do pastor é, portanto, alimentar, guiar e guardar o
rebanho de Deus.
No Antigo Testamento, a palavra "pastor" era aplicada aos
sacerdotes judaicos pelos últimos profetas, especialmente
Jeremias, Ezequiel e Zacarias. Os profetas disseram que Deus iria
reunir os dispersos do rebanho de Deus, e dar-lhes pastores
segundo o Seu coração, que os alimentaria. Jr 3: 14; 15; 23:1-4;
Zc 10:1-3.
II. Ministério raro.
Quantas vezes o ministério de pastor é mencionado no Novo
Testamento? As referências ao ministério de pastor são muito
raras, embora haja várias referências ao nosso Senhor Jesus
Cristo como nosso pastor (veja Is 40:1; Jo 10:1-18; Hb 13:20; I Pe
2:25).
A referência ao ministério do pastor é encontrada especialmente
em Efésios 4:11, associando este ministério aos "fundamentais".
III. Funções pastorais.
Parece que as funções pastorais eram muitas vezes
desempenhadas pelos presbíteros ou anciões da congregação?
At 20:17-38; Tt 1:5-11; I Tm 5:17-18; I Tm 3:1-5; I Pe 5:1.2.
IV. Ministério itinerante, para AS igrejas.
É possível que frequentemente o pastor fosse um ministro
itinerante, como o eram os apóstolos, profetas e evangelistas?
Um estudo do ministério do Apóstolo Paulo, no livro de Atos,
mostra que ele permanecia numa região de algumas semanas a
alguns anos, como o Senhor dirigia. Podemos considerar que
todos os dons ministeriais eram divinamente dirigidos nesse
sentido?
Portanto, o ministério de pastor refere-se a um ministério
fundamental. O Pastor, de Efésios 4 pastoreia igrejas, em
unidade com a Equipe Apostólica. O presbítero pastoreia a igreja
local.
V. O que é o ministério fundamental de mestre? 1Co 12:28.
O dom ministerial do mestre inclui muito mais do que a
exposição e explanação das Escrituras a uma classe bíblica. Este
ministério funciona como os outros dons ministeriais, por direta
direção e revelação do Senhor, e ministra sob grande autoridade.
Essa era a forma com que Jesus ensinava.
Mt 7:28,29. O Senhor Jesus disse que todos seríamos ensinados
pelo Senhor. Jo 6:45, cf. Is 54:13 e Jr 31:34. Ele também disse
que o Espírito Santo haveria de vir a nós como guia, para dirigir-
nos em toda a verdade. Jo 16:12-15. O Apóstolo João disse que
esta unção do Espírito Santo nos ensinaria todas as cousas. I Jo
2:27.
Precisamos lembrar, contudo, que ao mesmo tempo que Deus
nos ensina diretamente pelo Espírito Santo, também nos ensina
através do dom ministerial de mestre. Podemos aprender
através do Espírito Santo por experiências e por revelação, mas
isso geralmente leva mais tempo. Quando Deus outorga o dom
ministerial de mestre, nós avançamos rapidamente na direção da
fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Não é esta a
razão por que Satanás levanta falsos mestres bem como falsos
profetas, nestes últimos dias?
VI. O Novo Testamento menciona um ministério de mestre.
Quantas vezes o ministério de mestre é mencionado no Novo
Testamento? At 13:1.
VII. Ministérios unidos.
Note a forma pela qual Paulo une os ministérios de pastor e de
mestre, em Ef 4:11. São eles um só ministério, ou dois?
A - Discuta o que o ministério de pastor-mestre inclui.
B - Discuta nossos deveres para com os pastores e mestres.
Hb 13:7-9, 17; 1Tm 5:17,18
3- A RESTAURAÇÃO DO MINISTÉRIO APOSTÓLICO
O QUE É UM APÓSTOLO?
Apóstolo vem da palavra grega Apóstolos, que é correspondente
do verbo apostello, que significa enviar com um propósito
particular e com uma comissão específica daquele que está
enviando. E quando isto acontece o enviado possui plenos
poderes de ser como o representante pessoal daquele que o
envia, e no grego antigo apostello significava ser enviado com
uma autorização divina.
O novo testamento usa a palavra Apóstolos para os 12 Apóstolos
chamados pessoalmente por Jesus, mas no mínimo mais 12
também foram chamados de Apóstolos, Andronicus, Apolo,
Epafroditus, Tiago (irmão de Jesus), Junia, Matias, Paulo, Silas,
Timóteo e outros.
A – APÓSTOLO É UM DOM ESPIRITUAL/MINISTÉRIAL:
Apóstolo é um dom espiritual, que está relacionado entre outros
dons espirituais em 1Co. 12:28 – “E a uns pôs Deus na Igreja,
primeiramente Apóstolos, em segundo lugar profetas, em
terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas”.
Também estão listados em Efésios 4:11 em uma lista de tipos de
indivíduos que Deus concede a Igreja como dons ministeriais,
onde são constituídos como funções na Igreja. “E Ele mesmo deu
uns para Apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para Pastores e doutores”.
Um indivíduo que possui na Igreja a função de mestre, torna-se
necessário que ele possua o dom Espiritual/Ministerial de
mestre/ensino, aquele que é profeta, deverá possuir o dom
Ministerial/Espiritual de profeta/profecia, logo deveria ser
extremamente necessário para se exercer uma Função
Ministerial ter o Dom Ministerial/Espiritual correspondente ao
chamado.
IMPORTANTE. Diferença profunda entre Dom Ministerial e Dom
do Espírito.
1. Dom Ministerial existe para a edificação Igreja/Ministério
2. Dom do Espírito existe para Edificação própria e de outras
pessoas especificamente
Existe outra diferença básica que é Cargo e Chamado, muito tem
Cargos, mas não tem chamado outros tem chamado, mas não
possuem Cargos e outros tem Chamado e Cargo. O Chamado
Ministerial está relacionado com o papel ou tarefa a cumprir e
vem do espírito. Diferente de cargo que está relacionado com
posição ou título, poder e vem de homens. Homens buscam o
poder de um cargo ou título, mas os servos de Deus, buscam
cumprir a vontade de Deus, exercendo os seus ministérios com
dignidade e autoridade que é delegada por Deus e não
conquistada por méritos humanos, autoridade que é
reconhecida e apreciada.
Profecia e ensino estão especificamente caracterizados como
dons espirituais, Rm. 12:6,7. “De modo que, tendo diferentes
dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela
segundo a medida da fé, se é ministério, seja em ministrar, se é
ensinar haja dedicação no ensino”.
O Dr. Peter Wagner define o dom de Apóstolo da seguinte
forma:
O dom de Apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede
a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e
exercerem liderança sobre um certo número de Igrejas com uma
autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é
espontaneamente reconhecida e apreciada por estas Igrejas.
A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos
ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao
confundirem o dom do Apóstolo com o dom de missionário.
A palavra missionária vem do latim missionarius que significa
uma pessoa enviada para uma certa área para exercer um
trabalho religioso, isto traz uma certa afinidade com o conceito
de (Apóstolo), como um enviado.
Paulo descreve muito bem o dom espiritual de missionário,
Efésios 3:6-9. “A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um
mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo
evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus,
que me foi dado segundo a operação do seu poder. A mim, o
mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar
entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas
incompreensíveis de Cristo. E demonstrar a todos qual seja a
dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em
Deus, que tudo criou”.
Em outras palavras Paulo atribui a habilidade que ele possuía
como um judeu, nada menos que um hebreu dos hebreus, de
ministrar trans - culturalmente para os gentios, através de um
dom da graça. O dom de missionário.
O Dr. Peter Wagner define o dom de missionário da seguinte
forma:
O dom de missionário é uma habilidade especial que Deus
concede a certos membros do corpo de Cristo para ministrar
qualquer outro tipo de dom espiritual que ele tenha em uma
segunda cultura.
Notem o contraste entre Paulo e Pedro, ambos eram judeus,
ambos eram Apóstolos, mas Pedro não era um Apóstolo trans-
cultural, ele era o Apóstolo da circuncisão, para seus patriotas
judeus, Paulo era um Apóstolo primariamente da incircuncisão,
os gentios, que possuíam uma cultura completamente diferente
da qual Paulo foi criado.
Pedro tinha o dom de Apóstolo, mas não tinha o dom de
missionário, Paulo tinha os dois dons de Apóstolo e de
missionário.
B –AUTORIDADE DE EMBAIXADOR: Bill Hamon escreve: A raiz
principal do significado de Apóstolo é ser enviado como um
representante de outro, com o poder e a autoridade do
representado, advinda daquele que o envio, são como
embaixadores que representam um país.
É também importante compreendermos que Apóstolos são seres
humanos, eles também passam por bons dias e por maus dias,
pois não possuem natureza divina, eles também cometem erros.
Apóstolo John Kelyl, certa vez disse: Algumas pessoas pensam
que Apóstolos podem brilhar no escuro, mas não podem.
Apóstolo John Eckhardt, coloca da seguinte forma:Existem
aqueles que pensam que uma pessoa tem que ser perfeita e
infalível para ser um Apóstolo, mas precisamos compreender
que todos os dons ministeriais são dons da graça. Eles são dados
por Deus pela graça e não alcançados ou adquiridos por algum
mérito ou esforço humano.
Existem Apóstolos hoje em dia?
Nas últimas décadas tem diminuído muito o número de pessoas
que advogam a posição de que muitos dons ministeriais que
estavam em perfeita funcionalidade na Igreja primitiva, cessaram
no final da era apostólica com a finalização do cânone do novo
testamento.
Outros advogam que embora o dom ainda persista nos dias de
hoje, não devemos usar o título de Apóstolo, pois o título de
Apóstolo parece ter um anel de glória e autoridade, onde os
Apóstolos verdadeiros nunca deveriam reivindicar.
Na prática podemos confortavelmente reconhecer em nosso
meio líderes com títulos de Pastor, evangelista, e até professor
ou doutor, mas não nos sentimos tão confortáveis para
reconhecer o profeta, ou Apóstolo, mais por causa de nossas
tradições do que por uma exegese bíblica (Ef. 4.11).
Reconhecemos muito bem atualmente o termo evangelista, mas
não era tão bem aceito nos tempos de Charles Finney que viveu
entre 1825 – 1875, na realidade Finney criou uma grande
controvérsia quando aceitou a função de evangelista.
O CHAMADO APOSTÓLICO
É importante compreendermos que uma coisa é a função e a
outra é o dom de Apóstolo. Qualquer função advém do
reconhecimento público pelo corpo de Cristo, de que um
indivíduo possui um determinado dom e que é autorizado a
ministrar este dom de um modo oficial. Estamos muito
acostumados com a ordenação de Pastores, quando oficialmente
lançamos Pastores em um ministério com reconhecimento
público.
O mesmo princípio deve ser aplicado para o Apóstolo.
Bill Hamon escreve: Cristo deu a Igreja alguns para serem
Apóstolos, não para exercer ocasionalmente este dom espiritual.
Apóstolos devem ministrar como embaixadores de Cristo, sendo
como o próprio ministério apostólico que Jesus exerceria se Ele
ainda estivesse aqui pessoalmente.
Qual é a importância dos Apóstolos?
Atos 3:19-21. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que
sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos
de refrigério pela presença do Senhor, e envie Ele a Jesus Cristo,
que já dantes vós foi pregado. O qual convém que o céu
contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus
falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o
princípio”.
A Igreja como noiva de Cristo está se restaurando e
amadurecendo nos últimos séculos no processo de preparação
para realizar a tarefa da grande comissão.
1. Começou com a reforma protestante onde foi restaurado na
Igreja: (1) a autoridade das escrituras, (2) a justificação pela fé,
(3) o sacerdócio de todo crente.
2. Com John Wesley foi restaurada a doutrina da necessidade de
santidade do cristão. 1Co. 12:28. “E a uns pôs Deus na Igreja,
primeiramente Apóstolos, em segundo lugar profetas, em
terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas”. Mateus 19:30. “O
próprio Jesus profetizou dizendo: Porém muitos primeiros serão
derradeiros, e muitos derradeiros serão os primeiros”.
3. Variedade de línguas foi restaurado com o derramamento do
Espírito Santo em Azuza Street em Los Angeles, Califórnia (1906-
1909), socorros e governos se seguiram com o estabelecimento e
estruturação de denominações pentecostais como exemplo as
Assembleias de Deus e a Igreja do Evangelho Quadrangular, que
se espalharam por todos os continentes.
4. Em 1940 e 1950 a restauração de curas e milagres, com o
surgimento de vários evangelistas de cura em tendas. Em 1970 a
restauração dos doutores ou mestres, e o surgimento do mover
intercessório. Em 1980 o mover profético foi restaurado na
Igreja, e finalmente nos anos 90 se inicia a restauração do dom
apostólico.
ISTO NÃO QUER DIZER QUE A IGREJA É PERFEITA, MAS A IGREJA
ESTÁ MUITO MAIS PREPARADA AGORA PARA AVANÇAR O
REINO DE DEUS EM UMA VELOCIDADE E INTENSIDADE QUE
NÃO FOI POSSÍVEL EM OUTRAS GERAÇÕES.

John Eckhardt, diz: Não existe substituto do Apóstolo, do


profeta, do Evangelista, do Pastor, e do Mestre, não podem fazer
o que o Apóstolo pode fazer, nem o Apóstolo pode fazer o que
os outros dons podem fazer, cada dom é necessário e com um
propósito único, eles não são opcionais, se Deus os colocou na
Igreja, é porque eles são todos necessários.
UMA VEZ QUE OS APÓSTOLOS RECEBAM O RECONHECIMENTO
DEVIDO, A IGREJA SE MOVERÁ EM NOVOS NÍVEIS, David
Cannistraci diz: Como que o inimigo tem pavor do Apóstolo,
como que ele teme a completa restauração dos ministérios na
Igreja!!!
A unção da Igreja apostólica do novo testamento restaurada em
nossos dias significará um tremendo impacto no reino das
trevas.•Apóstolos abrem portas espirituais para o evangelho.
1Co. “Ora, quando cheguei a Troas para pregar o evangelho de
Cristo, e abrindo-se-me uma porta no Senhor”.
Colossenses 4:2-4. “Perseverai em oração, velando nela com
ação de graças; Orando também juntamente por nós, para que
Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério
de Cristo, pelo qual estou também preso, para que o manifeste,
como me convém falar”.
John Kelly diz: estamos vivendo em um momento crítico, existe
uma grande necessidade nesta geração do ministério apostólico
com milagres, e atos e declarações proféticas, quando surgirem
Apóstolos aos milhares, seremos capazes de conquistar nações
para Jesus Cristo, a grande colheita não pode ser feita sem a
restauração deste ministério.
Como um Apóstolo recebe autoridade?
Apóstolos possuem uma extraordinária autoridade espiritual, e
ao contrário de homens que se auto-nomeiam Apóstolos, a
iniciativa de todo o processo se inicia com Deus, da mesma
forma que isto acontece com qualquer outro dom espiritual.
Paulo explica da seguinte forma:
1Co. 12:18. “Mas agora Deus colocou os membros no corpo,
cada um deles como quis”.
Co. 12:28. “E a uns pôs Deus na Igreja, primeiramente Apóstolos,
em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois
milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades
de línguas”.
Deus é quem indica, e a Igreja apenas reconhece aquilo que Deus
já determinou. Nós já possuímos o costume de fazer isto com os
nossos Pastores, e chamamos este processo de ordenação, todo
comitê de ordenação possui a compreensão de que a sua tarefa
é de apenas publicamente confirmar aquilo que Deus já fez.
APÓSTOLOS SÃO LÍDERES, COM CARISMA
Carisma se aplica a certa qualidade de origem divina, que
repousa sobre um certo indivíduo de forma sobrenatural,
concedendo-o qualidades, poderes e habilidades que não são
normais em pessoas comuns.
Esta liderança carismática não pode vir de uma organização,
como uma promoção em uma certa posição de liderança, não
advém de nenhum sistema corporativo, mas diretamente de
Deus.
Bill Hamon, coloca isto da seguinte forma:
APÓSTOLOS POSSUEM UMA AUTORIDADE DELEGADA PARA
REPRESENTAR O REINO DE DEUS DE FORMA GOVERNAMENTAL
E NÃO DE FORMA RELIGIOSA, COM AUTORIDADE HIERÁRQUICA
CONCEDIDA POR HOMENS, MAS UMA AUTORIDADE
ESPIRITUAL CONCEDIDA POR DEUS.
A AUTORIDADE APOSTÓLICA É AVALIADA PELOS SEUS FRUTOS
Jesus disse: Mateus 7:16,20. Por seus frutos os conhecereis.
Em qualquer dos cinco dons ministeriais deve-se seguir a
seguinte regra:
1 – Recebe a revelação de Deus - Chamado2 – Treinamento para
o ministério - Prática.3 – Evidência de frutos. Frutos que
permaneçam - Pois toda obra será provada pelo fogo.
QUAIS AS QUALIDADES DE UM GENUÍNO APÓSTOLO?
O termo genuíno Apóstolo é usado nesta questão, para deixar
claro que sempre existirão:
1. Falsos Apóstolos. 2Co. 11:13,14. Porque tais falsos Apóstolos
são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em Apóstolos de
Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se
transfigura em anjo de luz.
2. Falsos profetas. Mateus 7:15. “Acautelai-vos, porém dos falsos
profetas, que vem até vós vestidos como ovelhas, mas
interiormente são lobos devoradores”.
3. Falsos mestres, 2Pe 2:1. “E também houve entre o povo falsos
profetas, como entre vós também haverá falsos mestres que
introduzirão encobertamente heresias de perdição”.
4. Falsos Pastores, João 10:12. “Mas o mercenário, e o que não é
Pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as
ovelhas, e foge, e o lobo as arrebata e dispersa”.
5.Falsos e Evangelistas, Gálatas 1:9. “Se alguém vos anunciar
outro evangelho, além do que já vos tenho anunciado, seja
anátema”.

Apóstolos possuem um caráter piedoso. Embora não


encontremos no Novo Testamento uma lista específica de
qualificações de um Apóstolo, contudo as qualificações do Bispo
se enquadra muito bem.
Ninguém poderá ser reconhecido como um Apóstolo se não tiver
as seguintes características:
I Timóteo 3:2-6. “Irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não
dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância,
mas moderado, não contencioso, não avarento, que governe
bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda
modéstia, (porque, se alguém não sabe governar a sua própria
casa, terá cuidado da Igreja de Deus?) não neófito, para que
ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”.
Genuína humildade é uma das principais características de um
Apóstolo. Mateus 20:25,26. “Então Jesus, chamando-os para
junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são
estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre
eles, Não será assim entre vós, mas todo aquele que quiser entre
grande seja vosso serviço”.
Genuínos Apóstolos são reconhecidos por seus liderados como
servos, e quando isto acontece, a autoridade é liberada porque
os seus seguidores creem que qualquer decisão do Apóstolo será
sempre para benefício deles. Apóstolos são como pais.
Os que se relacionam com o Apóstolo, o têm como um pai, e pais
espirituais fornecem proteção, exemplo, correção, delegação de
autoridade.
Isto é tão importante que irá fazer os filhos crescerem em fé,
onde muitos serão liberados para exercerem seus próprios
ministérios.
Todo pai sempre deseja que o filho seja maior que ele, o próprio
Jesus tinha um coração de pai, pois desejava que fizéssemos
obras maiores do que Ele próprio.
Apóstolos maduros são como pais, os pais estão sempre
preocupados com o bem-estar de seus filhos, e estão sempre
mais preocupados com o sucesso dos filhos do que deles
mesmos, verdadeiros Apóstolos estarão sempre interessados em
gerar filhos e filhas para o ministério.
I Timóteo 1:2. “Timóteo meu verdadeiro filho na fé”.
II Timóteo 2:2. “E o que de mim, entre muitas testemunhas,
ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para
também ensinarem a outros”.
4 Gerações, Paulo – Timóteo – Homens – Homens.
VERDADEIROS APÓSTOLOS SÃO “SANTOS”
Verdadeiros Apóstolos são exemplos de piedade e santidade,
dizem como Paulo: I Co. 4:4, “Porque em nada me sinto culpado,
ao olhar para si próprio não encontram nada de impuro, ou
ofensivo a Deus, e podem dizer também como Paulo. Vers. 16.
Admoesto-vos que sejais meus imitadores”.
Porque Apóstolo?
1- CRISTIANISMO COMO NO NOVO TESTAMENTO.
As Igrejas apostólicas refletem o estilo de Igreja do Novo
Testamento, pelos seus princípios de contextualizar com a
cultura contemporânea.
2- PRIORIDADE EM ALCANÇAR O PERDIDO.
A – Seu “negócio” principal como uma obsessão é de alcançar e
discipular o perdido.
B – Como os antigos Apóstolos e as Igrejas que eles implantaram,
eles alcançaram comunidades inteiras.
C – Para alcançar estas populações, eles adaptaram suas
músicas, linguagens, liturgias, estilos de lideranças para
contextualizarem a cultura.
D – São norteados pelas experiências, e não por teorias.
3- POR CAUSA DOS DONS E A FUNÇÃO DO APÓSTOLO.
Reconhecem a restauração dos dons e função do Apóstolo como
vivos e atuais nas Igrejas hoje em dia, e esta é a mais radical
diferença entre a Igreja tradicional e a Igreja apostólica.
- Do Velho para o Novo- De Cristo como Salvador, para Jesus
como Senhor.- De Jesus o Cordeiro, para Jesus o Leão.- Da cruz
para a coroa.- Da justificação para a santificação.- De salvos da
morte, para salvos para a vida.- Do batismo das águas, para o
batismo do Espírito.- De vivendo no deserto, para atravessando o
Jordão.- De fazendo orações, para orando em espírito.- De
temendo o diabo, para fazendo guerra espiritual.- De
aconselhamento, para libertação.- De treinamento, para unção
ou impactação.- De culpa pelos pecados, para vitória sobre o
pecado.- De liturgia, para espontaneidade.- De cantando no
coral, para cantar em espírito.- De órgão de tubos, para teclado
digital.- De hinos, para cânticos de louvor e adoração.- De
diretores, para corpo ministerial.- De predizendo ou
prognosticando, para profetizando.- De falando, para
mostrando.- De vendo e ouvindo, para discernindo.
Igrejas Apostólicas são orientadas por visões e valores. Líderes
apostólicos vivem no futuro. Líderes tradicionais sonham com o
passado, vivem no presente e tem medo do futuro; líderes
apostólicos apreciam o passado, vivem no presente e sonham
com o futuro. A Igreja Apostólica nos molda para o que somos
hoje, e o hoje nos adestra para o que seremos amanhã.
No futuro teremos três tipos de pessoas: Aqueles que deixaram
as coisas acontecerem, aqueles que fizeram as coisas
acontecerem e aqueles que ficarão perguntando: o que
aconteceu?
O que é a Reforma Apostólica?
A maior mudança da forma de cristianismo desde a reforma
protestante no século 15 está tomando forma hoje em dia.
Alguns já chamam este movimento de Nova Reforma Apostólica,
Novas formas e novos procedimentos em relação a:
- Governo da Igreja local.- Relacionamento entre Igrejas e
denominações.- Finanças.- Evangelismo.- Missões.
- Oração e intercessão.
- Seleção e treinamento de líderes na Igreja.- A dependência da
unção do Espírito Santo.- Adoração.- E outros aspectos
importantes de vida da Igreja.
E em todas as regiões do globo, estas Igrejas apostólicas e redes
apostólicas constituem o segmento de crescimento mais rápido
do cristianismo.
No final da década de 80 missiologistas começaram a observar
três fenômenos mundiais acontecendo.
O primeiro foi um extraordinário crescimento das Igrejas
independentes na África, onde os líderes africanos iniciaram um
processo radical de contextualização, e assim o crescimento das
Igrejas independentes africanas tiveram um crescimento
violento, somente na África do Sul estimasse existirem mais de
16.000 novas denominações, e em todo o continente africano,
novas denominações nascem todos os dias.
O segundo fenômeno foi o surpreendente crescimento das
Igrejas nos lares da China comunista, desde o fim da Revolução
Cultural dos anos 70, mesmo com a mão pesada do governo
Marxista chinês contrário ao cristianismo, a China tem
experimentado o maior crescimento da fé cristã em todos os
tempos e em todo o mundo, estima-se que existam de 25.000 a
35.000 conversões diárias, com uma Igreja em torno de 100
milhões de cristãos ativos.
O terceiro fenômeno nas Igrejas Latino americanas, ao visitar
qualquer grande metrópole na América Latina encontraremos as
maiores Igrejas Pastoreadas por líderes que não estão mais
sobre qualquer influência de missionários estrangeiros, e que
estão liderando as mais importantes e significativas Igrejas e
denominações.
A CONSTANTE NECESSIDADE DE ODRES NOVOS
Através dos tempos, a Igreja tem crescido e se expandido pelos
continentes, século após século, mas a Igreja cresceu de várias
formas, cresceu de uma forma no Novo Testamento, cresceu de
outra forma no império romano antes de Constantino, de outra
forma no império romano depois de Constantino, de outra forma
na idade média, de outra forma na reforma protestante, de
outra forma na época da colonização européia nas Américas, de
outra forma no pós - II Guerra Mundial, e de outra forma em
nosso tempo, e em cada fase nova da Igreja em sua história, um
novo odre sempre foi requerido para conter o novo mover do
Espírito Santo.
Estamos vivendo no tempo em que o grau de mudanças culturais
está alarmantemente acelerada. George Barna, disse: As
mudanças hoje em dia estão acontecendo mais rápido hoje do
que em qualquer época antes vistas, nossa cultura está se
reinventando a cada 3 a 5 anos, estamos tendo padrões de
comportamento se transformando de 2 a 3 vezes por década,
devemos inovar a Igreja.
Chegamos a uma importante questão: Quantos líderes cristãos
estão realmente preparados para tais mudanças? Estamos
prontos para ouvir o que o Espírito está dizendo a Igreja hoje?
Ap. 2:11. “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça o que o
Espírito está dizendo a Igreja”.
O PORQUÊ DE UMA NOVA REFORMA
A primeira grande reforma protestante do século XVI, era uma
reforma profundamente teológica, a reforma atual não é uma
reforma da fé cristã, mas uma reforma da prática cristã, pois a
reforma do século XVI veio por causa da apostasia e corrupção
da Igreja, a reforma atual não é muito sobre a apostasia e
corrupção da Igreja, mas contra a sua irrelevância.
O ELEMENTO MAIS RADICAL DA NOVA REFORMA APOSTÓLICA:
A quantidade de autoridade espiritual delegada pelo Espírito
Santo para indivíduos.
As palavras mais importantes desta declaração são autoridade e
indivíduos. Autoridade deriva diretamente de confiança. A
autoridade está investida em indivíduos em contraste a sessões,
diretoria, presbitério, comitês, e outros grupos similares
formados para tomarem decisões na Igreja.
E isto funciona em dois níveis: No nível da Igreja local (Pastores)
e em um nível trans-local (Apóstolos).
Ao delegar autoridade a indivíduos acarretasse a duas
surpreendentes vantagens:
1- VISÃO MAIS FOCALIZADA, OU MAIS DIRECIONADA.
Quanto mais difuso a visão, mais fraca a organização.
Para exemplificarmos, em um caso concreto de uma
denominação nos USA, que tem sofrido um declínio constante
desde 1965, alguém levantou uma questão em 1992 de que
deveriam rever a visão real da denominação, então convocaram
uma reunião de líderes por 3 dias, com o objetivo de identificar
as prioridades da Igreja. E como resultado da convocação foi
elaborado um documento de 265 páginas detalhando 143
prioridades da denominação.
Ø onde não existe um líder para lançar a visão, a visão se torna
tão difusa que está próxima de se tornar irrelevante.
Metodistas precisam de um novo John Wesley, presbiterianos
precisam de um novo John Knox e Luteranos precisam de um
novo Martin Lutero, todos eles em suas épocas, tinham uma
autoridade extraordinária como líderes individualmente e suas
visões eram claras e inquestionáveis por seus seguidores.
George Barna, escreve (A visão é confiada para um indivíduo),
você já notou que na bíblia Deus nunca deu a visão a um comitê?
Deus sempre selecionou uma pessoa com o qual Ele
compartilhou a visão para um futuro melhor?
2- LIBERANDO CRIATIVIDADE.
Quando os líderes tem a liberdade e a permissão eles podem ser
criativos como Deus quer que eles sejam, eles podem assumir
riscos, eles podem cometer erros, eles podem explorar novos
territórios, eles podem colorir fora das linhas, eles podem
derrubar as barreiras, eles podem destruir padrões religiosos,
podem sacudir o Status Quo, podem quebrar as regras.
Wolfgang Simson: Apesar dos revolucionários do passado terem
se tornado os pilares de confiança da Igreja de hoje, você está
pronto para isto? Pois os “desembalanceados”, são aqueles que
foram chamados por Deus para fazerem o ridículo, o
inacreditável, os que quebram regras, pioneiros espirituais
inventando novos caminhos e quebrando barreiras para
provocarem mudanças no mundo, pois os que são seguros,
normais, balanceados, classe média espiritual, procuraram
sempre manter as coisas como estão.
O ponto mais radical no movimento apostólico é sobre a
quantidade de autoridade espiritual que o Espírito Santo
concede a certos indivíduos, oposto a grupos, comitês,
presbitérios, ou corpos diaconais.
1-3 A RESTAURAÇÃO DO MINISTÉRIO APOSTÓLICO

BASE BIBLICA: At. 3: 19 – 21


"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados
os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela
presença do SENHOR, e envie ele a Jesus Cristo, que já dantes
vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos
tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca
de todos os seus santos profetas, desde o princípio".
Estes versículos falam dos tempos de refrigério e restauração. Há
etapas quando Deus refrigera seu povo e há etapas quando Deus
restaura verdades e ministérios que foram perdidos por causa do
pecado, negligência e tradição.
Hoje estamos vivendo um tempo de restauração, restituição do
ministério apostólico. Para a igreja significa reconstituir a saúde,
e restaurar a organização outra vez. Deus quer trazer a
restauração e reconstituição em sua vida, tanto em área pessoal
como em áreas ministeriais.
Ore e peça a Deus que te ajude a identificar estas áreas e então
se ponha a disposição de Deus para trabalhar nesta restauração
interna e através de você restaurar a outros.
Item 1. UMA MUDANÇA NECESSÁRIA
Restaurar significa:
a) voltar a existência,
b) restabelecer,
c) restaurar a condição original.
d) devolver,
e) reiniciar,
f) reviver,
g) voltar a chamar a vida,
h) retomar,
i) reconstruir de forma similar ao original.
Sem uma constante renovação e superação as coisas decaem;
deterioram-se e declinam inevitavelmente por causa da
negligência. Então a restauração é necessária para corrigir e
mudar as situações. Qualquer pessoa se encherá de regozijo
quando, depois de comprar uma casa velha, a reconstitui a sua
condição original, depois de passar por um árduo processo de
restauração. Mesmo arruinada o olho perspectivo vê a casa que
um dia teve sua elegância e encanto e que pode ser restaurada
mais uma vez. Esta gente perspectiva desfruta do processo e dos
resultados desta restauração. Em um sentido, eles exercem
misericórdia sobre a velha casa e entram no trabalho de uma
amorosa restauração.
A restauração dentro da igreja, que envolve cada um de nós,
ocorrerá como resultado da misericórdia de Deus. Ele não
permitirá que adoeçamos com a deteriorização do passado. Por
causa do seu grande amor, ele restaurará para nós o que
necessitamos para cumprir seus planos e propósitos na terra.
Os profetas falaram de restauração. A tradução Weymouth
define restauração: o que Deus falou desde o tempo mais
remoto através da boca dos profetas (At. 3:21)
Joel falou de uma parte do que ocorria nos últimos tempos.
Agora estamos experimentados o maior derramamento do
Espírito Santo que o mundo jamais conheceu. Há mais crentes
cheios do Espírito Santo do que em qualquer outro tempo na
história. O ministério apostólico está sendo discutido ao redor do
mundo. Alguns o estão rechaçando de pronto, porém muitos o
estão abraçando e começando a caminhar com eles. É algo novo.
São novidades que Deus está fazendo. Deus colocou nova ênfase
nas palavras “restaurar e anos”. Deus não somente está
restaurando o ministério apostólico da Igreja como também está
restaurando os anos que foram perdidos durante a relativa
ausência deste importante oficio. Em outras palavras, a colheita
de almas que esteve perdida durante estes anos se recuperará
neste tempo. Veremos multidões incorporando-se ao Reino
como resultado da presença do Espírito nestes tempos finais.
Is. 42:22 "Mas este é um povo roubado e saqueado; todos estão
enlaçados em cavernas, e escondidos em cárceres; são postos
por presa, e ninguém há que os livre; por despojo, e ninguém diz:
Restitui".
A igreja está reclamando agora pela restauração do autêntico
ministério apostólico. Estamos orando para a restauração e
declaração dele profeticamente. O povo de Deus está saindo das
cavernas e cárceres. A igreja está vivendo uma nova liberdade.
Através da restauração do ministério apostólico a igreja está
alcançando a maior liberdade no ministério.
A restauração é necessária por causa do rompimento (isto é a
declinação gradual) do autêntico ministério apostólico depois
que os primeiros apóstolos morreram. Paulo advertiu a igreja o
que ocorreria depois da partida.
A seguinte profecia descreve por antecipação o que passaria
depois da morte dos primeiros apóstolos. Era um quadro do que
ocorreria depois que o ministério apostólico não estivesse
presente.
At. 20:29,30 "Porque eu sei isto que, depois da minha partida,
entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao
rebanho; e que de entre vós mesmas se levantarão homens que
falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si".

Muito rapidamente entre o segundo e terceiro século a igreja


deu uma virada para o cerimonialismo e o tradicionalismo. Os
falsos ensinamentos quase a apartaram da verdade.
Posteriormente a igreja ingressou no período conhecido como
Idade Média, durante o qual a igreja institucional ganhou um
imenso poder político e social. Pouco a pouco ocorreu um
aleijamento dos verdadeiros ensinamentos e práticas
apostólicas. Mais tarde, a Reforma Protestante do século
dezesseis começou a tirar a igreja fora das trevas espirituais que
havia cegado sua mente por vários séculos.
A igreja Católica ensinou que a Igreja era apostólica, porém a
autoridade apostólica estava institucionalizada na sucessão (a
sucessão de nomeação) de bispos. Creu-se que esta autoridade
veio desde Cristo, quem a sua vez nomeou seus discípulos, o qual
a seu turno foram nomeando os bispos, em grego (episkopes),
sobre várias cidades. Desde o segundo ao sexto séculos, o centro
de liderança da igreja de Roma, tiveram um bispo. Na Igreja
Católica Romana o Papa e o bispo de Roma, chegaram a ser
reconhecidos como o bispo superior de todos.
A reforma protestante desafiou esta doutrina monopólica. Os
reformadores consideraram que esta autoridade apostólica só se
encontra na Bíblia, mais que na igreja e em suas instituições.
Desafortunadamente muitos dos reformadores mais
proeminentes também creram que o período apostólico havia
cessado ao mesmo tempo em que o Novo Testamento.
Item 2 . UM MINISTÉRIO PERPÉTUO
O oficio apostólico nunca deverá cessar, foi destinado a ser um
oficio perpétuo na Igreja através dos tempos. Os onze apóstolos
entenderam pelas profecias de Davi que este ministério deve ser
suprido quando houver uma lacuna.
Sl. 109:8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício.
At. 1:20 "Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a
sua habitação, E não haja quem nela habite, tome outro o seu
bispado".
O remanescente dos apóstolos orou ao Senhor, pedindo a
direção para eleger outro que viesse a tomar o lugar de Judas
Iscariote. Eles entenderam pela palavra do Senhor que outro
deveria tomar o lugar vago deixado por Judas. Este é um
princípio bíblico concernente aos ofícios ministeriais. Cada
geração é responsável por orar e crer que Deus vai suprir o oficio
deixado pela geração anterior. Não é vontade de Deus que este
oficio fique vazio. Quando ele estava vazio a Igreja sofria por
causa da ausência da unção.
A constituição dos Estados Unidos prescreve que o oficio
executivo do presidente deve ser ocupado de geração em
geração. Quando o presidente deixa vazio o oficio, outro o ocupa
por eleição ou nomeação. Se o presidente morre no exercício do
cargo, existe uma ordem de sucessão. O vice ocupará seu lugar
imediatamente.
O oficio de presidente não cessou com a morte de Jorge
Washington. Ninguém pensaria em deixar o oficio de presidente
vazio. Alguém deve ser instalado como presidente para executar
os assuntos governamentais. A mesma verdade se aplica na
Igreja.
O oficio apostólico tem estado vazio há muito tempo, por causa
de incredulidade e tradição da Igreja. Hoje está sendo suprido
por aqueles que o Senhor tem elegido. Nossa doutrina está
sendo corrigida e nós estamos clamando por “restauração”.
O OFICIO APOSTOLICO TEM ESTADO VAZIO POR CAUSA DA
INCREDULIDADE E DA TRADIÇÃO DA IGREJA, HOJE ESTA SENDO
SUPRIDO POR AQUELES A QUEM O SENHOR TEM ESCOLHIDO
O Ministério Apostólico é perpétuo. Mesmo que os primeiros
apostólos morreram, o oficio não. Os apóstolos são oficiais da
Igreja. Eles não são apenas oficiais, mas eles têm um importante
trabalho. Um oficial é um executivo, e os executivos têm a
autoridade para executar comissões. Tendo em vista que a
comissão da Igreja é apostólica, a Igreja necessita de apóstolos
para cumpri-la.
UM REFORMADOR APOSTOLICO
Em 1896, desde sua sede em Chicago, John Alexander Dowie
pregou um sermão intitulado “O ministério de um apostolo é
para hoje? ” Dowie habilmente confrontou a posição daqueles
que mantinham a ideia de que houveram apenas doze apóstolos.
Dowin sinalizou que esta posição não poderia ser correta se
levarmos em conta os apóstolos Matias, Paulo, Tiago (irmão de
Jesus) Barnabé, Apolo e tantos outros que o livro de Atos e ao
longo do Novo Testamento são chamados de apóstolos.
No tempo que viveu Dowie a maioria da igreja não cria que o
ministério do apostolo continuou depois da morte dos doze que
estiveram com Jesus e pressuposto o apostolo Paulo. Dowie
sustentou que o ministério de apostolo era algo perpétuo,
constituído na Igreja por Deus, até o retorno de Cristo.
Assombrosamente, a Igreja atual tem a mesma postura da Igreja
do tempo de Dowie. Há muitos que creem que o oficio de
apostolo ficou fora do lugar depois da morte dos primeiros
apóstolos.
Dowie manteve a ordem de Deus, primeiramente apóstolos,
depois profetas e em terceiro mestres. Isto foi uma mensagem
radical contra a tradição de seus dias. Muitos não gostaram
desta mensagem, porém era bíblico e verdadeiro. Dowie pregou
uma mensagem de restauração do apostólico para uma Igreja
que estava à frente de seu tempo.
Além de sua pregação, se você estudar a vida de John Alexander
Dowie, você admitirá que seu ministério foi apostólico. Também
foi reformador, pois durante sua vida pregou uma mensagem
enérgica contra a apostasia da Igreja. Ele trouxe para a Igreja
uma mensagem de sanidade e libertação que estava perdida a
centenas de anos.
Dowie recebeu uma forte oposição por clérigos que o chamaram
de fraudulento pela sua prática de sanidade divina. A imprensa
de Chicago também o combateu, fazendo com que ele se
retratasse por mais de cem vezes, tentando deter o ministério de
Dowie da sanidade divina. Centena de pessoas foram curadas e
milhares escutaram a sua pregação. Ele foi capaz de preencher o
maior auditório de Chicago.
Ele pregou contra a hipocrisia da Igreja e os vícios do tabaco e do
álcool em sua cidade. Os resultados foram fenomenais. Milhares
foram salvos. Muitos de seus inimigos foram desmascarados por
seus pecados e muitos morreram de vergonha. Dowie
literalmente sacudio a cidade de Chicago e ocasionou problemas
aos círculos religiosos e civis. Ele eventualmente deixou Chicago
e instalou sua sede a 40 milhas da cidade, denominando o local
como Sião.
Os sermões de Dowie se dirigiam contra o denomincionismo e o
sectarismo das igrejas de seu tempo. Como mencionamos
anteriormente, o apóstolo tem preocupação com a forma da
Igreja. Quando a forma não é segundo a palavra de Deus o
apostolo discernirá, pregará e ensinará a Palavra para que
voltem a forma desenhada por Deus.
Um forte espírito reformador esteve na palavra de Dowie
especialmente na área da sanidade. A falta de fé e de prática
desta área o inquietou. Ele pensava que não ter compaixão pelos
enfermos e não orar e crer que Deus os curasse era uma
hipocrisia da Igreja.

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