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31 de Mar de 2024

Atos 13.1-4

1 - Na igreja que estava em


Antioquia havia alguns profetas e
doutores, a saber: Barnabé, e
Simeão, chamado Niger, e Lúcio,
cireneu, e Manaém, que fora criado
com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
Atos 13.1-4

2 - E, servindo eles ao Senhor


e jejuando, disse o Espírito
Santo: Apartai-me a Barnabé
e a Saulo para a obra a que os
tenho chamado.
Atos 13.1-4

3 - Então, jejuando, e
orando, e pondo sobre
eles as mãos, os
despediram.
Atos 13.1-4

4 - E assim estes, enviados


pelo Espírito Santo,
desceram a Selêucia e dali
navegaram para Chipre.
TEXTO ÁUREO

“Mas recebereis a virtude do


Espírito Santo, que há de vir sobre
vós; e ser-me-eis testemunhas
tanto em Jerusalém como em toda a
Judeia e Samaria e até aos confins
da terra.”
Atos 1.8
COMENTANDO O TEXTO ÁUREO

A missão dos apóstolos de difundir o


evangelho foi a razão principal para a qual o
Espírito Santo os capacitou. Esse
acontecimento alterou dramaticamente a
história mundial, e a mensagem do evangelho
finalmente chegou a todas as partes da terra.
(Mt 28.19-20).
COMENTANDO O TEXTO ÁUREO
Recebereis poder. Os apóstolos já haviam experimentado o poder
do Espírito Santo de salvar, guiar, ensinar e realizar milagres. Em
breve eles receberiam a presença habitadora do Espírito e uma
nova dimensão de poder para testemunhar.
Percebemos claramente a importância desse revestimento na
experiência de Pedro. Antes do Pentecostes, temendo a morte,
afirmou que não conhecia a Jesus, negou que era Seu discípulo.
Mas, depois do Pentecostes, diante do sinédrio, ele disse: “Julgai
vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”
(At 4.19,20).
COMENTANDO O TEXTO ÁUREO

Testemunhas. Pessoas que contam a verdade sobre


Jesus Cristo (Jo 14.26; 1Pe 3.15). A palavra grega
significa “pessoa que dá a vida pela sua fé", pois
esse foi o preço comumente pago pelo testemunho.

A palavra “testemunha” é a tradução do vocábulo


grego martyria, de onde procede a palavra
“mártir”.
VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo é a força-motriz


que movimenta a Igreja. Sem o
poder do Espírito, a Igreja é
incapaz de cumprir a sua
missão.
EXPLICANDO A VERDADE PRÁTICA

O poder que capacita a igreja não vem da terra,


emana do céu; não procede dos homens, provém do
Espírito Santo. A igreja não pode cumprir a grande
comissão sem o poder do Espírito. Sem poder, a
igreja não está apta para viver, para pregar nem
para morrer. Não há cristianismo sem poder.
O evangelho é o poder de Deus.
EXPLICANDO A VERDADE PRÁTICA

O reino de Deus não consiste em palavras, mas em


poder. O Espírito Santo é a fonte do poder. A
suprema grandeza do poder de Deus está à
disposição da igreja. O mesmo poder que esteve
sobre Jesus, está sobre a igreja. O mesmo poder que
ressuscitou Jesus dentre os mortos, capacita a
igreja para viver vitoriosamente!
PALAVRA
CHAVE REVESTIMENTO
Segundo o dicionário, significa “ação ou efeito de
revestir, para proteger e/ou dar acabamento.”

O Espírito Santo revestiu de capacidade os discípulos a


pregar o Evangelho. À luz das Sagradas Escrituras,
podemos afirmar que o revestimento do Espírito Santo
é imprescindível para que a Igreja cumpra a sua missão
na Terra.
PALAVRA
CHAVE REVESTIMENTO
“Os discípulos foram “do alto...revestidos de
poder", que os capacitou a testemunhar de
Cristo, a produzir nos perdidos grande
convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao
julgamento divino, e a desviá-los do pecado
para a salvação em Cristo.”
Bíblia de Estudo Pentecostal
O propósito do poder do Espírito é capacitar a igreja a
testemunhar. A igreja precisa de poder e poder para que?

Poder para tirar os olhos da especulação


escatológica para fixá-los na obra missionária (At
1.4-8). Poder para levar a mensagem da salvação
para fora dos limites de Israel, chegando a todas as
etnias da terra. Poder para morrer.
É o poder do Espírito Santo que capacita a igreja a
enfrentar o ódio do mundo e a carranca do diabo. É o
poder do Espírito Santo que deu coragem aos
apóstolos para enfrentar as prisões e os açoites em
Jerusalém. É o poder do Espírito Santo que revestiu de
força os cristãos para suportar a amarga perseguição
promovida pelos imperadores romanos. É o poder do
Espírito Santo que capacitou os cristãos a enfrentarem
o martírio.
Milhares de cristãos foram crucificados,
queimados vivos e jogados às feras sem
negar a sua fé. Ninguém consegue deter os
passos de uma igreja cheia do Espírito Santo.
Nenhuma força na terra nem mesmo no inferno
pode intimidar uma igreja revestida com o
poder do Espírito Santo.
Hernandes Dias Lopes
INTRODUÇÃO

Nesta lição
focaremos nossa
atenção no poder do
Espírito Santo
na missão da
Igreja de Cristo.
INTRODUÇÃO
O povo de Deus não pode renunciar do
revestimento do poder pentecostal para
obter êxito na sua missão na Terra.
A ação do Espírito Santo, e a
contemporaneidade de seus dons na Igreja,
não se trata de uma mera opção, mas de
algo imprescindível, a sua maior
necessidade.
INTRODUÇÃO
Sem o Espírito Santo, a igreja local não anda nem
cumpre sua vocação.

Por isso, Jesus disse aos discípulos, antes de sua


ascensão: “E eis que sobre vós envio a
promessa de meu pai; ficai, porém, na cidade
de Jerusalém até que do alto sejais revestidos
de poder” (Lc 24.49).
INTRODUÇÃO
Alguns pontos precisam ser esclarecidos, a fim de que a nossa posição a
respeito ação do Espírito Santo fique clara:
• Somos pentecostais. Com o termo “pentecostal” nos referimos ao
crente que crê que a experiência do Espírito Santo que ocorreu com
os apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos,
pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito
Santo hoje não é diferente da experimentada pelos primeiros cristãos.
• Somos continuístas. O continuísmo ensina que todos os dons
extraordinários expressos nas Escrituras estão disponíveis para os
nossos dias a qualquer cristão inserido na Igreja.
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
l. Um ensino revelado nos escritos de
Lucas.

Tanto o Evangelho quanto


o Livro de Atos, ambos
escritos pelo evangelista
Lucas, revelam o
ministério do Espírito
Santo na vida de Jesus e
da primeira igreja como
uma necessidade
imperiosa. .
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
l. Um ensino revelado nos escritos de Lucas.

O evangelista mostra que sem a ação do


Espírito no ministério de Jesus e na vida da
igreja, os cristãos não estariam qualificados
para ser testemunhas do Senhor. Essa promessa
estava associada ao revestimento do poder do
Espírito, conforme descrito nas palavras de
Jesus como o “poder do alto” (Lc 24.49).
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
l. Um ensino revelado nos escritos de Lucas.
Em Atos, Lucas dá ênfase à vinda do Espírito Santo (At 2),
cumprindo assim a profecia de Joel e as palavras de Jesus
quando disse que iria enviar um outro Consolador, o foco
também foi no poder que o Espírito Santo oferece na vida
do crente (At 4.1-11; 4.24-31 6.10; 7.55-56; 16.6-7), bem como os atos
do Espírito Santo (At 9.10-12; 10.14-21; 10.44-46; 11.22-24; 13.1-3), e
também a Igreja Pentecostal, uma igreja que via milagres,
profecias, dons de línguas, batismo com Espírito Santo,
ressurreição de mortos, curas, visões, discernimento de
espíritos, evangelização, missões de forma geral.
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
l. Um ensino revelado nos escritos de Lucas.

Os apóstolos, pelo Espírito Santo, não apenas pregaram com


ousadia a Palavra de Deus, mas, também, realizaram sinais e
prodígios, como veremos a seguir:

- O médico Lucas diz: “E muitos sinais e prodígios eram


feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos.” (At 5.12).

- Estêvão, um dos sete diáconos, cheio de fé e de poder


“...fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8).
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS

2. O enchimento do Espírito
como experiência necessária.

O Senhor Jesus só
começou o seu
ministério depois
de ser cheio do
Espírito Santo (Lc 3.21,22).
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
2. O enchimento do Espírito como experiência necessária.

Nosso Senhor fez a obra de Deus


e a fez no poder do Espírito No contexto literário do
Santo. Ele foi capacitado pelo evangelista Lucas,
Espírito Santo (Lc 4.18,19) e especialmente no Livro dos
Atos dos Apóstolos, o
dependeu dEle para exercer o
Espírito Santo aparece
ministério (Lc 5.17; Mt 12.28). Da como uma
mesma forma, a igreja só deveria
necessidade, não como
iniciar o trabalho missionário opção.
quando fosse revestida desse
mesmo poder.
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
2. O enchimento do Espírito como experiência necessária.
O Batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder dado pelo
Espírito Santo de Deus para que haja um testemunho da pessoa de Jesus
Cristo.

Na Declaração de Fé das Assembleias de Deus, é definido como:

“[…] uma experiência espiritual que ocorre após ou


junto à regeneração, sendo acompanhada da evidência
física inicial do falar em outras línguas […] (At 2.4).”
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
2. O enchimento do Espírito como experiência necessária.

“Batismo no Espírito Santo é PODER para


TESTIFICAR. Enquanto houver um pecador na
terra, eu preciso testificar de Cristo diante dele;
para testificar, eu preciso de PODER; e poder só
me virá pelo Espírito Santo. Logo, se eu quero
realizar um trabalho efetivo no Reino de Deus, eu
necessito de ser cheio do Espírito.”
Enéas Tognini
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS

3. O enchimento do Espírito como


uma experiência concreta.

O Livro de Atos
retrata a experiência
pentecostal como um
acontecimento
objetivo, não
subjetivo.
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
3. O enchimento do Espírito como uma experiência concreta.

Por um lado Lucas apresenta o Espírito Santo como


uma necessidade na vida da Igreja, por outro, ele
mostra que enchimento do Espírito ocorre como uma
experiência concreta na vida do crente.
Ela podia ser “vista” e “ouvida” (At 5.32). Havia
manifestações físicas que se tornavam reais para
quem as tinha e visíveis para quem as presenciava.
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
3. O enchimento do Espírito como uma experiência concreta.

Em uma vertente contrária, há pessoas imaginando


que o revestimento de poder que foi relatado em Atos
está fora de alcance da experiência cristã de nossos
dias.
Tal entendimento acontece por força de uma visão
mais voltada a um intelectualismo de cunho pós-
moderno, que vê a experiência pessoal como algo
subjetivo, de pouco valor.
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
3. O enchimento do Espírito como uma experiência concreta.

“O que é o batismo com o Espírito. É um


revestimento e derramamento de poder do Alto, com a
evidência física inicial de línguas estranhas, conforme
o Espírito Santo concede, pela instrumentalidade do
Senhor Jesus, para o ingresso do crente numa vida de
mais profunda adoração e eficiente serviço para Deus
(Lc 24.49; At 1.8; 10.46.1 Co 14.15,26).”
Teologia Sistemática Pentecostal
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS

4. A doutrina pentecostal clássica

Desde seus primórdios,


a doutrina pentecostal
clássica afirma que “O
falar em línguas
desconhecidas” é a
evidência física inicial
do batismo no Espírito
Santo.
I - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
4. A doutrina pentecostal clássica

Em três ocasiões no Livro de Atos, a manifestação das


línguas está presente e, em todas elas, chama a
atenção o fato de “todos” terem experimentado o
fenômeno de falar em outras línguas (At 2.4; 10.44,46; 19.6).
'E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas,
conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.' At 2:4
'[...] caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Porque os ouviam
falar em línguas e magnificar a Deus. ' Atos 10:44,46
'E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e
profetizavam. ' Atos 19:6
II - O ESPÍRITO SANTO
CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS

1. Capacitando as testemunhas.

No Livro de Atos, é
possível perceber o
ensino da
capacitação do
Espírito Santo sob
diferentes
perspectivas.
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
1. Capacitando as testemunhas.

Primeiramente, o Espírito capacitando líderes para o


desempenho da obra de Deus (At 4.33).

Nesse sentido, vemos o apóstolo Pedro sendo “cheio


do Espírito Santo” quando foi confrontado pelos
sacerdotes (At 4.8); o apóstolo Paulo quando é cheio
do Espírito Santo para resistir a Elimas, o mágico (At
13.9).
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
1. Capacitando as testemunhas.

Depois, vemos também que não eram só os que


faziam parte do colégio apostólico que eram cheios
do Espírito. Pessoas “comuns” também eram
revestidas do poder do alto.
Na verdade, o que se observa em Lucas é que o
revestimento do Espírito veio sobre “toda carne”
(At 2.17).
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
1. Capacitando as testemunhas.
O propósito do batismo no Espirito é conceder ao crente poder para
testemunhar de Jesus; “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de
vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia
e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8).

O batismo com o Espírito Santo outorga maior dinamismo espiritual,


isto é, mais disposição e maior coragem na vida cristã para testemunhar
de Cristo (Mc 14.66-72; At 4.6-20).
O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o recebimento de
poder divino para testemunhar de Cristo, para ganhar os perdidos
para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto Cristo ordenou.
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
1. Capacitando as testemunhas.

“Essa benção (do batismo no Espírito) transformou


os discípulos covardes e negadores – em fiéis
testemunhas do Senhor Crucificado. Tirou-os detrás
das portas fechadas e os trouxe para linha de frente
do campo de batalha e, nada mais os intimidou: nem
ameaças das autoridades dos judeus, nem prisões,
nem açoites e nem a própria morte.”
Enéas Tognini
II - O ESPÍRITO SANTO
CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS

2. Pessoas simples capacitadas


pelo Espírito.

Fica patente que Deus


não tinha uma classe
privilegiada para fazer
a sua obra. Ele possuía
testemunhas
capacitadas pelo
Espírito Santo.
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
2. Pessoas simples capacitadas pelo Espírito.
Vemos isso claramente quando Ananias, até então,
um ilustre desconhecido, é convocado por Deus para
impor as mãos naquele que seria o maior apóstolo de
todos os tempos, Paulo (At 19.10,11).

Assim também Estevão e Filipe, que haviam sido


escolhidos para “servirem as mesas”, fazendo sinais
e prodígios (At 6.8; 8.6).
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
2. Pessoas simples capacitadas pelo Espírito.

O objetivo principal de todas as operações do


Espírito Santo na vida do crente, é transformá-lo
segundo a imagem de Cristo, nos termos mais literais
possíveis (2 Co 3.18). A promessa de Jesus a seus
discípulos foi a presença constante do Espírito em
suas vidas.
O sucesso da Igreja como do crente particular, tem
sido a presença gloriosa do Espírito Santo.
II - O ESPÍRITO SANTO
CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS

3. Capacitando a igreja.

No contexto literário
e doutrinário de
Lucas, a igreja do
Novo Testamento é
vista como portadora
de uma missão
profética.
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
3. Capacitando a igreja.

Nela, há um ministério profético de todos os


crentes (At 2.17).

Nesse sentido, conforme o contexto de Atos, o


testemunho não é apenas individual, como
mostrado nesta lição, mas também de toda a
igreja descrita em Atos.
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
3. Capacitando a igreja.

Assim, essa comunidade de crentes, capacitada


pelo Espírito Santo, ganhava a confiança e a
admiração das pessoas ao seu redor (At 2.47).
Portanto, o crescimento das igrejas em Atos
estava associado ao testemunho dado pelos
grupos de crentes capacitados pelo Espírito
Santo (At 9.31).
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
3. Capacitando a igreja.

Cumprir a vontade de Deus, levar os outros à salvação em Cristo, e


agradar-lhe são as recompensas dos que são realmente grandes.
A Bíblia de Estudo Pentecostal em nota de roda-pé comentando o texto
de Lc 22.27, diz:
“No tocante àqueles que são escolhidos para dirigir a igreja (1 Tm 3.1-
7), Cristo diz que devem dirigi-la como servos, ajudando as pessoas
sob sua orientação a cumprirem a vontade de Deus para suas vidas.
Nunca devem abusar da sua posição, nem traí-la por motivo de fama,
poder, riquezas ou privilégios especiais”
II - O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
3. Capacitando a igreja.

“À luz da Palavra de Deus, o batismo com o Espírito


Santo é para pessoas de qualquer nação ou “toda
carne” (At 2.17); de ambos os sexos ou “filhos e
filhas” (At 2.17); de qualquer idade ou “vossos
mancebos e vossos velhos” (At 2.17); de qualquer
camada social ou “os meus servos e as minhas
servas.”
Teologia Sistemática Pentecostal
III - O ESPÍRITO SANTO COMO
FONTE GERADORA DE MISSÕES
1. O envio missionário.

O capítulo 13 do livro
de Atos dos apóstolos
narra o envio dos
primeiros
missionários da
igreja em Antioquia.
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
1. O envio missionário.

O que chama a atenção nessa narrativa é a


participação ativa do Espírito Santo no envio
missionário.
Lucas mostra que, por intermédio dos dons do
Espírito, os dois obreiros foram separados para uma
grande obra de maneira clara e audível. O foco do
evangelista é que o Espírito Santo é a fonte geradora
de missões, pois Ele é quem vocaciona e envia.
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
1. O envio missionário.

O ponto de partida da primeira viagem de Paulo foi


Antioquia da Síria (a moderna Antakya, na Turquia.
Atualmente um sítio arqueológico). A cidade de Antioquia
da Síria estava a cerca de 500 quilômetros de Jerusalém e
gozava de posição estratégica favorável para missões.
Localizava-se na divisa entre os dois mundos culturais da
época – o grego e o semita. Não deve ser confundida com
a Antioquia da Pisídia de Atos 13.14. Era a terceira cidade
do Império Romano, vindo depois de Roma e Alexandria.
Passou a ser a capital da província romana da Síria, em 64
a.C., quando Pompeu a conquistou.
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
1. O envio missionário.
Essa Igreja começou no anonimato. Os fundadores da igreja de
Antioquia eram de Chipre e de Cirene: “Os quais, entrando em
Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus”
(v.20). Até então o evangelho era pregado só aos judeus (v.19).
Talvez a experiência de Pedro na casa de Cornélio tivesse
chegado ao conhecimento deles, e começaram a pregar também
aos gentios (v.20).

O resultado foi extraordinário! Esses gregos creram no


Senhor Jesus e o número deles crescia a cada dia (v.21).
Nascia a igreja dos gentios.
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
1. O envio missionário.

“Foi o Espírito Santo que alargou a visão da


igreja. Em Atos, Ele é a força da obra
missionária e o que dirige a igreja para novas
áreas de testemunho (8.29,39; 10.19;
11.11,12; 13.2,4; 16.6; 19.21). O
derramamento do Espírito e a compulsão à
missão sempre andam de mãos dadas.”
Bíblia de Estudo Pentecostal
III - O ESPÍRITO SANTO COMO
FONTE GERADORA DE MISSÕES

2. A estratégia missionária.

Em um mundo
multicultural, a
questão da
estratégia
missionária deve
ser levada em
conta.
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
2. A estratégia missionária.

Não somente enviar, mas quem enviar,


quando enviar e como enviar.

Por exemplo, Paulo e Barnabé poderiam ter adotado


a estratégia errada na obra missionária quando
intentaram pregar na Ásia e Bitínia, mas foram
impedidos pelo Espírito Santo (At 16.6,7).
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
2. A estratégia missionária.

Ponderamos aqui que, muitas vezes, é possível que


agências missionárias e igrejas adotem uma
estratégia errada no envio de missionários.
Não basta só o desejo de fazer missões, mas é preciso
buscar a orientação do Espírito Santo a
respeito de como isso deve ser feito.
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
2. A estratégia missionária.
Aqui estão pontos principais quanto ao envio de missionários:
• Planejamento é essencial. Não é só uma questão de enviar pessoas,
mas também de pensar em quem enviar, quando enviar e como
enviar. É como montar um quebra-cabeça, todas as peças precisam se
encaixar perfeitamente.

• Orientação Divina. Paulo e Barnabé, embora tivessem o desejo de


pregar na Ásia e Bitínia, foram impedidos pelo Espírito Santo.
Aprendemos que não basta apenas ter o desejo de fazer missões, é
preciso buscar a orientação do Espírito Santo.
III - O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
2. A estratégia missionária.

• Discernimento. O comentarista sugere


que é possível adotar a estratégia errada na
obra missionária. Portanto, precisamos de
discernimento e sabedoria na escolha das
estratégias missionárias.
CONCLUSÃO

O Pentecostes
faz toda a
diferença no
cumprimento da
vocação
missionária da
Igreja.
Sem a ação do Espírito
Santo, a igreja local está
desabilitada para cumprir
sua missão.
Sem o Espírito
Santo, a igreja O Espírito Santo é a
não vai a lugar força-motriz do Corpo de
algum. Cristo em sua dimensão
local.
CONCLUSÃO
“O batismo no Espírito não é, portanto um
"luxo" da igreja, mas uma necessidade
premente. Sem o revestimento do Espírito, a
igreja é totalmente incapaz de cumprir a
Grande Comissão. Os pentecostais da primeira
geração estavam conscientes disso e esse fato
explica o grande êxito que tiveram em suas
vidas e ministérios. Devemos proceder de
igual modo.”
José Gonçalves
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