Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULAS 31 A 35
VII - estabelecer relações cooperativas com as outras articulações locorregionais nos estados e
no País
III - escolas técnicas, escolas de saúde pública e demais centros formadores das secretarias
estaduais ou municipais de saúde;
Parágrafo único. Outras instituições poderão pedir sua integração, cabendo ao Colegiado de
Gestão o encaminhamento das inclusões.
Art. 3º O Colegiado de Gestão de cada Pólo de Educação Permanente em Saúde para o SUS
será composto por representantes de todas as instituições participantes e poderá contar com
um Conselho Gestor que será constituído por representantes do gestor estadual (direção
regional ou similar), dos gestores municipais (Cosems), do gestor do município sede do Pólo,
das instituições de ensino e dos estudantes, formalizado por resolução do respectivo Conselho
Estadual de Saúde.
Art. 4º Nos Estados com vários Pólos de Educação Permanente em Saúde para o SUS, cabe à
Secretaria Estadual de Saúde (SES) a iniciativa de reuni-los periodicamente para estimular a
cooperação e a conjugação de esforços, a não fragmentação das propostas e a
compatibilização das iniciativas com a política estadual e nacional de saúde, atendendo aos
interesses e necessidade do fortalecimento do SUS e da Reforma Sanitária Brasileira e sempre
respeitando as necessidades locais.
Art. 5º Cada Pólo de Educação Permanente em Saúde para o SUS será referência e se
responsabilizará por um determinado território, que a ele se vinculará para apresentar
necessidades de formação e desenvolvimento.
Parágrafo único. A definição dos territórios locorregionais se fará por pactuação na Comissão
Intergestores Bipartite e aprovação no Conselho Estadual de Saúde em cada Estado, não
podendo restar nenhum município sem referência a um Pólo de Educação Permanente em
Saúde para o SUS;
Art. 6º A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, como uma estratégia do SUS
para a formação e desenvolvimento de trabalhadores para o setor, pela esfera federal, será
financiada com recursos do Orçamento do Ministério da Saúde.
§1º A primeira distribuição de recursos federais será feita de acordo com os critérios e a tabela
de Alocação e Efetivação de Repasses dos Recursos Financeiros do Governo Federal para os
Projetos dos Pólos de Educação Permanente em Saúde (Anexo I desta Portaria), pactuados
pela Comissão Intergestores Tripartite, em 23 de outubro de 2003. Conforme pactuado, em
maio de 2004, será feita uma avaliação da implantação dos Pólos e dos critérios de distribuição
dos recursos para definição da próxima distribuição.
Art. 7º Os projetos apresentados pelos Pólos de Educação Permanente em Saúde para o SUS
serão acreditados pelo Ministério da Saúde, de acordo com as “Orientações e Diretrizes para a
Dentro do Colegiado de Gestão todas as instituições têm poder igual e, assim, podem
exercer sua própria transformação, desenvolvendo compromissos com a inovação da
gestão democrática e horizontal. O Pólo de Educação Permanente em Saúde para o SUS
se caracteriza como gestão colegiada e tem natureza política e crítico-reflexiva. Os
executores das ações serão cada instituição ou arranjos entre instituições debatidos no
Colegiado de Gestão do Pólo de Educação Permanente em Saúde para o SUS.
Pode contar com um Conselho Gestor que será constituído por representantes do
gestor estadual (direção regional ou similar), dos gestores municipais (Cosems), do gestor
do município sede do pólo, das instituições de ensino e dos estudantes, formalizado por
resolução do CES, que tem como responsabilidade promover reuniões periódicas do
Colegiado de Gestão, nas quais serão processadas as demandas, identificadas as áreas
temáticas relevantes para as mudanças nas práticas de formação e de atenção à saúde e
a produção de conhecimento e feitas avaliações periódicas das atividades executadas,
bem como o acompanhamento da execução financeira, abrindo a possibilidade de recriar
processos de integração entre os participantes.
VIII - constituir-se como referência para um certo território (base locorregional), ao qual
se vincula para oferecer e receber propostas de formação e desenvolvimento;
X - reconhecer-se como recurso para territórios ampliados no que puder ser referência,
buscando contemplar municípios ou regiões não incluídos em sua base de referência,
apoiando os demais Pólos de Educação Permanente em Saúde para o SUS ou estruturas
de formação participantes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde;
de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas
desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde
em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.
Com a análise dos problemas e dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por
referência experiências bem-sucedidas de humanização, a PNH tem sido experimentada em
todo o país.
Existe um SUS que dá certo, e dele partem as orientações da PNH, traduzidas em seu
método, princípios, diretrizes e dispositivos.
• Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais
resolutivo;
• Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e
comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e
qualquer um.
Formação - Intervenção
Transversalidade
• inclusão dos analisadores sociais ou, mais especificamente, inclusão dos fenômenos
que desestabilizam os modelos tradicionais de atenção e de gestão, acolhendo e
potencializando os processos de mudança. Modo de fazer: análise coletiva dos
conflitos, entendida como potencialização da força crítica das crises.
• inclusão do coletivo seja como movimento social organizado, seja como experiência
singular sensível (mudança dos perceptos e dos afetos) dos trabalhadores de saúde
quando em trabalho grupal. Modo de fazer; fomento das redes.
DISPOSITIVOS DA PNH
Dispositivo é um arranjo de elementos, que podem ser concretos (ex.: uma reforma
arquitetônica, uma decoração, um manual de instruções) e/ou imateriais (ex.: conceitos,
valores, atitudes) mediante o qual se faz funcionar, se catalisa ou se potencializa um processo.
Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são acionados nas práticas de
produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de
atenção e de gestão:
• Colegiado Gestor;
• Contrato de Gestão;
REDE HUMANIZA-SUS
O objetivo é criar uma rede de colaboração, que permita o encontro, a troca, a afetação
recíproca, o afeto, o conhecimento, o aprendizado, a expressão livre, a escuta sensível, a
polifonia, a arte da composição, o acolhimento, a multiplicidade de visões, a arte da conversa,
a participação de qualquer um.
Com abordagens diferenciadas, esse tipo de serviço está disponível no Sistema Único
de Saúde (SUS) e é oferecido de acordo com a necessidade do paciente, a partir do
atendimento de diferentes equipes.
De acordo com a necessidade do paciente, esse cuidado em casa pode ser realizado
por diferentes equipes.
Quando o paciente precisa ser visitado com menos frequência, por exemplo, uma vez
por mês, e já está mais estável, este cuidado pode ser realizado pela equipe de Saúde da
Família/Atenção Básica de sua referência. Já os casos de maior complexidade são
acompanhados pelas equipes multiprofissional de atenção domiciliar (EMAD) e de apoio
(EMAP), do Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) – Melhor em Casa.
A modalidade AD3 destina-se aos usuários semelhantes aos da AD2, mas que façam
uso de equipamentos específicos. São pacientes de maior complexidade que dificilmente terão
alta dos cuidados domiciliares.
Composição da EMAD Tipo 2 – para municípios com população entre 20 mil e 39.999
habitantes
Composição da EMAP
A EMAP deverá oferecer apoio à EMAD, bem como às equipes de atenção básica (inclusive
equipes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família).
A EMAP terá composição mínima de 3 (três) profissionais de nível superior, escolhidos entre as
ocupações listadas a seguir, cuja soma das CHS de seus componentes será de, no mínimo, 90
(noventa) horas de trabalho:
MELHOR EM CASA
Nos casos em que o paciente precisa ser visitado semanalmente ou mais, ele poderá
ser acompanhado por equipes específicas de Atenção Domiciliar, como as que fazem parte do
Programa Melhor em Casa.
Melhorar e ampliar a assistência no SUS a pacientes com agravos de saúde, que possam
receber atendimento humanizado, em casa, e perto da família;
Estudos apontam que o bem estar, carinho e atenção familiar, aliados à adequada assistência
em saúde são elementos importantes para a recuperação de doenças;
Melhor em Casa representa um avanço para a gestão de todo o sistema público de saúde, já
que ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e
regulação dos serviços de urgência dos hospitais.
• População municipal igual ou superior a 20.000 (vinte mil) habitantes, com base na
população mais recente estimada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Essa população mínima pode ser atingida por um município isoladamente, ou por meio de
agrupamento para alcançar os vinte mil habitantes, devendo ocorrer, no último caso, pactuação
prévia na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e, se houver, na Comissão Intergestores
Regional (CIR);
Ao acessar o sistema, para solicitar habilitação para o custeio das equipes do Melhor em
Casa, o município precisará fornecer informações referentes a: dados demográficos e
epidemiológicos do município, objetivos, quantidade de equipes, profissionais, estruturação da
rede no município, infraestrutura, educação permanente dos profissionais e suporte aos
cuidadores, monitoramento e avaliação.
O Ministério da Saúde repassa, por mês, R$ 50 mil para o custeio das Equipes
Multiprofissionais de Atenção Domiciliar Tipo 1 (EMAD 1), R$ 34 mil para o custeio das Equipes
Multiprofissionais de Atenção Domiciliar Tipo 2 (EMAD 2) e R$ 6 mil para as equipes de apoio
(EMAP). Os repasses do Ministério não excluem a possibilidade de aporte de recursos pelos
gestores locais.
É importante que exista, também, um cuidador, que poderá ser ou não membro da família.
O cuidador será a referência da família para as equipes do Melhor em Casa.
Monitoramento
Para alcançar estes propósitos o PSE foi constituído por cinco componentes:
a) Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na
escola pública;
Mais do que uma estratégia de integração das políticas setoriais, o PSE se propõe a ser um
novo desenho da política de educação e saúde já que:
(1) trata a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para a cidadania e
o usufruto pleno dos direitos humanos;
(2) permite a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e
educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças e adolescentes; e
ADESÃO
MONITORAMENTO
Diversas são as possibilidades que envolvem essas práticas no PSE, desde o simples
monitoramento das ações realizadas, por meio dos sistemas de informações em saúde
disponíveis, até o desenvolvimento dos processos avaliativos mais complexos.
DIRETRIZES
II - Integração e articulação das redes públicas de ensino e de saúde, por meio da junção das
ações do Sistema Único de Saúde (SUS) às ações das redes de educação pública, de forma a
ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos educandos e suas famílias,
otimizando a utilização dos espaços, dos equipamentos e dos recursos disponíveis.
V - Integralidade, tratando a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla
para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos, fortalecendo o enfrentamento das
vulnerabilidades, que possam comprometer o pleno desenvolvimento do estudante.
Art. 1 o Fica instituído, no âmbito dos Ministérios da Educação e da Saúde, o Programa Saúde
na Escola - PSE, com finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede
pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.
II - articular as ações do Sistema Único de Saúde - SUS às ações das redes de educação
básica pública, de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos
estudantes e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e recursos
disponíveis;
VII - fortalecer a participação comunitária nas políticas de educação básica e saúde, nos três
níveis de governo.
III - territorialidade;
IV - interdisciplinaridade e intersetorialidade;
V - integralidade;
§ 2 o O PSE será implementado mediante adesão dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios aos objetivos e diretrizes do programa, formalizada por meio de termo de
compromisso.
I - avaliação clínica;
II - avaliação nutricional;
IV - avaliação oftalmológica;
VI - avaliação auditiva;
XVII - inclusão das temáticas de educação em saúde no projeto político pedagógico das
escolas.
Art. 5 o Para a execução do PSE, compete aos Ministérios da Saúde e Educação, em conjunto:
II - subsidiar o planejamento integrado das ações do PSE nos Municípios entre o SUS e o
sistema de ensino público, no nível da educação básica;
Art. 7 o Correrão à conta das dotações orçamentárias destinadas à sua cobertura, consignadas
distintamente aos Ministérios da Saúde e da Educação, as despesas de cada qual para a
execução dos respectivos encargos no PSE.
Podem ser compreendidas como um conjunto de ações do poder público, são regras e
procedimentos que auxiliam as relações entre poder público e sociedade visando solucionar
problemas coletivos. A evolução das políticas públicas de saúde no Brasil estão relacionas com
o avanço político, social e econômica da sociedade. As políticas públicas voltadas para a
saúde bucal, seguiram os mesmos caminhos na evolução histórica da saúde pública no país.
PRESSUPOSTOS
- Assumir o compromisso de qualificação da atenção básica, garantindo qualidade e
resolutividade, independentemente da estratégia adotada pelo município para sua
organização;
- Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de serviços e como
parte indissociável dessa;
- Acompanhar o impacto das ações de saúde bucal por meio de indicadores adequados,
o que implica a existência de registros fáceis, confiáveis e contínuos;
PRINCÍPIOS NORTEADORES
- Ética: assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios universais da
ética em saúde;
- Acesso: buscar o acesso universal para a assistência e dar atenção a toda demanda
expressa ou reprimida, desenvolvendo ações coletivas a partir de situações individuais
e vice-versa e assumindo a responsabilidade por todos os problemas de saúde da
população de um determinado espaço geográfico. Prioridade absoluta deve ser dada
aos casos de dor, infecção e sofrimento.
• PROCESSO DE TRABALHO
- Interdisciplinaridade e Multiprofissionalismo
- Integralidade da atenção
- Condições de trabalho
- parâmetros