Workbook Liderança Avançada Haggai

LIDERANÇA
AVANÇADA
HAGGAI BRASIL
WORKBOOK
Matéria: Liderança Eficaz 1
01
APOSTILA
Liderança Eficaz
Ebenézer Bittencourt
Copyright © 2022 Noutética Publicações

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ser reproduzida sem o consentimento prévio,
por escrito, da publicadora, exceto por breves
citações, com indicação da fonte.
O LÍDER QUE DEUS QUER

1. Um líder que DESEJA servir na liderança. O
Espírito Santo move pessoas a aceitarem fun-
ções de liderança, pois elas têm um coração
inclinado a servir nessa área. Esse tipo de líder
se esforça para aprender mais através da leitura
de livros, de cursos (como esse do Haggai) e
tomando a iniciativa de liderar outros.
• Fiel é a palavra: se alguém aspira ao epis-
copado, excelente obra almeja – 1 Tm 3:1.
2. Um líder que CUIDA de pessoas. O líder que

Deus quer é alguém que: (a) cuida das pessoas
(b) e depois mobiliza as pessoas para o serviço.
Deus espera que esse líder não seja avesso às
pessoas, pelo contrário, que se aproxime delas,
traga-as para perto, devote seus pensamentos e
esforços para elas. Liderados bem-cuidados
trabalharão melhor.
• Cuidará da igreja de Deus - 1 Tm 3:5. Aten-
dei por vós e por todo o rebanho sobre o
qual o Espírito Santo vos constituiu bispos –
At 20:28.
3. Um líder que sabe PROCEDIMENTOS. Deus

espera que o líder não seja levado de um lado
para outro ao sabor das circunstâncias. Ele pre-
cisa conhecer os processos decisórios e saber
superintender / supervisionar os procedimentos
na condução do povo que ele lidera.
• Para que fiques ciente de como se deve
proceder na casa de Deus – 1 Tm 3:15.
Sabe governar a própria casa.... e a igreja
de Deus – 1 Tm 3:5.
4 HAGGAI BRASIL: Liderança Avançada
INFLUÊNCIA INTENCIONAL
Você precisa desenvolver a capacidade de influenciar
intencionalmente o grupo rumo aos objetivos de Deus.
Definição: O líder cristão é alguém com capacidade e responsabili-

dade dadas por Deus, para influenciar o povo de Deus,1 rumo aos ob-
jetivos de Deus para este povo – Dr. Robert Clinton.
1. Todo líder tem capacidades inatas ou adquiri-

das que podem ser desenvolvidas.
2. Todo líder recebeu responsabilidade da orga-
nização que, consequentemente, veio do próprio
Deus (Rm 13:1-7).
3. Todo líder exerce influência intencional para
promover mudança para melhor.
4. Todo líder precisa estar comprometido com os
objetivos de Deus para a organização em que
ele trabalha.
1 Na definição original, “povo de Deus” se refere à igreja. Mas na vida profissional,

o líder cristão serve um grupo de pessoas que inclui cristãos e não cristãos.
Autoavaliação
Dê uma nota de 0 (baixa) a 10 (alta) para essas 4 áreas
Quatro Áreas de Autoavaliação Sua nota

A. Como está o seu HÁBITO de DESENVOLVER as suas
próprias capacidades?
1. Conheço minhas aptidões naturais ou adquiridas.
2. Sei usar bem o orçamento disponível.
3. Sei mobilizar bem as pessoas do grupo.
4. Busco estudar para meu desenvolvimento pessoal.
B. Como está o seu DESEJO de assumir a suas

RESPONSABILIDADES como líder?
5. Reconheço que Deus já me colocou em liderança
na profissão, na família, na igreja e na sociedade.
6. Assumo essas responsabilidades seriamente.
7. Continuo com desejo de servir na liderança, sem
me orgulhar de honras recebidas.
C. Como esta a sua GARRA para INFLUENCIAR inten-

cionalmente promovendo mudanças para melhor?
8. Exerço minha influência de propósito e rejeito
o hábito de apenas “empurrar com a barriga”.
9. Estou comprometido a fazer uma diferença,
provocando mudanças para melhor.
D. Como está o seu CONHECIMENTO dos OBJETIVOS

DE DEUS para sua organização?
10. Reconheço que Deus tem objetivos para todas as
profissões, de cristãos e não cristãos.
11. Sei quais são os objetivos de Deus para minha
organização ou profissão.
Áreas em que você precisa melhorar (escolha os números acima).

GRUPO DE TRABALHO versus EQUIPE

Você deve transformar seu G.T. em uma verdadeira Equipe
Exercício: (a) Pense em um grupo específico que você vai avaliar e

(b) marque com um “x” a coluna que melhor descreve o grupo.
EQUIPE GRUPO DE TRABALHO

Um grupo comprometido com a visão Um grupo envolvido na tarefa,
que trabalha colaborativamente, com pouca colaboração, praticando
praticando a interdependência independência ou dependência
com ótimo desempenho. com desempenho moderado.
Todos sabem com clareza O propósito e as metas não são

qual é o propósito e as muito claros e todos fazem o
1 metas e todos têm compromis- melhor possível, sem muito
so em cumpri-los. senso de direção.
A divisão de trabalho combina O trabalho não combina com

2 com o perfil de cada um e há o perfil das pessoas e há inde-
muita interdependência. pendência / dependência
O líder sabe delegar com O líder centraliza muita coisa

3 eficiência e sabedoria nele mesmo e não é bem-sucedi-
e motiva o grupo a avançar do em motivar as pessoas
Avaliamos tudo que fazemos, Nossos métodos são confusos,

sendo realistas e flexíveis quan- quase nunca avaliamos,
4 do necessário, vamos produzindo e entregando,
produzimos e entregamos mas poderia ser melhor.
com eficiência.
O clima é harmonioso, não há O clima é um pouco tenso, ex-

fofocas, respeitamos as difer- iste muita fofoca por detrás,
5 enças, praticamos a cordialidade tratamos uns aos outros com
e sentimos que pertencemos educação mas mantemos
uns aos outros. uma certa distância.
Temos reuniões animadas, com Temos reuniões chatas,

opiniões abertas, resolvendo as pessoas não falam o que
6 os conflitos, clarificando pensam, os conflitos ficam
os assuntos e sinto que camuflados e sinto que
estamos melhorando. estamos piorando.
Como transformar o Grupo em Equipe?

Marque com “x” alguns pontos que você precisa melhorar
A. Melhorando a clareza de propósito e metas.

1. Escrever com clareza a missão. ____
2. Fazer o grupo internalizar a missão. ____
3. Definir metas junto com o grupo. ____
B. Melhorando a divisão de trabalho.

4. Fazer um organograma simples. ____
5. Escrever a descrição da tarefa. ____
C. Melhorando a delegação.
6. Escolher a pessoa com o perfil adequado. ____
7. Conversar com ela sobre a descrição da tarefa. ____
8. Estabelecer datas de prestação de contas. ____
D. Melhorando a avaliação.
9. Ajudar pessoas a perderem o medo da avaliação ____
10. Achar falhas no processo antes que nas pessoas ____
11. Decidir quais ideias novas serão usadas. ____
12. Decidir quais ideias novas não serão usadas. ____
E. Melhorando o clima organizacional.

13. Estudar com o grupo sobre a fofoca e lealdade ____
14. Conversar individualmente com alguém. ____
15. Resolver conflitos entre duas pessoas. ____
16. Celebrar vitórias e elogiar resultados. ____
F. Melhorando as reuniões.
17. Definir os objetivos antes de ter reuniões. ____
18. Dirigir as conversas para resolver os problemas. ____
19. Saber deixar algum assunto para depois. ____
20. Saber decidir e não deixar para depois. ____
COMBINANDO PESSOAS E SITUAÇÕES

Você sempre precisará combinar harmoniosamente (a) o tipo
de equipe com (b) o tipo de situação com que está lidando.
No processo diário de liderar, muitas situações

diferentes têm que ser tratadas por você e pela sua
equipe.
• O seu grupo tem uma variedade de pessoas:
maduras, imaturas, novas no trabalho, experi-
entes, especialistas, etc.
• As situações variam: rotineiras, procedimen-
tos definidos ou indefinidos, imprevistos que
exigem novas abordagens, etc.
Compreenda completamente o gráfico

abaixo onde as colunas combinam esses dois
elementos importantes. Você precisa saber
qual deles usar, dependendo da situação.
(a) Cinco tipos de atuação do líder - parte branca.
(b) O crescimento na participação da equipe
de liderados - parte cinza.
Análise de Casos
Como líder, o que fazer em cada caso?
1. Você recebe a notícia que há um incêndio no ( ) Dizer

5º andar e sua equipe trabalha no 3º andar. A ( ) Influenciar
( ) Consultar
ordem que você recebeu é que precisa ( ) Participar
evacuar o prédio. ( ) Entregar
2. Um especialista chegou na sua equipe, com ( ) Dizer

boa experiência em empresas anteriores e ( ) Influenciar
( ) Consultar
está começando na função hoje. ( ) Participar
( ) Entregar
3. O diretor está conversando com seus ger- ( ) Dizer

entes sobre os problemas e possibilidades ( ) Influenciar
( ) Consultar
no lançamento de um novo produto da em- ( ) Participar
presa. ( ) Entregar
4. A equipe de eventos da igreja se reune para ( ) Dizer

definir os detalhes de como será o encerra- ( ) Influenciar
( ) Consultar
mento inspirador de um programa. ( ) Participar
( ) Entregar
5. O regente decide quais orientações deta- ( ) Dizer

lhadas ele deve dar ao coral, sobre como ( ) Influenciar
( ) Consultar
será a apresentação no hospital. ( ) Participar
( ) Entregar
6. Você está em dúvida sobre pintar o palco de ( ) Dizer

preto na sua igreja para que o sistema de ( ) Influenciar
( ) Consultar
iluminação funcione melhor. ( ) Participar
( ) Entregar
7. Um produto não foi entregue ao cliente con- ( ) Dizer

forme combinado por causa da digitação er- ( ) Influenciar
( ) Consultar
rada do endereço o que prejudicou ( ) Participar
a imagem da organização. ( ) Entregar
SEU DNA DE LÍDER

Você precisa desenvolver seu DNA de líder
de modo a ter uma influência transformadora
1. Aprenda o gráfico: Ao combinar relacionamen-

tos com tarefas, o gráfico mostra dois tipos de
pessoas ou líderes:
a. Líder relacional: valoriza os relaciona-
mentos e enfatiza menos as tarefas.
b. Líder producional: enfatiza as tarefas e
valoriza menos os relacionamentos.
2. Para discussão:
a. Qual é o seu estilo mais natural?
b. O seu líder é relacional ou producional?
c. É possível mudar nosso estilo natural?
d. Qual dos dois estilos é mais fácil de mudar?
Autoavaliação
Marque os itens que melhor descrevem você
Ninguém tem apenas um jeito único de ser; somos uma combinação

de várias características. Mas peço que você escolha os itens que in-
dicam a sua tendência natural, ou seja, o seu DNA pessoal.
Sou mais visionário Sou mais realista

Penso mais no futuro Avalio mais o presente
Sou mais conceitual Sou mais prático
Trabalho com ideias Trabalho com fatos
Procuro novos recursos Uso recursos disponíveis
Vejo as oportunidades Considero os perigos
Corro riscos Sou avesso a riscos
Valorizo mais as pessoas Valorizo mais os objetivos
Uso minha influência Exerço minha autoridade
Sou mais motivador Sou mais administrador
Inspiro as pessoas Conduzo as pessoas
Foco nos relacionamentos Foco nos planos e metas
Escolha dois itens que você poderia

melhorar no próximo ano:
ALINHAMENTO DE EQUIPE
Você precisa avaliar o progresso da sua organização
e promover o alinhamento dos indivíduos com a visão.
1. Três tipos de pessoas na sua equipe.

Alinhados: (verde) a força motriz. En-
tendem e estão comprometidos com a
visão, metas e valores.
Divergentes: (amarelo) uma força
neutra agora, mas que podem divergir
muito no futuro.
Contrários: (vermelho) a força negati-
va que emperra a produtividade.
2. Compreenda o desenho:
a. O significado dos alinhados, contrários e divergentes.
b. Indique o número de pessoas alinhadas, contrárias e diver-
gentes que você observa em sua equipe?
c. Que problemas a sua equipe enfrentou com os contrários e
os divergentes nos últimos seis meses?
Alinhando a sua Equipe

Pense na equipe que você lidera e responda:
A. Progresso:
1. O progresso dos últimos 3 anos foi alto,
médio ou fraco?
2. Que fatores ajudaram no progresso?
3. Que fatores dificultaram o progresso?
4. Você enfrentou problemas com os
processos ou com as pessoas?
B. Pense em si mesmo: Sua visão e metas...

5. São claras, entendidas e defendidas
por todos que estão em sua equipe?
6. Você as usa constantemente para
comunicar ou usa só ocasionalmente?
7. Você tem sido um líder cativante que
atrai as pessoas rumo à visão?
C. Discernimento das pessoas:

8. Quem são os levemente divergentes que
no futuro podem ter maior divergência?
9. Você sente a necessidade de retirar al-
guém da sua equipe imediatamente?
D. Compreendendo: Os que demonstram contra-

riedade ou divergência seria por qual razão?
10. Falta de compreensão?
11. Falta de ferramentas para o trabalho?
12. Falta de caráter?
E. Retenção: O que você tem feito recentemente

para reter pessoas espiritualmente sadias,
trabalhadoras e talentosas?
13. Você relembrou a visão?
14. Você valorizou ideias inovadoras?
15. Você recompensou os que merecem?
02
APOSTILA
Criatividade no Evangelismo

Matéria: Criatividade no Evangelismo 17

1. Um líder com BOM TESTEMUNHO na socie-
dade para que sua vida mostre o evangelho
antes que as suas palavras.
• É necessário que ele tenha bom testemu-
nho dos de fora – 1 Tm 3:7.
2. Um líder comprometido com a GRANDE

COMISSÃO de Jesus Cristo.
• Ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os – Mt 28:19-20
• Ide por todo o mundo e pregai o evangelho
a toda criatura – Mc 16:15
• Em seu nome se pregasse arrependimento
... a todas as nações – Lc 24:47
• Assim como o Pai me enviou, eu também
vos envio – Jo 20:21
• E sereis minhas testemunhas – At 1:8
3. Um líder QUE SE ADAPTA para alcançar

mais pessoas para Cristo – 1 Co 9:19-23.
19 Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo
de todos, a fim de ganhar o maior número
possível.
20 Procedi, para com os judeus, como judeu a
fim de ganhar os judeus.
21 Aos sem lei como se eu o fosse… para ga-
nhar os que vivem fora do regime da lei
22 Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim
de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com
todos, com o fim de, por todos os modos,
salvar alguns.
23 Tudo faço por causa do evangelho, com o
fim de me tornar cooperador com ele.
MANDATO CULTURAL
Manifestando o sagrado como um meio de pré-evangelismo
1. Mandato cultural é a ordem divina para o ser

humano dominar todas as coisas.
• Dominai sobre os peixes do mar, sobre as
aves dos céus e sobre todo animal que
rasteja pela terra - Gn 1:28.
• Aplicação para o evangelismo: Aproxi-
me-se da pessoa valorizando-a como pro-
fissional, reconhecendo a área que ela
domina.
2. Mandato missionário é a ordem divina para
compartilharmos o evangelho e fazermos discí-
pulos de todas as nações – Mt 28:18-20; At 1:8.
TEOLOGIA CRISTÃ DAS PROFISSÕES

1. O mandato Cultural foi um mandamento dado
por Deus na Criação, antes da Queda, a todo
ser humano, para desenvolver o seu potencial
recebido de Deus para dominar algum aspecto
do conhecimento.
Por exemplo, o israelita Bezalel aprendeu a
profissão no Egito, quando era escravo. Ele
não estudou em uma escola cristã, mas em um
ambiente secular e ameaçador.
• Disse o Senhor a Moisés: Eis que chamei
a Bezalel e o enchi do Espírito de Deus,
de habilidade, de inteligência e de con-
hecimento, em todo artifício, para elaborar
desenhos e trabalhar em ouro, em prata,
em bronze, para lapidação de pedras de
engaste, para entalho de madeira, para
toda sorte de lavores – Ex 31:1-5.
2. Profissão: Revela o domínio (destreza, especi-

alidade, perícia) da pessoa sobre uma área do
conhecimento cujo exercício (a) supre as suas
necessidades individuais e familiares, (b) serve
profissionalmente uma parte da sociedade e (c)
traz glória ao nome do Senhor.
o Vês a um homem perito na sua obra? Pe-
rante reis será posto; não entre a plebe –
Pv 22:29.
3. Quantidade:
A maioria dos
cristãos exerce
a sua profissão
no ambiente se-
cular, mas todos
precisam estar
servindo ao Se-
nhor em seus lo-
cais de trabalho.
4. Servir a Deus, para um cristão, é exercer a sua

profissão baseado em princípios e valores bíbli-
cos e de bom senso, de modo a manifestar o
sagrado em meio à sociedade, diminuindo a
influência do profano e trazendo glória ao Nome
de Jesus Cristo.
o Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o co-
ração, como para o Senhor e não para ho-
mens, cientes de que recebereis do Senhor
a recompensa da herança. A Cristo, o Se-
nhor, é que estais servindo – Cl 3:23,24.
5. Voluntariado: Um trabalho adicional que o cris-

tão faz para Deus no campo social ou religioso,
sem receber pagamento.
ALIENAÇÃO E EVANGELISMO
Comece a evangelizar identificando a alienação 1
Ouviram a voz
do Senhor e se
ALIENAÇÃO
esconderam
– Gn 3:8
A mulher que me Maldita é a terra... produzirá

deste – Gn 3:12 espinhos... do suor do teu rosto
Tive medo comerás – Gn 3:8
Gn 3:10
1. Alienação de Deus: problemas espirituais.

• Problemas: O pecado que habita em mim e os pecados que
cometo todos os dias, a rebeldia, a culpa etc. Todos pecaram
e carecem (ficam aquém) da glória de Deus – Rm 3:23
• Solução: Reconciliação. Tudo provém de Deus, que nos re-
conciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o mi-
nistério da reconciliação – 2 Co 5:18,19.
2. Alienação de Si Mesmo: problemas psicológicos

• Problemas: E, por haverem desprezado o conhecimento de
Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental
reprovável,2 para praticarem coisas inconvenientes: injustiça,
malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, dolo e
1 Francis Schaeffer: conceito de alienação no livro Escape from Reason. Intervasity.1968

2 E porque disseram “não” para [as doses homeopáticas] de conhecimento preciso, ético e cor-
reto trazido da parte de Deus, o próprio Deus os entregou para a esfera de sua própria mente
depravada [desqualificada, pois não passa pelo teste do fogo aplicável à purificação de metais].
malignidade, sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos

de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de
males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem
afeição natural e sem misericórdia – Rm 1:28-31.
• Solução: Arrependimento, perdão divino, mudança de mente
para fazer a vontade de Deus - Rm 12:2.
3. Alienação dos Outros: problemas sociais.

• Problemas: Relacionamentos com as pessoas. Leia o texto
de Rm 1:29-31 e verifique os pecados que afetam os relacio-
namentos. Acrescente: As obras da carne são conhecidas e
são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, ini-
mizades, contendas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, fac-
ções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a
estas… não herdarão o reino de Deus os que tais coisas pra-
ticam - Gl 5:19-21
• Solução: Arrependimento, crucificação do velho homem – Os
que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas
paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos
também no Espírito – Gl 5:24,25.
4. Alienação da Natureza: problemas ecológicos.

• Problemas: Umas das consequências da Queda são agres-
sões que o ser humano faz contra a natureza, etc. E a Adão
disse: Visto que... comeste da árvore que eu te ordenara não
comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás
dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá
também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo.
No suor do rosto comerás o teu pão… – Gn 3:17-19.
• Solução: Hoje promovemos as ações ecológicas corretas; no
futuro teremos a redenção completa dos filhos de Deus e da
criação. A ardente expectativa da criação aguarda a revela-
ção dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à
vaidade... na esperança de que a própria criação será redimi-
da do cativeiro da corrupção [deterioração, decadência], para
a liberdade da glória dos filhos de Deus – Rm 8:19-21.
CONSTRUA PONTES
Invente meios para explicar o evangelho
1. O drama do não cristão: Como poderei enten-

der, se alguém não me explicar? – At 8:31. Gr.
hodegeo = dar orientação, ser um professor.
2. O desafio do cristão. Ser um comunicador

porque a fé vem pelo ouvir, e o ouvir da palavra
de Cristo. Rm 10:17. Gr. rhema: algo proferido
por viva voz, algo falado, narração, explicação.
3. O Modelo Encarnacional: Jesus construiu uma

ponte para salvar a humanidade. Ele se encar-
nou, adotando as limitações humanas por amor
daqueles que queria salvar.
No princípio era o Verbo... E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade, e vimos a sua glória, glória como do
unigênito do Pai – Jo 1:1,14.
OUSE MUDAR PARADIGMAS E MÉTODOS

Uma análise de Mc 5:21-43
1. Sempre agiremos
conforme os nossos
paradigmas – v.22,
23,28.
• Jairo: pediu a im-
posição de mãos
conforme o para-
digma judaico com
o qual estava
acostumado.
• Mulher: dispensou
o ritual. Depois de
tantos anos de
sofrimento estava
“disposta a fazer qualquer coisa para resolver o seu problema”.
2. Todo paradigma limita nossa percepção do

poder de Deus - v.23.
• Jairo: pede que Jesus caminhe até a filha.
• Mulher: um toque será suficiente.
• Centurião: Manda uma palavra e o meu
servo será curado – Mt 8:8.
3. Um paradigma pode nos causar mais sofri-

mento do que outro - v.35,36. Quem você
acha que sofreu mais no processo de buscar
Jesus e a solução que Ele daria?
4. Certos paradigmas só mudam através do so-

frimento - v.25-28. A mulher judia mudou seu
padrão após 12 anos de sofrimento.
5. Deus age apesar de nossos paradigmas -

v.24,30. Jesus foi com Jairo, curou a mulher e
atendeu ao centurião. Por isso não devemos
condenar métodos que Deus está usando.
Aprendendo Criatividade
Avalie ilustrações e métodos que outros têm utilizado
Métodos Positivo / Negativo

1. Uso de ilustrações: O copo de plástico
com/sem água e o isqueiro com fogo. Apli-
cação: a vida cheia de Jesus Cristo con-
segue resistir aos ataques do inimigo.
2. Célula de evangelismo. O foco da reunião

não é a edificação (mesmo que aconteça
naturalmente), mas sim trazer novas pes-
soas e evangelizá-las.
3. Apelo em todos os cultos. Independen-

temente do tema da mensagem, terminar
oferecendo oportunidade de (a) reconcili-
ação ou (b) entrega a Jesus.
4. Visitação de porta em porta: grupos de

dois ou três, visitam as casas de pessoas e
quando elas abrem as portas o grupo fala
de Jesus Cristo.
5. Estudos nas casas: oferecer para uma

família (e seus convidados) um estudo
bíblico de 4 semanas, com lições em João
(ou outro tipo) que explicará o evangelho.
6. Corrente de 7 semanas. Cultos todas as

5ªs feiras sobre arrependimento, fé, con-
sagração, etc.. Enfatizar vir sete semanas
para completar o ciclo de consagração.
7. Um grupo de carnaval cristão, com cân-

ticos cristãos, sem sensualidade, que pas-
sa pela avenida, sob supervisão, evange-
lizando as pessoas.
8. Igrejas acolhedoras: faz o louvor com

todos assentados para não expor as pes-
soas e enfatiza o estudo da Palavra com
aplicações práticas atuais.
Comprometa-se em
SERVIR A SUA GERAÇÃO
1. Sempre teremos a tendência em nos acomo-
dar, pois o esforço contínuo é cansativo. Mas
precisamos nos arrepender e desenvolver Pai-
xão e Criatividade para fazer como o apóstolo
Paulo.
Fiz-me tudo para com todos, com o fim de

por todos os modos, salvar alguns
1 Co 9:22
2. Nosso maior desafio é praticar a contextualiza-

ção em cada época, adaptando métodos e lin-
guagem para explicar as boas novas da salva-
ção para as pessoas daquela geração, sem re-
nunciar ao conteúdo inegociável do evangelho.
3. Devemos almejar chegar ao final de nossas

vidas, sendo lembrados como Davi:
Tendo servido à sua própria geração
conforme os desígnios de Deus, adormeceu
At 13:36.
Matéria: Base Bíblica de Evangelism e Discipulado 27
03
APOSTILA
Base Bíblica de
Evangelismo e Discipulado

LÍDER QUE DEUS QUER

1. Um líder APEGADO À PALAVRA e à sã dou-
trina de modo a saber argumentar
• Apegado à palavra fiel, que é segundo a
doutrina, de modo que tenha poder tanto
para exortar pelo reto ensino como para
convencer os que o contradizem – Tt 1:9
2. Um líder COMPROMETIDO COM A VERDADE

de modo a não ser enganado por outros.
• Vi que não procediam corretamente segun-
do a verdade do evangelho – Gl 2:14. Sa-
tanás distorce a verdade em mensagens
palatáveis e sem as exigências do discipu-
lado.
EVANGELHO não é:
• Conjunto de normas sociais
• Sistema de princípios altruístas.
• Coletânea de ensinos de Cristo.
EVANGELIZAR não é:
• Ensinar genericamente sobre Deus e moral
• Relatar fatos da biografia de Jesus.
• Fazer alguém membro da igreja.
DEFINIÇÃO DE EVANGELIZAR
Congresso Mundial de Evangelização em Lausanne
• Local e data: Suíça, julho de 1974.
• Participantes: 2.400 cristãos de 150 nações do mundo.
• Promoção: Associação Billy Graham
• Produção: Pacto de Lausanne .1 O arquiteto intelectual foi
o teólogo Dr. John Stott. O pacto Inclui 15
pontos sobre vários aspectos do evangelho
e da evangelização.
• O ponto 4 do Pacto de Lausanne diz o seguinte

sobre “A Natureza da Evangelização”:
Evangelizar é difundir as boas novas de que
Jesus morreu por nossos pecados e ressusci-
tou segundo as Escrituras, e de que, como
Senhor e Rei, Ele agora oferece o perdão dos
pecados e o dom libertador do Espírito a to-
dos os que se arrependem e creem.
Ao fazermos o convite do Evangelho, não
temos o direito de esconder o custo do dis-
cipulado. Jesus ainda convida todos os que
quiserem segui-lo a negar-se a si mesmo,
tomarem a sua cruz e identificarem-se com a
sua nova comunidade.
O resultado da evangelização inclui a obe-
diência a Cristo, o ingresso em sua igreja e
um serviço responsável no mundo.
1 Coríntios 15:3,4; Atos 2:32-39; João 20:21; 1
Coríntios 1:23; 2 Coríntios 4:5; 5:11,20; Lucas
14:25-33; Marcos 8:34; Atos 2:40,47; Marcos
10:43-45.
1 h#ps://www.lausanne.org/pt-br/recursos-mul7midia-pt-br/pacto-de-lausanne-pt-br/pacto-
de-lausanne
EVANGELIZAR DEVE INCLUIR

1. Mostrar a PESSOA DE JESUS.
1.1. Divino se tornou humano –
E o verbo se fez carne - Jo
1:14; 3:16.
1.2. Senhor: Cristo morreu e res-
surgiu para ser Senhor tanto
de mortos como de vivos –
Rm 14:9.
1.3. Salvador: Jesus veio ao mundo para salvar
os pecadores - 1 Tm 1:15.
1.4. Único. Ninguém vem ao Pai senão por mim
- Jo 14:6.
1.5. Mediador. Há um só Mediador entre Deus
e os homens, Cristo Jesus, homem - 1 Tm
2:5.
2. Mostrar a EXPIAÇÃO.
2.1. A Cruz e o Sangue: Cristo morreu pelos
nossos pecados, segundo as Escrituras, e
foi sepultado - 1 Co 15:3; Is 53:10; Cl
1:19,20
• Deus odeia o pecado - Gn 18:25; Ex
20:5; 23:7; Sl 5:6,7; Na 1,2; Rm 1:18,32.
• O ser humano é escravo do pecado e
um altíssimo preço foi pago pela sua
redenção - Ez 18:4; Rm 6:23.
• O pecado “caiu” sobre Jesus - Is 53:6;
Jo 1:29; 2 Co 5:21; Gl 3:13; Hb 9:28; 1
Pe 2:24, mas Jesus se entregou volun-
tariamente - Mc 10:45; Rm 8:3; Gl 1:4; 1
Pe 3:18; 1 Jo 2:2.
2.2. A Ressurreição e a Vida: Se falarmos so-
mente da cruz e do sangue, reduziremos
Jesus a um mártir humano – “ressuscitou
ao terceiro dia” - 1 Co 15:3-8; 1 Co 15:17.
APLICAÇÃO DA SALVAÇÃO
Como a salvação é aplicada na alma humana?
1. FÉ.
1.1. Conceitos insuficientes para a salvação.
• Fé natural – Jo 12:42,43.
• Fé como pensamento positivo.
• Fé como entrega a rituais religiosos.
1.2. Usos do termo fé na Bíblia

• Fé salvadora – Ef
2:8; Rm 1:17; 3:28
• Fé conjunto de
doutrinas – Fp
1:27,28; 1 Tm
4:1,6; Jd 3
• Fé virtude cristã –
Hc 2:4; Hb 11:1-6
1.3. Conceito da fé salvadora.

• Crença no evan-
gelho: a justiça de
Deus se revela no
evangelho - Rm
1:17
• Confiança em Je-
sus: fé não no con-
ceito de Deus, pois
conhecemos a
Deus “na face de Cristo” - 2 Co 4:6.
• Compromisso consciente: Não só
por tradição ou costume familiar, não
só como exemplo, mas compromisso
com Cristo, a suprema revelação de
Deus.
2. O ARREPENDIMENTO.
O remorso é insuficiente para a salvação. O
arrependimento é que conduz à regeneração
da alma humana.
3. REGENERAÇÃO.
Regeneração é a implantação da vida espiri-
tual no homem: uma mudança radical da dis-
posição dominante da sua alma. Afeta:
3.1. Área intelectual: O intelecto agora concor-
da com as doutrinas bíblicas - 1 Co 2:14;
15:2; 2 Co 4:6; Ef 1:18; Cl 3:10
3.2. Área volitiva: A vontade agora toma deci-
sões de acordo com a vontade de Deus -
Fp 2:3; 2 Ts 3:5; Hb 13:21.
3.3. Área emocional: As emoções passam a
aspirar sentimentos superiores e a rejeitar
as emoções pecaminosas - Sl 42; 1,2; Mt
5:4; 1 Pe 1:18.
4. JUSTIFICAÇÃO.
4.1. Não é: Justificar não é apre-
sentar uma desculpa, como
um aluno que faltou na aula.
4.2. Sim é: Justificar é declarar

justo no tribunal. O oposto
de condenar - Rm 8:33,34;
4:5-7; 5:1; Gl 2:16; 3:11.
• Inclui a remoção da culpa - Rm 5:21;
8:1, 32-34; Hb 10:14; Sl 103:12; Is
44:22.
• Inclui a doação (a) da adoção de filhos -
Jo 1:12, 13; Rm 8:15,16; e (b) do direito
à vida eterna - Rm 8:17; 1 Pe 1:4
4.3. Imputação: significa “colocar na conta de”

O termo é judicial, denota atribuir alguma
coisa a uma pessoa ou, ainda, lançar algu-
ma coisa na conta de alguém – ISBE.2
• A extensão a imputação. 3
2 International Standard Bible Encyclopedia
3 Philip Graham Ryken, D.A.Carson and Timothy Keller. Justifications (Wheaton, IL: Crossway,
2011); RYRIE, Charles C. Teologia Básica. São Paulo: Mundo Cristão, 2004. p.255,256.
4.4. Esclarecimentos por comparação.

Essas três palavras são distintas e pos-
suem significados diferentes. Precisam ser
compreendidas para entendermos a exten-
são da salvação e o poder do Evangelho.
4.5. Ordem da Salvação – ordo salutis.

Não há uma unanimidade entre os teólogos
sobre a ordem em que as ações de sal-
vação acontecem. A figura abaixo pode
ajudá-lo a compreender os conceitos.
VENÇA AS DESCULPAS
Vença as DESCULPAS que impedem a evangelização. Na lista
abaixo, analise o que as pessoas falam ou você mesmo pensa.
Desculpas que as pessoas Pouco Muito

usam para não evangelizar usada usada
1. Na verdade, eu realmente não sei explicar

todos os pontos do evangelho do começo ao fim.
2. Eu não sei argumentar sobre os pontos difíceis

da Bíblia que as pessoas contrárias apresentam.
3. Falta coragem, pois já sei que vou ficar

envergonhado publicamente.
4. Sinto que, se houver rejeição, vou acabar

perdendo a amizade com a pessoa.
5. No meu ambiente existe muita antipatia por

causa dos escândalos evangélicos.
6. A evangelização é o trabalho de pessoas

especializadas e não do leigo como eu.
7. Se Deus realmente quer salvar as pessoas, Ele

pode fazer isso sem a minha participação.
Contra-argumentos para alguns pontos acima:

ENVOLVA-SE NO DISCIPULADO
Envolva-se no processo de discipulado agora mesmo, ajudando
os novos convertidos da melhor maneira que você puder.
1. Os novos convertidos são crianças espiritu-

ais. A Bíblia compara a conversão com o nas-
cimento de um bebê que exige cuidados. Dese-
jai ardentemente, como crianças recém-nasci-
das, o genuíno leite espiritual, para que, por ele,
vos seja dado crescimento para salvação – 1 Pe
2:2
2. Nenhum bebê deve ser abandonado ao re-
lento e sem cuidado. Devemos levar um indi-
víduo a Cristo, mas não podemos depois aban-
doná-lo, pois tomará muitas decisões sem a
perspectiva espiritual.
3. Definição: Integração é o processo de fornecer
assistência contínua aos novos convertidos,
para que eles amadureçam e passem a colabo-
rar na edificação da igreja.
4. Nosso objetivo: “apresentar todo homem per-
feito [maduro] em Cristo.” Cl1:28. O novo con-
vertido precisa:
• Ser fortalecido na fé – 1 Ts 3:5,10.
• Ter o hábito devocional – 1 Pe 2:2.
• Viver a comunhão com Cristo – Jo 15:5.
• Aprender a testemunhar – 1 Ts 1:7-8.
• Ser ajudado a desempenhar a sua fun-
ção de servir no Corpo de Cristo – 1 Co
12; Rm 12.
5. Ajude agora mesmo, como puder. Não espe-
re ter treinamento para se envolver com novos
convertidos. Veja a sugestão de estudos no
Evangelho de João no final dessa matéria.
AJUDE A SUA IGREJA

Na lista abaixo, identifique as ações que a sua igreja já realiza ou ain-
da precisa desenvolver. Depois anote algumas maneiras como você
poderia ajudar com os novos convertidos.
Ações que acontecem Sim ou Como posso

na minha igreja Não? ajudar?
1. Todas as pessoas são rece-

bidas com muita simpatia
quando visitam os cultos em
nossa igreja.
2. Depois que o culto termina

os visitantes são bem re-
cebidos e há uma boa con-
versa com eles.
3. Nossos grupos pequenos

recebem pessoas constan-
temente que estão interes-
sadas no evangelho.
4. Quando alguém se converte

ele tem um irmão mais vel-
ho com quem pode conver-
sar.
5. Temos um curso que dá os

primeiros passos para os
novos convertidos – Hb 5:11-
14
6. Ensinamos para ele o hábito

de ler a Bíblia e orar todos
os dias.
7. Ensinamos o novo conver-

tido a dar testemunho de
sua fé para os seus amigos
não convertidos.
8. Oferecemos um curso indi-

vidual de discipulado para
que o novo convertido
cresça em santificação.
9. Oferecemos aconsel-
hamento para que o novo
convertido possa resolver
seus problemas com base
bíblica.
10. Enfatizamos o compromis-

so com a igreja local e o ato
público do batismo.
11. Damos oportunidade para

ele servir na igreja, mesmo
que seja algo simples de
fazer.
Outras ideias:
CURSO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS

Sugestão baseada no Evangelho de João
Lições Textos em João Importância

1. Jesus é Sal- 1:1, 14, 18; 3:17; Conhecer a Deus e a seu Filho Jesus
vador, Senhor e 4:42; 5:18; 8:58; Cristo é a essência da vida eterna
Deus 10:10; 14:9; 20:28 (17:3).
2. Jesus morreu 3:14-16; 12:32-33; A morte vicária (substitutiva) é crucial

pelos pecados 15:13 e 19:30 para a salvação, pois alguém pagou
pelos pecados.
3. Jesus ressusci- 20:1; 20:6-9; A ressurreição prova a divindade de

tou dentre os 20:19-20 Jesus e a completude de sua obra
mortos salvadora.
4. Jesus voltará 14:1-3 O retorno de Jesus Cristo nos dá

esperança eterna e assegurada de
viver com Ele no céu.
5. Segurança 1:12; 3:3-7; 5:24; A obra de Jesus é completa e

10:28,29 ninguém pode nos tirar de suas
mãos.
6. Devocional 15:5, 7,8; 16:24 A prática devocional (Bíblia e oração)

é um hábito essencial para crescer-
mos rumo à maturidade.
7. Senhorio 14:13-15; Deixar Jesus dominar cada uma das

15:10-14 áreas da vida produz verdadeira san-
tificação.
8. Espírito Santo 14:16-17; O Espírito Santo nos conduz à ver-

15:26; 16:13-15; dade, nos faz lembrar a Palavra e nos
15:10-14 ajuda a dar frutos.
9. Igreja 13:34-35; Na convivência com os irmãos prati-

17:20-21 camos o amor e isso é o maior
testemunho que existe.
10. Testemunho 9:25; 15:8, 16; 20:21 Dar o testemunho verbal, dizendo o
que aconteceu com você, ajuda na
disseminação do evangelho.
Matéria: Prioridades e a Família do Líder 41
04
APOSTILA
Prioridades e
a Família do Líder


1. Um líder FIEL À ALIANÇA com sua esposa.
É claro que isso vale para a mulher líder em
relação ao seu marido.
• Esposo de uma só mulher – 1 Tm 3:2,12.
• O Senhor foi testemunha da aliança entre ti
e a mulher da tua mocidade, com a qual tu
foste desleal, sendo ela a tua companheira
e a mulher da tua aliança – Ml 2:14.
2. Um líder que CRIA OS FILHOS com toda a

disciplina e respeito. O casal de líderes de-
vem criar os filhos como ensina a Palavra.
• Criando os filhos sob disciplina, com todo o
respeito – 1 Tm 3:4,5.
• Filhos crentes, não acusados de dis-
solução, nem insubordinados –Tt 1:6.
3. Um líder que GOVERNA BEM A CASA com

todos os seus problemas e a tensão de prio-
ridades - esse está preparado para assumir
responsabilidades maiores.
• Que governe bem a própria casa... pois se
não sabe governar a própria casa, como
cuidará da igreja de Deus? – 1 Tm 3:4,5.
• Ele sabe tomar boas decisões sobre
família, prioridades, trabalho, cuidado, fi-
nanças, etc.
4. Um líder que, quando solteiro, separa tempo

para se DEDICAR às coisas de Deus.
• Quem não é casado cuida das coisas do
Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o
que se casou está dividido – 1 Co 7:32,33.
Ele precisa escolher bem suas prioridades.
GESTÃO DOS PAPÉIS

A chave do estabelecimento de prioridades
1. Rede de relacionamentos. Veja o modelo abaixo e na primeira

página faça um desenho (ou apenas escreva os nomes) das pes-
soas do seu relacionamento.
2. Gestão dos Papéis.

• Historicamente já houve ênfases na gestão
de listas, de agendas, do tempo e da gestão
dos papéis.
• Papéis é um termo que se refere às funções
que você exerce nos seus relacionamen-
tos.
• Para cada relacionamento existe um pa-
pel ou mais. Exemplos: (a) Para com minha
esposa eu sou amigo, amante, confidente,
supridor, etc. (b) Como empregado tenho o
papel de funcionário trabalhador, incentiva-
dor de progresso e testemunha de Cristo.
EXERCÍCIO DOS PAPÉIS

Orientação: Retorne ao desenho da sua Rede de Relacionamentos
na primeira página dessa matéria. Agora, escreva em cada coluna a
sua lista de papéis.
Vida Conjugal Vida Estudantil Vida Comunitária

e Familiar e Profissional e de Igreja
Onde sinto que estou falhando mais?

ADMINISTRE A TENSÃO
Modelo Vertical. Essa proposta tem
clareza, mas não revela a tensão pre-
sente nas decisões práticas diárias.
Modelo do Banquinho. Essa proposta
coloca Deus como prioridade máxima e
deixa clara a tensão das decisões re-
ferentes às 4 outras áreas.
Alguns princípios:
1. Separar o urgen-
te do importan-
te. Você não quer
ser dominado pe-
las coisas urgen-
tes. Mas às vezes
precisará fazer
algo urgente ao
invés do impor-
tante. 1
2. Diferentes pa-
péis exigem di-
ferentes quanti-
dade de tempo. Alguns são diários, outros se-
manais e outros até semestrais ou anuais.
3. Responsabilidades devem ser cumpridas, mas
às vezes precisam ser interrompidas por causa
de necessidades, dificuldades ou tragédias.
Conclusão: não há uma fórmula secreta para
decidir sobre as prioridades. Você precisa ponderar
sobre muitos fatores ao tomar as suas decisões.
Sempre haverá uma tensão a ser administrada.
1Matriz de Eisenhower: em homenagem a Dwight D. Eisenhower, militar e ex-presi-

dente dos EUA. Citada em Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes de Stephen
Covey.
Autoavaliação
Marque com um “x” a coluna que reflete sua situação atual
Estou Preciso
Gestão dos meus papéis indo bem melhorar
1. Coloco as pessoas em 1o lugar, valorizando
os relacionamentos acima das tarefas.
2. Tenho uma aliança com meu núcleo familiar

acima de qualquer outro relacionamento.
3. Demonstro amor ao meu cônjuge dando-lhe
atenção, carinho e muito diálogo.
4. Zelo por meus filhos (pequenos ou adultos)
dando-lhes o cuidado e tempo necessários.
5. Honro meu pai e minha mãe dando-lhes o
cuidado e o sustento que precisam.
6. Exerço bem meus papéis com as pessoas
no âmbito profissional e social.
REMIR O TEMPO
Andai... remindo o tempo, porque os dias são maus. – Ef 5:15,16.
• Remir: pagar o preço para libertar do merca-
do de escravos.
• Tempo: Gr. kairós = uma medida exata de
tempo necessário.
• Maus: cheio de labores, aborrecimentos, fadi-
gas, pressões e a ação do maligno - Mt 6:13
DEFINIÇÃO: Remir o tempo é pagar o preço para
libertar uma medida exata de tempo das pressões
da vida ou das mãos do maligno para servir as pes-
soas e a Deus com sabedoria segundo a Sua von-
tade.
Para fazer isso, você precisa ser guiado pelo Espíri-
to Santo (Rm 8:14) e pelos princípios da Palavra.
ABRA AS JANELAS DE SUA CASA

PARA O ESPÍRITO SANTO
E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-
vos do Espírito - Ef 5:15-6:4. Encher-se do Espírito? Como? Os
verbos no gerúndio indicam como encher-se do Espírito.
• Bíblia: falando entre vós com salmos.
• Louvor: entoando e louvando de coração ao
Senhor com hinos e cânticos espirituais.
• Gratidão: dando graças sempre por tudo a
nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo.
• Submissão mútua - sujeitando-vos uns aos
outros no temor de Cristo. Paulo continua o
assunto falando sobre as janelas que os
membros da família devem abrir para o E.S.
JANELAS:
1. A Janela da Esposa: Mulheres, sejam sub-
missas ao seu próprio marido como ao Se-
nhor (5:22)... A esposa respeite o marido
(5:33).
2. A Janela do Marido: Maridos, amai vossas
mulheres como Cristo amou a igreja e a si
mesmo se entregou por ela (5:25)
3. A Janela dos Filhos: Filhos, obedecei a vos-
sos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a
teu pai e a tua mãe (6:1-3).
4. A Janela dos Pais: Pais2 não provoqueis
vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e
na admoestação do Senhor (6:4)
2 Dois termos gregos diferentes são usados para “pais”. No v.1, os filhos precisam obedecer
aos pais (Gr. goneos = os progenitores, inclui o pai e a mãe). No v.4, os pais (Gr. pater = se
refere somente aos pais-homens) devem se envolver na educação dos filhos.
SOLTEIROS CHEIOS DO ESPÍRITO

Uma força envolvida no Reino de Deus 3
Daniel, Paulo e o próprio Jesus eram solteiros.

1. Por que pessoas não se casam?
• Alguns valorizam permanecer solteiros.
• Divorciados não casam por vários motivos.
• Viúvos que não se casam novamente.
• Há problemas que impedem – 1 Co 7:25,26.
• Pode ser um dom de Deus – 1 Co 7:27-28.
• Dedicam-se ao Reino – Mt 19:11-12.
2. Benefícios de ser solteiro:
• Solitude: tempo para si mesmo.
• Menos preocupações/angústias – 1 Co 7:28,32
• Liberdade para servir ao Senhor – 1 Co 7:32
3. Solteiro cheio do Espírito Santo:
• Não idolatre a sua solteirice.
• Tenha cuidado com a tentação sexual.
• Valorize as amizades.
• Valorize a Deus. Não diga o eunuco4: Eis que eu sou uma ár-
vore seca. Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guar-
dam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e
abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos
meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e
filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se
apagará. Is 56:4-5.
4. Conselhos aos casados:
• Não faça piadas com os solteiros.
• Envolva os solteiros na família de Deus e no ministério.
• Seja compreensivo com divorciados, órfãos, viúvos, refugia-
dos, mães solteiras que tem opções limitadas e dificuldades.
3 Esboço extraído da mensagem: “Desafios de ser Jovem, Cristão e Solteiro”- Augustus

Nicodemus que está no YouTube. Vale a pena assisRr a mensagem completa.
4 Homem castrado que Rnha a função de guardar as mulheres do harém ou administrar partes
do palácio. Também exisRam os eunucos voluntários que optaram pelo celibato.
A AMEAÇA DA SUPERFICIALIDADE
Uma comunicação superficial ameaça seus relacionamentos
1. Nível Um – Superficial
• Falamos sobre coisas e fatos.
• Este nível é necessário porque também so-
mos seres com humor, brincadeiras e super-
ficialidades. Nossas vidas não são sempre
sérias. Perguntamos: Como vai você e a
família? Como foi o jogo? Será que vai cho-
ver?
• Mantemos uma distância segura para não
sermos criticados.
2. Nível Dois – Intelectual

• Falamos de ideias e fazemos avaliações.
• Este nível é necessário porque somos seres
inteligentes e precisamos comunicar e avali-
ar as ideias. Neste nível, há comunicação
mais honesta e mais comprometida, porque
já estamos dizendo o que pensamos.
• Ficamos mais vulneráveis, porque podemos
ser criticados pelas nossas ideias.
3. Nível Três – Sentimentos

• Falamos sobre o que sentimos. A pessoa
compartilha o que sente em relação aos fa-
tos, ideias ou julgamentos.
• Este nível é necessário, porque é a única
maneira de chegarmos a uma unidade pro-
funda, a um comprometimento íntimo.
• Há honestidade e abertura. Há um grande
risco, porque se for rejeitado em seus sen-
timentos, a pessoa se sente desvalorizada.
A AMEAÇA DA ABORDAGEM INCORRETA

O jeito errado de falar ameaça seus relacionamentos
Comunicação não é só informar. Envolve um certo

jeito de falar. As palavras e o modo de nos expres-
sarmos também precisam ser cheios do Espírito
Santo. Quem quer amar a vida e ver dias felizes
refreie a língua do mal e evite que os seus lábios
falem dolosamente – 1 Pe 3:10.
Autoavaliação: Abordagens na comunicação

Marque com o “x” onde você precisa melhorar
1. Agressivo:
• Tenho adotado posturas intimidadoras, uso gestos
desafiadores, falo alto e interrompo as pessoas.
• Percebo que minha atitude afasta as pessoas e
gera um acúmulo de tensões.
2. Passivo:
• Tenho adotado uma postura meio apagada. Falo
baixo, incluindo pausas longas, quase esperando
a interrupção.
• Percebo que essa atitude estimula a autopiedade,
a insegurança e até atitudes imprudentes e ex-
plosões repentinas pelo acúmulo da tensão.
3. Assertivo – esse é o caminho a seguir.

• O líder maduro adota uma postura firme,
mas não desafiadora. Ele sabe expressar os
seus pensamentos, mas sabe também ouvir
e aguardar a conclusão do outro.
• Ele protege suas relações interpessoais,
mas também sabe respeitar o direito do ou-
tro discordar, sem buscar agradar a todos.
A AMEAÇA DA TECNOLOGIA
Tecnologia e mídias sociais ameaçam suas prioridades
1. O homem sempre cria artefatos.

Artefatos não são malignos em si mesmos. A
natureza pecaminosa do ser humano (o pecado
que habita em mim – Rm 7:17) influencia o uso
incorreto e até maligno desses artefatos no dia
a dia, o que nos afasta das boas prioridades.
2. Cristãos no tempo que se chama HOJE.

Temos de conviver com a tecnologia. Tentativas
anteriores de isolamento dos cristãos se
tornaram obsoletas e ineficazes.
3. As redes sociais são pensadas de maneira a

prender sua atenção. Alguns exemplos:
• Vídeos e imagens. Existe um uso cada vez
mais intenso visando despertar:
o Cobiça – o desejo forte pelas coisas
o Inveja – o desejo forte pelo que os
outros têm.
• Filtros. Filtros tornam as imagens mais atra-
tivas (rosto, etc.) e os algoritmos mostram
novamente para você aquilo pelo qual você
tem maior atração.
• Idolatria. Promoção de “ídolos” através do
conceito de “seguidores”. Os que têm mais
seguidores ganham mais dinheiro através de
propaganda paga. Paga por quem? Por
quem cedeu à cobiça.
4. De maneira didática podemos focar a ameaça

das mídias sociais em três grandes riscos:
4.1. Imoralidade (Gr. porneia): Porneia é um
termo grego que inclui todas as variações
de pecados sexuais: pornografia, adultério,
fornicação, degradação moral, devassidão,
libertinagem, luxúria, orgia, etc.
• Ímpios transformam a graça de Deus
em libertinagem [luxúria, excesso, li-
cenciosidade] – Jd 1:4.
• Não vos enganeis: as más conversa-
ções corrompem os bons costumes –
1 Co 15:33. O termo grego é amplo
incluindo conversas, relações, compa-
nhias, seguir a multidão – tudo isso
pode ser feito através da internet.
4.2. Hiper-informação: Facilidade para promo-

ção de ideias impuras, imprecisas ou heré-
ticas por líderes populares.
• Dr. John Calhoun defende a tese de
que um ambiente complexo provoca
ruptura social e doenças psíquicas,
desde uma sensação de “desencaixe”
social até o suicídio. 5
4.3. Procrastinação: Centenas de horas são

consumidas diariamente naquilo que não
tem valor, sem o crivo das prioridades cris-
tãs. Nós devemos viver de modo zeloso a
serviço dos valores do Reino.
• Deus pede que realizemos tarefas que
importam: remindo o tempo, porque os
dias são maus – Ef 5:16.
5 Leia os estudos do Dr. John B. Calhoun chamado “Utopia dos Ratos.”

A AMEAÇA DA AUSÊNCIA DE DEUS

O distanciamento de Deus ameaça suas prioridades
1. Para concluir enfatizamos a prioridade máxima de Deus em

nossas vidas: Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para
que também a SUA VIDA se manifeste em nosso corpo – 2 Co
4:10.
2. Deus trata a falta de prioridade máxima com muita seriedade.
Implorei... Rogo-te que me deixes passar, para que eu veja esta
boa terra... Porém o Senhor indignou-se muito contra mim... e me
disse: Basta! Não me fales mais nisto. Sobe ao cimo de Pisga... e
contempla... porque não passarás este Jordão – Dt 3:24-27.
a. Não pense que seu sucesso é evidência de
que Deus aprova o seu estilo de vida.
o Deus pode ser misericordioso por causa
das pessoas e ainda condenar o seu
comportamento. Não vos enganeis: de
Deus não se zomba; pois aquilo que o
homem semear, isso também ceifará –
Gl 6:7.
b. Não pense que ignorando seus hábitos pe-
caminosos você se livrará da disciplina do
Pai
o Deus vai alcançá-lo em seus pecados
mais cedo ou mais tarde – Hb 12:4-6.
3. Deus é a maior fonte

de poder espiritual e
deve estar no centro
de sua vida. Por isso,
siga a regra:
Na crise, vá para o
centro. Restaurado,
saia para servir
Matéria: Integridade e Prestação de Contas 55
05
APOSTILA
Integridade e
Prestação de Contas


1. Um líder IRREPREENSÍVEL que revela singu-
laridade de propósito.
• Que seja irrepreensível – 1 Tm 3:2
• Integrare (latim) = completo, sem divisões,
sem dois sentidos, sem duas lealdades.
• Porque ninguém há na terra semelhante a
ele [Jó], homem íntegro e reto, temente a
Deus e que se desvia do mal. Ele conserva
a sua integridade – Jó 2:3
2. Um líder que VIVE DIANTE DE DEUS com

integridade e sinceridade para obedecê-Lo.
• Viver diante de Deus inclui, no mínimo, se
desviar (a) da impureza moral, (b) da ga-
nância financeira e (c) do abuso de poder,
• Se tu [Salomão] andares perante mim... com
integridade de coração e com sinceridade,
para fazeres segundo tudo o que te
mandei... então, confirmarei o trono - 1 Rs
9:4-5
• Viver diante de Deus enfeita a doutrina: A
fim de, em todas as coisas, ornarem a dou-
trina de Deus, nosso Salvador – Tt 2:10.
3. Um líder com INTEGRIDADE RECONHECIDA

até mesmo pelos inimigos.
• Herodianos. Mestre, sabemos que és ver-
dadeiro [íntegro] e que ensinas o caminho
de Deus, de acordo com a verdade – Mt
22:16.
• Sobre Natanael: Disse Jesus: Eis um verda-
deiro [íntegro] israelita, em quem não há
dolo! - Jo 1:47; Sl 7:8.
CONCEITOS ESSENCIAIS
1. Deus exige obediência
a valores absolutos.
• Estar sob a graça
não elimina os abso-
lutos de Deus - Ex 20
(10 mandamentos).
• Amar a Deus e ao
próximo é obrigação
no Velho e no Novo
Te s t a m e n t o - M t
22:36-39.
2. Integridade exige obedecer,

sem relativizar a verdade.
• Mentira não procede da verdade - 1 Jo 2:21
• A verdade é (a) Jesus - Jo 14:6, (b) a Pala-
vra - Jo 17:17, (c) e o Espírito - Jo 14:17.
• Pilatos: O que é a verdade? – Jo 18:38.
• Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem,
mal; que fazem da escuridade luz e da luz,
escuridade... - Is 5:20.
3. Integridade exige passos diários de arrepen-

dimento em busca da fidelidade a Deus
• A jornada da integridade exige (a) esquecer
as coisas passadas, (b) avançar para as que
estão adiante e (c) buscar o alvo de agradar
a Deus em tudo – Fp 3:12-14,16.
• A jornada da integridade busca fidelidade e
não perfeição – o que se requer dos des-
penseiros é que cada um deles seja encon-
trado fiel - 1 Co 4:2.
Estudo do caso de Daniel 1

Leia os textos e responda às perguntas
1. Integridade
na intimidade.
Onde começava a integri-
dade de Daniel? Dn
6:10,21,22.
2. Integridade
profissional.
Quais as evidências da inte-
gridade de Daniel no gover-
no? Dn 6:3; 5:10-12.
3. Integridade
a qualquer custo.
Até que ponto Daniel estava
disposto a manter sua inte-
gridade? Dn 6:5,10.
4. Integridade
testemunhada.
Quem percebeu a integri-
dade de Daniel? Dn 6:4, 23,
24; 5:11,12.
1 Daniel entrou no serviço público como escravo ainda jovem e se tornou governador
da província da Babilônia aos 18 anos (Dn 2:48). Depois de 60 anos de serviço,
tornou-se um dos três vice-presidentes que supervisionava 123 governadores de
províncias, época em que foi lançado na Cova dos Leões (Dn 6:1). Morreu aos 90
(data incerta).
INTEGRIDADE NO USO DO PODER

Vencendo o orgulho e o abuso do poder
1. O líder precisa resistir fortemente ao fascínio

que o poder exerce sobre ele.
1.1. O líder fica embriagado com o prestígio e o
respeito recebido dos liderados e abandona
princípios inegociáveis, como foi o caso do
rei Saul – 1 Sm 15:17,30.
1.2. O líder tem a falsa sensação de segurança,
de que seus erros não serão descobertos.
1.3. O líder, diante do sucesso, passa a acredi-
tar que Deus aprova seu estilo de vida. Mas
o sucesso pode ser um ato da Graça divina
a favor do povo, não a favor do líder.
2. O líder precisa resistir ao fascínio do dinhei-

ro que é a alavanca para o abuso do poder.
2.1. A ânsia por ganhos exorbitantes ou o desejo
incontrolável de ter mais do que os outros
acaba com a força espiritual do líder.
Não ser cobiçoso de torpe ganância -
Tt 1:7; 1 Tm 3:3. O falso mestre vive
ensinando o que não deve, por torpe
ganância - Tt 1:11.
2.2. O fascínio das riquezas conduz o líder a ser
desonesto nos negócios / ministério usan-
do de dois pesos e medidas - Pv 20:10,23
e isso é abominação ao Senhor - Dt 25:13-
16.
2.3. O líder avarento, cobiçoso ou desonesto
deixa de ser “modelo do rebanho” – 1 Pe
5:3 e por isso perde o seu impacto espiritu-
al.
3. Vencendo a tentação do Abuso de Poder:

3.1. Arrependa-se da atitude de dominação
sobre as demais pessoas. O primeiro pas-
so para a vitória é de reconhecimento, ad-
mitindo a culpa e suplicando perdão para o
Senhor. O Reino pertence a Cristo, não a
você que foi colocado como líder.
Arrepende-te da tua maldade e roga
ao Senhor; talvez te seja perdoado o
intento do coração - At 8:22.
3.2. Exerça liderança como servo na família,

profissão e ministério. Ser um servo não é
ser um capacho ou ser submisso à multi-
dão, mas sim exercer a liderança com hu-
mildade, buscando o bem maior das pes-
soas e da organização. Quem busca o seu
próprio bem, não é servo, mas um explo-
rador de outros.
Quem quiser ser o primeiro entre vós
será vosso servo; tal como o Filho do
Homem, que não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate por muitos – Mt
20:26-28
3.3. Amplie sua visão de modo a poder dar

espaço para mais líderes crescerem a
seu redor, servindo na mesma missão.
Quem tem uma visão muito pequena procu-
rará ser o rei do seu território. Quem amplia
a visão, abre espaço para que novos líde-
res surjam e ocupem mais espaço na equi-
pe.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Uma grande proteção contra o abuso do poder
1. Prestar contas é bíblico.

• Deus pediu contas a Adão. Gn 2-3.
• Esdras contou o dinheiro e registrou. Ed 8:24-34.
• Os doze deram relatório para Jesus. Mc 6:30
• Paulo e Barnabé deram relatório à igreja. At 14:26-28.
• Galardões são baseados em avaliação. 1 Co 3:10-15.
• Serão avaliadas até as coisas ocultas. 1 Co 4:5.
• Evita que alguém acuse de má gestão. 2 Co 8:16-21.
• Líderes não aprovados foram expulsos. 1 Tm 1:20; 2 Tm 2:17
• Os diáconos devem ser experimentados antes – 1 Tm 3:10.
2. Princípio: Líderes maduros prestam contas

para outras pessoas pois desejam proceder ho-
nestamente, não só perante o Senhor, como
também diante dos homens – 2 Co 8:21.
3. Tipos de prestação de contas:
3.1. Cidadã. O líder segue leis e códigos pro-
vando ser um cidadão respeitável.
3.2. Profissional. O líder segue as diretrizes e
valores da empresa, governo, ministério etc.
3.3. Voluntária. O líder é humilde a ponto de
voluntariamente abrir o seu coração.
3.4. Espiritual. O líder se submete à autoridade
espiritual e busca transformação interior.
4. O que o impede de prestar contas?

• Tenho medo de ficar exposto aos outros.
• Tenho medo de fofoca e críticas futuras.
• Sou voluntário e não quero ser avaliado.
• Sou o líder máximo da organização e não
acho sábio prestar contas para alguém den-
tro de minha organização.
Bons Hábitos de Prestação de Contas

Avalie seus hábitos de prestação de contas
Hábitos que devemos ter Estou Preciso

para prestar contas constantemente indo bem melhorar
1. Tenho um amigo com quem posso compartilhar

abertamente as minhas lutas mais íntimas e que
pode avaliar e dizer o que quiser.
2. Já estabeleci procedimentos de trabalho e de

finanças (reuniões, relatórios, etc.) que tornam a
prestação de contas algo habitual e rotineiro.
3. Tenho o costume de estabelecer metas junto com a

equipe, assim eles também atuam como avali-
adores não-oficiais do meu progresso.
4. Tenho reuniões regulares com minha equipe para

todos terem o hábito de prestar contas do trabalho,
qualidade, prazos e resultado.
5. Quando faço uma autoavaliação, sou humilde (di-

ante do cônjuge, equipe, superiores) e mostro meu
compromisso em mudar.
6. Quando há necessidade de confrontar alguém,

sempre faço isso particularmente buscando uma
solução de frutos permanentes (Mt 18:15,16).
7. Quando alguém me confronta, sou humilde o sufi-

ciente para receber a avaliação feita, analisar meu
coração e não guardar rancor.
8. Quando alguém me confronta, se for necessário me

defender, não o faço de modo ilegítimo ou agressi-
vo com palavras.
9. Quando tenho oportunidade, elogio a pessoa

publicamente para estimular em todos o
compromisso com as boas obras – Hb 10:24.
10. Estou alerta contra a maldade do meu coração que

é inclinado a se orgulhar, ficar irritado com pes-
soas e abusar de autoridade.
INTEGRIDADE SEXUAL
Lutando contra as tentações sexuais
1. Integridade sexual é manter puros o coração e o comportamento,

de acordo com os padrões de Deus - Cria em mim, ó Deus, um
coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável - Sl
51:10.
2. Davi e Bateseba – 2 Sm 11-12.

2.1. O caminho do pecado começa com pe-
quenos passos supostamente inocen-
tes. Davi fez algumas coisas que poderiam
ser consideradas como não graves, mas
foi o começo de sua queda.
• Abandonou bons hábitos: No tempo
em que os reis costumam sair para a
guerra... ficou em Jerusalém – 2 Sm
11:1. Certas tradições e rotinas foram
estabelecidas por alguma razão impor-
tante. Abandoná-las pode ser o início da
queda.
• Abusou do ócio: Levantou-se Davi do
seu leito e andava passeando no terra-
ço da casa real – 2 Sm 11:2. O descan-
so e o ócio podem ter valor, mas o abu-
so nos conduz a outros pecados.
• Focou na sensualidade: Daí viu uma
mulher que estava tomando banho; era
ela mui formosa. Davi mandou pergun-
tar quem era – 2 Sm 11:2,3. Não pode-
mos evitar que certas coisas apareçam
diante de nós, mas podemos fazer
como Jó: Fiz aliança com meus olhos;
como, pois, os fixaria eu numa donzela?
– Jó 31:1
2.2. Dominado pelo desejo, Davi pecou ofendendo

as pessoas e o Deus Santíssimo.
• Maquinou o pecado: Enviou Davi
mensageiros que a trouxessem – 2 Sm
11:4. Ele planejou o mal, usou de sua
autoridade para cumprir o plano e pen-
sou que não seria descoberto (funcio-
nários, guardas, vizinhos, etc.). Acaso,
não erram os que maquinam o mal?
Mas amor e fidelidade haverão para os
que planejam o bem – Pv 14:22.
• Adultério: Ela veio, e ele se deitou
com ela – 2 Sm 11:4. Provavelmente
abusando de sua autoridade novamen-
te, pois ela, como mulher, não poderia
resistir aos mandos de um rei.
• Manipulação: Disse Davi a Urias: Des-
ce à tua casa – 2 Sm 11:8. Davi o con-
vidou... e o embebedou... porém ele
não desceu a sua casa – 2 Sm 11:13.
Davi gastou muita energia e astúcia
para encobrir o pecado cometido.
• Conspiração: Escreveu uma carta [a
Joabe]: ponde Urias na frente da maior
força da peleja; e deixai-o sozinho,
para que seja ferido e morra – 2 Sm
11:15. A que ponto chegou aquele que
foi “segundo o coração de Deus” – At
13:22.
• Acobertamento: Passado o luto, Davi
mandou buscá-la [Bateseba] e a trouxe
para o palácio; tornou-se ela sua mu-
lher e lhe deu à luz um filho – 2 Sm
11:27. Essa foi a maneira de encobrir o
seu pecado através de um casamento
legítimo.
2.3. A graça do Senhor se manifestou através da confronta-

ção que, felizmente, produziu o arrependimento verda-
deiro.
• O pecado foi confrontado e exposto
muitos meses depois: Disse Davi a
Natã: Tão certo como vive o Senhor, o
homem que fez isso deve ser morto...
Disse Natã a Davi: Tu és o homem – 2
Sm 12:5-7. O Senhor não se esqueceu
de Davi, pois Ele disciplina para apro-
veitamento, a fim de sermos participan-
tes da sua santidade – Hb 12:10.
• Arrependimento: Disse Davi a Natã:
Pequei contra o Senhor. 2 Sm 12:13. A
frase é curta, mas a única interpretação
possível é que o arrependimento foi
verdadeiro, pois Deus o perdoou e ain-
da o usou durante muitos anos de rei-
nado.
2.4. Mesmo arrependido e perdoado, Davi

viveu as consequências do seu pecado.
• O bebê morreu – 2 Sm 12:15-23.
• Jamais teve paz – 2 Sm 12:10.
• Teve inimigos dentro da família e pe-
cados de familiares que foram expos-
tos publicamente – 2 Sm 12:11.
• Foi fraco ao tratar o caso de incesto de
Amnom e Tamar, que acabou sendo
morto pelo irmão - 2 Sm 13:23-39.
• Afetou sua reputação para sempre.
Não há registro de que haja caído no-
vamente, mas maus hábitos o acom-
panharam até o fim - 1 Rs 1:1-4.
Proteção contra Pecados Sexuais

Medite seriamente sobre esses princípios que protegem
a sua integridade sexual e tome decisões cabíveis.
Princípios de proteção contra pecados sexuais

1. Cultivo meu relacionamento devocional com Deus,
reconhecendo o meu pecado e necessidade de Sua
Graça para viver e trabalhar.
2. Casados: Cultivo um relacionamento romântico
com o meu cônjuge, que preenche necessidades
físicas e emocionais – Pv 5:15
3. Casados: Converso com o meu cônjuge sobre min-
has tentações, necessidades e expectativas na área
da sexualidade.
4. Substituo os pensamentos vãos (vazios, imundos)
que tenho durante tempos de ócio por ocupação sa-
dia e produtiva – Pv 7:7-9.
5. Fiz um pacto com Deus para que a internet não seja
uma ferramenta diabólica (não tenho contas ou uso
secretos) para minha destruição.
6. Não transmito sinais com segundas intensões
(toques, olhares, gestos), nem fico a sós com al-
guém do sexo oposto – Pv. 6:27-28
7. Fujo de tentações sexuais e de pessoas (do mes-
mo sexo ou do sexo oposto) que demonstram se-
gundas intenções para comigo.
8. Trato as pessoas do sexo oposto (e do mesmo
sexo) como se fossem meus irmãos e irmãs, pais e
mães – 1 Tm 5:1,2.
9. Invisto em amizades puras e duradouras com pes-
soas do mesmo sexo que me ajudam a manter a
integridade sexual.
10. Busco ao Senhor constantemente em oração,
pedindo a sua Graça e Poder para me manter com
uma vida de santidade.
Matéria: Finanças Pessoais 69
06
APOSTILA
Finanças Pessoais


1. Um líder com SAÚDE FI-
NANCEIRA na gestão de sua
casa e das organizações que
ele preside.
• Onde está o teu tesouro, aí
estará também o teu cora-
ção – Mt 6:21
• Que governe bem a própria
casa – 1 Tm 3:4,12. A ma-
neira como você administra
as suas finanças pessoais e
familiares revela a sua saú-
de espiritual.
• Governará/cuidará da igreja
de Deus – 1 Tm 3:4. A ma-
neira como uma organização ou igreja ad-
ministra as suas finanças revela a saúde
espiritual de seus líderes.
2. Um líder marcado por MODÉSTIA, que sabe

viver sem cobiça ou ganância, pelo contrá-
rio, evidencia GENEROSIDADE.
• Modesto... Não avarento... Não cobiçoso de
sórdida ganância – 1 Tm 3:2,3,8.
• Enriquecendo-vos, em tudo, para toda gene-
rosidade – 2 Co 9:11.
• Liberdade financeira NÃO É: Ter tanta ri-
queza que possibilite comprar tudo que se
sonha, e não se preocupar com dinheiro.
• Liberdade financeira SIM É: Estar livre da
ansiedade, manter a situação financeira
saudável e saber ser generoso para com os
necessitados e a obra de Deus.
PRINCÍPIOS DE
LIBERTAÇÃO FINANCEIRA
Revelam submissão a Deus e à Sua Palavra
1. Viva o contentamento com uma vida mais

simples, diferenciando entre necessidades e
desejos e dependa de Deus que prometeu su-
prir todas as necessidades.
• Tendo sustento e com que nos vestir, este-
jamos contentes - 1 Tm 6:8.
• E Deus... há de suprir... cada uma de vossas
necessidades - Fp 4:19.
2. Nunca decida por impulso. Pense, estude,

calcule e peça conselhos. Se tiver dúvidas, de-
cida não decidir e deixe para mais tarde.
• Os planos do diligente tendem à abundân-
cia, mas a pressa excessiva à pobreza - Pv
21:5.
• Não é bom proceder sem refletir, e peca
quem é precipitado. Pv 19:2
3. Equilibre seus gastos, nunca gastando o que

não tem. Por mais óbvia que seja, essa regra
simples tem livrado milhares de pessoas de
problemas financeiros. Se você gasta por impul-
so em uma compra supérflua hoje, é possível
que, mais tarde, você não possa pagar por algo
importante que sua família realmente precisa.
• Por que gastais o dinheiro naquilo que não é

pão, e o vosso suor, naquilo que não satis-
faz? - Is 55:2.
4. Vença o desperdício. O sábio aumenta a sua

riqueza não desperdiçando o que Deus lhe deu.
• Tesouro desejável e azeite há na casa do
sábio, mas o homem insensato os desper-
diça - Pv 21:20.
5. Fuja de empréstimos. Faça o propósito de

ajuntar e comprar à vista sempre que puder. A
Bíblia não proíbe tomar emprestado, mas expõe
o princípio escravizador.
• O que toma emprestado é servo [escravo]
do que empresta - Pv 22:7.
6. Não seja inadimplente.

• A Bíblia não proíbe contratar dívidas (água,
luz, financiamento da casa própria, presta-
ções, etc.), mas diz que o cristão tem que
pagar em dia. A ninguém fiqueis devendo
coisa alguma - Rm 13:8.
• A palavra do cristão é sim, sim, não, não (Mt
5:37) e ele não pratica o falso testemunho
contra o próximo (Ex 20:16). Ele honra os
contratos e os compromissos assumidos.
PRINCÍPIOS DE
AMPLA SUFICIÊNCIA
Revelam fé e dependência de Deus e de Sua Palavra
1. Estude sobre finanças:

Com a sabedoria se edifica a
casa, e com a inteligência ela
se estabelece; E pelo conhec-
imento se encherão as câ-
maras com todos os bens pre-
ciosos e agradáveis. Pv 24:3,4
• Inteligência = a capacida-
de de pensar.
• Conhecimento = o con-
teúdo aprendido. Através
dele a casa ficará cheia de
bens.
• Sabedoria = a habilidade
de praticar.
2. Faça planejamento de longo prazo utilizando

um orçamento anual.
• Pois qual de vós, querendo edificar uma tor-
re, não se assenta primeiro a fazer as
contas dos gastos, para ver se tem com
que a acabar? – Lc 14:28.
• Os brasileiros pensam em termos mensais.
As lojas também apresentam suas ofertas
no sistema de prestações mensais.
• Somente o orçamento anual permite consi-
derar as receitas e despesas sazonais.
• Os planos do diligente [trabalhador esforça-
do] tendem à abundância, mas a pressa
excessiva, à pobreza - Pv 21:5.
3. Construa reservas.
• Disse José a Faraó: tome a quinta parte dos
frutos nos sete anos de fartura. Ajuntem a
colheita dos bons anos para abastecer a
terra nos sete anos da fome – Gn 41:32-36.
• Planeje suas finanças para estar suprido
nos anos / meses de vacas magras. Apren-
da a fazer um orçamento. 1
o Se você tem receita variável e sazo-
nal, fazer reserva é absolutamente
necessário para a estabilidade e tran-
quilidade de sua família.
o Faça reservas para estar suprido na
terceira fase da vida. Também contri-
bua com o INSS.
• Quando você tem reservas, terá facilidade
de ser mais generoso.
1Baixe uma planilha que a Bovespa fornece, ou qualquer outra planilha de planeja-
mento financeiro familiar que esteja disponível na internet.
4. Diversifique os investimentos:
• Ditado popular: Não coloque todos os ovos
em uma mesma cesta.
• Salomão: Aplique-o em vários lugares e em
negócios diferentes porque você não sabe
que crise poderá acontecer no mundo –
Ec 11:2 – Nova Tradução na Linguagem de Hoje.
CONTRIBUA GENEROSAMENTE
O padrão de Deus sempre foi o mesmo
1. O princípio do V.T. é a generosidade.

• A orientação de Deus para o povo foi o se-
guinte: Dt 12:11 - Então haverá um lugar que
escolherá o Senhor vosso Deus, para ali fa-
zer habitar o seu nome; a esse lugar fareis
chegar tudo o que vos ordeno...
o holocaustos ! entrega total
o sacrifícios ! consagração
o dízimos ! 3 dízimos com 3 objetivos.
o oferta de vossas mãos ! gratidão
o votos ! cumpre promessas
Ou seja, os dízimos eram apenas uma parte
da contribuição do israelita.
2. O princípio do N.T. é a generosidade.

• A orientação de Deus é que o cristão deve
reconhecê-lo como sustentador e multiplica-
dor das riquezas. Por isso, em gratidão, ele
deve retribuir generosamente – 2 Co
9:10-11.
• Deus é o provedor: Ora, aquele que dá a
semente ao que semeia e o pão para ali-
mento também (a) suprirá (b) e aumentará a
vossa sementeira (c) e multiplicará os frutos
da vossa justiça, (d) enriquecendo-vos, em
tudo,
• Objetivo: para toda generosidade, a qual
faz que sejam tributadas graças a Deus.
• Por isso, o cristão deve doar no mínimo o
dízimo e depois ir além e ser generoso.
3. Os Três Dízimos no Velho Testamento:
Dízimo Local e Objetivo Frequência
1. Dízimos No templo, para sustentar os Todos

dos Levitas levitas que não tinham herança os anos
Nm 18:21 - Aos 2 Cr 31:11,12 - os depósitos na Dt 14:22 darás
filhos de Levi dei Casa do Senhor... recolheram neles os dízimos...
todos os dízimos fielmente as ofertas, os dízimos... ano após ano
2. Dízimos Em Jerusalém, para comer com Todos

das Festas sua própria família. os anos
Dt 14:23 - ...no lugar que escolher
para ali fazer habitar o seu nome,
comerás os dízimos do teu cereal,
do teu vinho, do teu azeite e os
primogênitos das tuas vacas...
Dt 14:24-26 - Quando o caminho te
for comprido demais... então,
vende-os, e leva o dinheiro na tua
mão... Esse dinheiro, dá-lo-ás por
tudo o que deseja a tua alma...
come-o ali perante o Senhor... e te
alegrarás, tu e a tua casa.
3. Dízimos Na cidade onde o próprio israeli- A cada

dos Pobres ta morava para ajudar os pobres. três anos
Dt 14:29 - Então, Dt 14:27 - porém não desampara- Dt 14:28 - Ao
virão o levita, o es- rás o levita que está dentro da tua fim de cada
trangeiro, o órfão e cidade, pois não tem parte nem três anos,
a viúva que estão herança contigo. tirarás os dízi-
dentro da tua mos do fruto
cidade, e comerão, do terceiro ano
e se fartarão... e os recol-
herás na tua
cidade.
JOSEFO, historiador judeu, sobre os 3 dízimos: Além destes dois díz-

imos de que já falei e que tereis que pagar a cada ano, um para os levitas
e outro para os festivais, tereis que trazer de três em três anos um dízimo
para ser distribuído pelos necessitados, incluindo as viúvas e órfãos.
Material Extra
HISTÓRIA DE UMA ENDIVIDADA
2 Reis 4:1-7
1. Admitiu que estar endividada era uma TRA-

GÉDIA pois colocava em risco sua família - v.1.
2. Não tomou DECISÕES PRECIPITADAS acei-
tando a opção que lhe foi apresentada - v.1.
3. Procurou a solução com QUEM podia ajudar,
que poderia lhe dar orientação - v.1.
4. Construiu uma solução A PARTIR DO QUE JÁ
POSSUÍA, pois usou o azeite que já tinha - v.2.
5. Encontrou recursos SEM AUMENTAR DES-
PESAS, pois pediu emprestado as vasilhas ex-
tras para encher de azeite. - v.3.
6. Concordou em OBEDECER ÀS INSTRUÇÕES
que ela recebeu - v.4.
7. TRABALHOU e DEUS FEZ O MILAGRE, ou
seja, não dependeu do milagre sem trabalhar,
mas esperava algo extraordinário de Deus -
v.5.
8. INCLUIU A FAMÍLIA no projeto de sair das dí-
vidas, pois colocou os filhos para trabalhar -
v.5.
9. Perseverou até ESGOTAR as POSSIBILIDA-
DES, pois encheu até a última vasilha - v.6.
10. Desenvolveu NOVAS HABILIDADES empre-
endedoras, pois saiu vendendo o azeite - v.7.
11. HONROU O PROPÓSITO de quitar as dívidas
ao invés de gastar o recebido - v.7.
12. VIVEU uma vida mais simples com aquilo que
sobrou - v.7.
PARA SAIR DE DÍVIDAS

Levantamento + Plano = Livramento.
1. Faça o levantamento de TUDO que você

deve: prestações, dívidas com cartões de cré-
dito, cheque especial, empréstimos etc.
2. Faça um plano viável: (a) corte gastos, (b)
aumente renda, (c) venda algum bem, (d) nego-
cie. Peça ajuda de especialistas.
3. Persevere: comprometa-se com Deus, com sua
família e consigo mesmo de que irá até o fim.
DECISÕES LIBERTADORAS
Preciso
ESCOLHA TRÊS DECISÕES ABAIXO melhorar
1. Quero simplificar a minha vida e viver dentro de um

orçamento, não gastando recursos que não tenho.
2. Farei um levantamento das dívidas e farei um plano,

para pagá-las o mais rápido possível.
3. Quero pagar minhas contas em dia e me livrar

desse hábito de sempre pagar atrasado.
4. Eu me comprometo a ler pelo menos um livro sobre

finanças durante os próximos 12 meses
5. Vou fazer um orçamento, pelo menos a primeira

vez, para aprender como funciona.
6. Quero construir uma reserva para emergências e
depois outra para segurança de minha família.
7. Quero doar fielmente ao Senhor, começando com o

dízimo e depois com ofertas e generosidade.
Matérias: Metas, Planos e Projetos 81
07
APOSTILA
Metas, Planos
e Projetos

METAS, PLANOS
E PROJETOS
1. Necessidade.
1.1. Todos os líderes (seculares ou religiosos)
precisam saber como (a) escrever metas,
(b) como fazer um planejamento e (c) como
desenvolver projetos.
1.2. Metas ajudam você a saber o que fazer com
precisão. O líder que verbaliza metas claras
vai mobilizar pessoas com mais eficiência.
1.3. Planos ajudam a organizar como você vai
fazer as coisas acontecerem. Há um círculo
de processos que você usa o tempo todo.
1.4. Projetos ajudam a organizar um evento
com começo, meio e fim. Também ajuda a
comunicar suas ideias, atraindo voluntári-
os e captando recursos para viabilizá-lo.
2. Objetivos: Existem cursos extensos e profun-

dos sobre esses três assunto. Nessa matéria
queremos lhe dar o resumo dessas três ferra-
mentas.
2.1. Metas SMART. Vamos aprender os pontos
essenciais que nos ajudam a escrever uma
meta.
2.2. Círculo do Planejamento. Vamos visuali-
zar os pontos que precisam ser considera-
da em qualquer planejamento.
2.3. Projeto de Evangelismo. Vamos aplicar
elementos do desenvolvimento de projetos
e aplicá-los ao evangelismo.
1ª ferramenta
METAS SMART
1. Características.
1.1. Meta é algo que você vai fazer de verdade
(não é apenas um sonho ou um desejo).
1.2. Meta precisa ser SMART (inteligente).

S - específica - não é genérica / geral
M - mensurável - pode ser medida
A - atingível - precisa ser alcançável.
R - relevante - é importante, vantajoso
T - temporária - para um período
2. Exercício: mudar desejos em metas.

2.1. Desejo: “Mais tempo com minha família”.
Meta SMART:
2.2. Desejo: “Melhorar minha saúde”.

Meta SMART:
2.3. Desejo: “Guardar dinheiro para aposentadoria”.

Meta SMART:
2.4. Desejo: “Estar mais perto de Deus”.

Meta SMART:
3. APLICAÇÃO: Durante esse curso você poderá escrever sonhos e

metas para várias áreas de sua vida (veja as 2 últimas páginas da
apostila).
2ª ferramenta
CÍRCULO DO PLANEJAMENTO
1. Características.
1.1. Planejar é pensar antes para ser mais eficiente depois.
Quem planeja economiza a energia das pessoas.
1.2. Planejar transforma seus sonhos em projetos de Deus.
Quem planeja sai do sonho/desejo para o concreto.
2. Ferramenta: Círculo do Planejamento

2.1. Sonho: Uma ideia geral do que deseja fazer: acampamento,
encontro de casais, plantar uma igreja, guardar dinheiro, etc.
2.2. Necessidades e Objetivos: os problemas que seu público
enfrenta e as soluções que o projeto vai oferecer.
2.3. Programa: O coração do projeto: O que você vai fazer? Em
qual horário? Qual é o calendário?
2.4. Pessoal: Todas as pessoas necessárias: você, líderes, volun-
tários, etc. Dividir as tarefas. Fazer organograma.
2.5. Material: Tudo que você já tem ou que precisa providenciar.
2.6. Avaliação e Adaptação: avaliar no início, no meio e no fim,
fazendo os ajustes necessários.
Exemplo: Encontro de Casais

1. NECESSIDADES
1.1. Casais precisam conhecer mais profundamente os
problemas causados pelas falhas de comunicação.
1.2. Casais precisam ter amizade com outros casais e
fortalecer relacionamentos.
2. OBJETIVOS
2.1. Promover um encontro, com jantar acompanhado de
palestra e atividades, que facilitem a compreensão
dos problemas de comunicação e suas soluções.
2.2. Promover que casais se sentem em mesas com
outros casais, conhecidos e convidados, para
estimular a conversa e a amizade.
3. PROGRAMA
3.1. Horário:
19:00 - Recepção
19:30 - Jantar
20:30 - Palestra
21:30 - Sorteios
22:00 - Encerramento
3.2. Calendário (datas).

• _____: definir/convidar palestrante e equipe.
• _____: conseguir local e definir preço final.
• _____: lançar a propaganda + inscrições.
4. PESSOAL
4.1. Palestrante
4.2. Mestre de cerimônias
4.3. Organizador(a) do programa
5. MATERIAL
5.1. Contratar local, cardápio, preço, etc.
5.2. Itens que serão sorteados.
6. AVALIAÇÃO / ADAPTAÇÃO
6.1. Reuniões de planejamento e prestação de contas.
6.2. Encontro da equipe depois do evento.
3ª ferramenta
PROJETO EVANGELÍSTICO
1. QUEM eu gostaria de alcançar para Cristo? (ver pág. 94)
2. COMO vou alcança-los para Cristo? (ver pág. 96)
3. QUANDO vou falar do evangelho? (ver pág. 97)

“Almeje algo tão extraordinário para Deus
que já estará fadado ao fracasso
caso Deus não estiver nele.”
- John Edmund Haggai
TRANSFORMANDO SEUS
SONHOS
EM PROJETOS DE
DEUS
P R O J E T O P E S S O A L D E E VA N G E L I S M O
PROJETO EVANGELÍSTICO
Escreva esse projeto online em
www.haggai.com.br ! Acessar ! Projeto online
1ª Parte
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Título ou nome fantasia. Defina um título ou nome fantasia para o seu pro-
jeto. Sugestões: Restaurando Famílias. Fonte de Vida. Bazar Sorriso. Novo
Olhar. Pequenos Cidadãos. Eu Me Importo. Casamento Pleno. Saúde Emo-
cional. Igreja Solidária. Etc. Escreva abaixo o nome fantasia do seu projeto:
1.2. Categoria: Escolha uma única categoria para seu projeto. Sabemos que um
projeto pode abranger mais do que uma categoria, mas escolha apenas uma
delas, aquela que melhor se encaixa, a categoria mais geral que explica o
que você deseja fazer:
( ) - Evangelismo Pessoal ou de Grupo específico

( ) - Evangelismo de Massa ou Campanhas
( ) - Missões
( ) - Plantação de Igrejas
( ) - Grupos terapêuticos ou de apoio
( ) - Recuperação ou reabilitação
( ) - Pequenos Grupos ou Células
( ) - Esporte ou Lazer
( ) - Educação
( ) - Saúde
( ) - Assistência social
( ) - Capelania
( ) - Meio ambiente
( ) - Artes (música, teatro, dança, etc.)
( ) - Tecnologia (internet, computador, etc.)
1.3. Apresentação. Escreva a introdução do projeto. Imagine que você está

apresentando o projeto para o pastor da sua igreja, ou para um investidor
ou para um grupo de voluntários. Mostre que você está apaixonado pela
ideia.
(a) No primeiro parágrafo, fale sobre VOCÊ: quem você é, sua experiên-
cia, sua motivação e como você se relaciona com as pessoas que de-
seja alcançar.
(b) No segundo parágrafo, descreva as PESSOAS que você deseja al-
cançar, como elas são, as suas necessidades, o que move o seu
coração e como será o seu projeto.
Exemplo:
Meu nome é João da Silva e moro no Bairro Casa Grande em Piracicaba, SP
onde frequento a Igreja Metodista. Sempre quis evangelizar, mas me faltava
a iniciativa. No entanto, durante o curso de Liderança Avançada do Haggai
fiquei animado com a seguinte ideia: durante anos eu tomo o ônibus fretado
para o trabalho, todas as manhãs, no mesmo ponto e já sou meio que amigo
ou conhecido de muita gente.
Assim, minha ideia é que esse projeto aconteça nessa parada de ônibus que
fica muito próxima da minha casa e da igreja. Uma vez por semana, nas
primeiras horas da manhã, vamos entregar folhetos e oferecer cafezinho de
graça. É simples assim. O objetivo é criar vínculos com as pessoas do bairro,
oferecer uma palavra de encorajamento e levar as boas novas do evangelho
conforme o Senhor abrir as portas. Esse projeto explica o que desejo fazer.
Parte 2
NECESSIDADES e OBJETIVOS
2. QUEM EU QUERO EVANGELIZAR?
Combine as seguintes listas: (a) Grupos Específicos: família, amigos, cole-
gas, clientes, pacientes, vizinhos, desconhecidos, casais, grávidas, hospitaliza-
dos, profissionais (de várias áreas), pobres, desempregados, surfistas, deficien-
tes, ribeirinhos, grupos étnicos, tribos urbanas, políticos, juízes, esportistas, etc.
(b) Estado Civil: casados, solteiros, viúvos, divorciados. (c) Faixa Etárias: crian-
ças, adolescentes, universitários, jovens-adultos, terceira idade, etc. (d) Limites
geográficos: minha rua, meu condomínio, meu bairro, bairro próximo, minha
cidade, meu estado, meu país.
Exemplo 1 – Meu desejo é alcançar alguns colegas e amigos que conheço des-
de a minha juventude, casados e solteiros, que têm mais ou menos a minha ida-
de e que moram no bairro onde moram os meus pais (e onde eu morei antes de
me casar). Estou pensando especificamente em 15 com quem tenho mais conta-
to. Eles sabem que sou cristão, mas nunca tive coragem de lhes explicar o evan-
gelho.
Exemplo 2 – Meu desejo é alcançar os funcionários que trabalham nas tecela-
gens da cidade de Americana, SP. Muitos deles tem absenteísmo no trabalho por
razões familiares, emocionais e enfermidades. Quando era gerente (agora estou
aposentado) tive muitas oportunidades de aconselhamento e pude falar de Cristo.
Quero agora organizar uma capelania empresarial para ajudar as empresas e os
funcionários, apresentando a Cristo.
3. POR QUE QUERO EVANGELIZAR ESSAS PESSOAS?

Exemplo 01: O que me motiva a evangelizar essas pessoas é uma ligação es-
pecial que eu tenho com elas, pois são mães que tem filhos com necessidades
especiais assim como eu. Acho que posso compreendê-las e posso usar isso
como ponte para falar de Jesus.
Exemplo 02: O que me motivou a fazer esse projeto é uma experiência mar-
cante que aconteceu comigo: eu sofri um acidente de moto e fiquei muito tempo
hospitalizado. Ali eu vi a necessidade que o paciente e as famílias têm de receber
consolo, esperança e ajuda prática. Por isso quero fazer esse projeto dentro dos
hospitais.
Exemplo 03: O que me leva a evangelizar essas crianças são os problemas que
elas enfrentam: (a) Família: muitas delas têm famílias desestruturadas, sem a
presença do pai, criadas por tias ou avós e algumas são vítimas de violência
doméstica. (b) Educação: geralmente vão para a escola de manhã e depois ficam
“soltas” na rua, com perigo das más influências. Um local de reforço escolar, lazer
e outras atividades no contraturno seria de grande ajuda para elas. (c) Pobreza:
identifiquei que muitas crianças não têm alimentação adequada e poderíamos
oferecer um lanche para ajudar. (d) Espiritual: quando a criança aceita a Jesus
Cristo cedo na vida, ela tem a vida inteira para mudar o seu futuro e o futuro de
sua família.
Parte 3
PROGRAMA E CALENDÁRIO
4. COMO VOU ALCANÇAR ESSAS PESSOAS?
Lista de ideias: Artigos, folhetos, livros, capelania hospitalar (ou presídio, empre-
sarial), artes, teatro, música, grupo pequeno, célula, evangelismo de rua, almoços
executivos, cursos, palestras, rádio, TV, internet, ajuda médica ou dentária,
ônibus clínico, abrir poço de água, empreendedorismo, projeto social, educa-
cional, profissionalizante, costura, artesanato, agricultura, etc.
Exemplo 01: Vou montar um curso pré-vestibular que ajudará os jovens de nos-
so bairro a entrar na faculdade. O curso será ensinado por dois professores de
minha igreja e mais dois da Igreja Presbiteriana. O curso vai acontecer todas as
noites da semana, em uma sala de aula de nossa igreja. Duas vezes por semana
teremos uma devocional, quando vou falar sobre os desafios que os jovens en-
frentam hoje em dia. Nessas devocionais também vou explicar o evangelho e me
oferecer para conversar com quem quiser depois.
Exemplo 02: Vou me aproximar das pessoas que estiverem sentadas na praça
do Metrô, próxima à minha casa, mostrando um cartaz que diz “Posso orar por
você?”. Se ela quiser oração, vou perguntar qual seria o pedido. Baseado nesse
pedido, vou trazer uma palavra da Bíblia que possa encorajá-la e orar com ela.
Quando tiver oportunidade, vou explicar o evangelho e fazer o apelo. Se a pes-
soa permitir, vou escrever o nome e o celular no meu caderno e fazer um acom-
panhamento futuro.
5. EM QUE MOMENTO VOU EXPLICAR O EVANGELHO?

Exemplo 01 - no meio da aula. Quando estiver ensinando a aula de reforço es-
colar, vou fazer uma pausa e incluir, no meio da aula, o meu testemunho e ex-
plicar o evangelho. Não vou fazer no início, porque o pessoal chega atrasado. E
não vou fazer no fim, porque eles podem ir embora antes. Vou fazer no meio.
Exemplo 02 - Depois do filme / vídeo. O “Filme Jesus” já faz um apelo no final.
Eu vou usar esse momento para acrescentar alguns pontos do evangelho e fazer
o apelo.
Exemplo 03 - Perguntar no particular: Durante a distribuição de sopa para os
moradores de rua, vou fazer um apelo público, mas depois vou procurá-los um a
um, perguntando se entenderam. Creio que Deus abrirá portas para eu apresen-
tar o evangelho particularmente.
Exemplo 04 - Depois da reunião da célula: Durante a reunião a gente já fala do
evangelho assim de modo geral. Mas quando terminar, vou procurar a pessoa e
perguntar diretamente para ela se entendeu e se quer conversar mais profunda-
mente sobre coisas espirituais. No dia seguinte, mandarei uma mensagem de
WhatsApp para marcar um café. Assim terei oportunidade de explicar claramente
o evangelho.
6. CALENDÁRIO QUE VOU SEGUIR.

Exemplo 01 – Distribuição de N.T. no hospital.
08 setembro - pedir a lista de médicos e funcionários do hospital
10 setembro - encomendar os Novos Testamentos online.
12 setembro - escrever o meu testemunho para ir dentro do N.T.
25 setembro - receber os Novos Testamentos.
10 outubro - embrulhar para presente os N.T. com o testemunho.
15 outubro - começar a distribuir nos vários plantões.
Out-Nov-Dez - ter conversas particulares e evangelizar.
26 dezembro - avaliar quantas conversas eu tive e o resultado.
Exemplo 02 – Café e evangelismo no ponto de ônibus.

15 abril - Mostrar projeto para os possíveis voluntários.
13 maio - Primeira reunião da equipe. Fazer lista das necessidades
e distribuir as tarefas entre os voluntários
20 maio - Segunda reunião. Tendo as informações, vamos tomar as
decisões finais e fazer o calendário do projeto.
02 junho - Início do projeto piloto durante 30 dias.
03 julho - Avaliação do projeto piloto. Decidir se vamos continuar.
04 julho - Apresentar relatório para meu pastor.
O CALENDÁRIO DO MEU PROJETO
DATA O que será feito

Parte 4
PESSOAL E MATERIAL
7. O MEU PAPEL DENTRO DO PROJETO.
Como EXEMPLO: Vou me envolver no evangelismo diretamente. Eu serei um
dos voluntários fazendo parte da equipe de evangelização.
Como LÍDER: como líder da equipe, meu trabalho vai incluir:
a. Convencer voluntários a ajudar.
b. Marcar e presidir a 1ª reunião de planejamento para levantarmos todas as
ideias. Sair da reunião com uma distribuição de tarefas.
c. Presidir a 2ª reunião tomando as decisões finais sobre os aspectos evan-
gelísticos, organizacionais e financeiros do projeto.
d. Marcar o dia de início do Projeto Piloto e o dia da Avaliação final.
e. Promover avaliações semanais para saber se estamos indo pelo caminho
certo, se as contas estão sendo pagas, como estão as estatísticas do
evangelismo, e mandar um relatório para os doadores e os membros da
equipe.
f. No dia da avaliação final, fazer o levantamento dos resultados e decidir
quando será o novo ciclo de atividades.
8. RECURSOS MATERIAIS PARA O PROJETO.

Você precisa ser bem realista. Não pode exagerar para mais, inventando um
projeto faraônico que precisará de tanto dinheiro, materiais e documentos que
nunca vai virar realidade. Também não pode exagerar para menos, dizendo que
“não vou precisar de nada”. Complete os quadros abaixo
Liste o que você Liste o que você

DESCRIÇÃO
já tem disponível precisa providenciar
Recursos físicos:
casa, sala de apoio,
cadeiras, mesas,
quadra esportiva,
cenários, etc.
Recursos acadêmicos:
biblioteca, apostilas,
livros, folhetos, material
didático, fantoche,
música, etc.
Recursos legais:
autorizações, alvarás da
prefeitura. Permissão
das autoridades da
igreja local.
Recursos
tecnológicos:
computador, projetor,
TV, sistema, website,
rede social, aplicativos,
telefone, etc.
Recursos de tempo.
Horário disponível na
semana ou no
calendário do ano
Recursos de
liderança: Líderes já
prontos que não
precisam de
treinamento e que
podem começar agora.
Liste o que você Liste o que você

DESCRIÇÃO
já tem disponível precisa providenciar
Recursos de
voluntários: pessoas
dispostas a ajudar e que
precisam de
treinamento (LISTE o
nome das pessoas
Recursos financeiros:
dinheiro que eu tenho,
ou a igreja tem, ou que
preciso conseguir para
o projeto.
Recursos de apoio
logístico: gastos com
luz, telefone, lanches,
cafezinhos, transporte,
hospedagem, etc.
Outros Recursos
Parte 5
AVALIAÇÕES E PROJEÇÕES
9. RISCOS E SOLUÇÕES – Avaliação prévia: antecipando problemas/soluções.
Exemplo 01 - Distribuição de N.T. no hospital.
RISCOS SOLUÇÃO
Autorização: Preciso descobrir Conseguir autorização
se há algum impedimento
interno do hospital de distribuir
presentes de Natal
Exemplo 02 – Trabalho com a 3ª idade na igreja
RISCOS SOLUÇÃO
Mobilidade: idosos com Usar a van da igreja. Ter motoristas
dificuldade de vir a pé voluntários, aprovados pela igreja, para
dirigir a van
Saúde do idoso: se algum A van ficará à disposição durante o evento.
idoso passar mal Ter o número do SAMU à mão. Ter um(a)
enfermeiro(a) voluntário que faz parte da
equipe
RISCOS SOLUÇÃO
10. PROJEÇÕES NUMÉRICAS.
10.1. PESSOAS.
• Número de pessoas envolvidas na sua equipe:
• Número de pessoas que o projeto vai servir:
• Número potencial de pessoas que podem ser
alcançadas para Cristo no primeiro ano:
10.2 DESPESAS.
Pense em todos os gastos envolvidos, desde a compra de uma folha de
papel até o aluguel de um local, alimentação, etc. Podem ser despesas
eventuais (uma única vez) ou mensais.
Exemplo:
Novo Testamento (letra grande): R$ 10,00 cada um x 130 = R$ 1.300,00
Papel de presente: R$ 7,00 cada um x 20 folhas = R$ 140,00
Xerox do meu testemunho em papel bonito = R$ 200,00
Total do projeto = R$ 1.640,00
Como conseguir o dinheiro? Escreva como você acha que vai conseguir
esse dinheiro. Você vai pagar do próprio bolso, amigos ou empresas vão
colaborar, a igreja vai se envolver, etc.
11. CONCLUSÃO.
Esse é o discurso motivacional que finaliza o projeto e clama a Deus por ajuda.
1. No primeiro parágrafo, eleve seus olhos para o céu e diga qual é o seu pedi-
do de oração mais profundo: o que você espera que Deus faça de verdade.
2. No segundo parágrafo, para fechar o texto, entregue uma palavra de convic-
ção espiritual. Mostre que você acredita que as portas vão se abrir que mui-
tas pessoas serão alcançadas com o Evangelho de Jesus Cristo.
Exemplo:
Encerro aqui elevando ao Senhor Jesus a minha mais profunda oração de que
Ele, pelo Seu Espírito Santo, me ajude a fazer esse projeto acontecer de ver-
dade. Além disso, que Ele traga os voluntários e apoiadores e me direcione às
pessoas que poderei evangelizar. Peço que Ele me dê vigor espiritual e ousa-
dia para falar de Cristo, discernimento para responder às perguntas, bondade
para compreender as pessoas e perseverança para manter o projeto continua-
mente.
Creio que Deus certamente deseja salvar muitas pessoas desse mundo e al-
gumas delas, com certeza, ao meu alcance. Assim, estou me dispondo nas mãos
de Deus, e querendo ver esse projeto decolar para a Sua Glória.
EXEMPLOS DE PROJETOS
1. EXEMPLO 1 ! Distribuição de N.T. no Hospital das Clínicas.
Meu nome é Marajú Chagas. Sou médica pediatra, tenho 37 anos
de idade e trabalho no Hospital das Clínicas de Campinas.
1.1. PÚBLICO-ALVO: Meu desejo é alcançar para Cristo meus
colegas da área de saúde que trabalham no meu departamen-
to de pediatria: uns 130 médicos e enfermeiras em vários
turnos.
1.2. CATEGORIA: Evangelismo Pessoal.
1.3. NECESSIDADES: Eles têm as seguintes necessidades: falta
de amigos, solidão, infelicidade, reclamação, muita fofoca,
problemas familiares e, logicamente, falta de vida espiritual
com Deus.
1.4. MÉTODO CRIATIVO: Quero evangelizar assim: (a) Vou pre-
sentear um N.T. junto com uma carta pessoal, falando sobre
harmonia, paz e vida com Deus, estimulando a leitura da
Palavra de Deus. (b) No final da carta, vou me colocar à dis-
posição, convidando quem quiser para ter uma refeição comi-
go e conversar especificamente sobre uma perspectiva espiri-
tual da vida.
1.5. EVANGELISMO: Vou apresentar o evangelho quando estiver
almoçando com as pessoas. Vou ouvir suas preocupações
espirituais e no momento adequado, darei meu testemunho e
vou apresentar Jesus. Vou mostrar o Evangelho de João onde
ela poderá começar a ler o NT.
1.6. LIDERANÇA: Minha parte será comprar os NT, escrever a
carta, distribuir, ter agenda livre para refeições e estar
preparada para falar de Cristo.
2. EXEMPLO 2 ! Evangelismo através de grupos pequenos

Meu nome é Wagner, 55 anos, sou engenheiro e empresário. Eu
me converti depois dos 40 anos e gosto muito de evangelizar. Na
igreja eu me envolvi com a minha célula e cheguei a ser coorde-
nador.
2.1. PÚBLICO-ALVO: Meu desejo é alcançar para Cristo milhares
de pessoas sem Jesus. Creio que dá para alcançar aproxi-
madamente 100 mil pessoas em 5 anos através do método de
grupos pequenos.
2.2. CATEGORIA: Pequenos Grupos / Células
2.3. NECESSIDADES: Estas pessoas estão localizadas em
muitas cidades do Brasil, com as mais diversas necessidades,
mas principalmente a falta de Jesus como Salvador. Quero
ajudar os pastores a começarem células em suas igrejas e
alcançarem as pessoas de suas comunidades para Jesus.
2.4. MÉTODO CRIATIVO: Evangelizar através do modelo de célu-
las. Como já temos células na minha igreja, então meu desejo
é começar um projeto de treinamento gratuito para pastores,
para saberem como abrir células em suas igrejas. O projeto
vai dar de presente 200 estudos bíblicos para pequenos gru-
pos, orientação sobre como evangelizar através de células,
além de retiros e até acompanhamento à distância.
2.5. EVANGELISMO: (a) Para dar exemplo, vou continuar evange-
lizando através da minha própria célula. (b) Além disso, vou
ensinar os pastores do curso a evangelizar através das célu-
las que eles vão formar em suas cidades.
2.6. LIDERANÇA: Minha parte será escrever o projeto, organizar
os materiais que já usamos, conseguir o apoio dos pastores
da minha igreja e levantar recursos para viabilizar este
treinamento gratuitamente.
3. EXEMPLO 3 ! Capelania Empresarial +1

Meu nome é Edilaney Gonçalves, tenho 55 anos, sou engenheiro
e trabalhei 35 anos em empresas do ramo têxtil. Uma coisa triste
que percebo no meu trabalho é a pressão, dificuldades e lutas dos
funcionários.
3.1. PÚBLICO-ALVO: Meu desejo é alcançar para Cristo os fun-
cionários (e talvez até os patrões) que trabalham nas com-
panhias têxteis de Americana, cidade de minha residência e
trabalho.
3.2. CATEGORIA: Capelania.
3.3. DELIMITAÇÃO: Eles estão localizados dentro das empresas
e fábricas com muitas necessidades familiares, trabalhistas e
espirituais.
3.4. MÉTODO CRIATIVO: Vou evangelizar através da Capelania
Empresarial que vai seguir um modelo que conheço. A
capelania vai oferecer serviço de apoio, assistência espiritual
e aconselhamento, ouvindo os problemas e ajudando emo-
cional e espiritualmente os funcionários das empresas.
3.5. EVANGELISMO: Vou apresentar o evangelho assim: vou
promover reuniões de compartilhamento e encorajamento,
colocando-me à disposição para conversas particulares e,
sempre que a oportunidade surgir, orar com as pessoas e
falar de Jesus. Também quero gravar pequenas meditações
que vou chamar de “Dedinho de Prosa” para postar no web-
site que vou criar.
3.6. LIDERANÇA: Minha parte será organizar este ministério e
fazer um website que dê credibilidade junto às empresas. Vou
testar uma primeira vez, sendo eu mesmo o capelão, para ap-
rimorar este trabalho. No futuro, quero conseguir pessoas
maduras, dispostas a serem capelães, e dar-lhes treinamento
para que possamos promover o Reino de Deus no mundo do
trabalho.
4. EXEMPLO 4 ! Projeto educacional em Juazeiro, BA.

Meu nome é Clayton Silva, tenho 35 anos, sou representante
comercial. Também sou pastor. Moro em Petrolina-PE. Aqui está o
meu projeto.
4.1. PÚBLICO-ALVO: Meu desejo é alcançar para Cristo jovens e
adultos que desejam entrar na universidade e não conseguem
passar no vestibular.
4.2. CATEGORIA: Educação.
4.3. NECESSIDADES: Eles têm a necessidade espiritual de con-
versão a Cristo, mas a necessidade que mais sentem é a da
formação acadêmica.
4.4. MÉTODO CRIATIVO: Quero evangelizar através de um curso
pré-vestibular com a mensalidade de R$ 20,00, com profes-
sores gabaritados que já existem dentro minha igreja local e
em outras igrejas da cidade.
4.5. EVANGELISMO: Vou apresentar o evangelho, especifica-
mente através de meditações que eu vou dar na sala de aula,
usando também vídeos curtos, sendo acessível e me dispon-
do para conversar com quem desejar.
4.6. LIDERANÇA: Minha parte será escrever o projeto, conseguir
uma coordenadora pedagógica para o curso, conseguir din-
heiro com dois empresários que já conheço para pagarem pe-
los materiais e propaganda, e manter a motivação de todos os
professores principalmente durante o primeiro ano que vai ser
muito difícil.
Minhas Decisões
no curso de Liderança Avançada
Matéria: LIDERANÇA EFICAZ
Matéria: CRIATIVIDADE NO EVANGELISMO
Matéria: BASE BÍBLICA DE EVANGELISMO

Minhas Decisões
no curso de Liderança Avançada
Matéria: PRIORIDADES E A FAMÍLIA
Matéria: INTEGRIDADE E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Matéria: FINANÇAS PESSOAIS

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LIDERANÇA

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O LÍDER QUE DEUS QUER

2. Um líder que CUIDA de pessoas. O líder que

3. Um líder que sabe PROCEDIMENTOS. Deus

Definição: O líder cristão é alguém com capacidade e responsabili-

1. Todo líder tem capacidades inatas ou adquiri-

1 Na definição original, “povo de Deus” se refere à igreja. Mas na vida profissional,

Quatro Áreas de Autoavaliação Sua nota

B. Como está o seu DESEJO de assumir a suas

C. Como esta a sua GARRA para INFLUENCIAR inten-

D. Como está o seu CONHECIMENTO dos OBJETIVOS

Áreas em que você precisa melhorar (escolha os números acima).

GRUPO DE TRABALHO versus EQUIPE

Exercício: (a) Pense em um grupo específico que você vai avaliar e

EQUIPE GRUPO DE TRABALHO

Todos sabem com clareza O propósito e as metas não são

A divisão de trabalho combina O trabalho não combina com

O líder sabe delegar com O líder centraliza muita coisa

Avaliamos tudo que fazemos, Nossos métodos são confusos,

O clima é harmonioso, não há O clima é um pouco tenso, ex-

Temos reuniões animadas, com Temos reuniões chatas,

Como transformar o Grupo em Equipe?

A. Melhorando a clareza de propósito e metas.

B. Melhorando a divisão de trabalho.

E. Melhorando o clima organizacional.

COMBINANDO PESSOAS E SITUAÇÕES

No processo diário de liderar, muitas situações

Compreenda completamente o gráfico

1. Você recebe a notícia que há um incêndio no ( ) Dizer

2. Um especialista chegou na sua equipe, com ( ) Dizer

3. O diretor está conversando com seus ger- ( ) Dizer

4. A equipe de eventos da igreja se reune para ( ) Dizer

5. O regente decide quais orientações deta- ( ) Dizer

6. Você está em dúvida sobre pintar o palco de ( ) Dizer

7. Um produto não foi entregue ao cliente con- ( ) Dizer

SEU DNA DE LÍDER

1. Aprenda o gráﬁco: Ao combinar relacionamen-

Ninguém tem apenas um jeito único de ser; somos uma combinação

Sou mais visionário Sou mais realista

Escolha dois itens que você poderia

1. Três tipos de pessoas na sua equipe.

Alinhando a sua Equipe

B. Pense em si mesmo: Sua visão e metas...

C. Discernimento das pessoas:

D. Compreendendo: Os que demonstram contra-

E. Retenção: O que você tem feito recentemente

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O LÍDER QUE DEUS QUER

2. Um líder comprometido com a GRANDE

3. Um líder QUE SE ADAPTA para alcançar

1. Mandato cultural é a ordem divina para o ser

TEOLOGIA CRISTÃ DAS PROFISSÕES

2. Profissão: Revela o domínio (destreza, especi-

4. Servir a Deus, para um cristão, é exercer a sua

5. Voluntariado: Um trabalho adicional que o cris-

A mulher que me Maldita é a terra... produzirá

1. Alienação de Deus: problemas espirituais.

2. Alienação de Si Mesmo: problemas psicológicos

1 Francis Schaeffer: conceito de alienação no livro Escape from Reason. Intervasity.1968

malignidade, sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos

3. Alienação dos Outros: problemas sociais.

4. Alienação da Natureza: problemas ecológicos.

1. O drama do não cristão: Como poderei enten-