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POR: LARISSA FIGUEIREDO, HUGO MARINHO, LAURA

DUARTE, VANESSA ELLEN

Política Nacional da
atenção básica
DOCENTE: ANA LUÍSA
RESPONSABILIDADE DOS
municípios, estado e união
RESPONSABILIDADES COMUNS
A TODAS AS ESFERAS DE
GOVERNO
- Contribuir para a reorientação do modelo de atenção e de gestão com base
nos fundamentos e diretrizes assinalados;

- Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família pelos serviços


municipais de saúde como tática prioritária de expansão, consolidação e
qualificação da Atenção Básica à Saúde;

- Garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas


de Saúde, de acordo com suas responsabilidades;

- Contribuir com o financiamento tripartite da atenção básica;


- Estabelecer, nos respectivos planos de saúde, prioridades, estratégias e metas
para a organização da atenção básica;

- Desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de


qualificação da força de trabalho para gestão e atenção à saúde, valorizar os
profissionais de saúde estimulando e viabilizando a formação e educação
permanente dos profissionais das equipes, a garantia de direitos trabalhistas e
previdenciários, a qualificação dos vínculos de trabalho e a implantação de
carreiras que associem desenvolvimento do trabalhador com qualificação dos
serviços ofertados aos usuários;
- Desenvolver, disponibilizar e implantar os sistemas de informações
da atenção básica de acordo com suas responsabilidades;

- Estabelecer mecanismos de controle, regulação e acompanhamento


sistemático dos resultados alcançados pelas ações da atenção básica,
como parte do processo de planejamento e programação;

- Divulgar as informações e os resultados alcançados pela atenção


básica;
- Promover o intercâmbio de experiências e estimular o
desenvolvimento de estudos e pesquisas que busquem o
aperfeiçoamento e a disseminação de tecnologias e conhecimentos
voltados à atenção básica;

- Viabilizar parcerias com organismos internacionais, com


organizações governamentais, não governamentais e do setor
privado, para fortalecimento da atenção básica e da Estratégia Saúde
da Família no País;

- Estimular a participação popular e o controle social.


COMPETE AO MINISTÉRIO
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DA SAÚDE

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- Definir e rever periodicamente,
de forma pactuada, na Comissão
Intergestores Tripartite (CIT), as
diretrizes da Política Nacional de
Atenção Básica;

- Garantir fontes de recursos


federais para compor o
financiamento da atenção básica;
COMPETE AS SECRETARIAS
ESTADUAIS DE SAÚDE
- Pactuar, com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB),
estratégias, diretrizes e normas de implementação da atenção
básica no Estado, de forma complementar às existentes, desde
que não haja restrições destas e que sejam respeitados as
diretrizes e os princípios gerais regulamentados nesta portaria;

- Ser corresponsável pelo monitoramento da utilização dos


recursos federais da atenção básica transferidos aos
municípios;
- Submeter à CIB, para resolução acerca das irregularidades
constatadas na execução dos recursos do Bloco de Atenção
Básica, conforme regulamentação nacional, visando à(ao):

a) Aprazamento para que o gestor municipal corrija as


irregularidades;
b) Comunicação ao Ministério da Saúde;
c) Bloqueio do repasse de recursos ou demais providências,
conforme regulamentação nacional, consideradas
necessárias e devidamente oficializadas pela CIB;
- Consolidar, analisar e transferir para o
Ministério da Saúde os arquivos dos sistemas
de informação enviados pelos municípios de
acordo com os fluxos e prazos estabelecidos
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para cada sistema;

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COMPETE AS SECRETARIAS
DE SAÚDE
- Pactuar, com a Comissão Intergestores Bipartite, por meio do
Cosems, estratégias, diretrizes e normas de implementação da
atenção básica no Estado, mantidas as diretrizes e os princípios
gerais regulamentados nesta portaria;

- Organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de atenção


básica, de forma universal, dentro do seu território, incluindo as
unidades próprias e as cedidas pelo Estado e pela União;

- Selecionar, contratar e remunerar os profissionais que compõem


as equipes multiprofissionais de atenção básica, em conformidade
com a legislação vigente;
- Garantir a estrutura física necessária para o funcionamento das
Unidades Básicas de Saúde e para a execução do conjunto de
ações propostas, podendo contar com apoio técnico e/ou
financeiro das Secretarias de Estado da Saúde e do Ministério da
Saúde;
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- Garantir recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes


para o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde e para a
execução do conjunto de ações propostas;

- Programar as ações da atenção básica a partir de sua base


territorial e de acordo com as necessidades de saúde das
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pessoas, utilizando instrumento de programação nacional ou
correspondente local;
- Organizar o fluxo de usuários visando à garantia das referências a
serviços e ações de saúde fora do âmbito da atenção básica e de
acordo com as necessidades de saúde dos usuários;

- Manter atualizado o cadastro no sistema de cadastro nacional


vigente dos profissionais, de serviços e de estabelecimentos
ambulatoriais, públicos e privados, sob sua gestão;

- Assegurar o cumprimento da carga horária integral de todos os


profissionais que compõem as equipes de atenção básica, de
acordo com as jornadas de trabalho especificadas no SCNES e a
modalidade de atenção.
INFRAESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DA
atenção básica
São necessárias à realização das ações de atenção básica nos
municípios e Distrito Federal:
I - Unidades Básicas de Saúde (UBS) construídas de acordo com as
normas sanitárias e tendo como referência o manual de infraestrutura
do Departamento de Atenção Básica/SAS/MS;
II - As Unidades Básicas de Saúde:
Devem estar cadastradas no sistema de cadastro nacional vigente de
acordo com as normas vigorantes;
Recomenda-se que disponibilizem, conforme orientações e
especificações do manual de infraestrutura do Departamento
de Atenção Básica/SAS/MS:

1 - Consultório médico/enfermagem; consultório odontológico


e consultório com sanitário; sala multiprofissional de
acolhimento à demanda espontânea; sala de administração e
gerência; e sala de atividades coletivas para os profissionais
da atenção básica;
2- Área de recepção, local para arquivos e registros; sala de
procedimentos; sala de vacinas; área de dispensação de
medicamentos e sala de armazenagem de medicamentos
(quando há dispensação na UBS); sala de inalação coletiva;
sala de procedimentos; sala de coleta; 03
sala de curativos; sala
de observação, entre outros;

3- As Unidades Básicas de Saúde Fluviais deverão cumprir os


seguintes requisitos específicos.

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Devem possuir identificação segundo padrões
visuais do SUS e da atenção básica pactuados
nacionalmente;

III - Manutenção regular da infraestrutura e dos


equipamentos das Unidades Básicas de Saúde;

V - Equipes multiprofissionais compostas,


conforme modalidade das equipes
DO PROCESSO DE TRABALHO
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DAS EQUIPES DE
atenção básica
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4.3 - DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DAS
EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA
Atribuições comuns a todos os profissionais:
- Fazer a territorialização dos grupos familiares, como também cada indivíduo de forma
sistemática e organizada, sempre prezando por um cadastramento atualizado com os
dados da polução que vive naquele território. Há também, a necessidade de considerar
o grau de vulnerabilidade, características socioeconômicas, culturais e, sobretudo
epidemiológicas.
- Incentivar a população a participar das atividades locais afim de promover a
consciência social da importância da promoção da saúde no território.
- Fazer um acolhimento humano que atenda as necessidades individuais e locais para
assim ter uma intervenção satisfatória.
DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS:
Do enfermeiro:
- Realizar atenção a saúde dos indivíduos cadastrados, em todas as
fases do desenvolvimento humano;
- Realizar a consulta de enfermagem, junto dos procedimentos, quando
preciso, solicitar exames complementares, prescrever
03 medicamentos e
encaminhamento;
- Realizar as atividades programadas e de atenção à demanda
espontânea;
- Planejar e gerenciar as ações desenvolvidas pelos ACS em conjunto
com os outros membros da equipe;
- Participar e realizar as atividades de educação permanente das
equipes de enfermagem; 02

- Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o


funcionamento da UBS.
OBS: Auxiliar técnico de enfermagem.
Atribuições do médico:
- O médico deve é responsável por atender os indivíduos, fazer o
encaminhamento dos pacientes da atenção básica para
especializada quando necessário. Ademais, consultas clínicas,
atendimento domiciliar e realizar atividades de demanda
espontânea.
- Participação ativa do gerenciamento de insumos da UBS.
- Realização de atividades de educação permanente para os
membros da equipe.
Do Cirurgião-Dentista:
- O cirurgião-dentista deve organizar o perfil epidemiológico do paciente, para o
planejamento e realização do diagnóstico, a respeito da saúde bucal;
- Realizar à atenção em saúde bucal, inclusive desenvolvendo ações (promoção e
proteção);
- Realizar procedimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal;
- Realizar a supervisão do TSB e ASB;
- Participar do gerenciamento de insumos necessários para o funcionamento da
UBS.
Do TSB:
- Realizar a atenção em saúde bucal;
- Manter os equipamentos odontológicos;
- Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes a saúde
bucal, buscando integrar essas ações de forma multidisciplinar;
- Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o
funcionamento da UBS;
- Participar do treinamento e capacitação de auxiliar em saúde bucal;
- Participar da realização e levantamentos de estudos epidemiológicos;
- Realizar o acolhimento do paciente;
- Fazer a remoção do biofilme, de acordo com a orientação do cirurgião-
dentista;
Do Auxiliar de Saúde Bucal:
- Realizar ações de prevenção a saúde de acordo com os protocolos de
atenção a saúde e planejamento local.
- Realizar atividades de demanda espontânea
- Responsável pela limpeza, assepsia, desinfecção e instrumentalização
dos equipamentos odontológicos.
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- Auxiliar os profissionais nas intervenções clínicas.
- Acolhimento dos pacientes
- Promover e apoiar atividades relacionadas a saúde bucal dos com os
demais membros da equipe de saúde familiar.
- Aplicar medidas de biossegurança no manuseio, transporte descarte e
armazenamento de produtos e resíduos odontológicos.
- Processar filme radiográfico, selecionar moldeiras, preparar modelos
em gesso e manipular materiais odontológicos. 02

- Participação de levantamento de estudos epidemiologicos, exceto na


categoria de examinador.
Do Agente comunitário de Saúde:
- Trabalho com adscrição das familías da
microárea e manter o cadastramento sempre
atualizado.
- Orientar as famílias de como usar os serviços
do SUS. 03

- Acompanhamento das familias por meio da


visitar domiciliar (considerar critérios de risco e
vulnerabilidade).
- atividades de promoção e prevenção a saúde.
- Contato permanente com as famílias de forma
integrada visando além das doenças, suas
condicionalidades. 02
ESPECIFICIDADES DA ESF:

- Existência de uma equipe multiprofissional (equipe de saúde da


família);
- O ACS deve cobrir uma população de no máximo 750 pessoas, e só
deve haver 12 ACS por equipe;
- Cada equipe de saúde deve conter no máximo 4000, sendo
recomendada uma média de 3000;
- Cadastramento de cada profissional da saúde em somente uma eSF,
com exceção do médico, que pode atuar em 2;
- Carga horária de 40H semanais para todos os profissionais (com
exceção do médico). Essa carga de 40H, deve conter: 32H da carga
horária para atividades na equipe de Saúde da Família e 8H para a rede
de urgência do município ou para atividades de especialização em
Saúde da Família;
- 2, 3 ou 4 médicos integrados a uma equipe em uma mesma UBS, com
carga horária de 30H, com repasse integral do incentivo financeiro
referente a 1,2 ou 3, eSF, respectivamente;
- 2 médicos integrados a uma equipe, cumprindo individualmente
jornada de 20 horas semanais, e demais profissionais com jornada de
40 horas semanais, com repasse mensal equivalente a 85% do incentivo
financeiro;
RESPONSABILIDADE:
- O médico deverá ter usuários adscritos de modo que cada um seja
acompanhado, obrigatoriamente, por toda a equipe multiprofissional;
- Todas as equipes deverão ter responsabilidade sanitária por um
território de referência;
- As equipes de Saúde da Família devem estar devidamente
cadastradas no sistema de cadastro nacional vigente de acordo com
conformação e modalidade de inserção do profissional médico.
CONCLUSÃO:

Diante dos pontos estudados da PNAB, percebe-se que o


funcionamento da atenção básica deveria ser bem hierarquizado,
sistemático e integrado. Contudo, quando se há03 contato com a PNAB e
a vivência prática do SUS, percebe-se que há uma disparidade do que é
imposto com o que é exposto, para nós do grupo. Nesse sentido, ainda
que haja atividades como territorialização e treinamentos, há também
um limite nos recursos, na atualização dos profissionais, na busca de
aderência e informação do quanto o SUS influencia a vida da
população.
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