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REGIMENTO INTERNO

COMUNIDADE CRISTÁ CANAÃ

Capítulo I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - O presente Regimento Interno contém as disposições e procedimentos para


as atividades comuns da COMUNIDADE CRISTÃ CANAÃ, regulando suas ações nos
planos administrativos e espirituais, desde que não contrariem as disposições do
Estatuto da Comunidade Canaã é a base de nossa fé norteada pela Bíblia Sagrada. Para
facilitar a leitura do texto se denomina de forma simples o Regimento Interno como “
RI “, bem como a Comunidade Canaã.

Parágrafo 1º – A Diretoria Executiva da Comunidade se empenhará em fazer


conhecida e cumprida as disposições desse RI, no propósito de preservar a Unidade da
Visão, e igualdade de todos.

Parágrafo 2º – O RI aplica-se para todos os integrantes da Comunidade, ou seja, os


membros devidamente regulamentados da forma que se adentra a Membresia e se
mantém nela. Os que estão desejando integrar-se e já frequentam e reconhecem a
Bíblia como sua regra de fé, e os princípios estabelecidos por esse RI. A equipe
Ministerial e a própria Diretoria Executiva.

Parágrafo 3º – Todos os Departamentos, Ministérios, Extensões abertas ou unidas a


Comunidade serão regidos por esse RI, bem como tudo ligado a Igreja deve manter a
observância das normas aqui estabelecidas para o bom andamento do cumprimento
da missão da Comunidade.

Artigo 2º - Conforme o Estatuto da Comunidade Cristã Canaã, sendo denominada


como “Organização Religiosa” sem fins lucrativos, nos termos do artigo 44, inciso IV,
do Código Civil, criada exclusivamente com fins Espirituais e Sociais, por crer no
Evangelho Integral que alcança: Corpo, Alma e Espírito.

Artigo 3º - Esse RI é quem rege de forma prática tudo que está designado a
Comunidade Canaã, em seu Estatuto, sendo esse parte integrante do mesmo,
elaborado por seus frequentadores, cada um livre e de espontânea vontade, no
momento da aprovação do Estatuto e ora se aprova também o RI, visando fazer o
melhor para o corpo de Cristo, sendo assim edificado individualmente e mutuamente,
visando cumprir o seu papel como Igreja.
CAPÍTULO II

DO MINISTÉRIO ESPIRITUAL E ADMINISTRATIVO DA IGREJA

Artigo 4º - Os Ministérios Espirituais da Comunidade são exercidos pelos Pastores


Auxiliares, pelos Evangelistas, e dirigidos pelo Pastor Presidente, que os orienta na
Visão e Direção dos projetos e propósitos da Igreja.

Parágrafo 1º – A Diretoria Executiva será formada, de preferência, por Pastores e


Evangelistas, ou por membro da Comunidade Canaã, igualmente indicado pelo Pastor
Presidente.

Parágrafo 2º – A função Espiritual deve ser exercida em igual processo da função


Administrativa da Igreja, não podendo ser duas coisas diferentes, para os que exercem
a função de membros da Diretoria.

Parágrafo 3º – Na ausência do Pastor Presidente a posição Espiritual da liderança da


Comunidade será exercida pelo 1º Vice-Presidente e na sua ausência pelo 2º Vice-
Presidente ou Ministro indicado pelo Pastor Presidente, podendo revezar, ou ser
sempre o mesmo indicado.

Parágrafo 4º – A função Administrativa deve ser exercida em igual processo da função


Espiritual da Comunidade, não podendo ser duas coisas diferentes, para os que
exercem a função de membros da Diretoria.

Parágrafo 5 – Na ausência do Pastor Presidente a posição Administrativa da liderança


da Comunidade será indicada pelo mesmo, podendo o indicado revezar, ou ser sempre
o mesmo .

Artigo 5º - O Artigo 11 do Estatuto da Comunidade Cristã Canaã, no parágrafo II, diz: “


II – O procedimento da equipe Ministerial se encontra na Palavra de Deus, 1 Timóteo
3:1-13, 4:6-16, 5:1-22; Tito 1:5-9; 1 Pedro 5:1-4; entre outros textos, o RI, também
declara as qualificações e desempenho da Equipe Ministerial, afim de que os que se
enquadram no que está ordenado possam desenvolver um excelente Ministério, tendo
estes as diretrizes da sua função e respeito a Comunidade “. Sendo todas essas
qualificações encontradas na palavra de Deus, essas qualificações precisam ser
observadas quanto à consagração ou reconhecimento de um Pastor ou Evangelista,

Parágrafo 1º – Quem não pode ser consagrado ao Ministério:

1 – Novos Convertidos – Tm 3:6,

2 – Não sabe manusear a Bíblia – 2 Tm 2:15 / 2 Tm 3:14-17


3 – Pessoas que criam discussões na Bíblia sem fruto, debates fúteis – Tt 3:9

4 – Pessoas que vivem pecando... entra e sai... – Tt 3:10-11

5 – Pessoas que gostam de dividir o corpo, faccioso – Tt 3:10 / Gl 5:20

6 – Pessoas que causam tumultuo, confusão, intriga – 2 Tm 2:14

7 – Ficam criando questões, arrumando problema – 2 Tm 2:14-26 / Gl 5:20

8 – Impaciente, não ensinador – 2 Tm2:24-26 / é preciso ser: Temperante – Tt 2:2

9 – Não Indicado pelo Pastor – Ex 18

10 – Quem gosta de aparecer, dos primeiros lugares – Mt 23:2-6

11 – Quem exerce a Primazia ( superioridade, rivalidade ) – 3 Jo 9

12 – Quem faz discriminação de pessoas – Tg 2:1-4

13 – Quem não é por nós... – Mc 9:40 ( não está na visão da Igreja )

14 – Mensagem Destruidora, cancerígena, são os fofoqueiros – 2 Tm 2:16-17

15 – Gananciosos e interesseiros – Fp1:21

16 – Avarentos – 2 Tm 3:2 / Ef 5:5 – ( Não dizimistas, não ofertantes, não exercem a


primícias da honra )

17 – Insubordinados ao Pastor; os que não têm Pastor – Hb 13:17

18 – Querem competir com a liderança, resistem ao Pastor, se acham... – 2 Tm 3:8

19 – Os que não aprendem nunca – 2 Tm 3:7

20 – Arrogantes, presunçosos, soberbos, altivos – 2 Tm3:2

21 – Desobedientes a pais e mães – 2 Tm 3:2 / Ef 6:2

22 – Que não sabem governar sua casas – 1 Tm 3:4-5

23 – Que não sabem ser bons cônjuges – Tt 2:4 / 1 Tm 3:4-5

24 – Que não sabem ser boas donas de casa – Tt 2:5

25 – Traidores – Lc6:16 / At 7:52 / 2 Tm 3:4

26 – Ingratos – 2Tm 3:2


27 – Mentirosos – Gl5:20 / Ef 4:25

28 – Conversas torpes, conversa tola, chocarrices ( cantadas ) – Ef 5:4

29 – Caluniadores, Difamadores, Fofoqueiros – 2 Tm 3:3 / Tt 2:3 / Tt 3:2 / Gl 5:20

30 – Sem domínio próprio – 2Tm 3:3 / Gl 5:23

31 – Sem mansidão, Brabo, Áspero – Gl 5:23

32 – Vivendo em Inimizade – Gl 5:20

33 – Ciumento – Gl 5:20

34 – Iracundo, Irado, Raivoso – Gl 5:20

35 – Invejoso – Gl 5:21

36 – Que não trabalham – Ef. 4:28 / 2 Ts 3:10 / 1 Ts 2:9

37 – Precipitados, Atrevidos, Falam demais – 2 Tm3:4

38 – Namoradores, Incontinentes, Ávidos por paixões.

39 – Obstinados, Cabeças duras – 2 Tm 3:1-9

40 – Vivem de Igreja em Igreja – Heb 10:25

41 – Problemas familiares – 1Tm 3:4-5

42 – Fazem grupinhos, de Pedro, de Paulo, de Apolo, de Cristo – 1 Cor 1:12

Pior de todos, o grupinho dos de Cristo...

43 – Respondões – Tt 2:9

44 – Que não tem linguagem sadia e irrepreensível, usa palavra torpe – Tt 2:8 / Ef 4:29

45 – Pessoas oscilantes – Tt 2:2 ( Constância )

46 – Os que não se congregam, falta de frequência na Igreja – Hb10:25

47 – Mulheres que mandão no marido – Tt 2:5 / Ef5:22

48 – Empregados que furtam a empresa – Tt 2:9-10

49 – Empregados rebeldes a chefia, liderança, gerência, patrões – Tt 2:9-10


50 – Que não sejam em seu proceder – Tt 2:3 ( oposto das mulheres de Creta –
cretinas )

51 - Os que não gostam de orar – 1 Ts 5:17

Parágrafo 2º – Em 2 Coríntios 6:1-10, Paulo orienta como os cooperadores devem ser


e se portar para não dar motivos de escândalo. Também orienta a Tito 1:7, que o
ministro deve ser irrepreensível como despenseiro de Deus, fiel em tudo. Assim os
critérios de escolha devem ser exigidos pela equipe de sindicância escolhida pelo
Pastor Presidente que fará o exame do candidato ao Ministério:

Único: O exame do candidato será procedido por uma equipe de exame que fará uma
sabatina bíblica, perguntas de ordem familiar e pessoais, bem como levantamento
financeiro e de ordem moral como certidão criminal, etc. As exigências do exame
serão posteriormente definidas em um documento que será anexado a esse RI. Sendo
observados os parâmetros dados pelas escrituras.

Parágrafo 3º – Internamente nenhum ministro ou obreiro poderá exercer função de


liderança se o mesmo não for:

1 – Dizimista fiel, com seu nome regularmente na lista de dizimistas,

2 - Um Participante dos projetos e investimentos da Comunidade, tendo seu nome


citado nas listas de contribuintes,

3 – Assíduo nos Cultos de Celebração e Doutrina, bem como nos Cultos e Eventos
promovidos pela Comunidade Canaã como Seminários, Simpósios, Conferências,
encontros,

4 – Ser membro de um GC,

5 – Ter no mínimo dois anos de Igreja.

Artigo 6º - Os ministros Pastorais que compõe a mesa Diretora, podem indicar outros
Ministros para serem consagrados, obedecendo aos critérios consagratórios, e sendo
aceito pelo Pastor Presidente.

Parágrafo 1º – Os novos Pastores e Evangelistas precisarão ter uma finalidade


específica e cumprirem um propósito destinado.

Parágrafo 2º - Os Ministros devem se reunir regularmente, conforme convocação do


Pastor Presidente, ficando assim já sabido que para exercer a função Pastoral e
Ministerial, devem comparecer no mínimo 75% das reuniões Ministeriais mensais.
Sendo essas reuniões dentro ou fora da Igreja Canaã.
Parágrafo 3º – Compete aos Ministros Pastorais, conforme Artigo 11º parágrafo 1º do
Estatuto da Comunidade Cristã Canaã, que fala das suas atribuições:

1 – Cuidar, Orientar, Instruir pela palavra de Deus e disciplinar os frequentadores.

2 – Dirigir e Planejar as reuniões públicas da Comunidade..

3 – Comandar sob a ordem do Pastor Presidente eventos, palestras, e todas as demais


atividades espirituais da Comunidade.

4 – Zelar pela harmonia entre os frequentadores agindo para a boa ordem do Culto, e
do bem estar da Comunidade, sem precisar que seja mandado a fazer, simplesmente
agindo como Ministro consagrado.

5 – Promover reuniões e ações que promovam o evangelismo e crescimento da


Comunidade Canaã. Bem como expandir através de extensões e obras Missionárias.

6 – Substituir o Pastor quando indicado na pregação da palavra de Deus.

7 – Ensinar quando for convocado.

8 – Acompanhar os Departamentos, os GCs, os Ministérios. Sempre sob a direção do


Pastor Presidente e a Visão da Comunidade, sem que seja necessário ter dado ordem.

9 – Cabe ao Ministro estar presente em todas as reuniões de Ceia e Assembleia Geral.

Artigo 7º - No caso de ocorrer algum problema de ordem Espiritual, Moral ou de


Saúde, que impeça um Ministro em continuar exercendo sua atividade, será discutido
e votado sobre esse ministro, em primeiro lugar pela Diretoria que será depois levado
a reunião Ministerial e será votado acerca do desempenho das atividades Ministeriais
do Ministro com problema, após ter sido comprovado e constatado por uma equipe
Ministerial designada, o fato como verdade, deixando o Ministro incompatível com as
escrituras de exercer suas funções Ministeriais, sendo esse afastado por tempo
indeterminado, sendo seu retorno após aprovação em votação do Ministério.

Artigo 8º - A função de Supervisor de redes de GCs goza do privilegio de participar das


reuniões Ministeriais, porém não tem direito de voto em nenhum caso, pode opinar,
comentar, mas não pode votar.

Parágrafo 1º – O Supervisor pode ser um membro do Ministério ou não. Sendo,


porém, sua liderança por tempo determinado de um ano, sendo ele apresentado todo
anos no mês de Dezembro, afim de que assuma no início do ano a direção da rede de
GCs.
Parágrafo 2º – O Supervisor obedece também critérios de seleção, e indicação igual a
de um Ministro, sendo esse demonstrado já um trabalho como líder de GC.

Parágrafo 3º – O Supervisor pode deixar de ser supervisor, voltar a ser líder, ou mesmo
exercer outra função na Comunidade.

Parágrafo 4º – O Supervisor goza de privilégios de honra como um Evangelista


enquanto estiver na função.

Artigo 9º - O obreiro no Exercício Espiritual do Ministério não receberá nenhum valor


financeiro para tal. A exceção deverá ser aprovada pela Diretoria Executiva em votação
de maioria simples, isso a título de ajuda de custo, que não pode ultrapassar de um
salário mínimo.

Parágrafo 1º – O teto do Pastor Presidente é de 30 ( trinta ) salários mínimos e o piso


de 10 ( dez ) salários mínimos vigente no País. Sendo ainda pago pela Igreja:

1 – Conta do seu celular através de um Plano Familiar,

2 – O pagamento da Previdência Pública, recolhimento da GPS, do Pastor e da Esposa,

3 – Plano de Previdência Privada para contribuir na sua aposentadoria,

4 – Ajuda de Custo para combustível e Alimentação,

5 – Férias e 13º ( décimo terceiro ) Salário,

6 – Despesas com Cursos de aprimoramento Ministerial e Pessoal, uma vez por ano,

7_ Plano de Saúde, e também Seguro do Veículo e de Vida devem fazer parte do


cuidado da Igreja com o Pastor e sua família,

8 – Aluguel da casa Pastoral e seus demais encargos, sendo o valor definido pela
Diretoria.

Parágrafo 2º – O Primeiro e o Segundo Vice Presidentes, caso exerçam tempo integral,


terão seus salários registrados em CTPS, tendo como faixa salarial, o piso 02 ( dois )
salários mínimos e um teto de 6 ( seis) salários mínimos, tendo seus descontos de
acordo como manda a lei.

Parágrafo 3º – Um Pastor líder de uma Extensão terá como faixa salarial, e registro na
CTPS, o piso de 01 ( um ) salário mínimo e um teto de 05 ( cinco ) salários mínimos,
tendo seus descontos de acordo como manda a lei.
Parágrafo 4º – O salário de funcionários administrativos, têm como faixa salarial, piso
01 ( um ) salário mínimo e como teto 03 ( três ) salários mínimos, e registro na CTPS,
tendo seus descontos de acordo como manda a lei.

Capítulo III

DO CORPO DE MEMBROS E DEPARTAMENTOS

Artigo 10º - Para pertencer ao corpo de membros da Comunidade Canaã com direito a
participar dos departamentos, ser obreiro, e estar atuando de forma pública em algum
Ministério, bem como ter direito a voto em Assembleias e participar da prestação de
contas, é preciso:

1 – Ser Batizado nas águas, após sua decisão,

2 – Viver uma vida conforme a doutrina estabelecida pela Comunidade Canaã,


seguindo seus preceitos de fé, dirigidos pela Bíblia Sagrada,

3 – fazer um Curso para conhecer as doutrinas básicas antes de ser batizado nas águas,

4 – Ser apresentado, indicado, pelo professor do Curso ou por outro membro, em sua
profissão de fé, que deve acontecer antes do Batismo,

5 – Cumprir suas obrigações como dizimar, ofertar, contribuir com os projetos,

6 – Ser frequente nos Cultos de Celebração e Doutrina, bem como os demais eventos e
atividades que lhe for convocado,

7 – Estar em submissão à direção do Pastor Presidente e sua equipe Ministerial,

8 – Estar de acordo com a visão da Comunidade, seu RI e Estatuto,

9 – Fazer um Curso de Membresia e depois ser recebido em Culto Público.

Parágrafo 1º – Os interessados que ingressarem na condição de membros devem estar


de acordo com as normas citadas pelo RI, pelo Estatuto e de acordo a confissão de fé
da Comunidade Canaã, citada no final desse regulamento. Bem como os deveres e
direitos dos membros também citados nesse RI.

1 – Os que vêm de outras Igrejas, devem trazer carta de transferência e referências.

2 – Algumas Igrejas não dão carta de transferência, então o solicitante deve responder
um questionário simples, que substitui a carta de transferência.

3 – Deve fazer um Curso de Membresia e assim estão ao ser recebido em um Culto


Público se torna membro;
Parágrafo 2º – Os membros que podem votar, devem estar encontrados fieis em
tudo, de sua vida Espiritual, em comunhão com os demais membros, e fiel em sua
contribuições voluntárias, de dízimo e ofertas. Considerando que conforme o Artigo 6º
Do Estatuto o membro só pode se tornar membro e votar com a idade mínima de 16 (
dezesseis ) anos.

Parágrafo 3º – O membro pode ser convocado a participar e liderar qualquer


Departamento da Igreja, contando que seja aprovado pelo Pastor, e seu nome ser
anuído pelo Ministério em reunião.

1 – O membro que venha liderar deve fazer parte obrigatoriamente de um GC, se o


mesmo no decorrer do caminho deixar de frequentar um GC, o líder deve comunicar a
Supervisão que por sua vez comunicará ao seu superior sendo o líder chamado e
possivelmente substituído em sua função de liderança.

2 – O líder de Departamento deve também ter critérios em suas escolhas, como a vida
com Deus, cumplicidade da visão, e tempo de Igreja, não inferior a um ano.

Artigo 11º - O membro está sujeito à disciplina e pode ser excluído também, cada caso
deve ser levado à reunião do Ministério e seguindo os preceitos Bíblicos, de ser ouvido
primeiro por um irmão, depois por uma comissão e por fim um Pastor Auxiliar, no qual
após cumprir as etapas e não havendo arrependimento deve ser comunicado de sua
disciplina em Culto de Ceia. O tempo da disciplina será sempre de 6 ( seis ) meses,
onde o membro não poderá participar de eventos e departamentos que de a ele
publicidade, porém o mesmo não está impedido de frequentar nenhum dos Cultos,
exceto Assembleias e reuniões Administrativas. Nesse período ele deverá ser
acompanhado e depois de cumprir o prazo será levado ao Ministério que poderá
estender ou suspender a disciplina se o membro demonstrar sinais de arrependimento
e mudança.

Parágrafo 1º - Os membros podem também apenas sofrerem advertências, caso haja


infração dos preceitos Bíblicos, de situações que tragam desconforto ao corpo, seja
público ou não, sendo cada caso tratado em reunião de Ministério. Não sendo preciso
no caso de advertência ser comunicado em Ceia.

Parágrafo 2º – Caso a advertência não resulte positivamente para o bem estar do


corpo de Cristo, então o mesmo sofrerá a sanção da disciplina, no caso de não surtir o
resultado esperado de comunhão, o mesmo sofrerá a exclusão do rol de membros.

Parágrafo 3º – Deixando de existir a causa que motivou a suspenção o membro poderá


ser reintegrado as reuniões e demais atividades da Igreja.

Artigo 12º - Se o caso de infração for de um membro do Ministério, como Pastor,


Evangelista ou Obreiro atuante, o tempo e a forma de afastamento será discutida em
reunião Administrativa com o Ministério e com a Diretoria Executiva, sendo
posteriormente comunicado a Igreja. O retorno as atividades também obedecerá o
critério de cumprimento da disciplina e reintegração após a decisão do Ministério e
Diretoria Executiva, podendo prolongar ou reduzir o tempo da disciplina.

Capítulo IV

DOS VISITANTES E REUNIÕES PÚBLICAS

Artigo 13º - A Comunidade reunir-se-á a fim de atingir as suas finalidades essenciais


que é de propagar o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, de acordo com as
Sagradas Escrituras, bem como promover a edificação e o aperfeiçoamento dos
crentes e exercer a beneficência, adotando a Bíblia Sagrada como sua única e infalível
regra de fé e prática. A atuação da Comunidade envolve membros adultos, às crianças
e adolescentes; solteiros e casados, famílias regidas conforme ao Padrão Bíblico,
homem, mulher e filhos. Propagará o evangelho na cidade, no estado, no País e no
exterior, podendo para tanto, enviar e sustentar missionários para alcançar esse fim ou
contribuir financeiramentepara outras Igrejas e/ou entidades, que possuam a mesma
finalidade de evangelizar. Prestará assistência Espiritual e Social aos frequentadores,
visitantes e pessoas da comunidade, através de ministrações, aperfeiçoamentos,
seminários, conferências e quaisquer outros meios e formas de evangelismo e
adoração, tais como: produção, distribuição, gratuita ou onerosa, de material
evangelístico ( livros cristãos, revistas, folhetos, mídias eletrônicas, vídeos, programas
de rádio e televisão, ou qualquer outro meio ). Promoverão eventos, congressos,
conferências, jantares, almoços, cafés, retiros espirituais, sendo gratuito ou oneroso,
na sede da Instituição ou fora dela, e quaisquer outros eventos ou meios de
evangelismo e edificação que forem necessários para o curso das atividades.

Parágrafo 1º – Os membros, frequentadores e os visitantes poderão se manifestar,


publicamente, apenas com a anuência do Pastor Presidente.

Parágrafo 2º – Por se tratar de um ambiente cristão e familiar, não será permitido no


local de reuniões da Igreja, bem como em quaisquer de suas dependências ou em suas
atividades, por qualquer pessoa: consumir bebidas alcoólicas, drogas lícitas ou ilícitas,
fazer uso de palavras de baixo calão, agressões verbais, namoro e/ou quaisquer outros
atos que venham a ferir os costumes e a consciência das pessoas presentes e/ou
estejam em desacordo com a finalidade precípua da Comunidade, e os padrões
Bíblicos.

Artigo 14º – São considerados visitantes as pessoas que tenham sido convidadas por
algum irmão frequentador ( diga-se frequentador o irmão ainda não membro ) ou
membro, e que tenham vindo por livre vontade para participar das reuniões da
Comunidade. Durante as reuniões da Comunidade, elas poderão participar e usufruir
de tudo o que é oferecido aos frequentadores.
Parágrafo 1º – Os visitantes e frequentadores, quando presentes em reuniões da
Comunidade, deverão comportar-se de acordo com os padrões estabelecidos pela
mesma aos seus frequentadores e membros, ficando sujeitos às orientações dos
Ministros Pastores quando aos aspectos disciplinares e de conduta em todas as
dependências do local de reunião, inclusive área social, estacionamento, etc.

Parágrafo 2º – Em hipótese alguma será permitido que um visitante, frequentador ou


até mesmo membro, cause tumulto, perturbe as reuniões, manifeste-se de forma que
venha a agredir, ofender e/ou desrespeitar qualquer pessoa, presente ou não, seja da
liderança da Comunidade ou não, ou mesmo incitar ou promover discussões,
dissensões, discórdias, ou qualquer outra atitude que venha tirar a paz ou desonre o
ambiente Espiritual Cristão, cabendo uma ação mais impetuosa por parte da direção
da Comunidade, dos responsáveis naquele momento pelo Culto, e ainda o
chamamento da lei e da ordem por parte das autoridades que couber, valendo-se das
leias.

Parágrafo 3º – Quando um membro, frequentador ou visitante cometer algum ato que


infrinja o que dispõe o Estatuto ou RI, ou venha desrespeitar qualquer norma
estabelecida pelos Ministros Pastorais no que diz respeito ao comportamento durante
as reuniões da Comunidade, ou mesmo, nos demais espaços do local de reuniões,
estes deverão orientá-lo a fim de sanar o problema. Se o problema persistir e vier a
causar constrangimento ou transtornos de qualquer natureza, qualquer Ministro
Pastoral no exercício de sua função poderá tomar as medidas legais cabíveis, tendo em
vista a garantia prevista na Constituição da República Federativa do Brasil, Artigo 5 que
diz: “É inviolável a liberdade de consciência religiosa e de crença, sendo assegurado o
livre exercício dos Cultos Religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais
de Culto e suas liturgias”, bem como o que estabelece o Código Penal Brasileiro, Artigo
208, que considera crime quem: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de
crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de Culto
Religioso; vilipendiar publicamente ato ou desejo de Culto Religioso”.

CAPÍTULO V

DO USO DAS INSTALAÇÕES E DE CASAMENTOS

Artigo 15º - A reunião de casamento poderá ser ministrada no local das reuniões da
Comunidade ou fora dele. Quando realizada no local de reuniões, deverá ser
ministrada exclusivamente pelos Ministros Pastorais da Igreja ou por Ministros de
outra Igreja, autorizados pelo Pastor Presidente. Quando, por opção dos noivos, o
casamento religioso tiver efeito civil, este será realizado por um Ministro Pastoral
devidamente habilitado nos Cartórios de Registro Civil ( tendo ata consagratória
registrada ) para a realização do ato, nos termos da lei vigente.
Artigo 16º - As reuniões de casamento serão sempre realizadas pela Igreja com base
nos princípios Bíblicos do casamento, ou seja, somente entre homem e mulher, desde
que aptos perante a legislação civil para contraírem matrimônio, e seguindo as regras
particulares da Comunidade Canaã através da sua Diretoria Executiva, ora
representando todos os seus membros.

Paragrafo 1º – As reuniões de casamento serão realizadas nas dependências da


Comunidade Canaã, de acordo as regras estabelecidas, pela ordem normativa emitida
para tal fim, sendo observado:

1 – Os nubentes devem ser membros da Comunidade, ou mesmo que um deles se


reúna em Igreja de outra localidade, pertença à mesma linha de ensinamento cristão;

2 – Se um dos nubentes for frequentador e o outro não, e este não atender à mesma
linha de ensinamento cristão, a reunião de casamento dependerá da concordância da
maioria da Diretoria Executiva;

3 – As reuniões de casamento serão Ministradas depois da celebração do casamento


no Cartório de Registro Civil;

4 – As reuniões de casamento serão realizadas nas dependências da Comunidade


Canaã após a cerimônia de casamento religioso com efeito civil, presidido por
autoridade religiosa, nos termos da Legislação Vigente;

5 – O local de reuniões da Comunidade não poderá ser cedido a terceiros, e nem a


frequentadores ou visitantes, para realização da cerimônia de casamento, a não ser
que haja aprovação da maioria da Diretoria Executiva;

6 – Os casos omissos deverão ser tratados especificamente em reunião da Diretoria


Executiva convocada especialmente para tratar do assunto, e sendo acrescidas na
ordem normativa sobre Casamento.

7 – Todo processo e acesso dos nubentes se da através do preenchimento de uma


solicitação e reunião com a secretaria da Igreja, que dará todas as instruções acerca de
casamentos ou apenas a solicitação de um Ministro devidamente autorizado.

Parágrafo 2º – Nenhum Pastor que seja da equipe Ministerial poderá efetuar


casamento sem que haja a anuência do Pastor Presidente e que se cumpram os pré-
requisitos estabelecidos.

Parágrafo 3º – Não poderá haver casamento em dia de Domingo, ou em atividades


paralelas, como Santa Ceia do Senhor. Caso o membro ou frequentador solicite devido
motivo de relevância, deverá a Diretoria Executiva julgar aprovando ou não.
CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 17º - Do Conselho Fiscal, anualmente é elaborada uma Ordem Normativa que
dirigi e norteia o trabalho e finalidade do trabalho do Conselho Fiscal.

Parágrafo Único – O Conselho Fiscal não tem autonomia sobre a Diretoria, nem sobre
o Presidente, nem sobre a gestão Administrativa, nem pode interferir no
procedimento das ações da Igreja, o mesmo é responsável, apenas, em conferir as
contas da igreja, a fim de mostrar transparência nos atos do Presidente, sua
competência se dá em verificar se o processo de despesas está de forma correta como
se exige a contabilidade e as leis do país.

Artigo 18º - A área educacional da Comunidade Canaã, tem como gestor um Ministro
ou Membro da Comunidade indicado pelo Pastor Presidente e aprovado pela Diretoria
Executiva. O seu movimento financeiro deve ser gerido pela Tesouraria da Igreja e
também ser auditado pelo Conselho Fiscal, e toda renda ou prejuízo são incorporados
ao caixa da Igreja, podendo ser regido por uma Ordem Normativa específica.

Artigo 19º - Departamentos – Campanhas, Eventos, Arrecadações em dinheiro, Mídias.

Parágrafo 1º - Nenhuma campanha ou evento poderá ser feita sem a permissão e


anuência da Diretoria Executiva, devendo constar na solicitação e planejamento os
seguintes detalhamentos.

1 – Qual o Objetivo ?

2 – Quanto será preciso arrecadar ?

3 – De que forma serão arrecadados os recursos ?

4 – Tempo da Campanha ?

5 – A prestação de contas será feita diretamente pelo Líder do Departamento que está
promovendo o Evento, ao Departamento financeiro, tesouraria, da Igreja.

Parágrafo 2º - Nenhum tipo de mídia poderá ser divulgada sem a autorização do


Departamento de Marketing .

Artigo 20º - De fiança. Não é permitido aos membros da Diretoria Executiva da Igreja,
praticar qualquer operação financeira ou não financeira, estranha as suas atribuições,
sendo ainda vedado fianças e compromissos em seu nome que venha manchar a Igreja
Canaã. Sendo nulo de pleno direito, qualquer ato praticado que contrarie o RI, e/ou o
Estatuto da Igreja Canaã, bem como as ordens normativas.

Parágrafo 1º – É dever dos membros da Diretoria Executiva e da equipe Ministerial da


Igreja não revelar assuntos tratados e/ou discutidos em reunião ou em Assembleia,
sem que haja uma previa determinação nesse sentido ao término do assunto.

Artigo 21º – Das Comissões: Sempre será estabelecida uma comissão de exame para
consagração de Ministros; montagem da equipe de liderança do ano a seguir; e
comissões para ordem disciplinar. Os membros que devem compor serão indicados
pelo Pastor Presidente e pela Diretoria Executiva, obedecendo a critérios pré-
estabelecidos em ordens normativas.

Artigo 22º Nenhuma atividade na Igreja é remunerada, todos os serviços são


efetuados de forma voluntária. As exceções são para os funcionários que são
contratados segundo a CLT, pelo Pastor Presidente que assina a sua CTPS conforme os
ditames da lei.

Artigo 23º – Haverá Reuniões e Assembleias para manter a ordem e direcionamento


da Comunidade Cristã Canaã. Tais Assembleias e Reuniões são solicitadas pelo Pastor
Presidente conforme a necessidade. As Assembleias se dividem em Ordinárias e
Extraordinárias. A Ordinária acontece no mês de Novembro, para eleger a Diretoria
dos próximos 03 ( três ) anos. A Extraordinária pode acontecer a qualquer momento
contando que também obedeçam as instruções cartoriais para que haja validade no
ato.

Parágrafo 1º – As reuniões de Diretoria Executiva, Equipe Ministerial, Grupo de


Trabalho que são os funcionários registrados a serviço da Igreja, e/ou Lideranças,
podem ser convocadas de forma simples.

Artigo 24º - Qualquer acusação contra um membro da Diretoria Executiva, equipe


Ministerial e ou Líder de Ministério ou Departamento, só será aceita através de
depoimento de três testemunhas e comprovação, sendo ainda, necessária uma
comissão que vai acompanhar, examinar e por fim, trazer a reunião Ministerial sendo
a decisão da Diretoria Executiva.

Artigo 25º - Todo e qualquer investimento de abertura de uma extensão, cabe a sede,
que fará através de uma campanha com os membros da sede e todas as demais
extensões para abertura de uma nova extensão. A necessidade de uma campanha do
tipo: “Faça sua Parte”, com esta finalidade e se faz, também, para não comprometer o
caixa e os pagamentos ordinários.

Parágrafo 1º – Cabe ao Pastor Presidente a decisão da abertura de uma nova


extensão.
Parágrafo 2º – O valor de aprimoramento, após aberta a extensão, cabe à extensão,
que fica responsável através de campanhas do tipo “Faça sua Parte”. Isso sob
autorização da Tesouraria.

Parágrafo 3º – Nesse contexto caso as entradas não cubram as despesas da extensão,


a sede o fará no prazo máximo de 06 ( seis ) meses, insistindo em dar negativo o saldo,
o Pastor Presidente junto com a Diretoria estabelecerá um prazo para que o resultado
deixe de ser negativo.

Artigo 26º - Qualquer assunto não tratado nesse Regimento Interno, bem como os
casos omissos no Estatuto, deverá ser resolvido pela Diretoria Executiva e
transformado em Ordem Normativa.

REGIMENTO INTERNO
IGREJA CANAÃ
RECIFE
Revisado.

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