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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

PROVINCIA DA ZAMBÉZIA
CONSELHO EXECUTIVO PROVÍNCIAL
DIRECÇÃO PROVINCIAL DA SAÚDE

PROPOSTA DE ESTATUTO ORGÂNICO DA DIRECÇÃO PROVINCIAL DA


SAÚDE

Quelimane, Agosto de 2020

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
CONSELHO EXECUTIVO PROVÍNCIAL DA ZAMBÉZIA
DIRECÇÃO PROVINCIAL DE SAÚDE

PROPOSTA DO ESTATUTO ORGÂNICO DA DIRECÇÃO PROVINCIAL


DE SAÚDE

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1

(Natureza)

A Direcção Provincial da Saúde é o Órgão Provincial do Aparelho do Estado que de


acordo com os princípios, objectivos e tarefas definidas pelo Governo, dirige e assegura a
execução das actividades da área da saúde a nível provincial.

Artigo 2

(Funções Gerais)
A Direcção Provincial de Saúde tem as seguintes funções:

a) Executar programas e planos definidos pelo Conselho Executivo Provincial;


b) Orientar e apoiar as unidades económicas e sociais nos respectivos sectores de
actividades;
c) Garantir a gestão de Recursos Humanos afectos ao Sector;
d) Preparar e Executar o orçamento da Direcção;
e) Elaborar a conta de gerência, nos termos da lei;
f) Exercer as competências previstas em leis específicas relacionadas com os
respectivos sectores de actividades;
g) Implementar políticas nacionais com base nos planos e decisões do Conselho
Executivo Provincial, de acordo com as necessidades do desenvolvimento
territorial;

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h) Dirigir e controlar as actividades dos órgãos e instituições, garantindo o apoio
técnico, metodológico e administrativo;
i) Promover a participação de organização e associações na materialização da
política definida para a respectiva área de actuação;
j) Sistematizar informação sobre a situação social e económica da sua área de
actuação;
k) Promover acções de prevenção e combate aos males de que enferma a sociedade
e que concorrem para a exclusão social;
l) Assessorar o Conselho Executivo Provincial nas matérias referentes ao sector.

Artigo 3

(Funções Específicas)

São funções específicas da Direcção Provincial da Saúde:

a) Assegurar a expansão e o acesso aos cuidados de saúde primários;


b) Assegurar a prevenção e o controlo das doenças endémicas e epidémicas;
c) Promover um sistema comunitário de cuidados de saúde;
d) Mobilizar recursos para fortalecer a implementação de programas de saúde;
e) Monitorar o cumprimento das normas e procedimentos sanitários;
f) Promover parcerias públicas e privadas;
g) Garantir a prossecussão de acções de género, criança e acção social no âmbito
dos cuidados primários;
h) Propôr à Assembleia Provincial a criação de unidades de prestação de serviços
de saúde no âmbito dos cuidados primários;
i) Promoção do acesso universal aos cuidados de saúde, promotivos, preventivos e
curativos a todos os cidadãos;
j) Proposta para aprovação de legislação, políticas, estratégias e acções necessárias
à implementação e execução, monitoria e avaliação da Política Nacional de
Saúde ao nível da Província;
k) Promoção, em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) a nível Provincial,
da implementação de políticas, regulamentação, planificação, financiamento,
orientação, monitoria, avaliação, auditoria e inspecção;

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l) Desenvolvimento, em relação ao Sector Privado, de funções de regulamentação,
fiscalização e inspecção às actividades e prestação de cuidados de saúde
primários desenvolvida por este sector, integrada ou não no Sistema Nacional de
Saúde, incluindo os profissionais;
m) Garantia da regulamentação, fiscalização e inspecção relativamente às
actividades e prestação de cuidados de saúde desenvolvidas pelos praticantes de
medicina tradicional e alternativa, integradas ou não no Sistema Nacional de
Saúde, incluindo os profissionais a nível da Província;
n) Promoção da expansão do acesso aos cuidados de saúde pelos cidadãos, baseada
nos princípios de universalidade, igualdade e respeito pelas liberdades, direitos e
responsabilização do poder público, da sociedade e da família a nível da
Província;
o) Promoção e dinamização da prevenção e do controlo das doenças endémicas e
epidémicas e gestão de eventos especiais de saúde pública a nível da Província;
p) Promoção, coordenação e supervisão do sistema comunitário de prestação de
cuidados de saúde e do envolvimento comunitário;
q) Proposta de política farmacêutica e direcção da sua execução de acordo com as
orientações gerais traçadas pelo Ministério da Saúde;
r) Promoção e desenvolvimento da inovação de tecnologias apropriadas à saúde,
particularmente nos domínios de infra-estruturas sanitárias, tecnologias de
saúde, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos;
s) Promoção e orientação do desenvolvimento da formação dos recursos humanos
na área técnico-profissional específica da saúde;
t) Promoção e desenvolvimento da investigação em Saúde aos diferentes níveis de
atenção;
u) Gestão do Sistema de Informação de Saúde;
v) Coordenação da prevenção de ocorrência de doenças profissionais;

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Artigo 4
(Direcção)

1. A Direcção Provincial de Saúde é dirigida pelo Director Provincial que é


coadjuvado por um Director Provincial Adjunto nomeado pelo Governador de
Província.
2. A nomeação de um Director Provincial Adjunto deve ter em conta a especificidade
e necessidade da direcção de acordo com as funções atribuidas.

Artigo 5
(Director Provincial)

1. No exercício das suas funções, o Director Provincial subordina-se ao Governador de


Província.
2. O Director Provincial presta conta as suas actividades ao Governador de Província
3. Na realização das suas actividades o Director Provincial articula com os órgãos
centrais do Estado que superintendem o sector de Saúde, sobre os aspectos técnico-
metodológicos da sua actividade.
4. Compete ainda ao Director Provincial:
a) Assegurar a direcção técnica, orientar e realizar a supervisão de todo o
funcionamento dos sectores da direcção;
b) Garantir a realização de todas as funções da direcção e zelar pela aplicação de
políticas e estratégias de desenvolvimento do sector de Saúde;
c) Garantir a execução dos planos e programas definidos pelo Conselho Executivo
Provincial referentes a área de Saúde;
d) Orientar e apoiar os Directores de Serviços Distritais que superintendem a área de
Saúde;
e) Orientar e apoiar as unidades económicas e sociais do ramo da Saúde;
f) Dirigir os processos de elaboração, execução e controlo dos planos e garantir uma
gestão racional dos recursos humanos, financeiros e bens patrimoniais da Direcção
Provincial de Saúde;

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g) Zelar pelo cumprimento das normas sobre gestão de recursos humanos, financeiros e
bens patrimoniais da Direcção Provincial e das leis, regulamentos e instruções
superiormente emanadas;
h) Prestar assessoria técnica ao Conselho Executivo Provincial na área da Saúde;
i) Propôr a nomeação, cessação, movimentação e transferência dos Chefes de
Departamentos e de Repartição a nível da Direcção Provincial de Saúde;
j) Realizar actos e procedimentos administrativos que lhe competem nos termos da lei
e os que forem delegados pelo Governador de Província;
k) Assegurar a avaliação de desempenho dos Funcionários e Agentes do Estado da
Direcção Provincial de Saúde nos termos da lei.
l) Assinar Memorandos de Entendimento entre a DPS e parceiros de cooperação e
orgãos afins na área de saúde.

CAPÍTULO II

ESTRUTURA ORGÂNICA

Artigo 6

(Estrutura Orgânica)
A estrutura orgânica da Direcção Provincial de Saúde compreende o seguinte:
1. Director Provincial
2. Director Provincial Adjunto
3. Assessoria Jurídica
4. Unidade de Controlo Interno
5. Unidade de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos
6. Departamentos
a) Departamento de Recursos Humanos;
b) Departamento de Planificação e Cooperação;
c) Departamento de Administração e Finanças;
d) Departamento de Saúde Pública
e) Departamento de Assistência Médica
f) Departamento de Formação
g) Departamento Provincial de Gestão e Garantia de Qualidade

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7. Repartições
a) Repartição de Administração de Pessoal;
b) Repartição de Planificação e Estatística;
c) Secretaria-Geral;
d) Repartição de Comunicação, Imagem e Tecnologia de Informação;
e) Repartição de Planificação e Cooperação;
f) Repartição de Estatística Sanitária, Monitoria e Avaliação;
g) Repartição de Administração, Finanças e Gestão Patrimonial;
h) Repartição de Manutenção;
i) Repartição de Saúde Pública e Vigilância Epidemiológica;
j) Repartição de Enfermagem e Cuidados Clínicos;
k) Repartição de Farmácia;
l) Repartição de Formação Inicial e Continua;

Artigo 7

(Nomeação de Chefes de Departamento e de Repartição)

Os Chefes de Departamento e de Repartição são nomeados pelo Governador de


Província
Artigo 8
(Director Provincial Adjunto)
1. São funções do Director Provincial Adjunto:
a) Coadjuvar o Director Provincial no cumprimento das actividades do Plano;
b) Dirigir o Conselho Técnico Sectorial;
c) Responder pela elaboração do plano de acção do Departamento de Saúde
d) Dirigir o Comité de Estudos e Discussões de Mortes Maternas;
e) Orientar, Coordenar e controlar a gestão corrente do sector de farmácia com
relevo para gestão de estoque e distribuição de medicamentos;
f) Monitorar e supervisar todas as acções da área clínica nas Unidades de Serviço
Nacional de Saúde e do sector privado no âmbito de cuidados primários,
g) Verificar o respeito pelas normas de conduta e diagnóstico;
h) Emitir parecer sobre a colocação de recursos humanos e materiais
particularmente os respeitantes a area assistencial;

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i) Colaborar com os líderes comunitários na discussão dos problemas de saúde
emergentes;
j) Interagir permanentemente com os praticantes de medicina tradicional e com
parteiras tradicionais;
k) Dinamizar a promoção e prevenção de doenças à todos os níveis;
l) Substituir o Director Provincial nas suas ausências ou impedimentos;

2. O Director Provincial Adjunto é nomeado pelo Governador de Província.

Artigo 9
(Unidade de Controlo Interno)

1. A Unidade de Controlo tem as seguintes funções:


a) Realizar de forma periódica, planificada ou por determinação superior, controlo
interno dos órgãos da Direcção Provincial e instituições que desenvolvem
actividades no sector da Saúde;
b) Fiscalizar a correcta administração dos meios humanos, materiais e financeiros
postos à disposição da Direcção Provincial e instituições que desenvolvem
actividade no sector da Saúde;
c) Prestar informações sobre as condições de funcionamento, organização e de
eficiência das áreas inspeccionadas e propor as devidas correcções;
d) Realizar inquéritos e sindicâncias por determinação superior;
e) Efectuar estudos e exames periciais;
f) Elaborar pareceres ou relatórios informativos no âmbito das suas atribuições;
g) Comunicar o resultado das inspecções às entidades inspeccionadas em
conformidade com o princípio do contraditório;
h) Fiscalizar a aplicação da Política de Saúde definida pelo Estado, em todas as
instituições públicas e privadas do Sector da Saúde, com base na legislação e nas
decisões do Conselho Executivo Provincial;
i) Controlar e apoiar o processo de direcção dos órgãos e instituições de Saúde a nível
provincial;
j) Verificar e fazer cumprir os programas de Saúde e as normas estabelecidas na
realização das actividades sanitárias;

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2. A Unidade de Controlo Interno é dirigida por um chefe de Repartição e subordina-
- se ao Director Provincial.

Artigo 10
(Assessoria Jurídica)
1. A Assessoria Jurídica tem as seguintes funções:
a) Emitir pareceres e prestar assessoria jurídica;
b) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação aplicável ao sector;
c) Propor providências legislativas que julgue necessárias;
d) Pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências legislativas das áreas do
serviço e colaborar no estudo e elaboração de diplomas legais;
e) Emitir pareceres sobre processos de natureza disciplinar, regularidade formal da
instrução e adequação legal da pena proposta;
f) Emitir parecer sobre processos de inquérito e sindicância e sobre adequação do
relatório final à matéria investigada;
g) Emitir parecer sobre as petições e reportar aos órgãos competentes sobre os
respectivos resultados;
h) Analisar e dar forma aos contratos, acordos e outros instrumentos de natureza legal;
i) Assessorar o dirigente quando em processo contencioso administrativo;
j) Manter organizado o sistema de legislação do sector e/ou com ele relacionada;
k) Realizar outras funções superiormente mandatadas.
2. O Assessor Jurídico subordinam-se ao Director Provincial.

Artigo 11
(Unidade de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos)

1. A Unidade de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos têm as seguintes funções:


a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação da Direcção
Provincial;
b) Preparar e manter actualizado o plano de contratação de cada exercício;
c) Realizar a planificação sectorial anual das contratações;
d) Apoiar e orientar as demais unidades orgânicas da Direcção Provincial na
elaboração do catálogo contendo as especificações técnicas e de outros
documentos pertinentes à contratação;

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e) Prestar assistência ao júri e zelar pelo cumprimento de todos os
procedimentos pertinentes;
f) Administrar os contratos, e zelar pelo cumprimento de todos os
procedimentos atinentes aos seus objectos;
g) Zelar pela adequada guarda dos documentos de cada contratação;
h) Manter adequada informação sobre o cumprimento de contratos e sobre
actuação dos contratados;
i) Realizar outras actividades que lhes sejam superiormente determinadas nos
termos do presente Estatuto e demais legislação aplicável;
j) Realizar todas as actividades relativas à gestão e execução de aquisições
compreendendo todo o ciclo de contratação, desde a planificação até a
recepção das obras, bens e serviços nos termos do Regulamento de
Contratação de Obras Públicas, Aquisição de bens e prestação de serviços ao
Estado e demais legislação afim.
2. A Unidade de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos subordina-se ao Director
Provincial.

Artigo 12

(Departamento de Recursos Humanos)


1. São funções do Departamento de Recursos Humanos as seguintes:

1.1. Âmbito de Administração de Pessoal


a) Implementar e monitorar a política de desenvolvimento de recursos humanos do
sector;
b) Implementar as actividades no âmbito das políticas e estratégias do HIV e SIDA,
Género e pessoal deficiente;
c) Assistir o respectivo dirigente nas acções de diálogo social e consulta no domínio
das relações laborais e de sindicalização;
d) Gerir o sistema de remunerações e benefícios dos Funcionários e Agentes do
Estado;
e) Implementar as normas de previdência social dos Funcionários e Agentes do Estado;
f) Programar as normas e estratégias relativas a saúde, higiene e segurança no
trabalho;

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g) Assegurar a realização da avaliação do desempenho dos Funcionários e Agentes do
Estado;
h) Garantir o uso de cartão de identificação dos funcionários e agentes do Estado;
i) Assegurar a realização da avaliação do desempenho dos funcionários e agentes do
Estado.
1.2. Âmbito de Legislação e Contencioso
a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e
demais legislação aplicável aos Funcionários e Agentes do Estado;
b) Elaborar propostas de normas internas aplicáveis aos funcionários e Agentes do
Estado da DPS a prestar serviço em diferentes unidades orgânicas dos cuidados de
saúde primário;
c) Propor a estrutura e métodos de trabalho das unidades de prestação de serviços
públicos e de atendimento público;
d) Prestar assessoria na Elaboração de contratos administrativos;
e) Planificar, implementar e controlar os estudos colectivos de legislação.
f) Organizar a coletânea da legislação atinente ao desenvolvimento dos recursos
humanos;
g) Verificar a legalidade dos recursos interpostos pelos funcionários e agentes do
Estado aos dirigentes imediatamente superiores atinentes aos processos
disciplinares, dentro dos prazos estabelecidos na Lei;
h) Prestar assessoria nos processos de inquérito, sindicância e disciplinares;
i) Pronunciar-se sobre os recursos contenciosos submetidos ao Tribunal
Administrativo quando uma das partes é a DPS;
j) Pronunciar-se sobre a legalidade das suspensões dos funcionários no âmbito das
competências dos dirigentes atribuídos por lei;
k) Assegurar a tramitação e o cumprimento dos prazos em matérias processuais,
quando o recorrido é a DPS.
l) Assegurar a implementação da legislação aplicável aos funcionários e agentes da
DPS;
m) Verificar a legalidade da instrução dos processos de provimento do quadro do
pessoal e contratação dos agentes do Estado;

1.3.Âmbito de Gestão Documental


a) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado;

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b) Organizar e gerir os processos individuais, arquivos correntes e intermediários, de
acordo com as normas e procedimentos em vigor;
c) Avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar o devido destino;
d) Garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento da correspondência, o
registo e arquivo da mesma.
e) Monitorar e avaliar regularmente o processo de gestão de documentos e arquivos do
Estado na instituição, incluindo o funcionamento das Comissões de Avaliação de
Documentos;
f) Propor a criação de Comissões de Avaliação de Documentos, nos termos previstos
na lei e garantir a capacitação técnica dos seus membros e dos demais funcionários e
agentes do Estado responsáveis pela gestão de documentos e arquivos;

1.4. Âmbito de Planificação e Estatística


a) Elaborar e gerir o Quadro de Pessoal;
b) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SNGRHE do sector, de acordo com as
orientações e normas definidas pelos órgãos competentes;
c) Produzir estatísticas internas sobre recursos humanos;

2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por um Chefe de Departamento


Provincial.
vb
Artigo 13

1. O Departamento de Recursos Humanos tem a seguinte estrutura:

a) Repartição de Administração de Pessoal;


b) Repartição de Planificação e Estatística
c) Secretaria Geral, dirigida por um Chefe

2. As Repartições são dirigidas pelos Chefes de Repartição Provincial.

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Artigo 14

(Departamento de Planificação e Cooperação)

1. São funções do Departamento de Planificação e Cooperação:


1.1. Âmbito de Planificação
a) Sistematizar as propostas de Plano Economico Social e programa de actividades
anuais;
b) Formular propostas de políticas e perspectivar estratégias de desenvovlvimento a
curto, médio e longo prazo;
c) Elaborar, divulgar e controlar a execução dos programas e projectos de
desenvolvmento do sector, a curto, médio e longo prazos e os programas de
actividades;
d) Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das normas e metodologias gerais do
sistema de planificação sectorial;
e) Proceder ao diagnóstico do sector, visando avaliar a eficácia interna e externa bem
como a utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros do mesmo;

1.2. Âmbito de Cooperação


a) Coordenar as actividades das ONG´s e outras entidades que cooperam e exercem
actividades na Província na área de saúde, fazer a articulação e coordenação dessas
actividades com outros sectores do Governo ao nível da Província e informar ao
Governo Provincial e o Órgão Central do MISAU dos resultados dessas actividades,
através do Director Provincial de Saúde;

b) Coordenar as actividades com os parceiros de cooperação;


c) Advocar e mobilizar parcerias;

1.3. Âmbito de Comunicação, Imagem e Tecnologia de Informação


a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada de comunicação e imagem;
b) Promover, no âmbito ou em colaboração com os demais sectores, a divulgação
dos factos mais relevantes;
c) Apoiar tecnicamente o dirigente na sua relação com os órgãos e agentes de
Comunicação Social;

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d) Desenvolver actividades de divulgação, publicidade e marketing;
e) Promover a interação entre a instituição e o público;
f) Coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade visual;
g) Gerir o Sistema de Informação de Saúde;
h) Coordenar a manutenção e instalação de rede que suporta os sistemas de
informação e comunicação ao nível Provincial e estabelecer os padrões de
ligação e uso dos respectivos equipamentos;
i) Conceber e propor os mecanismos de uma rede informática na DPS para apoiar
actividades administrativas;
j) Administrar, manter e desenvolver a rede de computadores na DPS;
k) Promover troca de experiencias sobre o acesso e utilização das novas
tecnologias de comunicação e informação.
1.4 No âmbito de Estatística Sanitária, Monitoria e Avaliação

a) Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento, análise da informação


estatística;
b) Garantir a qualidade de dados e submeter mensalmente os relatórios de análise
de desempenho dos Servicos Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social;
c) Garantir o fluxo da informação das instituições subordinadas e tuteladas e enviar
ao nível superior;
d) Partilhar a retroinformação do nível central e elaborar a retroinformação do nível
provincial;

2.O Departamento de Planificação e Cooperação é dirigido por um chefe de


Departamento Provincial.
Artigo 15
1. O Departamento de Planificação e Cooperação, tem as seguintes Repartições:
a) Repartição de Planificação e Cooperação;
b) Repartição de Estatística Sanitária, Monitoria e Avaliação;
c) Repartição de Comunicação, Imagem e Tecnologia de Informação;
2. As Repartições são dirigidas pelos Chefes das Repartições Provincial.

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Artigo 16

(Departamento de Administração e Finanças)

1 São funções do Departamento de Administração e Finanças as seguintes:


1.1 No Âmbito de Administração e Finanças:
a) Elaborar a proposta do orçamento da Direcção Provincial em coordenação com o
Departamento de Planificação e Cooperação de acordo com as metodologias e
normas estabelecidas;
b) Executar o orçamento de acordo com as normas de despesa internamente
estabelecidas e as disposições legais vigentes;
c) Controlar a execução dos fundos alocados aos projectos a nível da Direcção
Provincial e prestar contas às entidades interessadas;
d) Administrar os bens patrimoniais da Direcção Provincial de acordo como as normas
e regulamentos estabelecidos pelo Estado e garantir a sua correcta utilização
manutenção, protecção, segurança e higiene;
e) Determinar as necessidades de material de consumo corrente e outro, proceder a sua
aquisição, armazenamento, distribuição e ao controlo da sua utilização;
f) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento e submeter as entidades
competentes;
g) Planificar e gerir o orçamento atribuído à Direcção Provincial bem como das
receitas e outros fundos postos à disposição desta;
h) Assegurar a execução financeira e prestação de contas dos orçamentos de
funcionamento, de investimento e fundos externos, alocados à Direcção Provincial;
i) Organizar e controlar o funcionamento do sistema de aprovisionamento de bens
gerais de consumo e de equipamento;
j) Implementar a prática de controlo interno e gestão financeira dos órgãos a nível
Provincial
k) Implementar regras e procedimentos de programação, gestão, execução, controlo e
avaliação dos recursos públicos;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do
presente Estatuto e demais legislação aplicável;
m) Elaborar os planos de tesouraria e conta gerência.

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n) Realizar de forma periódica, planificada ou por determinação superior, o controlo
interno aos órgãos da direcção provincial e das instituições que desenvolvem
actividades relacionadas ao sector;
o) Elaborar pareceres ou relatórios informativos no âmbito das suas atribuições;
p) Garantir a implementação e a manutenção de um sistema contabilístico de controlo
da execução orçamental e patrimonial, adequado às necessidades de registo, da
organização da informação e da avaliação do desempenho das acções desenvolvidas
no domínio da actividade financeira da Direcção e das Instituições Subordinadas;

2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por um Chefe de


Departamento Provincial.

Artigo 17

1. O Departamento de Administração e Finanças, tem as seguintes Repartições:

a) Repartição de Administração, Finanças e Gestão Patrimonial;

c) Repartição de Manutenção

2. As Repartições são dirigidas pelos Chefes de Repartição Provincial:

Artigo 18

(Departamento de Saúde Pública)

1. São funções do Departamento Provincial de Saúde Pública:

1.1 No Âmbito de Prevenção e Controlo de Doenças:

a) Promover a Saúde da população, prevenir e controlar as doenças e gerir os


programas de saúde;
b) Garantir o controlo de higiene do ambiente em coordenação com outros órgãos e
instituições, proceder à vigilância e controlo sanitário;
c) Proceder o controlo epidemiológico de doenças de notificação obrigatória em
particular utilizando de forma operativa o sistema de informação respectivo;
d) Implementar as actividades de prevenção e controle das doenças que afectam a
população;

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e) Implementar programas de erradicação e/ou de eliminação de doenças endémicas;
f) Promover estratégias e normas de controlo das endemias e outras doenças
(transmissíveis e não transmissíveis), em particular das que têm forte impacto
socio--económico;
g) Promover acções para fazer face à eclosão de epidemias e outras situações de
emergência;
h) Garantir o funcionamento dum subsistema de vigilância epidemiológica fiável, para
monitorização constante das tendências de evolução das doenças de notificação
obrigatória, para a detecção precoce de surtos epidémicos;
i) Coordenar acções concernentes às condições de saneamento do meio, salubridade e
higiene das habitações;

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j) Promover o controlo da saúde ambiental e a criação de condições de saneamento do
meio saudáveis;
k) Coordenar acções concernentes ao uso de substâncias com potencial para a
contaminação do ambiente e provocar danos à Saúde Pública;
l) Implementar legislação, normas e regulamentos sobre diferentes factores de risco
ambiental e profissional e assegurar a sua implementação, visando a protecção da
Saúde Pública;
m) Emitir pareceres sobre o impacto na Saúde Pública de projectos de actividades do
sector industrial, agrário, comercial, civil e de serviços;
n) Promover a aplicação e fazer aplicar, no território nacional, o Regulamento
Sanitário Internacional;
o) Elaborar pareceres técnicos sobre a construção de cemitérios, sua localização e suas
condições de operação, bem como no que concerne às condições higiénicas e
sanitárias em que se efectua a conservação, cremação, insumação, transladação e
transporte de cadáveres;
p) Promover em colaboração com outros órgãos da Administração Pública e as
Autarquias, a disponibilidade de água potável;
q) Garantir a realização de inspecções sanitárias aos estabelecimentos, em particular os
que manipulam alimentos;
r) Garantir a divulgação da legislação sobre crimes contra a Saúde Pública e a
legislação de protecção da Saúde;
s) Propor políticas e estratégias de prestação de cuidados de saúde.
t) Propor a regulamentação, coordenação e supervisão das actividades de prestação de
cuidados de saúde das instituições públicas, privadas com outros sectores afins sem
o prejuízo destes na orgânica provincial;
u) Coordenar com o Departamento de Infra-estruturas e Equipamento Hospitalar no
desenvolvimento e na extensão da rede sanitária bem como na definição do modelo
da infra-estrutura e da carga tipo de equipamento e de insumos clínicos;
v) Propor a regulamentação e definição de critérios e procedimentos para abertura de
unidades sanitárias públicas e privadas, assim como o seu licenciamento em
coordenação com as áreas afins;

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w) Promover e impulsionar a adopção de novas técnicas de gestão e de organização de
unidades sanitárias respondendo as exigências dos diversos programas e a melhoria
do desempenho;
x) Implementar o sistema de avaliação de desempenho das unidades sanitárias e os
seus respectivos profissionais;
y) Assegurar a melhoria constante da humanização e qualidade dos cuidados médicos
gerais e especializados nas unidades sanitárias, através da sua institucionalização e
do desenvolvimento de protocolos, normas e procedimentos clínicos;
z) Assegurar a implementação das normas e regulamentos das actividades e
procedimentos de enfermagem nas unidades sanitárias;
aa) Promover o controlo de qualidade das análises laboratoriais;
bb) Colaborar no diagnóstico laboratorial face aos surtos epidémicos em coordenação
com áreas afins;
cc) Promover e controlar a implementação das actividades de Biossegurança/Prevenção
e Controlo de Infecções nas unidades sanitárias;
dd) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do
presente Estatuto e demais legislação aplicável;
ee) Emitir pareceres sobre o impacto na Saúde Pública de projectos de actividades do
sector industrial, agrário, comercial, civil e de serviços;
ff) Regulamentar programas de saúde ocupacional e de higiene e segurança no trabalho
e de prevenção e combate aos riscos profissionais;

1.2. No Âmbito de Promoção e Protecção de Saúde:

a) Coordenar os programas de Saúde Pública que pela sua natureza desenvolve na sua
essência actividades de promoção de Saúde com forte componente de educação,
formação e advocacia para mudança de atitudes práticas e comportamentos como
pilares da melhoria da qualidade de vida da comunidade;
b) Promover o acesso, a equidade e qualidade de saúde de forma transversal
abrangendo um leque global de grupos alvos populacionais envolvendo a
comunidade através de parceria para o seu empoderamento em boas práticas para
uma vida saudável;
c) Incentivar prática de vida saudável, através da educação sanitária regular;
d) Contribuir através de acções para a redução do peso das doenças através de estilo de
vida saudável e comportamento de risco para saúde;

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e) Promover a utilização segura e eficaz da medicina tradicional e alternativa com
enfoque nos cuidados de saúde e referência;
f) Garantir a implementação de programas de imunização e o cumprimento do
calendário de vacinação em vigor no País;
g) Propor regulamentação da publicidade, comercialização e o consumo ou práticas
potencialmente nocivas à saúde;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do
presente Estatuto e demais legislação aplicável.

2. O Departamento de Saúde Pública é dirigido por um Chefe de Departamento


Provincial.

Artigo 19
1. O Departamento de Saúde Pública tem a seguinte Repartição:
a) Repartição de Saúde Pública e Vigilância Epidemiológica;

Artigo 20
(Departamento de Assistência Médica)

1.São funções do Departamento Provincial de Assistência Médica:


1.1 No Âmbito de Enfermagem e Cuidados Clínicos:

a) Licenciar e controlar o sector privado do Sistema de Saúde, promovendo e


apoiando o sector privado não lucrativo;

b) Licenciar e controlar o exercício profissional do pessoal técnico do Sistema de


saúde do sector privado dentro das competências previstas na lei;

c) Garantir um melhoramento crescente da qualidade dos Cuidados de Saúde e o


respeito pelos princípios éticos e deontológicos;

d) Organizar o abastecimento de produtos farmacêuticos e controlar a sua


utilização ao seu nível;
e) Proceder ao licenciamento, registo e controlo das instituições e o exercício
profissional do pessoal técnico de saúde do sector privado dentro das
competências previstas na lei;

f) Monitorar as actividades dos programas específicos da área curativa;

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2.O Departamento de Assistência Médica é dirigido por um Chefe de Departamento
Provincial.

Artigo 21
1. O Departamento de Assistência Médica, tem as seguintes Repartições:
a) Repartição de Enfermagem e Cuidados Clínicos;
b) Repartição de Farmácia;
1.1 As Repartições são dirigidos por Chefes de Repartição Provincial.

Artigo 22

Departamento de Formação

1. São funções do Departamento de Formação as seguintes:


a) Planificar, coordenar e assegurar as acções de formação e capacitação
profissional dos Funcionários e Agentes do Estado dentro e fora do País;
b) Em coordenação com outros Departamentos elaborar o plano de formação do
sector da Província;
c) Apoiar e controlar o funcionamento das unidades de formação do ponto de
vista pedagógico, técnico e administrativo garantindo o cumprimento das
normas e regulamentos;
d) Promover cursos de reciclagem e actualização, seminários e formação em
trabalho de profissionais de saúde de acordo com as necessidades e avaliação
feita.
2. No âmbito de Investigação Operacional
a) Desenho e implementação de pesquisas operacionais em saúde ao nível da
província no âmbito de melhoria das actividades dos programas no Sistema de
Saúde
b) Assegurar a realização de Inquéritos provinciais, nacionais em coordenação com
o INS e outros Parceiros
c) Coordenar as pesquisas ao nível da província
d) Efetuar a supervisão e Monitoria das actividades de pesquisa no campo durante a
implementação

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e) Organização de formações em ética e pesquisas de iniciação
f) Análise e avaliação de protocolos de investigação em saúde
g) Efetuar, Registo, Emissão de cartas de cobertura e credenciais para realização
das pesquisas na província da Zambézia
h) Criação de uma base de dados dos estudos a ser implementado na província da
Zambézia
i) Organizar e Coordenar as Jornadas de saúde do âmbito Provincial, Regional e
Nacionais

3. O Departamento de Formação é dirigido pelo Chefe de Departamento.

Artigo 23
1. O Departamento de Formação tem a seguinte Repartição:
a) Repartição de Formação Inicial e Continua
2. As Repartições são dirigidas pelos Chefes de Repartição Provincial.
Artigo 24
1. Funções do Departamento Provincial de Gestão e Garantia da Qualidade

a) Planificar, organizar e coordenar actividades de gestão e garantia de qualidade


junto as diferentes áreas do Sistema Nacional de Saude.
b) Reportar as actividades de qualidade a Direção Nacional de Gestão e Garantia de
Qualidade.
c) Coordenar a realização das actividades dos processos de certificação e acreditação
a nível das unidades Sanitárias.
d) Propor a realização de auditorias externas segundo os padrões estabelecidos pela
Direcção de Gestão e Garantia de Qualidade do Mistério da Saúde (MISAU).
e) Difundir, monitorar e afixar normais, politicas, estratégias, diretrizes, protocolos
clínicos e preventivos do MISAU nas diferentes áreas das unidades Sanitárias,
obedecendo os padrões de qualidades exigidos pela Direcção Nacional de Gestão e
Garantia de Qualidade.
f) Implementar processos de melhoria contínua de qualidade dos serviços
hospitalares, iniciativas e pesquisa em melhoria de qualidade.
g) Monitorar as iniciativas de qualidades existentes.
h) Divulgar junto a Direcção Provincial de Saúde as boas práticas de qualidades para
serem expandidas para toda Provincia.

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i) Realizar encontros técnicos de discussão dos indicadores de qualidades com os
pontos focais de qualidade distritais e das unidades Sanitárias da Provincia.
j) Fortalecer a ligação entre a comunidade e unidade sanitária por meio das
estruturas comunitárias.
k) Usar meios existentes de auscultação das reclamações, sugestões e elogios dos
pacientes para tomada de decisão, e estabelecer processos de melhoria.
l) Criar iniciativas que promovem a protecção e motivação dos funcionários de
saúde.
m) Proceder ao diagnóstico das unidades Sanitárias, visando avaliar a sua cobertura, a
eficácia interna, utilização dos recursos humanos e materiais, bem como avaliar
junto as entidades competentes a redistribuição em outras unidades Sanitárias
segundo a necessidade.
n) Realizar outras actividades que lhes sejam superiormente determinadas.
2. O Departamento Provincial de Gestão e Garantia da Qualidade é dirigido por um
Chefe de Departamento Provincial.

CAPITULO III
Artigo 25
(Colectivos)
1. A Direcção Provincial dispõe dos seguintes órgãos colegiais:
a) Colectivo de Direcção.
b) Conselho Consultivo
c) Conselho Coordenador Provincial;

Artigo 26
(Colectivo de Direcção)

1. O Colectivo de Direcção é o órgão com função de analisar e emitir parecer sobre


matérias inerentes ao serviço e é dirigido pelo Director Provincial.
2. O Colectivo de Direcção reúne-se ordinariamente de quinze em quinze dias e
extraordinariamente sempre que as necessidades da direcção o exijam.
3. Fazem parte do Colectivo de Direcção:
a) Director Provincial;
b) Director Provincial Adjunto;
c) Chefes de Departamento.

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4. Podem ser convidados a participar no Colectivo de Direcção em função da
matéria, Chefes de Repartições, técnicos, especialistas e parceiros do sector.
5. Participam em todos os colectivos como convidados:
a) O Chefe da Unidade de Controlo Interno;
b) Assessor Jurídico;
c) O Chefe de Unidade de Gestão e Execução de Aquisições e Contratos.

Artigo 27
(Conselho Consultivo)

1.O Conselho Consultivo é um colectivo dirigido pelo Director Provincial de Saúde que
tem como funções apreciar e tomar decisões sobre questões de gestão corrente da
Direcção Provincial de Saúde.
2. O Conselho Consultivo do Director Provincial de Saúde reune-se semestralmente e
tem a seguinte composição:
a) Director Provincial;
b) Director Provincial Adjunto de Saúde
c) Chefe da Unidade de Controlo Interno;
d) Assessor juridico;
e) Chefes de Departamento Provincial;
f) Directores das Instituições Subordinadas da Direcção Provincial;

3. Podem participar nas Sessões do Conselho Consultivo outros quadros quando


especialmente convocados pelo Director Provincial de Saúde e em função da matéria a
tratar.
Artigo 28
(Conselho Provincial Coordenador)

1. O Conselho Provincial Coordenador de Saúde é o Órgão através do qual o Director


Provincial coordena, planifica e controla o desenvolvimento dos programas e das
actividades do nivel provincial e local e de modo geral a aplicação da política da
saúde do Sector.

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2. O Conselho Provincial Coordenador de Saúde reúne-se ordinariamente uma vez por
ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Governador de Província.
a) As reuniões ordinárias realizam-se anualmente;
b) As reuniões extraordinárias realizam-se quando situações anormais o exijam e por
decisão do Director Provincial de Saúde;
c) Governador Provincial podem quando julgarem necessário, convocar
extraordinariamente um Conselho Provincial Coordenador de Saúde, podendo
nestas situações dirigirem os seus trabalhos e indicar a respectiva agenda.
3. O Conselho Provincial Coordenador de Saúde tem a seguinte composição:
a) Director Provincial de Saúde
b) Director Provincial Adjunto de Saúde
c) Chefe da Unidade de Controlo Interno
d) Assessoria Jurídica
e) Chefes de Departamento e Repartições Provinciais;
f) Directores de Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social;
g) Chefes de Repartição de Administração dos Serviços Distritais de Saúde,
Mulher e Acção Social;
h) Outros quadros que o Director Provincial de Saúde, pontualmente ache por bem
convidar.

4. Podem ser convidados a participar no Conselho Provincial Coordenador de Saúde,


em função da matéria, técnicos e especialistas, bem como parceiros do sector de
Saúde.

5. São funções do Conselho Provincial Coordenador de Saúde, entre outras, as


seguintes:
a) Coordenar e avaliar as actividades tendentes a realização das atribuições e
competências da Direcção Provincial;
b) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias relativas as atribuições e
competências da Direcção Provincial e fazer as necessárias recomendações;
c) Fazer o balanço dos programas, planos e orçamento anual das actividades da
Direcção Provincial;

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d) Promover a aplicação uniforme das estratégias, métodos e técnicas com vista à
realização da política do sector da Saúde.

CAPITULO IV
Disposições Finais e Transitórias

Artigo 29
(Quadro do pessoal)
1. O quadro do pessoal da Direcção Provincial é aprovado pela Assembleia
Provincial no prazo de 60 dias, a contar da publicação do respectivo Estatuto
Orgânico.
2. A aprovação do quadro de pessoal da Direcção Provincial deve ter em conta,
entre outros, os seguintes factores:
a) O Estatuto Orgânico e o Regulamento Interno da Direcção Provincial de Saúde;
b) A disponibilidade financeira para as despesas com o pessoal;
c) A experiência anterior do preenchimento e gestão do quadro do pessoal da
direcção provincial caso exista;
d) A criação de uma nova instituição de governação descentralizada provincial,
implica necessariamente a revisão do quadro de pessoal, sempre que as
atribuições, competências e objectivos da instituição criada coincidirem com as
atribuições, competências e objectivos pré-existentes da Direcção Provincial.
3. As dúvidas que surgirem na aplicação do presente Estatuto Orgânico serão
resolvidas por despacho do Governador de Província.

Artigo 30
(Regulamento Interno)

1. Compete ao Governador de Província a aprovação, no prazo de sessenta dias a


contar da publicação do presente Estatuto Orgânico.

(Organograma)
2. O Organograma da Direcção Provincial de Saúde da Zambézia, apresenta a
seguinte estrutura:

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Legenda:
D. R.H - Departamento de Recursos Humanos.
D.P.C - Departamento de Planificação e Cooperação.
D.P.S. - Departamento de Saúde Pública.
D.A.M-Departamento de Assistência Médica
D.F-Departamento de Formação
D.A.F - Departamento de Administração e Finanças.
D.G.G.Q - Departamento de Gestão e Garantia de Qualidade
RAP-Repartição de Administração de Pessoal;
RPE-Repartição de Planificação e Estatística;
RCIT-Repartição de Comunicação, Imagem e Tecnologia de Informação
RPC-Repartição de Planificação e Cooperação;
RESMA-Repartição de Estatística Sanitária, Monitoria e Avaliação
RAFGP-Repartição de Administração, Finanças e Gestão Patrimonial;
RM – Repartição de Manutenção
RSPVE-Repartição de Saúde Pública e Vigilância Epidemiológica;
RECC-Repartição de Enfermagem e Cuidados Clínicos;
RF-Repartição de Farmácia;
RFIC-Repartição de Formação Inicial e Continua
RNPQ-Repartição de Norma e Procedimento de Qualidade

Quelimane, Agosto de 2020

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