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17 de Maio de 2022
Índice do artigo:
2. O que é a Holding?
9. Conclusão
O que é a Holding?
A criação da holding se deu no âmbito do Direito Empresarial, mas há
possibilidade de sua utilização como ferramenta de planejamento
sucessório, por oferecer uma série de vantagens, algumas das quais
serão tratadas à frente.
[…]
Essa nova empresa por ele criada é a Holding. Uma sociedade que
surge apenas com a finalidade de administrar e controlar as empresas
das quais detém quotas em seu capital social. Então, a Holding passa a
ser a proprietária direta das frações das demais empresas, e o
empresário o proprietário da Holding.
[…]
Agora vamos entender como a criação de uma Holding pode ser feita
com a finalidade precípua de planejamento sucessório.
O que é o planejamento sucessório?
As sociedades criadas com base na cultura cuja predominância da
orientação espiritual provém do cristianismo observam a morte de uma
maneira emotiva, deixando a razão de lado quando este é o assunto.
Claro, uma das experiências mais tristes e marcantes na vida de
qualquer pessoa é a perda de um ente querido. Mas o assunto da
sucessão patrimonial é algo que precisa deixar de ser tratado como
tabu e abordado de maneira clara e objetiva.
Tomemos como exemplo uma família composta por pai e mãe, e dois
filhos. Essa família atua no agronegócio, e possui como propriedade
uma porção de terras e algumas máquinas agrícolas, que são utilizadas
no cultivo do solo, além de um armazém para armazenamento de
veículos e ferramentas.
A criação da holding será feita da maneira normal como se faz a
abertura de qualquer outra empresa, por que na teoria em nada ela
difere. Quando da criação do contrato social, o instituidor colocará em
seu capital social os bens que são propriedade da família, transferindo
a sua propriedade da pessoa física para a pessoa jurídica. Ele, a esposa
e os filhos, se quiser, serão então sócios da empresa, detentores de
quotas parte de seu capital.
Após esse procedimento, ele faz uma doação para as pessoas que quer
como herdeiro, na proporção que considerar mais adequada. E por
meio da reserva de usufruto vitalício se mantém na posse dos bens e na
administração da empresa até que chegue o momento de sua morte.
Para evitar que os bens sejam oferecidos em garantia por dívidas dos
herdeiros, o instituidor pode inserir uma cláusula de
impenhorabilidade. Isso coloca os bens a salvo de eventuais credores
do donatário, pois impede que o patrimônio recebido seja utilizado
como garantia de obrigações por ele assumidas.
Conclusão
A possibilidade de realização da sucessão de bens por meio da criação
de uma holding patrimonial é algo que por suas vantagens vem fazendo
com que o inventário se torne obsoleto, e a previsão é que nos anos
futuros venha a cair em desuso. Deixado apenas para estudo histórico
em livros acadêmicos.