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COLONIA DE PESCADORES E AQUICULTORES Z-17 DE BURIRIS/RO - CPABURZ-17/RO

Fundada em 02 de Julho de 2015 – Filiada à FEPEARO e Central da FORÇA SINDICAL


CNPJ: 14.735.027/0001-37
Rua: Nova União, nº 1817 – Setor 02 – CEP: 76.880-000
BURITIS – ESTADO DE RONDÔNIA.

ESTATUTO SOCIAL DA COLÔNIA DE PESCADORES E AQUICULTORES Z-17 DE


BURITIS/RO – COABURZ-17/RO
CAPITULO I.
CONSTITUIÇÃO, DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Artigo 1º. O Sindicato dos Pescadores e Pescadoras Profissionais de Buritis inscrito


no MFCNPJ nº 14.735.027/0001-37 iniciou suas atividades em 05/12/2011, passou a
partir de 02/07/2015 a denominar-se-á “Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-17
de Buritis/RO – CPABURZ-17/RO”, é uma entidade representativa de classe,
equiparada pelo parágrafo único do artigo 8º da Constituição Federal de 1988,
combinado com o artigo 1º da Lei nº 11.699 de 13/06/2008, é uma Organização
Sindical de Primeiro Grau, sem fins econômicos lucrativos, com prazo de duração
indeterminado, com a sua Sede localizada na Rua Nova União, 1817 – Setor 02, CEP:
76.880-000, na cidade e Comarca de Buritis no Estado de Rondônia, é integrante do
Sistema Federativo/ Confederativo, filiada a FEPEARO e CENTRAL FORÇA SINDICAL.
§1º - A Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-17 de Buritis/RO – CPABURZ-17/RO é
organizada nos termos da legislação vigente aplicável à espécie e tem seus objetivos
voltados para o estudo, defesa e coordenação das categorias de trabalhadores que
fazem da pesca e/ou aquicultura, na base territorial do município de Buritis/RO, a sua
profissão ou principal meio de vida, conforme estabelece a legislação em vigor sobre a
matéria especialmente a Lei nº11.699/2008 e o Título V, Capítulo I da CLT.
§2º - A Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-17 de Buritis/RO – CPABURZ-17/RO
tem também como objetivo colaborar com os poderes públicos e demais entidades,
bem como, buscar a solidariedade entre os trabalhadores e a sociedade.

Artigo 2º. A Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-17 de Buritis/RO – CPABURZ-


17/RO, tem como sua base territorial o Município de Buritis/RO, bem como, os seus
distritos e suas comunidades.

Artigo 3º. SÃO PRERROGATIVAS DA COLÔNIA.


I – Representar perante as autoridades administrativas e/ou judiciais, os interesses
Gerais e/ou Individuais da Categoria relativos à profissão ou atividade exercida, bem
como, representar seus associados junto aos órgãos competentes e às autoridades em
geral, em juízo ou fora dele, tudo em conformidade com o artigo 8º da Constituição
Federal de 1988 e com as disposições constantes na Lei nº11.699/2008 e o Titulo V,
Capítulo I da CLT.
II – Informar, reclamar ou denunciar às autoridades públicas ou privadas competentes,
quaisquer assuntos que sejam a respeito ao Meio-Ambiente ou a demais aspectos
relativos à Pesca Artesanal e Aquicultura;
III – Eleger e designar os representantes da categoria;
COLONIA DE PESCADORES E AQUICULTORES Z-17 DE BURIRIS/RO - CPABURZ-17/RO
Fundada em 02 de Julho de 2015 – Filiada à FEPEARO e Central da FORÇA SINDICAL
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IV – Estabelecer contribuições associativas a serem pagas por todos aqueles que


participarem da categoria representada nos termos deste Estatuto e/ou das
deliberações das Assembleias da categoria;
V – Fundar e manter Capatazias m quando necessário, após a aprovação pela
Assembleia Geral;
VI – Em parceria com o poder público e/ou com a iniciativa privada, promover
atividades de educação profissional visando à formação, qualificação e requalificação
do Pescador Artesanal e Aquicultor, objetivando o constante desenvolvimento
humano, assim como: atividades em Defesa e Proteção ao Meio Ambiente e aos
Recursos Naturais de modo em geral. Preservando Áreas Ecologicamente importantes,
conservando a Biodiversidade e estimulando a criação de Unidades de
Conservação/Preservação;
VII – Colaborar nos planos gerais sobre as atividades pesqueiras cumprindo as
determinações e Resoluções dos Órgãos competentes;
VIII – Representar os seus associados junto às instituições de Previdência Social,
Educacionais e Financeiras, visando a auxiliar na assistência médico – medicamentosa,
hospitalar, técnico-profissional e econômica, dentro das possibilidades da Colônia;
IX – Defender a execução das Normas de Legislação sobre a Pescar, colaborando com
as Autoridades na Fiscalização Ambiental, Saúde e Vigilância Sanitária e informar do
uso de processos inadequados e contrários à Lei da Pescar e às determinações dos
Órgãos Ambientais Competentes;
X – Pleitear perante as autoridades competentes, quando presentes os pressupostos
legais, as concessões relativas a Terrenos de domínio da Marinha, da União, do Estado
e Município;
XI – Receber Subvenções de Órgãos Públicos para a manutenção e execução de seus
programas;
XII – Envidar esforços, no sentido de promover atividades sociais e de assessoramentos
em geral, bem como, para o desenvolvimento de projetos habitacionais em conjuntos
com a Federação Estadual e/ou Confederação Nacional da Categoria, em parceria com
a Poder Público, sempre que houver condições para tanto.

Artigo 4º. SÃO CONDIÇÕES PARA O FUNDAMENTO DA COLÔNIA:


I – Observância as Leis, a Constituição Federal de 1988 e dos princípios morais e
compreensão dos deveres cívicos;
II – Manter arquivados as Fichas de Cadastro com Foto e atualizado o banco de dados
de Registro de Associados(a), nos quais deverá constar o nome, a dará de nascimento,
o estado civil, a nacionalidade, o número de registro geral do pescador(a), bem como:
dos demais documentos pessoais do Associado (a) e de seus dependentes menores,
sem prejuízos de quaisquer outras informações que a Direção da Colônia Julgar
necessária e as demais que a Assembleia Geral aprovar que sejam exigidas;
III – Manter arquivados os Livros de assentamento das Atas das Assembleias Gerais,
bem como; os respectivos Livros de Registro de Presença em assembleias e reuniões;
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IV – Gratuidade do exercício dos cargos eletivos, ressalvada a hipótese de afastamento


do trabalho para o exercício do mesmo em tempo integral, salvo se diferentemente
dispuserem a Lei e/ou a deliberação de Assembleia Geral
Parágrafo único. A Colônia não poderá filiar-se a Organização Internacional, nem com
elas manter relações, sem prévia deliberação da Assembleia Geral especialmente
convocada para este fim e com a participação da Federação e/ou Confederação.

CAPITULO II
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS (AS),
DOS REQUISITOS PARA ADMINISSÃO, SUSPENSÃO E EXCLUSÃO

Artigo 5º DA ADMINISSÃO:
I – Todo cidadão que trabalha direto ou indiretamente com a pesca e/ou faz da
atividade pesqueira sua profissão e/ou seu meio principal de sobrevivência, assiste o
direito de se associar à Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-17 de Buritis/RO –
CPABURZ-17/RO na Categoria de Sócio Efetivo, salvo comprovada falta de idoneidade,
cabendo nos casos de negativa ao pedido de se associar, recurso perante aos órgãos
Confederativos imediatamente superiores, ou seja, FEPEARO e CNPA.
§1º - Ao cidadão que tenha se dedicado na defesa dos direitos da pesca e que tenha
trabalhado de forma relevante, para a melhoria da categoria da pesca profissional
artesanal e/ou que tenha na pesca artesanal, uma fonte de renda continuada, assiste o
direito de se associar à Colônia, na mínimo há um ano e que tenha desempenhado seu
trabalho em favor da pesca e/ou aquicultura;
§2º - Além dos pescadores artesanais e aquicultores, poderá se associar à Colônia,
como sócio cooperador, qualquer cidadão que, comprovada a sua idoneidade, deseje
contribuir para o desenvolvimento da categoria, sem exigir da Colônia qualquer
beneficio que se aplique aos sócios efetivos.
II – A Colônia terá CINCO CATEGORIAS de associados (as), a saber;
01 – SÓCIOS EFETIVOS, ou seja, os pescadores (as) artesanais, pequenos armadores de
pesca, artesões de pesca, pequenos fabricantes artesanais de embarcações,
beneficiadores de pescados que desenvolvem seu labor direta ou indiretamente ligado
à pesca, em regime individual ou de economia familiar, além das pessoas que se
enquadrem no §1º do inciso I do artigo 5º deste Estatuto Social;
02 – SÓCIOS COOPERADORES, ou seja, qualquer cidadão que, após comprovada a sua
idoneidade, deseje contribuir para o desenvolvimento do Espírito Associativo e da
Categoria, não implicando essa condição, na outorga de direitos, vantagens ou
deveres;
03 – SÓCIOS HONORÁRIOS, ou seja, qualquer cidadão que for com tal título agraciado
em Assembleia Geral por serviços e/ou atitudes relevantes em relação à classe, não
implicando essa condição na outorga de direitos, vantagens ou deveres;
§1º - Os Sócios Cooperadores e Honorários não terão direito a voto nas Assembleias
Gerais, bem como, nenhum outro benefício e/ou prerrogativas, que terão direito a
voto nas Assembleias Gerais, bem como; nenhum outro benefício e/ou prerrogativas,
que são atribuídos por Lei ou por este Estatuto aos Sócios Efetivos;
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Parágrafo segundo – Compete à Assembleia Geral aprovar as inscrições dos Sócios


efetivos Cooperadores e Honorários de acordo com as normas vigentes.
04 – SÓCIOS AMADORES – os pescadores amadores devidamente habilitados pelo
Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA, podendo esses ser contemplado com os
diversos serviços oferecidos pela colônia, e não cabendo ao mesmo o direito a voto
nas Assembleias.
05 – SÓCIOS APOSENTADOS PELA PESCA – desde que tenha autorizado a previdência
a proceder ao desconto da contribuição associativa em folha conforme estabelecido
pelo INSS, tendo esses os mesmos direitos de associado efetivo.

Artigo 6º SÃO DIREITOS DOS ASSOCIADOS:


I – Unicamente os sócios efetivos terão o direito a voto nas Assembleias Gerais e
Eleitoral;
II – Utilizar-se das vantagens e serviços prestados pela Colônia, respeitados os limites
impostos pelo §1º do ARTIGO 6º deste Estatuto Social.
III – Apresentar e submeter ao estudo da Categoria, quaisquer questões de interesse
social sugerir medidas que entender convenientes;
IV – Requerer com um mínimo de associados corresponde a um quinto (20%) vinte
por cento dos filiados do quadro social e em dia com as suas obrigações sociais, a
Convocações da Assembleia Geral Extraordinária, mediante justificativa;
V – Gozar de todos os benefícios e prerrogativas que são atribuídos por Lei aos
pescadores (as) profissionais artesanais e aquicultores (as);
VI – Exercer a Função de Capataz;
VII – Representar contra atos administrativos da diretoria e recorrer aos Órgãos
Confederativos Superiores, ou seja, a FEPEARO e CNPA.

Artigo 7º. SÃO DEVERES DOS ASSOCIADOS;


I – Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto social;
II – Pagar pontualmente a contribuição associativa mensal estabelecida através da
Assembleia Geral, especialmente convocada para este fim, pagamento esse, que
deverá ser feito na rede bancária, através de boleto bancário da Caixa Econômica
Federal S/A;
III – Comparecer e Participar Ativamente das Assembleias Gerais e acatar as decisões
das mesmas.
IV – Prestigiar a Colônia, FEPEARO, CNPA e todos os filiados de Colônias utilizando
todos os meios ao seu alcance, e propagar o Espírito Associativo entre os elementos da
Categoria Profissional;
V – Comparecer regularmente à Colônia, tomando parte ativa em todos os
movimentos de interesse da categoria;
VI – Manter sempre atualizada toda a sua documentação;
VIII – Recolher a contribuição sindical conforme determina a CLT;

Artigo 8º - De todo o ato emanado da Diretoria e/ou da Assembleia Geral, poderá


qualquer filiado em dia com as suas obrigações sociais recorrer dentro de TRINTA
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DIAS, ao Órgão Confederativo Imediatamente Superior, ou seja, a FEPEARO e em


Última Instancia, a CNPA;

Artigo 9º PERDERÁ SEUS DIREITOS O ASSOCIADO QUE:


I – Por qualquer motivo, deixar o exercício da profissão, exceto nos casos de
convocação para a prestação de serviço militar obrigatório, e/ou para estudo técnico
profissional e/ou curso superior, período em que não perderá os respectivos direitos.
II – Praticar atos contrários às leis vigentes ou dilapidar o patrimônio da Colônia. Nesta
hipótese, a falta será apurada mediante processo regular, garantido o direito de defesa
e contraditório.
III – Quando deixar de pagar as suas contribuições associativas mensal por TRÊS
MESES, salvo quando em tratamento de sua saúde e com a apresentação de Atestado
e (Laudo) Médico para seu encaminhamento ao INSS.
IV – For condenada a pena de reclusão superior a um ano e após a sua sentença
transitada e julgada.
V – Por difamação pessoal e/ou entidades representativas propagada em laboral fora
da Assembleia Geral referente a qualquer membro da Diretoria, Conselho Fiscal e/ou
de membro filiado.
§1º - Ao Associado (a) excluído, caberá recurso junto à Federação de Pescadores
Artesanais e Aquicultores do Estado do Rondônia, dentro de trinta dias a contar da
data da ciência da decisão punitiva, tendo em última instância à CNPA – Confederação
Nacional dos Pescadores e Aquicultores, tendo cada instância administrativa dez dias
úteis de prazo para o julgamento do recurso;
§2º - A Diretoria da Colônia comunicará a resolução da exclusão à Federação de
Pescadores Artesanais e Aquicultores do Estado de Rondônia – FEPEARO, anexando a
cópia da Ata da Assembleia, sob pena de nulidade do ato disciplinar.
§3º - O Associado (a) excluído poderá ser readmitido no quadro social da Colônia,
decorrido um ano da punição, e em caso de Reincidência, decorridos um período de
CINCO ANOS, por deliberação da Assembleia Geral, e se a irregularidade houver
cessado.
§4º - Os associados (as) de que trata este artigo, não terão direito a voto nas
Assembleias convocadas para tal fim pela Colônia, a menos que tenha decorrido o
prazo de um ano cessação da irregularidade que motivou a punição.

Artigo 10º Os associados estão sujeitos às penalidades de suspensão e exclusão do


quadro social, as quais deverão ser aplicadas pela Diretoria, obedecidos os critérios a
seguir, além dos já descritos no art. 9º:
I – Serão suspensos os direitos dos Associados (as) que desacatarem as decisões das
Assembleias Gerai, o que não exclui o direito do Associado (a) recorrer aos Órgãos
Confederativos de instâncias Imediatamente Superiores, em 2ª instância a FEPEARO e
3º e última instancia a CNPA.
II – Poderão ser excluídos do quadro social os Associados (as) que:
a) Por má conduta, por desordem ou falta cometida contra o patrimônio, moral
ou material da entidade e se constituir-se em elementos nocivos à mesma:
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b) Malferir o Sistema Federativo/Confederativo e/ou propagar ideias


injustificadamente contrárias ao Espírito Associativo.
III – As penalidades serão impostas pela Diretoria após aprovação do Assembleia Geral.
IV – A aplicação das penalidades, sob pena de nulidade, deverá ser precedida da
audiência para conciliação e explicação prévia, entre o associado, os membros da
Diretoria e Conselho Fiscal, sendo que o primeiro, no prazo de dez dias úteis, aduzirá
por escrito sua defesa, a partir do recebimento da notificação por escrito e contra
recibo.
V – Da penalidade imposta caberá recurso para a Assembleia Geral, e/ou para os
órgãos Confederativos de Instância Imediatamente Superiores – FEPEARO e CNPA, no
prazo de trinta dias.
VI – Os Associados (as) que tenham sido excluídos do quadro social por falta de
pagamento de suas Mensalidades e ou Financiamentos, poderão reingressar na
Colônia, desde que se reabilitem a juízo da Assembleia Geral, após a liquidação de seus
débitos, e quando se tratar de outros motivos, após decisão da Assembleia Geral.
VII – Aqueles Associados (as) que tiverem sido penalizados, não caberá o direito de
voto, ou gozarem de quaisquer benefícios da Colônia, até que transcorra o prazo da
punição, de no mínimo, sessenta dias após da regularização das situações.

CAPITULO III
DA ADMINISTRAÇÃO DA COLÔNIA E DA COMPETÊNCIA DE SEUS DIRETORES, DO
MODO DE CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS.

Artigo 11º A Colônia será administrada por uma diretoria composta de Seis Membros a
seguir relacionados: Presidentes, Vice-Presidente, Primeiro Secretário, Segundo
Secretário, Primeiro Tesoureiro e Segundo Tesoureiro, eleito a cada três anos pela
Assembleia Geral Eleitoral, mais um Conselho Fiscal composto por três membros, com
igual número de suplentes, permitindo-os a reeleições;

TÍTULO PRIMEIRO – DA DIRETORIA

Artigo 12º À DIRETORIA COMPETE:


I – Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto Social;
II – Dirigir a Colônia em observância as leis vigentes e de acordo com este Estatuto,
Administrar o Patrimônio Social e promover o bem geral dos Associados (as) e da
Categorias Representada;
III – Elaborar os regimentos de serviços necessários, subordinados ao presente
Estatuto;
IV – Aplicar as penalidades estatutárias previstas;
V – Reunir-se em Assembleia Geral Ordinariamente, uma vez por mês para Prestação
de Contas e Assuntos Gerais e Extraordinariamente, sempre que o Presidente e/ou a
maioria simples da Diretoria convocar.
VI – Fazer Organizar, por Contabilista Legalmente Habilitado, até o dia 31 (trinta e um)
de Dezembro de cada ano, a proposta do Orçamento de Receitas e Despesas para o
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Exercício Seguinte, bem como; apresentar a prestação de contas do exercício anterior


aos filiados até o dia 20 (vinte) de fevereiro de cada ano, o Balanço Financeiro e
Patrimonial Geral das Receitas e Despesas do Exercício Anterior com a rubrica do
contabilista, contendo a discriminação das Receitas e das Despesas, submetendo-os,
cada qual a seu tempo, para aprovação da respectiva Assembleia Geral Ordinária,
providenciando após a sua Averbação e Registro em Cartório de Registro de Títulos e
Documentos de Pessoa Jurídica da Comarca de Buritis/RO;
VII – Prestar conta mensal do mês anterior a FEPEARO até o dia 10 (dez) de cada mês;
§1º - As Dotações Orçamentárias que se apresentarem insuficientes ou não incluídas
no orçamento do ano gestor poderão ter complementadas pela Diretoria junto às
respectivas Assembleias Gerais sob a forma de solicitação de créditos adicionais, cujo
atos concessórios poderão ocorrer em qualquer período do exercício corrente.
§2º - As contas serão aprovadas em escrutínio secreto, pelas respectivas Assembleias
Gerais, ou por aclamação dos presentes, por maioria simples dos votos, com prévio
parecer do Conselho Fiscal;
VIII – Realizar ao término de cada mandato, a prestação de contas à nova diretoria
eleita, de sua gestão dos exercícios financeiro correspondentes ao mandato, levando
para esse fim, por contabilista legalmente habilitado, os balanços de receitas, despesa
e/ou econômico, nos livros próprios, o qual, além da assinatura deste, conterá as da
diretoria executiva.
IX – Efetuar as Despesas não previstas no orçamento anual, somente após aprovação
do Conselho Fiscal e da Assembleia Geral;
X – No que concerne aos assuntos inerentes ao exercício das atividades da pesca,
representar perante aos Órgãos Públicos, Estadual e Municipal e Entidades Privadas, os
Associados (as) da Colônia, especialmente no que tange inscrição e regularização de
documentos de pescadores (as) e de suas embarcações de pesca;
XI – Promover, incentivar e coordenar festividades ao ensejo do dia 29 de junho – Dia
do Pescador;
XII – Admitir e Demitir os eventuais empregados da Colônia Z-17/RO;
XIII – Traçar normas para aplicação de qualquer fundo participativo, criativo
especialmente para o fim de promover o espírito associativo entre os pescadores (as)
artesanais em geral;
XIV – Realizar a prestação de contas mensal ao conselho fiscal, emitindo esse o seu
parecer e em datas previamente acordadas com a Assembleia Geral, fazer a
apresentação do parecer conselho referente a prestação de contas do mês anterior
para apreciação e aprovação de contas do mês anterior para apreciação e aprovação
da assembleia geral.
§1º - No caso de vacância de cargo na diretoria, o suplente eleito para o cargo
especifico há de ocupa-lo, exceto, quando a vacância se der no cargo de Presente,
ocasião em que o Vice-Presidente ocupá-lo-á, deixando a Vice-presidência para o
Primeiro Secretário assumindo assim, o Segundo Secretário na vacância do cargo de
Primeiro Secretário.
§2º - No caso de vacância de cargo no Conselho Fiscal, seguirá a ordem do 1º ao 3º
suplente eleito para o cargo específico há de ocupa-lo.
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§3º - Para os casos de vacância em que não mais houver ocupantes para os cargos, os
preenchimentos da vaga dar-se-á após decisão tomada por Assembleia Geral
convocada para esse fim.

Artigo 13º AO PRESIDENTE COMPETE:


I – Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto;
II – Representar a Colônia perante a Administração Pública e o Poder Judiciário,
podendo, quando estritamente necessário, delegar poderes;
III – Assinar as Atas das Assembleias, o Orçamento Anual e todos os papéis que
dependem de sua lavra, bem como rubricar os livros da Secretaria e da Tesouraria;
IV – Ordenar os Pagamentos das Despesas do regular funcionamento da Colônia,
através de Cheques Nominais de Conta (s) Corrente (s) bancária (s) de titularidade da
Colônia em conjunto com o Tesoureiro (a);
V – Contratar os Funcionários (as) e fixar-lhes os vencimentos conforme as
necessidades dos serviços e com a prévia aprovação dos demais Membros da
Diretoria;
VI – Desempenhar com Dignidade, Honestidade e Transparência o Cargo para o qual
foi eleito e no qual foi investido;
VII – Não tomar deliberações que envolvam a Categoria, sem prévio posicionamento
da Diretoria da Colônia e da Assembleia Geral;
VIII – Providenciar para que seja aposto na ficha de Associado e Número da Licença das
Embarcações dos Associados (as), quando for o caso, bem como, de toda a sua
documentação;
IX – Tomar as providências necessárias, visando à regularização e atualização dos
documentos dos pescadores (as) e de suas embarcações, junto aos órgãos
competentes.
X – Despachar e assinar o expediente, autorizar despesas, bem como, conceder
auxílios e benefícios aos Associados (as), observados o disposto na Legislação Pátria e
no presente Estatuto Social;

Artigo 14º AO VICE-PRESIDENTE COMPETE:


I – Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto;
II – Substituir o Presidente nas suas ausências e impedimentos;
III – Auxiliar o Presidente em todas as suas atividades e naquelas para as quais for
designado;
IV – Executar todas as atribuições que lhe forem outorgadas pela diretoria;

Artigo 15º AO PRIMEIRO SECRETÁRIO COMPETE:


I – Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto;
II – Supervisionar e preparar toda documentação e correspondência do expediente da
Colônia;
III – Manter organizada os Serviços da Secretaria, os registros e arquivos da Colônia
sob sua guarda;
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IV – Redigir, ler e assinar as atas das Assembleias;


V – Dirigir e fiscalizar os trabalhos da Secretaria;
VI – Coordenar as delegacias, sub-sedes e/ou capatazias da Colônia, quando existirem,
bem como; as atividades de todos os departamentos, sempre em conformidade com
as linhas gerais pela Diretoria;
VII – Substituir o Vice-Presidente em suas ausências e impedimentos;

ARTIGO 16º AO TESOUREIRO GERAL COMPETE:


I – Cumprir a fazer cumprir o presente estatuto;
II – Ter sob a sua guarda e sua responsabilidade os valores da Colônia e respectivos
documentos financeiros, contábeis e patrimoniais;
III – Coordenar e Assinar em conjunto com o (a) Presidente, os cheques nominais e
efetuar todos os pagamentos inerentes ao funcionamento regular do Colônia Z-17/RO;
IV – Organizar e responsabilizar-se pela contabilidade financeira e patrimonial da
Colônia;
V – Dirigir e fiscalizar os trabalhos da Tesouraria;
VI – Apresentar mensalmente a prestação de contas do mês anterior para a Diretoria e
o parecer do Conselho Fiscal, com o balancete financeiro, extrato bancário da (s) conta
(s) da Colônia, relatório de emissão de cheques do mês anterior e saldo disponível em
conta corrente bancária.

TÍTULO SEGUNDO – DO CONSELHO FISCAL

ARTIGO 17º A Colônia Z17/RO terá um Conselho Fiscal composto de TRÊS MEMBROS,
com igual número de suplentes, eleitos juntamente com a Diretoria através da
Assembleia Geral Eleitoral e na forma deste Estatuto, cujo mandato será igual ao da
Diretoria.
Parágrafo único. Da reunião mensal do Conselho Fiscal, serão lavradas Atas em livro
próprio, funcionando como secretário da reunião o Conselheiro para tanto escolhido
no ato entre os mesmos.

ARTIGO 18º AO CONSELHO FISCAL COMPETE:


I – Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto;
II – Reunir-se ordinariamente mensalmente para examinar os livros contábeis,
registros e todos os documentos de escrituração contábil e patrimonial da Colônia;
III – Analisar mensalmente a prestação de contas da diretoria e emitir parecer
referente o balanço financeiro mensal da Colônia, utilizados pela diretoria;
IV – Fiscalizar as aplicações das verbas da Colônia, utilizadas para pagamento das
despesas mensal da Colônia realizadas pela diretoria;
V – Emitir parecer e sugerir medidas sobre qualquer atividade econômica, financeira e
contábil da Colônia, sempre que solicitado pela diretoria, ou de oficio, quando houver
necessidade comprovada;
VI – Requerer a convocação de Assembleias Gerais Extraordinárias e/ou da Diretoria da
Colônia, sempre que forem constatadas irregularidades com assuntos relacionados
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com a sua área de atuação, de acordo com as normas e as condições previstas pelo
presente Estatuto.
VII – Caso o conselheiro titular deixar de cumprir a sua função a diretoria deverá levar
ao conhecimento da assembleia geral e convocar imediatamente o conselheiro
suplente.

CAPÍTULO IV – DAS ASSEMBLEIAS

ARTIGO 19º As Assembleias Gerais Ordinárias ocorrerão uma vez a cada mês,
especialmente para a Prestação de Contas Mensal e por ocasião da Previsão
Orçamentária e do Balanço Financeiro Anual e as Assembleias Gerais Extraordinárias
e para realização de Eleições e sempre que se fizerem necessárias.

ARTIGO 20º As Assembleias Gerais são soberanas nas resoluções não contrárias às Lei
Vigentes, e a este Estatuto Social, sendo que suas deliberações serão tomadas por
maioria absoluta de votos, devendo comparecer em primeira convocação, pelo menos,
um terço total de associados (as) em dia com todas as duas obrigações sociais e em
segunda convocação, duas horas após a primeira e a deliberação à operar-se-á com a
maioria simples de votos dos Associados (as) presentes.
§1º A convocação de Assembleia Geral, será amplamente divulgada pela Diretoria da
Colônia através de Edital de Convocação, constando a Data da Assembleia, Horário de
Abertura em primeira e segunda convocação, Local, Ordem do Dia da Assembleia,
Horário de abertura em primeira e segunda convocação, Local, Ordem do Dia e
Assuntos Gerais, devendo ser afixados em locais de concentração dos Associados e
Publicados em jornal de grande circulação no Município da base territorial da Colônia,
com antecedência mínima de dez dias para as Assembleias Ordinárias e 03 (três) dias
para as Assembleias Extraordinárias, exceto para Assembleia Eleitoral que deverá ser
mínimo com Noventa Dias de antecedentes ao vencimento do atual mandato e
sessenta dias para reforma estatutário.

§2º - Para a deliberação sobre a Reforma do presente Estatuto Social, bem como,
aplicação de penalidades aos diretores previstas neste Estatuto é exigida a voto
mínimo de Dois Terços dos Associados em dia com todas as suas obrigações sociais e
financiamento bancário e presentes à Assembleia Geral Extraordinária, especialmente
convocada para tal fim, com antecedência mínima de 60 (sessenta dias), devendo ser
publicado o Edital de Convocação em jornal de grande circulação dos associados, não
podendo ela deliberar em primeira convocação sem a presença de pelo menos, 2/3
(dois terço) dos associados, “não alcançado o quórum mínimo em primeira
convocação”, deverá ser convocada outra assembleia geral em segunda convocação
após 30 (trinta) dias depois de ocorrida a primeira, com a participação de pelo menos
1/3 (um terço) dos Associados e com a presença da FEPEARO.
COLONIA DE PESCADORES E AQUICULTORES Z-17 DE BURIRIS/RO - CPABURZ-17/RO
Fundada em 02 de Julho de 2015 – Filiada à FEPEARO e Central da FORÇA SINDICAL
CNPJ: 14.735.027/0001-37
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ARTIGO 21º Realizar-se-ão as Assembleias Gerias Extraordinárias observadas as


prescrições anteriores:
I – Quando o Presidente ou a maioria da Diretoria e/ou do Conselho Fiscal julgar
conveniente;
II – A requerimento dos associados (as), correspondente a um quinto dos
componentes do quadro social e em dia todas as suas obrigações sociais, os quais
especificarão pormenorizadamente os motivos da convocação e deverão estar
presentes na referida assembleia.
ARTIGO 22º À convocação da Assembleia Geral Extraordinária, quando feita pela
maioria da Diretoria, pelo Conselho Fiscal ou por um quinto dos associados (as) em dia,
não poderá opor-se o Presidente da Colônia, o (a) qual deverá tomar providência para
a sua realização dentro de SETE DIAS ÚTEIS, contados da entrada do requerimento na
Secretaria da Colônia.
§1º - Deverá comparecer à respectiva Assembleia sob pena de nulidade da mesma, a
maioria daqueles que a convocarem.
§2º - Na falta de convocação pelo Presidente, expirado o prazo assinalado pelo caput
deste artigo, poderão fazer aqueles que a requereram, nas Dependências da Colônia.

ARTIGO 23º As Assembleias Extraordinárias só poderão tratar dos assuntos para os


quais forem convocadas.

CAPÍTULO V – DAS ELEIÇÕES

ARTIGO 24º A Diretoria e o Conselho Fiscal serão eleitos para o exercício do mandato
de 03 (TRÊS ANOS) com direito a reeleições e pelos trabalhadores da categoria,
maiores de dezoito anos, que forem associados no mínimo, um ano antes da eleição e
estando em dia com a sua contribuição associativa mensal na data da publicação do
edital de convocação da assembleia geral eleitoral.

ARTIGO 25º Os membros da Diretoria e Conselho Fiscal serão eleitos pelo voto direto e
secreto dos associados (as) em dia com todas suas obrigações com a Colônia, INSS,
recolhimento sindical e financiamento bancário.
§1º - Os Associados não em dia com todas as suas obrigações sociais até a data da
publicação do Edital de Convocação, não terão direito a participar da chapa que
pleiteia a concorrer a eleição, e não terão direito a voto.

ARTIGO 26º Concorrendo apenas chapa única, a votação será por aclamação.

ARTIGO 27º Concorrendo mais de uma chapa, será declarada vitoriosa a que obtiver a
maioria simples dos votos e a votação será realizada em escrutínio através de cédulas
rubricas pelo Presidente e Secretário da comissão eleitoral, contendo os quadros antes
do Número e Nome de Cada Chapa concorrente para o eleitor (a) se manifestar o seu
voto.
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Fundada em 02 de Julho de 2015 – Filiada à FEPEARO e Central da FORÇA SINDICAL
CNPJ: 14.735.027/0001-37
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Parágrafo Primeiro. Em caso de empate, será declarada vitoriosa a chapa encabeçada


pelo membro Presidente mais idoso.
Parágrafo Segundo. A Posse dos novos Eleitos será dada de Imediato a apuração dos
votos.

ARTIGO 28º As eleições deverão ser Convocadas com o prazo mínimo de 90 (noventa)
dias de antecedência ao término do mandato da atual Diretoria e Conselho Fiscal,
mediante Edital de Convocação afixado no quadro de avisos e em locais de
comprovada concentração dos Associados (as) Efetivos, sem o prejuízo de publicação
em jornal de grande circulação na base territorial de Buritis/RO.
Parágrafo Primeiro - O edital de convocação para as eleições poderá ser publicado
tanto pelo Presidente da Colônia, quanto pelo Presidente da FEPEARO, em caso de
omissão do Presidente da Colônia e demais diretores e/ou Conselheiros Fiscal da
Colônia Z-17/RO.
Parágrafo Segundo – Deverão ser afixados o edital de convocação e a Lista dos
Associados Efetivos com direito a voto, constando seus endereços completos e
contatos no quadro de aviso na Sede da Colônia e em suas capatazias e em outros
locais de grande concentração dos mesmos se houver.

ARTIGO 29º. A chapa (as) pretendente a concorrer a eleições da Colônia deverá ser
procolada (as) à Federação de Pescadores e Aquicultores do Estado de Rondônia com
20 (vinte) dias antecedentes a data da realização da referida Eleição para fins de
homologação depois de preenchidos os requisitos estabelecidos pelo presente
Estatuto Social.
Parágrafo único. Qualquer trabalhador associado à Colônia e em dia com os seus
deveres e gozando de seus direitos, desde que seja Associado (a) há no mínimo UM
ANO, poderá solicitar a impugnação de candidatura e/ou chapa com a necessária
antecedência mínima de dez dias úteis antes da realização da Eleição, que será julgada
pela Comissão Eleitoral, tendo como base as condições previstas neste Estatuto e no
seu Regimento de Trabalho.

ARTIGO 30º Vinte e quatro horas depois de terminado o prazo de inscrições de chapa
(s), a Diretoria cujo mandato findando, deverá proceder junto à Federação Pescadores
Artesanais e Aquicultores do Estado de Rondônia, no sentido de solicitar a formação
de uma Comissão Eleitoral, que terá plenos poderes para gerir as eleições, criando
para tanto um Regimento de Trabalho.
Parágrafo único. A Comissão Eleitoral de que trata o caput deste artigo, serão
compostos de no mínimo, por dois representantes de outras Colônia de Pescadores do
Estados de Rondônia, indicados pela Federação Estadual, com a finalidade da total
imparcialidade nos resultados.

ARTIGO 31º Qualquer Associado da Colônia poderá se candidatar às eleições, desde


que, maior de dezoito anos e em dia com seus deveres estatutários, resida no mínimo
um ano município base territorial da Colônia e seja filiado pelo menos um ano antes da
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Convocação para a realização das eleições e dois anos de atividade na categoria na


base territorial da Colônia, além de preencher os requisitos previstos no §1º do art. 25
do presente Estatuto.

ARTIGO 32º Ao se inscrever como candidato a Cargo Eletivo, o Associado (a) será
obrigado a apresentar os seguintes documentos, além de outros:
I – Certidões negativas civil/criminais dos foros estadual e federal, obtidas por meio
físico ou eletrônico;
II – Certidão de regularidade do CPF expedida eletronicamente através da Receita
Federal do Brasil;
III – Carteira de pescador profissional devidamente atualizada, emitida pelo Ministério
da Pesca e Aquicultura – MPA;
IV – Declaração de bens imóveis, móveis, equipamentos e apetrechos de pesca;
V – Certidão Negativa de Débitos expedida pela Tesouraria da Colônia;
VI – Certidão negativa obtida perante os órgãos de proteção ao crédito, exigível
apenas os cargos de Presidente e Primeiro Tesoureiro.
VII – Se o Candidato ter participado anteriormente de algum cargo em diretorias e/ou
em conselho fiscal de Colônias/Federações de qualquer Estado Brasileiro, necessita o
referido candidato, apresentar a certidão negativa expedida através da FEPEARO e
CNPA.
VIII – Pescador portador de RGP com data inicial anterior a 2011 deverão apresentar as
Cópias do Comprovantes de Recolhimentos do Imposto Sindical Urbano do exercícioo
de 2011 e dos demais exercícios posteriores.

ARTIGO 33º. A Comissão Eleitoral elaborará o seu próprio Regimento de Trabalho,


sendo que o mesmo deverá prever as seguintes questões:
I – Garantia de acesso de representantes e fiscais da chapa (as) em todas as mesas
coletoras e apuradoras de voto;
II – Acesso às listagens atualizadas dos associados (as) aptos a votar;
III – Quaisquer outros aspectos inerentes aos quesitos de transparência, democracia e
imparcialidade das eleções.

ARTIGO 34º. As questões pendentes e não resolvidas pela Comissão Eleitoral serão
remetidas à Assembleia Geral da FEPEARO, especialmente convocada para essa
finalidade.

TÍTULO PRIMEIRO – DA PERDA DO MANDATO

ARTIGO 35º. Os membros efetivos e suplentes da Diretoria e Conselho Fiscal perderão


o seu mandato nos seguintes casos:
I – Malversação ou dilapidação do patrimônio social;
II – Violação deste Estatuto;
III – Abandono injustificado do cargo;
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IV – Aceitação ou solicitação de cargo diverso, público ou não, que importe no


afastamento do exercício do cargo ocupado na Colônia;
V – Má conduta comprovada;
VI – Deixar de pertencer e/ou a Defender a Categoria;
§1º A perda do mandato será declarada pela Assembleia Geral convocada para esta
finalidade.
§2º Decidida a Assembleia Geral pela destituição de qualquer membro, o mesmo
deverá ser notificado a devolver todos os documentos e demais pertences inerentes
ao cargo.
§3º A renúncia de cargo será comunicada por escrito e com firma reconhecida, ao
Presidente da Colônia.

ARTIGO 36º Havendo renúncia ou destituição de qualquer membro da diretoria ou


conselho fiscal, assumirá automaticamente o cargo vacante seu substituto legal
previsto neste Estatuto.
§1º As vacâncias ocorridas nas suplências, em decorrência das substituições
mencionadas neste artigo, serão preenchidas através de Assembleia Geral Eleitoral,
através de escrutínio secreto, convocada nos termos deste Estatuto no prazo máximo
de noventa dias, a partir da vacância.
§2º Em se tratando de renúncia do Presidente da Colônia depois de prestar contas será
por este notificado igualmente por escrito e com firma reconhecida, ao Substituto
Estatutário, que dentro de 72 (setenta e duas) horas reunirá a diretoria para a ciência
do ocorrido, além de comunicar oficialmente a Presidência da Federação de
Pescadores Profissionais Artesanais e Aquicultores do Estado de Rondônia;

ARTIGO 37º. Se ocorrer renúncia coletiva da Diretoria e do Conselho Fiscal, assim


compreendida aquela que, mesmo assumindo suplentes, mas que, pelo reduzido
número, tome inoperante a Administração da Colônia, o Presidente, ainda que
também renunciante, ou mesmo não aceitando a renúncia coletiva apresentada,
deverá convocar a Assembleia Geral, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, a fim de
que seja constituída uma Junta Governativa Provisória.
Parágrafo único. Se o Presidente não convocar a Assembleia Geral no prazo acima,
qualquer membro da Colônia, em pleno gozo de seus direitos poderá fazê-la, devendo
comunicar a decisão ao Presidente da Federação de Pescadores Profissionais e
Aquicultores do Estado de Rondônia – FEPEARO.

ARTIGO 38º. A Junta Governativa Provisória constituída nos termos do artigo anterior
procederá às diligências necessárias à realização de Novas Eleição e a investidura dos
cargos da Diretoria e Conselho Fiscal, em conformidade com este Estatuo e em prazo
não superior a Cento e Vinte Dias, contados da data de sua posse.

ARTIGO 39º No caso de abandono ou destituição pela Assembleia Geral, proceder-se-á


na forma dos artigos anteriores, não podendo, entretanto, o membro da Diretoria e
Conselho Fiscal, que houver abandonado o cargo, ter sido destituído do cargo, ou
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tenha deixado a Colônia endividada no decorrer de seu mandato não mais poderá ser
eleito para qualquer mandato de administração de Colônia ou de representação.
Parágrafo único. Considera-se abandono de cargo a ausência não justificada a três
reuniões ordinárias sucessivas ou seis reuniões intercorrentes durante doze meses,
quer sejam, da Diretoria e/ou do Conselho Fiscal.

CAPÍTULO VI – DO PATRIMÔNIO DA COLÔNIA E DAS FONTES DE RECURSOS PARA


SUA MANUTENÇÃO.

ARTIGO 40º Constitui o Patrimônio da Colônia;


Parágrafo único. Os lançamentos contábeis coincidirão com o ano civil.
I – As contribuições associativas mensal dos Associados, determinadas pela Assembleia
Geral;
II – As doações e legados;
III – Os bens e valores adquiridos e as rendas pelos mesmos produzidos;
IV – Bens imóveis, seus aluguéis, juros de títulos, depósitos e bem móveis;
V – As multas e outras rendas eventuais;
VI – A contribuição sindical prevista em Lei “CLT”.
VII – Convênios de órgãos Públicos Municipal, Estadual e Federal, especialmente da
CNPA – Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores do Estado de Rondônia,
Ministério da Pesca e Aquicultura e demais Órgãos Públicos Governamentais e/ou
Governamentais.
VIII – Outras contribuições, doações, taxas cobradas de diversos serviços e
rendimentos dos seus investimentos.

ARTIGO 41º As despesas da Colônia correrão pelas rubricas determinadas pelo


Presente Estatuto e recomendadas pela Assessoria Contábil da Colônia.

ARTIGO 42º A administração do patrimônio da Colônia, constituído pela totalidade dos


bens mesma possuir, compete exclusivamente à Diretoria e acompanhada pelo
Conselho Fiscal.

ARTIGO 43º Os títulos de Renda e os Bens Móveis só poderão ser alienados após a
prévia autorização da Assembleia Geral e com a participação do sistema
federativo/confederativo reunida com a presença mínimo de dois terços dos
associados (as) com direito a voto.
§1º Caso não seja obtido o quórum estabelecido, a matéria poderá ser decidida em
nova Assembleia Geral, reunida com qualquer número de associados com direitos a
voto e participação da FEPEARO/CNPA, após transcurso de trinta dias após da primeira
convocação.
§2º Na hipótese do §1º, a decisão somente terá validade se aprovada pelo mínimo de
dois terços dos presentes, em escrutínio secreto.
§3º É vedada a venda de patrimônio imóvel de propriedade da Colônia Z-17/RO.
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ARTIGO 44º No caso de dissolução da Colônia depois da decisão da Assembleia Geral


com a presença mínima de 2/3 (dois terços) dos membros Associados em dia com
direito a voto, em primeira convocação, e um terço em segunda convocação após
trinta dias, os bens móveis, imóveis equipamentos e utensílios, após pagas às dívidas
existentes, serão doados a outra Colônia a serem previamente escolhida através da
Assembleia Geral, com a participação da FEPEARO e CNPA.

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 45º A Colônia deverá ter para as Assembleias, um livro de assentamento de


atas um livro de assinaturas de presença nas assembleias e outro livro para
assentamento de presença nas reuniões em comunidade e distritos, o qual deverá
conter um cabeçalho, bem como, da categoria profissional da representada.

ARTIGO 46º Dentro de sua base territorial municipal a Colônia, quando necessário,
instituíra capatazias para melhor assistência e proteção dos direitos de seus filiados,
bem como: da categoria profissional da representada.

ARTIGO 47º Não havendo disposições especial em contrário, prescreve em três meses
o direito de pleitear a reparação de qualquer ato infringente de disposição contida
neste Estatuto Social.

ARTIGO 48º A Diretoria Efetiva, o Conselho Fiscal e seus Suplentes não respondem
solidária ou subsidiariamente por quaisquer obrigações sociais assumidas pela Colônia,
salvo quando devidamente comprovado a prática de uso de má fé.

ARTIGO 49º A Colônia repassará de sua arrecadação bruta oriunda de sua receita
proveniente da contribuição associativa mensal de seus filiados o valor
correspondente a 9,0% (nove por cento) a FEPEARO, na Conta Corrente Bancária
00001249-9 – Operação 003 – Agencia 1831-7 e 1.0% (um por cento) a CNPA através
da Conta Corrente nº00002108-3 – Operação 003 – Agencia 0630, através do sistema
de cobrança simples bancária distributiva de rateio da Caixa Econômica Federal S/A e
as das demais outras receitas mensais, repassará até o dia 15 de cada mês posterior,
através de depósito identificado com o CNPJ da Colônia Z-17/RO nas mencionadas
contas acima descritas, obedecendo a mesma proporcionalidade com as finalidades de
Manutenção do Sistema Federativo/Confederativo.
Parágrafo único: Fica ciente a Diretoria e Conselheiros Fiscais, do não repasse dentro
do prazo previsto conforme estabelecido no presente Estatuto Social, o valor incorrerá
em juros de 3% (três por cento) ao mês, multa de dez por cento no primeiro mês,
correção monetária e taxa Selic, ficando a Colônia sem motivo justificado, ainda sujeita
a cobrança via judicial, depois de trinta dias de atraso.
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ARTIGO 50º Os casos omissos no presente Estatuto que não possam ser resolvidos por
analogia ou equidade serão resolvidos pelo Conselho Fiscal e Diretoria, em reunião
conjunta, ad referendum da Assembleia Geral observado o que dispõe a Constituição
Federal de 1988, o Novo Código Civil, a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas,
Convenções da OIT – Organização Internacional do Trabalho e demais legislação
pertinente, submetidos a apreciação administrativa e/ou judicial.

CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕE TRANSITÓRIAS

ARTIGO 51º O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação por meio
da Assembleia Geral Extraordinária da Categoria Convocada especialmente para esse
fim, devendo ter assinado pela Diretoria, Conselho Fiscal e Advogado contendo o
número da OAB para que surta os seus efeitos legais. Sendo ainda necessário,
proceder aos regulares Registros junto ao Cartório de Registro de Títulos e
Documentos Jurídicos da Comarca de Buritis no Estado de Rondônia e Órgãos Federais
competentes.

ARTIGO 52º Fica eleito o Fórum da Comarca de Buritis/RO para dirimir, conhecer e
decidir sobre quaisquer questões oriundas deste instrumento, excluindo-se qualquer
outro por mais privilegiado que seja.

Buritis/RO, 02 de Julho de 2015.

________________________________ ________________________________
Presidente Vice-Presidente.

________________________________ ________________________________
1º Secretário 2º Secretário

________________________________ ________________________________
1º Tesoureiro 2º Tesoureiro
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CONSELHO FISCAL

1º Conselheiro Fiscal

2º Conselheiro Fiscal

3º Conselheiro Fiscal

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