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Estatuto Social

da ACAN
Capítulo I
Da Denominação, Natureza e Duração
Art.1º - A Associação de Guias de Turismo e Condutores Ambientais e Amantes da
Natureza, doravante denominada ACAN, é pessoa jurídica de Direito Privado,
sem fins lucrativos, tem prazo de duração indeterminado e gozará de autonomia
financeira e administrativa, regendo-se pelo presente estatuto, pela Assembleia
Geral e pela legislação que lhe for aplicável.

Capítulo II
Da Sede e do Foro
Art.2º - A ACAN tem sede e foro na cidade de Teresina de Goiás, Estado de Goiás e
pode desenvolver atividades em todo o território nacional ou fora dele.

Capítulo III
Dos Princípios
Art.3º - A ACAN respeitará princípios éticos e morais na consecução de seu
objeto social, tais como:
I - A observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, economia e da eficiência;
II - O zelo, o aprimoramento e a implementação de práticas de gestão democrática,
visando coibir a obtenção de benefícios ou vantagens individuais de associados,
administradores, empregados e terceiros, em detrimento aos objetivos da ACAN;
III - A fiscalização e a transparência das transações financeiras e contábeis; e
IV - A indistinção quanto à etnia, ao credo religioso, à orientação sexual e à
convicção política.
Capítulo IV
Das Finalidades
Art.4º - A ACAN tem por finalidade e objetivos:
I - Exercer a representação dos associados perante o poder público municipal,
estadual e federal e com o setor privado relacionados ao turismo, com objetivo de
defender os interesses gerais de seus associados, sem servir a causas individuais
ou particulares;
II – Obter dos município de teresina de Goiás a devida proteção legal e estímulo
necessário, para contribuir de forma profissional com o desenvolvimento turístico,
econômico e social da região;
III – Planejar, sugerir e acompanhar a implementação das diferentes classificações
das categorias Guia de Turismo e Condutor Ambiental, definindo as suas
responsabilidades, deveres e direitos, de forma a assegurar condições satisfatórias
de trabalho aos profissionais do setor;
IV – Garantir que Guias de Turismo e Condutores Ambientais tenham uma
adequada representação nos equipamentos e serviços turísticos, como os meios de
hospedagem, alimentação e agenciamento, e nas diversas entidades públicas e
privadas, cujo objetivo principal seja a promoção e o fomento da atividade turística.
V – Planejar e desenvolver, particularmente e/ou em conjunto com empresas
privadas e/ou com Poder Público, diferentes cursos de formação e atualização
profissional;
VI - Estimular o espírito de cooperação entre todos os associados;
VII - Promover a utilização sustentável dos recursos turísticos existentes;
VIII – Participar da correta execução da política turística regional e servir às
autoridades municipais, estaduais e federais como órgão consultivo quando assim
for solicitado;
IX - Integrar e fomentar a criação de Conselhos Municipais que dialoguem com a
natureza da ACAN.
X – Articular com o Poder Público para que se desenvolva periodicamente
campanhas de publicidade para divulgar as atividades turísticas de Teresina de
Goiás e região
XI - Promover periodicamente a elaboração de material promocional dos produtos e
roteiros turísticos dos município Teresina de Goiás;
XIII – Desenvolver ações no município que visem:
a) preservação do patrimônio cultural e natural;
b) defesa das trilhas e dos caminhos tradicionais;
c) melhoria dos acessos aos produtos turísticos;
d) controle de qualidade do receptivo turístico;
e) desenvolvimento e aperfeiçoamento do calendário turístico municipal;
f) promoção e valorização da imagem do município como destino turístico e
cultural.

Capítulo V
Do Patrimônio e Recursos
Art.5º - O patrimônio, as rendas e os recursos financeiros da ACAN serão
obtidos através de:
I - Contribuições sociais dos associados (anuidades);
II - Acordos e contratos firmados com pessoas jurídicas, públicas ou privadas,
agências e fundos nacionais ou estrangeiros;
III - Auxílios, contribuições, patrocínios e subvenções de entidades públicas ou
privadas, nacionais ou estrangeiras;
IV - Doações, direitos, créditos, legados e heranças, de pessoas físicas ou jurídicas,
públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;
V - Rendimentos de aplicações de ativos financeiros e outros pertinentes ao
patrimônio sob sua administração;
VI - Recebimento de direitos autorais;
VII - Usufrutos que lhe forem conferidos;
VIII - Rendas em seu favor constituídas por terceiros, ou decorrentes de aplicações
e investimentos de seu patrimônio;

Art.6º - Constituem patrimônio da ACAN :


I – legados e doações, subvenções, verbas, auxílios que lhe forem destinados por
pessoas físicas ou jurídicas; públicas ou de direito privado;
II – bens móveis, imóveis ou semoventes que vier a adquirir;
III – rendimentos provenientes da administração financeira de seus recursos; e
IV – dotações eventuais provenientes, direta ou indiretamente, da União, Estado e
Municípios.
Art. 7º - Os bens, direitos e rendas da ACAN só podem ser utilizados na
realização de suas finalidades, permitida contudo sua vinculação, arrendamento,
aluguel ou alienação observada as exigências legais e deste Estatuto.
§ 1º – Quaisquer aquisições com ônus ou encargos somente serão aceitas após
manifestação da Assembléia Geral.
§ 2º - A contratação de empréstimos financeiros, seja em bancos, seja por
intermédio de particulares, além da gravação de ônus sobre imóveis, dependerão de
prévia aprovação da Assembléia Geral.
§ 3º – A alienação de bens para aquisição de outros mais rendosos, ou mais
adequados será decidida pela Assembléia Geral.
Art.8º - À ACAN não é permitida a distribuição de rendas, bonificações ou
vantagens e sua renda será aplicada integralmente na manutenção e na
continuidade do desenvolvimento de suas finalidades e na remuneração de
profissionais e especialistas necessários ao seu funcionamento e desenvolvimento
de seus trabalhos.
Art.9º - No caso da extinção da ACAN, a entidade nomeará o liquidante e o
Conselho Fiscal que funcionarão no período de liquidação e deliberará sobre o
destino dos bens remanescentes após o pagamento dos credores da entidade.

Capítulo VI
Seção I
Dos Associados
Art.10º – O quadro da ACAN é constituído pelos membros fundadores e
membros titulares.
§ 1º – Membro fundador é aquele que subscreveu a Ata de Constituição da
Associação.
§ 2º - Membro titular é aquele que se filiou à Associação posteriormente à sua
fundação.
Art.11º - Para ingressar no quadro da Associação o sócio deve ser residente nos
município Teresina de Goiás, Nova Roma, Cavalcante ou Alto Paraiso , portador de
certificado ou diploma reconhecido pelo Ministério da Educação que o habilite como
Condutor Ambiental e/ou Guia de Turismo e/ou ser morador e estar engajado em
prol do Turismo e causas ambientais atestado por dois membros da associação.

§ 1º – Para o Guia de Turismo também é necessário estar inscrito no Cadastro de


Prestadores de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo (Cadastur).
§ 2º – No ato de se associar é obrigatório a apresentação dos seguintes
documentos:
I. – Ficha de Cadastro fornecida pela Associação assinada pela pessoa pretendente
e abonada por dois Membros.
II. – Cópia simples de Comprovante de Endereço;
III. – Cópia simples de Certificado ou Diploma reconhecido pelo Ministério da
Educação que o habilite como Condutor Ambiental e/ou Guia de Turismo;
IV. Para Guias de Turismo, cópia simples do Crachá de Guia de Turismo emitido
pela Embratur. Para Condutores Ambientais cópias simples dos Crachás emitidos
pelas Prefeituras Municipal de Teresina de Goiás.
Art.12º - O associado que não tiver mais interesse em permanecer no quadro da
ACAN deverá requerer a sua exclusão mediante preenchimento de formulário
próprio, que deverá ser protocolado na Diretoria Administrativa.
Seção II
Dos Direitos e Obrigações dos Associados
Art.13º - São direitos dos associados que estiverem em dia com todas as suas
obrigações sociais:
I - Votar, indicar candidato e ser votado para os cargos eletivos;
II - Comparecer e votar nas Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
III - Apresentar matérias para discussão em Assembleias;
IV - Renunciar à sua condição social por meio de pedido escrito e
V Manifestar-se sobre as atividades da ACAN .
Art.14º – São obrigações dos membros:
I - Cumprir com as disposições estatutárias e regimentais da associação.
II - Pagar regularmente a contribuição fixada pela Assembleia Geral e outras
parcelas que vierem a ser estabelecidas.
III - Acatar as deliberações dos órgãos dirigentes da ACAN e da Assembleia
Geral.
IV - Participar das Assembleias Gerais e reuniões para as quais forem convocados.
VII - Abster-se, sistematicamente, de assumir compromisso ou fazer declarações
públicas em nome da ACAN , sem que, para isso, estejam autorizados pelo
Presidente ou pela Assembleia Geral.
PARÁGRAFO ÚNICO - É dever, ainda, de todos os associados, informar à
ACAN por escrito acerca de todas as alterações em seus dados cadastrais. Para
todos os efeitos deste estatuto, inclusive para o exercício do direito de votar, serão
considerados os dados constantes nos arquivos da ACAN até a data de
realização da Assembleia Geral que aprovar as contas da administração.
Art.15º - Todos os membros, fundadores e associados, devem contribuir
financeiramente anualmente com a ACAN .
PARÁGRAFO ÚNICO. O valor da taxa de contribuição será fixado todos os anos
pela Assembléia Geral Ordinária.
Seção III
Das Penalidades
Art.16º – O membro que violar as disposições deste estatuto estará sujeito às
seguintes penalidades aplicadas por Assembleia Geral Extraordinária:
I - Advertência
II - Suspensão ou
III - Exclusão do quadro de membros da ACAN
Art.17º - Será sempre assegurado o exercício do direito de defesa para o associado
envolvido em procedimento administrativo de punição, e recurso ao associado
advertido, suspenso ou excluído.
§ 1º- Ao associado advertido, suspenso ou excluído será dada ciência da justa
causa que lhe é imputada, com antecedência mínima de 10 (dez) dias contados da
Assembléia Geral destinada a deliberar sobre a penalidade a ser aplicada, para a
qual será convocado e lhe será dado o direito de usar a palavra para o exercício de
seu direito de defesa, pelo prazo máximo de 30 (trinta) minutos, com a devida
possibilidade de apresentação de documentos de defesa, mas não lhe será dado o
direito de voto para deliberar acerca da própria advertência, suspensão ou exclusão.
§ 2º. Será facultado ao associado advertido, suspenso ou excluído apresentar
recurso, por escrito, endereçado à Assembléia Geral, no prazo de 10 (dez) dias a
contar do recebimento da notificação da decisão, sujeito a parecer da Diretoria
Administrativa e novo julgamento da Assembléia Geral, que poderá reformar a
primeira decisão, mediante decisão unânime dos associados presentes.
Art.18º - As penalidades serão aplicadas de acordo com a gravidade dos atos
praticados pelo associado, decidido em Assembléia Geral.
PARÁGRAFO ÚNICO - o associado que receber 3 (três) advertências será
automaticamente suspenso por período determinado pela Assembleia Geral.
Art.19º - A advertência, suspensão ou exclusão de qualquer associado será
proposta pela Diretoria Administrativa e/ou Assembleia Geral e deliberada pela
Assembléia Geral.
PARÁGRAFO ÚNICO - Uma vez advertido, suspenso ou excluído, qualquer que
seja o motivo, não terá o associado o direito de pleitear indenização ou
compensação de qualquer natureza, seja a que título que for.
Art.20º. A falta de pagamento da anuidade, por dois anos consecutivos, implicará a
exclusão automática do associado, sem a necessidade de se obedecer ao
procedimento estabelecido no Art.18º. A Diretoria Administrativa encaminhará um
comunicado ao associado excluído, por escrito por via eletrônica ou por correio,
noticiando o ocorrido.
PARÁGRAFO ÚNICO - Aos associados excluídos, em conformidade com o
presente
artigo, é facultado pleitear a sua re-inscrição na ACAN desde que efetue o
pagamento da anuidade vigente e as anuidades em atraso.
Art.21º. – No cumprimento da deliberação da Assembleia Geral da ACAN
somente eliminará de seu quadro o membro que:
I - Tenha sido condenado pela justiça em última instância por crime previsto na
legislação brasileira.
II - Tiver prestado falsas declarações quando de sua admissão.
III - Tenha recebido duas suspensões.

Capítulo VII
Das Eleições
Art.22º – As eleições para membros da Diretoria Administrativa e do Conselho
Fiscal
serão realizadas por voto pessoal no local ou por voto eletrônico (Internet), dos
filiados quites com as obrigações previstas neste estatuto, de acordo com as regras
estabelecidas no Regimento Eleitoral proposto por comissão específica.
§ 1º – Os votos serão apurados durante Assembleia Geral convocada para esse fim
específico.
§ 2º – O voto é secreto e direto, sendo vedado o seu exercício por procurador.
§ 3º – Os eleitos têm mandato de dois anos, sendo possível uma única reeleição
para o cargo pleiteado.
§ 4º – Havendo uma única chapa concorrendo ao pleito, os membros da Diretoria
Administrativa e do Conselho Fiscal serão eleitos por aclamação na Assembleia
Geral.
Art.23º - Para realização da eleição será denominada uma comissão eleitoral que
estabelecerá um Regimento Eleitoral específico para o pleito em questão.
PARÁGRAFO ÚNICO - A comissão será composta por um membro de cada chapa
inscrita para a eleição e 2 (dois) associados que não estejam disputando o pleito.
Art.24º - Para as eleições da Diretoria Administrativa e Conselho fiscal será
apresentada uma lista contendo todos os candidatos para cada um dos cargos
descritos no Art.35º, denominadas chapas.
Art.25º - A divulgação da eleição deverá ser realizada com antecedência mínima de
15 (quinze) dias, mediante edital de convocação publicado em órgãos da imprensa
com circulação em Teresina de Goiás e enviado para os membros via meio
eletrônico.
Art.26º - Qualquer associado, com pelo menos um ano de filiação, poderá inscrever-
se para disputar a eleição.
Art.27º - A composição da chapa deve respeitar a paridade de gênero. Sendo
assim, sua composição deve ser de 50% de homens e 50% de mulheres.

Capítulo VIII
Da Estrutura Organizacional
Art.28º - Os órgãos de administração da ACAN são:
I – Assembléia Geral;
II – Diretoria Administrativa;
III – Conselho Fiscal e
IV - Setoriais temáticos.
Seção I
Da Assembléia Geral
Art.29º - A Assembléia Geral será constituída pelos sócios da ACAN,
convocados com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, mediante edital de
convocação publicado em órgãos da imprensa com circulação em Garopaba e
Imbituba e enviado para os membros via meio eletrônico.
Art.30º - A Assembléia Geral reunir-se-á:
I – ordinária e anualmente, em lugar e mês definido pela Diretoria Administrativa
II – extraordinariamente, com petição de 2/3 dos associados ou convocada pela
Diretoria Administrativa.
Art.31º - Compete à Assembléia Geral:
I - eleger membros da Diretoria Administrativa e do Conselho Fiscal;
II- destituir os membros da Diretoria Administrativa e do Conselho Fiscal;
III - deliberar sobre as reformas do estatuto;
IV - tomar as contas da ACAN, examinar e deliberar sobre os demonstrativos
financeiros correspondentes ao Exercício Social anterior, levando em conta os
pareceres do Conselho Fiscal;
V - deliberar sobre a fixação, correção e distribuição dos valores das anuidades;
VI - aprovar, modificar e extinguir o Regimento Interno;
VII - apresentar projetos e sugestões de ações visando ao cumprimento do objeto
social da ACAN;
VIII - elaborar e votar as ordens normativas;
IX - deliberar a respeito da dissolução da ACAN e seu procedimento;
X - deliberar sobre a aplicação de penalidades aos associados;
XI - aprovar as deliberações da Diretoria Administrativa sobre o ingresso de novos
associados;
XII - deliberar sobre as matérias apresentadas em Assembléia Geral;
XIII - nomear eventual liquidante;
XIV - aprovar o balancete apresentado pela Tesouraria;
XV - deliberar acerca dos casos omissos ou não previstos na lei ou neste estatuto.
Art.32º - A Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária reunir-se-á em primeira
convocação com a presença de um terço de seus membros ou em segunda
convocação, 30 minutos após, com qualquer número de sócios.
PARÁGRAFO ÚNICO - Para as deliberações a que se referem os incisos II, III, VI e
IX do artigo anterior é exigido o voto concorde de dois terços dos presentes à
assembléia especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em
primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de
dois terços nas convocações seguintes.
Art.33º- As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas pela maioria simples
de número de votos dos Associados presentes, com exceção dos casos
expressamente previstos de forma diversa neste estatuto ou na Lei.
§ 1º - Cada Associado terá direito a 01(um) voto, desde que em dia com suas
contribuições sociais.
§ 2º Em caso de empate nas deliberações da Assembléia Geral, caberá o voto de
desempate ao Presidente.
Art.34º - As Assembléias Gerais serão presididas pelo Presidente da Diretoria
Administrativa da ACAN e, na sua falta ou impedimento, pelo Vice-Presidente. O
responsável pela redação da ata da Assembleia Geral será o Secretário Geral.
PARÁGRAFO ÚNICO - Na ausência do Presidente e do Vice-Presidente da
Diretoria, a Assembléia Geral elegerá o seu presidente dentre os associados
presentes. Na ausência do Secretário Geral a presidente da Assembléia Geral
nomeará, dentre os presentes, um Secretário responsável pelo expediente e pela
redação da ata da
Assembléia.
Seção II
Da Diretoria Administrativa
Art.35º - A Diretoria Administrativa da ACONGUIA será eleita em Assembleia Geral
e
constituída pela seguinte estrutura:
I – Presidente;
II – Vice-Presidente;
III – Secretário Geral;
V - Tesoureiro.
Art.36º – A Diretoria Administrativa terá um mandato de dois anos. As funções serão
exercidas sem remuneração.
Art.37º – Compete à Diretoria Administrativa:
I - Dirigir a ACAN , cumprindo e fazendo cumprir o presente Estatuto.
II - Aplicar as penalidades previstas neste Estatuto.
III - Reunir-se em sessão, ordinariamente, duas vezes por ano, e
extraordinariamente sempre que necessário.
VI - Angariar recursos para a Associação.
V - Zelar pelo bom emprego dos recursos arrecadados.
VI - Contratar e supervisionar serviços remunerados para atender às necessidades
da
ACAN .
VII - Cumprir e executar as decisões deliberadas pelas Assembleias Gerais.
VIII - Encaminhar relatório financeiro ao Conselho Fiscal.
PARÁGRAFO ÚNICO – As reuniões da Diretoria Administrativa serão convocadas e
presididas pelo Presidente e realizadas em dia, hora e local por ele determinados.
As
reuniões serão instaladas com a presença de, no mínimo, 3 (três) membros da
mesma, sendo um deles, obrigatoriamente, o presidente. As deliberações da
Diretoria
Administrativa serão tomadas por maioria dos presentes, cabendo ao presidente o
voto de desempate.
Art.38º – Ao Presidente compete:
I - Cumprir e fazer cumprir o Estatuto e normas da ACONGUIA e zelar pelos seus
interesses.
II - Representar e dirigir a ACONGUIA em juízo e fora dele, podendo constituir
procuradores em nome da Associação, desde que por escrito e para fins
específicos.
III - Assinar, conjuntamente com o Tesoureiro, cheques, títulos, contratos e demais
instrumentos legais necessários ao funcionamento da ACONGUIA.
IV - Convocar e presidir as assembleias gerais ordinárias e extraordinárias, assim
como as reuniões e atos da ACONGUIA ;
V - Convocar, orientar e supervisionar as atividades da Diretoria Administrativa.
VI - Adquirir bens móveis e ou equipamentos bem como promover reformas, quando
necessárias, na sede da Associação.
VII - Nomear os membros dos Setoriais Temáticos.
VIII - Indicar substituto ou Comissão para representar a Presidência em
solenidades,
congressos, reuniões ou outras atividades na impossibilidade do comparecimento
do
presidente.
IX - Exercer o voto de desempate nas reuniões da Assembleia Geral e Diretoria
Administrativa, bem como nas reuniões que exijam votação.
X - Designar o Vice Presidente que o substituirá em seus impedimentos.
Art.39º – Ao Vice Presidente compete:
I -Substituir o Presidente em seus impedimentos.
II - Auxiliar o Presidente em suas atividades e executar tarefas por ele designadas.
Art.40º – Ao Secretário Geral compete:
I - Redigir as Atas das Assembleias Gerais e reuniões.
II - Ter sob sua guarda e responsabilidade todos os documentos da ACONGUIA.
III - Assinar a documentação social de comum acordo com o Presidente,
responsabilizando-se assim pela correspondência da ACONGUIA .
IV - Convocar e organizar a agenda da Assembleia Geral e das reuniões da
ACAN.
V - Verificar e aprovar o quórum eleitoral da Assembleia Geral Ordinária e das
Extraordinárias.
VI - Manter atualizada a relação dos associados.
VII -Preparar relatório para a Assembleia Geral.
VIII - Assinar as Atas das sessões, o orçamento e o relatório anual, bem como
rubricar
os livros da entidade.
Art.41º – Ao Tesoureiro compete:
I - A gerência econômico-financeira dos bens da ACAN .
II - A responsabilidade sobre a guarda e a integridade de todos os valores da
ACAN .
III - Apresentar balancetes mensais à Diretoria Administrativa, bem como Balanço
Geral a cada ano.
IV - Preparar relatório financeiro para a Assembleia geral.
V - Preparar forma de cobrança das anuidades dos membros.
Art.42º – Os membros da Diretoria Administrativa poderão ser suspensos ou perder
os
seus mandatos por:
I - malversação ou dilapidação do patrimônio da ACAN.
II - grave violação deste Estatuto.
III - abandono do cargo.
§ 1º – A suspensão ou a destituição de cargo
administrativo deverá ser precedida de
notificação que assegure ao interessado pleno direito de defesa, cabendo decisão
final
sobre o assunto à Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para
essa finalidade.
§ 2º – Na hipótese de perda ou desistência do mandato de Presidente, o cargo é
substituído até o final do seu mandato pelo seu substituto natural, no caso o
Presidente pelo Vice-presidente, o Vice-Presidente pelo Secretário Geral, e o
Secretário Geral pelo Tesoureiro Geral.
§ 3º - Em caso de destituição total da Diretoria Administrativa, automaticamente
será
convocada nova eleição no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
Seção III
Do Conselho Fiscal
Art.43º - O Conselho Fiscal será constituído por até 03 (três) membros (Presidente,
Secretário e Relator).
§ 1º - O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de 02 (dois) anos, tomando
posse junto com a Diretoria eleita, podendo ser reeleito consecutivamente apenas
uma
única vez.
§ 2º - Em caso de vacância, nova eleição será realizada.
§ 3º - O Conselho Fiscal reunir-se-á quando se fizer necessário e for assim
requerido
por seu Presidente, ou, pelo menos, por (02) dois de seus membros.
§ 4º - Compete ao Presidente convocar e presidir as reuniões do Conselho Fiscal.
§ 5º - Caberá ao Secretário substituir o Presidente nos casos de ausência, vacância
ou impedimento.
§ 6º - As convocações para as reuniões serão feitas por escrito com antecedência
mínima de 3 (três) dias por meio de carta registrada e via meio eletrônico.
§ 7º - É vedada a remuneração de qualquer membro do Conselho Fiscal.
Art.43º - Compete ao Conselho Fiscal:
I - Examinar os livros de escrituração da ACAN;
II - Opinar sobre e aprovar os balanços e relatórios de desempenho financeiro e
contábil e das operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os
organismos superiores da ACAN, no prazo para tanto definidos;
III - Requisitar à Diretoria Administrativa, a qualquer tempo, documentação
comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela ACAN;
IV - Acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos;
V - Fiscalizar os atos da Diretoria Administrativa e verificar o cumprimento de seus
deveres legais e estatutários.
Seção IV
Dos Setoriais Temáticos
Art.44º - Os Setoriais Temáticos são instâncias que organizam os membros da
ACAN junto aos diferentes temas que dialogam com Art.4º deste Estatuto, com
três finalidades básicas:
I - motivar a organização da associação por parte dos membros conforme as áreas
dos quais participam;
II - participar, obrigatoriamente, da elaboração de políticas que subsidiam
programaticamente a ação institucional da ACAN;
III - em cada setor, integrar junto com o Presidente a representação institucional da
ACAN nas suas relações com a iniciativa privada e/ou com Poder Público dentro
do setor turístico.
PARÁGRAFO ÚNICO: A qualquer tempo, de acordo com a avaliação dos filiados e
das filiadas de que trata esse artigo, poderão ser extintos ou criados outros
Setoriais.
Art.45º - Toda Setorial terá uma coordenação que será definida por votação simples
entre os membros da mesma.

Capítulo IX
Do Exercício Social e da Prestação de Contas
Art.46º - O Exercício Social iniciará em 1º de janeiro de cada ano e encerrar-se-á
em
31 de dezembro quando serão levantadas as demonstrações financeiras exigidas
por
este estatuto e por lei, que deverão ser submetidas à apreciação da Assembléia
Geral.
Art.47º - A prestação de contas da ACAN observará:
I - os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de
Contabilidade;
II - a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao
relatório de atividades e de demonstrações financeiras da ACAN incluindo as
certidões negativas de débito junto ao INSS, FGTS e Receita Federal, colocando-as
à
disposição para o exame de qualquer cidadão; e,
III - a realização de auditoria, inclusive por auditores externos, na aplicação dos
eventuais recursos objeto de eventual Termo de Parceria, conforme previsto,
quando for o caso, em regulamento competente.
Capítulo X
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art.48º - A Diretoria Administrativa e o Conselho Fiscal formados no Ato de
Fundação desta Associação terá caráter transitório com duração de um ano.
§ 1º - Ao término desta gestão transitória, tratada neste artigo, automaticamente
será convocada nova eleição, conforme prevê o Capítulo VII deste estatuto.
Art.49º - Os casos omissos serão decididos, com base na Legislação Brasileira
pertinente à matéria, em especial com fulcro nas Leis 10.406/02.
Art.49º - Este estatuto, lido e aprovado, entrará em vigor a partir da data de sua
assinatura e será levado ao registro perante os órgãos competentes, nos termos da
legislação vigente.

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