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1-NOVAS REVELAÇÕES
A Bíblia nos leva a ter uma expectativa muito grande sobre a
manifestação da glória de Deus. Nossa esperança não somente é
que vejamos acontecer em nosso meio o que lemos na Bíblia,
mas também podermos experimentar milagres que ainda nunca
foram vistos.
Mas, como diz um ditado popular muito conhecido: "se
continuarmos a fazer o que temos feito, continuaremos a
alcançar os resultados que temos alcançado". Isto significa que
se não mudarmos o que estamos fazendo não alcançaremos
resultados diferentes. Precisamos mudar o que temos feito para
mudarmos os resultados.
Todas as coisas que existem são criadas 2 vezes. Por exemplo:
Um edifício é criado primeiro na imaginação do arquiteto que faz
o projeto (esta é a primeira criação). Depois vem a segunda
criação, quando o edifício é construído. Ao fazermos alguma
coisa, primeiro pensamos, imaginamos e planejamos. Depois
executamos. A primeira criação sempre acontece no intangível,
no imaginário. A segunda criação acontece na realidade tangível.
No mundo espiritual as coisas também funcionam assim.
Primeiro sonhamos e cremos em algo (primeira criação), depois
estas coisas vem a existência (segunda criação). Para
experimentarmos coisas diferentes temos que crer em coisas
diferentes e para crermos em coisas diferentes temos que ter um
novo entendimento e revelação dos projetos de Deus para estes
tempos. Isto significa que nestes últimos tempos
experimentaremos uma unção de novas revelações e
compreensões da Escritura que nunca tínhamos antes. Estejamos
abertos para as coisas novas que Deus tem para estes tempos.
"Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória,
vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno
conhecimento dele" (Efésios 1:17).
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO
APÓSTOLO: O nome apóstolo é a transliteração da palavra grega
“apóstolos”, que significa literalmente “alguém enviado” ou
“enviado”.
“Apo” significa literalmente “de” e “stolos” (vem de “stello”),
que significa “Eu envio”.
O problema é que se confunde “ministérios” com o “governo”
da Igreja, ministério com presbitério.
Os presbíteros, eram discípulos de Jesus, das comunidades ou
cidades do Novo Testamento, constituídos pelo Espírito Santo
para apascentarem, lideravam a igreja de Deus. Em cada cidade
havia um grupo de presbíteros que pastoreava a Igreja de Deus.
O pastoreio segundo o Novo Testamento era sempre exercido
coletivamente e não individualmente.
“A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em
ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada
cidade, como eu o instruí. ” (Tito 1:5 NVI)
Pedro reconheceu a si mesmo um presbítero com e entre os
outros e não superior a eles. É estranho ao Novo Testamento a
prática de um “presbítero” ser superior aos outros, do mesmo
modo que não havia nenhum apóstolo superior ao outro.
“Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço
na qualidade de presbítero como eles... pastoreiem o rebanho de
Deus que está aos seus cuidados. (...) Quando se manifestar o
Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória. ”
(I Pedro 5:4)
O vocábulo “presbíteros” no grego significa literalmente “mais
velho”. Era considerado no mundo do Novo Testamento
presbítero um homem acima de quarenta anos de idade.
Portanto, não se pode confundir ministério com presbitério. Não
há nenhuma restrição no Novo Testamento de que mulheres
possam exercer seus dons ministeriais conquanto o episcopado
seja claramente e exclusivamente destinado aos homens.
“Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente
obra deseja. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro,
hospitaleiro, apto para ensinar. ” (I Timóteo 3:1-2)
Vale lembrar que no mundo do Novo Testamento haviam
presbíteros tanto no mercado, quanto nas praças, nas casas, nos
postos governamentais, etc. como também haviam presbíteros
nas igrejas. A palavra presbítero tem a ver com idade, portanto
um jovem (do grego neóteros) não podia pastorear a igreja de
Deus porque simplesmente não era “presbíteros” (mais velho).
E bispo (do grego antigo επίσκοπος, "inspetor", "supervisor") é
um título religioso presente em diversas confissões cristãs,.
Antes do Cristianismo, o termo era utilizado para designar todo
tipo de administrador, nos domínios civil, financeiro, militar e
judiciário. Uma mulher é uma episcopesa.
E nem todo o presbítero (homem mais velho) da igreja era
constituído "bispo" para pastorear o rebanho de Deus. Somente
aqueles que preenchiam as qualificações bíblicas e eram
escolhidos pelo Espírito de Deus, geralmente estabelecidos pelos
apóstolos e nunca foram escolhidos pelos santos. É
desconhecido no Novo Testamento o processo de eleição, onde
crentes votam para escolher seus líderes.
6 – em breve teremos mais umas equipes, a equipe dos 5
ministérios que são apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, e
mestres e ai nossa igreja andará em perfeita harmonia na
palavra.
Reflexão Com respeito a título
Parece-me muito estranha a rejeição de alguns líderes
evangélicos quanto ao uso do nome ou do título “apóstolo”
conquanto não tenham nenhum problema em insistirem com o
uso do nome ou título de “pastor” especialmente no meio das
denominações históricas”. Ai se usa sem nenhum
constrangimento o adjetivo “reverendo”, que significa, digno de
ser reverenciado.
“E ele lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos
diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações;
porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é
abominação. ” (Lucas 16:15)
O uso do título de “apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou
mestre” é prática desconhecida no Novo Testamento, embora
exista menção no Novo Testamento de apóstolos, profetas,
evangelistas e mestres relacionados a homens e em algumas
passagens a mulheres. Todas as vezes que a palavra, por
exemplo, “apóstolo” aparece relacionada a um nome descreve o
que a pessoa é e o ministério que a pessoa exerce. Somente os
doze primeiros apóstolos de Jesus receberam “o nome” de
apóstolos.Lucas.6.13
Entretanto, não há nenhuma vez em que a palavra "pastor" no
Novo Testamento tenha sido vinculada a homem ou mulher,
senão exclusivamente a Jesus. A única vez em que aparece a
palavra pastor relacionada aos homens ou às mulheres (aos
santos) no contexto da Igreja é em Efésios capítulo 4 e mesmo
assim relacionada ao dom ministerial e não a posição e nem a
título. Refere-se a pastor no sentido do pastoreio de ovelhas
(animais), como na Parábola das Cem ovelhas por exemplo.
Alguns exemplos:
“Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber:
Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém,
colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. (Atos 13:1)
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto,
rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão,
clamando” (Atos 14:14)
“Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa
de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. ”
(Atos 21:8)
O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam
os nomes dos doze apóstolos Cordeiro. ” (Apocalipse 21:14)
Apóstolos do cordeiro.
O MINISTÉRIO DO PROFETA
PROFETA: no feminino profetisa (do grego: πρoφήτης,
prophétes)[1] pode significar a pessoa que é capaz de predizer
acontecimentos futuros (veja Divinação); ou ainda uma pessoa
que fala por inspiração divina ou em nome de Deus. Aos falsos
profetas aplicava-se a pena de morte, na Lei Moisaica.
A expressão "filhos dos profetas", designava todos aqueles que
se tornavam discípulos e ministros ajudantes (ou seja,
servidores) dos profetas do Antigo Testamento.
PROFETAS E PROFECIAS
1- Profecia e Profeta:
A palavra profecia (oráculo):
em Pv 30.1 segundo algumas versões, representa a palavra
hebraica massa, que propriamente significa “oráculo”; e o nome
profeta, em Is 30.10, representa a palavra hebraica chozeh, que
propriamente significa “vidente”, e refere-se àqueles que vêem
visões. Mas sempre, em qualquer outro lugar no A.T., a “profe-
cia” é a tradução de nebu’a; e “profeta” a de nabi. Não é certa a
significação original da raiz (NB). A raiz (NB) significa ferver em
cachão, e nabi, portanto, supõe-se querer dizer aquele que ferve
com a inspiração ou com a mensagem divina. Todavia, é mais
provável que nabi esteja em conexão com uma raiz assíria ou
árabe, que significa proferir, anunciar uma mensagem. Neste
caso o nabi é considerado o orador, a quem foi confiada uma
missão. Isto está em conformidade como que se lê em Ëx 7.1:
“Então disse o Senhor a Moisés: Vê que te constituí como deus
sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será teu profeta.” Por isso é
provável que o nome “profeta”, como é empregado na Bíblia,
signifique aquele que fala como acreditado mensageiro do
Altíssimo Deus. Deve-se observar que no termo, de que se trata,
não há coisa alguma que implique previsão de acontecimentos.
Pode um profeta predizer, ou não, o futuro segundo a
mensagem que Deus lhe der. Deste modo a palavra grega
prophetes, que se acha na versão dos Setenta, e no N.T., significa
aquele que “expõe, fala sobre certo assunto”. Os substantivos
abstratos nebu’a e propheteie (“profecia”) têm uma significação
correspondente.
DEUS QUER QUE TODOS PROFETIZEM.
Um estudo sistemático da bíblia deixa claro que o Senhor deseja
que o Seu povo profetize. Cada pessoa pode profetizar, esse é o
desejo de Deus. Vamos ver algumas passagens: "Nos últimos dias
diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os
seus filhos e as suas filhas profetizarão; os jovens terão visões, os
velhos terão sonhos,"(atos 2:17) citação de Joel 2.28
"Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons
espirituais, principalmente o de profetizar."(1 cor.14:1)
"Pois todos vocês podem profetizar, cada um por sua
vez...."(1cor.14:31)
"Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o
profetizar..."(1 cor.14:39)
PROFETIZAR NÃO SIGNIFICA SER PROFETA.
Como lemos acima todos podem profetizar, em Efésios Paulo diz
que quando Jesus ascendeu aos céus Ele deu dons aos homens.
Isto foi de graça, não precisamos de sacrifícios para conseguir
isto. Existe sim, uma disciplina a ser seguida, a qual se chama fé.
Em Romanos 12:6, a palavra declara que aquele que profetiza,
faça de acordo com a fé que tem. Então todos podem profetizar
de acordo com a fé, isto é, se eu creio que Jesus subindo aos
céus deu dons aos homens, então consequentemente Deus me
deu o dom de profetizar, isto é meu.
Mas isto não me qualifica como profeta?
Profeta é um chamado soberano de Deus para a vida de uma
pessoa. O profeta declara a vontade de Deus, traz luz ao povo de
Deus sobre Seu caráter. Sua influencia pode abranger desde a
igreja até mesmo nações. Ele é dado para aperfeiçoamento da
Igreja, para que chegue a perfeição. Ele tem função de aprimorar
a igreja no dom profético. A igreja em Antioquia é exemplo de
uma igreja onde profetas tinham uma função definida. Podemos
resumir em uma palavra tudo isso, a diferença é a influencia.
Paulo fala "nem todos são profetas". Profeta é um chamado
soberano de Deus para uma pessoa. A mensagem profética tem
foco sobre santidade, justiça e amor. Muitos erros acontecem
em determinadas igrejas quando qualificam aquele que profetiza
como profeta. Chega a ser desastroso, pois é fato que todo ser
humano tem sede pelas coisas sobrenaturais (ler Isaias 8:18-23),
quando as pessoas focalizam aquele que muito profetiza dando
poder a essa pessoa, isso causa divisões e rachas sérios.
Eu tenho uma opinião de que todos somos seres espirituais,
portanto todos temos acesso a essa realidade invisível. Isso me
deixa claro que eu tenho acesso aos céus a hora em que desejo,
posso andar vendo e ouvindo o Senhor. Em Hebreus diz que o
sangue me dá livre acesso ao trono de Deus. Então com ousadia
eu vou com inteireza de fé até onde Deus está. Onde os anjos
adoram dia e noite. Eu tenho liberdade para isso. Eu preciso de
experiências sobrenaturais, pois eu sou sobrenatural. Eu sou um
homem espiritual antes de ser carnal. Jesus nos encoraja a pedir,
buscar e bater pelo Espírito Santo, ou seja, Ele disse para eu
buscar tais experiências. Então eu quero profetizar, ter sonhos e
visões. Ver anjos atuando. Realizar sinais e maravilhas. Curar os
enfermos e expulsar os demônios. "Ele levou cativo o cativeiro, e
deu dons aos homens".
2- O estado dos profetas ao receberem a sua mensagem.
E importantíssima ter uma noção certa das condições espirituais
do profeta, afim de que possamos penetrar os segredos da
comunicação do homem com Deus. A concepção pagã da
profecia era a de uma condição absolutamente passiva no
profeta, de modo que, quanto mais inconsciente se mostrava,
mais apto estava para receber a mensagem divina. Alguma coisa
deste gênero se pode ver na histeria do povo israelita. Aquelas
danças sagradas dos profetas de Baal, durante as quais eles
batiam em si furiosamente, cortando-se com canivetes, para que
pudessem receber um sinal visível de aprovação divina, era, na
realidade, uma manifestação típica (1 Rs 18.26 a 28); e é
provável que em tempos posteriores os falsos profetas
tomassem disposições semelhantes, com o fim de provocarem
em si próprios o estado de êxtase para as suas arengas. Mas a
idéia pagã de profecia se apresenta dum modo muito claro em
Balaão. A sua vontade e os seus próprios pensamentos são
vencidos pela inspiração divina, proclamando ele a mensagem
celestial, contrariamente aos seus particulares desejos (Nm 22 a
24).
No tempo de Samuel já se vê o principio de melhor sistema. Ele
reunia em comunidades aqueles que parecia terem dons
especiais da profecia, disciplinando-os, ensinando-lhes a música,
e, segundo parece, ministrando-lhes conhecimentos da história e
religião, para que pudessem estar nas melhores condições de
receber as palavras de Deus (1 Sm 10.10 a 13; 19.18 a 20). A
respeito da música pode-se compreender que era para aquietar
a alma, e prepará-la para as comunicações com Deus (1 Sm 16.
14 a 23; 2 Rs 3.15). Quanto a serem estas escritas ou não pelo
profeta, isso dependia do caráter particular de cada alocução.
Essas profecias, devemos dizê-lo, são inteiramente apostas ás
produzidas no estado de mero êxtase. São escritas com grande
escolha de palavras e frases, revelando a vida anterior dos
profetas, os seus interesses e ocupações, e apresentando em
vários graus a cultura e as circunstâncias do tempo em que cada
profecia foi revelada. As profecias de Amós. de Miquéias, de
Isaias, e de Jeremias, por exemplo, estão muito longe das de
Balaão, tanto na visão espiritual como nos conscientes
pensamentos e deliberado estudo. Os profetas tinham aprendido
que Deus Se servia das próprias faculdades e aptidões deles
como instrumento das Suas revelações.
Na verdade, querendo formar a mais alta concepção do estado
do profeta, na recepção das comunicações divinas, temos esse
ideal em Jesus Cristo, que estava em comunhão com o Seu Pai, e
anunciava aos homens o que dele ouvia (Jo 8.26 a 40; 15.15;
17.8). Em Jesus não havia o estado de êxtase, mas manifestava-
se uma clara comunicação espiritual, tendo a Sua alma um
grandioso poder receptivo e ativo. Na proporção em que os
profetas alcançavam este dom maravilhoso de profecia, podiam
eles receber e transmitir perfeitamente a mensagem divina.
3- A função dos profetas.
Examinando as suas palavras num sentido mais lato, e tomando
no seu todo a obra dos profetas, observamos que uma das suas
mais importantes funções era a interpretação dos fatos passados
presentes. Estudando eles os acontecimentos na presença de
Deus, puderam vê-los na sua luz divina, e compreendê-los assim
no seu verdadeiro aspecto e significação. Por isso os profetas
não eram, realmente, historiadores (como o escritor dos livros
dos Reis), mas foram algumas vezes políticos ativos bem como
diretores religiosos. Entre estes podemos admitir não somente
Isaias e Jeremias, mas também Eliseu, visto como este mandou
um dos filhos dos proetas ungir Jeú. efetuando deste modo a
destruição da dinastia de Onri, culpada de prestar culto a Baal (2
Rs 9). Além disso, o fato de eles perceberem a significação dos
acontecimentos passados e presentes, habilitava-os a conhecer
os resultados da vida pessoal e nacional, e a proclamar princípios
que tinham um alcance muito mais largo, de muito maior
extensão, do que o que eles podiam imaginar. E, deste modo,
quando as mesmas forças operavam em tempos e lugares
muitíssimo distantes dos contemplados pelos próprios profetas,
as suas palavras de aviso e conforto achavam cumprimento, não
talvez uma vez somente, mas em diversas ocasiões. E a este
poder, inerente a uma previsão verdadeiramente inspirada, que
São Pedro provavelmente se refere, quando escreveu (2 Pe
1.20): “nenhuma profecia da Escritura é de particular
elucidação”, querendo dizer que o seu significado e referência
não devem limitar-se a qualquer acontecimento no tempo.
4- O valor das profecias:
a) Os sacerdotes tratavam de coisas rituais, ou melhor, das ora-
ções litúrgicas e dos cânticos sagrados. Nos profetas havia vistas
mais largas, e uma realização mais completa da vontade de Deus
na vida diária, tanto particular como nacional. Se quisermos,
talvez, dizer em poucas palavras qual o efeito dos ensinamentos
dos profetas sobre os seus contemporâneos, quer se trate de
pessoas, quer de nações, afirmaremos que eras esperança o
forte sentimento que consolava a alma israelita, apesar dum
passado manchado pelo pecado, e dum presente sob a ameaça
do castigo. Todavia, superior a tudo, estava Deus realizando o
Seu plano de misericórdia e bênçãos. Nenhuma religião, fora do
Judaísmo, podia mostrar nos seus ensinamentos tais princípios
de consoladora expectativa. E eis aqui um dos grandes segredos
que explicam o grande êxito que só a religião de Israel alcançou.
b) Se os contemporâneos dos profetas muito ganharam, ou
estiveram na situação de ganhar com a obra dos profetas, maior
proveito disso devemos nos ainda tirar. Porquanto estamos
agora preparados para ver bem o efeito das suas doutrinas e
predições, e considerar as verdades eternas, em que eles
depositavam completa confiança. Dum modo particular,
certamente, podemos apreciar até certo grau as suas exposições
acerca do grande Personagem, por meio do qual havia de vir a
redenção de Israel. Não é o nosso fim neste artigo enumerar as
várias profecias com relação a Cristo. A maioria delas é bem
conhecida. Basta dizer-se que, embora os profetas não
alcançassem bem o inteiro sentido das suas próprias palavras,
esperavam, contudo, um Ente que havia de ser idealmente
perfeito, na sua qualidade de Rei para governar, de Profeta para
ensinar, e de Sacerdote para reconciliar; que havia de ser
homem, e mais do que homem, pois seria Ele mesmo Deus; e
que havia de sofrer até á morte, reinando, contudo, para sempre
na Glória.
5- Profecia e profetas do Novo Testamento: Houve uma pausa:
por espaço de trezentos anos não tinha Deus falado aos homens.
Mas no fim desse tempo, João, filho de Zacarias, cognominado o
Batista, que foi “profeta”, e “mais de que profeta” (Mt 11.9),
apareceu, revelando às multidões a vontade de Deus a respeito
delas, e dizendo-lhes que estava chegado o tempo em que as
profecias sobre a vinda do Libertador deviam ser cumpridas. E
chegou esse tempo do Profeta ideal, em quem tiveram
realização, no maior grau. as palavras de Moisés (Dt 18.18; At
3.22), revelando Ele nos Seus atos e palavras o Espírito do Pai
celestial. E compreende-se que a atividade profética não tivesse
a sua paragem em Jesus Cristo, continuando duma maneira
nova, depois que o Espírito Santo foi derramado no dia de
Pentecoste. Então, as palavras de Joel receberam parte do seu
cumprimento: “vossos filhos e as vossas filhas profetizarão” (Jl
2.28; At 2.17); e mais uma vez se acostumaram os crentes a ouvir
os profetas, que se lhes dirigiam em nome do Senhor. Entre
estes são mencionados: Ágabo e outros, vindos de Jerusalém (At
11.27,28; 21.10); profetas em Antioquia (At 13.1); Judas e Silas
(At 15.32); as quatro filhas de Filipe, o evangelista (At 21.9). S.
Paulo também se refere a profetas cristãos em 1 Co 12.28 e
seguintes: 14.29,32,37; Ef 3.5 e 4.11, compreendendo nós, por
essas passagens, que esses obreiros, tomando parte
proeminente nas reuniões cristãs, nos cultos, eram algumas
vezes inclinados a pensar que não podiam restringir o ímpeto da
fala. O autor do Apocalipse também se refere freqüentes vezes
aos profetas cristãos, que são considerados como seus irmãos
(Ap 22.9; vede também 10.7; 11.10-18; 16.6; 18.20-24; 22.6).
O MINISTÉRIO DO EVANGELISTA
EVANGELISTA: Definição
“O dom ministerial do evangelista é a capacidade dada por Deus
a alguns membros do corpo de Cristo para expor o evangelho de
tal forma aos não cristãos, que esses aceitem a Cristo e se
tornem discípulos e membros responsáveis do Corpo de Cristo, e
também treinar a igreja para que ela desenvolva o ministério de
reconciliação”.
Explicação. Todo crente verdadeiro é uma testemunha de Jesus
Cristo, sem importar se tal crente possui ou não o dom de
evangelismo.
Todo crente precisa estar preparado para compartilhar de sua fé
com os incrédulos, conduzindo-os aos pés de Cristo sempre que
se apresente uma oportunidade, esse é o papel cristão de todos
os crentes verdadeiros que correspondem a esse dom. Mas
apesar disso, nem todos os crentes receberam o dom de
evangelista.
Quem tem esse dom tem a habilidade sobrenatural dada por
Deus para conduzir pessoas não crentes a Cristo, pois esse dom é
primário na igreja, ele visa o crescimento da igreja.
Referências Bíblicas.
1. Efésios 4.11 – “E ele mesmo deu uns para… evangelistas…”.
2. II Timóteo 4.5 – 3. Atos 8.5-6 – 4. Atos 21.8 – 5. Romanos
10.14-15 –
A palavra grega que é traduzida por “evangelista” nesses
versículos é “euaggelistes” que significa literalmente “um bom
mensageiro”, ou “mensageiro do bem”, ou “boas novas”. Desde
o início ela foi usada em referência àqueles que pregavam o
evangelho.
Nesse sentido, todos os apóstolos foram também evangelistas.
Apesar disso, essa era somente uma de suas muitas obrigações.
Havia aqueles cujos ministérios eram totalmente voltados a
pregar o evangelho para trazer a oportunidade de salvação aos
não salvos. Filipe, que foi nomeado com Estevão como um dos
sete diáconos em Jerusalém, é um exemplo que temos desse
ministério no Novo Testamento. Desde Atos oito, o vemos
operando, e seu ministério foi conduzir as pessoas à salvação.
Nós então vemos no apogeu desse avivamento na cidade, Filipe
sendo levado a pregar o evangelho a somente um homem no
deserto. Isso requereria uma notável sensibilidade e obediência
ao Espírito, assim como uma submissão ao ministério que Deus
havia dado a outros, isto é, aos apóstolos. Filipe obviamente não
foi possessivo em seu trabalho e reconheceu suas próprias
limitações.
É digno de nota que estudos mostraram que cerca de 95%
daqueles que vêm a salvação o fazem através do testemunho de
um amigo ou parente. Isso significa que menos de 5 por cento
estão vindo a Jesus através de cruzadas, programas de televisão,
de rádios, e todas as outras formas de evangelismo combinadas.
Isso nos mostra que o trabalho do evangelista é duplo:
Primeiro. O evangelista foi chamado e capacitado por Deus para
trabalhar com os, não crentes, ganhá-los para Jesus Cristo, trazê-
los para a igreja para serem discipulados.
Segundo. O evangelista tem a responsabilidade principal de
equipar os santos para fazer o trabalho do ministério, treinar os
crentes para que esses trabalhem testemunhando e ganhando
para Jesus Cristo as pessoas do círculo da sua amizade. Às vezes
pensamos que o evangelista foi dado para trabalhar somente
com os perdidos, mas a Bíblia diz que Deus deu ao evangelista a
responsabilidade de falar a igreja. Esse falar a igreja não significa
falar de salvação, pois a igreja já é salva – “E ele mesmo deu uns
para… evangelistas…, querendo o aperfeiçoamento dos santos,
para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo”.
(Efésios 4.11-12). Observe que a Bíblia fala que esse ministério
foi dado para capacitar, treinar os crentes para que esses
desempenhem o ministério de cada um. Qual o ministério, ou o
serviço de cada crente que precisa ser capacitado pelos
evangelistas? O ministério de reconciliação!
Ministério de Reconciliação. Lembrando que tanto a visão de
nossa igreja como a missão é: RECONCILIAR O HOMEM COM
DEUS. A visão da igreja pode ser aquilo que seu líder quiser,
porém a missão é a mesma ganhar almas; glória deus que tanto
nossa visão como missão é ganhar.
O evangelista deve treinar os crentes para que eles desenvolvam
o ministério da reconciliação. (II Coríntios 5.18-20).
O que é ministério de reconciliação? É o serviço de cada crente
em restabelecer a paz entre o homem e Deus, levar às pessoas a
salvação através de Jesus Cristo. Os santos têm que aprender
não só que eles são salvos, mas que eles têm o ministério da
reconciliação, que devem reconciliar o homem pecador com o
seu criador.
O evangelista traz uma revelação de Jesus como salvador e
inspira os crentes a ganhar as almas, ele ministra, treina os
santos, aperfeiçoa-os para a obra do ministério de reconciliação.
O ministério de evangelista é necessário para aperfeiçoar os
santos, é responsável em ajudar os crentes, o evangelista tem,
assim como os outros quatro ministérios o oficio de construtor.
Deus o estabeleceu na igreja e ele é necessário para a construção
do templo.
A função especial do evangelista, além de estar envolvido no
trabalho de ganhar os perdidos para Cristo, é compartilhar com a
igreja um amor pelo mundo perdido, e uma paixão por encontrar
os perdidos. O fato que 95% daqueles que vem a Cristo o fazem
através de testemunho de crentes individuais está correto, e nos
leva a considerar a importância do trabalho do evangelista com a
igreja, também nos mostra que a maior parte dos que se
convertem, 95%, se convertem através de relacionamentos,
primeiro se faz um amigo, depois se faz um irmão – “Em todo o
tempo ama o amigo, e na angústia se faz irmão”. (Provérbios
17.17).
Se uma igreja está crescendo em números isso se deve ao
testemunho do sucesso dos evangelistas na igreja hoje, e um dos
elementos mais cruciais para fazer evangelismo é uma igreja
encorajada por evangelistas.
Fator Relacionamento.Existe uma palavra grega que define
muito bem esse ministério da reconciliação que Deus deu para
todos os crentes, essa palavra define a maneira mais correta de
levar pessoas perdidas a Cristo, pois ela indica o grupo de
pessoas mais acessível para o evangelho, essa palavra é –
“OIKOS”. O que significa “OIKOS”? Significa “casa”, se refere à
família direta que a pessoa mora, mas também incluem
parentes, amigos, colegas de trabalho, escola, e descreve a
esfera de influência de uma pessoa, a rede de seus
relacionamentos
2- Os Dons Ministeriais da Igreja (Ef 4:11-16)
LIÇÃO II APÓSTOLOS
Leituras bíblicas:
I Co 12:28; Ef 4:11-16; 2:19,20
Em Efésios capítulo 4, Paulo traça todo o plano de Cristo para
edificação de Sua Igreja, Seu Corpo. De medida em medida, o
Corpo vai amadurecendo até chegar à estatura da varonilidade.
Para este fim Ele mesmo concedeu à Igreja os cinco Ministérios
Fundamentais: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e
mestres. Estes ministérios são revestidos do dom e capacitação
divina para aperfeiçoar (grego: equipar) os santos, promovendo
unidade da fé e do conhecimento. Também são responsáveis por
elevar os membros do Corpo de um estado de infantilidade e
inconstância espiritual para um estado de maturidade, em Cristo.
I. Quantos apóstolos?
Quantos apóstolos chamou Jesus antes de ser crucificado, e qual
era a sua missão?
Mt 10:1-8; 19:28-30; Lc 9:1-6; At 1:12-26, esp. v. 22
II. Cristo deu apóstolos à Igreja.
Cristo deu apóstolos à igreja depois de Sua ascensão. Ef. 4: 11-
16. Ele mesmo concedeu uns para apóstolos. "Concedeu" está no
tempo aorista grego, indicando que a ação foi aplicada no
passado, alcança o presente, e se estende até o futuro. Assim
Jesus concedeu apóstolos, está concedendo apóstolos, e
continuará a conceder apóstolos durante a era da igreja.
III. Homens chamados Apóstolos.
Os homens que foram chamados apóstolos, além dos doze, são:
A - Barnabé e Paulo. At. 14:4, 14; I Co 9:5,6; Rm 1:1.
B - Andrônico e Júnia. Rm. 16:7.
C - Tito. II Co 8:23 - "são mensageiros" é tradução viciada. No
grego está "é apóstolo".
D - Epafrodito. Fl 2:25 - deve ser "apóstolo" e não "mensageiro".
E - Paulo, Silvano e Timóteo escreveram I Tessalonicenses (I Ts.
1:1) e Paulo deixa entrever que todos os três, ao lado de Silas
(que também era profeta), eram apóstolos. I Ts 2:7 (apóstolo).
F - Os quatro irmãos do Senhor. I Co 9:5; 15:5-8; Gl 1:19.
É possível que todos os quatro fossem apóstolos.
G - Apolo e Sóstenes. I Co 4:9 (veja v. 6). Note que Sóstenes foi
co-autor da epístola. I Co 1:1.
H - Todos os apóstolos. I Co 15:5-7. Naturalmente, há um grupo
conhecido como "os doze" e outro grupo mais amplo, conhecido
como "todos os apóstolos".
Alguns destes mencionados, podem ser vagamente identificados;
mas é óbvio que há muitos apóstolos ao lado dos doze primeiros.
IV. Reconhecimento de um Apóstolo.
O Chamado, as qualificações, a função, e a autoridade.
A - Veja a sua comissão, autoridade, poder, e depois o fruto. I Co
9:1,2.
B - Sinais de um apóstolo: "com toda a persistência, "sinais e
poderes miraculosos. II Co 12:11-12.
C - O apostolado é baseado em uma comissão específica dada
pelo Senhor Jesus Cristo, com uma autoridade definida e
capacidade espiritual para cumprir o ministério.
D - No Novo Testamento, a disciplina tanto corretiva quanto
punitiva, era iniciada pelos Apóstolos. At 5; I Co 5; I Tm 1:18-20.
V. Apóstolos Néo-Testamentários.
Aos apóstolos do Novo Testamento eram atribuídas "áreas"
definidas de ministério e responsabilidade.
A. Paulo é enviado aos gentios. Rm 11:13.
B. Pedro é enviado aos judeus. Gl 2:7-10.
Você acha que isto também se refere aos apóstolos hodiernos?
VI. Fundamento da Igreja.
Em que sentido você acha que o apóstolo e o profeta são o
fundamento da igreja? Ef 2:19-22, 3: 1-12, esp/vv. 5 e 6 mostram
que o mistério de Cristo fora escondido das épocas, mas
revelado aos apóstolos e profetas, no Espírito. O mistério era
que os gentios podiam ser incluídos no Corpo de Cristo.
1Co 3:10-17. Aqui Paulo enfatiza que ele lançou os fundamentos
da fé em Cristo Jesus.
VII. O ministério dos Apóstolos hoje.
Pode ser que a restauração esteja esperando que o ministério
dos apóstolos seja estabelecido na igreja, outra vez?
LIÇÃO III
PROFETAS
Leituras bíblicas:
Ef 2:19,20; 4:11-16; I Co 12:28.
I. Cristo deu profetas à Igreja.
Cristo deu profetas à Igreja depois da Sua ascensão.
Ef. 4:11.
II. O que é um profeta?
Um profeta é um enviado de Deus, ungido e apontado por Deus
para ser Sua porta-voz, e para falar a Sua Palavra. Hb 1:1,2; II Pe
1:20, 21; II Re 17:13.
O profeta não apenas tem a Palavra de Deus para falar, mas é
também revestido com revelação, predição, palavra da ciência,
palavra do conhecimento, com um ministério de sinais (sinais e
maravilhas e milagres). Assim, uma combinação dos novos dons,
mais a autoridade divinamente outorgada do ofício de profeta.
Distingue o profeta dos membros do Corpo de Cristo que podem
profetizar sem serem profetas.
III. Profetas citados no Novo Testamento:
A - Aqui, o ministério de profeta é encontrado em múltiplos,
como um ministério e ofício necessário na igreja local, embora
possam ser enviados profetas a outras igrejas locais, ou
operarem com os apóstolos em um "grupo apostólico" (Equipe
Apostólica). I Co 14:29-33. Não é bíblico nem está na ordem
divina que os ministérios andem ou se movam sozinhos: "é
melhor serem dois do que um". Então, o que vemos é uma
Equipe Apostólica se movendo, o que dá mais segurança ao
mover de deus: Apóstolo, profetas, evangelistas, pastores e
mestres.
B - Profetas enviados de Jerusalém. At 11:27 (Ágabo).
C - Profetas e mestres na igreja de Antioquia. At 13:1.
D - Judas E Silas eram profetas. At 15:32.
E - Profetas em Tiro. At 21:4.
F - Ananias não era um profeta? At 22:12-15.
G - Agabo era profeta. At 21:10-13.
IV. Os profetas ministram um múltiplo.
De acordo com I Co 14:29-32, os profetas devem ministrar em
múltiplos - dois ou três. Porque isto? Para evitar erro e vaidade.
Note ainda a poderosa influência de numerosos profetas. I Sm
19:10-24.
V. Profetas do Novo e do Velho Testamentos.
Há uma diferença básica entre o profeta do Velho Testamento e
o profeta do Novo Testamento? Tanto no Velho como no Novo
Testamento, o profeta não é um ministério e um ofício
espiritual?
VI. Cuidado com os falsos ministérios.
A - Falsos apóstolos. II Co 11:13-15; Ap 2:2.
B - Falsos profetas. Mt 24:11,24; II Pe 2:1; I Jo 4:1-3.
C - Falsos mestres. II Pe 2:1.
VII. Como distinguir o profeta verdadeiro do falso?
Jo 7:11-18; Mt 7:15-23.
VIII. Lugar do profeta do fim dos tempos.
A - A terra conhecerá que a palavra-espada do Senhor na boca
dos profetas matará a muitos. Os 6:5.
Note que Oséias 6:1-3 se refere ao derramamento do Espírito
Santo no fim dos tempos, e à volta (parusia) do Senhor.
B - Não havendo profecia o povo se corrompe - visão e profecia
são a mesma palavra hebraica. Pr 29:18.
C - O segredo das cousas vindouras escondido com os profetas e
apóstolos. Am 3:7-8.
D - "Não toqueis nos meus ungidos nem maltrateis os meus
profetas" Sl 105:15.
E - Receba um profeta e receberá galardão de profeta. Mt 10:40-
42.
LIÇÃO IV
EVANGELISTAS
Leituras bíblicas:
Ef. 11-16; II Tm 4:1-5.
I. O que é um evangelista?
A palavra "evangelista" significa "alguém que anuncia boas
novas". A palavra é usada três vezes no Novo Testamento. Ef.
4:11; At 21:8; II Tm 4:5. O verbo "evangelizar" é usado
frequentemente no Novo Testamento, e significa "declarar boas
novas" ou "pregar o evangelho".
Do estudo de Filipe, o evangelista, concluímos que o ministério
de evangelista parece ser semelhante qualitativamente ao
ministério de profeta, exceto que os evangelistas possuem
ministério de profeta, exceto que o evangelista possuem
ministério mais especializado e menos compreensivo do que o
de profeta. Grandes sinais seguiram o ministério de Filipe. At 8:5-
7.
II. trabalho de evangelista.
Paulo faz a Timóteo a exortação para fazer o trabalho de
evangelista.
II Tm 4:1-5. Timóteo era evidentemente um apóstolo, pois Paulo,
Silvano e Timóteo escreveram I Ts (I Ts 1:1). Paulo deixa entrever
que os três, ao lado de Silas (que também era profeta) eram
todos apóstolos (I Ts 2"6). Assim, parece que Timóteo era
apóstolo e evangelista. Estude I e II Timóteo, e note que as
instruções dadas a Timóteo incluem tanto o ministério de
apóstolo como o de evangelista.
III. Evangelistas do Novo Testamento.
O melhor estudo do evangelista do Novo Testamento é
encontrado nas referências a Filipe. At 8:4-40; 21:8.
A - Filipe pregava Cristo. Que o mundo fique sabendo em Quem
nós cremos, e não o que nós cremos. At 8:4,5.
B - As primeiras perseguições resultaram na dispersão de
testemunhas cheias do Espírito.
A Igreja Primitiva testificava tão eficientemente de Cristo, que
quando o Apóstolo João morreu (cerca de 100 A.D.), um
vigésimo do Império Romano composto de cristãos. O
cristianismo se tornou a religião oficial do Estado. Nuca jamais o
mundo viu evangelismo tão eficiente, desde a Era Apostólica. At
8:1-4
Não é verdade que há uma necessidade de evangelistas no
sentido néo-testamentário, que exaltem a Cristo, expulsem
demônios, curem os enfermos, e façam grandes milagres de fé?
C - Filipe foi-se aos samaritanos, ignorando o preconceito racial
entre judeus e samaritanos. At 8:5.
D - Note a eficiência do evangelismo de Filipe. At 8:6-13.
E - Note que Filipe não ministrou o Espírito Santo aos novos
convertidos em Samaria, mas os apóstolos Pedro e João
desceram de Jerusalém e impuseram as mãos sobre eles, para
que recebessem o Espírito Santo. Significa isto que o ministério
de Filipe não incluía aquela área de ministério? At 8:14-25.
F - O episódio seguinte registrado a respeito do ministério de
Filipe, está em At 8:26-40.
Note como Filipe foi dirigido pelo anjo do Senhor. Seria está a
forma de o Senhor levar o evangelho à Etiópia, país que até hoje
é predominantemente cristão? Não parece que há urgência em
batizar os novos convertidos nas águas? At 8:35-39.