Você está na página 1de 7

ESTATUTO VIGENTE ESTATUTO REFORMADO

CAPITULO I
Da Associação, Seus Fins, Sede e Denominação
Art. 1º A Entidade é denominada: ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DA
FUNDAÇÃO CORSAN, que também se identificará pela sigla AAFCorsan, cuja
natureza jurídica será de associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos.
§1º. A entidade foi fundada em 13 de setembro de 1984 e vigorará por prazo
indeterminado.
§2º. A entidade tem sede na Av. Júlio de Castilhos, nº 51, 7º Andar, na Cidade de
Porto Alegre/RS e foro jurídico na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande
do Sul.
§3º. A Associação poderá filiar-se a federações de aposentados ou entidades
congêneres, a fim de melhor atender e realizar seus objetivos, desde que não
contrarie princípios legais ou constitucionais e mantenha sua autonomia legal,
administrativa e financeira.
§4º. Para o atendimento de suas finalidades, a Associação poderá descentralizar
suas atividades designando representantes em locais onde o número de
associados assim justifique, por proposta da Diretoria Executiva e aprovação do
Conselho Deliberativo, com as seguintes competências:
I - promover a divulgação da Associação em eventos sociais, culturais, esportivos,
de lazer e outros que visem ao bem-estar do quadro social;
II - manter constante intercâmbio com a Diretoria Executiva;
III - apresentar sugestões de interesse dos associados;
IV - zelar pelo cumprimento dos preceitos estatutários.
§5º. O desempenho das atribuições do representante será sem remuneração.
Art. 2º A Associação tem personalidade jurídica distinta da de seus associados, que
não respondem subsidiária ou solidariamente pelas obrigações sociais.
Art. 3º A Associação congregará e representará, no Estado do Rio Grande do Sul,
os participantes dos planos de benefícios da Fundação CORSAN, os funcionários
ativos da CORSAN e Fundação CORSAN, os ex-funcionários da CORSAN e Fundação
CORSAN, bem como os aposentados da CORSAN e da FUNDAÇÃO CORSAN por
qualquer Plano de Aposentadoria Legal.
Art. 4º Entidade tem por objetivos:
a) congregar os participantes dos planos de benefícios da Fundação CORSAN, os
funcionários ativos da CORSAN e Fundação CORSAN, os ex-funcionários da
CORSAN e Fundação CORSAN, bem como os aposentados da CORSAN e da
FUNDAÇÃO CORSAN por qualquer Plano de Aposentadoria Legal.
b) atuar na defesa dos interesses coletivos dos seus associados junto a toda e
qualquer pessoa de direito público ou privado, e, especialmente, em assuntos
relacionados aos planos de benefícios previdenciários, planos assistenciais de
saúde, plano de pecúlio e atos de gestão da Fundação CORSAN.
c) pôr em prática ações de defesa administrativa ou judicial contra medidas
implementadas pela Fundação CORSAN, pelas Patrocinadoras ou resultantes de
atos de governos, que sejam colidentes com os interesses coletivos e que possam
representar prejuízos ou riscos para os Participantes e para os seus planos de
benefícios.
d) dar apoio aos representantes eleitos entre os Assistidos, Pensionistas e
Empregados como representantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal e no
Executivo, para que estes possam desempenhar com eficácia o mandato para o
qual foram eleitos.
e) constituir, dentro da Associação, Câmaras Técnicas Especializadas, no intuito de
desenvolver análises, estudos, sugestões de melhorias e avaliações técnicas
relacionadas aos assuntos pertinentes ao fundo de pensão, bem como dar apoio
aos seus membros sempre que necessário.
f) atuar no sentido de fomentar ações de defesa da Fundação CORSAN, atuando
inclusive na esfera política quando for necessário.
g) atuar em conjunto com a Fundação CORSAN nos processos eleitorais para
eleição dos representantes do seu quadro social, nos Conselhos Deliberativo e
Fiscal e no Executivo da Fundação CORSAN.
h) manter o convívio social entre seus membros, através da organização de
reuniões, eventos recreativos, culturais, esportivos e artísticos, com escopo de
preservar, não só o sentimento de coleguismo e de amizade, mas também o bom
relacionamento com as empresas a que serviram;
i) tomar todas as providências possíveis para que os aposentados e seus
dependentes possam usufruir de todos os benefícios proporcionados pela
Fundação CORSAN;
j) receber e avaliar as reclamações de seus associados e dar-lhes o devido
andamento e acompanhamento, desde que pertinentes e que resultem em seu
benefício e da própria AAFCorsan;
k) gerir, adquirir, receber em comodato, locar e/ou, de qualquer modo,
administrar colônia de férias para seus associados;
l) adquirir ou receber em doação, terrenos, com a finalidade de construir colônia
de férias ou recreativas, bem como sedes administrativas;
m) realizar convênios com entidades ou empresas com o objetivo de ampliar os
benefícios oferecidos aos associados;
n) realizar convênios ou contratar diretamente advogados ou escritórios de
advocacia para orientar, promover e/ou acompanhar ações administrativas ou
judiciais, que sejam de interesse dos associados ou da AAFCorsan;
o) viabilizar a contratação de apólice de seguro aos associados.
Art. 5º É vedado à Entidade envolvimento, de qualquer natureza, em assuntos
político-partidários ou religiosos, vedado, ainda, no âmbito de suas atividades,
discussões ou manifestações dessas naturezas.
CAPITULO II
Dos Associados, Seus Direitos, Deveres e Penalidades
Art. 6º O quadro social da Entidade será composto pelos associados como previsto
no Art. 3º supra, compreendendo as seguintes categorias:
a) efetivos - aqueles que tiverem sido admitidos por se enquadrarem nos
requisitos estabelecidos no Artigo 3º deste Estatuto, dividindo-se em:
I – Associado fundador - aqueles que tenham participado do ato de fundação da
Entidade;
II – Associado benemérito – aqueles, dentre os efetivos, que tiverem prestado
relevantes e excepcionais serviços à AAFCorsan, indicados por um associado,
submetidos à Diretoria Executiva e aprovados pelo Conselho Deliberativo;
III – Associado ordinário – demais associados da Entidade.
b) contribuintes – aqueles que mantenham vínculo com a Entidade somente
através da apólice de seguros;
c) honorários - as pessoas que, por terem prestado relevantes serviços a classe, se
tornarem merecedoras dessa distinção, a Juízo da Diretoria Executiva e Conselho
Deliberativo da AAFCorsan.
Art. 7º O pedido de admissão deverá ser instruído, no mínimo, com os documentos
a seguir enumerados, que permanecerão arquivados junto a Entidade:
a) ficha de inscrição contendo nome por extenso, idade, estado civil,
nacionalidade, categoria profissional e endereço;
b) prova da vinculação com a CORSAN, FUNDAÇÃO CORSAN ou qualquer plano de
Aposentadoria Legal oriundo destes vínculos.
Art. 8º São direitos dos associados, de acordo com sua categoria:
a) efetivos:
I - participar de Assembleias Gerais, podendo, desde que em dia com as obrigações
sociais, votarem e serem votados;
II - participar das atividades de caráter social, cultural, recreativas promovidas pela
Entidade, bem como dos grupos de trabalho por ela instituídos;
III - ser eleito para órgãos da administração e conselhos ou assumir outros
encargos relacionados com as atividades da AAFCorsan;
IV - propor a admissão de novos associados;
V – fazer-se representar, por outro associado, quando permitido, delegando-lhe,
por escrito, os poderes necessários ao exercício do voto, quando se encontrar
impedido de participar das Assembleias Gerais;
VI - solicitar licenciamento do quadro social;
VII - expor por escrito ou verbalmente, à Diretoria Executiva, qualquer
reivindicação ou assunto de interesse da própria Associação;
b) contribuintes – participar exclusivamente dos benefícios oriundos da apólice de
seguros.
c) honorários – por se tratar de uma distinção honorífica, não agrega em si nenhum
direito ao distinguido.
§ 1º Associados efetivos, representativos de mais de 10% (dez por cento) do
quadro social, poderão requerer a convocação de Assembleia Geral Extraordinária,
especificando, para tanto, a "ordem do dia".

§ 2º Somente poderá concorrer a cargos eletivos o associado efetivo com mais de


seis meses de filiação.
§ 3º Não poderão concorrer a cargos diretivos da AAFCorsan, associados efetivos
que participem da direção e administração de outras associações e sindicatos
vinculados à CORSAN ou à FUNDAÇÃO CORSAN .
Art. 9º São deveres do associado:
a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regulamento e as demais normas
expedidas, de regência da Entidade, assim como as decisões tomadas pelos órgãos
da administração;
b) promover a sua prosperidade;
c) resguardar o seu bom nome;
d) exercer com proficiência e gratuitamente os cargos ou funções para os quais
tenha sido eleito ou indicado;
e) comparecer às reuniões deliberativas e/ou Assembleias;
f) pagar as contribuições que forem estabelecidas, na forma do Estatuto, pelos
órgãos competentes.
Art.10. O associado que deixar de cumprir as regras estabelecidas neste Estatuto
e Regulamento, submeter-se-á às seguintes penalidades:
a) o associado que deixar de cumprir com seus deveres estabelecidos neste
Estatuto e Regulamento, será considerado licenciado, com a suspensão de seus
direitos, até a regularização das pendências;
b) poderá ser desvinculado do quadro social o associado que:
I - adotar conduta inadequada com os objetivos da Entidade;
II - praticar ato delituoso contra o patrimônio moral ou material da Entidade;
III - sem motivo justificado, atrasar mais de 3 (três) contribuições mensais e
consecutivas;
c) caberá ao associado o direito de defesa:
I - cientificado da pena que lhe for aplicada, o associado infrator poderá exercer o
direito de defesa, em prazo não superior a 10 (dez) dias úteis, contado do
recebimento da notificação, sob pena de nulidade;
II - da penalidade imposta caberá recurso à Assembleia Geral, em prazo de até 30
(trinta) dias corridos da ciência do ato.
III - o associado que tenha sido afastado do quadro social, poderá ao mesmo
retornar, desde que se reabilite, a juízo da Assembleia Geral, e liquide seus débitos
quando se tratar de atraso de pagamento das mensalidades;
IV - a penalidade de suspensão será imposta pela Diretoria, e a desvinculação do
quadro social pela Assembleia Geral, convocada especialmente para esse fim.
Parágrafo Único - Verificada qualquer das hipóteses acima enumeradas, o membro
a que se atribuir a falta será suspenso por deliberação da Diretoria, até a
apreciação pela Assembleia Geral.
Art.11. O integrante de cargos eletivos da Entidade está sujeito às seguintes
penalidades:
a) poderá ser suspenso de suas funções o associado efetivo eleito e empossado
que:
I - não comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas ao órgão da administração e
Conselhos a que pertença, sem prévia justificativa;
II - não comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas da Assembleia Geral, nas
mesmas condições.
b) perderá o exercício de seu mandato aquele que:
I - agir contrariamente às regras estabelecidas neste Estatuto Social e
Regulamento, ou contra as determinações aprovadas em Assembleia Geral;
II - causar prejuízos ao patrimônio da Entidade;
III - valer-se do nome da Entidade em proveito próprio.
Parágrafo Único - Verificada qualquer das hipóteses acima enumeradas, o membro
a que se atribuir a falta será suspenso por deliberação da Diretoria, até a
apreciação pela Assembleia Geral.
CAPITULO III
Dos Associados Contribuintes
Art. 12. Participarão da Associação como associado contribuinte os profissionais
oriundos da CORSAN e da Fundação CORSAN, que aderirem especificamente à
apólice do seguro de vida em grupo mantida pela Entidade.
Parágrafo Único - A contribuição do associado contribuinte fica limitada aos
valores oriundos da apólice de seguros mantida pela Entidade da qual faz parte.
CAPITULO IV
Da Administração
Art. 13. São órgãos administrativos da Entidade:
a) Assembleia Geral de Associados;
b) Conselho Deliberativo;
c) Diretoria Executiva;
d) Conselho Fiscal;
e) Conselho Consultivo.
CAPITULO V
Das Assembleias
Art. 14. A Assembleia Geral é o órgão supremo da Entidade. Suas resoluções são
soberanas, desde que não contrariem as leis vigentes e a este estatuto. Suas
deliberações abrangem todos os integrantes do quadro social.
Parágrafo Único - A Assembleia Geral, ordinária ou extraordinária, instalar-se-á em
dia, hora e local arrolados no edital, em primeira convocação, com a presença
mínima de 1/3 (um terço) de seus associados efetivos, e, em segunda e última
convocação, após 30 (trinta) minutos da primeira, com o número de associados
efetivos presentes, desde que em pleno gozo de seus direitos sociais e quites com
a tesouraria.
Art. 15. As deliberações, nos casos em que não for exigido quórum privilegiado,
serão tomadas pelo voto da maioria simples dos presentes em pleno gozo de seus
direitos.
Parágrafo Único - O associado que, por qualquer motivo, não puder comparecer,
poderá ser representado por procurador, desde que observado o disposto neste
Estatuto. Fica vedada a representação de mais de um associado por procurador.
Art.16. A Assembleia Geral funcionará em reuniões ordinárias ou extraordinárias:
a) as Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho
Deliberativo ou por qualquer outro de seus pares, desde que por ele designado,
em virtude de seu eventual impedimento;
b) as deliberações das Assembleias Gerais serão tomadas pelo voto da maioria
simples dos associados efetivos presentes, salvo as situações em que o Estatuto
exija quórum qualificado.
Parágrafo Único - No mesmo Edital podem ser feitas duas ou mais convocações de
Assembleia Geral, para horas sucessivas no mesmo dia.
Art.17. A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, na segunda quinzena do
mês de abril, de cada ano, mediante convocação do Presidente da Diretoria
Executiva, para deliberar:
a) a leitura, exame e aprovação das demonstrações contábeis e financeiras, dos
relatórios das contas apresentadas pela Diretoria, relativas ao exercício anterior,
acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal;
Parágrafo Único - O Edital de convocação para Assembleia Geral Ordinária será
afixado na sede social da Associação, devendo ser divulgado no informativo
publicado pela Entidade; ou em jornal de grande circulação estadual; ou através
de carta encaminhada diretamente aos associados efetivos, em prazo não inferior
a 10 (dez) dias da data de realização do evento.
Art. 18. A Assembleia Geral Extraordinária reunir-se-á sempre que se tornar
necessária, mediante convocação do Presidente da Diretoria Executiva, ou do
Conselho Deliberativo, ou por requerimento de, no mínimo, 10% (dez por cento)
dos associados efetivos.
§ 1º As reuniões para as Assembleias Gerais Extraordinárias deverão ser
precedidas de edital de convocação, divulgado, no mínimo, com antecedência de
10(dez) dias, afixado na sede social, divulgado no informativo publicado pela
Entidade e encaminhado, via postal, aos associados efetivos, ou publicado em
jornal de grande circulação ou em carta encaminhada a todos os associados
efetivos.
§ 2º O Presidente da Entidade não poderá opor-se à convocação da Assembleia
Geral Extraordinária requerida pelo Conselho ou pelos associados efetivos,
cumprindo-lhe tomar as providências para a publicação do edital de convocação
no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data de entrada do requerimento na
Secretaria.
§ 3º Esgotado o prazo do parágrafo anterior, sem que o Presidente tenha tomado
as providências cabíveis, a convocação será feita pelos requerentes.
§ 4º Deverão comparecer à respectiva reunião extraordinária, no mínimo, 2/3
(dois terços) dos associados efetivos que requereram a sua convocação, para que
a mesma possa instalar-se validamente.
§ 5º Para a alteração deste estatuto, principalmente com relação a Administração,
para destituição dos membros integrantes do Conselho Deliberativo e do Conselho
Fiscal, exigir-se-á a votação favorável de mais de 2/3 (dois terços) dos associados
efetivos presentes ou legalmente representados em Assembleia Geral
Extraordinária, convocada especialmente para esse fim.
CAPITULO VI
Do Conselho Deliberativo
Art. 19. O Conselho Deliberativo é o órgão competente para deliberar sobre as Art. 19. O Conselho Deliberativo é o órgão competente para deliberar sobre as
políticas administrativas da Entidade, compondo-se de 4 (quatro) membros políticas administrativas da Entidade, compondo-se de 4 (quatro) membros
efetivos e 4 (quatro) membros suplentes, todos associados efetivos eleitos, com efetivos e 4 (quatro) membros suplentes, todos associados efetivos eleitos, com
mandato de 3 (três) anos, podendo serem reeleitos uma única vez. mandato de 3 (três) anos, podendo serem reeleitos.
§ 1º O Presidente da Diretoria Executiva participará das reuniões do Conselho § 1º O Presidente da Diretoria Executiva participará das reuniões do Conselho
Deliberativo, sem direito a voto. Deliberativo, sem direito a voto.
§ 2º Na ausência ou impedimento do conselheiro titular, será convocado o § 2º Na ausência ou impedimento do conselheiro titular, será convocado o
suplente. suplente.
§ 3º Nas reuniões do Conselho Deliberativo será obrigatória a presença do § 3º Nas reuniões do Conselho Deliberativo será obrigatória a presença do
Presidente do Conselho ou do Vice, que presidirá os trabalhos. Presidente do Conselho ou do Vice, que presidirá os trabalhos.
Art. 20. Compete ao Conselho Deliberativo:
a) marcar a data das eleições;
b) fiscalizar o exato cumprimento deste estatuto;
c) traçar políticas e diretrizes administrativas a serem observadas pela Diretoria
Executiva;
d) examinar e deliberar sobre os relatórios elaborados pela Diretoria Executiva e
pelo Conselho Fiscal em assuntos pertinentes à normal gestão dos negócios da
AAFCorsan;
e) deliberar sobre o Orçamento Anual, apresentado pela Diretoria, até a primeira
quinzena de dezembro.
f) aprovar, antecipadamente, os valores referentes a despesas e investimentos não
previstos no Orçamento devidamente justificadas por escrito pela diretoria da
AAFCorsan.
g) apreciar e resolver, em grau de recurso, qualquer reclamação de associados
contra atos praticados pela Diretoria Executiva;
h) deliberar anualmente sobre o valor das mensalidades a ser pagas pelos
associados efetivos, valor esse que não poderá exceder a 5% (cinco por cento) do
salário mínimo nacional vigente ou de outro índice que eventualmente venha
substituí-lo, bem como, ainda, fixar os valores de contribuições extras;
i) convocar Assembleias Gerais Extraordinárias, quando julgar necessário;
j) deliberar sobre proposta da Diretoria Executiva para a criação de cargos
necessários à boa administração da AAFCorsan.
Art. 21. O Conselho Deliberativo se reunirá, no mínimo, em duas Sessões
Ordinárias anuais e, extraordinariamente, tantas vezes quantas forem julgadas
necessárias, mediante convocação de seu Presidente ou por solicitação da
Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal ou ainda por iniciativa de, no mínimo, 10%
(dez por cento) dos associados efetivos, em pleno gozo de seus direitos sociais,
especificados claramente em requerimento dirigido ao Presidente do Conselho os
motivos da convocação.
Parágrafo Único - As convocações de que se trata este artigo serão feitas com
antecedência mínima de 10 (dez) dias da data fixada.
Art. 22. O Presidente e o Vice do Conselho Deliberativo serão eleitos por seus
pares, na primeira Sessão Ordinária, com mandato de dois anos.
Art. 23. As sessões do Conselho Deliberativo serão dirigidas pelo seu Presidente
que, em suas eventuais ausências ou impedimentos, será substituído pelo Vice-
Presidente.
Parágrafo Único - Todas as decisões do Conselho Deliberativo, em suas Sessões
Ordinárias ou Extraordinárias, serão sempre tomadas por maioria absoluta dos
votos dos membros presentes, cabendo ao Presidente da sessão o voto de
minerva.
CAPITULO VII
Da Diretoria Executiva
Art. 24. A Diretoria Executiva da AAFCorsan compõe-se de 6(seis) membros, assim Art. 24. A Diretoria Executiva da AAFCorsan compõe-se de 6(seis) membros, assim
designados: Presidente, Vice-Presidente, Diretor Social, Secretário, Tesoureiro e designados: Presidente, Vice-Presidente, Diretor Social, Secretário, Tesoureiro e
Segundo Tesoureiro. Segundo Tesoureiro.
§ 1º Todos os membros da Diretoria Executiva serão eleitos pelo voto por § 1º Todos os membros da Diretoria Executiva serão eleitos pelo voto por
correspondência, com mandato de 3 (três) anos, podendo serem reeleitos, para o correspondência, com mandato de 3 (três) anos, podendo serem reeleitos, para o
mesmo cargo, uma única vez. mesmo cargo.
§ 2º No caso de existir uma única chapa, a eleição se dará por votação direta ou § 2º No caso de existir uma única chapa, a eleição se dará por votação direta ou
aclamação, em Assembleia Geral Extraordinária, convocada especialmente para aclamação, em Assembleia Geral Extraordinária, convocada especialmente para
esse fim, com antecedência mínima de 10 (dez) dias. esse fim, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
§ 3º O Presidente, nos seus impedimentos e ausências, será substituído pelo Vice- § 3º O Presidente, nos seus impedimentos e ausências, será substituído pelo Vice-
Presidente. Presidente.
§4º O Tesoureiro, nos seus impedimentos e ausências, será substituído pelo §4º O Tesoureiro, nos seus impedimentos e ausências, será substituído pelo
Segundo Tesoureiro. Segundo Tesoureiro.
§5º Os demais membros da Diretoria Executiva, no(s) seu(s) impedimento(s) e/ou §5º Os demais membros da Diretoria Executiva, no(s) seu(s) impedimento(s) e/ou
ausência(s), será(ão) substituído(s), de forma interina, por outro membro eleito da ausência(s), será(ão) substituído(s), de forma interina, por outro membro eleito da
Diretoria Executiva, que acumulará os cargos, por ato devidamente aprovado em Diretoria Executiva, que acumulará os cargos, por ato devidamente aprovado em
reunião de Diretoria e consignado na respectiva ata. No caso de impedimento e/ou reunião de Diretoria e consignado na respectiva ata. No caso de impedimento e/ou
ausência definitivo, a substituição, após deliberada pela Diretoria Executiva, ausência definitivo, a substituição, após deliberada pela Diretoria Executiva,
deverá ser chancelada pelo Conselho Deliberativo e perdurará pelo prazo do deverá ser chancelada pelo Conselho Deliberativo e perdurará pelo prazo do
mandato. mandato.

Art. 25. A Diretoria Executiva compete:


a) cumprir e fazer cumprir este estatuto;
b) executar as políticas do Conselho Deliberativo e as decisões do Conselho Fiscal
e das Assembleias Gerais;
c) administrar a AAFCorsan e zelar pelos seus bens;
d) elaborar o orçamento anual;
e) submeter ao Conselho Deliberativo os assuntos de alta relevância para os
destinos da AAFCorsan;
f) julgar e decidir sobre os casos omissos nos limites de suas atribuições e de seus
poderes;
g) nomear a Comissão Eleitoral, ouvido o Conselho Deliberativo;
h) contratar pessoas físicas ou jurídicas para prestarem serviços administrativos,
podendo ser estagiário ou não, desde que obedecida a legislação vigente aplicável
a espécie.
Parágrafo único - Criar e submeter à aprovação do Conselho Deliberativo, os
cargos necessários à boa administração da AAFCorsan.
Art. 26. Ao Presidente compete:
a) representar a Entidade ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente,
assim como praticar todos os atos administrativos e de gestão, nos limites da
legislação vigente e deste Estatuto, podendo, inclusive, constituir mandatários
com poderes específicos e por prazo determinado, salvo se o mandato for para
demanda judicial;
b) praticar todos os atos para o normal andamento do expediente;
c) abrir contas bancárias, fazer aplicações financeiras e assinar, com o Tesoureiro,
os cheques de emissão da AAFCorsan, bem como ordens de pagamento e demais
documentos bancários indispensáveis à movimentação de contas correntes
mantidas pela Entidade em estabelecimento de crédito;
d) assinar as correspondências e demais documentos da AAFCorsan.
Art. 27. Ao Vice-Presidente compete colaborar com o Presidente no desempenho
de suas funções e substituí-lo em seus impedimentos e ausências.
Art. 28. Ao Diretor Social compete:
a) coordenar a parte social e recreativa da Associação, elaborando o planejamento
anual e promoções, submetendo-os à apreciação da Diretoria;
b) observar e fazer observar o estatuto, principalmente no que se refere às
diversões e recreações, frequência de associados e convidados em promoções de
caráter social;
c) relacionar e submeter a aprovação da Diretoria os nomes dos associados que
indicar para serem seus auxiliares, cujas decisões serão de sua inteira
responsabilidade;
d) manter contato com fornecedores, em busca de doações para eventos
promovidos pela Associação;
e) propor a Diretoria convênios que venham em benefício dos associados.
Art. 29. Ao Secretário compete:
a) supervisionar, orientar e coordenar todos os serviços relativos à Administração
interna da Entidade;
b) assinar, por delegação do Presidente, a correspondência ordinária da Entidade;
c) secretariar as reuniões da Diretoria Executiva.
Art. 30. Aos Tesoureiros compete:
a) arrecadar a receita, pagar as despesas e ter sob a sua guarda e responsabilidade
os bens e valores da Entidade;
b) assinar em conjunto com o Presidente ou, na sua ausência, com o Vice-
Presidente, os documentos financeiros de responsabilidade da Entidade;
c) manter a escrituração contábil, relatórios de tesouraria, os balancetes
semestrais e os balanços anuais da AAFCorsan;
d) a escrituração contábil será executada por profissional contratado não
pertencente ao Quadro de Associados;
e) prestar ao Conselho Fiscal todos os esclarecimentos solicitados, facilitando o
exame dos documentos contábeis da AAFCorsan.
CAPITULO VIII
Do Conselho Fiscal
Art. 31. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) Art. 31. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três)
suplentes, eleitos com mandato por 3 (três) anos, podendo serem reeleitos uma suplentes, eleitos com mandato por 3 (três) anos, podendo serem reeleitos.
só vez. § 1º O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente a cada 3 (três) meses e,
§ 1º O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente a cada 3 (três) meses e, extraordinariamente, sempre que se tornar necessário, sob coordenação do
extraordinariamente, sempre que se tornar necessário, sob coordenação do Presidente eleito entre seus membros.
Presidente eleito entre seus membros. § 2º Na ausência ou impedimento do conselheiro titular será convocado o
§ 2º Na ausência ou impedimento do conselheiro titular será convocado o suplente.
suplente. § 3º Nas reuniões do Conselho Fiscal será obrigatória a presença do Presidente do
§ 3º Nas reuniões do Conselho Fiscal será obrigatória a presença do Presidente do Conselho ou de um conselheiro titular por ele indicado que presidirá os trabalhos.
Conselho ou de um conselheiro titular por ele indicado que presidirá os trabalhos. § 4º As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria dos votos.
§ 4º As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria dos votos.
Art. 32. Compete ao Conselho Fiscal:
a) examinar e aprovar os balancetes e os balanços da Entidade;
b) dar parecer sobre o balanço anual e sobre as contas da Diretoria Executiva;
c) examinar a qualquer tempo os documentos contábeis da Entidade;
d) lavrar em atas e pareceres próprios, o resultado dos exames efetuados;
e) acusar eventuais irregularidades apuradas, determinando as medidas
necessárias;
f) desempenhar suas atividades durante o período de liquidação da AAFCorsan, se
esta ocorrer, inspecionando todos os atos julgados indispensáveis ao seu bom
termo;
g) acompanhar e fiscalizar a execução do Orçamento Anual.
CAPITULO IX
Do Conselho Consultivo
Art. 33. Órgão auxiliar da Diretoria Executiva, de participação voluntária, cujo
objetivo é aconselhar a administração da Entidade em assuntos relevantes onde o
conhecimento e experiencia de seus membros podem trazer recomendações às
ações da Diretoria Executiva e será composto por:
a) Ex-Presidentes da AAFCorsan;
b) Ex-Presidentes do Conselho Deliberativo da AAFCorsan;
c) Ex-Presidentes do Conselho Fiscal da AAFCorsan.
§ 1º A coordenação do Conselho será exercida pelo último ex-Presidente da
AAFCorsan participante, na inexistência destes a coordenação será exercida pelo
membro mais idoso
§ 2º As reuniões do Conselho Consultivo serão convocadas por seu coordenador:
1) a pedido da Diretoria Executiva;
2) a pedido dos demais órgãos de Administração da Entidade.
CAPITULO X
Do Patrimônio Social
Art. 34. O patrimônio da Entidade é constituído de bens móveis e bens imóveis,
adquiridos ou doados, bem como as rendas por eles produzidas, como aluguéis,
rendimentos financeiros e atualizações monetárias das aplicações das sobras das
receitas realizadas nos termos do Estatuto.
Parágrafo Único - Constituem rendas da Entidade:
a) as contribuições sociais ou mensalidades dos associados, fixadas pelo Conselho
Deliberativo nos termos do estatuto;
b) os rendimentos oriundos das aplicações financeiras para preservar o
patrimônio;
c) doações e Contribuições de quaisquer naturezas;
d) das multas e penalidades aplicadas;
e) das receitas eventuais;
f) das receitas provenientes de convênio com firmas ou entidades.
CAPITULO XI
Das Eleições
Art.35. As Eleições da Entidade ocorrerão, ao abrigo das regras estabelecidas neste
Estatuto, no período mínimo de 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos,
observado o seguinte rito:
a) o prazo de registro de chapas será de 10 (dez) dias úteis contados da data da
publicação ou divulgação do edital de convocação das eleições;
I – as chapas inscritas deverão, obrigatoriamente, serem compostas por
candidatos ao Conselho Deliberativo em número de oito sendo quatro titulares e
quatro suplentes, candidatos à Diretoria Executiva em número de seis e candidatos
ao Conselho Fiscal em número de seis sendo três titulares e três suplentes, cada
nome com sua respectiva função;
b) o prazo para impugnação de candidatos é de 3 (três) dias úteis contados da
publicação ou relação das chapas registradas;
c) a votação será por correspondência, para o que serão utilizadas 3 (três)
sobrecartas de tamanhos diferentes, acompanhadas de instruções para votação;
d) é vedado o voto por procuração;
e) a mesa apuradora de votos será composta pela Comissão Eleitoral e de tantos
mesários quantos forem necessários ao bom andamento dos trabalhos,
facultando-se às chapas concorrentes a indicação de um fiscal por chapa;
f) à Comissão Eleitoral, constituída de 3 (três) membros, designada com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias, caberá zelar pela organização
do processo eleitoral.
§ 1º Quando se tratar de chapa única, a eleição se dará em Assembleia Geral
Extraordinária, convocada especificamente para esse fim, por aclamação ou
votação.
§ 2º Constituem peças essenciais ao processo eleitoral:
1) as convocações por edital
2) requerimento de registro das chapas;
3) edital de publicação das chapas registradas;
4) exemplar de cédula de votação;
5) ata Geral de Apuração;
6) ata de Posse dos associados eleitos.
§ 3º Os casos omissos no presente artigo serão resolvidos pela Comissão Eleitoral.
Art. 36. É vedado ao associado com pendência junto às instituições financeiras e
Justiça Cível, em condenação onde não cabe recurso, exercer cargo de Presidente,
Vice-Presidente ou de Tesoureiro.
CAPITULO XII
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 36. O ano social coincidirá com o ano civil.
Art. 38. É vedado a Entidade, em especial a Diretoria, prestar aval ou quaisquer
garantias de favor ou onerosa, quando alheias aos interesses da AAFCorsan.
Art. 39. É vedada a doação, contribuição pecuniária e empréstimo a entidades,
pessoas físicas ou jurídicas, exceto os decorrentes dos programas sociais da
AAFCorsan e bens inservíveis, desde que aprovados pelo Conselho Deliberativo.
Art. 40. Não será permitida, no recinto da Entidade, manifestação de caráter
político-partidária ou religiosa, assim como a prática de jogos de azar.
Art. 41. Extinguindo-se a AAFCorsan por imperativo de ordem legal, o seu
patrimônio, depois de deduzido o seu passivo, será destinado em decisão de
Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim.
Parágrafo Único - A extinção da sociedade, fora o imperativo de ordem legal, será
deliberada através de Assembleia Geral Extraordinária regularmente convocada e
na qual votem favoravelmente, metade mais um de, no mínimo, dos 2/3 (dois
terços) dos associados efetivos presentes.
Art. 42. O exercício das funções dos membros da Diretoria e dos Conselhos não
será, a qualquer título, remunerado pela AAFCorsan.
Art. 43. Não poderão fazer parte dos órgãos da administração pessoas que sejam
ligadas entre si por laços de parentesco até o segundo grau na linha direta.
Art. 44. A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma deste estatuto,
garantido a 1/5 (um quinto) dos associados efetivos o direito de promovê-la.
Art. 45. Face a transição necessária, em função da alteração do mandato dos
membros do Conselho Deliberativo, na primeira eleição após a aprovação deste
Estatuto as vagas ao Conselho Deliberativo serão em número de duas para os
próximos 3 (três) anos, uma vez que as outras duas vagas estão preenchidas pelo
mandato dos atualmente eleitos em 2018 até 2022.
Parágrafo único – O mandato dos membros do Conselho Deliberativo eleitos em
2018 fica prorrogado por mais um ano, até 2023, quando ocorrerão eleições para
os quatro membros do Conselho em conformidade com o Art. 19 deste Estatuto.
Art. 46. Os casos omissos no presente Estatuto serão sempre resolvidos pela
Diretoria Executiva, "ad referendum" do Conselho Deliberativo, mediante
proposição por escrito.

Você também pode gostar