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SES – DF
Legislação Especifica – AVAS – DF

Lei n° 5.321 de 6 de março de 2014

INTRODUÇÃO

1. Fica instituído o Código de Saúde do Distrito Federal


• Sujeitam-se a este Código entes públicos, privados e filantrópicos.
• Compete ao Poder Público do Distrito Federal realizar ações e serviços de vigilância de
matéria direta ou indiretamente relacionada com a saúde individual ou coletiva.

2. É garantida a participação de usuários e de representantes da sociedade civil no planejamento,


no acompanhamento e na avaliação de ações e serviços de prevenção, vigilância e controle, assim
como em ações e serviços de atenção à saúde.

3. princípios e diretrizes:

I – descentralização das ações e serviços de vigilância em saúde, respeitando as diversas


realidades locais e regionais, conforme planejamento e exigências fundamentais expressos nos
planos diretores do Distrito Federal;

II – regularidade, consubstanciada na obrigação de prestar serviços públicos sem interrupção,


conforme disposições contidas em lei;

III – participação da sociedade, por meio de:

a) conferências sobre saúde, meio ambiente, transparência, controle social,


ordenamento territorial;

b) conselhos de saúde, meio ambiente e planejamento do Distrito Federal;

IV – conjugação dos esforços dos diversos órgãos do Poder Público;

V – proteção contra riscos que podem ensejar a ocorrência de danos irreversíveis à vida, à
saúde individual e coletiva e ao meio ambiente, inclusive contra aqueles decorrentes de
inovações tecnológicas;

VI – promoção e proteção da saúde e da segurança do trabalhador;

VII – respeito e promoção dos direitos dos consumidores;

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VIII – cortesia e atendimento ao público em tempo adequado;

IX – publicidade, garantia do direito às informações referentes aos serviços de interesse para


os usuários e a coletividade e facilitação do acesso mediante sistematização e divulgação ampla
dos atos administrativos.

Exercícios

1. Conforme a Lei n° 5.321/2014 marque o item correto.

a) É instituído o Código de Saúde do Distrito Federal, o qual está sujeito os entes privados e
filantrópicos, exceto os entes públicos pois esses já são regidos pela Lei 8.080/90.

b) Compete ao Poder Público do Distrito Federal e a sociedade civil organizada realizar ações e
serviços de vigilância de matéria direta ou indiretamente relacionada com a saúde individual ou
coletiva.

c) É garantida a participação de usuários e de representantes da sociedade civil no planejamento, no


acompanhamento e na avaliação de ações e serviços de prevenção, vigilância e controle, assim
como em ações e serviços de atenção à saúde.

d) É proibida a participação de usuários e de representantes da sociedade civil no planejamento, no


acompanhamento e na avaliação de ações e serviços de prevenção, vigilância e controle, assim
como em ações e serviços de atenção à saúde.

2. Ao Poder Público do Distrito Federal realizar ações e serviços de vigilância relacionada com
a saúde individual ou coletiva é observado os seguintes princípios e diretrizes, exceto:

a) descentralização das ações e serviços de vigilância em saúde, respeitando as diversas realidades


locais e regionais, conforme planejamento e exigências fundamentais expressos nos planos
diretores do Distrito Federal

b) regularidade, consubstanciada na obrigação de prestar serviços públicos sem interrupção,


conforme disposições contidas em lei

c) respeito e promoção dos direitos dos consumidores

d) participação da sociedade, apenas por meio de conferências sobre saúde, meio ambiente,
transparência, controle social, ordenamento territorial

e) conjugação dos esforços dos diversos órgãos do Poder Público;

3. Ao Poder Público do Distrito Federal realizar ações e serviços de vigilância relacionada com
a saúde individual ou coletiva é observado os seguintes princípios e diretrizes, exceto:

a) proteção contra riscos que podem ensejar a ocorrência de danos irreversíveis à vida, à saúde
individual e coletiva e ao meio ambiente, salvo aqueles decorrentes de inovações tecnológicas

b) promoção e proteção da saúde e da segurança do trabalhador

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c) cortesia e atendimento ao público em tempo adequado

d) publicidade, garantia do direito às informações referentes aos serviços de interesse para os


usuários e a coletividade e facilitação do acesso mediante sistematização e divulgação ampla
dos atos administrativos

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

1. vigilância ambiental em saúde


➢ Abastecimento de Água
➢ Esgotamento Sanitário
➢ Manejo de Águas Pluviais
➢ Resíduos Sólidos
➢ Controle de Poluição, Vetores, Animais Sinantrópicos ou Peçonhentos e Moluscos
➢ Controle das Zoonoses

2. da vigilância epidemiológica de doenças e agravos à saúde


➢ Notificação Compulsória
➢ Declaração e da Verificação de Óbito
➢ Imunização
➢ Vigilância e do Controle de Doenças Transmissíveis
➢ Vigilância e do controle de doenças crônicas não transmissíveis
➢ Controle de Doenças Ocasionadas por Exposição à Radiação
➢ Vigilância e do Controle de Violências e Acidentes

3. da vigilância sanitária
➢ Estabelecimentos de Trabalho
• Estabelecimentos de Produtos Alimentícios e Congêneres
• Estabelecimentos de Produtos Farmacêuticos e Correlatos
• Estabelecimentos que Manipulam Produtos ou Substâncias Tóxicas
• Estabelecimentos de Hospedagem e Congêneres
• Estabelecimentos de Ensino
• Estabelecimentos de Esporte, Diversão e Lazer
• Serviços de Estética e Cosmética em Geral
• Instituições de Longa Permanência para Idosos
➢ Estabelecimentos de Saúde
• Serviços Laboratoriais
• Estabelecimentos de Assistência Odontológica
• Estabelecimentos de Coleta e Processamento de Sangue, Componentes e
Hemoderivados e de Atenção Hematológica e Hemoterápica
• Bancos de Células, Tecidos e Órgãos
• Bancos e Postos de Coleta de Leite Humano
• Serviços de Terapia Renal Substitutiva

4. Assistência à saúde e da atenção integral à saúde

5. Vigilância em saúde do trabalhador

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Exercícios

4. Conforme a Lei n° 5.321/2014 são áreas da Vigilância em Saúde, exceto:

a) vigilância ambiental em saúde

b) vigilância epidemiológica de doenças e agravos à saúde

c) vigilância sanitária

d) Assistência à saúde e da atenção parcial à saúde

e) Vigilância em saúde do trabalhador

5. Conforme a Lei n° 5.321/2014 o Controle de Poluição, Vetores, Animais Sinantrópicos ou


Peçonhentos e Moluscos é de competência:
a) vigilância ambiental em saúde

b) vigilância epidemiológica de doenças e agravos à saúde

c) vigilância sanitária

d) Assistência à saúde e da atenção integral à saúde

e) Vigilância em saúde do trabalhador

6. Conforme a Lei n° 5.321/2014 a vigilância epidemiológica de doenças e agravos à saúde tem


entre as suas responsabilidades:

a) O Controle das Zoonoses v amb


b) A Vigilância e o Controle de Violências e Acidentes
c) A Vigilância Sanitária nos Serviços de Terapia Renal Substitutiva v sanitária
d) O Esgotamento Sanitário v amb
e) A Vigilância em saúde do trabalhador v saude do trab

7. A vigilância sanitária em Estabelecimentos de Saúde conforme a Lei n° 5.321/2014 engloba:

a) Estabelecimentos de Produtos Alimentícios e Congêneres


b) Estabelecimentos de Produtos Farmacêuticos e Correlatos
c) Estabelecimentos que Manipulam Produtos ou Substâncias Tóxicas
d) Instituições de Longa Permanência para Idosos
e) Bancos e Postos de Coleta de Leite Humano

Autoridades Sanitárias

( Art. 6º, Art. 7º e seu Parágrafo único , Art. 9º - XV )

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Art. 9º - XV - AUTORIDADE SANITÁRIA: servidor público investido de competência para fiscalizar,
controlar e inspecionar matéria de interesse direto ou indireto para a saúde das pessoas e do meio
ambiente;

Art. 6º - Parágrafo único. No Distrito Federal, atuam na condição de autoridade sanitária, observadas
as atribuições dos respectivos cargos, empregos e funções e nos limites por elas impostos, os
seguintes agentes públicos:

I – secretário de Estado de Saúde;

II – gestores dos órgãos de Vigilância Sanitária, incluídos os de vigilância e controle de produtos de


origem animal e vegetal;

III – gestores dos órgãos de vigilância ambiental em saúde, incluídos os de vigilância e controle do
saneamento ambiental e de zoonoses;

IV – gestores dos órgãos de vigilância da saúde do trabalhador, incluídos os de vigilância e controle


de ambientes e de processos de trabalho;

V – gestores dos órgãos de saúde pública, de vigilância epidemiológica e de imunização;

VI – servidores públicos em efetivo exercício das atribuições específicas do cargo nas áreas de
especialização relacionadas à vigilância em saúde.

Art. 7º Os Auditores de Atividades Urbanas da especialidade Vigilância Sanitária, no desempenho


das atribuições de seu cargo, têm livre acesso, em qualquer dia e hora, atendidas as formalidades legais,
a estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse direto ou indireto para a saúde, para proceder às
seguintes medidas de auditoria e controle sanitário:

§ 1º As demais autoridades sanitárias, no desempenho de suas atribuições, têm igualmente livre


acesso, atendidas as formalidades legais, a estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse direto
ou indireto para a saúde, bem como o acesso a registros e outros documentos necessários a avaliação,
monitoramento e controle.

Atribuições Gerais

Art. 5º Os órgãos do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal que atuam nas áreas de vigilância
sanitária, vigilância epidemiológica e vigilância ambiental em saúde, bem como os órgãos de
pesquisa e as unidades da rede de atenção à saúde da população, são responsáveis, entre outras
atribuições, por:

I – coordenar e executar serviços e ações de vigilância em saúde, que incluem medidas de controle
sanitário em estabelecimentos e produtos de interesse direto ou indireto para a saúde ( Art. 6º
procedimentos e ações exercidos por autoridades sanitárias e ambientais)

II – coordenar e implementar sistema de informação de vigilância em saúde para captação, manejo


e análise de dados e de informações relevantes às ações de vigilância em saúde, bem como para
a avaliação de eficiência e eficácia da atuação dos diversos órgãos;

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III – gerar informações fundamentais às ações de vigilância em saúde, por meio de análises
laboratoriais e relatórios fiscais;

Art. 8º As análises laboratoriais e as fiscais a que se refere o art. 5º, III, são de
responsabilidade do serviço público e têm como principais objetivos:

I – avaliar a qualidade e a segurança de produtos sujeitos às normas da


vigilância sanitária;

II – realizar controle toxicológico em seres humanos, com detecção de


metabólitos, de níveis de metais pesados, de agrotóxicos e de outros agentes
químicos em sangue e urina;

III – realizar controle da qualidade da água usada para consumo humano e para
hemodiálise;

IV – contribuir com a investigação e o monitoramento de casos e surtos de


doenças infecciosas mediante identificação dos agentes etiológicos;

V – dar suporte às ações da vigilância ambiental.

IV – formular e executar programas de formação e de educação permanente para os profissionais


de vigilância em saúde;

V – apoiar a realização de pesquisas e estudos aplicados às áreas de interesse para a vigilância


em saúde;

VI – incentivar o desenvolvimento, a produção e a difusão de metodologias e tecnologias


compatíveis para melhorar a qualidade da saúde e do meio ambiente;

VII – conceder licenças e autorizações sanitárias;

VIII – manter serviços de captação de reclamações e de denúncias, divulgando estatísticas


periódicas sobre o tipo de estabelecimento, o motivo da denúncia e as providências adotadas para
cada caso, assim como preservando o sigilo quanto à identificação do denunciante;

IX – manter órgão com as capacidades para detecção, monitoramento, avaliação de eventos e


articulação com os setores públicos e privados para, em tempo oportuno, estabelecer medidas de
contenção contra agravos de saúde pública de interesse nacional e internacional, conforme disposto
no Regulamento Sanitário Internacional de 2005 (RSI-2005).

Parágrafo único. As atribuições elencadas nos incisos anteriores devem ser exercidas de modo
articulado com órgãos e sistemas de outros setores do Poder Público do Distrito Federal que atuam
na vigilância e na fiscalização de matérias de interesse direto ou indireto para a saúde.

Auditores de Atividades Urbanas da especialidade Vigilância Sanitária

Art. 7º Os Auditores de Atividades Urbanas da especialidade Vigilância Sanitária, no desempenho das


atribuições de seu cargo, têm livre acesso, em qualquer dia e hora, atendidas as formalidades legais,

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a estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse direto ou indireto para a saúde, para proceder às
seguintes medidas de auditoria e controle sanitário:

I – auditorias, inspeções e barreiras sanitárias para verificar as condições de funcionamento de


estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviços e veículos de transporte
relacionados direta ou indiretamente com a saúde, bem como em terrenos ou unidades habitacionais,
nos limites da legislação pertinente, para apurar condutas que coloquem em risco a coletividade e
infrações à legislação sanitária;

II – apreensão de amostras necessárias para análises laboratoriais, compreendidas as de orientação,


de investigação de surto, prévia, de controle e fiscal;

III – interdição de estabelecimentos, ambientes, serviços, equipamentos ou produtos;

IV – apreensão de equipamentos e apreensão ou inutilização de produtos que não satisfaçam as


exigências legais, com o prazo de validade expirado, manifestamente alterados, com embalagens
alteradas ou avariadas, fora dos padrões de identidade e qualidade, deteriorados, dilacerados,
adulterados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos, em desacordo
com as normas regulamentares de fabricação, distribuição, armazenamento ou exposição à venda ou
ao consumo ou ainda aqueles que, por qualquer motivo que represente risco sanitário, se revelem
inadequados ao fim a que se destinam;

V – lavratura de autos e de outros termos fiscais;

VI – aplicação de penalidades cabíveis e de outros atos necessários ao bom desempenho das


ações de controle sanitário;

VII – recolhimento de registros, notas, contratos e outros documentos necessários para fins de
auditoria e apuração da ocorrência de infração sanitária.

§ 2º No exercício de suas atribuições, os Auditores da Vigilância Sanitária podem fazer uso de meios
tecnológicos para registro e produção de provas materiais das infrações sanitárias encontradas, as quais
comporão o processo sanitário instaurado.

§ 3º Se houver óbice à ação fiscalizadora, as autoridades sanitárias podem solicitar auxílio e


intervenção policial para a execução da medida ordenada, sem prejuízo da aplicação das penalidades
cabíveis.

Exercícios

8. Conforme a Lei n° 5.321 de 6 de março de 2014 Código de Saúde do Distrito Federal


marque o item correto.

a) As Auditores de Atividades Urbanas da especialidade Vigilância Sanitária, são os únicos que


no desempenho das atribuições de seu cargo, têm livre acesso, em qualquer dia e hora,
atendidas as formalidades legais, a estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse
direto ou indireto para a saúde, para proceder às seguintes medidas de auditoria e controle
sanitário.
b) Todos os servidores públicos em efetivo exercício atuam na condição de autoridade sanitária
no Distrito Federal.

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c) Todas as autoridades sanitárias, no desempenho de suas atribuições, têm livre acesso,
atendidas as formalidades legais, a estabelecimentos, ambientes e serviços de interesse
direto ou indireto para a saúde, bem como o acesso a registros e outros documentos
necessários a avaliação, monitoramento e controle.
d) O Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal não pode atuar na condição de
autoridade sanitária.

9. Conforme a Lei n° 5.321 de 6 de março de 2014 Código de Saúde do Distrito Federal


marque o item incorreto.

a) As atribuições dos órgãos do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal devem ser
exercidas de modo articulado com órgãos e sistemas de outros setores do Poder Público do
Distrito Federal que atuam na vigilância e na fiscalização de matérias de interesse direto ou
indireto para a saúde.
b) No exercício de suas atribuições, os Auditores da Vigilância Sanitária podem fazer uso de
meios tecnológicos para registro e produção de provas materiais das infrações sanitárias
encontradas, as quais comporão o processo sanitário instaurado.
c) Se houver óbice à ação fiscalizadora, as autoridades sanitárias podem solicitar auxílio e
intervenção policial para a execução da medida ordenada, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis.
d) É vedado o recolhimento de registros, notas, contratos e outros documentos necessários
para fins de auditoria e apuração da ocorrência de infração sanitária por Auditores de
Atividades Urbanas da especialidade Vigilância Sanitária sem o respectivo mandado judicial.

GABARITO
1c 2d 3a 4d 5a
6b 7e 8c 9d

Pax et Bonum

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