Apóstolos, Profetas e Governos

Machine Translated by Google
Apóstolos, Profetas e
Governos
Por Gordon Lindsay
Publicado por
CRISTO PARA AS NAÇÕES, INC.
Dallas, Texas
Reimpressão
1991 Todos os direitos reservados
CONTEÚDO
Capítulo 1
O Dom do Ministério dos Apóstolos .............................. 7
Capítulo 2
O dom do ministério dos profetas.......................32
Capítulo 3
O Ministério-Dom dos Governos................. 40
3
Apóstolos, Profetas e Governos
INTRODUÇÃO
Gordon Lindsay era um homem de visão de

longo prazo. Ele parecia viver em um nível
espiritual mais alto do que muitos, e Deus se
revelou a Gordon de maneira profética.
Apóstolos, Profetas e Governos foi escrito há
mais de vinte anos. Sua recepção e popularidade,
então, é amplamente desconhecida. Sabemos
que está esgotado há muito tempo. Parte do
material nele serviu de base para um trabalho
posterior, O Ministério Pentecostal.
Apóstolos, Profetas e Governos estava vinte
anos à frente de seu tempo. Sua mensagem hoje
é mais oportuna e pragmática do que quando foi
originalmente escrita. Grupos de oração
carismáticos iniciaram um avivamento
revolucionário em todo o mundo. Muitos destes
tornaram-se congregações. A maioria tem
procurado estabelecer uma ordem do "Novo
Testamento" em suas reuniões. Os ofícios de
apóstolo, profeta e ancião estão sendo reexaminados por
4
funções. Governos da Igreja que são viáveis

e esse lapso no clássico
não
denominacionalismo estão sendo procurados. Este livro
tenta um olhar para o próprio século XX
Corpo de Cristo neopentecostal do Novo Testamento.
Gordon Lindsay escreveu este livro para hoje.
5
Capítulo 1
O dom do ministério de
Apóstolos
A palavra "apóstolo" tem um significado muito

mais amplo do que geralmente se entende. A palavra
vem de "apostolos", que significa "enviado",
"mensageiro", "embaixador", "missionário". Um
apóstolo é aquele que é enviado em uma missão
especial.
As Escrituras mostram que existem diferentes
ordens de apóstolos. O próprio Cristo é mencionado
como um apóstolo.
"Portanto, santos irmãos, participantes

da vocação celestial, considerai o Apóstolo
e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Cristo
Jesus" (Hb 3:1).
Cristo foi enviado a este mundo pelo Pai em
7
uma missão de redenção. Como o "Enviado" Ele era

um Apóstolo.
Depois, há os Doze Apóstolos do Cordeiro. Estes

receberam uma missão distinta, e eles receberam
promessas exclusivas de posição e autoridade durante
o milênio que não foram dadas a nenhum outro grupo.
Os Doze originais foram testemunhas da ressurreição

e ascensão do Senhor (Atos 1:21, 22). Na escolha de
Matias, Pedro se levantou e disse:
"Desde o batismo de João, até o dia em

que dentre nós foi arrebatado, é necessário
que alguém seja constituído testemunha
conosco da sua ressurreição" (Atos 1:22).
Os Doze Apóstolos receberam uma promessa

especial quanto à sua posição no Reino na época da
coligação de Israel.
"E Jesus lhes disse: Em verdade vos digo

que vós, que me seguistes, na regeneração
quando
8
O Ministério-Dom dos Apóstolos
o Filho do homem se assentará no trono da

sua glória, vós também vos assentareis em
doze tronos, julgando as doze tribos de
Israel” (Mt 19:28).
Há quem afirme que a escolha dos apóstolos de

Matias como apóstolo para ocupar o lugar de Judas
não foi aceita pelo Senhor, e que Paulo foi escolhido
para cumprir essa posição.
Mas Paulo, ao descrever a ressurreição do Senhor,
declarou que Cristo foi visto pelos “Doze” e não pelos
“Onze”. Judas, tendo cometido suicídio, não estava
presente; portanto, Matias deve ter sido o indicado (I
Cor. 15:5). Quanto a Paulo, ele não se inclui nos Doze,
e é claro que não poderia, pois ainda não havia se
convertido. Em vez disso, ele declara de Cristo, Suas
manifestações pós-ressurreição, que Ele apareceu a
ele como alguém nascido fora do tempo devido.
dentro
"E por último ele foi visto também por

mim, como um nascido fora de tempo" (I
Coríntios. 15:8).
O TERCEIRO GRUPO DE APÓSTOLOS
9
Visto que Paulo não era dos Doze, mas

também é chamado de apóstolo, é evidente que
há ainda outro grupo de apóstolos. Matias tornou-
se o décimo terceiro porque Judas traiu o Senhor
e cometeu suicídio. Ele foi o último dos Doze
originais.
O décimo quarto apóstolo não era Paulo, em
ordem de tempo. Era Tiago, irmão do Senhor.
Paulo, falando de sua visita a Jerusalém, declara
que conheceu Tiago, o irmão do Senhor, que era
apóstolo.
"Mas nenhum outro dos apóstolos vi,
a não ser Tiago, irmão do Senhor" (Gl
1:19).
Havia dois Tiagos no grupo apostólico, mas
nenhum deles era filho de uma Maria.
Portanto, este Tiago era outro apóstolo - o irmão
do Senhor. Durante o ministério terreno do Senhor,
ele não acreditou nas reivindicações do Senhor.
Após a ressurreição de Cristo, ele se tornou um
crente e esteve presente no Pentecostes (Atos
1:14).
10
Os décimo quinto e décimo sexto apóstolos

foram Paulo e Barnabé. Seu ofício é mencionado
em Atos 14:14,15:
"O que quando os apóstolos, Barnabé
e Paulo, ouviram falar, eles rasgaram suas
roupas, e correram entre o povo gritando,
e dizendo: Senhores, por que fazeis estas
coisas? . . ."
Paulo chama Apolo de apóstolo. Em I Cor. 4:6
ele diz: "E estas coisas, irmãos, eu tenho em uma
figura transferida para mim e para Apolo por amor
de vocês." E então, no versículo nove, "Pois penso
que Deus nos apresentou apóstolos",
evidentemente ligando Apolo a si mesmo como
apóstolo. Assim Apolo é o décimo sétimo apóstolo.
No capítulo dezesseis de Romanos temos uma
declaração notável de Paulo a respeito de
Andrônico e Júnia. No sétimo versículo ele diz:
"Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e
companheiros de prisão, que são notáveis entre
os apóstolos, que também estavam em Cristo
antes de mim". Aqui o apóstolo declara que Júnia
e Adrônico eram mais velhos do que ele no
11
Senhor, eram companheiros de prisão e eram

notáveis entre os apóstolos. Como um escritor
coloca: "Se disséssemos que um certo homem
era notável entre os ministros, queremos dizer
outra coisa senão que ele era um ministro?" O
significado é claro que Andronicus e Junia foram
os apóstolos XVIII e XIX.
Em Filipenses 2:25 o apóstolo Paulo fala de
Epafrodito como seu irmão e companheiro no
Senhor. Ele também fala dele como "seu
mensageiro". Mas esta palavra no original grego
é "apostolos" ou apóstolo. A versão revisada faz
essa correção e usa a palavra apóstolo.
Assim Epafrodito é o vigésimo dos apóstolos
mencionados nas Escrituras.
FALSO APÓSTOLOS
Visto que o apóstolo é um ofício de tamanha
importância na Igreja Cristã, é certo que Satanás,
o imitador de todas as coisas espirituais, procuraria
levantar falsos apóstolos. Deus deve estabelecer
apóstolos na Igreja. O homem não pode fazê-lo.
Aquele que usurpa a posição de apóstolo é um
falso apóstolo. Alguns tentaram fazer isso no início
12
Igreja e foram denunciados como falsos apóstolos.

Falando destes, Paulo disse:
"Porque os tais são falsos apóstolos,

obreiros fraudulentos, transformando-se em
apóstolos de Cristo. E não é de admirar,
porque o próprio Satanás se transforma em
anjo de luz. Portanto, não é grande coisa que
também os seus ministros sejam transformados
em ministros da justiça. , cujo fim será segundo
as suas obras" (II Cor. 11:13-15).
Um falso apóstolo é identificado primeiro por sua

usurpação do ofício de apóstolo, e segundo por deixar
de produzir as obras de um apóstolo. A Igreja Primitiva
notou aqueles que reivindicavam o apostolado, mas na
verdade eram falsos apóstolos. Eles foram julgados e
encontrados mentirosos e expostos para que não
pudessem levar as ovelhas da Igreja de Cristo.
É evidente que o ofício de apóstolo é necessário na

Igreja hoje. Mas a história mostra o perigo de qualquer
homem se chamar apóstolo. Grupos que tentaram
restaurar
13
funções apostólicas ao eleger apóstolos meramente

expuseram sua própria loucura. Aqueles que
afirmam ser apóstolos às vezes, no início,
manifestaram um espírito generoso. Mas logo se
tornaram arbitrários e sectários e geralmente
conseguiam levar as pessoas à escravidão.
Quando Tiago e João procuraram, com a ajuda de
sua mãe, obter uma posição preferencial entre os
apóstolos, causando assim indignação e ciúme
entre os outros dez, Jesus os repreendeu dizendo:
“Sabeis que os príncipes dos gentios exercem
domínio sobre eles. , e os que são grandes
exercem autoridade sobre eles, mas não será
assim entre vós; mas qualquer que entre vós
quiser ser grande, seja vosso ministro; e
qualquer que entre vós quiser ser o primeiro,
seja vosso servo; o Filho do homem não veio
para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate por muitos” (Mateus 20:25-28).
VERDADEIROS APÓSTOLOS
14
Os verdadeiros apóstolos manifestarão primeiro seu

ministério apostólico pela humildade. Eles revelarão o
ministério que Deus lhes deu por suas obras, e não por
uma proclamação pública de seu ofício. Pode-se fazer
o trabalho de um apóstolo sem chamar a si mesmo de
apóstolo. O ofício de um apóstolo é em grande parte
mal compreendido.
Muitos pensam que é uma elevação a uma posição de
autoridade pela qual se pode governar o povo de Deus.
As palavras de Jesus que acabamos de citar mostram
quão errada é tal concepção. Deixe alguém fazer as
obras de um apóstolo e ele descobrirá que seu ministério
será reconhecido.
A humildade de João Batista é um exemplo para os

ministros de Deus hoje. João disse: "É necessário que
ele cresça, mas que eu diminua" (João 3:30). Deus
enviou este mensageiro no Espírito de Elias para
converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos
filhos aos pais para trazer um despertar para Israel e
preparar um povo preparado para o Senhor (Lucas 1:
17). Não houve maior nascido de mulher do que João
Batista (Mt 11:11). Mas quando lhe perguntaram se ele
era Elias (Elias),
15
ele respondeu que não era (João 1:21). No entanto,

quando eles perguntaram a Jesus sobre Seu ministério,
Ele respondeu: "E, se o quereis receber, este é Elias,
o que havia de vir" (Mt 11:14). É evidente que não é
preciso assumir títulos para cumprir um ministério
bíblico. Para cumprir a obra de um apóstolo não é
preciso tomar para si tal título. Na verdade, assumir tal
título pode atrapalhar muito em vez de ajudar. Mesmo
Jesus muito cautelosamente revelou Sua messianidade.
A proclamação pública disso teria reunido o povo a Ele

de uma maneira que teria dificultado Sua missão.
Outra característica distintiva de um apóstolo é que

ele é "um enviado", "um missionário mundial" para
evangelizar o mundo. Qualquer um que afirma ter o
ofício de apóstolo e não tem responsabilidade pelo
mundo inteiro não é um verdadeiro apóstolo.
AS MARCAS DE UM APÓSTOLO
MINISTÉRIO
1. Um apóstolo terá um encargo por toda a Igreja e

estará interessado no bem-estar de toda a Igreja. Isso
não
16
significa que ele ministrará fisicamente a todos os

membros do Corpo, que podem ser milhões. Mas
seu encargo será para toda a Igreja de Cristo. Isso
é visto muito claramente em Efésios 4:11-16.
“E ele deu uns para apóstolos, e outros para

profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e mestres; (a) para o aperfeiçoamento
dos santos, (b) para a obra do ministério, (c)
para o edificação do corpo de Cristo. (d) Até
que todos cheguemos à unidade da fé, (e) e
do conhecimento do Filho de Deus, (f) a
homem perfeito, (g) à medida da estatura da
plenitude de Cristo.
ESTE
"De agora em diante, não somos mais
meninos inconstantes, levados ao redor
por todo vento de doutrina, pelo engano
dos homens e pela astúcia com que armam
ciladas para enganar. Mas, falando a
verdade em amor, cresçamos em dele
17
em todas as coisas, que é a cabeça, Cristo:

Do qual todo o corpo bem ajustado e
compactado com o que toda junta fornece,
segundo a eficácia da operação na medida
de cada parte, aumenta o corpo para
edificação de mesma no amor. "
Um estudo da passagem acima revela claramente

que a responsabilidade de um verdadeiro apóstolo,
bem como a de um profeta, evangelista, mestre ou
pastor, é de fato para todo o Corpo de Cristo. Um
verdadeiro apóstolo manifestará intuitivamente um
interesse em todo o Corpo de Cristo, e trabalhará
para a edificação de todo o Corpo até que todos os
membros “cheguem à unidade da fé”.
2. Ele não terá um espírito cobiçoso ou será um
buscador de ganhos financeiros. Judas, um dos
Doze originais que compartilhou seu ministério, se
desqualificou e também destruiu sua própria alma
usando sua posição para ganho pessoal. Ele era
tesoureiro do apostolado e carregava a bolsa. Antes
de cometer o ato culminante de traição ao trair
Cristo por 30 pedaços de
18
prata, tornou-se um ladrão habitual. Quando Maria

derramou o ungüento em Jesus, Judas ficou indignado e
exigiu saber por que o ungüento não foi vendido e o
dinheiro dado aos pobres. As Escrituras revelam que
Judas disse isso,
"não que ele cuidasse dos pobres, mas

porque era ladrão, e tinha a bolsa, e levava o
que nela se punha" (João 12:6).
Um verdadeiro apóstolo deve estar acima até mesmo

da suspeita de um espírito cobiçoso. Ele pode, no
interesse do Reino, tornar-se responsável pelo manuseio
de grandes somas de dinheiro, como os apóstolos foram
quando a multidão vendeu seus bens e os colocou aos
pés dos apóstolos (Atos 4:34-37). Mas ele será um
mordomo fiel e não esbanjará dinheiro para si mesmo
dado à causa de Cristo para a obra do Reino.
A história de Judas, dada tanta proeminência nas

Escrituras, é de profundo significado.
3. Os verdadeiros apóstolos não buscam a glória dos homens.

Jesus disse,
19
"Como podeis crer, que recebeis honra

uns dos outros e não buscais a honra que
vem somente de Deus?"
(João 5:44).
Sempre foi a marca de um falso apóstolo cobiçar
a adulação humana em vez da honra que vem de
Deus. Diótrefes era um desses que desejava
"preeminência". Ele se recusou a reconhecer os
verdadeiros apóstolos, "provocando contra nós
palavras maliciosas", diz João, e expulsando da
igreja aqueles que eram leais.
Diótrefes, que procurou dividir o Corpo de Cristo
com a intenção de promover a ambição pessoal,
revelou-se um falso líder (III João 9-11).
Paulo mostra a humildade de um verdadeiro

apóstolo ao falar de sua própria conduta.
"Nem de homens buscamos glória, nem
de vós, nem ainda de outros, quando
poderíamos ter sido pesados, como os
apóstolos de Cristo" (I Ts 2:6).
De fato, um apóstolo, longe de encontrar seu
20
ministério popular, pode às vezes ser confrontado com

severa perseguição. Conseqüentemente, ele deve
possuir graça e humildade incomuns se quiser ser bem-
sucedido no cumprimento de sua missão. Sobre isso
Paulo declara,
"Pois penso que Deus nos apresentou
como apóstolos por último, como para a morte;
porque fomos feitos espetáculo ao mundo, aos
anjos e aos homens" (I Coríntios 4:9).
É evidente que apenas aqueles que podem mortificar

a ambição pessoal seriam bem-sucedidos em tal cargo.
Aqueles que buscam tal ofício pela proeminência e
honra que ele possa dar são manifestamente
desqualificados para o ofício, independentemente de
que outros talentos possuam.
4. Um apóstolo possui um ministério sobrenatural.

A obra de um apóstolo é sobrenatural e ele deve estar
totalmente armado com o poder do Espírito e seus
dons. Ele não pode realizar seu trabalho de nenhuma
outra maneira. Professar o ofício de apóstolo sem os
sinais seguintes seria marcar a si mesmo como um falso
21
apóstolo.
Somos informados que na Igreja Primitiva os apóstolos

pregavam o Evangelho de Cristo com grandes sinais e
maravilhas.
"E com grande poder os apóstolos davam

testemunho da ressurreição do Senhor Jesus; e
grande graça estava sobre todos eles" (Atos 4:33).
No próximo capítulo, uma afirmação semelhante é

feita.
"E pelas mãos dos apóstolos muitos sinais

e prodígios se operaram entre o povo" (Atos
5:12).
Paulo associou o ministério do sobrenatural com o

ministério de um verdadeiro apóstolo.
Escrevendo aos Coríntios ele diz:
"Verdadeiramente, os sinais de um apóstolo

se operaram entre vós com toda a paciência, por
sinais, prodígios e prodígios"
(II Coríntios. 12:12).
Mas mesmo um ministério sobrenatural em si é
22
não é suficiente para qualificar alguém como apóstolo.

Evangelistas, profetas e até diáconos possuíam tal
ministério na Igreja Primitiva.
Observe na Escritura acima que um apóstolo deve
ministrar entre as pessoas “com toda a paciência”.
Isso significa que ele não pode ser imprudente no
Reino de Deus, mas deve ministrar pacientemente ao
povo de Deus, não buscando reivindicar sua própria
honra, mas trabalhando para o bem de todo o corpo
de Cristo.
5. Os apóstolos ministram disciplina
sobrenaturalmente. Outra marca de um apóstolo é
que quando uma disciplina severa é necessária na
Igreja, ele a ministrará de forma sobrenatural. Como
veremos, quando a disciplina é aplicada da maneira
usual, deixa o indivíduo livre para fomentar a oposição
contra a Igreja. Os métodos usados pelos apóstolos
na Igreja Primitiva a mantinham pura e livre de
elementos malignos.
6. Um apóstolo é "um mensageiro", ele é um

"enviado" em uma missão. A visão de sua alma é
evangelizar o mundo para Cristo. Ele foi enviado por
Deus para ajudar a converter as nações para Deus. o
23
a visão de um mundo perdido arderá em sua alma, e

ele será possuído por um desejo ardente de alcançar
o mundo para Deus. Esta foi a visão dos primeiros
apóstolos.
Observe até que ponto notável o mundo foi
evangelizado nos dias apostólicos:
"Se permanecerdes na fé fundamentada

e firme, e não vos afastardes da esperança
do evangelho que ouvistes, e que foi pregado
a toda criatura que está debaixo dos
céus. . ." (Colossenses 1:23).
Cristo em Sua Grande Comissão disse: “Pregue o

evangelho a toda criatura”. Esse comando deve ser
cumprido em nossa geração. Como disse Jesus,
"E este evangelho do reino será pregado

em todo o mundo, em testemunho a todas as
nações, e então virá o fim" (Mateus 24:14).
É impensável que um apóstolo ou qualquer outro

ministério estabelecido no Corpo de Cristo tenha
24
diferente desta visão.
7. Ele será um homem de palavras sãs. Visto

que a obra de um apóstolo é levar os homens ao
conhecimento do Filho de Deus para que não
sejam "mais meninos, inconstantes e levados ao
redor por todo vento de doutrina", ele será um
homem são no fé e na pureza da doutrina. O
grande Apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo e
Tito, exortou-os repetidamente a manter a sã
doutrina e a evitar aquelas coisas que excitam a
curiosidade e as vãs disputas e que não edificam
a igreja.
O CHAMADO DE UM APÓSTOLO
Lewi Pethrus, em O vento sopra onde quer
Listeth escreve sobre os apóstolos:
"Alguns nos criticaram porque não
estávamos ansiosos para escolher ou
eleger apóstolos. A história da Igreja
revela que em certos períodos tais atos e
passos foram dados. Quando algum
movimento espiritual forte e poderoso se
desencadeou, muitos sugeriram
25
que devemos escolher doze apóstolos.

Os Irvingians escolheram doze apóstolos,
e eles afirmaram que Jesus viria antes
que eles morressem. Seu último apóstolo
morreu anos atrás. Porque não nos
entregamos a tais práticas, alguns dizem
que não respeitamos o ofício de apóstolo.
Mas isso nós fazemos. Cremos no
ministério de um apóstolo.
Acreditamos na ministração do ofício de
um apóstolo, tanto quanto nas
ministrações do pastor ou mestre. Isso
deve continuar na igreja.
"De minha parte, sempre tive um

sentimento de medo em relação a esses
altos ministérios. Senti que muito do que
diz respeito a eles pode ser mal
interpretado e mal compreendido. Há
aqueles que se chamam apóstolos. Há
alguns meses, notei algo que me trouxe
libertação neste ponto, eu estava lendo
sobre João Batista.
Jesus mais de uma vez disse que João
Batista era aquele Elias que deveria vir.
26
Ele disse isso enquanto pregava ao

povo, e também quando vinha do Monte
o
da Transfiguração. discípulos O
compreendiam. Então eles foram
pessoalmente a João e lhe perguntaram:
'Você é o Elias que há de vir?' Ele disse:
'Eu sou a voz do que clama no deserto.'
Isso me iluminou. Aprendi que alguém
pode ter um alto chamado e ministério
sem saber. João não se considerava
esse Elias. Jesus fez.
Então, também, aprendi que não
precisamos alardear nosso chamado e
atrair atenção para nós mesmos.
"Se eles insistem em saber quem
somos, respondemos como João
respondeu: 'Sou a voz do que clama
no deserto'. Não sou apóstolo, não sou
Elias, sou indigno demais para isso e
não sou capaz. Mas isso eu sei, tenho
um chamado celestial e uma mensagem
para entregar.
27
“Muitos são fracos por títulos. E se esses

títulos elevados e sagrados fossem dados,
não demoraria muito para que ouvíssemos:
'Eu sou um apóstolo;' 'Eu sou um profeta', etc.
Algum tempo atrás, uma irmã veio a mim
dizendo: 'Eu tenho o dom de curar.' Eu
respondi, 'Isso é bom irmã, e o dom se
manifestará por sua cura dos enfermos.' Pelo
que realmente acontece, as pessoas verão
e entenderão o tipo de dom que possuímos.
Não precisamos sair e proclamar nossos
dons e chamados. E se alguém perguntar se
temos este ou aquele dom, podemos
humildemente dizer: "Não, não tenho",
embora possamos sentir dentro de nós
mesmos que Deus nos deu um dom.
Devemos nos afastar de toda busca de honra
em conexão com essas altas e santas
bênçãos. Servimos ao Senhor, e em Seu
próprio dia, Ele revelará que dom e ministério
tivemos em Seu campo de serviço.
"Creio que é uma graça maravilhosa de

Deus que não entramos no mesmo
28
canal como a chamada igreja apostólica

no País de Gales. Tive o privilégio de
conversar com alguns apóstolos daquela
igreja. Aprendi muito que me beneficiará
pelo resto da vida. Eles andam chamando
a si mesmos de apóstolos, e se deixam
ordenar a este chamado sendo ungidos
com óleo. Perguntei como eles poderiam
realizar um ato tão antibíblico. E o líder
disse: 'Admito que não temos base real
nas Escrituras para isso, mas mesmo
assim o fazemos porque houve muitas
bênçãos relacionadas ao ato.'
A verdade é que esse ato foi sugerido

por uma falsa profecia que eles estavam
seguindo. Respondi que uma nova luz
havia sido lançada sobre todo o trabalho
e organização deles. Quando eles podiam
lidar com chamados tão elevados e
santos em bases tão antibíblicas, todo o
movimento estava em bases soltas.
Eles arrastaram coisas celestiais para
um plano terreno. As coisas divinas eram
29
colocar em uma base humana.
"É impossível para os seres humanos

escolher aqueles que devem receber
ministrações espirituais. Os delegados de uma
igreja ou denominação nunca podem saber o
que Deus pode depositar na vida de um
indivíduo. Órgãos e membros de um corpo não
são colocados ali mecanicamente. Eles vêm
através um processo de vida. Por exemplo,
tome um personagem como Martinho Lutero.
Nenhum humano o escolheu para ser um
reformador. Ele ressuscitou mesmo assim. Os
papas decretaram que ele não deveria viver,
mas ele viveu. Aqueles que Deus envia são
equipados e trazem um serviço maravilhoso
"Mas agora Deus colocou os membros cada
um deles no corpo, como lhe agradou" (I
Coríntios. 12:18).
Essas administrações não podem ser
estabelecidas na igreja através da escolha de
maiorias. Só Deus faz esta obra.
Efésios 4:11, nos diz: 'Ele (Deus) deu alguns,
apóstolos; e alguns, profetas; e alguns,
evangelistas; e alguns, pastores e
30
professores.' Estes são os dons de Deus

para a igreja. Aqueles que têm tal
ministério espiritual o receberam
diretamente de Deus. Ele depositou neles
Seu poder e eles não podem ser deixados
de lado pelos humanos. Quem poderia
deixar de lado um Lutero ou um Wesley?
Esses dons para a igreja vêm e vão sem
que ninguém os nomeie ou os demita."
31
Capítulo 2
Profetas
O ministério de profecia é parte integrante da Igreja

do Novo Testamento. Havia pelo menos três profetas
na Igreja de Corinto (I Cor. 14:29). Este ministério é o
segundo em importância e ordem no Corpo de Cristo.
O propósito e o caráter deste ministério são declarados
nas Escrituras como segue:
1. Um profeta possui um dom definido de profecia.

Existem algumas outras qualificações.
Jesus tinha um ministério de profecia e, portanto, se
referiu a Si mesmo como um profeta (Lucas 4:24 e
Lucas 13:33). É claro que Jesus era muito mais do
que um profeta.
2. Um verdadeiro profeta mostrará a devida

humildade e será receptivo ao conselho de outros
32
O dom do ministério dos profetas
dons ministeriais estabelecidos na igreja.
"Se alguém se considera profeta ou

espiritual, reconheça que as coisasescrevo
que vos
são mandamentos do Senhor" (I Coríntios
14:37).
3. Embora o dom de profecia seja infalível quando

o profeta está perfeitamente rendido ao Espírito, ainda
assim os profetas do Novo Testamento não devem ser
considerados infalíveis.
"Falem os profetas duas ou três

e julgue o outro” (I Cor. 14:29).
É bastante apropriado julgar todas as profecias no

luz das Escrituras.
4. É o ministério dos profetas exortar e confirmar os

irmãos (Atos 15:32). Isso é mostrado ainda em I Cor.
14:3:
"Aquele que profetiza fala aos homens

para edificação, exortação e consolação."
5. Outro ministério do profeta no
33
igreja é a previsão dos eventos do futuro.

Ágabo avisou a igreja em Antioquia que uma grande
escassez estava chegando ao mundo. E prevenida, a
igreja em Antioquia conseguiu enviar socorro em tempo
útil aos irmãos na Judéia.
A escassez realmente aconteceu, como foi profetizado,
nos dias de Cláudio César (Atos 11:27, 30).
6. É o ministério dos profetas orar e impor as mãos

sobre aqueles que estão sendo separados para um
ministério especial (Atos 13:3).
7. Os profetas, juntamente com os apóstolos, fazem

parte da fundação da Igreja do Novo Testamento.
E agora observemos um aviso dado pelo

Apóstolo João sobre os falsos profetas:
"Amados, não creiais a todo espírito, mas

provai se os espíritos são de Deus, porque já
muitos falsos profetas se têm levantado no
mundo" (I João 4:1).
Por seus frutos, você deve conhecê-los. Os

verdadeiros profetas terão o Espírito de Cristo. Seus
34
obras serão do Espírito de Cristo. Os falsos profetas

são conhecidos por sua natureza; embora vestidos
com pele de ovelha, eles podem ser cruéis e
implacáveis. Eles não continuarão muito antes de
revelarem seu verdadeiro caráter.
A NATUREZA DO PROFÉTICO
MINISTÉRIO
No Antigo Testamento, o ministério profético era

essencialmente uma predição. No Novo Testamento,
a ênfase está na narração.
Quando o homem foi colocado no Jardim do Éden,
Deus conversou diretamente com ele. Essa comunhão
foi quebrada pela desobediência do homem.
Em certo sentido, o dom de profecia restaura essa
comunhão direta.
O dom profético tem muitas variações. Pode ser

exortativo; pode tomar a forma de canção ou poesia
como nos Salmos; ou pode ocasionalmente revelar
eventos futuros. O dom tem operações variadas e, em
alguns casos, pode ser um veículo para outros dons,
como a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento
ou o discernimento de espíritos.
35
A profecia relativa ao futuro é de dois tipos

distintos. Algumas
como porprofecias
exemplosão incondicionais,
a aliança abraâmica
ou as profecias messiânicas. Outros são
condicionais, como a advertência de Isaías sobre
a morte iminente de Ezequias (II Reis 20:1-6) ou
o pronunciamento de Jonas sobre o julgamento
de Nínive (Jonas 3:3-10). As profecias
incondicionais não dependem do homem para
serem cumpridas.
As profecias condicionais, no entanto, dependem
da obediência da pessoa ou pessoas a quem são
dirigidas.
Há uma diferença entre a profecia da revelação
e aquela que é exortativa. Neste último, o Espírito
de Deus toma conta do subconsciente da pessoa
e de seu depósito seleciona, reorganiza e unge
certas verdades para a edificação dos ouvintes.
A profecia do Apocalipse é uma forma mais
elevada do dom e envolve uma maior submissão
ao Espírito.
A profecia exortativa é mais prevalente e
geralmente é do tipo que se manifesta nos cultos
públicos (I Cor. 14:26).
36
É verdade que há uma fome crescente no coração

das pessoas por profecias de revelação.
No entanto, devido à complexidade do presente, certas
salvaguardas são importantes em sua operação. O
dom de profecia envolve a fusão do humano e do
divino, do finito com o infinito, do imperfeito com o
perfeito.
VERDADEIRA PROFECIA
"O testemunho de Jesus é o espírito de

profecia" (Ap 19:10).
A verdadeira profecia sempre aponta para Cristo,

Sua divindade, Seu ministério, Seu propósito ao vir ao
mundo e Seu retorno à terra. Os supostos dons
proféticos que se ocupam em prever o futuro, adivinhar
mistérios, prever o resultado de eventos políticos,
localizar artigos perdidos, etc., traem o fato de que eles
são algo diferente do dom bíblico. O verdadeiro dom da
profecia não deve ser confundido com adivinhação,
percepção extra-sensorial, clarividência e outras
manifestações psíquicas. Pode, no entanto, às vezes
dar orientação e conselho. É importante, no entanto,
que as pessoas pesquisem
37
Escrituras antes de procurar mais orientação. Além

disso, assim como algumas pessoas interpretam mal
as Escrituras, também é possível interpretar mal uma
profecia. Em todos os casos, as pessoas precisam de
discernimento espiritual para entender ambos.
Os profetas do Antigo Testamento às vezes falharam

em reconhecer o tempo de cumprimento de suas
profecias. Alguns cometem esse erro hoje. Por exemplo,
a Bíblia fala de julgamentos apocalípticos que ocorrem
durante o Grande e Terrível Dia do Senhor. Esse tempo
não está longe, mas ainda não chegou. Quando as
pessoas têm a impressão de que algum evento
catastrófico está para acontecer imediatamente, e isso
não acontece, elas estão propensas a perder
completamente a confiança no presente.
É verdade que Deus dá certos tipos de orientação

por meio dos dons de revelação. Tal foi a advertência
recebida por Paulo quando estava a caminho de
Jerusalém (Atos 20:22, 23). Mesmo assim, a profecia
teve que ser interpretada corretamente.
Mas Paulo interpretou a profecia apenas como um
aviso do que aconteceria com ele se fosse
38
para Jerusalém; ele não via isso como uma proibição.

O apóstolo seguiu para seu destino, aparentemente
na vontade de Deus, embora tenha acontecido com
ele exatamente como a profecia havia dito.
O presente não pretende ser um veículo para

estabelecer uma nova doutrina. Somos avisados por
Pedro de homens que entrarão na igreja com
"heresias condenáveis" que podem levar a grande
confusão. Algumas das heresias mais sérias devem
sua origem à "interpretação privada" de algum
autoproclamado profeta.
Apesar dessas advertências, digamos que

precisamos muito dos dons de inspiração e revelação
em operação na igreja. Que Deus dê discernimento
a Seus ministros para distinguir entre o verdadeiro e
o falso. Paulo nos manda
"Não despreze as profecias. Prove todas

as coisas; retenha o que é bom" (I Tes. 5:20,
21).
39
Capítulo 3
Governos
Além dos apóstolos e profetas, há muitos

outros ministérios que o Espírito Santo
estabeleceu dentro do Corpo de Cristo. Incluem-
se mestres, milagres, dons de curar, socorros,
governos, variedades de línguas (I Cor. 12:28).
"Ajuda", por exemplo, pode incluir uma grande
variedade de ministérios menos espetaculares,
mas ainda assim importantes. Todos esses
ministérios devem funcionar livremente dentro
do Corpo. O que as Escrituras têm a dizer sobre
o ministério de "governos"? Este ofício tem o
elemento do sobrenatural nele? Ou é um
ministério que funciona inteiramente através do
uso de métodos naturais, como aqueles que são
usados no governo de organizações humanas
ou em instituições? As Escrituras que acreditamos são c
40
A dádiva ministerial dos governos
quanto ao propósito deste ministério de "governos".
Uma verdade fundamental do Novo Testamento

é que cada crente é seu próprio sacerdote em
contraste com os dias do Antigo Testamento,
quando o crente tinha acesso a Deus principalmente
através de outro. Na era da Igreja, todos os
membros do Corpo de Cristo deveriam ter
comunhão pessoal diretamente com Deus, e não
serem inteiramente dependentes de outra pessoa.
Assim Pedro declara em I Pe. 2:9:
"Mas vós sois geração eleita,

sacerdócio real, nação santa, povo
adquirido, para proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para
a sua maravilhosa luz."
No entanto, o crente do Novo Testamento não

deve ser um "individualista", mas é interdependente
com outros membros do Corpo de Cristo.
Ele está, portanto, sob a obrigação de cooperar
com outros membros do Corpo, bem como de ser
41
sujeito à Cabeça, que é Cristo. A posição de um crente

do Novo Testamento não deve ser como aqueles que
viveram nos dias dos Juízes, quando
"cada um fez o que parecia certo aos seus

próprios olhos" (Juízes 17:6).
Deus colocou "governos" na igreja, pois Ele é um

Deus de ordem e não de confusão.
Além disso, este ministério de governos tem um
elemento sobrenatural, assim como os outros ministérios
do Corpo de Cristo.
O Novo Testamento fala com alguns detalhes do

governo na igreja local, mas com moderação do que
vai além da igreja local. É evidente que o Novo
Testamento omitiu propositalmente instruções
detalhadas sobre qualquer governo universal da igreja,
e de fato usa o plural "governos". A Igreja deveria se
estender por dois milênios. Durante esse longo período,
as circunstâncias e as condições mudariam muito. Uma
revelação completa foi dada no que diz respeito aos
princípios, mas métodos definidos de organização não
foram
42
Especificadas. O que seria melhor em um momento pode

não ser o melhor em outro. O que pode ser melhor para
um grupo pode não ser para outro. Isso é visto claramente
na ordem estabelecida na primeira igreja em Jerusalém.
A IGREJA COMUNAL ANTIGA

A primeira igreja era uma igreja comunal.
As pessoas vendiam seus bens e tinham todas as coisas
em comum. Poucos hoje defendem que devemos retornar
a essa forma de organização.
As tentativas de reviver uma igreja comunitária tiveram
vários graus de sucesso.
No entanto, foi bem-sucedido por um tempo e
aparentemente carregava a bênção de Deus, embora não
tenhamos informações de que tenha sido especificamente
autorizado por Deus. É interessante notar as razões pelas
quais uma igreja comunitária foi bem sucedida na época:
1. Foi um acordo voluntário. Ninguém foi obrigado a

vender sua propriedade e entregá-la aos apóstolos (Atos
5:4).
2. Todas as pessoas ficaram cheias do Santo
43
Ghost e seus corações estavam incandescentes com um grande

amor.
3. A Igreja estava sob severa perseguição. Alguns

foram martirizados, outros jogados na prisão. Tal
perseguição leva as pessoas a se unirem. A multidão
que vivia junto experimentou uma sensação de
segurança que não sentiria se estivesse isolada uma
da outra naquele momento crítico. É interessante notar
que muitos judeus em Israel hoje vivem em
assentamentos comunais, especialmente em áreas
onde estão sujeitos a ataques árabes.
4. Os apóstolos exerceram a disciplina divina,

removendo assim do meio deles os ímpios que
poderiam ter destruído em breve a pureza e a unidade
da Igreja. Isso trouxe grande medo à Igreja e impediu a
infiltração do mal nela (Atos 5:11-14).
5. Outra razão muito importante que impeliu o povo

a se desfazer de seus bens foi o fato de terem sido
avisados pelo Senhor do que estava por vir. Jesus lhes
havia dito que o julgamento estava vindo sobre
Jerusalém; a cidade
44
deveria ser destruído, de fato, nivelado ao chão

(Lucas 13:34, Lucas 19:42-44, Lucas 21:20-24).
E isso aconteceria em sua geração (Mt 23:35,
36). Sabendo dessas coisas, não é de surpreender
que eles sentissem um forte desejo de dispor de
sua propriedade e investi-la no Reino de Deus. O
julgamento veio nos anos 66-70 dC, na época do
martírio de Paulo, mas os cristãos, avisados de
antemão, escaparam para Pela.
PRINCÍPIOS BÍBLICOS
Embora seja verdade que Deus não estabeleceu

uma forma absoluta de organização em uma
igreja local ou sistema inter-eclesiástico (caso
contrário, teríamos que seguir o da igreja comunal
em Jerusalém), algum governo é necessário. Mas
seja qual for o método escolhido, não deve violar
nenhum dos princípios do Corpo de Cristo.
Esses princípios divinos devem sempre substituir
quaisquer arranjos humanos que possam
comprometer esses princípios. Em outras palavras,
quaisquer leis eclesiásticas que comprometam a
liderança de Cristo são inconstitucionais.
45
1. A Igreja deve reconhecer o princípio da liderança

suprema de Cristo.
Não há lugar para um vigário de Cristo.
2. Deve reconhecer a comunhão de todo o Corpo

de Cristo. Isto é, nenhum grupo pode restringir a
comunhão nas linhas de sua própria organização.
Isso seria dividir o Corpo de Cristo.
3. Deve reconhecer todos os ministérios que Deus

estabelece na Igreja. Não deve negar a iniciativa
àqueles a quem Deus chamou para ministérios
especiais no Corpo (I Cor. 12:28).
4. Doutrinariamente, deve representar os princípios

da doutrina de Cristo (Heb. 6:1, 2).
5. Deve ser flexível e responsivo ao avivamento,

quando e onde Deus deve enviá-lo.
Historicamente, os avivamentos vêm através de
indivíduos. As organizações da igreja podem se
beneficiar grandemente de tais visitas se forem
sensíveis ao mover do Espírito de Deus.
Paulo declara que existem "diversidades de
operações". Portanto, é evidente que a vida de cada homem
46
ministério será em algum grau diferente de outro.

Todos esses ministérios são necessários para
edificar a Igreja e trazê-la para uma santa unidade
e comunhão. Certos ministros, por causa dos
ministérios que possuem e por causa de seu
encargo por todo o Corpo de Cristo, serão
reconhecidos como colunas na Igreja (Gl 2:9).
Mas mesmo esses homens, Paulo se apressa
em mostrar, não são infalíveis; eles estão sujeitos
a erros (Gl 2:11-14). Em certa ocasião, Pedro
estava prestes a ceder à pressão judaica por
uma separação da comunhão entre a Igreja
Judaica e a Igreja Gentia. Paulo insistiu que essa
comunhão não fosse quebrada.
DISCIPLINA NO PRIMEIRO LUGAR

IGREJA
Os métodos ordinários de disciplina eram
exercidos na Igreja Primitiva, quando eram
suficientes. Mas quando eles falharam em
preservar a unidade do Corpo de Cristo, então a
disciplina foi exercida sobrenaturalmente. Isso
foi verdade no castigo de Ananias e Safira (Atos 5).
Novamente, no caso de Himeneu e Alexandre
47
em I Timóteo 1:20, que negou um dos princípios da

doutrina de Cristo - a doutrina da Ressurreição (II
Timóteo 2:18). Assim foi preservada a unidade da Igreja
Primitiva.
Como vimos, houve “ajudas” e “governos” que Deus

estabeleceu na Igreja.
Os métodos específicos de suas ministrações não são
dados em detalhes no Novo Testamento. Mas,
independentemente de como funcionassem, deveriam
trabalhar em harmonia e de acordo com os outros dons
do ministério.
ORGANIZAÇÃO DA IGREJA NO
REGIÃO SELVAGEM
Moisés, sob a pesada responsabilidade de liderança

do povo da Igreja no deserto, foi aconselhado por seu
sogro a nomear outros para trabalhar com ele. Moisés
seguiu o conselho de seu sogro (Êxodo 18). Esta forma
de governo que foi criada falhou completamente. Com
o passar do tempo, encontramos Moisés confessando
que estava prestes a cair sob o fardo (Números 11:14,
15).
48
É comum pensar que o conselho de Jethro estava

totalmente errado. Mas isso é totalmente verdade? O
princípio da delegação do trabalho é sólido. O que
estava errado era que os homens que foram designados
no início eram presbíteros que não foram ungidos pelo
Espírito. Conseqüentemente, eles só poderiam falhar
em sua tarefa, assim como qualquer outra organização
da igreja hoje que está sem a unção de Deus em suas
vidas, deve falhar.
Deus tomou um pouco do espírito que estava sobre
Moisés e o colocou sobre 70 anciãos (Nm 11:16-29).
Assim, eles se tornaram qualificados para sua tarefa.
Estes, como foi apontado, podem muito bem ter sido
os mesmos anciãos.
Uma certa quantidade de organização é necessária

onde os homens trabalham juntos para um propósito
comum. A organização é um acordo de trabalho entre
irmãos. Mas as tarefas espirituais requerem homens
com a unção do Espírito Santo. Sem isso, eles
certamente falharão. O ministério de "governos" é um
ministério sobrenatural, assim como os "dons de cura"
são. Este ofício deve ter a unção de Deus sobre ele,
tão certamente quanto outros dons sobrenaturais, como
"a palavra de
49
sabedoria" e "a palavra do conhecimento" devem ter,

se quiserem ter sucesso em sua operação. Acima de
tudo, os "governos" devem reconhecer verdadeiramente
a liderança de Cristo sobre o Corpo.
AS IGREJAS LOCAIS
Quando Cristo enviou Suas mensagens por João
às igrejas locais na Ásia Menor (Ap 2, 3), Ele os
chamou para prestar contas. Cada igreja era
responsável diretamente perante o Senhor por sua conduta.
Assim, a liderança de Cristo foi mantida no Corpo.
Presbíteros foram designados como superintendentes
da Igreja (Atos 20:28 e I Tim. 5:17). Estes também eram
chamados de bispos (1 Tm 3:1), e estavam sujeitos a
certas qualificações. Sob eles estavam os diáconos
cujos deveres eram mais na esfera temporal (Atos 6).
Estes foram nomeados pelos anciãos depois de terem
sido nomeados pela igreja.
BOLSA ESTENDIDA
ALÉM DA IGREJA LOCAL
A falta de meios de transporte nos dias da Igreja
Primitiva limitava a comunhão entre os
50
várias igrejas. No entanto, uma comunhão foi

mantida, tanto quanto foi possível nas
circunstâncias. Quando uma questão importante
surgiu na igreja de Antioquia, os líderes da igreja
foram a Jerusalém, onde os anciãos e os
apóstolos se reuniram para considerar o assunto
e chegar a uma decisão (Atos 15).
Quando Pedro e Barnabé pensaram em retirar a
comunhão da igreja gentia, Paulo os repreendeu
severamente.
Não havia organização elaborada nos dias

dos apóstolos. Os anciãos das igrejas, porém, se
reuniam de vez em quando para conselho mútuo.
Paulo comissionou Timóteo para viajar e ordenar
presbíteros em certas igrejas. A Igreja Primitiva
foi organizada para cuidar dos pobres e das
viúvas e fazer o trabalho missionário. A autonomia
da igreja local nos dias apostólicos é fortemente
evidente.
HAVIA UM PADRÃO DE
COMUNHÃO
A comunhão não era abrangente. Os homens

tinham que chegar a um certo padrão para serem
51
aceito na bolsa. Pessoas imorais não eram

permitidas naquela comunhão; nem os que eram
indisciplinados ou andavam desordenadamente
(II Ts. 3:6). Líderes dominadores e sectários
foram excluídos (III João 9-11).
Aqueles que contaminaram sua separação do
mundo deveriam ser excomungados por ordem
divina (Ap 3:15-19; Tiago 4:4).
A comunhão também se baseava na aceitação
da doutrina de Cristo (II João 9-11).
Na Igreja Primitiva era comum levar cartas de
recomendação quando um evangelista ou ministro
entrava em uma área onde seu ministério não era
conhecido ou havia a possibilidade de que fosse
questionado (Atos 15:22-31). O princípio era que
um homem deveria levar uma carta de
recomendação de um campo de trabalho anterior
quando entrasse em outro. Ao longo das cartas
de Paulo encontramos declarações nas quais ele
recomendava o ministério de alguns e advertia as
igrejas contra outras.
ALGUNS MINISTÉRIOS ESTABELECIDOS NO
IGREJA
52
É-nos dito especificamente que Deus estabeleceu certas

ministérios ou dons ministeriais na Igreja:
“E ele deu uns para apóstolos, e outros para

profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação
do corpo de Cristo; até que todos cheguem à
unidade da fé... Para que não sejamos mais
meninos, inconstantes, levados ao redor por todo
vento de doutrina. . . " (Efésios 4:11-14).
Estes são os dons ministeriais que Cristo deu à Igreja

como um todo. Esses dons também estão listados em I
Coríntios 12, juntamente com ministérios que incluem
pessoas na Igreja que não são presbíteros reais:
"Ora, vós sois o corpo de Cristo, e os membros

em particular. E uns pôs Deus na igreja, primeiro
apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro
mestres, depois milagres, depois dons de curar,
53
socorros, governos, variedades de

línguas” (I Cor. 12:27, 28).
O LUGAR DAS DENOMINAÇÕES
Que lugar ocupa uma denominação na Igreja

do Novo Testamento? As denominações são
escriturísticas ou não escriturísticas? Ou devemos
perguntar primeiro o que é uma denominação?
Uma denominação, na verdade, é algo que foi
"denominado" ou, em outras palavras, recebeu um nome.
RE McAlister resume o assunto quando diz:
“Qualquer grupo de cristãos, grande

ou pequeno, local, nacional ou internacional,
que são designados por um nome, uma
doutrina, uma forma de culto, uma política
de governo da igreja, ou unidos em
qualquer causa comum, como evangelismo
ou trabalho missionário. , é uma
denominação. Estar associado a um grupo
de filhos de Deus que defendem o
Evangelho completo, seja em uma
assembléia local ou em uma irmandade maior que
54
assume proporções nacionais ou

internacionais, é louvável.
"A primeira denominação da
dispensação cristã foi chamada de
Discípulos de Cristo. Nos quatro Evangelhos
e nos Atos, esse grupo é referido pelo
nome cerca de duzentas e cinquenta
vezes... A segunda designação do povo de
Deus nesta dispensação era cristã. Os
discípulos foram chamados cristãos primeiro
em Antioquia (Atos 11:26).
Desde aquela época, várias centenas de
denominações adotaram o nome e se
autodenominam cristãs. Igreja Cristã,
Aliança Missionária Cristã, Cristão
Evangélico e muitos outros ainda são
nomes familiares, que designam grupos de
filhos de Deus como denominações. Coube
ao apóstolo Paulo, por revelação divina,
trazer ao mundo a verdade do Corpo de
Cristo que é a Igreja. A partir de então o
nome 'igreja' ganhou destaque e esse nome
é
55
usado mais de cem vezes no Novo

Testamento. Essas igrejas locais foram
associadas e assumiram proporções
nacionais, internacionais e universais.
Nesta afiliação ou associação eles foram
designados como A Assembléia Geral e
Igreja do Primogênito (Heb. 12:23).
"Com o passar do tempo, a Igreja tomou

proporções nacionais acordo
e internacionais.
com
expansão
essa Dee
extensão, manteve-se o reconhecimento de
uma Igreja universal como membros do
Corpo de Cristo. Ao mesmo tempo, havia
uma representação local, nacional, e filiação
e organização internacionalmente
reconhecidas até o ponto de eficiência e
economia. Cada assembléia era uma
unidade autogovernada, em uma grande
fraternidade universal de igrejas unidas em
Cristo”.
A declaração do Rev. McAlister é justa. Uma

igreja pode funcionar como uma igreja independente de
56
todas as outras igrejas. Mas, por muitas razões, é

aconselhável que as igrejas encontrem uma base para
a comunhão cooperativa. Nestes dias em que o
transporte rápido contribui para a mistura de pessoas
de várias igrejas em uma medida maior do que em
qualquer outro momento da história, é urgentemente
necessário que alguma base de comunhão entre todos
os verdadeiros crentes seja encontrada. Como Cristo
mostrou em João 17:21, a unidade da Igreja é
necessária para que o mundo creia que Jesus é o Cristo.
O Rev. McAlister acrescenta em sua declaração

sobre as organizações religiosas que "Algumas
denominações e seitas são decididamente antibíblicas
e modernas". Dificilmente se pode negar isso. O declínio
do poder espiritual em uma organização religiosa
geralmente resulta na usurpação da liderança de Cristo.
Portanto, é absolutamente essencial que essa liderança
seja mantida inviolável. Uma organização religiosa
pode, por um simples teste, verificar se está em
harmonia com a vontade de Deus: ela reconhece todo
o Corpo de Cristo de boca em boca ou na realidade? É
uma irmandade que encoraja a unidade e
57
harmonia de todos os membros do Corpo de Cristo,

ou a denominação considera sua organização
principalmente como uma defesa contra a competição?
O reconhecimento da supremacia da liderança é

necessário para a obtenção de uma comunhão
universal do povo de Deus. Somente quando uma
comunhão universal é alcançada podemos dizer que
demos a preeminência a Cristo. Pois somente quando
os membros do Corpo estão trabalhando em completa
harmonia e unidade pode-se dizer que a Cabeça tem
total controle sobre o Corpo.
58
CRISTO PARA AS NAÇÕES—
Tocando vidas ao redor do mundo CRISTO PARA
AS NAÇÕES, INC.
UMA HISTÓRIA DE 42 ANOS EM MISSÕES MUNDIAIS

Gordon e Freda Lindsay ajudaram a fundar a Christ For The Nations, uma
organização missionária multidenominacional, em 1948. Desde a sua
criação, este ministério tem crescido continuamente e hoje trabalha em 120
nações, publica livros em 72 idiomas, auxilia em projetos de socorro em todo
o mundo e auxilia congregações nativas com suas igrejas. A ênfase da
organização é obedecer à Grande Comissão de Cristo.
PROGRAMA DA IGREJA NATIVA

Desde 1962, o programa da Igreja Nativa do CFN ajudou a construir mais de
9.000 igrejas estrangeiras para congregações carentes, estabelecendo faróis
indígenas do Evangelho em todo o mundo.
CRUZADA DE LITERATURA
Gordon Lindsay é autor de mais de 250 livros; cerca de 45 milhões de
cópias estão impressas. Os livros da Cruzada de Literatura CFN consistem
em 13 livros que tratam dos tópicos de salvação, oração, Espírito Santo,
cura e outros aspectos importantes de ser cristão.
Eles são distribuídos em países do Terceiro Mundo.
PROJETOS DE ALÍVIO CFN

Fome, seca, terremoto, incêndio, guerra... Todos os anos, o CFN
responde ao clamor dos necessitados, fornecendo alimentos,
cobertores, roupas, suprimentos médicos e literatura evangélica às nações
do Terceiro Mundo.
ESCOLAS BÍBLICAS NO MUNDO

Dallas • Jamaica • Alemanha
Canadá • Havaí • Argentina O
CFNI é mais do que apenas uma escola bíblica; é uma experiência espiritual!
Desde a fundação da escola em 1970, mais de 17.000 ex-alunos de todas

as idades e origens de todos os estados e 45 nações saíram ministrando o
Evangelho.
REVISTA CRISTO PARA AS NAÇÕES
Em publicação contínua por mais de 43 anos, a revista Christ For The

Nations é uma das publicações cheias do Espírito mais duradouras do
mundo. Artigos dinâmicos e relatórios proféticos são apresentados em cada
edição. A revista também informa sobre os próximos seminários, retiros e
passeios do CFN.
Uma assinatura gratuita está disponível mediante solicitação nos EUA e

no Canadá. (Devido aos altos custos de envio, as assinaturas estrangeiras
exigem US$ 6,00 por ano.)
NOTA ESPECIAL: Uma assinatura gratuita da revista CRISTO PARA AS

NAÇÕES está disponível para aqueles que escrevem para CFN, Box
769000, Dallas, Texas 75376-9000. Esta revista contém histórias
especiais de homens de fé e inclui artigos proféticos sobre os últimos
acontecimentos mundiais. Por que não incluir os nomes de seus amigos?
(Devido às altas taxas de envio, isso se aplica apenas aos EUA e
Canadá.)

Apóstolos, Profetas e Governos - Gordon Lindsay

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Apóstolos, Profetas e Governos - Gordon Lindsay

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Machine Translated by Google

Machine Translated by Google

Por Gordon Lindsay

Gordon Lindsay era um homem de visão de

funções. Governos da Igreja que são viáveis

Gordon Lindsay escreveu este livro para hoje.

A palavra "apóstolo" tem um significado muito

"Portanto, santos irmãos, participantes