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Sexta-feira, 9 de Agosto de 2019 I SÉRIE —

­ Número 154

BOLETIM DA REPÚBLICA
   PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. Regulamento Interno do Ministério da Saúde

AVISO
CAPÍTULO I

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve Disposições Gerais


ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma ARTIGO 1
por cada assunto, donde conste, além das indicações (Natureza)
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte,
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim O Ministério da Saúde é o Órgão Central do aparelho do Estado
que, de acordo com os princípios, objectivos e tarefas definidas
da República».
pelo Governo, dirige, planifica e assegura a execução da legislação
e políticas de Saúde no Sistema Nacional de Saúde.

ARTIGO 2
(Atribuições)
SUMÁRIO
São atribuições do Ministério da Saúde:
Ministério da Saúde: a) Promoção do acesso universal aos cuidados de saúde,
promotivos, preventivos e curativos a todos os
Diploma Ministerial n.º 79/2019: cidadãos;
Aprova o Regulamento Interno do Ministério da Saúde. b) Proposta para aprovação, legislação, políticas, estratégias
e acções necessárias à implementação e execução,
monitoria e avaliação da Política Nacional de Saúde;
c) Promoção, em relação ao Serviço Nacional de Saúde
(SNS), da implementação de políticas, regulamentação,
planificação, financiamento, orientação, monitoria,
MINISTÉRIO DA SAÚDE
avaliação, auditoria e inspecção;
d) Desenvolvimento, em relação ao Sector Privado, de
Diploma Ministerial n.º 79/2019 funções de regulamentação, fiscalização e inspecção
às actividades e prestação de cuidados de saúde
de 9 de Agosto
desenvolvidas por este sector, integradas ou não no
Havendo necessidade de estruturar as unidades orgânicas Sistema Nacional de Saúde, incluindo os profissionais;
do Ministério da Saúde, definidas no respectivo Estatuto e) Garantia da regulamentação, fiscalização e inspecção
Orgânico, ao abrigo do artigo 2 da Resolução n.º 4/2017, de 26 relativamente às actividades e prestação de cuidados
de Maio, que aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Saúde, de saúde desenvolvidas pelos praticantes de medicina
tradicional e alternativa, integradas ou não no Sistema
ouvidos os Ministros da Economia e Finanças e da Administração
Nacional de Saúde, incluindo os profissionais;
Estatal e Função Pública, a Ministra da Saúde determina:
f) Promoção da expansão do acesso aos cuidados de
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Ministério da saúde pelos cidadãos, baseada nos princípios de
Saúde, em anexo e que é parte integrante do presente Diploma universalidade, igualdade e respeito pelas liberdades,
Ministerial. direitos e responsabilização do poder público, da
Art. 2. As dúvidas que se suscitarem na interpretação sociedade e da família;
do presente Regulamento Interno serão resolvidas por despacho g) Promoção e dinamização da prevenção e do controlo das
do Ministro da Saúde. doenças endémicas e epidémicas e gestão de eventos
Art. 3. É revogada toda a legislação que contrarie o Presente especiais de saúde pública;
Diploma. h) Promoção, coordenação e supervisão do sistema
comunitário de prestação de cuidados de saúde e do
Art. 4. O presente Diploma Ministerial entra em vigor na data
envolvimento comunitário;
da sua publicação. i) Proposta de política farmacêutica e direcção da sua
Ministério da Saúde, Maputo, Agosto de 2018. — A Ministra, execução de acordo com as orientações gerais traçadas
Nazira Karimo Vali Abdula. pelo Governo;
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j) Promoção e desenvolvimento da inovação de tecnologias b) Na área dos sistemas de informação epidemiológica:


apropriadas à saúde, particularmente nos domínios i. Garantir o funcionamento do sistema de informação
de infra-estruturas sanitárias, tecnologias de saúde, epidemiológica para detecção de doenças de
produtos farmacêuticos e dispositivos médicos; notificação obrigatória e outras;
k) Promoção e orientação do desenvolvimento da formação ii. Utilizar, de forma operativa, a informação
dos recursos humanos na área técnico-profissional epidemiológica produzida, manter e incrementar
específica da saúde; o intercâmbio dessa informação com os países da
l) Promoção e desenvolvimento da investigação em Saúde região e com organismos internacionais de Saúde.
aos diferentes níveis de atenção;
m) Gestão do Sistema de Informação de Saúde; c) Na área da Medicina Tradicional e Alternativa:
n) Coordenação da prevenção de ocorrência de doenças i. Promover e desenvolver pesquisa para valorização
profissionais, em articulação com o Ministério que da Medicina Tradicional e Alternativa para sua
superintende a área do Trabalho. utilização mais segura pelos cidadãos;
ii. Assegurar a complementaridade entre a Medicina
ARTIGO 3 Tradicional e a Medicina Alternativa;
(Competências)
iii. Fiscalizar os estabelecimentos que produzem e
comercializam medicamentos à base de produtos
Para a concretização das suas atribuições, o Ministério da naturais.
Saúde tem as seguintes competências: d) Na área de Formação em Saúde:
a) Na área de prestação dos cuidados de saúde: i. Definir políticas na área de formação em saúde,
i. Dirigir e desenvolver o Serviço Nacional de Saúde, curricula de formação de técnicos na área de saúde,
assente na abordagem dos cuidados de saúde normas e regulamentos, em coordenação com o
primários, de modo que preste, à população, Ministério que tutela o ensino técnico-profissional;
cuidados de saúde integrados promotivos, ii. Garantir padrões internacionalmente aceites na
preventivos, curativos e reabilitativos, organizando- formação de técnicos de saúde no sector público,
-se por níveis de atenção de saúde e garantindo a em coordenação com o Ministério que tutela o
referência entre esses níveis; ensino técnico-profissional;
ii. Implementar políticas, normas, regulamentos e planos iii. Regulamentar e promover a formação contínua
da área de saúde; de pós-graduação de profissionais de saúde, em
coordenação com associações profissionais de
iii. Definir, organizar, coordenar, participar e avaliar
áreas afins;
o funcionamento do Sistema Integrado de
iv. Promover o desenvolvimento de centros de
Emergência Médica, de forma a garantir aos
documentação de especialidade.
sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e
correcta prestação de cuidados de saúde; e) Na área de cuidados de saúde primários:
iv. Licenciar e emitir autorização de abertura ou de i. Assegurar a acessibilidade universal a serviços
encerramento de unidades sanitárias públicas, e recursos disponíveis a fim de fornecer uma
privadas e não-lucrativas; cobertura adequada às necessidades de saúde mais
v. Promover o desenvolvimento, a implementação, importantes da população;
coordenação, avaliação, fiscalização e inspecção ii. Assegurar que os cuidados de saúde primários
de instrumentos, actividades e programas de sejam o ponto de entrada para o sistema de saúde
segurança dos doentes e de melhoria contínua da e primeira fonte de cuidados para a maior parte
qualidade clínica e organizacional das unidades das necessidades de saúde da população e estejam
sanitárias; organizados a volta das necessidades e expectativas
vi. Regulamentar e controlar a qualidade e segurança das pessoas não em doenças;
das actividades relativas à dádiva colheita, análise, iii. Fortalecer as comunidades para maior auto-
processamento, preservação, armazenamento e -suficiência e participação mais activa e responsável
distribuição de sangue humano, de hemoderivados na melhoria da sua própria saúde;
e componentes sanguíneos; iv. Desenvolver capacidades e habilidades para
vii. Regulamentar e controlar a qualidade e a segurança coordenar as suas acções com outros sectores
das actividades relativas ao transplante de órgãos, do Estado a cada nível, para que a realização
tecidos e de células de origem humana; dos objectivos de saúde seja uma prioridade no
viii. Ratificar decisões ou propostas de decisões processo global de desenvolvimento – saúde
tomadas por técnicos de saúde aos diversos níveis pública em todas as políticas;
de atenção, respeitantes ao estado de saúde dos v. Colaborar e apoiar os outros sectores, particularmente,
cidadãos e à capacidade laboral para as funções nos domínios de nutrição, abastecimento de água,
que exercem ou vão exercer e verificar se estão saneamento do meio e higiene do ambiente;
esgotados os recursos locais para o diagnóstico e vi. Solicitar os outros sectores o apoio necessário ao
tratamento para sua deslocação ao exterior do País; desenvolvimento dos programas de saúde pública;
ix. Promover e efectuar investigação clínica biomédica, vii. Propor regras técnicas e de intervenção nas áreas
farmacológica e epidemiológica, com base nas da higiene e segurança no local de trabalho, da
prioridades nacionais; habitação e das condições da salubridade e higiene
x. Promover a investigação em Sistema de Saúde como em colaboração com os organismos sectoriais
instrumento para definição de política de saúde. respectivos;
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viii. Participar no estabelecimento de normas e o) Departamento de Tecnologias de Informação e


procedimentos para construção de cemitérios, Comunicação;
sua localização, bem como condições de higiene p) Departamento de Aquisições; e
sanitárias e de manipulação de cadáver; q) Departamento de Comunicação e Imagem.
ix. Determinar a suspensão de actividades, serviços
e estabelecimentos em coordenação com o CAPÍTULO III
Ministério que superintende a área de Comércio,
Funções e Estrutura das Unidades Orgânicas
quando funcionem em condições de grave risco
SECÇÃO I
para a saúde pública;
x. Proceder a certificação de óbitos. (Inspecção de Saúde)
f) Na área dos laboratórios de Saúde: ARTIGO 5
i. Promover o controlo de qualidade das análises (Funções e Estrutura da Inspecção de Saúde)
laboratoriais através de um sistema de referência
laboratorial; 1. A Inspecção de Saúde tem as seguintes funções:
ii. Garantir o diagnóstico face aos surtos epidémicos; a) Fiscalizar e assegurar o cumprimento da legislação
iii. Emitir autorização de abertura ou de encerramento sanitária, administrativa, económico-financeira, em
de laboratórios de análises clínicas, centros de todas as instituições do Ministério da Saúde e o
diagnóstico. cumprimento da legislação sanitária, administrativa
g) Na área de Farmácia: no sector privado de Saúde;
i. Promover o uso racional de medicamentos e organizar b) Fiscalizar e controlar a legalidade dos actos praticados
o seu abastecimento regular; em todos os órgãos e instituições do Ministério da
ii. Licenciar, controlar e inspeccionar o exercício da Saúde e do Sector Privado;
actividade farmacêutica; c) Realizar inquérito e sindicância, que lhe forem
iii. Assegurar a qualidade dos medicamentos em determinados;
circulação no País; d) Fiscalizar o cumprimento dos princípios ético-
iv. Promover e controlar o desenvolvimento da indústria deontológicos dos profissionais de saúde, tendo como
farmacêutica; base a aplicação correcta da legislação geral em vigor
v. Emitir autorização ou retirar da circulação, no e da legislação específica do sector de Saúde;
mercado nacional, medicamentos, vacinas, e) Realizar missões inspectivas aos órgãos centrais, locais,
produtos farmacêuticos, dispositivos médicos instituições subordinadas, tuteladas e ao sector privado;
e fitoterapêuticos; f) Fiscalizar serviços de ambulância do sector público e
vi. Regular e supervisionar os sectores comerciais e privado de doentes;
industrial da área farmacêutica para o uso humano; g) Averiguar as queixas do público e utentes sobre o
vii. Garantir o acesso dos cidadãos a medicamentos e funcionamento do Ministério, das suas instituições
produtos de saúde de qualidade, eficazes e seguros subordinadas e tuteladas, do Serviço Nacional de
e o seu uso racional; Saúde e das instituições privadas e propor medidas
viii. Licenciar e emitir autorização de abertura ou adequadas para a sua correcção;
de encerramento de farmácias, depósitos de h) Monitorar as actividades das inspecções provinciais
medicamentos e indústrias farmacêuticas. de Saúde, de modo a assegurar a uniformidade
de critérios na acção inspectiva; e
CAPÍTULO II
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
Sistema Orgânico determinadas nos termos do presente Regulamento e
ARTIGO 4 demais legislação aplicável.
(Estrutura)
2. A Inspecção de Saúde estrutura-se em:
a) Departamento de Inspecção de Cuidados de Saúde;
O Ministério da Saúde tem a seguinte estrutura: b) Departamento de Inspecção Farmacêutica;
a) Inspecção de Saúde; c) Departamento de Inspecção de Formação de Profissionais
b) Direcção Nacional de Saúde Pública; de Saúde; e
c) Direcção Nacional de Assistência Médica; d) Departamento de Inspecção Administrativa.
d) Direcção Nacional de Farmácia;
e) Direcção Nacional de Formação de Profissionais ARTIGO 6
de Saúde; (Departamento de Inspecção de Cuidados de Saúde)
f) Direcção Nacional de Medicina Tradicional e Alternativa;
g) Direcção de Planificação e Cooperação; 1. São funções do Departamento de Inspecção de Cuidados
h) Direcção de Recursos Humanos; de Saúde:
i) Direcção de Administração e Finanças; a) Elaborar propostas de planos das actividades
j) Direcção de Gestão de Garantia de Qualidade; do Departamento;
k) Gabinete Jurídico; b) Realizar inspecções ordinárias de acordo com
l) Gabinete do Ministro; o planificado e as extraordinárias e pontuais quando
m) Departamento de Infra-Estruturas e Equipamento determinados pelo superior hierárquico;
Hospitalar; c) Realizar as actividades inspectivas nas Unidades
n) Departamento das Juntas de Saúde; Sanitárias dos Sectores Público e Privado;
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d) Fiscalizar para que todos os actos de assistência médica i) Fiscalizar a aplicação dos princípios ético-deontológicos
dos sectores público e privado, estejam de acordo com dos profissionais de saúde;
a legislação aplicável; j) Verificar o cumprimento das normas de PC Infecções;
e) Realizar inspecções extraordinárias, em coordenação com k) Averiguar as queixas do público relacionadas com
o Departamento respectivo na Direcção de Assistência atendimento dos utentes nas instituições dos Sectores
Médica, o cumprimento das normas técnicas nos Público e Privado;
Sectores Público e Privado, quando superiormente l) Fiscalizar o cumprimento das normas na distribuição
determinados; das redes mosquiteiras e cadeia de pulverização intra-
f) Participar em encontros de auscultação/esclarecimento domiciliária;
com as Direcções Nacionais e outros Departamentos m) Aplicar multas nas infracções que configuram ilícito
do Ministério; clínico-administrativo; e
g) Participar nas equipas de fiscalização em missões n) Realizar outras actividades que sejam superiormente
de trabalho específico; determinadas nos termos do presente Regulamento
h) Fazer a monitoria das recomendações resultantes e demais legislação aplicável.
das inspecções e auditorias internas e externas;
i) Requisitar intervenção de força policial sempre que ARTIGO 8
necessário; (Repartição de Inspecção de Cuidados de Saúde Primários)
j) Propor ao Inspector-Geral de saúde qualquer alteração
em matéria legislativa, na área clínica 1. São funções da Repartição da Inspecção de Cuidados
k) Prestar contas com regularidade, das suas actividades de Saúde Primários:
ao seu superior hierárquico; a) Fiscalizar instituições do sector público e privado nas
l) Elaborar autos de notícias dos factos susceptíveis áreas de Cuidados de Saúde Primários;
de integrar o ilícito de natureza clínico e administrativo. b) Fiscalizar para que todos os actos dos Cuidados de Saúde
m) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito Primários respeitem as normas nacionais e técnicas
administrativo; e apropriadas, nas áreas de transporte de vacinas,
n) Realizar outras actividades que sejam superiormente vacinações, cadeia de frio, armazenamento, educação
determinadas nos termos do presente Regulamento para a saúde, consultas de SMI e parto;
e demais legislação aplicável. c) Fiscalizar a aplicação dos princípios ético-deontológicos
2. O Departamento de Inspecção de Cuidados de Saúde dos profissionais de saúde;
estrutura-se em: d) Verificar o cumprimento das normas de biossegurança;
a) Repartição de Inspecção de Cuidados Curativos e) Averiguar as queixas do público relacionado com
e Preventivos; atendimento dos utentes nas instituições dos Sectores
b) Repartição de Inspecção de Cuidados de Saúde Primários. Público e Privado;
f) Elaborar autos de notícias de factos susceptíveis
ARTIGO 7 de integrar ilícito administrativo. Para os ilícitos
de natureza criminal e civil far-se-á a extracção de
(Repartição de Inspecção de Cuidados Curativos e Preventivos)
cópias e remeter ao Ministério Público ou à SERNIC;
São funções da Repartições da Inspecção dos Cuidados g) Aplicar Multas em todas infracções que configuram ilícito
Curativos e Preventivos: clínico-administrativo, civil ou criminal;
a) Fiscalizar para que todos os actos de assistência médica/ h) Realizar outras actividades que sejam superiormente
enfermagem e sanitária (consultas, diagnóstico de determinadas nos termos do presente Regulamento e
doenças, internamento, administração de terapêutica demais legislação aplicável.
e partos) respeitem as técnicas apropriadas, nas
Instituições dos Sectores Público e Privado; ARTIGO 9
b) Fiscalizar a aplicação dos princípios ético-deontológicos (Departamento de Inspecção Farmacêutica)
dos profissionais de saúde;
c) Verificar o cumprimento das normas de Programa de 1. São funções do Departamento de Inspecção Farmacêutica:
Controlo de Infecções; a) Realizar inspecções de modo a assegurar o cumprimento
d) Fiscalizar, em coordenação com a Inspecção que tutela da legislação farmacêutica e nas demais disposições
a área do ambiente e do Município, a cadeia de vigentes atinentes à matéria;
tratamento do lixo hospitalar do Sector Privado; b) Realizar inspecções dos estabelecimentos de fabrico,
e) Averiguar as queixas do público relacionadas com importação, distribuição e dispensa de medicamentos,
atendimento dos utentes nas instituições do Sector dos Sectores Público e Privado;
Público e Privado c) Recomendar confiscação e dar destino nos termos da lei
f) Elaborar autos de notícias dos factos susceptíveis de a todos medicamentos postos a venda sem autorização;
integrar o ilícito de natureza clínico ou administrativo; d) Elaborar autos de notícias dos factos susceptíveis de
g) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito integrar o ilícito administrativo e extracção de cópias
administrativo; dos factos susceptíveis de constituir ilícito civil
h) Fiscalizar para que todos os actos dos Cuidados e criminal e remeter ao Ministério Público;
Preventivos respeitem as normas nacionais e técnicas e) Organizar campanhas periódicas de combate à
apropriadas, nas áreas de transporte de vacinas, contrafacção, contrabando e venda ilícita de produtos
vacinações, cadeia de frio, armazenamento, educação farmacêuticos;
para a saúde, consultas e parto, nas Instituuições dos f) Colher amostras de produtos farmacêuticos para o controlo
Sectores Público e Privado; de qualidade, sempre que se mostre necessário;
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g) Verificar o cumprimento das Normas Internacionais sobre d) Fiscalizar Mapas de Controlo de Psicotrópicos
Psicotrópicos, Estupefacientes e seus Precursores; e Estupefacientes, nos Sectores Público e Privado;
h) Verificar, em coordenação com o Gabinete Central e) Realizar auditorias, nos Sectores Público e Privado,
de Combate à Droga e com o Departamento afim na de acordo com o planificado;
Direcção Nacional de Farmácia, o cumprimento das f) Fazer seguimento das recomendações das inspecções
medidas aplicadas no combate ao consumo e tráfico e auditorias internas e externas.
de psicotrópicos e estupefacientes; g) Fiscalizar o cumprimento das normas técnicas relativas
i) Verificar, em coordenação com o Ministério do Interior a às instalações, equipamentos e funcionamento de
aplicação de medidas no combate ao roubo de produtos estabelecimentos de Importação e Exportação de
farmacêuticos no Serviço Nacional de Saúde e controlo produtos farmacêuticos;
h) Fiscalizar as normas estabelecidas pela estrutura do
de produtos tóxicos, de acordo com a Convenção
regime de fixação de preços de venda ao público pelos
Internacional;
diferentes intervenientes da cadeia de distribuição;
j) Fiscalizar, em coordenação com Ministério que
i) Fiscalizar o cumprimento das normas e procedimentos
superintende a área Tributária, o cumprimento relativos à importação e distribuição dos produtos
das normas de entrada de produtos farmacêuticos, farmacêuticos vigentes no Regulamento farmacêutico;
substâncias psicotrópicas, estupefacientes e produtos j) Verificar o processo Aduaneiro dos produtos
tóxicos; farmacêuticos, sobretudo substâncias psicotrópicas
k) Fiscalizar, em coordenação com Ministério Público e estupefacientes nas entradas do País, nos Portos,
e o Ministério que superintende a área da Justiça, Aeroportos e Fronteiras terrestres;
o cumprimento das normas de apreensão e destruição k) Organizar campanhas periódicas de combate
de substâncias psicotrópicas, estupefacientes, seus à contrafacção, contrabando e venda ilícita de produtos
precursores e produtos tóxicos; farmacêuticos;
l) Propor à Direcção afim sobre qualquer actualização l) Verificar o controlo dos Mapas de Psicotrópicos
da matéria legislativa referente a medicamentos; e Estupefacientes a partir dos Certificados
m) Propor a suspensão de actividades ou de licenças, de Importação;
nas instituições do Sector Privado, sempre que se m) Propor a suspensão de actividades ou de licenças, nas
verifiquem irregularidades que atentem contra a saúde instituições do Sector Privado, sempre que se verifique
pública; irregularidades que atentem contra a saúde pública;
n) Requisitar intervenção de força policial sempre que n) Requisitar intervenção da força policial sempre que
necessário; necessário;
o) Fazer a monitoria das recomendações resultantes das o) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito
inspecções e auditorias internas e externas; administrativo;
p) Propor a Inspecção de Saúde qualquer alteração em p) Fazer seguimento das recomendações das inspecções
matéria legislativa, na área de Inspecção Farmacêutica; internas e externas; e
q) Prestar contas com regularidade, das suas actividades ao t) Realizar outras actividades que sejam superiormente
seu superior hierárquico; determinadas nos termos do presente Regulamento
r) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito e demais legislação aplicável.
administrativo; e
s) Realizar outras actividades que sejam superiormente ARTIGO 11
determinadas nos termos do presente Regulamento e
(Repartição de Inspecção e Fiscalização de Indústria
demais legislação aplicável.
Farmacêutica)
2. O Departamento de Inspecção Farmacêutica estrutura-se em: São funções da Repartição de Inspecção e Fiscalização
a) Repartição de Inspecção e Fiscalização de de Indústria Farmacêutica:
Aprovisionamento, importação e exportação de a) Fiscalizar os processos administrativos para instalação
Produtos Farmacêuticos; e e exercício da indústria farmacêutica;
b) Repartição de Inspecção e Fiscalização de Indústria b) Fiscalizar os processos e condições de produção
Farmacêutica. farmacêutica segundo as Normas Internacionais de
boas práticas de fabrico e da Organização Mundial
ARTIGO 10 de Saúde;
(Repartição de Inspecção e Fiscalização de Aprovisionamento, c) Fiscalizar as condições de conservação e armazenagem
importação e exportação de Produtos Farmacêuticos) de matéria prima, material de embalagem e produtos
acabados;
São funções da Repartição de Inspecção e Fiscalização d) Organizar campanhas periódicas de combate
de Aprovisionamento e Gestão de Produtos Farmacêuticos: à contrafacção, contrabando e venda ilícita de produtos
a) Fiscalizar o cumprimento das boas práticas da dispensa farmacêuticos;
de medicamentos e registos instituídos por lei, nos e) Fiscalizar os equipamentos e linhas de produção
Sectores Público e Privado; de medicamentos;
b) Investigar as denúncias sobre más práticas farmacêuticas, f) Fiscalizar as condições de higiene e sanidade da indústria
incluindo a venda e dispensa de produtos farmacêuticos farmacêutica;
de origem duvidosa; g) Fiscalizar as condições de higiene e segurança
c) Fiscalizar as normas estabelecidas pela estrutura dos trabalhadores;
do regime de fixação de preços de venda ao público h) Fiscalizar os programas de validação e revalidação
nas farmácias dos Sectores Público e Privado; no processo de fábrico de produtos farmacêuticos;
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i) Fiscalizar a qualidade dos produtos farmacêuticos ARTIGO 13


acabados;
(Repartição de Inspecção de Formação de Profissionais de Saúde
j) Fiscalizar os procedimentos de descarte de resíduos na
e Formação Contínua)
indústria farmacêutica;
k) Fiscalizar a documentação e os registos de produção de São funções da Repartição de Inspecção de Formação de
medicamentos segundo as normas; Profissionais de Saúde e Formação Contínua:
l) Verificar os instrumentos e sistema de medidas usados a) Realizar as actividades inspectivas para a fiscalização
para o fabrico de medicamentos; das normas, regulamentos e procedimentos que regem
m) Propor a suspensão de actividades ou de licenças, nas
a formação dos profissionais de saúde, nos sectores
instituições do Sector Privado, sempre que se verifique
público e privado;
irregularidades que atentem contra a saúde pública;
n) Requerer intervenção policial sempre que necessário; b) Verificar procedimentos dos actos administrativo-
o) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito pedagógico no processo de ingresso dos alunos aos
administrativo; cursos de saúde;
p) Fazer seguimento das recomendações das inspecções c) Verificar o cumprimento das normas administrativa-
e auditorias internas e externas; pedagógicas na selecção, recrutamento e contratação
u) Realizar outras actividades que sejam superiormente de docentes e supervisores de estágios;
determinadas nos termos do presente Regulamento d) Averiguar casos de ocorrência de fraúde académica, nas
e demais legislação aplicável. Instituições de Saúde dos Sectores Público e Privado;
e) Verificar a apresentação e aprumo dos docentes,
ARTIGO 12
trabalhadores e alunos;
(Departamento de Inspecção de Formação de Profissionais f) Verificar o cumprimento dos planos curriculares;
de Saúde)
g) Verificar o cumprimento das normas das práticas pré-
1. São funções do Departamento de Inspecção de Formação -profissionais;
de Profissionais de Saúde: h) Verificar aplicação do Regulamento na avaliação dos
a) Elaborar propostas de planos de actividades alunos;
do Departamento; i) Verificar a aplicação das normas sobre o comportamento
b) Realizar actividades inspectivas nas Instituições dos alunos;
de Formação de Saúde, nos Sectores Público e Privado; j) Verificar o cumprimento das normas pedagógicas
c) Fiscalizar para que todos actos e procedimentos
e administrativas no uso e gestão dos Laboratórios
do processo de ensino nas Instituições de Formação
Escolares;
de Saúde dos Sectores Público e Privado, estejam
de acordo com a legislação aplicável; k) Verificar o cumprimento das normas pedagógicas
d) Verificar o cumprimento das normas e procedimentos que e administrativas na gestão dos bens bibliotecários;
regem as Instituições Privadas de Formação de Saúde; l) Verificar os procediomentos na admissão dos alunos ao
e) Averiguar casos de ocorrência de fraude académica, nas Internato;
instituições de Saúde do Sector Público; m) Fazer a monitoria das recomendações resultantes das
f) Averiguar as queixas de fórum pedagógico ou disciplinar inspecções e auditorias internas e externas;
nas instituições de formação de Profissionais de Saúde n) Verificar o cumprimento das normas de funcionamento
do Sectore Privado; do internato;
g) Organizar e garantir o cumprimento dos programas
o) Verificar a planificação e implementação das actividades
de formação contínua dos Inspectores e Auditores;
h) Fazer a monitoria das recomendações resultantes extracurriculares;
das inspecções e auditorias internas e externas; p) Verificar a planificação e implementação dos planos
i) Propor qualquer alteração em matéria legislativa, na área de Formação Contínua para os docentes e outros
de Formação de profissionais de Saúde; funcionários das Instituições de Formação de
j) Prestar contas com regularidade, das suas actividades ao Profissionais de Saúde.
seu superior hierárquico; q) Cumprir com o Plano homologado de Formação contínua
k) Elaborar Autos de Notícia dos factos susceptíveis dos Inspectores e Auditores;
de integrar ilícito administrativo; r) Fiscalizar Instituições de Formação de Saúde, do Sector
l) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito
Público, na aplicação das normas administrativas
administrativo;
m) Realizar outras actividades que sejam superiormente e pedagógicas;
determinadas nos termos do presente Regulamento s) Elaborar Autos de Notícia dos factos susceptíveis
e demais legislação aplicável. de integrar ilícito administrativo;
2. O Departamento de Inspecção de Formação de Profissionais t) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito
de Saúde estrutura-se em: administrativo;
a) Repartição de Inspecção de Formação de Profissionais u) Realizar outras actividades que sejam superiormente
de Saúde e Formação Contínua; determinadas nos termos do presente Regulamento
b) Repartição de Inspecção de Administração Académica. e demais legislação aplicável.
9 DE AGOSTO DE 2019 2699

ARTIGO 14 2. O Departamento de Inspecção Administrativa e Auditoria


Interna estrutura-se em:
(Repartição de Inspecção de Administração Académica)
a) Repartição de Inspecção Administrativa.
São funções da Repartição de Inspecção de Administração
Académica: ARTIGO 16
a) Realizar as actividades inspectivas para a fiscalização
(Repartição de Inspecção Administrativa)
das normas, administrativo padagógicos que regem
a formação dos profissionais de saúde, nos Sectores 1. São funções da Repartição de Inspecção Administrativa:
Público e Privado; a) Contribuir para o fortalecimento da disciplina laboral em
b) Verificar procedimetos dos actos administrativos todos os Órgãos e Instituições do Ministério da Saúde
e pedagógicos no processo de ingresso dos alunos aos e do Serviço Nacional de Saúde;
cursos de saúde; b) Averiguar as queixas do público e utentes sobre o
c) Verificar o cumprimento das normas administrativo funcionamento das Instituições do Ministério da Saúde
pedagógico na selecção, recrutamento e contratação e Serviço Nacional de Saúde;
de docentes e supervisores de estágios; c) Verificar os procedimentos e actos administrativos no
d) Verificar o cumprimento das normas administrativo
Sector da Saúde;
pedagógicas na gestão dos bens bibliotecários;
d) Verificar a correcta aplicação da legislação e normas
e) Verificar o nível de organização, conservação,
de organização, recrutamento, admissão e gestão de
funcionamento e uso dos meios didácticos
Recursos Humanos;
e de tecnologia de informação e comunicação;
f) Verificar a pontualidade e assiduidade dos trabalhadores e) Fiscalizar os processos de nomeações, promoções e
das Instituições de Formação de Saúde em especial outros benefícios do pessoal se são pontualmente
dos docentes; cumpridas;
g) Verificar a organização da Secretaria dos Assuntos f) Verificar se as petições do pessoal e utentes da saúde
Estudantis são respondidas dentro dos prazos legalmente
h) Verificar as normas de tramitação e arquivo dos exames estabelecidos;
e pautas de avaliação dos alunos; g) Verificar e avaliar os processos de organização,
i) Fazer a monitoria das recomendações resultantes das funcionamento e gestão das instituições;
inspecções e auditorias internas e externas; h) Realizar outras actividades que sejam superiormente
j) Fiscalizar Instituições de Formação de Saúde do Sector determinadas nos termos do presente Regulamento e
Público, na aplicação das normas administrativas demais legislação aplicável.
e pedagógicas;
k) Elaborar Autos de Notícia dos factos susceptíveis SECÇÃO II
de integrar ilícito administrativo; Direcção Nacional de Saúde Pública
l) Aplicar Multas nas infracções que configuram ilícito
administrativo, civil ou criminal; ARTIGO 17
o) Realizar outras actividades que sejam superiormente (Funções da Direcção Nacional de Saúde Pública)
determinadas nos termos do presente Regulamento e
demais legislação aplicável. 1. A Direcção Nacional de Saúde Pública tem as seguintes
funções:
ARTIGO 15 a) No domínio de Promoção e Protecção de Saúde:
(Departamento de Inspecção Administrativa) i. Elaborar e actualizar legislação específica de saúde
pública e promover a sua implementação e
1. São funções do Departamento de Inspecção Administrativa: cumprimento por todos os sectores da sociedade;
a) Realizar inspecções de modo a assegurar o cumprimento ii. Promover a inclusão de aspectos de saúde em todas
da legislação Administração e Auditoria Financeira e as Políticas Sectoriais do Governo;
nas demais disposições vigentes atinentes à matéria; iii. Elaborar e implementar políticas, estratégias e
b) Realizar inspecções nas Instituições do Ministério de programas que estimulem a protecção e promoção
Saúde, Instituições Subordinadas e Tuteladas de da saúde pública e do bem-estar das pessoas a nível
Saúde; rural e urbano;
c) Elaborar propostas e planos de actividades de fiscalização, iv. Elaborar propostas de Regulamentos e controlar
inspecção e auditoria administrativa e financeira e a publicidade, a comercialização, o consumo de
submeter à aprovação; substâncias potencialmente nocivas à saúde ou à
d) Coordenar e orientar equipas de inspecção e auditoria contaminação do ambiente em coordenação com
administrativa e financeira em missões de trabalho nas áreas afins;
instituições de saúde; v. Controlar a publicidade de actos que podem colocar
e) Verificar os aspectos ligados à organização, aplicação da em risco a saúde pública em coordenação com
legislação sobre procedimentos; áreas afins;
f) Propor medidas necessárias para correcção das vi. Desenvolver e implementar estratégias e normas para
irregularidades; a saúde e protecção de Crianças, Adolescentes,
g) Emitir pareceres e informações técnicas; Mulheres, Idosos, Portadores de Deficiência,
h) Fazer a monitoria das recomendações resultantes das Doentes Mentais e Indivíduos com Necessidades
inspecções e auditorias internas e externas; Especiais e outros grupos vulneráveis;
i) Realizar outras actividades que sejam superiormente vii. Promover hábitos de vida e práticas alimentares
determinadas nos termos do presente Regulamento e saudáveis, para todas as faixas etárias, com especial
demais legislação aplicável. atenção para os grupos mais vulneráveis;
2700 I SÉRIE — NÚMERO 154

viii. Desenvolver e implementar programas nacionais ARTIGO 18


de imunização e actualizar o calendário vacinal (Departamento de Saúde Familiar)
em vigor no País;
ix. Estimular a participação e envolvimento das 1. São funções do Departamento de Saúde Familiar:
comunidades na promoção de saúde; a) Elaborar e implementar políticas, estratégias e programas
x. Garantir a implementação da abordagem dos que estimulem a protecção e promoção da saúde e bem
cuidados de saúde primários, estimulando a activa estar da família;
participação dos diversos sectores com um papel b) Desenvolver e implementar estratégias e normas para
a saúde e protecção de Crianças, Adolescentes,
chave sobre os determinantes sociais de saúde.
Mulheres, Homens e Pessoa Idosa;
b) No domínio de Prevenção e Controlo de Doenças: c) Estimular a participação e o envolvimento das famílias
i. Organizar a rede primária do Serviço Nacional de na promoção de saúde;
Saúde; d) Garantir a mobilização de recursos para a implementação
ii. Propor a regulamentação de acções concernentes às das actividades/intervenções do Departamento,
condições de água, saneamento do meio, cemitérios incluindo campanhas de sensibilização e envolvimento
e higiene dos espaços públicos e das habitações da comunidade;
e) Garantir a coordenação com os Parceiros de Cooperação
e controlar o seu cumprimento em coordenação
e do seu apoio nas intervenções de Saúde familiar;
com áreas afins; f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
iii. Propor a regulamentação de programas de saúde determinadas nos termos do presente Regulamento e
ocupacional, higiene e segurança no trabalho demais legislação aplicável.
e de prevenção e combate aos riscos profissionais 2. O Departamento de Saúde Familiar estrutura-se em:
e controlar o seu cumprimento em coordenação
a) Repartição de Saúde Sexual, Reprodutiva e Cuidados
com áreas afins;
Continuados;
iv. Desenvolver e implementar estratégias, normas b) Repartição de Saúde da Mulher;
e programas de prevenção e controlo das epidemias, c) Repartição de Saúde da Criança.
endemias e outras doenças transmissíveis e não
transmissíveis, em particular das que têm forte ARTIGO 19
impacto no bem-estar das pessoas; (Repartição de Saúde Sexual, Reprodutiva e Cuidados Continu-
v. Garantir a implementação e controlar no território ados)
nacional, o Regulamento Sanitário Internacional
São funções da Repartição de Saúde Sexual, Reprodutiva
e outros regulamentos de saúde pública, dos quais
e Cuidados Continuados:
Moçambique é signatário;
vi. Garantir a implementação e controlar programas de a) Na área do Planeamento familiar:
eliminação e erradicação de doenças; i. Assegurar a implementação da Estratégia e Normas
vii. Estabelecer e manter um sistema de informação Nacionais de Planeamento Familiar, assim como do
epidemiológica para detecção de doenças de Plano de Aceleração para o Aumento da Utilização
notificação obrigatória e outras; do Planeamento Familiar;
ii. Coordenar o apoio à cascata de formação de
viii. Desenvolver e implementar o centro de resposta
profissionais de saúde na área de Planeamento
rápida as epidemias e outras emergências em
Familiar, assim como o apoio à supervisão,
coordenação com outros sectores; monitoria e monitoria e avaliação da qualidade dos
ix. Coordenar com outras instituições a prevenção serviços prestados;
e a resposta aos surtos, epidemias ou outras iii. Liderar o Grupo Técnico Central de Bens e Produtos
emergências em saúde pública no País; para o Planeamento Familiar e, coordenar com
x. Participar nas inspecções a serviços e estabelecimentos a Central de Mediacamentos e Artigos Médicos
e coordenação com as outras entidades do Governo. e Parceiros de Cooperação com vista a garantir
c) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a disponibilidade de bens e produtos ao nível
determinadas nos termos do presente Regulamento provincial;
e demais legislação aplicável. iv. Assegurar a implementação da Estratégia e Normas
Nacionais de Planeamento Familiar, assim como do
2. A Direcção Nacional de Saúde Pública estrutura-se em: Plano de Aceleração para o Aumento da Utilização
a) Departamento de Saúde Familiar; do Planeamento Familiar;
b) Departamento de Nutrição; v. Coordenar o apoio à cascata de formação de
c) Departamento de Promoção de Saúde; profissionais de saúde na área de Planeamento
d) Departamento de Saúde Mental; Familiar, assim como o apoio à supervisão,
e) Departamento de Vigilância em Saúde; monitoria e avaliação da qualidade dos serviços
f) Departamento de Prevenção e Controlo de Doenças; prestados;
vi. Liderar o Grupo Técnico Central de Bens e Produtos
g) Departamento de Saúde Ambiental;
para o Planeamento Familiar e, coordenar com
h) Departamento de Programas Nacionais de Saúde; a Central de Mediacamentos e Artigos Médicos
i) Departamento de Controlo da Qualidade de Águas e Parceiros de Cooperação com vista a garantir
e Alimentos; e a disponibilidade de bens e produtos ao nível
j) Departamento de Cuidados de Saúde Primários. provincial;
9 DE AGOSTO DE 2019 2701

vii. Assegurar um Stock de Segurança de contraceptivos ii. Promover acções de educação para saúde nas
e preservativos ao nível dos Depósitos Centrais, unidades sanitárias e centros de acolhimento da
Provinciais e Distritais, assim como assegurar pessoa idosa;
a disponibilidade contínua destes a nível das iii. Formar profissionais de saúde, das diferentes
Unidades Sanitárias; categorias em comunicação interpessoal e de
viii. Analisar trimestralmente a informação relativa aos aconselhamento para o atendimento da pessoa
stocks de anticonceptivos e providenciar retro- idosa;
informação às províncias; iv. Conceber e ou actualizar manuais de formação dos
ix. Apoiar o estabelecimento e funcionamento dos Agentes Comunitários de Saúde em promoção de
Grupos Técnicos Provinciais de Bens e Produtos saúde para a pessoa idosa;
para o Planeasmento Familiar; v. Participar na capacitação dos agentes comunitários de
x. Colaborar e coordenar com o Departamento de saúde em matérias relacionadas à Pessoa Idosa, de
Equipamento Hospitalar para assegurar a aquisição forma que estes sejam promotores de boas práticas
e distribuição dos equipamentos e materiais de um envelhecimento saudável;
necessários para a prestação de Serviços de PF de vi. Participar no Grupo Técnico Multissectorial.
qualidade;
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
xi. Analisar trimestralmente a informação relacionada
determinadas nos termos do presente Regulamento e
com o Programa de Planeamento Familiar e demais legislação aplicável.
providenciar retro-informação às Províncias em
relação ao cumprimento das metas e principais ARTIGO 20
indicadores de Planeamento Familiar; (Repartição de Saúde da Mulher)
xii. Em coordenação com o Departamento de Promoção
São funções da Repartição de Saúde da Mulher:
em Saúde, assegurar o desenvolvimento/
actualização e a disponibilidade de materiais de a) Assegurar a implementação das Estratégias, Iniciativas e
Informação Estratégica de Comunicação para e das Normas Nacionais de Atenção à Saúde Materna
Planeamento Familiar ao Nível das Unidades e Neonatal;
Sanitárias e da Comunidade. b) Liderar o Grupo Técnico de Trabalho de Saúde Materna,
e coordenar o apoio dos parceiros de implementação
b) Na área de controlo de Infecções de Transmissão Sexual,
das associações profissionais e dos Parceiros de
HIV-SIDA/Hepatites, Sífilis, Malária e outras doenças
Cooperação na implementação;
na Consulta Pré-Natal, Parto, Consultas Pós-Parto e c) Desenvolver, reproduzir e distribuir para o nível das
de Planeamento Familiar: Unidades Sanitárias, as várias normas e fluxogramas
i. Coordenar e planificar actividades conjuntas de de atendimento nas áreas da Saúde da Mulher;
prevenção, tratamento e controlo das ITS/HIV- d) Desenvolver um programa de mentoria eficiente;
SIDA/Hepatites, Sífilis, Malária e outras doenças, e) Coordenar com o Grupo Técnico de Bens e Produtos
nas utentes das Consultas Pré Natais, Pós-Parto para assegurar a previsão bianual de necessidades,
e de Planeamento Familiar, com os respectivos o estabelecimento de um Stock de Segurança e a
Programas de Controlo. disponibilidade contínua de medicamentos essenciais
c) No manejo da infertilidade e de outras condições e vitais ao nível das unidades sanitárias;
f) Colaborar e coordenar com o Departamento de
relacionadas com o sistema reprodutivo:
Equipamento Hospitalar e os Economatos Centrais e
i. Desenvolver e actualizar normas de atenção, Provinciais, para assegurar a aquisição e distribuição
materiais de formação e de Informação Estratégica dos equipamentos e materiais médico-cirúrgicos
de Comunicação; necessários para a prestação de Serviços de Saúde da
ii. Fazer a formação de Formadores Nacionais; Mulher de qualidade;
iii. Fazer monitoria e avaliação do Plano de Acção g) Em coordenação com outras áreas de promoção de saúde
acordado e aprovado. assegurar o desenvolvimento/actualização de materiais
d) Na área de Violência Sexual: de formação, Informação Estratégica de Comunicação
para Parteiras Tradicionais, Agentes Polivalentes
i. Elaborar, actualizar e disseminar normas e protocolos Elementares e ACS’s nas áreas da Saúde da Mulher;
nacionais para o manejo dos casos de violência h) Analisar trimestralmente a informação relativa à Saúde da
sexual; Mulher e providenciar retro-informação às províncias
ii. Garantir a existência de dados fiáveis e disponíveis em relação ao cumprimento das metas e principais
de casos de violência sexual, por faixa etária indicadores;
e por sexo; i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
iii. Monitorar as intervenções que garantem determinadas nos termos do presente Regulamento
o funcionamento dos gabinetes de atendimento e demais legislação aplicável.
às vítimas de violência sexual, incluindo formação
de pessoal; ARTIGO 21
iv. Garantir a existência de Bens, Produtos e de (Funções da Repartição de Saúde da Criança)
Medicamentos necessários para o manejo das São funções da Repartição de Saúde da Criança:
vítimas de violência sexual. a) No âmbito da Criança:
e) Na área de Cuidados Continuados:
i. Assegurar intervenções de promoção de saúde,
i. Implementar actividades de promoção que garantam de prevenção de doenças e de cuidados à criança
o envelhecimento saudável em coordenação com doente, para as crianças dos zero aos catorze anos
a assistência médica e outros Sectores; de idade, incluindo o Recém Nascido;
2702 I SÉRIE — NÚMERO 154

ii. Desenvolver e actualizar a Política Nacional de Saúde x. Analisar trimestralmente a informação relativa
Neonatal e Infantil; à neonatal e providenciar retro-informação às
iii. Desenvolver e actualizar e rever, com base em províncias em relação ao cumprimento das metas
evidências científicas, documentos estratégicos e principais indicadores.
na área de Saúde Neonatal e Infantil através de c) No ambito da atenção à Criança Menor de 5 anos:
Políticas, Estratégias, Guiões, Normas, Programas
i. Implementar a estratégia de Triagem, Avaliação
e Intervenções;
e Tratamento de Emergência nas Unidades
iv. Elaborar e rever normas, guiões e protocolos de
Sanitárias;
tratamento para a prestação dos cuidados de
ii. Formar e Capacitar o pessoal das unidades sanitárias
saúde ao recém-nascido e à criança nas Unidades
na estratégia;
Sanitárias periféricas e nos hospitais de referência;
iii. Desenvolver um Plano de Acção de implementação
v. Assegurar a qualidade das formações contínuas/em
da Triagem, Avaliação e Tratamento de Emergência
serviço nas áreas da Saúde Neonatal e Infantil,
nas Unidades sanitárias que prestam cuidados
utilizando a nova Estratégia de Formação Contínua
de emergência às crianças;
e os Pacotes Integrados de Formação Contínua;
iv. Assegurar o desenvolvimento e actualização
vi. Rever e actualizar e garantir a implementação
de materiais de formação e de Informação
dos Padrões de Qualidade para a Medição do
Estratégica de Comunicação relacionados
Desempenho dos Serviços de atendimento ao
à estratégia de Triagem, Avaliação e Tratamento
recém-nascido e à criança;
de Emergência;
vii. Partilhar, analisar, discutir e avaliar os progressos
v. Assegurar a realização de supervisões regulares
dos principais indicadores na implementação de
e de apoio técnico às Unidades Sanitárias que
intervenções na área da saúde Neonatal e Infantil;
implementam Triagem, Avaliação e Tratamento
viii. Analisar e discutir os principais constrangimentos,
de Emergência para garantir a melhoria da
desafios, lacunas, oportunidades, lições aprendidas e
qualidade no atendimento às crianças em situação
próximos passos na implementação de intervenções
de emergência.
na área da saúde Neonatal e Infantil.
d) No âmbito da Atenção Integrada às Doenças de Infância
b) Na Atenção ao Recém-Nascido:
Institucional:
i. Desenvolver e implementar a Componente Neonatal
i. Implementar a estratégia de Atenção Integrada
do Plano de Aceleração da Redução da Mortalidade
às Doenças de Infância nas suas três componentes;
Materna e Neonatal;
ii. Implementar medidas de Atenção integrada
ii. Desenvolver e actualizar a Componente Neonatal
às crianças doentes nas Unidades Sanitárias;
nas Normas Nacionais e Fluxogramas de Atenção
iii. Propor a melhoria do sistema de saúde, especialmente
à Saúde Materna e Neonatal, considerando as
na área dos medicamentos e do apoio logístico;
melhores práticas e intervenções, baseadas em
iv. Promover práticas familiares e comunitárias
evidências científicas, com impacto na Saúde
fundamentais na Atenção Integrada às Doenças
Neonatal e na redução da Mortalidade Neonatal;
de Infância comunitária.
iii. Garantir a disseminação, supervisão e apoio técnico à
qualidade de implementação das Normas Nacionais e) Ao Nível Comunitário:
de Atenção ao Recém-Nascido, principalmente: na i. Rever e actualizar os materiais de formação para os
área dos Cuidados Essenciais, na área dos Cuidados Agentes Polivalentes Elementares e ACS;
Imediatos ao Recém-Nascido de Risco com ênfase ii. Formar e capacitar os Agentes Polivalentes
na reanimação neonatal; Elementares e os ACS’s nas suas tarefas de rotina
iv. Promover boas práticas como o contacto imediato na comunidade, no âmbito da Atenção Integrada
pele-a-pele com a mãe e o início precoce do às Doenças de Infância comunitário;
aleitamento materno na 1.ª hora após o parto e iii. Assegurar a realização de supervisões regulares
exclusivo nos primeiros 6 meses; às actividades realizadas na comunidade, pelos
v. Implementar o Método Mãe Canguru para o Recem- Agentes Polivalentes Elementares e ACS;
nascido Prematuro ou de Baixo Peso; iv. Garantir a dessiminação, supervisão e apoio técnico
vi. Assegurar a qualidade das formações contínuas e à implementação da Atenção Integrada às
em serviço nas várias áreas da Saúde Neonatal, Doenças de Infância comunitária, pelos Agentes
Polivalentes Elementares e ACSs, principalmente
utilizando a nova Estratégia de Formação Contínua
na Promoção de práticas familiares e comunitárias
e os Pacotes Integrados de Formação Contínua;
para actuar oportunamente na gravidez, durante o
vii. Assegurar o desenvolvimento/actualização de parto, no pós parto, no primeiro mês de vida e nas
materiais de formação para PTs, APE’s e ACS’s crianças até aos 5 anos.
nas área Neonatal; v. Promoção de hábitos saudáveis e desenvolver medidas
viii. Assegurar o desenvolvimento/actualização e preventivas de saúde para os cuidados e a atenção
a disponibilidade de materiais de IEC para a às crianças e recém-nascidos.
Promoção de Saúde Neonatal a Nível das Unidades vi. Realização de acções de Vigilância Comunitária
Sanitárias e da Comunidade, e para o aumento da de saúde das crianças e dos recém-nascidos.
utilização dos Serviços de Saúde; vii. Dar assistência a alguns problemas de saúde que
ix. Assegurar a implementação, supervisão e monitoria afectam as mães, durante o parto, o pós-parto,
das intervenções de Saúde Neonatal a nível ao recém-nascido e às crianças em casa e na
comunitário; comunidade.
9 DE AGOSTO DE 2019 2703

f) Na atenção à Criança Sadia e em Risco: c) Promover o aleitamento materno exclusivo, a prática


i. Garantir o manejo adequado de todas as crianças de amamentação adequada, a introdução atempada
na Consulta da Criança Sadia e na Consulta de alimentos e as práticas adequadas de alimentação
da Criança em Risco; infantil;
ii. Garantir a disponibilidade de materiais e equipamentos d) Promover a implementação à iniciativa Hospital amigo
para a realização da Consulta da Criança Sadia e da Criança;
da Consulta da Criança em Risco; e) Assegurar a comercialização e distribuição apropriadas
iii. Rever e actualizar com base em evidências científicas dos substitutos do leite materno.
os materiais relacionados com a Consulta f) Coordenar o grupo de alimentação infantil a nível central;
da Criança Sadia e em Risco; g) Apoiar tecnicamente as formações a nível Provincial;
iv. Capacitar os profissionais de saúde no manejo h) Em coordenação com as áreas específicas, assegurar
da criança sadia e em Risco; o desenvolvimento /actualização de material de
v. Assegurar a realização de supervisões regulares às Informação, Educação e Comunicação;
actividades realizadas na Consulta da Criança i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
Sadia e em Risco; determinadas nos termos do presente Regulamento
vi. Em coordenação com a Departamento respectivo, e demais legislação aplicável.
assegurar o desenvolvimento, actualização
e a disponibilidade de materiais de Informação ARTIGO 24
Estratégica de Comunicação para a Consulta da (Repartição de Deficiências em Micronutrientes e Reabilitação
Criança Sadia e em Risco. Nutricional)
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e São funções da Repartição de Deficiências em Micronutrientes
demais legislação aplicável. e Reabilitação Nutricional:
a) No âmbito de Deficiências em Micronutrientes:
ARTIGO 22 i. Elaborar e actualizar e disseminar normas sobre
(Departamento de Nutrição) suplementação com micronutrientes e outros
suplementos nutricionais utilizados para a
1. São funções do Departamento de Nutrição: prevenção de carências nutricionais;
a) Elaborar e disseminar as Normas e Políticas para a ii. Coordenar com o grupo de trabalho de Bens e
implementação das acções de nutrição a todos os Produtos para assegurar a previsão de Stocks de
níveis, incluindo o nível comunitário; produtos de nutrição;
b) Monitorar e Avaliar as actividades de nutrição e divulgar iii. Analisar trimestralmente os indicadores relacionados
a situação Nutricional do País; com a deficência de micronutrientes;
c) Providenciar resposta adequada e atempada às situações iv. Participar dos encontros de coordenação com o
de emergência; Comité Nacional de Fortificação de Alimentos;
d) Realizar em coordenação com as áreas específicas, v. Realizar a promoção do uso de produtos fortificados;
actividades de Pesquisa e Formação na Área vi. Participar dos encontros de coordenação do Programa
de Nutrição e Segurança Alimentar e Nutricional; Nacional do Sal Iodado;
e) Realizar a mobilização de recursos para implementação b) No âmbito da Reabilitação Nutricional:
das actividades incluindo campanhas de sensibilização
e envolvimento da comunidade; i. Elaborar /actualizar protocolos de reabilitação
f) Advocar pela implementação das actividades de nutrição nutricional;
por outros sectores e a todos os níveis; ii. Assegurar a aquisição dos produtos terapêuticos;
g) Coordenar com os parceiros de cooperação iii. Realizar formações de formadores para a
a implementação das actividades da área de nutrição; implementação do programa de reabilitação
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente nutricional e assegurar a sua mentoria;
determinadas nos termos do presente Regulamento iv. Recolher, compilar, analisar e interpretar os dados
e demais legislação aplicável. sobre os indicadores nutricionais do Programa de
Reabilitação Nutricional;
2. O Departamento de Nutrição estrutura-se em: v. Realizar visitas de supervisão para o apoio técnico
a) Repartição de Alimentação Infantil; e avaliação no nível de implementação por parte
b) Repartição de Deficiências em Micronutrientes das províncias.
e Reabilitação Nutricional; c) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
c) Repartição de Vigilância Nutricional; determinadas nos termos do presente Regulamento e
d) Repartição de Nutrição Clínica e Dietética. demais legislação aplicável.

ARTIGO 23 ARTIGO 25
(Repartição de Alimentação Infantil) (Repartição de Vigilância Nutricional)

São funções da Repartição de Alimentação Infantil: São funções da Repartição de Vigilância Nutricional:
a) Elaborar a política, estratégias e normas de alimentação a) Coordenar o Sistema Nacional de Vigilância nutricional
infantil; em Saúde, inclusive em ambiente doméstico;
b) Assegurar a implementação da estratégia e normas b) Coordenar, supervisionar e avaliar as atividades
nacionais de alimentação infantil; de vigilância nutricional em saúde;
2704 I SÉRIE — NÚMERO 154

c) propor e desenvolver metodologias e instrumentos f) Coordenar o grupo técnico de trabalho de Promoção de


de análise e comunicação de risco em vigilância Saúde e Estilos de Vida Saudáveis;
nutricional; g) Realizar supervisão das actividades e Mentoria;
d) Acompanhar ou executar diretamente as ações de h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
vigilância nutricional, quando ultrapassada a determinadas nos termos do presente Regulamento e
capacidade das Províncias ou quando solicitado pelas demais legislação aplicável.
Províncias; 2. O Departamento de Promoção de Saúde estrutura-se em:
e) Propor e gerir o sistema de informação da vigilância
a) Repartição de Educação e Comunicação para Saúde;
nutricional;
f) Apoiar a elaboração e supervisionar a execução das ações b) Repartição de Saúde Escolar e do Adolescente;
de vigilância nutricional em saúde; c) Repartição de Promoção de Práticas Desportivas;
g) Prestar apoio técnico às províncias na organização das d) Repartição de Advocacia e Mobilização Comunitária.
acções de vigilância nutricional em saúde;
h) Apoiar e promover actividades de capacitação de recursos ARTIGO 28
humanos relacionadas à vigilância Nutricional em (Repartição de Educação e Comunicação para Saúde)
saúde;
i) Elaborar linhas prioritárias para estudos, pesquisas, São funções da Repartição de Educação e Comunicação para
análises e outras actividades técnico-científicas de Saúde:
interesse para a vigilância nutricional em saúde, a) Conceber, produzir, testar e disseminar material de
acompanhar a execução e promover a atualização dos Informação, Educação e Comunicação adequado ao
seus resultados; contexto sociocultural de cada local;
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente b) Promover a utilização dos meios de comunicação social
determinadas nos termos do presente Regulamento e em massa, com destaque para a Rádio Comunitária
demais legislação aplicável. como meio de disseminação de informação para
promover estilos de vida saudáveis nas comunidades;
ARTIGO 26 c) Promover o uso de novas tecnologias de comunicação,
(Repartição de Nutrição Clínica e Dietética) como o caso do uso dos serviços de telefonia móvel
e redes sociais, para a disseminação de mensagens
São funções da Repartição de Nutrição Clínica e Dietética: de saúde;
a) Elaborar, actualizar e divulgar normas e procedimentos d) Actualizar os Currícula de Formação dos Técnicos de
do funcionamento e de diagnósticos de nutrição e saúde para inclusão de conteúdos de Promoção de
dietética; Saúde como uma competência;
b) Garantir a implementação de pesquisa sobre dietas e) Coordenar com o Ministério da Educação e
hospitalares; Desenvolvimento Humano, a integração de conteúdos
c) Garantir a monitoria e avaliação das actividades do de Promoção de Saúde nos curricula escolares;
serviço de nutrição clínica e dietética; f) Criar uma Mediateca funcional que sirva de base de dados
d) Garantir a existência de um sistema de gestão de e depósito de material de Informação, Educação e
qualidade; Comunicação produzido pelo Ministério e Parceiros;
e) Coordenar com os programas clínicos na implementação g) Colaborar na realização de pesquisas na área de promoção
das dietas hospitalares; de saúde e mudanças sociais de comportamento;
f) Garantir o cumprimento dos métodos da avaliação da h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
terapia nutricional nas unidades sanitárias; determinadas nos termos do presente Regulamento e
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente demais legislação aplicável.
determinadas nos termos do presente Regulamento e
demais legislação aplicável. ARTIGO 29
ARTIGO 27 (Repartição de Saúde Escolar e do Adolescente)

(Departamento de Promoção de Saúde) São funções da Repartição de Saúde Escolar e do Adolescente,


desenvolver e implementar estratégias e normas para a saúde
1. São funções do Departamento de Promoção de Saúde: e protecção das crianças em idade escolar e dos adolescentes
a) Elaborar e implementar Normas e Estratégias que e Jovens, com respostas adequadas aos diferentes perfis
estimulem a promoção de estilos de vida saudáveis socioeconómicos, nomeadamente:
da População;
a) Elaborar, actualizar e disseminar normas e protocolos
b) Garantir a implementação a todos os níveis da Estratégia
Nacional de Promoção de Saúde; nacionais para a promoção de saúde e prevenção de
c) Realizar advocacia sobre o papel dos diferentes doenças nas crianças em idade escolar, adolescentes
sectores Público e Privado, Parceiros de Cooperação, e jovens;
Sociedade Civil e Comunidade na implementação da b) Garantir a implementação em todos os níveis da
abordagem dos cuidados de saúde primários e sobre Estratégia Nacional de saúde Escolar e do Adolescente
os determinantes sociais de saúde; e Jovem;
d) Estimular a Inter e Multisectorialidade das acções de c) Coordenar com os outros sectores do Governo, Parceiros
promoção de saúde, salvaguardando a questão da saúde de Cooperação, Sociedade Civil, incluindo associações
em todas as políticas; juvenis, na planificação, alocação de recursos,
e) Mobilizar recursos para a implementação das actividades implementação, monitoria e avaliação de intervenções
de promoção de saúde; para estes grupos alvo;
9 DE AGOSTO DE 2019 2705

d) Coordenar com o sector de Educação e Desenvolvimento b) Promover o papel das comunidades na disseminação
Humano a provisão das intervenções de saúde escolar de informação relacionada com as consequências
nas escolas, nomeadamente o Pacote de saúde escolar; negativas de comportamentos indesejaveis para a sua
e) Garantir a realização das actividades nas comunidades saude;
através das brigadas móveis para a provisão dos c) Desenhar promover e desenvolver campanhas de
serviços aos adolescentes e jovens fora da escola; sensibilização nas escolas e comunidades para a
f) Coordenar com outros sectores do Ministério e promoção da saúde e prevenção de doenças;
com os sectores acima referidos, a planificação, d) Implementar acções de coordenação multissectorial para
implementação e monitoria de intervenções, visando a promoção da saúde;
aumentar o acesso ao Planeamento Familiar e e) Estabelecer e coordenar grupos técnicos de comunicação
aos Métodos Modernos de Contracepção para os e mobilização comunitária para as comunidades;
adolescentes e jovens de ambos os sexos; f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
g) Advocar para garantir a existência de dados fiáveis e determinadas nos termos do presente Regulamento
disponíveis de promoção de saúde e prevenção de e demais legislação aplicável.
doenças nestes grupos alvo, por faixa etária e por sexo;
h) Monitorar as intervenções que garantem o funcionamento, ARTIGO 32
monitoria e expansão dos Serviços Amigos do (Departamento de Saúde Mental)
Adolescente e Jovem, incluindo formação de pessoal;
i) Garantir a existência de Bens, Produtos e de Medicamentos 1. São funções do Departamento de Saúde Mental:
necessários para o atendimento à criança em idade a) Elaborar e implementar políticas, estratégias e programas
escolar, ao adolescente e ao jovem; para prevenção, controlo e tratamento e reabilitação
j) Em coordenação com a área de comunicação, garantir a das perturbações mentais e de comportamento da
disponibilidade de informação adequada e atempada população;
sobre saúde direcionada e adaptada aos adolescentes b) Desenvolver e intensificar as actividades de saúde mental
e jovens; a nível nacional e integrar os cuidados de saúde mental
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente nos cuidados de saúde primários;
determinadas nos termos do presente Regulamento e c) Organizar, dinamizar, coordenar e supervisionar as
demais legislação aplicável. acções de saúde mental;
d) Adequar a legislação em saúde mental à realidade sócio-
ARTIGO 30 -cultural do País;
e) Promover a Saúde Mental a nível Comunitário;
(Repartição de Promoção de Práticas Desportivas) f) Coordenar com os Recursos Humanos o recrutamento,
São funções da Repartição de Promoção de Práticas selecção e distribuição equitativa dos profissionais
Desportivas: de saúde mental a nível nacional;
g) Promover a investigação para um melhor conhecimento
a) Promover actividade física e desporto nas comunidades do perfil epidemiológico, de modo a contribuir para
para o bem-estar da população; uma melhor programação e gestão dos recursos;
b) Prover e adequar as práticas de exercício físico de acordo h) Promover para a prevenção e redução da morbilidade
com as necessidades de grupos específicos; causada por perturbações neuropsiquiátricas
c) Desenvolver políticas e normas que estimulem a e do comportamento;
realização dos exames médicos periódicos aos i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
praticantes de desporto; determinadas nos termos do presente Regulamento
d) Promover em coordenação com a assistência médica, e demais legislação aplicável.
a existência de consultas para os praticantes de
actividade física; 2. O Departamento de Saúde Mental estrutura-se em:
e) Promover a existência de espaços para a prática de a) Repartição de Prevenção de Abuso de Substâncias;
exercício físico em coordenação com as estruturas e b) Repartição de Cuidados em Saúde Mental e Atenção
instituições; Especial.
f) Desenvolver e implementar estratégias, normas e
programas da repartição. ARTIGO 33
g) Estabelecer metas nacionais às actividades desenvolvidas (Repartição de Prevenção de Abuso de Substâncias)
na repartição;
h) Controlar o uso de substâncias nocivas (Dopping) em São funções da Repartição de Prevenção de abuso
coordenação com áreas afins. de Substâncias:
i) Integrar os grupos técnicos sectoriais na área do desporto; a) Garantir a implementação de programas de prevenção,
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente tratamento e reabilitação para indivíduos com
determinadas nos termos do presente Regulamento e toxicodependência (álcool, tabaco e outras drogas);
demais legislação aplicável. b) Promover a implementação da regulamentação e
legislação no âmbito do consumo abusivo de álcool
ARTIGO 31 e tabaco;
(Repartição de Advocacia e Mobilização Comunitária) c) Garantir a componente da prevenção do consumo de
tabaco, álcool e outras drogas nos curricula escolares
São funções da Repartição de Advocacia e Mobilização do ensino geral e dos profissionais de saúde;
Comunitária: d) Garantir a inclusão de conteúdos relacionados com
a) Elaborar e garantir a implementação, a nível primário o consumo de tabaco, álcool e outras drogas na
de programas específicos de promoção de saúde e capacitação dos provedores de cuidados de saúde
prevenção de doenças; comunitários;
2706 I SÉRIE — NÚMERO 154

e) Garantir a capacitação dos profissionais de saúde em d) Produzir, actualizar e disseminar as normas que
matérias relacionadas com o álcool, tabaco e outras assegurem a preparação, detecção e resposta a
drogas; situações epidemias;
f) Coordenar as comissões interministeriais/grupos e) Orientar tecnicamente metodologias de recolha,
multisectoriais de prevenção e controlo do consumo tratamento e análise de informação epidemiológica,
do tabaco, consumo precoce e abusivo do álcool e incluindo no contexto da vigilância integrada de
outras drogas; doenças e do regulamento sanitário internacional
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente f) Colaborar com os Departamentos afins, na produção e
determinadas nos termos do presente Regulamento e actualização de normas que assegurem a preparação
demais legislação aplicável. e reposta a situações de emergência nomeadamente,
emergências de saúde pública de carácter internacional,
ARTIGO 34 desastres naturais, etc;
(Repartição de Cuidados em Saúde Mental e Atenção Especial) g) Normatizar e definir instrumentos relacionados aos
sistemas de informações sobre doenças de Notificação
São funções da Repartição de Cuidados em Saúde Mental: obrigatoria e doenças sob controlo;
a) Garantir a integração dos cuidados de Psiquiatria e Saúde h) Propor a lista nacional de doenças de notificação
Mental nos cuidados de saúde primário e no gerais; obrigatória;
b) Assegurar o fornecimento e prescrição racional adequado i) Apoiar tecnicamente os Departamentos de Saúde e
dos psicofármacos; as Repartições de Saúde da Comunidade ao nível
c) Assegurar a elaboração do material de Informação, provincial;
Educação e Comunicação em colaboração com o j) Participar em coordenação com outras instituições do
Departamento de Promoção para a Saúde; governo e não governamentais, nas actividades de
d) Garantir a aquisição de meios auxiliares de diagnóstico prevenção e controlo de epidemias e/ou emergências;
e materiais de trabalho para a reabilitação psicológica; k) Em colaboração com o Departamento de Promoção para
e) Garantir e coordenar as actividades de educação na a Saúde, participar na elaboração e implementação
comunidade sobre os direitos do doente mental; da estratégia de mobilização comunitária, com vista
f) Garantir a melhoria da qualidade da prestação dos
à prevenção, identificação precoce e controlo de
cuidados de psiquiatria e saúde mental em contexto
epidemias e emergências de saúde pública de carácter
institucional e comunitário;
internacional;
g) Garantir a detecção precoce da esquizofrenia, epilepsia e
l) Participar em colaboração com o Departamento afim nas
outras doenças mentais crónicas ao nível dos cuidados
actividades de gestão de emergências para a saúde;
primários;
m) Em coordenação com o Departamento de Formação e
h) Garantir a implementação de actividades de prevenção,
Instituto Nacional de Saúde assegurar a formação e
controlo, tratamento e reabilitação de pertubações actualização dos trabalhadores de saúde nas áreas de
mentais e do comportamento com início na infância, vigilância epidemiológica, epidemiologia de campo e
nos cuidados de saúde primários e nos gerais; laboratorial (FELTP) e emergências;
i) Implementar programas de: Epilepsia, prevenção do n) Divulgar informação sobre o estado de saúde e o perfil
suicídio e saúde mental nas escolas; epidemiológico das doenças do País;
j) Organizar e implementar a prestação de cuidados de saúde o) Em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde,
mental para as pessoas com doenças crónicas, vítimas realizar estudos do seu âmbito de competência;
de traumas, violência e abuso sexual; p) Garantir o arquivo e divulgação dos relatórios
k) Implementar programas de apoio psicossocial em epidemiológicos, boletins de retro-informação,
situações de desastres naturais ou grandes calamidades manuais de vigilância, resposta e emergência
e situações de emergência; produzidos;
l) Implementar a prestação de cuidados de saúde mental q) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
nas cadeias; determinadas nos termos do presente Regulamento e
m) Coordenar com outros Ministérios programas de demais legislação aplicável.
reabilitação e reintegração na comunidade de indivíduos 2. O Departamento de Vigilância em Saúde estrutura-se em:
com perturbação mental e do comportamento vivendo a) Repartição de Vigilância Integrada das Doenças e
na rua; Resposta a Epidemias e Emergências de Saúde Pública;
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente b) Repartição de Vigilância de Doenças não Trans-
determinadas nos termos do presente Regulamento e missíveis;
demais legislação aplicável. c) Repartição das Doenças Preveníveis por Vacina.
ARTIGO 35 ARTIGO 36
(Departamento de Vigilância em Saúde) (Repartição de Vigilância Integrada das Doenças e Resposta
a Epidemias e Emergências de Saúde Pública)
1. São funções do Departamento de Vigilância em Saúde:
a) Coordenar a vigilância epidemiológica nacional; São funções da Repartição de Vigilância Integrada das
b) No âmbito da Vigilância Integrada das Doenças, Doenças e Resposta a Epidemias e Emergências de Saúde Pública:
assegurar a recolha e análise correctas da informação a) Organizar em colaboração com o Sistema de Informação
necessária para o desenvolvimento dos programas; de Saúde, sistemas eficientes de colheita, envio e
c) Assegurar a análise evolutiva da morbilidade análise de dados sobre a execução e impacto das
e mortalidade e de agravos em saúde; doenças dos principais programas em curso;
9 DE AGOSTO DE 2019 2707

b) Garantir o funcionamento adequado de Sistema de a população e os trabalhadores da saúde, com vista


Vigilância Epidemiológica das Doenças de Notificação à prevenção, identificação precoce e controlo de
Obrigatória do BES e outras sujeitas ao Regulamento epidemias;
Sanitário Internacional a nível nacional; e) Em coordenação com o Departamento de Formação e
c) Colaborar na elaboração de políticas e estratégias Instituto Nacional de Saúde assegurar a formação para
de controlo integrado das Doenças de Notificação actualização dos trabalhadores de saúde nas áreas de
Obrigatória e de outras doenças transmissíveis e não vigilância epidemiológica, prevenção e controlo de
transmissíveis, incluindo as preveníeis por vacina e as epidemias e emergências;
de carácter epidémico; f) Colaborar, se necessário, com o Instituto Nacional de
d) Desenvolver os mecanismos necessários para a Saúde na realização de estudos pertinentes dentro do
actualização das normas para a vigilância das Doenças seu âmbito de competência;
de Notificação Obrigatória em particular das sujeitas g) Monitorar e avaliar a implementação das actividades
a programa de eliminação de sarampo e tétano de testes de sifílis ao nível das Direcções Provinciais
neonatal, erradicação poliomielite e outras sujeitas ao de Saúde;
Regulamento Sanitário Internacional; h) Desenvolver políticas, normas e directrizes para a
e) Organizar em colaboração com o Departamento de prevenção e controlo de doenças de origem hídrica;
Formação e o Instituto Nacional de Saúde e coordenar i) Fornecer assistência técnica e serviços especializados às
a formação dos quadros de saúde envolvidos na províncias em assuntos relacionados à prevenção das
vigilância e controlo das Doenças de Notificação doenças de origem hídrica;
Obrigatória e de outras doenças transmissíveis, j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
bem como a actualização permanente dos seus determinadas nos termos do presente Regulamento e
conhecimentos; demais legislação aplicável.
f) Garantir apoio técnico às Direcções Provinciais de
Saúde na área de vigilância epidemiológica e controlo ARTIGO 38
de epidemias para as componentes das Doenças (Repartição das Doenças Preveníveis por Vacina)
Imunopreveníveis;
g) Participar em colaboração com o DEPROS, na elaboração São funções de Repartição das Doenças Preveníveis por
e implementação da estratégia de mobilização Vacina:
comunitária, para a prevenção, identificação precoce e a) Produzir, actualizar e disseminar as normas que assegurem
controlo de epidemias e emergências de saúde pública a vigilância eficaz das doenças imunopreveníveis,
de carácter internacional; incluíndo as sujeitas à vigilância baseada no caso;
h) Propor em colaboração com as Direcções Provinciais b) Garantir apoio técnico às Direcções Provinciais de Saúde
de Saúde, Direcção Nacional de Assistência Médica, na área de vigilância epidemiológica e controlo de
Centro de Medicamentos e Artigos Médicos, a epidemias para as Doenças Imunopreveníveis;
aquisição e distribuição de medicamentos, equipamento c) Monitorar o desempenho da vigilância baseada no caso
e material de laboratório necessário para o controlo de das doenças imunopreveníveis sujeitas a programas
epidemias; de erradicação ou eliminação e propor recomendações
i) Colaborar, se necessário, com o Instituto Nacional de para a sua melhoria;
Saúde na realização de estudos pertinentes dentro do d) Em coordenação com o Programa Alargado de Vacinação
seu âmbito de competência; avaliar a cobertura vacinal pós-campanhas de
j) Monitorar e avaliar a implementação das actividades de vacinação;
VIDR ao nível das Direcções Provinciais de Saúde; e) Monitorar e avaliar a implementação das actividades
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de testes de sifílis ao nível das Direcções Provinciais
determinadas nos termos do presente Regulamento e de Saúde;
demais legislação aplicável. f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e
ARTIGO 37 demais legislação aplicável.
(Repartição de Vigilância de Doenças não Transmissíveis)
ARTIGO 39
São funções da Repartição de Vigilância de Doenças não
(Departamento de Prevenção e Controlo de Doenças)
Transmissíveis:
a) Participar em coordenação com outras instituições do 1. São funções do Departamento de Prevenção e Controlo
governo e não governamentais, nas actividades de de Doenças:
prevenção e controlo de epidemias e/ou emergências; a) Desenvolver políticas, padrões e directrizes para a
b) Monitorar em colaboração com as Direcções Provinciais prevenção e controlo de doenças transmissíveis;
de Saúde, Direcção Nacional de Assistência Médica, b) Desenvolver planos, programas para a implementação de
Centro de Medicamentos e Artigos Médicos a aquisição estratégias e medidas preventivas e de controlo contra
e distribuição de medicamentos, equipamento e doenças transmissíveis;
material de laboratório necessário para o controlo de c) Identificar prioridades nacionais para a prevenção e
epidemias; controlo de doenças transmissíveis e fortalecer a
c) Garantir apoio técnico às Direcções Provinciais de Saúde capacidade institucional para a medição e análise do
na área de vigilância epidemiológica, investigação e peso das doenças transmissíveis;
controlo de epidemias; d) Promover a monitoria e avaliação para medir as
d) Em colaboração com o Departamento afim, produzir intervenções na prevenção e controlo de doenças
material educativo e mensagens chave para educar transmissíveis;
2708 I SÉRIE — NÚMERO 154

e) Coordenar acções e capacitar, os profissionais de saúde c) Definir prioridades para a prevenção e controlo das
em matéria de prevenção e controlo de doenças Zoonoses;
transmissíveis; d) Fortalecer a capacidade de medir e analisar o peso das
f) Fornece apoio técnico às Províncias em assuntos Zoonoses;
relacionados à prevenção e controlo de doenças e) Fornecer assistência técnica e serviços especializados
transmissíveis; as províncias em assuntos relacionados à prevenção
g) Promover a coordenação e a colaboração intersectorial de Zoonoses;
sobre assuntos relacionados a doenças transmissíveis; f) Desenvolver a capacidade das agências e organizações
h) Reduzir os factores de risco para as Doenças não do sector de saúde na implementação de programas
Transmissíveis e reduzir a morbilidade e mortalidade e projectos relacionados à prevenção e controlo de
associada às mesmas; Zoonoses;
i) Produzir, actualizar e disseminar as normas que assegurem a) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
a prevenção de casos de Hipertensão arterial, Diabetes determinadas nos termos do presente Regulamento e
e Cancros; demais legislação aplicável.
j) Produzir em colaboração com o Departamento respectivo
material educativo e mensagens chave para educar ARTIGO 41
a população e os trabalhadores de saúde, com vista
à prevenção, identificação precoce e controlo das (Repartição de Doenças Transmitidas por Vectores)
Doenças não Transmissíveis; São funções da Repartição de Doenças Transmitidas por
k) Participar em coordenação com outras instituições do Vectores:
governo e não governamentais, nas actividades de
prevenção e controlo de epidemias e/ou emergências; a) Desenvolver políticas, normas e directrizes para a
l) Em coordenação com o Departamento de Formação e prevenção e controlo de doenças transmitidas por
Instituto Nacional de Saúde assegurar a formação e vectores;
actualização dos trabalhadores de saúde nas áreas de b) Desenvolver planos, programas e projectos para
vigilância epidemiológica, do trauma e das Doenças implementação de estratégias preventivas e de controlo
não Transmissíveis; contra as doenças transmitidas por vectores;
m) Em coordenação com o Departamento afim divulgar c) Definir prioridades para a prevenção e controlo das
informação sobre o estado de saúde e o perfil doenças transmitidas por vectores
epidemiológico das Doenças não Transmissíveis e os d) Fortalecer a capacidade de medir e analisar o peso das
traumas no País; doenças transmitidas por vectore;
n) Fomentar a implementação de intervenções que e) Fornecer esquemas de monitoria e avaliação para medir
impactam positivamente no controlo de doenças as intervenções na prevenção e controlo das doenças
crônicas não transmissíveis e promovam a qualidade transmitidas por vectores;
de vida da população; f) Fornecer assistência técnica e serviços especializados às
o) Mobilizar e apoiar os setores do governo e sociedade civil províncias em assuntos relacionados à prevenção das
para atuar nos factores de risco de doenças crônicas doenças transmitidas por vectores;
não transmissíveis e na proteção da saúde; g) Desenvolver a capacidade das agências e organizações
p) Instalar Postos Sentinela de vigilância de Doenças do sector de saúde na implementação de programas
não Transmissíveis em colaboração com o Instituto e projectos relacionados à prevenção e controlo das
Nacional de Saúde, e realizar estudos sobre prevalência doenças transmitidas por vectores;
de Hipertensão Arterial e Diabetes e outros; h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
q) Estabelecimento de parcerias com vista a mobilização de determinadas nos termos do presente Regulamento e
fundos para a implementação das actividades; demais legislação aplicável.
r) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e ARTIGO 42
demais legislação aplicável.
(Repartição de Prevenção e Controlo de Outras Doenças
2. O Departamento de Prevenção e Controlo de Doenças
Crónicas)
estrutura-se em:
a) Repartição de Prevenção e Controlo das Zoonozes; São funções da Repartição de Prevenção e Controlo de Outras
b) Repartição de Doenças Transmitidas por Vectores; Doenças Crónicas:
c) Repartição de Prevenção e Controlo de outras Doenças a) Elaborar em colaboração com as Províncias e os
Crónicas; Municípios, o plano de prevenção das DPOC,
d) Repartição de Controlo de Doenças Cardiovasculares, acidentes, violência;
Diabetes e Cancros. b) Promover e participar de políticas e ações intersetoriais e
ARTIGO 40 de redes sociais que tenham como objetivo a prevenção
das DPOC violência, dos acidentes;
(Repartição de Prevenção e Controlo das Zoonozes) c) Qualificar e articular a rede de atenção integral às pessoas
São funções da Repartição de Prevenção e Controlo das vivendo em situação de violência e desenvolver
Zoonozes: acções de prevenção e promoção da saúde para grupos
a) Desenvolver políticas, normas e directrizes para populacionais mais vulneráveis;
a prevenção e controlo das zoonoses; d) Garantir a implantação da notificação de casos de DPOC,
b) Desenvolver planos, programas e projectos para acidentes e trauma e outras situações , possibilitando a
implementação de estratégias preventivas e de controlo melhoria da qualidade da informação e participação nas
contra as Zoonoses; redes de atenção integral para populações estratégicas;
9 DE AGOSTO DE 2019 2709

e) Desenvolver processos contínuos de formação para substâncias químicas e biológicas, dos organismos
profissionais, para a prevenção de DPOC, acidentes geneticamente modificados e das radiações ionizantes
e violência; e não ionizantes;
f) Estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas e) Acompanhar, emitir pareceres técnicos e licenciar
estratégicas sobre acidentes de violência; instalações, equipamentos e substâncias químicas e
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente biológicas nos termos da lei;
determinadas nos termos do presente Regulamento e f) Propor estratégias, coordenar programas e assegurar
demais legislação aplicável. actividades no âmbito da saúde ocupacional;
g) Propor estratégias e coordenar programas e assegurar
ARTIGO 43 actividades no âmbito da prevenção dos acidentes;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
(Repartição de Controlo de Doenças Cardiovasculares, Diabetes determinadas nos termos do presente Regulamento e
e Cancros) demais legislação aplicável.
São funções da Repartição de Controlo de Doenças 2. O Departamento de Saúde Ambiental estrutura-se em:
cardiovasculares, Diabetes e Cancros: a) Repartição de Alimentos Seguros;
a) Implantar e ou fornecer iniciativas no campo da b) Repartição de Controlo Sanitário nos Pontos de Entrada;
actividade física, alimentação saudável e redução c) Repartição de Higiene e Protecção Ambiental;
do tabagismo, elaborar, produzir e desenvolver d) Repartição de Saúde Ocupacional.
campanhas de divulgação para sensibilização a ARTIGO 45
estimular estilos de vida saudáveis, em consonância
com as diretrizes definidas; (Repartição de Alimentos Seguros)
b) Estabelecer os mecanismos para o cumprimento das São funções da Repartição de Alimentos Seguros:
actividades relativas ao Registro de Base das doenças a) Elaborar propostas de normas sanitárias sobre parámetros
crônicas não transmissíveis observando critérios químicos, físicos e microbiológicos de alimentos e
estabelecidos ; águas para o consumo humano e para fins recreativos
c) Em coordenação com o Departamento de Vigilância em b) Estabelecer os limites admissíveis de contaminantes nos
Saúde, fornecer regularmente informações de análises alimentos;
sobre perfil de incidência de doenças crônicas não c) Determinar e divulgar a lista dos limites máximos
transmissíveis às províncias; admissíveis de aditivos alimentares;
d) Implantar estruturas adequadas para monitorar e avaliar d) Divulgar os resultados referentes à qualidade de alimentos
as iniciativas de promoção da saúde, voltadas para as e águas para consumo humano e para fins recreativos
doenças não transmissíveis, nomeadamente exercício e) Realizar actividades de capacitação dos inspectores
físico, alimentação saudável e redução do tabagismo, sanitarios;
f) Promover acções de informação e comunição e educação
garantindo divulgação sistemática dos resultados;
da população sobre a prevenção de doenças provocadas
e) Promover articulação intersetorial para efectivação das
por alimentos;
iniciativas/acções pertinentes à vigilância de doenças
g) Em coordenação com outras instituicoes, realizar
não transmissíveis; inspecções sanitárias a estabelecimentos que
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente manipulam alimentos;
determinadas nos termos do presente Regulamento e h) Emitir pareceres sanitários, controlar todos os projectos
demais legislação aplicável. e obras destinados à produção, trasnformação,
ARTIGO 44 distribuição, venda e consumo de alimentos cujo
impacto supere a jurisdição dos órgãos locais ou
(Departamento de Saúde Ambiental) requeiram capacidade técnica superior a existente na
estrutura sanitária local;
1. São funções do Departamento de Saúde Ambiental:
i) Em colaboração com outros sectores, elaborar propostas
a) Vigilância dos determinantes do meio ambiente que de normas sanitárias sobre os parâmetros químicos,
constituam um risco para a saúde. Cabe ao DSA a físicos e microbiológicos das águas destinadas ao
vigilância de factores ambientais que podem representar consumo humanos, e para fins recreativos;
risco à saúde da população como: alimentos, água, ar, j) Coordenar as actividades do Comité Nacional do Codex
solo, desastres naturais, contaminantes ambientais e Alimentarius;
produtos perigosos; k) Divulgar toda a legislação em matéria de alimentos
b) Nas situações de emergências e de desastres, quando seguros;
existe risco iminente à saúde colectiva, DSA actua l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de forma integrada com outros órgãos em acções de determinadas nos termos do presente Regulamento e
vigilância ambiental; demais legislação aplicável.
c) Propor acções para a promoção de factores de proteção
e de mitigação dos impactos negativos sobre a saúde ARTIGO 46
humana associados à poluição atmosférica e às
(Repartição de Controlo Sanitário nos Pontos de Entrada)
alterações climáticas;
d) Propor estratégias, coordenar programas específicos e São funções da Repartição de Controlo Sanitário nos Pontos
colaborar na avaliação e gestão do risco para a saúde de Entrada:
humana nos diversos domínios, nomeadamente da a) Garantir a implementação do Regulamento Sanitário
água, dos espaços construídos, dos resíduos, das Internacional no País
2710 I SÉRIE — NÚMERO 154

b) Coordenar as actividades do Comité Multisectorial no m) Desenvolver acções de promoção de higiene individual


âmbito do Regulamento Sanitário Internacional; e colectiva, com o envolvimento comunitário;
c) Definir estratégias de controlo sanitário dos pontos de n) Propor acções para a promoção de factores de proteção
entrada; e de mitigação dos impactes negativos sobre a saúde
d) Elaborar propostas de normas e regulamentos em matéria humana, associados às alterações climáticas;
de controlo sanitário dos pontos de Entrada; o) Avaliar o impacto ambiental na saúde;
e) Promover e planificar a formação e capacitação de p) Estabelecer propostas sobre os parâmetros para a
quadros técnicos de saúde no âmbito de controlo qualidade do ar e dos solos;
sanitário; q) Elaborar propostas de normas e regulamentos sobre a
f) Elaborar propostas de normas e regulamentos em matéria higiene e segurança química;
r) Emitir pareceres sobre qualquer projecto que tenha
de emergências de doenças de carácter internacional;
impacto na saúde e no ambiente;
g) Actualizar a lista de doenças de carácter internacional;
s) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
h) Actualizar a lista de vacinas a serem administradas
determinadas nos termos do presente Regulamento e
obrigatoriamente nos Pontos de entrada; demais legislação aplicável.
i) Notificar a Organização Mundial de Saúde os casos
de doenças de notificação obrigatória passíveis de ARTIGO 48
transbordar as fronteiras nacionais;
j) Garantir o fluxo da informação sobre as doenças de (Repartição de Saúde Ocupacional)
carácter internacional; São funções da Repartição de Saúde Ocupacional:
k) Planificar a compra de vacinas, medicamentos,
a) Fazer a avaliação de riscos em ambientes de trabalho;
equipamento de protecção individual para situações
b) Elaborar propostas de normas e regulamentos sobre a
de emergência internacional;
higiene e segurança química;
l) Elaborar normas para o funcionamento dos pontos de
c) Promover e planear a formação e capacitação de quadros
entrada;
técnicos da saúde de nível central e local na área de
m) Propor e divulgar normas sanitárias a serem
segurança química e ocupacional;
implementadas nos pontos de entrada;
d) Estabelecer padrões de limites de exposição química
n) Promover e planificar a formação e capacitação de
e radiológica no ambiente e ambientes de trabalho;
quadros técnicos de saúde no âmbito de emergências
e) Elaborar e difundir em coordenação com a área de
internacionais;
promoção de saúde material de informação, educação
i) Realizar outras actividade que lhe sejam superiormente
e comunicação sobre a saúde ocupacional;
determinadas nos termos do presente Regulamento e
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
demais legislação aplicável. determinadas nos termos do presente Regulamento e
ARTIGO 47 demais legislação aplicável.

(Repartição de Higiene e Protecção Ambiental) ARTIGO 49


São funções da Repartição de Higiene e Protecção Ambiental: (Departamento de Programas Nacionais de Saúde)
a) Desenvolver instrumentos normativos que regulem as São funções do Departamento de Programas Nacionais de
actividades do saneamento do meio para os diferentes Saúde:
grupos alvo; a) Desenvolver actividades que visem a promoção prevenção
b) Em colaboração com outras instituições, elaborar e protecção da saúde das populações, ocupando-se dos
propostas de normas sanitárias sobre os parâmetros determinantes que influem directamente na situação de
químicos, físicos e microbiológicos das águas saúde, ou que possam desencadear, agravar e estagnar
residuais; as doenças, através da mobilização de recursos
c) Emitir pareceres sobre as obras e instalações de tratamento e desenvolvimento das potencialidades humanas
de águas residuais e instalações de drenagem de águas e sociais;
para o saneamento do meio; b) Participar de programas de ensino, transmitindo
d) Emitir pareceres sobre as obras, instalações e equipamento conhecimentos pertinentes para a melhoria do estado
de acondicionamento, remoção e eliminação de de saúde das populações;
resíduos sólidos urbanos, sanitários e industriais; c) Incentivar, realizar e participar de pesquisas operacionais
e) Elaborar estratégias de gestão de lixo hospitalar; aplicadas à saúde publica;
f) Desenvolver normas de gestão do lixo hospitalar; d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
g) Apoiar as Unidades Sanitárias na elaboração de Planos determinadas nos termos do presente Regulamento e
de gestão de lixo biomédico; demais legislação aplicável.
h) Fiscalizar o saneamento do meio nas Unidades;
i) Colaborar com outras entidades em acções de registo e ARTIGO 50
controlo de substâncias químicas e radiológicas; (Departamento de Controlo da Qualidade de Águas e Alimentos)
j) Promover a definição de políticas nacionais que visam
proteger a saúde da população moçambicana de riscos 1. São funções do Departamento de Controlo da Qualidade de
de natureza química e radiológica; Águas e Alimentos:
k) Avaliar o impacto da exposição química e radiológica a) Apoiar tecnicamente ao Ministério da Saúde e todas
no Homem; as outras instituições públicas e privadas, com
l) Desenvolver instrumentos normativos para o combate responsabilidades na área de controlo da qualidade de
aos roedores e artrópodes; água e de alimentos;
9 DE AGOSTO DE 2019 2711

b) Supervisar e apoiar tecnicamente os laboratórios f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
provinciais de águas e dos alimentos ao nível do País; determinadas nos termos do presente Regulamento e
c) Seleccionar, elaborar, e validar os procedimentos demais legislação aplicável.
analíticos e laboratoriais com vista a sua divulgação
e utilização no País; ARTIGO 53
d) Apoiar as actividades de vigilância sanitária e de (Repartição de Química de Águas, Alimentos e Contaminantes
emergências em Saúde Pública; Ambientais)
e) Servir de campo de estágios e de realização de trabalhos
São funções da Repartição de Química de Águas, Alimentos
de fim de curso para estudantes das Universidades,
e Contaminantes Ambientais:
Escolas e Institutos Industriais e Politécnicos;
f) Prestar serviços às empresas da indústria alimentar a) Fazer o controlo da qualidade químico de águas,
e entidades interessadas; alimentos e outros produtos não alimentares;
g) Participar na elaboração de normas sob coordenação b) Avaliar o conteúdo ou valor nutricional dos alimentos;
do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade; c) Determinar a qualidade dos cereais;
d) Seleccionar, elaborar, actualizar e validar os
h) Assegurar a manutenção e extensão da acreditação
procedimentos analíticos laboratoriais;
do laboratório com base na norma ISO 17025 para
e) Apoiar a investigação criminal nas análises toxicológicas;
laboratórios de ensaio;
f) Avaliar a fortificação dos alimentos (farinhas, sal, óleo
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e açúcar);
determinadas nos termos do presente Regulamento g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
e demais legislação aplicável. determinadas nos termos do presente Regulamento e
2. O Departamento de Controlo da Qualidade de Águas demais legislação aplicável.
e Alimentos estrutura-se em:
ARTIGO 54
a) Repartição de Qualidade;
b) Repartição de Microbiologia de Águas e Alimentos; (Departamento de Cuidados de Saúde Primários)
c) Repartição de Química de Águas, Alimentos 1. São funções da Unidade de Coordenação dos Cuidados de
e Contaminantes Ambientais. Saúde Primários:
ARTIGO 51 a) Promover estratégias nacionais integradas de saúde,
centradas no indivíduo, famílias e comunidades;
(Repartição de Qualidade) b) Conduzir as reformas dos Cuidados de Saúde Primários
São funções da Repartição da Qualidade: em coordenação com a Unidade de Reformas;
c) Organizar a prestação de cuidados de saúde na rede
a) Coordenar e monitorar as actividades de gestão da
primária e o sistema de referência;
qualidade do laboratório;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
b) Preparar os procedimentos e formulários técnicos das
determinadas nos termos do presente Regulamento e
actividades;
demais legislação aplicável.
c) Preparar e organizar os planos de auditorias interna,
externa, controlo da qualidade externo (textes de
ARTIGO 55
proficiência) e calibração de equipamentos;
d) Elaborar o plano de acções correctivas para melhoria (Departamento de Higiene, Águas e Alimentos)
das actividades; São funções do Departamento de Higiene, Águas e Alimentos:
e) Preparar a reunião de revisão pela gestão da qualidade;
f) Actualizar as formações e mudanças de actividade dos a) Apoiar tecnicamente o Ministério da Saúde e todas
técnicos; as outras instituições públicas e privadas, com
g) Avaliar a satisfação dos clientes através dum inquérito responsabilidades na área de controlo da qualidade de
pré concebido; água e de alimentos;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente b) Supervisionar e apoiar tecnicamente a Rede Nacional de
determinadas nos termos do presente Regulamento Laboratórios de Águas ao nível do País;
c) Seleccionar e acreditar os procedimentos analíticos e
e demais legislação aplicável.
laboratoriais com vista a sua expansão no País;
ARTIGO 52 d) Apoiar as actividades de vigilância sanitária e de
emergências em Saúde Pública;
(Repartição de Microbiologia de Águas e Alimentos) e) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
São funções da Repartição de Microbiologia de Águas determinadas nos termos do presente Regulamento e
e Alimentos: demais legislação aplicável.
a) Fazer o controlo da qualidade de águas e alimentos e SECÇÃO III
outros produtos não alimentares;
b) Seleccionar, elaborar, actualizar e validar os Direcção Nacional de Assistência Médica
procedimentos analíticos laboratoriais; ARTIGO 56
c) Participar no controlo da qualidade externo (testes de (Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Assistência Médica)
proficiência);
d) Elaborar o plano de acções correctivas para melhoria das 1. São funções da Direcção Nacional de Assistência Médica:
actividades com a repartição da qualidade; a) Definir e elaborar propostas de políticas e estratégias de
e) Assegurar a realização das auditorias interna e externa; prestação de cuidados de saúde;
2712 I SÉRIE — NÚMERO 154

b) Elaborar propostas de regulamentos, coordenação ARTIGO 57


e supervisionamento das actividades de prestação de
(Departamento de Administração e Gestão das Unidades
cuidados de saúde das instituições e serviços públicos
Sanitárias)
e privados com outros sectores afins sem o prejuízo
destes na orgânica provincial, distrital e local; 1. São funções do Departamento de Administração e Gestão
c) Definir os sistemas de referência dos utentes no Serviço das Unidades Sanitárias:
Nacional de Saúde; a) Propor, implementar, divulgar normas e procedimentos
d) Colaborar com a Direcção de Infra-estruturas de prestação de cuidados de saúde;
e Equipamento Hospitalar no desenvolvimento e na b) Propor, implementar, divulgar normas e procedimentos
extensão da rede sanitária bem como na definição dos Serviços de aceitação, Arquivos clínicos e morgue;
do modelo da infra-estrutura e da carga tipo de c) Garantir a implementação dos sistemas de referência
equipamento e de insumos clínicos; e contra referência dos utentes no Serviço Nacional
e) Elaborar propostas de regulamentos, definir critérios e de Saúde;
procedimentos para abertura de unidades sanitárias d) Propor normas e procedimentos para abertura de
públicas e privadas assim como o seu licenciamento unidades sanitárias públicas e privadas assim como o
em coordenação com as áreas afins; seu licenciamento em coordenação com as áreas afins;
f) Colaborar com a Direcção Nacional de Farmácia na e) Garantir a implementação de novas técnicas de gestão e
definição e implementação da política farmacêutica, organização das unidades sanitárias;
em particular na definição das prioridades, fármaco- f) Coordenar com a Direção de Recursos Humanos
-terapia, fármaco-vigilância e uso racional de na elaboração do regulamento de Avaliação do
medicamentos; desempenho das unidades sanitárias e os seus
g) Promover e impulsionar a adopção de novas técnicas respectivos profissionais;
de gestão e de organização de unidades sanitárias g) Garantir a implementação do SISMA nas Unidades
respondendo as exigências dos diversos programas Sanitárias;
e a melhoria do desempenho; h) Garantir a qualidade nos processos e gestão hospitalar;
h) Elaborar uma proposta de regulamento de sistema i) Garantir o apoio na elaboração do Plano Estratégico dos
de avaliação do desempenho das unidades sanitárias Hospitais Provinciais e Centrais;
e os seus respectivos profissionais; j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
i) Promover, estudar e integrar as novas tecnologias determinadas nos termos do presente Regulamento e
hospitalares tendo em conta aspectos de custo- demais legislação aplicável.
-benefício, sustentabilidade e manutenção; 2. O Departamento de Administração e Gestão estrutura-se em:
j) Assegurar a melhoria constante da humanização e qualidade a) Repartição de Normas e Procedimentos de Gestão
dos cuidados médicos gerais e especializados nas Hospitalar;
unidades sanitárias, através da sua institucionalização b) Repartição de Estatística e Arquivos Clínicos;
e do desenvolvimento de protocolos, normas c) Repartição de Hotelaria Hospitalar;
e procedimentos clínicos; d) Repartição de Medicina Privada.
k) Definir normas e regulamentos das actividades e
procedimentos de enfermagem nas unidades sanitárias; ARTIGO 58
l) Desenvolver e regulamentar as actividades das áreas de
(Repartição de Normas e Procedimentos de Gestão Hospitalar)
apoio e de meios auxiliares de diagnóstico nas unidades
sanitárias; São funções da Repartição de Normas e Procedimentos
m) Promover o controlo de qualidade das análises de Gestão Hospitalar:
laboratoriais; a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos
n) Colaborar no diagnóstico laboratorial face aos surtos hospitalares
epidémicos em coordenação com áreas afins; b) Monitorar e avaliar a implementação das normas
o) Cooperar em matéria de ensino e investigação com e procedimentos hospitalares;
áreas afins; c) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
p) Promover e controlar a implementação das actividades determinadas nos termos do presente Regulamento
de Biossegurança/Prevenção e Controlo de Infecções e demais legislação aplicável.
nas unidades sanitárias;
q) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente ARTIGO 59
determinadas nos termos do presente Regulamento (Repartição de Estatística e Arquivos Clínicos)
e demais legislação aplicável.
São funções da Repartição de Estatística e Arquivos Clínicos:
2. A Direcção Nacional de Assistência Médica estrutura-se em:
a) Garantir a existência de uma base de dados da Rede
a) Departamento de Administração e Gestão das Unidades Hospitalar por níveis de atenção;
Sanitárias; b) Garantir a realização da análise dos indicadores
b) Departamento de Atenção Médica Especializada; hospitalares;
c) Departamento de Enfermagem; c) Garantir a existência de um software de gestão dos
d) Departamento de Meios Auxiliares de Diagnóstico; Indicadores hospitalares;
e) Departamento de Terapêutica Hospitalar; d) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos
f) Departamento de Humanização dos Cuidados de Saúde. de funcionamento dos arquivos clínicos;
9 DE AGOSTO DE 2019 2713

e) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente f) Garantir a implementação e avaliação de actividades
determinadas nos termos do presente Regulamento e e programas de segurança dos doentes e dos
demais legislação aplicável. trabalhadores;
g) Garantir a assistência médico integrada às vítimas de
ARTIGO 60 violência bem como o acesso ao apoio psicológico,
(Repartição de Hotelaria Hospitalar) em coordenação com outras áreas afins;
h) Garantir a monitoria e avaliação da qualidade da
São funções da Repartição de Hotelaria Hospitalar: prestação dos cuidados de saúde hospitalares,
a) Propor, implementar e divulgar as normas e procedimentos continuados e paliativos;
do funcionamento dos serviços de nutrição clínica i) Propor, implementar e divulgar protocolos clínicos nas
dietética e lavandarias; diversas especialidades médicas;
b) Propor, implementar e divulgar a lista essencial de j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
equipamentos e consumíveis para área de nutrição e determinadas nos termos do presente Regulamento e
lavandaria; demais legislação aplicável.
c) Garantir a monitoria e avaliação dos serviços de nutrição, 2. O Departamento de Atenção Médica Especializada estru-
clínica, dietética e lavandarias; tura-se em:
d) Garantir a implementação da dietoterapia no tratamento
a) Repartição de Anestesia, Reanimação e Urgências
de diferentes patologias incluindo a desnutrição em
Hospitalares.
todas as suas fases;
e) Garantir análise das dietas fornecidas aos utentes nas
ARTIGO 63
unidades sanitárias;
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente (Repartição de Anestesia, Reanimação e Urgências Hospitalares)
determinadas nos termos do presente Regulamento e São funções da Repartição de Anestesia e Reanimação e
demais legislação aplicável. Urgências Hospitalares:
ARTIGO 61 a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos
de Anestesia, Reanimação e Urgências Hospitalares;
(Repartição de Medicina Privada) b) Garantir a Monitoria e Avaliação das actividades
São funções da Repartição de Medicina Privada: Anestesia, Reanimação e Urgências Hospitalares;
c) Garantir a qualidade dos Serviços de Anestesia,
a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos
Reanimação e Urgências Hospitalares;
de abertura e funcionamento dos estabelecimentos
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
sanitários privados em coordenação com as áreas afins;
determinadas nos termos do presente Regulamento
b) Garantir a emissão e renovação das carteiras profissionais
e demais legislação aplicável.
para o exercício da medicina privada;
c) Coordenar com as áreas afins na implementação ARTIGO 64
de normas e procedimentos do exercício da Medicina
privada; (Departamento de Enfermagem)
d) Garantir informação das Unidades Sanitárias Privadas 1. São funções do Departamento de Enfermagem:
no SISMA; a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos
e) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de enfermagem nas unidades sanitárias;
determinadas nos termos do presente Regulamento e b) Garantir a implementação das actividades
demais legislação aplicável. de Biossegurança/Prevenção e Controlo de Infeções
ARTIGO 62 nas unidades sanitárias;
c) Garantir a Monitoria e avaliação das práticas
(Departamento de Atenção Médica Especializada) de enfermagem;
1. São funções do Departamento de Atenção Médica d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento
Especializada:
e demais legislação aplicável.
a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos
de atenção Médica Integrada nas unidades sanitárias, 2. O Departamento de Enfermagem estrutura-se em:
nomeadamente dos cuidados hospitalares, continuados a) Repartição de Normalização e Supervisão práticas
e paliativos; de Enfermagem;
b) Garantir a Monitoria e Avaliação dos procedimentos da b) Repartição dos Blocos Operatórios;
atenção integrada nas Unidades Sanitárias; c) Repartição de Prevenção e Controlo de Infecções
c) Propor, implementar e divulgar pacotes de prestação e Segurança do Utente.
de cuidados de saúde por níveis de atenção e por ARTIGO 65
especialidade;
(Repartição de Normalização e Supervisão de práticas
d) Garantir a melhoria do acesso aos cuidados de saúde,
de Enfermagem)
estimulando campanhas de tratamento a diversos
níveis. São funções da Repartição de Normalização e Supervisão
e) Garantir a existência de instrumentos de prevenção e práticas de Enfermagem:
promoção de saúde a nível comunitário das diversas a) Garantir a monitoria das actividades de Enfermagem;
especialidades, em coordenação com Direção Nacional b) Garantir a implementação de princípios Éticos
de Saúde Pública. Deontológicos na área de Enfermagem;
2714 I SÉRIE — NÚMERO 154

c) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de polícia criminal e demais serviços e entidades que
determinadas nos termos do presente Regulamento e intervêm no sistema de administração da justiça,
demais legislação aplicável. realizando os exames e as perícias de medicina legal
e forenses que lhe forem solicitados, nos termos da
ARTIGO 66 lei, bem como prestar-lhes apoio técnico e laboratorial
(Repartição dos Blocos Operatórios) especializado, no âmbito das suas atribuições;
h) Participar na elaboracão da legislacão sobre a matéria de
São funções da Repartição dos Blocos Operatórios: direito civil e criminal com as entidades competentes;
a) Propor, implementar actualizar e divulgar normas e i) Garantir a realização de autópsias médico-legais,
procedimentos nos Blocos Operatório; nos casos de morte violenta ou de causa ignorada,
b) Garantir a monitoria e avaliação das normas estabelecendo-se o diagnóstico diferencial entre morte
e procedimentos dos blocos operatórios natural, suicídio, homicídio e acidente (e ainda outros
c) Garantir o uso racional de materiais e equipamentos; exames cadavéricos, por exemplo, de antropologia
d) Garantir a realização de análise de consumo de materiais forense, seja para fins de diagnóstico diferencial da
e equipamento; causa da morte, seja para fins de identificação);
e) Garantir a existência de um sistema de gestão de consumo j) Garantir a realização de exames e perícias;
de materiais e equipamento; k) Contribuir para o diagnóstico de doenças com
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente implicações para o tratamento e prognóstico;
determinadas nos termos do presente Regulamento l) Colaborar na elaboração do Plano Estratégico de Luta
e demais legislação aplicável. Contra o Cancro;
m) Participar na elaboração da legislação sobre substâncias
ARTIGO 67 radioactivas e segurança em coordenação com a
(Repartição de Prevenção e Controlo de Infeções e Segurança Agência Nacional de Energia Atómica;
do Utente) n) Estabelecer, em coordenação com a Agência Nacional
de Energia Atómica (ANEA), os Limites das Doses
São funções da Repartição de Prevenção e Controlo de Infeções de Referência a Nível Nacional para os exames de
e Segurança do Utente: Tomografia Axial Computadorizada e Radioterapia;
a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos o) Realizar controlo de segurança radioactiva nas unidades
de Prevenção e Controlo das Infeções, Segurança dos e nos recursos humanos;
utentes e dos profissionais de Saúde; p) Participar na elaboração das estratégias normas,
b) Garantir a monitorar e avaliação (interno e externo) das regulamentos e currícula da formação;
actividades de prevenção e controlo de Infeções nas q) Elaborar e coordenar a implementação do Plano Nacional
Unidades Sanitárias; de formação e coordenar os concursos de admissão aos
c) Garantir acções de prevenção e controlo de infeções em cursos de saúde nas áreas de laboratórios e medicina
casos de emergência de surtos ou catástrofes; legal;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente r) Planificar e realizar as supervisões pedagógicas e apoio
determinadas nos termos do presente Regulamento técnico aos laboratórios e unidades de medicina legal;
e demais legislação aplicável. a) Efectuar pesquisas e desenhar estratégias e programas
para a melhoria da qualidade da formação e da
ARTIGO 68 actividade laboratorial;
(Departamento de Meios Auxiliares de Diagnóstico) b) Promover, incentivar e divulgar informação técnico-
-científica, independente, idónea e actualizada para
1. São funções do Departamento de Meios Auxiliares os profissionais de saúde sobre;
de Diagnóstico: s) Regulamentar, controlar e monitorar os ensaios clínicos
a) Definir estratégia, normas regulamentos, pacotes de acordo com as normas internacionais e nacionais;
de serviços e instrumentos de avaliação, monitoria t) Promover e fiscalizar as boas práticas na área dos
e qualidade das actividades e procedimentos laboratórios e de exercício da actividade laboratorial;
de diagnósticos e terapêuticos e por níveis de atenção; u) Avaliar e emitir parecer sobre os pedidos de abertura de
b) Definir a planta tipo, equipamentos, consumíveis, laboratórios e unidades de medicina legal;
reagentes e recursos humanos para as áreas v) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de laboratórios e medicina legal; determinadas nos termos do presente Regulamento e
c) Proporcionar aos clínicos resultados laboratoriais demais legislação aplicável.
de qualidade; 2. O Departamento de Meios Auxiliares de Diagnóstico
d) Garantir a protecção e segurança radiológica e dos estrutura-se em:
laboratórios para os profissionais, os pacientes e para
a região circunvizinha aos equipamentos radioactivos; a) Repartição de Imagiologia e Radioterapia;
e) Colaborar no diagnóstico laboratorial face aos surtos b) Repartição de Laboratório Clínico;
epidémicos em coordenação com áreas afins; c) Repartição de Anatomia Patológica;
f) Garantir a realização do estudo morfológico de órgãos, d) Repartição de Medicina Legal.
tecidos e células de amostras obtidas de doentes vivos ARTIGO 69
a partir de biópsias, peças cirúrgicas ou colheitas de
células de vários tipos, ou falecidos por doença através (Repartição de Imagiologia e Radioterapia)
da autópsia; São funções da Repartição de Imagiologia e Radioterapia:
g) Garantir a realização de perícias forenses, cooperar com
os tribunais, com o Ministério Público e com os órgãos a) Propor a política de imagiologia e radioterapia;
9 DE AGOSTO DE 2019 2715

b) Participar na elaboração da legislação sobre substâncias k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
radioactivas e segurança em coordenação com determinadas nos termos do presente Regulamento e
a Agência Nacional de Energia Atómica; demais legislação aplicável.
c) Implementar o plano estratégico de desenvolvimento da
imagiologia e radioterapia no País; ARTIGO 71
d) Definir os critérios de funcionamento e acreditar (Repartição de Anatomia Patológica)
as unidades de imagiologia e de radioterapia no País;
São funções da Repartição de Anatomia Patológica:
e) Definir as especificações técnicas gerais dos equipamentos
f) Manter o inventário nacional de equipamento e o seu a) Propor o Plano estratégico de desenvolvimento dos
estado de funcionalidade e de segurança; laboratórios de Anatomia Patológica no País;
g) Realizar controlo de segurança radioactiva nas unidades b) Garantir a realização do estudo morfológico de órgãos,
e nos recursos humanos; tecidos e células de amostras obtidas de doentes vivos
a partir de biópsias, peças cirúrgicas ou colheitas de
h) Propor um programa de manutenção de equipamento ao
células de vários tipos, ou falecidos por doença através
Departamento de Manutenção; da autópsia;
i) Colaborar com o Oficial de Garantia de Qualidade para c) Contribuir para o diagnóstico de doenças, com
assegurar que o equipamento e os reagentes em uso implicações para o tratamento e prognóstico;
sejam adequadamente avaliados e validados; d) Colaborar na elaboração do Plano Estratégico de Luta
j) Coordenar, em colaboração com o Departamento Contra o Cancro;
de Formação da Direcção Nacional de Recursos e) Definir os critérios de funcionamento- infra-
Humanos, iniciativas para assegurar que um número -estrutura,recursos humanos, equipamentos e reagentes
adequado de profissionais da área seja correctamente - e acreditar no país em função da característica e nível
treinado e certificado nas várias disciplinas em funcão da unidade sanitária;
do Plano de desenvolvimento de recursos humanos; f) Definir as especificações técnicas gerais dos equipamentos,
k) Colaborar na definição dos curricula apropriados reagentes e consumíveis;
e acreditar as universidades e instituições de formação g) Manter o inventário nacional de equipamento e o seu
de técnicos de imagiologia e radioterapia; estado de funcionalidade;
l) Estabelecer e gerir os Sistemas de Informação h) Propor um programa de manutenção de equipamento ao
de Imagiologia e Radioterapia; Departamento de Manutenção;
m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente i) Assegurar que o equipamento e os reagentes em uso sejam
determinadas nos termos do presente Regulamento e adequadamente avaliados e validados;
demais legislação aplicável. j) Coordenar, em colaboração com o Departamento de
Formação da Direcção Nacional de Recursos Humanos,
iniciativas para assegurar que um número adequado
ARTIGO 70
de profissionais da área seja correctamente treinado e
(Repartição de Laboratório Clínico) certificado em função do plano de desenvolvimento
de recursos humanos;
São funções da Repartição de Laboratório Clínico:
k) Colaborar na definição dos curricula apropriados e
a) Propor o Plano estratégico de desenvolvimento dos acreditar as universidades e instituições de formação
laboratórios clínicos no País; de técnicos de anatomia patológica;
b) Participar na elaboração da legislação sobre laboratórios l) Estabelecer e gerir os Sistemas de Informação;
clínicos e segurança laboratorial; m) Realizar pesquisa operacional;
c) Definir os critérios de funcionamento, infra-estrutura, n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
recursos humanos, equipamentos e reagentes - e determinadas nos termos do presente Regulamento e
acreditar no País em função da característica e nível demais legislação aplicável.
da unidade sanitária;
d) Definir as especificações técnicas gerais dos equipamentos, ARTIGO 72
reagentes e consumíveis. (Repartição de Medicina Legal)
e) Manter o inventário nacional de equipamento e o seu
São funções da Repartição de Medicina Legal:
estado de funcionalidade;
f) Propor um programa de manutenção de equipamento ao a) Propor o Plano estratégico de desenvolvimento da
Departamento de Manutenção; Medicina Legal e Forense no País;
g) Colaborar com o Oficial de Garantia de Qualidade para b) Garantir a realização de perícias forenses, cooperar com
assegurar que o equipamento e os reagentes em uso os tribunais, com o Ministério Público e com os órgãos
sejam adequadamente avaliados e validados; de polícia criminal e demais serviços e entidades que
intervêm no sistema de administração da justiça,
h) Coordenar, em colaboração com o Departamento
realizando os exames e as perícias de medicina legal
de Formação da Direcção de Recursos Humanos,
e forenses que lhe forem solicitados, nos termos da
iniciativas para assegurar que um número adequado lei, bem como prestar-lhes apoio técnico e laboratorial
de profissionais da área seja correctamente treinado e especializado, no âmbito das suas atribuições;
certificado em função do plano de desenvolvimento c) Participar na elaboracão da legislacão sobre a matéria de
de recursos humanos; direito civil e criminal com as entidades competentes;
i) Colaborar na definição dos curricula apropriados e d) Garantir a realização de autópsias médico-legais,
acreditar as universidades e instituições de formação nos casos de morte violenta ou de causa ignorada,
de tecnicos de laboratórios; estabelecendo-se o diagnóstico diferencial entre morte
j) Estabelecer e gerir os Sistemas de Informação; natural, suicídio, homicídio e acidente;
2716 I SÉRIE — NÚMERO 154

e) Garantir a realização de exames e perícias em pessoas f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
para descrição e avaliação dos danos provocados no determinadas nos termos do presente Regulamento e
corpo ou na saúde, no âmbito do direito penal, civil demais legislação aplicável;
e do trabalho; 2. O Departamento de Humanização dos Cuidados de Saúde
f) Efectuar perícias e exames laboratoriais químicos e estrutura-se em:
toxicológicos;
g) Garantir as perícias e exames psiquiátricos e psicológicos, a) Repartição de Humanização dos Provedores de Saúde;
para efeito de avaliação da imputabilidade jurídico- b) Repartição de Apoio ao Utente e dos Comités de co-
-penal, de estados de perigosidade, da capacidade de -gestão.
exercício de direitos, e de perturbações pós-traumáticas
de índole psíquica e psicológica; ARTIGO 75
h) Definir os critérios de abertura de unidades de medicina (Repartição de Humanização dos Provedores de Saúde)
legal- infra-estrutura, recursos humanos, equipamentos
e reagentes - e acreditar em função da característica São Funções da Repartição de Humanização dos Provedores
e nível da unidade sanitária; de Saúde:
i) Coordenar, em colaboração com o Departamento de a) Garantir a implementação de normas e padrões
Formação da Direcção Nacional de Recursos Humanos, de humanização dos Cuidados de Saúde;
iniciativas para assegurar que um número adequado b) Garantir a monitoria e avaliação das actividades
de profissionais da área seja correctamente treinado e de humanização dos cuidados de saúde;
certificado em funcao do plano de desenvolvimento c) Garantir a divulgação dos cuidados de Saúde humanizados
de recursos humanos;
nos meios de comunicação;
j) Estabelecer e gerir os Sistemas de Informação.
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
k) Desenvolver pesquisa operacional;
determinadas nos termos do recente Regulamento
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e e demais legislação aplicável.
demais legislação aplicável. ARTIGO 76
ARTIGO 73 (Repartição de Apoio ao Utente e dos Comités de Co-gestão)

(Departamento de Terapêutica Hospitalar) São Funções da Repartição de Apoio ao Utente e dos Comites
de Co-gestão:
São funções do Departamento de Terapêutica Hospitalar:
a) Garantir realização de actividades de apoio psicossocial
a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos e programas de ocupação aos idosos, doentes crónicos
de gestão farmacêutica hospitalar; e outros grupos populacionais que necessitam
b) Garantir a implementação do Formulário Nacional de de assistência social hospitalar;
Medicamentos, Lista de Medicamentos Essenciais, b) Garantir a implementação dos métodos e técnicas
Lista de medicamentos de Especialidade e Protocolos de trabalho social;
Terapêuticos Nacionais; c) Garantir programas de educação social aos utentes;
c) Garantir a atenção farmacêutica ao paciente de acordo d) Garantir a valorização dos utentes e profissionais
com as suas necessidades farmacoterapêuticas; de saúde;
d) Garantir o uso seguro e racional de medicamentos; e) Garantir a promoção à saúde do utente a nível
e) Garantir a Assistência Médica e Medicamentosa aos da comunidade;
Funcionários Públicos, Militares das Forças Armadas f) Garantir o processo de mudança da cultura no atendimento,
de Defesa de Moçambique, Veteranos da Luta de promovendo o respeito à dignidade humana;
Libertação Nacional e Combatentes da Defesa da g) Garantir a monitoria e avaliação e divulgação
Soberania e da Democracia; os resultados da Humanização;
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente h) Garantir o funcionamento dos comités de co-gestão
determinadas nos termos do presente Regulamento e e humanização dos cuidados de saúde;
demais legislação aplicável. i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
ARTIGO 74 determinadas nos termos do presente Regulamento
e demais legislação aplicável.
(Departamento de Humanização dos Cuidados de Saúde)
SECÇÃO IV
1. São funções do Departamento de Humanização dos
Cuidados de Saúde: Direcção Nacional de Farmácia
a) Propor, implementar e divulgar normas e procedimentos ARTIGO 77
da qualidade assistencial;
(Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Farmácia)
b) Garantir a implementação da Humanização dentro do
Serviço Nacional da Saúde; 1. São funções da Direcção Nacional de Farmácia:
c) Garantir a monitoria e avaliação de qualidade da a) Propor a definição e garantir a implementação da Política
humanização nas Unidades Sanitárias; Farmacêutica;
d) Garantir a monitoria e avaliação das actividades dos b) Elaborar propostas de normação no exercício das
Comités com a comunidade; profissões da área farmacêutica e o desenvolvimento
e) Garantir o funcionamento e acreditação dos Gabinetes de normas técnicas e código específico de disciplina
de Utente; dos profissionais de Saúde na área farmacêutica;
9 DE AGOSTO DE 2019 2717

c) Coordenar, promover, incentivar e dinamizar o b) Assegurar o cumprimento dos procedimentos


estabelecimento de um sistema de fármaco-vigilância estabelecidos relativo ao registo e a cobrança de
que permita detectar efeitos adversos de medicamentos taxas aplicadas;
e das vacinas e sua correcta notificação e análise; c) Regulamentar, normar e controlar a legislação sobre
d) Avaliar e propor o registo de medicamentos, vacinas e as práticas de divulgação de produtos e informação
outros produtos de saúde para o uso humano e emitir “médico-farmacêutico” junto de unidades sanitárias
os respectivos certificados; e profissionais de saúde;
e) Elaborar propostas de normação sobre as práticas d) Assegurar as actividades necessárias aos procedimentos
de divulgação de produtos e informação médico- de avaliação e autorização dos pedidos de importação
-farmacêutica junto às unidades sanitárias e
especial e de emergência;
profissionais de saúde;
e) Assegurar os procedimentos inerentes ao registo por
f) Propor normas relativas às actividades de produção,
importação, exportação distribuição, armazenagem, reconhecimento no âmbito dos acordos mútuos;
transporte, comercialização, prescrição e dispensa, f) Emitir parecer para autorização, suspensão ou revogação
investigação e utilização de medicamentos, vacinas e da realização do Registo de medicamentos, vacinas,
outros produtos biológicos para o uso humano; produtos complementares e outros produtos de saúde
g) Elaborar propostas de normação sobre estupefacientes para o uso humano;
e substâncias psicotrópicas em particular, assegurar o g) Gerir os processos de registo contribuindo para que
seu controlo e obrigações internacionais do Estado, os pareceres dos peritos sejam emitidos nos prazos
decorrente das Convenções da Organização das Nações estabelecidos;
Unidas, relativas a esta matéria; h) Organizar os processos de registo e distribuir pelo
h) Promover e incentivar a adopção de um regime de fixação painel de peritos, em coordenação com o Presidente
de preços de venda ao público de medicamentos pela da Comissão Técnica de Registo de Medicamentos;
rede de farmácias em coordenação com as autoridades i) Assegurar a avaliação da qualidade, segurança e eficácia
competentes; dando prioridade aos medicamentos constantes na lista
i) Promover e incentivar a divulgação da informação técnica de medicamentos essenciais;
e científica, independente, idónea e actualizada para os j) Garantir que os ensaios clínicos decorram de acordo com
profissionais de saúde sobre medicamentos, vacinas e as Boas Práticas Clínicas;
outros produtos de saúde para o uso humano; k) Emitir parecer para a autorização, suspensão ou
j) Promover o uso racional de medicamentos;
revogação da realização dos ensaios clínicos;
k) Elaborar propostas de normas com vista a assegurar,
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
controlar e decidir sobre o uso de produtos
determinadas nos termos do presente Regulamento e
farmacológicos;
l) Elaborar propostas de normas, promover, assegurar, demais legislação aplicável.
controlar e decidir sobre os ensaios clínicos; 2. O Departamento de Avaliação de Medicamentos, Vacinas,
m) Dinamizar o sistema de garantia de qualidade na área Produtos Biológicos e de Saúde estrutura-se em:
farmacêutica. a) Repartição de Ensaios Clínicos;
n) Controlar a qualidade dos medicamentos em circulação b) Repartição de Introdução e Manutenção no Mercado;
no País; c) Repartição de Avaliação.
o) Organizar e realizar a inspecção farmacêutica;
p) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente ARTIGO 79
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
legislação aplicável. (Repartição de Ensaios Clínicos)

2. A Direcção Nacional de Farmácia estrutura-se em: São funções da Repartição de Ensaios Clinicos:
a) Departamento de Avaliação de Medicamentos, Vacinas, a) Assegurar as actividades necessárias à autorização da
Produtos Biológicos e de Saúde; realização de ensaios clínicos dos medicamentos,
b) Departamento de Licenciamento Farmacêutico bem como à autorização das alterações substanciais
e Inspecção; a esses ensaios;
c) Departamento de Farmacovigilância e Uso Racional b) Garantir o acompanhamento da realização dos ensaios
de Medicamentos; clínicos, de acordo com os termos das autorizações,
d) Departamento de Comprovação da Qualidade
sem prejuízo das competências dos Departamentos de
de Medicamentos;
e) Departamento de Regulamentação e Vigilância Licenciamento, Vigilância do Mercado e Inspecção e
de Mercado e Gestão de Qualidade. de Gestão de Risco de Medicamentos.
c) Receber, avaliar e emitir parecer sobre os protocolos para
ARTIGO 78 realização de ensaios clínicos;
(Departamento de Avaliação de Medicamentos, Vacinas, Produtos d) Realizar inspecções ordinárias e extraordinárias em boas
Biológicos e de Saúde) práticas clínicas aos centros de pesquisa;
e) Gestão da base de dados de ensaios clínicos;
1. São funções do Departamento de Avaliação de Medicamentos,
f) Receber, avaliar e emitir parecer sobre as emendas aos
Vacinas, Produtos Biológicos e de Saúde:
protocolos;
a) Regulamentar, normar e controlar o registo de
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
medicamentos, vacinas, produtos biológicos, produtos
complementares e outros Produtos de Saúde para o determinadas nos termos do presente Regulamento e
uso Humano. demais legislação aplicável.
2718 I SÉRIE — NÚMERO 154

ARTIGO 80 ARTIGO 82
(Repartição de Introdução e Manutenção no Mercado) (Departamento de Licenciamento Farmacêutico e Inspecção)

São funções da Repartição de Introdução e Manutenção no São funções do Departamento de Licenciamento Farmacêutico
Mercado: e Inspecção:
a) Desenvolver as actividades necessárias ao registo ou à a) Promover as boas práticas de exercício da actividade
autorização, com vista à introdução de medicamentos farmacêutica;
no mercado; b) Tomar medidas adequadas para assegurar um sistema
b) Realizar as actividades necessárias aos procedimentos de licenciamento dos estabelecimentos farmacêuticos
de avaliação e autorização dos pedidos de importação e registo dos locais de venda de medicamentos não
especial e de emergência; sujeitos a receita médica;
c) Desenvolver as actividades necessárias à manutenção no c) Promover, dinamizar e coordenar a elaboração de normas
mercado de medicamentos já registados ou autorizados, relativa às actividades de produção, importação,
que visem a autorização de alterações, renovações, exportação, distribuição, armazenagem, transporte,
revogações e caducidade de registos ou autorizações comercialização, prescrição, dispensa, investigação,
de introdução no mercado de medicamentos; e utilização de medicamentos, vacinas e outros
d) Receber e validar os processos de Registo de medicamentos produtos biológicos para o uso humano;
e Notificação de Fitoterápicos e Produtos de Saúde; d) Regulamentar, normar, fiscalizar e tomar medidas
e) Emitir parecer sobre assuntos relacionados com a adequadas para assegurar o exercício da inspecção
Autorização de Introdução no Mercado, Renovação e farmacêutica;
Pós-registo de medicamentos; e) Assegurar as competências em matéria de fiscalização
f) Atribuir os números de registo/Notificação e emitir os da publicidade, da rotulagem e do folheto informativo;
Certificados de Autorização de Introdução no Mercado f) Receber, avaliar e emitir pareceres para o licenciamento
e de Renovação; e abertura das indústrias farmacêuticas, Importadoras
g) Gerir as bases de dados do processo de registo, Pós- e Distribuidoras, Farmácias e postos de venda
de medicamentos e produtos de saúde;
-registo e Notificação;
g) Receber, avaliar, controlar e emitir pareceres para
h) Organizar os processos de registo e sua distribuição pelo
o exercício da profissão farmacêutica;
painel de peritos; h) Assegurar controlo de estupefacientes e substâncias
i) Elaborar os regulamentos de Medicamentos, Fitoterápicos psicotrópicas conforme o estabelecido nas convenções
e Produtos de Saúde; internacionais;
j) Elaborar e actualizar as listas de Produtos de Saúde de i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
acordo com as categorias; determinadas nos termos do presente Regulamento
k) Realizar o levantamento, análise e emissão dos dados e demais legislação aplicável.
estatísticos para elaboração dos relatórios; 2. O Departamento de Licenciamento Farmacêutico e
l) Gerir o arquivo físico dos processos de Registo e Inspecção tem a seguinte estrutura:
Notificação dos produtos;
a) Repartição de Licenciamento;
m) Avaliar e emitir pareceres sobre os pedidos de alterações,
b) Repartição de Inspecção de Importação e Exportação.
renovações, bem como de revogação ou de caducidade
de registo; ARTIGO 83
n) Receber e emitir os pareceres dos processos relativos
(Repartição de Licenciamento)
aos trespasses/ transferência de titilaridade de AIM;
o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente São funções da Repartição de Licenciamento:
determinadas nos termos do presente Regulamento e a) Desenvolver actividades para o licenciamento
demais legislação aplicável. de estabelecimentos farmacêuticos;
b) Propor e emitir pareceres sobre a concessão, alteração
ARTIGO 81 e cancelamento da autorização de abertura das
indústrias farmacêuticas, importadoras, Distribuidoras,
(Repartição de Avaliação)
Farmácias e postos de venda de medicamentos
São funções da Repartição de Avaliação: e produtos de saúde;
a) Assegurar as actividades necessárias e emitir c) Avaliar, controlar e emitir pareceres para o exercício da
profissão farmacêutica;
pareceres relacionados com a avaliação da eficácia,
d) Instituir e manter atualizado o cadastro de empresas
segurança e qualidade de medicamentos, incluindo
fabricantes, distribuidoras, importadoras, exportadoras,
os experimentais, com vista à sua investigação farmácias e postos de vendas de medicamentos;
e introdução, ou manutenção no mercado; e) Emitir os Certificados de Boas Práticas de Fabrico e Boas
b) Emitir os pareceres sobre a importação especial Práticas de distribuição de medicamentos, observando
e de emergência; os padrões internacionalmente reconhecidas;
c) Elaborar e actualizar a lista de medicamentos não sujeitos f) Assegurar a gestão de profissionais para o exercício da
a receita médica; profissão farmacêutica;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento determinadas nos termos do presente Regulamento
e demais legislação aplicável. e demais legislação aplicável.
9 DE AGOSTO DE 2019 2719

ARTIGO 84 2. O Departamento de Farmacovigilância e Uso Racional de


Medicamentos estrutura-se em:
(Repartição de Inspecção de Importação e Exportação)
a) Repartição da Farmacovigilância;
São funções da Repartição de Inspecção de Importação b) Repartição de Uso Racional de Medicamentos.
e Exportação:
a) Avaliar e emitir pareceres relativa à actividade ARTIGO 86
de importação, exportação de Medicamentos Produtos (Repartição de Farmacovigilância)
de saúde e Fitoterápicos;
b) Fazer a libertação de mercadorias nos Terminais São funções da Repartição da Farmacovigilância
de cargas Alfandegários; a) Receber, avaliar e emitir informação sobre suspeita
c) Fazer levantamento, análise e emissão de relatórios de reacção adversa;
relativos aos dados estatísticos. b) Realizar e coordenar estudos sobre a segurança
d) Colaborar com outras entidades nacionais ligadas de medicamentos;
ao desembaraço aduaneiro;
c) Coordenar as actividades das unidades e dos delegados
e) Avaliar e emitir parecer técnico atinente às solicitações
da farmacovigilância;
de importação de produtos destinados às pesquisas
clínicas; d) Avaliar Relatório Periódico de Segurança e plano
f) Propor as quotas de estupefacientes e substâncias de gestão de risco;
Psicotrópicas, bem como o seu reforço quando a e) Realizar formação e sensibilização em Farmacovigilância;
situação justifique; f) Colaborar com Centro Internacional de Monitoria
g) Receber, avaliar e emitir pareceres relativos à autorizações da Segurança do Medicamentos;
de Importação de Estupefacientes e Substâncias g) Garantir a sustentabilidade da base de dados
Psicotrópicas; de farmacovigilância nacionais e internacionais.
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente h) Colaborar com os programas de saúde pública;
determinadas nos termos do presente Regulamento i) Produzir e divulgar dados de farmacovigilância, material
e demais legislação aplicável. de informação, educação e comunicação;
j) Disponibilizar as fichas de notificação a nível nacional;
ARTIGO 85 k) Receber e avaliar notificações de eventos adversos que
(Departamento de Farmacovigilância e Uso Racional ocorrem durante o ensaio clínico;
de Medicamentos) l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e
1. São funções do Departamento de Farmacovigilância e Uso demais legislação aplicável.
Racional de Medicamentos:
a) Assegurar e controlar o Sistema Nacional de Farma- ARTIGO 87
covigilância e Uso Racional de Medicamentos; (Repartição de Uso Racional de Medicamentos)
b) Planificar, coordenar, avaliar e desenvolver o Sistema
Nacional de Farmacovigilância, São funções da Repartição de Uso Racional de Medicamentos:
c) Coordenar as tarefas da Comissão Nacional da Farma- a) Actualização periódica da Lista Nacional de Medicamentos
covigilância; Essenciais;
d) Estabelecer em colaboração com as Unidades b) Actualização periódica do Formulário Nacional
de Farmacovigilância uma rede de processamento de Medicamentos;
de dados que permita a acessibilidade de toda c) Pesquisar e divulgar alertas e informação de segurança;
informação recolhida pelo Sistema Nacional d) Coordenar as actividades do Centro de Informação
de Farmacovigilância; de Medicamentos;
e) Emitir parecer para suspensão, revogação ou alteração e) Educação, formação e sensibilização em Uso Racional
da autorização de introdução no mercado por razões de Medicamentos;
de segurança: f) Realização de estudos e pesquisas de promoção de Uso
f) Assegurar a articulação com a Comissão de Farma- Racional de Medicamentos;
covigilância; g) Produzir material de informação, educação e comunicação
g) Promover o Uso Racional de Medicamento; e divulgar;
h) Promover, incentivar e divulgar informação técnico- h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
científica, independente, idónea e actualizada para os determinadas nos termos do presente Regulamento
profissionais de saúde sobre medicamentos, vacinas e demais legislação aplicável.
e outros produtos de Saúde para o uso humano;
i) Promover e assegurar a actualização periódica e regular ARTIGO 88
da Lista Nacional de Medicamentos Essenciais e do
(Departamento de Comprovação de Qualidade de Medicamentos)
Formulário Nacional de Medicamento baseado na
utilização da denominação comum Internacional; 1. São funções do Departamento de Comprovação de
j) Avaliar os acontecimentos adversos ocorridos durante Qualidade de Medicamentos:
os ensaios clínicos. a) Proceder através das análises laboratoriais, ao controlo de
k) O Departamento de Farmacovigilância e Uso Racional qualidade dos medicamentos, com vista a garantir que
de Medicamentos integra: os mesmos cheguem ao consumidor com a qualidade
l) Repartição da Farmacovigilância; desejada;
m) Repartição de Uso Racional de Medicamentos; b) Avaliar qualitativa e quantitativamente a qualidade
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de medicamentos para verificar se a mesma está
determinadas nos termos do presente Regulamento em conformidade com as exigências estabelecidas
e demais legislação aplicável. internacionalmente;
2720 I SÉRIE — NÚMERO 154

c) Determinar, através de ensaios adequados, se uma dada b) Efectuar pesquisas de microrganismos específicos em
amostra de medicamentos, localmente produzidos preparações não obrigatoriamente estéris;
ou importados cumpre ou não com a especificações c) Executar ensaios de aferição biológicas, métodos
analíticas e se as condições de armazenagem são biológicos bem como parâmetros analíticos de natureza
adequadas; química e físico-química de acordo com a natureza
d) Examinar os produtos farmacêuticos suspeitos de biológica e biotecnológica dos medicamentos;
inocuidade ou de eficácia duvidosa e investigar os d) Realizar os ensaios de controlo da qualidade
sinais de alteração, contaminação ou falsificação; microbiológica em medicamentos e produtos de saúde;
e) Desenvolver actividades de investigação na sua área e) Colaborar, no âmbito das suas competências, no
e analisar amostras consideradas medicamentos, desenvolvimento de metodologias de referência e
venenosos, cosméticos, plantas medicinais e outros, outras directrizes nacionais e regionais;
em colaboração com outras instituições; f) Coordenar com a Repartição de Controlo Analítico na
f) Verificar a estabilidade dos produtos nas diferentes homologação dos resultados;
condições de armazenagem; g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
g) Estabelecer métodos de referências para o controlo de determinadas nos termos do presente Regulamento e
qualidade dos medicamentos e propor as farmacopeias demais legislação aplicável.
que devem ser oficialmente reconhecidas em
Moçambique; ARTIGO 91
h) Apoiar a indústria Farmacêutica e outras entidades
(Repartição de Garantia de Qualidade de Medicamentos)
públicas e privadas na solução de problemas, no
âmbito das suas actividades, nomeadamente no São funções da Repartição de Garantia de Qualidade
desenvolvimento de metodologias e na execução de de Medicamentos:
ensaios, sempre que se mostre necessário; a) Assegurar que a Repartição Garantia de Qualidade
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de Medicamentos possua um sistema de garantia
determinadas nos termos do presente Regulamento e de qualidade documentado;
demais legislação aplicável. b) Elaborar e rever periodicamente os Procedimentos
2. O Departamento de Comprovação de Qualidade de Normalizados de trabalho vigentes relacionados
Medicamentos estrutura-se em: com as actividades realizadas pelo Departamento de
a) Repartição de Controlo Analítico; Coimprovação de Qualidade;
b) Repartição de Controlo Microbiológico; c) Assegurar a disponibilidade e cumprimento dos
c) Repartição de Garantia de Qualidade de Medicamentos. Procedimentos Normalizados de Trabalho;
d) Submeter os Procedimentos Normalizados de
ARTIGO 89 Trabalho elaborados e/ou revistos para a aprovação
da autoridade competente;
(Repartição de Controlo Analítico)
e) Assegurar a manutenção preventiva e curativa
São funções da Repartição de Controlo Analítico: do equipamentos dos laboratórios;
a) Receber os pedidos de análises, aprová-los e proceder f) Realizar auditorias internas em conformidade com
ao registo das amostras; os Procedimentos Normalizados de Trabalho;
b) Controlar e gerir a amostrateca; g) Processar estatisticamente toda a informação técnica
c) Elaborar técnicas de análise de acordo com os do Departamento de Comprovação de Qualidade;
procedimentos normalizados de trabalho definidos; h) Propor acções correctivas para as anomalias detectadas
d) Validar novos métodos de análise; e fazer o seu seguimento;
e) Efectuar análises físicas, fisico-químicas e químicas i) Elaborar e fundamentar os programas de formação;
das amostras e proceder a emissão dos respectivos j) Responder por toda a bibliografia do Departamento
protocolos; de Comprovação de Qualidade;
f) Realizar e desenvolver actividades de investigação k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
em amostras consideradas medicamentos, venenos, determinadas nos termos do presente Regulamento e
cosméticos, plantas medicinais etc; demais legislação aplicável.
g) Realizar actividades de inspecção sob o ponto de vista
analítico nos medicamentos existentes nos armazens ARTIGO 92
e farmácias;
(Departamento de Regulamentação e Vigilância do Mercado
h) Coordenar com a Repartição de Análises Microbiológicas
e Gestão da Qualidade)
na homologação dos resultados;
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 1. São funções do Departamento de Regulamentação
determinadas nos termos do presente Regulamento e e Vigilância do Mercado e Gestão da Qualidade:
demais legislação aplicável.
a) Definir directrizes de qualidade para o funcionamento
ARTIGO 90 pleno da Direcção Nacional de Farmácia através da
implementação, manutenção e melhoria contínua de
(Repartição de Controlo Microbiológica) um Sistema de Gestão da Qualidade alinhado com
São funções da Repartição de Controlo Microbiológico: a ISSO 9001;
a) Comprovar a qualidade de medicamentos biológicos b) Garantir a certificação da Direcção Nacional de Farmácia
e biotecnológicos, nomeadamente hemoderrivados, na Norma ISO 9001:2015;
incluindo a composição da segurança viral de plasma, c) Regulamentar e normar as práticas de divulgação
vacinas virais e bacterianas; de produtos e informação “médico-farmacêutico;
9 DE AGOSTO DE 2019 2721

d) Regulamentar e normar as actividades de produção, SECÇÃO V


importação, exportação, distribuição, armazenagem, Direcção Nacional de Formação de Profissionais de Saúde
transporte, comercialização, prescrição, dispensa,
ARTIGO 95
investigação, e utilização de medicamentos, vacinas e
outros produtos biológicos para o uso humano; (Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Formação
e) Regulamentar e normar o exercício da inspecção de Profissionais de Saúde)
farmacêutica; 1. São funções da Direcção Nacional de Formação de
f) Regulamentar e normar medidas relativa ao regime Profissionais de Saúde:
jurídico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas;
a) Definir políticas na área de formação em saúde, curricula
g) Regulamentar e normar o Sistema Nacional de
de formação de profissionais na área de saúde, normas
Farmacovigilância, Uso Racional de Medicamentos
e regulamentos, em coordenação com áreas afins;
e Ensaios Clínicos; b) Garantir padrões internacionalmente aceites na formação
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de profissionais de saúde no sector público, em
determinadas nos termos do presente Regulamento e coordenação com áreas afins;
demais legislação aplicável. c) Elaborar propostas de normas e promover a formação
2. O Departamento de Regulamentação e Vigilância do contínua e pós-graduação de profissionais de saúde,
Mercado e Gestão da Qualidade tem a seguinte estrutura: em coordenação com áreas afins;
a) Repartição de Regulamentação; d) Promover o desenvolvimento de centros de documentação
b) Repartição de Vigilância do Mercado. de especialidade;
e) Elaborar propostas de políticas e estratégias de
ARTIGO 93 desenvolvimento da formação de profissionais de
saúde a curto, médio e longo prazos;
(Repartição de Regulamentação)
f) Conceber e elaborar projectos de Lei, propostas de
São funções da Repartição de Regulamentação: regulamentos e normas de organização e funcionamento
a) Garantir a implementação do sistema de garantia das instituições de formação de profissionais de Saúde;
de qualidade da Direcção Nacional de Farmácia, g) Propor normas orientadoras sobre o sistema de avaliação
obedecendo os padrões internacionalmente estabe- da formação dos profissionais de Saúde;
h) Garantir o desenvolvimento, implementação e monitoria
lecidos;
dos currícula de formação dos profissionais da Saúde;
b) Garantir a elaboração das normas atinentes ao registo de
i) Promover e orientar metodologicamente a utilização das
medicamentos, vacinas, fitoterápicos e outros Produtos
novas tecnologias de informação nas instituições de
de Saúde para o uso Humano
formação de profissionais de Saúde;
c) Garantir a elaboração das normas atinentes às práticas
j) Elaborar propostas de normas e orientar as actividades
de divulgação de produtos e informação “médico- relativas à supervisão pedagógica e administrativa das
-farmacêutico; instituições de formação de profissionais de Saúde;
d) Elaborar normas relativa às actividades de produção, k) Conceber, elaborar e divulgar os critérios e indicadores
importação, exportação, distribuição, armazenagem, para a avaliação da eficácia e eficiência do ensino
transporte, comercialização, prescrição, dispensa, ministrado nas instituições de formação de profissionais
investigação, e utilização de medicamentos, vacinas e de Saúde e do seu funcionamento;
outros produtos biológicos para o uso humano; l) Promover a capacitação de docentes e monitores das
e) Elaborar normas relativa ao exercício da inspecção instituições de formação de profissionais de Saúde;
farmacêutica; m) Promover e coordenar a formação de gestores das
f) Normar o regime jurídico de estupefacientes e substâncias instituições de formação de Saúde;
psicotrópicas; n) Participar no desenvolvimento curricular e promover
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a elaboração de materiais de apoio ao processo de
determinadas nos termos do presente Regulamento e ensino-aprendizagem; e
demais legislação aplicável. o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e
ARTIGO 94 demais legislação aplicável.
2. A Direcção Nacional de Formação de Profissionais de Saúde
(Repartição de Vigilância de Mercado) estrutura-se em:
São funções da Repartição de Vigilância de Mercado: a) Departamento de Formação Inicial;
a) Assegurar a realização da actividade de testagem analítica b) Departamento de Formação Contínua;
c) Departamento de Formação Médica Especializada;
de medicamentos na origem;
d) Departamento de Acreditação e Certificação.
b) Promover acções para a detenção de produtos
farmacêuticos contrafeitos e de baixa qualidade; ARTIGO 96
c) Assegurar as actividades inerentes ao sistema de alerta
(Departamento de Formação Inicial)
rápido relativo a medicamentos e produtos de saúde;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 1. São funções do Departamento de Formação Inicial:
determinadas nos termos do presente Regulamento e a) Garantir a elaboração, actualização e implementação das
demais legislação aplicável. normas e demais regulamentos da formação;
2722 I SÉRIE — NÚMERO 154

b) Coordenar a elaboração e revisão dos currícula c) Aperfeiçoar sistematicamente os instrumentos de


de formação; supervisão pedagógica e realizar visitas de supervisão
c) Garantir a implementação dos currícula de formação; pedagógica e apoio técnico às Instituições de
d) Elaborar normas orientadoras sobre o sistema Formação;
de avaliação da formação dos profissionais de Saúde; d) Elaborar e monitorar a aplicação dos regulamentos e
e) Elaborar e coordenar a implementação do plano nacional normas pedagógicos;
de formação; e) Promover o intercâmbio pedagógico com outras
f) Organizar e coordenar os concursos de admissão aos instituições de ensino no País e no exterior;
cursos de Saúde; f) Propor a aquisição de materiais didáctico -pedagógicos e
g) Planificar e realizar as supervisões pedagógicas e apoio bibliográficos definidos para cada currículo;
técnico às Instituições de formação; g) Promover oficinas de capacitação para uso adequado
h) Elaborar e coordenar as actividades de avaliação e de materiais pedagógicos (simuladores, manequins,
validação de materiais de formação; mapas e modelos anatómicos, recursos áudio visuais,
i) Desenhar estratégias e programas para a melhoria da pacote informático e outros);
qualidade da formação; h) Promover o uso da Biblioteca como um centro de
j) Promover a pesquisa científica a nível central e nas Informação e actualização de conhecimentos para a
instituições de formação; e melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente i) Apoiar as IdFs na implementação dos curricula;
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais j) Elaborar os pacotes de ensino padronizado (textos de
legislação aplicável. apoio ou aulas, plano analítico, guias de aprendizagem/
2. O Departamento de Formação Inicial estrutura-se em: lista de verificação, planos de aula, guião de estágio,
ficha de avaliação de estágio e outros) com base nas
a) Repartição de Normas e Desenvolvimento Curricular;
competências técnicas pré-determinadas para cada
b) Repartição Pedagógica;
curso;
c) Repartição de Planificação da Formação.
k) Promover a pesquisa científica nas Idfs;
ARTIGO 97 l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e
(Repartição de Normas e Desenvolvimento Curricular) demais legislação aplicável.
São funções da Repartição de Normas e Desenvolvimento
Curricular: ARTIGO 99
a) Padronizar as normas de desenvolvimento curricular das (Repartição de Planificação da Formação)
instituições de formação;
São funções da Repartição de Planificação da Formação:
b) Elaborar normas para a avaliação dos materiais
didácticos; a) Elaborar os planos de formação (cursos presenciais
c) Coordenar acções relativas à planificação e desenvol- e à distância) de acordo com as necessidades
vimento curricular nas instituições de formação; e prioridades definidas para o sector;
d) Coordenar as actividades de elaboração e revisão dos b) Monitorar a implementação do plano de Formação;
currícula de formação dos diferentes cursos com base c) Organizar, coordenar e monitorar o processo de exames
nas normas estabelecidas; de admissão;
e) Coordenar as actividades de avaliação e validação d) Coordenar e monitorar o início do ano lectivo nas IdFs;
de materiais de formação (cursos presenciais): e) Coordenar o processo da gestão e qualidade das actas de
f) Coordenar as equipas técnicas na actualização dos perfís avaliação final do curso até a homologação;
profissionais dos técnicos de Saúde; f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
g) Coordenar e Desenvolver os materiais de formação na determinadas nos termos do presente Regulamento e
sua área de especialidade e apoiar a elaboração dos demais legislação aplicável.
materiais noutras áreas afins;
h) Prestar apoio técnico às instituições de formação sobre ARTIGO 100
novas abordagens e estratégias de implementação dos (Departamento de Formação Contínua)
curricula;
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 1. São funções do Departamento de Formação Contínua:
determinadas nos termos do presente Regulamento a) Elaborar propostas de normas e promover a formação
e demais legislação aplicável. contínua e pós-graduação de profissionais de Saúde,
em coordenação com áreas afins;
ARTIGO 98 b) Elaborar as estratégias e normas da formação contínua;
(Repartição Pedagógica)
c) Coordenar a planificação e a implementação das
actividades de formação contínua;
São funções da Repartição de Pedagógica: d) Promover o uso de recursos tecnológicos para as
a) Elaborar estratégias de capacitação dos técnicos da actividades de formação contínua;
Direcção Nacional de Formação de Profissionais de e) Desenvolver o sistema de acreditação e certificação;
Saúde e docentes das instituições de formação; f) Elaborar políticas e programas para a melhoria da
b) Identificar as necessidades formativas em métodos e qualidade da formação contínua;
técnicas pedagógicas para os docentes, supervisores g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
e tutores de estágio, com vista a actualização e determinadas nos termos do presente Regulamento e
aperfeiçoamento; demais legislação aplicável.
9 DE AGOSTO DE 2019 2723

2. O Departamento de Formação Contínua estrutura-se em: ARTIGO 103


a) Repartição de Desenvolvimento dos Profissionais (Repartição de Bolsa e Continuação de Estudos)
de Saúde;
São funções da Repartição de Bolsa e Continuação de Estudos:
b) Repartição de Tecnologias Educativas e Ensino
à Distância; a) Coordenar a elaboração do plano de formação dos
c) Repartição de Bolsas e Continuação de Estudos. funcionários do Sistema Nacional de Saúde;
b) Garantir a publicação de editais e demais informações
ARTIGO 101 nos prazos estabelecidos por lei;
c) Garantir a implementação das normas previstas no
(Repartição de Desenvolvimento dos Profissionais de Saúde) EGFAE no que refere a bolsas e continuação de
São funções da Repartição de Desenvolvimento dos estudos;
Profissionais de Saúde: d) Elaborar orçamento anual de bolsas de estudo;
e) Planificar e coordenar o processo de atribuição de bolsas
a) Coordenar a planificação e a implementação das
de estudo;
actividades de formação contínua; f) Monitorar o processo de gestão de bolsas de estudo;
b) Coordenar e monitorar a realização de actividades g) Garantir a permanência do funcionário bolseiro no
de formação para a actualização e qualificação dos Sistema Nacional de Saúde após a formação, segundo
profissionais de Saúde; as normas do EGFAE;
c) Propor políticas e elaborar normas para formação de h) Elaborar relatório periódico de actividades administrativas
formadores; e financeiras;
d) Identificar as necessidades formativas em métodos e i) Divulgar prospectos de bolsas de estudo nacionais
técnicas pedagógicas para docentes e formadores e estrangeiras;
de formação contínua, com vista à actualização e j) Manter actualizada a base de dados de trabalhadores
aperfeiçoamento; estudantes do Sistema Nacional de Saúde;
e) Elevar o nível de competências dos técnicos da DNFPS k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
através de formação contínua; determinadas nos termos do presente Regulamento
f) Coordenar com os programas o acesso e disponibilidade e demais legislação aplicável.
das atualizações técnicas;
g) Colaborar com DFI na actualização técnica dos docentes ARTIGO 104
das IdFs; (Departamento de Formação Médica Especializada
h) Supervisionar as acções de formação contínua dos e Pós-Graduação)
diferentes programas a nível provincial e distrital; 1. São funções do Departamento de Formação Médica
i) Avaliar o impacto das actividades de formação contínua Especializada e Pós-Graduação:
e propor medidas de melhoria;
a) Elaborar propostas de normas e promover a formação de
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
médicos especialistas;
determinadas nos termos do presente Regulamento e b) Estabelecer acordos e parecerias com instituições
demais legislação aplicável. nacionais e internacionais para formação de médicos
especialistas;
ARTIGO 102 c) Estabelecer padrões de formação reconhecidos
(Repartição de Tecnologias Educativas e Ensino à Distância) internacionalmente;
d) Elaborar e divulgar as normas de residência médica,
São funções da Repartição de Tecnologias Educativas e Ensino em coordenação com a ordem dos médicos de
a Distância: moçambique;
a) Propor políticas e estratégias de formação através da e) Apoiar a Comissão Nacional de Residências Médicas
modalidade de ensino à distância e uso de tecnologias. na elaboração, revisão e actualização das normas de
b) Identificar necessidades de infra-estruturas, equipamento, residência médica;
tecnologias, recursos humanos e materiais e implantar f) Identificar necessidades de médicos especialistas, a partir
o sistema de ensino à distância, compatível com os das prioridades e do perfil epidemiológico;
recursos disponíveis nas províncias; g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
c) Desenvolver plataformas potenciadoras de ensino a determinadas nos termos do presente Regulamento e
demais legislação aplicável.
distância;
d) Adaptar e adequar os manuais de formação em aplicativo 2. O Departamento de Formação Médica Especializada
ensino à distância; e Pós-Graduação estrutura-se em:
e) Coordenar a planificação, implementação e avaliação das a) Repartição da Residência Médica.
formações baseadas no ensino à distância;
ARTIGO 105
f) Promover o uso de tecnologias de informação e
comunicação para a formação presencial e à distância. (Repartição da Residência Médica)
g) Apoiar na criação de centros de documentação de São funções da Repartição de Residência Médica:
especialidade;
a) Apoiar a Comissão Nacional de Residências Médicas
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
na elaboração, revisão e actualização das normas de
determinadas nos termos do presente Regulamento e
residência médica;
demais legislação aplicável. b) Divulgar as normas de residência médica;
2724 I SÉRIE — NÚMERO 154

c) Identificar necessidades de médicos especialistas, a partir c) Normalização/Critérios de planeamento e desenvolvimento


das prioridades e do perfil epidemiológico; de pacotes de formação e orientações à definição de
d) Elaborar o plano de formação de médicos especialistas metodologias;
em coordenação com a ordem dos médicos; d) Avaliação e melhoria orientada pelos resultados
e) Apoiar na criação de centros de documentação observados e detalhados nos relatórios da RGMQF;
de especialidade; e) Assessoria, articulação e parceria pedagógica
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente descentralizada.
determinadas nos termos do presente Regulamento f) Organizar e coordenar o trabalho da repartição;
e demais legislação aplicável. g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e
ARTIGO 106 demais legislação aplicável.

(Departamento de Acreditação e Certificação) ARTIGO 109


1. São funções do Departamento de Acreditação e Certificação: (Repartição de Administração da Formação)

a) Definir a política de normalização da qualidade São funções da Repartição de Administração da Formação:


de formação para os técnicos saúde; a) Planificar e administrar os recursos humanos, logísticos
b) Definir a política de acreditação e cerificação e financeiros da Direcção Nacional da Formação dos
de Instituições de Formação de Técnicos de Saúde; Profissionais de Saúde;
c) Elaborar e divulgar normas de acreditação das instituições b) Supervisionar a gestão administrativa, financeira,
de formação de saúde; patrimonial e logística de recursos humanos das
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente instituições de formação;
determinadas nos termos do presente Regulamento c) Executar o orçamento segundo o Plano Económico e
e demais legislação aplicável. Social;
2. O Departamento de Acreditação e Certificação estrutura-se d) Assegurar a manutenção preventiva e correctiva do
em: equipamento da Direcção Nacional da Formação dos
a) Repartição de Acreditação e Certificação; Profissionais de Saúde;
b) Repartição de Qualidade de Formação; e) Monitorar o desembolso dos fundos dos parceiros
c) Repartição de Administração da Formação; que apoiam a Direcção Nacional da Formação dos
d) Repartição de Monitoria e Avaliação. Profissionais de Saúde;
f) Coordenar e monitorar o processo de aquisição e
ARTIGO 107 aprovisionamento do material didáctico, equipamento
e serviços necessários para a realização das actividades
(Repartição de Acreditação e Certificação)
de formação;
São funções da Repartição de Acreditação e Certificação: g) Garantir a distribuição do material de formação às
a) Elaborar e divulgar normas de acreditação das instituições Instituições de Formação;
de formação de Saúde; h) Elaborar normas de recepção, armazenamento e
b) Planificar e coordenar a realização de acreditação manutenção do material e do equipamento pelas
de instituições de formação de Saúde de acordo com instituições de formação;
as normas estabelecidas; i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
c) Elaborar e divulgar normas de certificação de competências determinadas nos termos do presente Regulamento e
dos profissionais de Saúde; demais legislação aplicável.
d) Definir e propor critérios de qualidade para
o estabelecimento de processos de certificação ARTIGO 110
de competências dos profissionais de Saúde; (Repartição de Monitoria e Avaliação)
e) Criar e manter actualizadas as bases de dados sobre
a acreditação e certificação; São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação:
f) Coordenar as deliberações relativas aos processos a) Planificar e coordenar acções voltadas à monitoria
de equivalência e de equiparação de graus; e avaliação dos cursos de formação inicial, contínua
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e residência médica;
determinadas nos termos do presente Regulamento b) Definir e monitorar os principais indicadores
e demais legislação aplicável. da formação;
c) Definir e propor parâmetros, critérios de avaliação
ARTIGO 108 da qualidade da formação inicial e contínua;
d) Coordenar e elaborar instrumentos de avaliação
(Repartição de Qualidade de Formação)
da formação inicial e contínua, segundo os parâmetros
São funções da Repartição de Qualidade de Formação: e as diretrizes estabelecidos;
a) Identificar as necessidades de atualização e e) Elaborar e analisar periodicamente os relatórios sobre as
aperfeiçoamento em métodos e técnicas para os actividades desenvolvidas;
docentes, supervisores, tutores de estágio, profissionais f) Elaborar os planos e programas estratégicos e operacionais
da saúde em geral; da Direção Nacional de Formação;
b) Desenvolvimento de Pacotes de Formação - Conteúdos, g) Monitorar e avaliar os planos e programas da Direção
planos curriculares, estratégias, metodologias Nacional de Formação;
pedagógicas e formulação de manuais; h) Produzir informação para suporte à tomada de decisão;
9 DE AGOSTO DE 2019 2725

i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente g) Elaborar programas e planos de educação dos técnicos de
determinadas nos termos do presente Regulamento e saúde em Medicina Tradicional e Alternativa;
demais legislação aplicável. h) Apoiar no desenho de currícula e monitorar as formações
de técnicos em Medicina Alternativa;
SECÇÃO VI i) Promover a colaboração activa entre os dois sectores
de saúde;
Direcção Nacional de Medicina Tradicional e Alternativa
j) Coordenar a legislação, regulamentação e sua aplicação
ARTIGO 111 em relação à prática de medicina tradicional e
(Funções e Estrutura da Direcção Nacional de Medicina Alternativa em Moçambique;
Tradicional e Alternativa) k) Coordenar a legislação, regulamentação e sua aplicação
em relação a protecção dos Direitos de Propriedade
1. São funções da Direcção Nacional de Medicina Tradicional Intelectual para Conhecimentos em Medicina
e Alternativa: Tradicional;
a) Conceber e elaborar propostas de políticas e estratégias l) Assegurar e promover uma análise conducente ao
na área da medicina tradicional; desenvolvimento de um ambiente regulamentar
b) Elaborar e actualizar legislação específica de saúde em adequado ao conhecimento da medicina tradicional
matéria de medicina tradicional e alternativa, promover que favoreça o seu enquadramento legal, à luz dos
a sua implementação e cumprimento por todos os instrumentos internacionais relativos aos direitos das
sectores da sociedade; comunidades indígenas;
c) Promover o desenvolvimento da medicina tradicional e m) Apoiar as Associações de Medicina Tradicional e
alternativa e outras formas de medicinas alternativas; Alternativa no desenvolvimento de capacidades para
d) Promover o uso seguro e sustentável da medicina garantir a sua sustentabilidade;
tradicional, principalmente ao nível dos cuidados n) Assegurar a monitoria das validações dos certificados
de saúde primários e de forma complementar em dos Praticantes de Medicina Tradicional e Alternativa;
coordenação com as áreas afins; o) Assegurar o registo dos conhecimentos tradicionais e que
e) Incentivar a educação e treino em medicina tradicional e os mesmos sejam registo pelos Direitos de Propriedade
alternativa em coordenação com áreas afins; Intelectual;
f) Colaborar na protecção da biodiversidade com os sectores p) Criar e manter actualizada uma base de dados com o
afins; registo de Associações de Medicina Tradicional e
g) Cooperar em matéria de ensino e investigação com Alternativa e dos Praticantes de Medicina Tradicional
áreas afins; com as suas respectivas especialidades;
h) Priorizar e desenvolver pesquisa na área de medicina q) Criar e manter actualizada uma base de dados com
tradicional e alternativa; o registo de espécies medicinais existentes em
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente Moçambique;
determinadas nos termos do presente Regulamento e r) Garantir a actualização e manutenção do Herbarium;
demais legislação aplicável. s) Desenvolver estudos sócio-antropológicos e entnobotânico
2. A Direcção Nacional de Medicina Tradicional e Alternativa relativos ao uso tradicional de plantas medicinais e
estrutura-se em: aspectos ligados à Saúde;
a) Departamento Sócio-Antropológico e Etnobotânico; t) Apoiar os estudantes de Institutos e Universidades em
b) Departamento de Fitoquímica e Controlo de Qualidade; teses ligadas a aspectos culturais tradicionais, saúde e
c) Departamento de Ensaios Biológicos e Clínicos. plantas medicinais;
u) Emitir pareceres de actividades propostas nesta
ARTIGO 112 componente a serem desenvolvidas por outras
entidades;
(Departamento Sócio-Antropológico e Etnobotânico) v) Criar parcerias nacionais e internacionais para o
1. São funções do Departamento Sócio-Antropológico e melhoramento das suas actividades;
Etnobotânico: w) Promover o intercâmbio de conhecimentos culturais
tradicionais ligados à Saúde com instituições Nacionais
a) Elaborar propostas de estudos na área social/cultural que
e Internacionais;
garantam a melhoria de intervenções de saúde ao nível
x) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
da comunidade;
determinadas nos termos do presente Regulamento e
b) Elaborar relatórios científicos a serem publicados em
demais legislação aplicável.
revistas científicas;
c) Formar formadores a nível nacional em aspectos ligados 2. O Departamento Sócio-Antropológico e Etnobotânico
a questões de saúde primária com especial atenção aos estrutura-se em:
problemas de saúde mais relevantes no País; a) Repartição Sócio-Antropológica;
d) Garantir o envolvimento dos PMT’s em actividades b) Repartição Etnobotânica;
preventivas e de apoio a nível das comunidades; c) Repartição de Medicinas Alternativas.
e) Elaborar metodologias, procedimentos, guiões e manuais
de apoio para uso dos formadores e dos PMT’s na ARTIGO 113
prestação das suas actividades, principalmente ao nível (Repartição Sócio-Antropológica)
dos cuidados de saúde primários;
f) Elaborar programas e planos de educação e treino dos São funções da Repartição Sócio-Antropológica:
Praticantes de Medicina Tradicional e Alternativa e do a) Formar formadores a nível nacional em aspectos ligados
pessoal de saúde convencional para garantir qualidade a questões de saúde primária com especial atenção aos
de intervenções; problemas de saúde mais relevantes no País;
2726 I SÉRIE — NÚMERO 154

b) Garantir o envolvimento dos PMT’s em actividades ARTIGO 114


preventivas e de apoio a nível das comunidades (Repartição de Etnobotânica)
(envolvimento comunitário);
c) Garantir a integração dos PMTs nos Comités de Co- São funções da Repartição de Etnobotânica:
-Gestão e Humanização; a) Elaborar propostas que garantam que as plantas
d) Criar e manter fichas de registo mensal das actividades medicinais utilizadas na comunidade sejam seguras e
comunitárias desenvolvidas pelos Praticantes de com qualidade científica comprovada;
Medicina Tradicional e Alternativa; b) Elaborar propostas de regulamentação e normalização
e) Desenvolver estudos sócio-antropológicos ligados para assegurar a protecção da biodiversidade com
à saúde e medicina tradicional/alternativa; especial atenção às plantas em perigo de extinção;
f) Garantir o intercâmbio das actividades sócio-culturais c) Priorizar e desenvolver pesquisa na área de plantas
entre a medicina tradicional/alternativa, à Saúde e medicinais e seu uso;
outras instituições; d) Elaborar metodologias, procedimentos, guiões e manuais
g) Elaborar metodologias, procedimentos, guiões e manuais de apoio para uso seguro e sustentável de plantas
de apoio para uso dos formadores e dos PMT’s na medicinais, principalmente ao nível dos cuidados de
prestação das suas actividades, principalmente ao nível saúde primários;
dos cuidados de saúde primários; e) Elaborar programas e planos de educação e treino dos
h) Elaborar programas e planos de educação e treino dos Praticantes de Medicina Tradicional e do pessoal de
Praticantes de Medicina Tradicional e Alternativa e do saúde convencional sobre conservação e utilização das
pessoal de saúde convencional para garantir qualidade plantas medicinais,
de intervenções; f) Promover o intercâmbio de conhecimento entre os
i) Elaborar programas e planos de educação dos técnicos de Praticantes de Medicina Tradicional e Alternativa em
saúde em Medicina Tradicional e Alternativa; relação ao uso de plantas medicinais;
j) Apoiar no desenho de currícula e monitorar as formações g) Promover a conservação in-situ e ex-situ das plantas
medicinais mais utilizadas pela comunidade em
de técnicos em Medicina Alternativa;
Moçambique;
k) Promover a colaboração activa entre os dois sectores
h) Promover a conservação da Biodiversidade com enfoque
de saúde;
nas plantas medicinais com base no Protocolo de
l) Coordenar a legislação, regulamentação e sua aplicação
Nagoya;
em relação à prática de medicina tradicional e
i) Garantir a criação de uma base de dados para o registo
Alternativa em Moçambique; de plantas medicinais existentes em Moçambique;
m) Coordenar a legislação, regulamentação e sua aplicação j) Promover publicações relativas ao uso de plantas
em relação à protecção dos Direitos de Propriedade medicinais em Moçambique com especial atenção
Intelectual para Conhecimentos em Medicina para plantas alimentares;
Tradicional k) Promover o levantamento de espécies medicinais em
n) Assegurar e promover uma análise conducente ao Moçambique;
desenvolvimento de um ambiente regulamentar l) Garantir a criação de um herbarium de plantas medicinais
adequado ao conhecimento da medicina tradicional mais utilizadas em Moçambique;
que favoreça o seu enquadramento legal, à luz dos m) Apoiar os estudantes das instituições afins na supervisão
instrumentos internacionais relativos aos direitos das de estudos e teses sobre plantas medicinais e seu uso
comunidades indígenas; tradicional;
o) Apoiar as Associações de Medicina Tradicional e n) Promover o intercâmbio de conhecimentos etnobotânicos
Alternativa no desenvolvimento de capacidades para com instituições Nacionais e Internacionais;
garantir a sua sustentabilidade; o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
p) Assegurar a monitoria das validações dos certificados determinadas nos termos do presente Regulamento e
dos Praticantes de Medicina Tradicional e Alternativa; demais legislação aplicável.
q) Assegurar o registo dos conhecimentos tradicionais e que
os mesmos sejam registo pelos Direitos de Propriedade ARTIGO 115
Intelectual; (Repartição de Medicinas Alternativas)
r) Criar e manter actualizada uma base de dados com o
registo de Associações de Medicina Tradicional e São funções da Repartição de Medicinas Alternativas:
Alternativa e dos Praticantes de Medicina Tradicional a) Em coordenação com as Direcções afins, garantir o
com as suas respectivas especialidades; desenvolvimento de currícula para formação de
s) Apoiar os estudantes de Institutos e Universidades em técnicos nas diferentes áreas desta medicina; Garantir
teses ligadas a aspectos culturais tradicionais, saúde e a certificação dos Praticantes de Medicina Alternativa
plantas medicinais; em colaboração com as Associações e o Ministério que
t) Emitir pareceres de actividades propostas nesta superintende a área de Ciência e Tecnologia;
componente a serem desenvolvidas por outras b) Garantir a formação de técnicos de Saúde nesta
entidades; componente em coordenação com a Direcção Nacional
u) Criar parcerias nacionais e internacionais para o de Assistência Médica e a Direcção Nacional de
melhoramento das suas actividades; Formação em Saúde e outras direcções afins;
v) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente c) Em coordenação com as direcções afins, monitorar as
determinadas nos termos do presente Regulamento e actividades a serem desenvolvidas nesta área a nível
demais legislação aplicável. nacional nas Unidades Sanitárias e no sector privado;
9 DE AGOSTO DE 2019 2727

d) Criar parcerias com outras instituições nacionais c) Realizar pesquisas na área de Fitoquímica;
e estrangeiras para apoios técncos e financeiros; d) Proceder à aquisição de equipamentos, materiais e
e) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente reagentes e manter o controlo dos stocks existentes;
determinadas nos termos do presente Regulamento e) Organizar o sistema de conservação e manutenção do
e demais legislação aplicável. equipamento fitoquímico;
f) Emitir pareceres sobre resultados dos trabalhos realizados;
ARTIGO 116 g) Propor padrões de doseamento e regulamentação
específica relativos ao uso das plantas medicinais
(Departamento de Fitoquímica e Controlo de Qualidade)
estudadas;
1. São funções do Departamento de Fitoquímica e Controlo h) Promover a formação de pessoal tais como estudantes
de Qualidade: com trabalhos de licenciatura, e outros;
a) Elaborar metodologias, procedimentos, guiões e manuais i) Participar na elaboração de planos e orçamentos referentes
de apoio para actividades fitoquímicas; a Direcção Nacional de Medicina Tradicional e
b) Realizar análises fitoquímicas e microbiológicas para Alternativa;
identificar a qualidade dos produtos e princípios j) Manter um sistema de arquivo de informação do
activos das plantas medicinais; Departamento de Fitoquímica;
c) Proceder à aquisição de equipamentos, materiais k) Elaborar relatórios periódicos das actividades realizadas
e reagentes e manter o controlo dos stocks existentes; no Departamento;
d) Organizar o sistema de conservação e manutenção do l) Colaborar com outras instituições de pesquisa nacionais
equipamento fitoquímico; e estrangeiras em projectos de cooperação na área de
e) Emitir pareceres sobre resultados dos trabalhos Fitoquímica;
realizados; m) Publicar artigos científicos de pesquisas desenvolvidas
f) Participar na elaboração de planos e orçamentos referentes nesta área;
a Direcção Nacional de Medicina Tradicional n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
e Alternativa; determinadas nos termos do presente Regulamento e
g) Manter um sistema de arquivo de informação do demais legislação aplicável.
Departamento de Fitoquímica;
h) Elaborar relatórios periódicos das actividades realizadas ARTIGO 118
no Departamento; (Repartição de Controlo de Qualidade)
i) Publicar artigos de pesquisas feitas nesta área;
j) Fazer o controlo de qualidade dos medicamentos a base São funções da Repartição de Controlo de Qualidade:
de produtos naturais; a) Realizar fiscalização de venda de produtos natuaris
k) Em coordenação com o sector Etonobotânico realizar medicinais e suplementos em todas os locais de venda
formações aos PMTs e vendedores de plantas formais e informais em coordenação com as áreas
medicinais relativas à conservação e protecção de afins;
espécies medicinais e medicamentos tradicionais; b) Fazer estudos de controlo de qualidade dos produtos, em
l) Fiscalizar a qualidade de produtos medicinais tradicionais especial os que são vendidos informalmente;
a venda nos estabelecimentos e mercados formais e c) Desenvolver programas de capacitação aos PMTs/
informais e autorizar a venda e exploração de produtos Alternativa de acordo com os resultados dos estudos
medicinais naturais; de controlo de qualidade;
m) Pronunciar e dar parecer sobre o processo de produtos d) Treinar PMTs a nível nacional em técnicas de boas
medicinais naturais; práticas de colheita, de transporte, de conservação e
n) Apoiar estudantes na área de pesquisa fitoquímica para de venda dos seus produtos;
teses e outros estudos; e) Garantir a formação de técnicos que estão na área
o) Colaborar com outras instituições de pesquisa nacionais laboratorial na componente de control de qualidade
e estrangeiras em projectos de cooperação na área de laboratorial incluindo Good Manufacturing Practices;
Fitoquímica; f) Garantir a certificação Internacional dos laboratórios nesta
p) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente área de Medicina Tradicional e Alternativa;
determinadas nos termos do presente Regulamento e g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
demais legislação aplicável. determinadas nos termos do presente Regulamento e
2. O Departamento de Fitoquímica e Controlo de Qualidade demais legislação aplicável.
estrutura-se em:
a) Repartição de Fitoquímica; ARTIGO 119
b) Repartição de Controlo de Qualidade. (Departamento de Ensaios Biológicos e Clínicos)

ARTIGO 117 São funções do Departamento de Ensaios Biológicos


e Clínicos:
(Repartição de Fitoquímica)
a) Elaborar metodologias, procedimentos, guiões e manuais
São funções da Repartição de Fitoquímica: de apoio para as suas actividades;
a) Elaborar metodologias, procedimentos, guiões e manuais b) Realizar testes laboratoriais biológicos, bioquímicos
de apoio para actividades fitoquímicas; e reacção de cadeia de polimerases PCR;
b) Realizar análises fitoquímicas para identificar a qualidade c) Realizar pesquisa científica na área de Ensaios Biólogos
dos princípios activos das plantas medicinais; e Clínicos;
2728 I SÉRIE — NÚMERO 154

d) Elaborar relatórios científicos que possam ser credíveis b) No domínio de Estatística Sanitária:
e publicados em revistas científicas; i. Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento,
e) Proceder à aquisição de equipamentos, materiais e análise e inferência da informação estatística da
reagentes e manter o controlo dos stocks existentes; saúde e manter actualizado o sistema de informação
f) Organizar o sistema de conservação e manutenção do em saúde;
equipamento; ii. Efectuar inquéritos, recenseamentos e outras
g) Propor padrões de doseamento e regulamentação operações estatísticas de natureza sanitária;
específica relativos ao uso das plantas medicinais; iii. Criar, centralizar e gerir os ficheiros de unidades
h) Participar na elaboração de planos e orçamentos referentes estatísticas;
a Direcção Nacional de Medicina Tradicional iv. Divulgar a informação geral de interesse em saúde
e Alternativa; através de métodos estatísticos com conclusões e
i) Manter um sistema de arquivo de informação do projecções;
Departamento de Ensaios Biológicos e Clínicos; v. Propor a elaboração de normas dos núcleos estatísticos
j) Desenvolver acções que visam garantir a acreditação do das instituições de saúde, coordenar e formar os
laboratório de ensaios Biológicos e Clínicos; mesmos.
k) Promover a formação de pessoal tais como estudantes c) No domínio de Cooperação:
com trabalhos de licenciatura, e outros;
i. Propor a definição de políticas e estratégias na área
l) Desenvolver ensaios clínicos em coordenação com
de cooperação no sector da saúde em coordenação
Universidades, hospitais e outras Unidades Sanitárias,
com outras instituições do Governo;
m) Promover intercâmbio com outras instituições
ii. Coordenar, fortalecer e analisar os mecanismos de
de pesquisa científica, a nível nacional e internacional.
diálogo e de relacionamento com os parceiros de
n) Emitir pareceres sobre resultados de análises laboratoriais
cooperação na área da saúde;
realizadas na Direcção, assim como a nível de outras
iii. Propor, coordenar a implementação, avaliar e
instituições relacionadas, caso seja solicitado;
monitorar os acordos de cooperação bilaterais e
o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
multilaterais e projectos na área da saúde;
determinadas nos termos do presente Regulamento
iv. Preparar a participação nas reuniões de cooperação em
e demais legislação aplicável.
áreas de saúde nacionais, regionais e internacionais
e dar seguimento às respectivas recomendações e
SECÇÃO VII
decisões;
Direcção de Planificação e Cooperação v. Garantir a representação de Moçambique em
ARTIGO 120 organizações em matérias relativas à Saúde nos
termos da Lei;
(Funções e Estrutura da Direcção de Planificação e Cooperação) vi. Coordenar o processo de implementação dos
1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação: protocolos ratificados pelo Estado em matéria da
a) No domínio de Planificação: saúde;
vii. Garantir a implentação das actividades no âmbito
i. Sistematizar as propostas de Plano Económico e Social da execução dos acordos de crédito que o
e programa do Ministério; País estabeleceu com instituições financeiras
ii. Formular propostas de políticas e perspectivar internacionais para o financiamento de Projectos
estratégias de desenvolvimento a curto, médio e e Programas de Saúde;
longos prazos; viii. Assegurar as actividades protocolares de todas as
iii. Elaborar e controlar a execução dos programas e unidades orgânicas do Ministério da Saúde;
projectos de desenvolvimento do sector, a curto ix. Analisar e mobilizar oportunidades nacionais
médio e longo prazos e os programas de actividade e internacionais para a melhoria do funcionamento
do Ministério; do sector da saúde, incluindo aspectos de
iv. Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das financiamento;
normas e metodologias gerais do sistema de d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
planificação sectorial e nacional; determinadas nos termos do presente Regulamento
v. Dirigir e controlar o processo de recolha, tratamento e demais legislação aplicável.
análise e inferência da informação estatística; 2. A Direcção de Planificação e Cooperação estrutura-se em:
vi. Proceder ao diagnóstico do sector, visando avaliar
a sua cobertura, a eficácia interna e externa bem a) Departamento de Informação para Saúde;
como a utilização dos recursos humanos, materiais b) Departamento de Planificação e Economia Sanitária;
e financeiros do mesmo; c) Departamento de Cooperação Internacional;
vii. Coordenar a planificação da expansão da rede d) Departamento de Monitoria e Avaliação;
sanitária, das instituições de formação e do Serviço e) Departamento de Coordenação de Projectos.
Nacional de Saúde;
viii. Formular propostas de políticas e estratégias de ARTIGO 121
desenvolvimento da saúde a curto, médio e longo (Departamento de Informação para Saúde)
prazos;
ix. Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das 1. São funções do Departamento de Informação para Saúde:
normas e metodologias gerais sobre a planificação a) Rever e aprovar instrumentos de registo e recolha de
sectorial da saúde; dados;
x. Elaborar em coordenação com as unidades orgânicas b) Colher, processar, analisar e disseminar dados de rotina,
a proposta de cenário fiscal de médio prazo. hospitalares e de mortalidade;
9 DE AGOSTO DE 2019 2729

c) Controlar e monitorar a qualidade da informação; ARTIGO 123


d) Apoiar as províncias na gestão do Sistema de Informação (Funções da Repartição de Análise e Disseminação de Dados
em Saúde; Estatísticos)
e) Acompanhar as auditorias e avaliações da qualidade de São funções da Repartição de Gestão Análise e Disseminação
dados; de dados estatísticos:
f) Gerir e coordenar projectos de desenvolvimento/
a) Controlar e monitorar a qualidade de dados/informação;
implementação de Sistema de Informação em Saúde; b) Elaborar e implementar protocolos para avaliar a
g) Assegurar que o Sistema de Informação em Saúde integra qualidade de dados;
os indicadores nacionais e os dados necessários aos c) Disponibilizar dados e informação estatística aos
diferentes programas de saúde; utilizadores;
h) Desenvolver programas de formação contínua dos d) Elaborar, produzir e publicar relatórios de estatística
técnicos do Sistema de Informação em Saúde; sanitária, incluindo análise da mortalidade;
i) Assegurar a unicidade e a sustentabilidade do Sistema de e) Em coordenação com os programas de saúde e o
Informação em Saúde; Departamento de Monitoria e Avaliação, elaborar,
j) Assegurar que os sistemas de seguimento de pacientes produzir e publicar relatórios sobre a cobertura de
estejam alinhados com as normas aprovadas; serviços;
f) Em coordenação com Departamento de Monitoria
k) Realizar e acompanhar estudos especiais e pesquisas
e Avaliação, coordenar a elaboração de perfís
operacionais; provinciais;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente g) Produzir mapas;
determinadas nos termos do presente Regulamento h) Fazer análise espacial dos dados do Sistema de
e demais legislação aplicável. Informação em Saúde;
2. O Departamento de Informação para Saúde estrutura-se: i) Elaborar protocolos para estudos especiais e pesquisas
operacionais;
h) Repartição de Desenvolvimento e Manutenção
j) Colaborar na elaboração, produção e publicação de artigos
do Sistema de Informação em Saúde; científicos;
i) Repartição de Análise e Disseminação de Dados k) Coordenar/Realizar estudos especiais e pesquisas
Estatísticos; operacionais;
j) Repartição de Gestão de dados Estatísticos das Unidades l) Agregar e compilar informação;
Sanitárias e de Mortalidade. m) Fazer a retro-informação às províncias sobre programas
de saúde;
ARTIGO 122 n) Disponibilizar dados e informação aos utilizadores no
(Repartição de Desenvolvimento e Manutenção do Sistema
formato solicitado;
o) Dar apoio técnico às províncias e distritos;
de Informação em Saúde)
p) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
São funções da Repartição de Desenvolvimento e Manutenção determinadas nos termos do presente Regulamento e
do Sistema de Informação em Saúde: demais legislação aplicável.
a) Revisão de instrumentos que compõem o Sistema de
ARTIGO 124
Informação em Saúde e que carecem de modernização
e/ou adaptação à nova realidade/tecnologia; (Repartição de Gestão de Dados Estatísticos das Unidades Sani-
b) Concepção, execução e gestão de novas ferramentas no tárias e de Mortalidade)
Sistema de Informação em Saúde; São funções da Repartição de Gestão de dados estatísticos das
c) Coordenar o processo desenvolvimento e implementação unidades sanitárias e de mortalidade:
de sistemas electrónicos em conformidade com as a) Integrar e compilar informação;
normas aprovadas; b) Controlar e monitorar a qualidade da informação das
d) Garantir o funcionamento e a sustentabilidade do Sistema unidades sanitárias e de mortalidade;
de Informação em Saúde a todos os níveis; c) Validar dados;
e) Fazer a administração e manutenção do Sistema de d) Disponibilizar dados e informação estatística das unidades
Monitoria e Avaliação; sanitárias e sobre a mortalidade aos utilizadores;
f) Gerir o processo de desenvolvimento e a implementação e) Elaborar, produzir e publicar relatórios de estatística
de novos módulos no Sistema de Monitoria e Avaliação sanitária, incluindo análise da mortalidade;
e ou a interoperabilidade deste com outros sistemas; f) Em coordenação com os programas de saúde e o
g) Em coordenação com o Departamento de Teconologias Departamento de Monitoria e Avaliação, elaborar,
produzir e publicar relatórios sobre a cobertura de
de Informação e Comunicação, formular/gerir
serviços nas unidades sanitárias;
projectos na área de sistemas electrónicos de saúde;
g) Em coordenação com Departamento de Monitoria
h) Em coordenação com o Departamento de Teconologias e Avaliação, coordenar a elaboração de perfís
de Informação e Comunicação, garantir que o Sistema provinciais;
de Monitoria e Avaliação esteja disponível; h) Fazer análise espacial dos dados hospitalares e de
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente mortalidade;
determinadas nos termos do presente Regulamento e i) Elaborar protocolos para estudos especiais e pesquisas
demais legislação aplicável. operacionais;
2730 I SÉRIE — NÚMERO 154

j) Colaborar na elaboração, produção e publicação de artigos ARTIGO 127


científicos; (Repartição de Planificação)
k) Coordenar e realizar estudos especiais e pesquisas
São funções da Repartição de Planificação:
operacionais;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a) Participar na elaboração do PES e de documentos
estratégicos do Sector;
determinadas nos termos do presente Regulamento e
b) Coordenar a planificação das actividade, obedecendo o
demais legislação aplicável. ciclo de planificação do Governo;
c) Orientar e prestar apoio técnico às Direcções Nacionais
ARTIGO 125 e Instituições Subordinadas, tuteladas e às Direcções
(Departamento de Planificação e Economia Sanitária) Provinciais de Saúde na elaboração do PES do Sector;
d) Garantir a integração das acções prioritárias do Governo
1. São funções do Departamento de Planificação e Economia e do Sector no PES;
Sanitária: e) Globalizar o PES do Sector e participar na sua
fundamentação com a área de planificação financeira
a) Planificar o programa de actividades do sector bem como
e orçamental;
o programa de investimentos em colaboração com as f) Participar na monitoria mensal do PES em coordenação
outras Direcções, tendo como referência o programa com o Departamento respectivo;
do governo; g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
b) Planificar a alocação de recursos para o desenvolvimento determinadas nos termos do presente Regulamento e
do Sistema Nacional de Saúde (SNS) em coordenação demais legislação aplicável.
com outras Direcções e instituições subordinadas;
c) Acompanhar o desenvolvimento da rede sanitária do ARTIGO 128
sector privado e comunitário; (Departamento de Cooperação Internacional)
d) Planificar o desenvolvimento de recursos humanos em 1. São funções do Departamento de Cooperação Internacional:
coordenação com outras Direcções Nacionais; a) Promover relações de cooperação com países, agências
e) Planificar o financiamento das despesas de funcionamento governamentais, agências das Nações Unidas e
e de investimento do sector, harmonizando as fontes Organizações não Governamentais em coordenação
internas e externas de financiamento; com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e
f) Acompanhar a execução do programa de actividades Cooperação;
do sector com vista ao cumprimento do programa do b) Executar acordos de crédito com instituições financeiras
governo; internacionais definidos pelo Ministério das Finanças;
c) Coordenar com outras instituições do Ministério a
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
execução de assuntos de cooperação;
determinadas nos termos do presente Regulamento e d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
demais legislação aplicável. determinadas nos termos do presente Regulamento e
2. O Departamento de Planificação e Economia Sanitária demais legislação aplicável.
estrutura-se: 2. O Departamento de Cooperação Internacional estrutura-se
a) Repartição de Estudos e Análises; em:
b) Repartição de Planificação. a) Repartição de Cooperação.

ARTIGO 129
ARTIGO 126
(Repartição de Cooperação)
(Repartição de Estudos e Análises)
São funções da Repartição de Cooperação:
São funções da Repartição de Estudos e Análises: a) Zela pelos assuntos da cooperação com países, União
a) Interpretar e avaliar estudos e análises relevantes ao Europeia e USAID e Iniciativas Globais;
sector de saúde para a formulação de recomendações b) Acompanhar os processos de negociação, execução
para políticas; e avaliação global dos projectos, planos, acordos e
protocolos referentes à cooperação;
b) Realizar estudos e análises económicas relevantes para
c) Analisar e elaborar pareceres sobre propostas de acordos
o desenvolvimento de políticas do sector; e assuntos diversos, informações e qualquer outro tipo
c) Realizar análises da execução financeira; de correspondência geral e diversa da secção;
d) Fazer estudos de custo-eficiência e custo-benefício das d) Elaborar periodicamente memorando sobre a cooperação
actividades do sector; existente com os países e fazer estudos e propostas,
e) Garantir a alocação de recursos com base em critérios após auscultar as Direcções Nacionais do MISAU;
devidamente fundamentados; e) Representar o MISAU em reuniões de coordenação
f) Elaborar/participar em estudos e análises para o e negociações oficiais e ou comissões mistas
coordenadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros
financiamento do sector;
e Cooperação, de acordo com as áreas geopolíticas;
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente f) Representar a Direcção de Planificação e Cooperação
determinadas nos termos do presente Regulamento em negociações oficiais com diferentes países a ter
e demais legislação aplicável. lugar no MISAU;
9 DE AGOSTO DE 2019 2731

g) Dar seguimento à correspondência corrente da secção; ARTIGO 132


h) Organizar e gerir arquivos da secção; (Departamento de Coordenação de Projectos)
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e São funções do Departamento de Projectos:
demais legislação aplicável. a) Garantir o cumprimento das cláusulas dos acordos
assinados com os parceiros de cooperação;
ARTIGO 130 b) Monitorar em coordenação com a Unidade Orgânica
responsável pela Implementação de Projectos, a
(Departamento de Monitoria e Avaliação) concretização das actividades prevista em cada
projecto;
1. São funções do Departamento de Monitoria e Avaliação:
c) Monitorar a utilização de fundos atribuídos a cada
a) Análise crítica periódica do desempenho do sector; projecto.
b) Análise da situação da saúde da população através da d) Elaboara relatórios de progresso das actividades
monitoria das principais causas de morbi-mortalidade; desenvolvidas nos diferentes projectos;
c) Prestação de contas regulares com transparência e) Garantir relatórios de preparação de contas financeiras;
e fiabilidade através da elaboração de relatórios f) Realizar auditorias gerais de fundos ou específicas de
analíticos e informativos; cada projecto;
g) Realizar reuniões de balanço regulares ou dos Comités
d) Monitoria das decisões centrais; de Coordenação;
e) Medição da eficiência e eficácia das diferentes estratégias; h) Monitorar a actuação dos diferentes projectos do
f) Desenho de políticas e estratégias baseadas na evidência; Ministério da Saúde com financiamento vertical,
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente garantindo o cumprimento dos acordos assinados com
determinadas nos termos do presente Regulamento e as agências financiadoras;
demais legislação aplicável. i) Coordenar e monitorar a eficiência na gestão, facilitando
a procura de novos financiamentos;
3. O Departamento de Monitoria e Avaliação estrutura-se em:
j) Coordenar com as Unidades de Implementação de
a) Repartição de Análise Estatística. Projectos que os projectos atinjam maior grau de
realização das actividades, de utilização e execução
ARTIGO 131 dos fundos atribuídos pelos parceiros de cooperação;
k) Monitorar as actividades inseridas no âmbito dos
(Repartição de Análise Estatística)
Projectos de financiamento vertical das Direcções
São funções da Repartição de Análise Estatística do Sector: Nacionais, Instituições Subordinadas e das Direcções
Provinciais de Saúde para que sejam finalizados nos
a) Monitorar os planos específicos: prazos estabelecidos nos respectivos Acordos;
i. Analisar o desempenho do sector em função das metas l) Coordenar em relação a cada projecto que sejam
estabelecidas e emitir um parecer; elaborados e acautelados os seguintes aspectos:
ii. Analisar a qualidade dos dados recebidos e emitir um i. Relatórios de progresso das actividades desenvolvidas
parecer sobre os mesmos; nos diferentes projectos;
iii. Verificar o alinhamento entre os objectivos, as ii. Relatórios de preparação de contas financeiras;
actividades e os resultados e emitir um parecer; iii. Auditorias gerais de fundos ou específicas de cada
b) Monitorar semestralmente os Indicadores da Qualidade projecto;
iv. Reuniões de balanço regulares ou dos Comités de
de Avaliação de Desempenho;
Coordenação;
c) Participar na realização da Avaliação Conjunta Anual;
d) Apoiar na elaboração do relatório da avaliação do m) Apoiar as Direcções com responsabilidade única de
gestão de um ou mais projectos;
progresso do sector e estado de saúde da população;
n) No âmbito do relacionamento com as estruturas
e) Analisar o desempenho das províncias através dos provinciais, o Deprtamento irá coordenar o apoio
diferentes indicadores de desempenho e elaboração técnico e metodológico às Direcções Provinciais de
de retro-informação dos relatórios; Saúde e seus serviços responsáveis pela gestão de
f) Acompanhar a implementação do plano de Monitoria e projectos com financiamento externo com a excepção
Avaliação do sector; das infra-estruturas;
g) Sugerir a inclusão e/ou retirada de indicadores o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de desempenho do sector; determinadas nos termos do presente Regulamento e
h) Sugerir e participar activamente na planificação e demais legislação aplicável.
realização de diferentes pesquisas/estudos científicos 4. O Departamento de Coordenação de Projectos estrutura-se
em colaboração com as diferentes instituições em:
a) Repartição de Coordenação e Monitoria de projectos
vocacionadas para o efeito;
verticais.
i) Alimentar com informação útil o processo de planificação
sectorial; ARTIGO 133
j) Alimentar ao Departamento de Informação em Saúde
(Repartição de Coordenação e Monitoria de projectos verticais)
com informação que permita uma contínua melhoria
da qualidade dos dados; São funções da repartição de planificação e coordenação
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de projectos verticais:
determinadas nos termos do presente Regulamento e a) Coordenar a formulação de novas propostas
demais legislação aplicável. de financiamento dos Projectos Verticais;
2732 I SÉRIE — NÚMERO 154

b) Estabelecer as Unidades de Implementação de Projectos ARTIGO 135


e Comités de Gestão;
(Departamento de Planificação de Recursos Humanos)
c) Verificar a conformidade dos acordos com os objectivos
preconizados no projecto; 1. São funções do Departamento de Planificação de Recursos
d) Verificar a consistência dos objectivos do projecto com Humanos:
as políticas estratégicas do sector de saúde; a) Planificar, controlar e implementar normas de Gestão
e) Coordenar a elaboração do plano de actividades de cada PV; de Recursos Humanos de acordo com as políticas e
f) Monitorar a execução das actividades programadas, planos do Governo;
prazos, local de intervenção e os indicadores b) Elaborar e gerir o Quadro de Pessoal do Ministério;
de resultados; c) Prestar assistência ao processo de elaboração e gestão
g) Monitorar a produção de todos os relatórios de progresso do Quadro de Pessoal das instituições subordinadas e
acordados em cada projecto; tuteladas do sector da saúde;
h) Gerir e manter a base de dados sobre o progresso das d) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
actividades dos projectos; (Sistema electrónico de Informação de Pessoal)
i) Apoiar sistematicamente as UIPs na elaboração dos planos do sector, de acordo com as orientações e normas
orçamentais; definidas pelos órgãos competentes;
j) Monitorar e controlar o grau de desembolsos nos PV’s; e) Apoiar e monitorar tecnicamente as Direcções Provinciais
k) Monitorar o processo de prestação de contas e produção de Saúde e Serviços Distritais de Saúde, na elaboração
de relatórios financeiros e de auditoria; e actualização dos cadastros dos funcinários e agentes
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente do sector da Saúde;
determinadas nos termos do presente Regulamento f) Coordenar, orientar e controlar a aplicação das normas
e demais legislação aplicável. relativas à política salarial, sistema de carreiras e
remunerações e benefícios dos Funcionários e Agentes
SECÇÃO VIII
do Estado afectos ao Ministério da Saúde.
Direcção de Recursos Humanos g) Planificar, controlar e implementar normas de Gestão
ARTIGO 134 de Recursos Humanos de acordo com as políticas e
(Funções e Estrutura da Direcção de Recursos Humanos) planos do Governo;
h) Elaborar e gerir o Quadro de Pessoal do Ministério;
1. São funções da Direcção de Recursos Humanos:
i) Prestar assistência ao processo de elaboração e gestão
a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos do Quadro de Pessoal das instituições subordinadas e
Funcionários e Agentes do Estado e demais legislação tuteladas do sector da saúde;
aplicável aos Funcionários e Agentes do Estado; j) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
b) Planificar, controlar e implementar normas de gestão (Sistema electrónico de Informação de Pessoal)
de Recursos Humanos de acordo com as políticas do sector, de acordo com as orientações e normas
e planos do Governo; definidas pelos órgãos competentes;
c) Elaborar e gerir o Quadro de Pessoal do Ministério; k) Apoiar e monitorar tecnicamente as Direcções Provinciais
d) Prestar assistência ao processo de elaboração e gestão de Saúde e Serviços Distritais de Saúde, na elaboração
do Quadro de Pessoal das instituições subordinadas e actualização dos cadastros dos funcinários e agentes
e tuteladas do sector da Saúde; do sector da Saúde;
e) Assegurar a realização da avaliação periódica l) Coordenar, orientar e controlar a aplicação das normas
do desempenho dos Funcionários e Agentes do Estado; relativas à política salarial, sistema de carreiras
f) Assegurar a realização periódica das promoções e remunerações e benefícios dos funcionários e agentes
e progressões do pessoal sob sua gestão; do Estado afectos ao Ministério da Saúde;
g) Assegurar o preenchimento de vagas existentes através m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de abertura de concursos; determinadas nos termos do presente Regulamento
h) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP e demais legislação aplicável.
do sector, de acordo com as orientações e normas
2. O Departamento de Planificação de Recursos Humanos
definidas pelos órgãos competentes;
estrutura-se em:
i) Implementar e controlar a política de desenvolvimento
de recursos humanos do sector; a) Repartição de Planificação;
j) Coordenar as actividades no âmbito das Estratégias b) Repartição de Arquivo e Cadastro.
do HIV e SIDA, do Género e da Pessoa Portadora ARTIGO 136
de Deficiência na Função Pública;
k) Promover qualidade de vida profissional dos recursos (Repartição de Planificação)
humanos do sector; São funções da Repartição de Planificação:
l) Coordenar, orientar, controlar a aplicação das normas
relativas à política salarial, sistema de carreiras a) Planificar, controlar e implementar normas de gestão
e remunerações e benefícios dos Funcionários de Recursos humanos de acordo com as políticas
e Agentes do Estado afectos ao Ministério da Saúde; e planos do Governo;
m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente b) Elaborar e gerir o Quadro de Pessoal do Ministério;
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais c) Elaborar os Planos de Desenvolvimento de Recursos
legislação aplicável. Humanos, plano anual de colocações e controlar os
planos de férias dos funcionários em coordenação com
2. A Direcção de Recursos Humanos estrutura-se em: as diversas unidades orgânicas do Ministério;
a) Departamento de Planificação de Recursos Humanos d) Elaborar o Plano Anual de Provimento de Quadro
b) Departamento de Administração do Pessoal; de Pessoal;
c) Departamento de Normas e Procedimentos Admi- e) Elaborar o Plano Económico-Social (PES) da Direcção
nistrativos. de Recursos Humano;
9 DE AGOSTO DE 2019 2733

f) Coordenar a realização de formações regionais no âmbito descompressão salarial dos técnicos de saúde de nível
da recolha e tratamento de dados; médio;
g) Prestar orientação técnica às Repartições Provinciais de bb) Assegurar a elaboração de um Programa ou Fundo
Recursos Humanos e Instituições Subordinadas na Integrado de Financiamento e Assistência Técnica
planificação das necessidades em recursos humanos à implementação das iniciativas estratégicas dos
e na elaboração dos respectivos quadros; Recursos Humanos;
h) Elaborar projecções das necessidades em Recursos cc) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
Humanos a longo prazo, tomando em conta a evolução determinadas nos termos do presente Regulamento
da rede sanitária; e demais legislação aplicável.
i) Analisar a descrição de tarefas de cada funcionário em ARTIGO 137
função dos postos de trabalho que ocupa;
(Repartição de Arquivo e Cadastro e Sistema de Informação
j) Adequar e colocar o número de funcionários em função
de Recursos Humanos)
da necessidade e dos postos de trabalho existentes;
k) Acompanhar os projectos de cooperação em todas São funções da Repartição de Arquivo e Cadastro e Sistema
as suas fases incluindo identificação, planificação, de Informação de Recursos Humanos:
implementação e avaliação; a) Proceder a abertura dos processos individuais e novos
l) Apoiar as equipas de consultores na identificação ingressos;
de projectos de ajuda, garantindo que as áreas b) Assegurar a realização da avaliação periódica do
identificadas sejam relevantes para as necessidades e os desempenho dos funcionários e agentes do Estado;
problemas reais de Moçambique na área de Recursos c) Organizar e controlar ficheiros dos processos individuais
Humanos em saúde; dos funcionários e manter actualizados os respectivos
m) Apoiar na fase de planeamento, monitoria, implementação registos biográficos;
e avaliação dos projectos de cooperação, assegurando d) Registar, enumerar e controlar os processos disciplinares;
o alinhamento dos objectivos e actividades com o e) Manter actualizado o cadastro do pessoal contratado,
Programa Nacional de Desenvvolvimento de Recursos nacional;
Humanos de Saúde e os planos estratégicos do f) Fornecer expediente para progressões, promoções
MISAU, evitando duplicações e procurando sinergias; e nomeação definitiva;
n) Manter actualizada a base de dados com informação g) Orientar e controlar o processo de avaliação de
sobre doadores e parceiros de implementação ao nível desempenho e acompanhar o resultado do processo
nacional e provincial; de avaliação;
o) Coordenar todas as actividades de planificação h) Dar parecer e comunicar os despachos de pedido de
e cooperação com a Direcção de Planificação licenças (anual, registada, ilimitada especial e outras);
e Cooperação; i) Executar expediente sobre licenças para efeito de visto
p) Prestar assistência ao processo de elaboração e gestão e reintegração;
do Quadro de Pessoal das instituições subordinadas j) Emitir cartões de Assistência Médica e cartões
e tuteladas do sector da saúde; de trabalhador;
q) Promover a disseminação dos planos estratégicos da k) Elaborar mapas estatísticos sobre óbitos e licenças;
Direcção de Recursos Humanos com vista a angariação l) Coordenar, orientar, controlar a aplicação das normas
de fundos e obtenção de apoio técnico para a sua relativas à política salarial, sistema de carreiras e
implementação; remunerações e benefícios dos funcionários e Agentes
r) Definir metodologia e gerenciar a elaboração do Estado afectos ao Ministério da Saúde;
e acompanhamento dos planos da Direcção de m) Actualizar e monitorar os Sistemas e CAF, eFOLHA
Recursos Humanos; eSIP (eSIPSaúde) de acordo com as orientações e
s) Prestar consultoria para implementação e operacionalização normas definidas pelos Órgãos competentes;
do plano estratégico; n) Produzir relações nominais de funcionários com direito
t) Garantir a implementação e actualização do Plano a promoção automática, promoção por concurso,
Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos progressão, aposentação e nomeação definitiva;
para Saúde; o) Prestar orientações técnicas aos órgãos provinciais, na
u) Padronizar procedimentos para definição de metas implementação do eSIPSaúde e Efectuar visitas de
e objectivos estratégicos; supervisão;
v) Consolidar informações relativas às acções realizadas; p) Monitorar a gestão dos fundos verticais relativos aos
w) Monitorar o desempenho dos indicadores estabelecidos projectos dos parceiros dos RHS e monitoramento das
e divulgar seus resultados; matrizes de recomendações;
x) Dar suporte à elaboração dos planos de trabalho; q) Elaborar relatórios estatísticos semestrais e anuais
y) Realizar intercâmbio com outros órgãos em assuntos do Pessoal da Saúde;
relacionados ao plano estratégico; r) Elaborar a agenda de pesquisa em RHS com o INS;
z) Desenvolver e motivar Recursos Humanos de Saúde s) Coordenar o fornecimento da informação e evidências
através do aumento do nível de satisfação, competência pelo ORHS para a formulação de políticas, estratégias
e vocação dos profissionais de Saúde para a prestação e planos de desenvolvimento de RHS e a planificação
de serviços humanizados e de qualidade; de áreas de intervenção de saúde em geral;
aa) Apoiar a preparação adequada e realização anual de t) Coordenar a contribuição do ORHS para o observatório
encontros a alto nível com o Ministério de Economia regional de recursos humanos para saúde participando
e Finanças para que sejam assegurados os recursos no diálogo de política e partilhando a experiência de
financeiros necessários para o alcance das metas de Moçambique com diferentes países africanos;
técnicos de saúde definidos no Plano Nacional de u) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
Desenvolvimento de Recursos Humanos de Saúde determinadas nos termos do presente Regulamento
e também para a implementação da estratégia de e demais legislação aplicável.
2734 I SÉRIE — NÚMERO 154

ARTIGO 138 n) Leitura e análise do expediente para submeter ao


despacho;
(Departamento de Administração de Pessoal)
o) Fazer o registo de todos os actos administrativos recebidos
1. São funções do Departamento de Administração de Pessoal: e enviados das Direcções Nacionais, Instituições
a) Assegurar a realização da avaliação periódica subordinadas e Hospital Central de Maputo, Ministério
do desempenho dos Funcionários e Agentes do Estado; da Economia e Finanças e Tribunal Administrativo;
b) Assegurar a realização periódica das promoções p) Atender o público e arquivar o expediente;
e progressões do pessoal sob sua gestão; q) Monitorar o processo de posses, controlo e elaboração;
c) Assegurar o preenchimento de vagas existentes através r) Contratação de assistência técnica moçambicana;
de abertura de concursos; s) Preparar o expediente relativo à contratação do pessoal
d) Implementar e controlar a política de desenvolvimento estrangeiro no âmbito dos Acordos de Cooperação;
de recursos humanos do sector; t) Gerir o processo de contratação do pessoal para
e) Assessorar as direcções Provinciais de Saúde a prestação de serviços, em conformidade com
e os Serviços Distritais de Saúde, na tramitação a legislação em vigor;
do expediente relativo à gestão dos Funcionários u) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
e Agentes do Estado; determinadas nos termos do presente Regulamento
f) Divulgar e garantir a implementação das normas relativas e demais legislação aplicável.
às pensões, assistência médica e medicamentosa
e outros benefícios a que os funcionários e agentes ARTIGO 140
do Estado tenham direito; (Repartição de Previdência Social)
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento São funções da Repartição de Previdência Social:
e demais legislação aplicável. a) Divulgar e garantir a implementação das normas relativas
2. O Departamento de Administração de Pessoal estrutura-se às penções, assistência médica e medicamentosa
em: e outros benefícios a que os funcinários e agentes
tenham direito;
a) Repartição de Recrutamento e Selecção;
b) Planificar, organizar, coordenar, e controlar as actividades
b) Repartição de Previdência Social;
da repartição;
c) Repartição de Administração de Recursos Humanos;
c) Actualizar os mapas estatísticos referentes aos processos
d) Repartição de Apoio à Saúde dos Funcionários e Agentes
recebidos do Tribunal Administrativo;
do Estado.
d) Fazer o registo de todos os actos administrativos recebidos
ARTIGO 139 e enviados das Direcções Nacionais, Instituições
subordinadas e Hospital Central de Maputo, Ministério
(Repartição de Recrutamento e Selecção) da Economia e Finanças e Tribunal Administrativo;
São funções do Departamento de Recrutamento e Selecção: e) Atender o público e arquivar o expediente;
f) Fazer contagem do tempo de serviço dos funcionários;
a) Assegurar a realização periódica das promoções e
g) Elaborar processos de fixação de salário, aposentação,
progressões do pessoal sob sua gestão;
sobrevivência e de sangue, pensão dos encargos para
b) Assegurar o preenchimento de vagas existentes através
se beneficiar e de contagem do tempo de serviço ao
de abertura de concursos;
Estado;
c) Planificar, organizar, coordenar, e controlar as actividades
h) Organizar e tramitar expediente relativo à aposentação
da repartição;
dos funcionários;
d) Apoiar e instruir tecnicamente as Direcções Provinciais
de Saúde e os Serviços Distritais de Saúde, sobre a i) Elaborar certidões de efectividade para fixação de salário;
preparação, realização e tramitação do expediente j) Assegurar a realização da avaliação periódica
relativo a actos administrativos; do desempenho dos Funcionários e Agentes do Estado;
e) Elaborar diversas propostas de colocações dos graduados k) Orientar e controlar o processo de avaliação
na Instituições de Formação, incluindo os graduados de desempenho e acompanhar o resultado do processo
na Faculdade de Medicina em coordenação com a de avaliação;
Direcção Nacional de Assistência Médica; l) Dar parecer e comunicar os despachos de pedido
f) Elaborar propostas de nomeação provisória, títulos de de licenças anual, registada, ilimitada especial e outras;
provimentos e submeter ao despacho; m) Executar expediente sobre licenças par efeito de visto
g) Instruir processos de abertura de concurso para e reintegração;
adminissão de pessoal; n) Emitir cartões de Assistência Médica e cartões
h) Actualizar os mapas estatísticos referentes aos processos de trabalhador;
recebidos do Tribunal Administrativo; o) Preparar o processo de posses controlo e elaboração;
i) Elaborar processos de nomeação provisória dos p) Enviar cópias de BR’s aos sectores respectivos;
funcionários e alteração de colocações; q) Receber e registar pedidos de licenças registada, ilimitada
j) Actualizar os mapas estatísticos referentes aos processos e outras, reintegrações pós licença;
recebidos do Tribunal Administrativo, das colocações r) Apoiar tecnicamente as Direcções Provinciais de Saúde
e pedidos de alteração de colocação; e os Serviços Distritais de Saúde na elaboração e
k) Secretariar concursos públicos a nível central; tramitação do expediente, relativo à previdência social;
l) Elaborar circulares, ofícios, memos comunicações de s) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
despacho e relatórios mensais de actividades; determinadas nos termos do presente Regulamento
m) Efectuar visitas de supervisão às províncias; e demais legislação aplicável.
9 DE AGOSTO DE 2019 2735

ARTIGO 141 g) Fazer a monitoria do PES (balanços) e outros


(Repartição de Administração de Recursos Humanos)
planos (Quadro de Avaliação do Desempenho do
Sector de Saúde - QAD) usando os relatórios das
São funções da Repartição de Administração de Recursos províncias e órgãos centrais enviados segundo prazos
Humanos: preestabelecidos e fazer a compilação dos indicadores
1. No domínio de Sistema de Informação de Recursos na matriz do PES, Trimestralmente (3 meses, 6 meses
Humanos: e 9 meses);
a) Coordenar, orientar, controlar a aplicação das normas h) Monitorar a gestão dos fundos verticais relativos aos
relativas à política salarial, sistema de carreiras e projectos dos parceiros dos RHS e monitoramento das
remunerações e benefícios dos Funcionários e Agentes matrizes de recomendações;
do Estado afectos ao Ministério da Saúde; i) Organizar um sistema de arquivo de todos os documentos
b) Actualizar e monitorar os Sistemas eCAF, eFOLHA e SIP que servem de fonte de dados para a elaboração dos
(eSIPSaúde) de acordo com as orientações e normas balanços;
definidas pelos Órgãos competentes; j) Fazer o balanço anual do PES;
c) Apoiar aos Operadores do e-CAF e e-FOLHA das DPS’s k) Analisar e comentar as informações estatísticas das
e HCM na resolução de potenciais problemas neles províncias;
inerentes; l) Elaborar relatórios estatísticos semestrais e anuais
d) Atender aos utentes diariamente na consulta de dados/ do Pessoal da Saúde;
informação dos funcionários para distintas finalidades m) Participar na elaboração do Anuário estatístico
(enquadramento, nomeação provisória, definitiva,
de Recursos Humanos;
transferências, licenças, etc.);
n) Elaborar o relatório anual e o anuário da DRH;
e) Produzir, analisar e comentar a informação produzida
com vista a tomada de decisão; o) Compilar os indicadores nas matrizes de monitoria
f) Produzir relações nominais de funcionários com direito e avaliação dos vários planos do Sector de Saúde;
a promoção automática, promoção por concurso, p) Analisar os dados financeiros provenientes do Relatório
progressão, aposentação e nomeação definitiva; de Execução Orçamental (REO) e da execução dos
g) Monitorar o processamento de salário e fazer revisão fundos verticais;
da folha; q) Organizar um sistema de arquivo de todos os documentos
h) Prestar orientações técnicas aos órgãos provinciais, na que servem de fonte de dados para a elaboração dos
implementação do eSIPSaúde. balanços e relatórios;
i) Efectuar visitas de supervisão; r) Analisar do grau de cumprimento (anual, quinquenal) dos
j) Capacitar os operadores provinciais e distritais no objectivos e das actividades planificadas;
manuseamento do eSIP; s) Cruzar vários dados digitados nos vários subsistemas de
k) Receber, conferir e proceder ao lançamento das informação de RHS (SIP, SIFo, SIFIn, base de dados
efectividades no módulo e-FOLHA das direcções
de continuação de estudos, etc.);
nacionais e instituições subordinadas;
t) Analisar e comentar as informações estatísticas das
l) Conferir a folha de salário e proceder as correcções
sempre que necessário; províncias;
m) Proceder ao processamento dos subsídios inerentes aos u) Analisar os dados financeiros relativos a RHS;
FAE no eCAF; v) Participar no controlo da qualidade dos dados e mandar
n) Monitorar regularmente a realização de prova de vida feedback às províncias sobre a qualidade de dados
dos FAE; (dados incompletos ou inconsistentes) e a falta de
o) Acompanhar os funcionários recém-nomeados ao cumprimento dos prazos;
Ministério da Administração Estatal e Função Pública w) Fazer regularmente a retro-informação e a disseminação
para efeitos de cadastramento; da informação tais como relatório anual e o anuário
p) Compor e analisar dados para alimentar o Relatório da RH aos actores de todos os níveis através de sítio
Anual da DRH; web do MISAU como;
q) Realizar outras tarefas que lhe forem cometidas por lei x) Elaborar sínteses trimestrais usando a matriz do
ou por determinação superior. PES e anual com os indicadores chave da DRH
2. No domínio de Monitoria e Avaliação de Recursos Humanos: compartilhadas com os níveis mais periféricos e os
parceiros de cooperação;
a) Elaborar junto com os sectores específicos da DRH os y) Planificar, monitorar e avaliar as actividades realizadas
objectivos e metas realísticas para os vários planos que a nível dos sectores especialmente com o sector da
guiam as actividades da DRH; contabilidade para a análise dos dados financeiros;
b) Identificar junto com as repartições os indicadores z) Analisar dados de execução financeira relativos aos RHS
e definir os respectivos protocolos para estes; Com a DAF;
c) Elaborar junto com as repartições o orçamento, aa) Participar e coordenar as suas actividades de capacitação
e o Cenário Fiscal de Médio Prazo; em M&A com as províncias;
d) Elaborar junto com as repartições o desenho de bb) Elaborar a agenda de pesquisa em RHS com o INS;
instrumentos de recolha de dados individuais/ cc) Participar no Grupo de Trabalho de M&A no âmbito
nominais, agregados; do SWAP Saúde, com os parceiros de cooperação;
e) Elaborar relatórios, mapas e manter a base de dados, dd) Acompanhar o cumprimento de metas estratégicas da
sistemas de informação em dia; DRH;
f) Apoiar os sectores na monitoria de actividades, ee) Acompanhar a execução das iniciativas estratégicas
indicadores e processos de gestão financeira para da DRH, avaliando os resultados e oportunidades de
recolha e análise de dados financeiros mensalmente; melhoria;
2736 I SÉRIE — NÚMERO 154

ff) Coordenar o fornecimento da informação e evidências m) Identificar e formar Pontos Focais e Facilitadores nas
pelo ORHS para a formulação de políticas, estratégias DPS´s, Idfs e US de referência;
e planos de desenvolvimento de RHS e a planificação a) Criar uma base de dados que ilustre uma informação
de áreas de intervenção de saúde em geral; qualitativa e quantitativa, sobre biossegurança, PCI
gg) Coordenar a contribuição do ORHS para o fortalecimento e de funcionários que padeçam de doenças crónicas
e expansão do sistema de informação e gestão de RHS incluindo o HIV;
para além do serviço Nacional de Saúde; n) Monitorar as actividades no âmbito da implementação das
hh) Coordenar para a facilitação do diálogo político para Estratégias do HIV/SIDA, Género e Pessoa Portadora
o processo de tomada de decisões baseadas em de Deficiência na Administração Pública;
evidências nos diversos níveis do sistema de saúde; o) Realizar outras tarefas que lhe forem cometidas por lei
ii) Coordenar a participação do ORHS na identificação ou por determinação superior.
de linhas de pesquisa e estudos de interesse para os
processos de tomada de decisões, incluindo a avaliação ARTIGO 143
do seu impacto; (Departamento de Normas e Procedimentos Administrativos)
jj) Coordenar a contribuição do ORHS para a monitoria e
São funções do Departamento de Normas e Procedimentos
avaliação das tendências dos RHS em Moçambique;
Administrativos:
kk) Coordenar a comunicação do ORHS com o público e
formuladores de políticas através de uma variedade de a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos
estratégias de comunicação; Funcionários e Agentes do Estado e demais legislação
ll) Coordenar a contribuição do ORHS para o observatório aplicável aos Funcionários e Agentes do Estado;
regional de recursos humanos para saúde, participando b) Prestar apoio, assessoria às unidades orgânicas do
no diálogo de política e partilhando a experiência de MISAU na instrução de processos de natureza
Moçambique com diferentes países africanos; disciplinar em coordenação com o Gabinete Jurídico;
mm) Realizar outras tarefas que lhe forem cometidas por c) Apoio logístico para o funcionamento da direcção e
lei ou por determinação superior; execução do orçamento da direcção e gestão de fundos
nn) Proporcionar um fórum para as parcerias, divulgação alocados;
de informação, troca de experiências e advocacia no d) Promover qualidade de vida profissional dos recursos
desenvolvimento dos RHS; humanos do sector;
e) Planificar as necessidades para funcionamento da DRH;
ARTIGO 142 f) Coordenar as actividades no âmbito das Estratégias do
HIV e SIDA, do Género e da Pessoa Portadora de
(Repartição de Apoio à Saúde dos Funcionários e Agentes
Deficiência na Função Pública;
do Estado)
g) Monitorar o estado das casas arrendadas pelo MISAU-
São funções de Repartição de Apoio à Saúde dos Funcionários DRH;
e Agentes do Estado: h) Elaboração de propostas para marcar reserva (PTA’s),
a) Coordenar as actividades no âmbito das Estratégias do para garantir a deslocação dos técnicos nacionais e
HIV e SIDA, do Género e da Pessoa Portadora de estrangeiros em diferentes pontos do País e do Mundo;
Deficiência na Função Pública; i) Auxiliar nos pareceres dos Directores face a vários
b) Promover qualidade de vida profissional dos recursos assuntos (isenção aduaneira para importação de
humanos do sector; viaturas e mais);
c) Promover em coordenação, com os diversos programas j) Elaborar processos para o pagamento de subsídio de
do MISAU, acções de promoção de saúde, prevenção funeral e transladações;
de doenças e qualidade e humanização do trabalhador k) Elaborar propostas de directrizes, normas de procedimentos
de saúde no local de trabalho; para a correcta aplicação da legislação de suporte à
d) Planificar acções de promoção de estilos de vida gestão de recursos humanos;
saudáveis (prática de desporto, nutrição saudável e l) Elaborar propostas de normas e manuais de procedimentos,
outras); com vista a aplicação uniforme da legislação referente
e) Informar, educar e comunicar sobre a saúde; ao recrutamento e selecção do pessoal;
f) Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas m) Atender aos utentes diariamente na consulta de dados/
no âmbito das acções de promoção da saúde; informação dos funcionários para distintas finalidades
g) Coordenar e advogar para o seguimento da Assistência (de Recursos, verificação de processos, notificação de
Médica do FAE de Saúde no quadro do Estatuto Geral despachos e orientação para instrução de processos);
dos Funcionários e Agentes do Estado artigos 82; n) Propor a estrutura e métodos de trabalho das unidades
98,99,100,101;e 125 do EGFAE;
de prestação de serviços públicos e de atendimento
h) Planificar visitas aos hospitais, US (humanização e
público;
atenção dos trabalhadores hospitalizados);
o) Preparar orientações, instruções e decisões de carácter
i) Produzir e disseminar material de informação, educação
e comunicação (IEC) apropriados aos Funcionários obrigatório ao órgão central e instituições subordinadas;
do Estado; p) Fazer o balanço anual do PES no âmbito de Processos
j) Monitorar e avaliar as actividades do programa; Disciplinares;
k) Realizar feiras de saúde para o FAE do SNS e sua família; q) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos
l) Realizar campanhas de testagem voluntária para o Funcionários e Agentes de Estado e demais legislação
trabalhador de saúde; aplicável aos Funcionários e Agentes do Estado;
9 DE AGOSTO DE 2019 2737

r) Assegurar a implementação da legislação aplicável ii. Criar as Comissões de Avaliação de Documentos,


aos funcionários e assegurar a instrução correcta nos termos previstos na lei e garantir a capacitação
dos processos de provimento do quadro de pessoal e técnica dos seus membros e dos demais funcionários
contratação dos agentes do Estado; e agentes do Estado responsáveis pela gestão de
s) Capacitar técnicos em matérias de processos disciplinares documentos e arquivos;
em coordenação com o Gabinete Jurídico; iii. Organizar e gerir os arquivos correntes e
t) Garantir o estudo mensal obrigatório da legislação intermediários, de acordo com as normas e
nos termos da lei, em coordenação com o Gabinete procedimentos em vigor;
Jurídico; iv. Avaliar regularmente os documentos de arquivo e
u) Realizar outras tarefas que lhe forem cometidas por lei dar o devido destino;
ou por determinação superior. v. Monitorar e avaliar regularmente o processo de gestão
de documentos e arquivos do Estado na instituição,
SECÇÃO IX
incluindo o funcionamento das Comissões de
Direcção de Administração e Finanças Avaliações de Documentos;
ARTIGO 144 vi. Garantir a circulação eficiente do expediente, o
tratamento da correspondência, o registo e arquivo
(Funções e Estrutura da Direcção de Administração e Finanças)
da mesma;
A Direcção de Administração e Finanças tem as seguintes vii. Recolher, tratar, armazenar relatórios e outros
funções: documentos produzidos no Ministério da Saúde e
a) No domínio de Administração e Finanças: nas instituições subordinadas;
i. Elaborar a proposta do orçamento do Ministério, de viii. Recolher, sistematizar e catalogar a informação
acordo com as metodologias e normas estabelecidas; produzida pelo Ministério;
ii. Executar o orçamento de acordo com as normas ix. Desenvolver um centro de documentação digital do
de despesa internamente estabelecidas e com as Ministério;
disposições legais; x. Orientar as unidades do Serviço Nacional de Saúde
iii. Controlar a execução dos fundos alocados aos sobre a organização das bibliotecas nas instituições
projectos ao nível do Ministério e prestar contas do Ministério da Saúde.
às entidades interessadas; c) No domínio do Apoio e Controlo:
iv. Administrar os bens patrimoniais do Ministério de
i. Fazer o acompanhamento sistemático das actividades
acordo com as normas e regulamentos estabelecidos
desenvolvidas no Departamento Financeiro, de
pelo Estado e garantir a sua correcta utilização,
modo a verificar a conformidade dos processos
manutenção, protecção, segurança e higiene;
e normas vigentes e sempre que necessário
v. Determinar as necessidades de material de consumo
dar a conhecer à Inspecção Geral da Saúde as
corrente e outro, e proceder à sua aquisição,
irregularidades pertinentes detectadas;
armazenamento, distribuição e ao controlo da sua
ii. Introduzir factores correctivos e preventivos aos
utilização;
processos e procedimentos de gestão de fundos;
vi. Elaborar o balanço anual da execução do orçamento
iii. Apoiar às actividades de Auditorias e Inspecções e
e submeter ao Ministério de Economia e Finanças
interagir com todas as Instituições do MISAU no
e ao Tribunal Administrativo;
fornecimento de dados e informação solicitada;
vii. Assegurar a execução financeira e prestação
iv. Analisar periodicamente a fiabilidade dos Relatórios
de contas dos orçamentos de funcionamento,
Financeiros elaborados pelos Sectores de
de investimento e fundos externos, alocados
Contabilidade e Prestação de Contas a nível Central
ao Ministério;
e Provincial;
viii. Estabelecer e harmonizar regras e procedimentos
v. Fazer o seguimento das Recomendações das
de programação, gestão, execução, controlo
Auditorias e monitorar o cumprimento dos Planos
e avaliação dos recursos públicos;
de Acção relativos às auditorias realizadas a nível
ix. Desenvolver subsistemas que proporcionem
Nacional;
informação oportuna e fiável sobre o comportamento
vi. Monitorar os procedimentos implementados na
orçamental e patrimonial dos órgãos e instituições
aquisição, distribuição e controlo dos bens móveis
do Estado;
e imóveis do MISAU;
x. Estabelecer, implementar e manter um sistema
vii. Supervisionar os planos de tesouraria e acompanhar
contabilístico de controlo da execução orçamental
a sua execução;
e patrimonial, adequado às necessidades de registo,
viii. Analisar mensalmente os relatórios financeiros e
da organização da informação e da avaliação do
verificar se os mesmos estão balanceados com os
desempenho das acções desenvolvidas no domínio
relatórios do e-SISTAFE;
da actividade financeira dos órgãos e instituições
ix. Fazer o acompanhamento da execução do PES e
do Estado;
Orçamento aprovado do nível Central e relatar
xi. Organizar e garantir a manutenção de sistema
possíveis desvios;
de gestão de logística para o Serviço Nacional
x. Fazer a avaliação do grau de cumprimento das
de Saúde.
recomendações das Auditorias;
b) No domínio de Gestão Documental: xi. Apoiar os Sectores do MISAU na elaboração
i. Implementar o Sistema Nacional de Arquivo dos contraditórios às Auditorias e Inspecções
do Estado; realizadas;
2738 I SÉRIE — NÚMERO 154

xii. Monitorar o uso e o cumprimento integral dos e) Preparar o relatório mensal das despesas correntes pagas,
Instrumentos de Gestão Financeira vigentes no por rúbrica, para envio à Repartição de Contabilidade
SNS; e Prestação de Contas.
xiii. Monitorar os procedimentos da implementação da f) Executar os fundos de projectos do MISAU, garantindo
gestão da frota de automóveis do MISAU; que as despesas são executadas de acordo com as
xiv. Supervisionar os procedimentos de gestão de rúbricas do projecto;
combustíveis a nível Nacional. g) Coordenar a inscrição dos fundos externos no Orçamento
d) Realizar outras actividades que lhe sejam do Estado, garantindo a criação de condições para o
superiormente determinadas nos termos do presente desembolso dos fundos por parte dos Parceiros de
Regulamento e demais legislação aplicável. Cooperação;
2. A Direcção de Administração e Finanças estrutura-se em: h) Assegurar a legalidade e a eficiência na realização das
a) Departamento Financeiro; despesas de projectos e de investimentos;
b) Departamento de Logística; i) Preparar os processos de contas e os relatórios
c) Departamento de Administração e Gestão Documental; financeiros periódicos a serem submetidos à Repartição
d) Departamento de Análise, Estatística e Planeamento; de Contabilidade e Prestação de Contas para a
e) Departamento de Protocolo. consolidação nos relatórios periódicos do MISAU;
j) Proceder ao pagamento das despesas por via do
ARTIGO 145 e-SISTAFE para os fundos on-CUT e por via de
cheques ou transferências bancárias para os fundos
(Departamento Financeiro) off-CUT;
1. São funções do Departamento Financeiro: k) Garantir a recepção dos recibos dos beneficiários e
a) Executar o orçamento de acordo com as normas envio para as Repartições de execução para o devido
de despesa internamente estabelecidas e com as encerramento dos processos;
disposições legais; l) Elaborar o resumo diário de pagamentos efectuados
b) Controlar a execução dos fundos alocados aos projectos para envio à Repartição de Contabilidade e Prestação
ao nível do Ministério e prestar contas às entidades de Contas, com conhecimento das Repartição de
interessadas; Contabilidade e Prestação de Contas e REPI;
c) Assegurar a execução financeira e a prestação de contas m) Gerir o fluxo de fundos do MISAU, tanto para os fundos
dos orçamentos de funcionamento, de investimento e On-CUT como para os fundos Off-CUT, desde a sua
fundos externos alocados ao Ministério; disponibilização até à sua execução;
d) Estabelecer e harmonizar regras e procedimentos de n) Coordenar com a Direcção Nacional do Tesouro para
programação, gestão, execução, controlo e avaliação garantir que os fundos disponíveis sejam transferidos
dos recursos públicos; para o e-SISTAFE para a subsequente execução;
e) Estabelecer, implementar e manter um sistema o) Gerir a execução dos fundos Off-CUT, ou seja, dos
contabilístico de controlo da execução orçamental fundos que não transitam pelos sistemas nacionais
e patrimonial, adequado às necessidades de registo, de execução do orçamento. Esta função inclui, entre
da organização da informação e da avaliação do outras, a coordenação da abertura de contas bancárias,
desempenho das acções desenvolvidas no domínio a gestão das mesmas e as respectivas verificações
da actividade financeira dos órgãos e instituições do periódicas com os livros bancários. O mapa de
Estado; verificação deve ser subsequentemente enviado para
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a Repartição de Contabilidade e Prestação de Contas
determinadas nos termos do presente Regulamento e para a devida reconciliação;
demais legislação aplicável. p) Elaborar o Plano de Tesouraria anual do MISAU e
das suas instituições subordinadas, garantindo a sua
2. O Departamento Financeiro estrutura-se em:
execução mensal e fazendo os ajustes necessários de
a) Repartição de Execução do Orçamento; acordo com os desvios verificados;
b) Repartição de Conformidade Processual e Legal; q) Garantir que os saldos finais anuais dos fundos externos
c) Repartição de Contabilidade e Prestação de Contas. sejam transitados para o ano seguinte, de acordo com
ARTIGO 146 as necessidades e obedecendo aos procedimentos
para a transferência dos fundos, dentro das rubricas
(Repartição de Execução do Orçamento) adequadas;
São funções da Repartição de Execução do Orçamento: r) Assegurar o controlo orçamental e financeiro das receitas
arrecadadas, de acordo com as normas e leis em vigor;
a) Executar o orçamento de acordo com as normas s) Estabelecer procedimentos para a recepção atempada das
de despesa internamente estabelecidas e com as folhas de efectividade do pessoal fora do quadro para
disposições legais; o posterior processamento mensal;
b) Garantir que o orçamento corrente é executado de acordo t) Processar as folhas de vencimento do pessoal fora do
com o PES, ou seja, dentro das rubricas específicas do quadro, cujas efectividades são preparadas pelas
orçamento e para as despesas correntes do MISAU e respectivas instituições subordinadas;
das suas instituições subordinadas; u) Verificar as folhas de vencimento do pessoal do quadro,
c) Executar a devida cabimentação das despesas dentro das previamente elaboradas pela DRH;
respectivas rúbricas do orçamento; v) Processar os abonos do pessoal do quadro;
d) Abrir os processos administrativos de execução do w) Coordenar com a Contabilidade Pública o respectivo
orçamento; pagamento dos vencimentos;
9 DE AGOSTO DE 2019 2739

x) Garantir o pagamento dos vencimentos do pessoal fora g) Reconciliar de forma periódica os mapas de controlo
do quadro; orçamental com os relatórios de execução do
y) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e-SISTAFE (para os fundos on-CUT) e os mapas de
determinadas nos termos do presente Regulamento e controlo bancário (para os fundos off-CUT);
demais legislação aplicável. h) Preparar as demonstrações financeiras mensais de todas
as fontes de recursos, para efeito de gestão e controlo
ARTIGO 147 financeiro a nível interno;
i) Preparar os relatórios periódicos de execução orçamental a
(Repartição de Conformidade Processual e Legal)
serem submetidos à Direcção da DAF para aprovação.
São funções da Repartição de Conformidade Processual e Estes relatórios devem ser preparados de forma
Legal: atempada e completa, ou seja, deve garantir-se que
a) Analisar os processos de pagamento recebidos pela DAF os relatórios produzidos contenham toda a informação
para confirmar se os mesmos estão em conformidade referente à execução dos fundos postos à disposição
com a legislação e procedimentos aplicáveis e que se do MISAU;
encontram previstos no PES; j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
b) Garantir que os procedimentos adoptados pelo determinadas nos termos do presente Regulamento e
Departamento Financeiro no exercício das suas demais legislação aplicável.
funções não ferem a legislação aplicável para a gestão
dos fundos do erário público; ARTIGO 149
c) Garantir que os processos de pagamento estão devidamente (Departamento de Logística)
autorizados e suportados por documentação válida;
d) Encaminhar para a RF todos os processos administrativos 1. São funções do Departamento de Logística:
já cabimentados para o respectivo pagamento; a) Recepcionar e conferir o material, em coordenação com
e) Interagir e apoiar tecnicamente aos centros de custos na os gestores dos programas e garantir a sua distribuição;
instrução e regularização dos processos de despesa; b) Gerir os stocks, propor novos planos de aquisição de
f) Certificar e confirmar os cabimentos orçamentais materiais e controlar as mercadorias do armazém
solicitados pelos centros de custos para efeitos de aduaneiro;
lançamento de concursos públicos e outros fins; c) Proceder ao desembaraço aduaneiro dos bens para o
g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente Sistema Nacional de Saúde e dos meios circulantes
determinadas nos termos do presente Regulamento e para o MISAU;
demais legislação aplicável. d) Coordenar acções junto à Contabilidade Pública com
vista ao pagamento de encargos aduaneiros dos bens
ARTIGO 148 importados pelo MISAU, bem como os procedimentos
internos relativos ao pagamento dessas despesas;
(Repartição de Contabilidade e Prestação de Contas)
e) Interagir junto aos agentes de navegação marítima, aérea
São funções da Repartição de Contabilidade e Prestação de e rodoviária com vista ao levantamento dos bens
Contas: pertencentes ao MISAU;
f) Estabelecer, divulgar e zelar pelo cumprimento de normas
a) Estabelecer, implementar e manter um sistema
e procedimentos de gestão da frota automóvel;
contabilístico de controlo da execução orçamental
g) Supervisar, monitorar e controlar a aplicação da política
e patrimonial, adequado às necessidades de registo,
e regulamento de transportes a nível Nacional;
organização da informação e avaliação do desempenho
h) Manter um inventário actualizado de todos os meios
das acções desenvolvidas no domínio da actividade
circulantes disponíveis a nível Nacional e promover
financeira dos órgãos e instituições do Estado;
a implementação de um aplicativo informático para a
b) Analisar e compilar todos os documentos de execução
gestão da frota;
orçamental, tanto do Orçamento do Estado como dos
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
fundos externos;
determinadas nos termos do presente Regulamento e
c) Verificar a documentação de suporte anexa aos
demais legislação aplicável.
documentos de execução apresentados, para
confirmação a execução das despesas nas rúbricas 2. O Departamento de Logística estrutura-se em:
correctas dos vários orçamentos; a) Repartição de Abastecimentos;
d) Lançar as despesas em mapas de controlo orçamental, b) Repartição de Gestão Aduaneira;
de forma a apurar os valores despendidos por cada c) Repartição de Transportes.
fonte de recurso. Estes mapas de controlo orçamental
agregam tanto as despesas suportadas por fundos ARTIGO 150
on-CUT como as suportadas por fundos off-CUT; (Repartição de Abastecimentos)
e) Manter, no caso de adiantamentos efectuados, um
controlo extra contabilístico que permita garantir que São funções da Repartição de Abastecimentos:
os adiantamentos sejam justificados dentro dos prazos a) Recepcionar e conferir o material recebido, em
previstos; coordenação com os gestores dos programas e garantir
f) Arquivar os documentos após a verificação dos processos a distribuição dos mesmos de acordo com os Planos;
de despesas e respectivo lançamento nos mapas de b) Coordenar e monitorar os planos de distribuição, bem
controlo orçamental. O arquivo deve ser mantido de como controlar o aviamento dos bens no Sector de
acordo com os procedimentos estabelecidos pela DAF; carga;
2740 I SÉRIE — NÚMERO 154

c) Gerir os stocks e propor os novos planos de aquisição h) Coordenar com as Repartições de execução da DAF o
de materiais; pagamento das despesas inerentes aos processos de
d) Gerir o sistema de informação para servir de base à desembaraço aduaneiro dos bens importados pelo
tomada de decisões; MISAU;
e) Supervisar as visitas de apoio aos CA´s Provinciais na i) Produzir relatórios periódicos sobre as actividades da
gestão correcta de Stock, formação e capacitação a Repartição;
nível nacional; j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
f) Coordenar e elaborar os relatórios trimestrais, semestrais determinadas nos termos do presente Regulamento e
e anuais das actividades desenvolvidas pelo CA; demais legislação aplicável.
g) Coordenar toda a gestão Administrativa e Patrimonial,
Recursos Humanos, Expedientes e Arquivo do ARTIGO 152
Departamento de Logística;
(Repartição de Transportes)
h) Garantir de forma atempada a elaboração de efectividade
e assiduidade dos funcionários do Departamento de São funções da Repartição de Transportes:
Logística; a) Estabelecer, divulgar e zelar pelo cumprimento de
i) Solicitar os limites orçamentais para posterior programação normas e procedimentos de gestão da frota automóvel,
das despesas, elaborando o mapa de tesouraria mensal, bem como definir normas de gestão e de manutenção
bem como o anual; preventiva ao nível Central, Provincial e Distrital e
j) Elaborar requisições - propostas externas para pagamento; assegurar o seu cumprimento;
k) Elaborar os mapas demonstrativos mensais das despesas; b) Supervisar, monitorar e controlar a aplicação da política
l) Prestar informação sobre os gastos, referenciando o PES
e regulamento de transportes a nível Nacional;
do Departamento de Logística;
c) Preparar e acompanhar a formação dos gestores e
m) Enviar à DAF os justificativos de todas despesas
motoristas dos Sectores de Transporte das Instituições
tramitadas pelo Departamento de Logística;
do Sistema Nacional de Saúde;
n) Consultar os pagamentos e a visualização do e-Folha de
d) Manter um inventário actualizado de todos os meios
salários do Departamento;
circulantes disponíveis a nível Nacional e propor
o) Apoiar os Centros de Abastecimento Provinciais em
medidas de reposição dos meios circulantes;
formação/capacitação, com vista a uma gestão correcta
e) Promover a implementação de um aplicativo informático
do stock a nível local;
para a gestão nacional da frota e estabelecer fortes
p) Coordenar e elaborar os relatórios trimestrais,
mecanismos de controlo das despesas com combustível,
semestrais e anuais das actividades desenvolvidas
pelo Departamento de Logística; manutenção e outras relacionadas com os meios
q) Elaborar os Relatórios periódicos dos materiais recebidos circulantes a nível Nacional e informar mensalmente
e distribuídos pelo CA; a Direcção.
r) Proceder à elaboração, monitoria e balanço do PES; f) Garantir os serviços de manutenção preventiva e correctiva
s) Analisar o orçamento de funcionamento para as despesas dos meios circulantes das várias Direcções do MISAU
correntes do CA e elaborar o seu Plano de Tesouraria; sede, Inspecção Geral de Saúde e Instituições afins;
t) Executar o orçamento do CA, a análise dos desvios g) Garantir a planificação e logística para a aquisição de
e recomendar acções para a reprogramação do óleos, lubrificantes, combustíveis, peças sobressalentes
orçamento de funcionamento; e acessórios para a manutenção e reparação dos
u) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente principais meios circulantes;
determinadas nos termos do presente Regulamento e h) Garantir a planificação e logística para a manutenção
demais legislação aplicável. preventiva e correctiva dos meios circulantes, bem
como apoiar os técnicos na sua implementação;
ARTIGO 151 i) Assegurar a formação e capacitação dos técnicos
(Repartição de Gestão Aduaneira) da Repartição;
São funções da Repartição de Gestão Aduaneira: j) Desenvolver e manter um sistema de informação
sobre a manutenção dos meios circulantes e
a) Proceder ao desembaraço aduaneiro dos bens para o
fornecer regularmente informação ao Departamento
Sistema Nacional de Saúde;
e à Direcção;
b) Proceder ao desembaraço aduaneiro dos meios circulantes
para o MISAU; k) Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços de
c) Cumprir e fazer cumprir a legislação aduaneira de manutenção preventiva e correctiva dos meios
Moçambique; circulantes efectuados pelos técnicos internos e pelos
d) Cumprir e fazer cumprir as formalidades para a circulação trabalhos executados pela assistência técnica dos
de viaturas importadas pelo MISAU; provedores de serviços;
e) Coordenar acções junto à Contabilidade Pública com l) Gerir o parque e a frota de viaturas do nível Central,
vista ao pagamento de encargos aduaneiros dos bens monitorar o funcionamento do aplicativo informático
importados pelo MISAU; para a gestão da frota, o uso racional dos meios
f) Controlar as mercadorias do armazém aduaneiro; circulantes e garantir o transporte dos funcionários;
g) Interagir junto aos agentes de navegação marítima, aérea m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
e rodoviária com vista ao levantamento dos bens determinadas nos termos do presente Regulamento
pertencentes ao MISAU; e demais legislação aplicável.
9 DE AGOSTO DE 2019 2741

ARTIGO 153 c) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento e


submeter ao Ministério de Economia e Finanças e ao
(Departamento de Análise, Estatística e Planeamento)
Tribunal Administrativo;
1. São funções do Departamento de Análise, Estatística d) Elaborar o Cenário Fiscal de Médio Prazo, através da
e Planeamento: incorporação da execução do exercício anterior, do
a) Elaborar a proposta do Orçamento do Ministério, de orçamento corrente e projectar o orçamento para os
acordo com as metodologias e normas estabelecidas; anos subsequentes;
b) Elaborar o balanço anual da execução do Orçamento e e) Reprogramar os saldos transitados do ano anterior e
submeter ao Ministério de Economia e Finanças e ao solicitar a sua inscrição no ano corrente;
Tribunal Administrativo; f) Monitorar a execução dos pedidos de reforço orçamental,
c) Desenvolver subsistemas que proporcionem informação redistribuição orçamental e inscrição dos saldos junto
oportuna e fiável sobre o comportamento orçamental à Direcção Nacional de Planificação e Orçamento;
e patrimonial dos Órgãos e Instituições do Estado; g) Verificar e confirmar o saldo das dotações para ajuste/
d) Implementar na DAF Políticas e Estratégias de Finanças correcção e comunicar à Repartição de Finanças da
Públicas no Sector da Saúde; Direcção de Administração e Finanças, para efectuar
e) Monitorar a implementação efectiva do Plano Económico a requisição dos Fundos;
e Social da Direcção; h) Elaborar a redistribuição do orçamento para atender às
f) Elaborar e Orçamentar o Plano Económico e Social (PES) necessidades de dotação de programas específicos e/
da Direcção de Administração e Finanças, elaborar o ou reforço das dotações;
seu Balanço Anual e monitorar mensalmente; i) Elaborar a redistribuição do orçamento e/ou reforço da
g) Elaborar e monitorar a implementação dos Planos dotação de verbas a nível Nacional;
acordados entre o MISAU e os Parceiros de
j) Monitorar o orçamento inscrito para possíveis correcções
Cooperação, com o objectivo de melhorar a gestão
durante o período de elaboração no Ministério da
financeira do Sector;
h) Elaborar Relatórios de Execução Orçamental do Sector Economia e Finanças;
da Saúde com a informação orçamental e financeira a k) Verificar as PF's não atendidas pelo Tesouro, visando
nível Nacional, para posterior envio e divulgação junto conhecer a disponibilidade líquida para fazer as
do MISAU e Parceiros de Cooperação que apoiam o requisições;
Sector Saúde; l) Cumprir o calendário e as diversas fases da inscrição, para
i) Acompanhar e participar na elaboração do Plano evitar a anulação deste processo por parte do Ministério
Estratégico do Sector da Saúde, Plano Quinquenal da Economia e Finanças;
do Governo, Avaliação Conjunta Anual, Quadro de m) Apoiar/interagir/coordenar as actividades relacionadas
Avaliação de Desempenho, Financiamentos do Sector com a Descentralização Orçamental das Instituições
e Outros Planos, bem como monitorar a sua execução; no âmbito do e-SISTAFE.
j) Interagir com os Doadores/Financiadores sobre o n) Elaborar trimestralmente o Relatório de Execução
reporte da informação relativa à execução financeira Orçamental de âmbito Nacional;
dos Projectos que não passam pela Conta Única do o) Elaborar mensalmente o Relatório de Execução
Tesouro; Orçamental de âmbito Central;
k) Analisar a informação sobre Receitas Consignadas p) Cumprir o calendário para a elaboração e divulgação do
e Próprias das Instituições Subordinadas e dos Sector da Saúde de Âmbito Nacional para o MISAU
Organismos do Serviço Nacional da Saúde; e Parceiros de Cooperação;
l) Interagir/coordenar as actividades relacionadas com q) Acompanhar a execução do Orçamento aprovado por
a Descentralização Orçamental das Instituições do Fonte de Recursos;
Sector da Saúde no âmbito do e-SISTAFE; r) Recolher toda a informação referente aos Donativos em
m) Participar e reportar à Direcção de Administração Espécie às Instituições do MISAU, incorporar a mesma
e Finanças, os encontros ocorridos no âmbito do no Relatório de Execução Orçamental e acompanhar
Ministério da Saúde e com os Parceiros de Cooperação; o processo de inscrição e prestação de contas no
n) Analisar e dar parecer sobre Estudos, Relatórios Ministério da Economia e Finanças;
Financeiros e Outros; s) Formar e supervisar o processo de elaboração dos
o) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
Relatórios de Execução Orçamental (REO) nas DPS´s
determinadas nos termos do presente Regulamento
e apoiar as Instituições;
e demais legislação aplicável.
t) Elaborar, orçamentar e monitorar o Plano Económico
2. O Departamento de Análise, Estatística e Planeamento Social (PES) da Direcção de Administração e Finanças;
estrutura-se em: u) Solicitar aos vários Departamentos a elaboração da
a) Repartição de Programação e Análise Orçamental orçamentação das actividades do PES e os orçamentos
e Financeira; específicos de acordo com os limites estabelecidos;
b) Repartição de Receitas e Monitoria de Projectos. v) Consolidar mensalmente a informação periódica do Plano
Económico Social (PES);
ARTIGO 154 w) Elaborar trimestralmente relatórios detalhados de forma
(Repartição de Programação e Análise Orçamental e Financeira) matricial e corrida, bem como o Balanço anual do PES;
x) Monitorar os planos acordados no âmbito do MISAU,
São funções da Repartição de Programação e Análise parceiros e outros;
Orçamental e Financeira: y) Monitorar o plano Estratégico do Sector da Saúde, o Plano
a) Elaborar a proposta do orçamento do Ministério, de Quinquenal do Governo (PQG), a Avaliação Conjunta
acordo com as metodologias e normas estabelecidas; Anual, o Quadro de Avaliação de Desempenho (QAD),
b) Fazer a monitoria do orçamento aprovado; entre outros;
2742 I SÉRIE — NÚMERO 154

z) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente i) Desenvolver um centro de documentação digital do
determinadas nos termos do presente Regulamento e Ministério;
demais legislação aplicável. j) Orientar as unidades do Serviço Nacional de Saúde
sobre a organização das bibliotecas nas instituições
ARTIGO 155 do Ministério da Saúde;
(Repartição de Receitas e Monitoria de Projectos) k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento e
São funções da Repartição de Receitas e Monitoria de demais legislação aplicável.
Projectos:
2. O Departamento de Administração e Gestão Documental
a) Coordenar todas as actividades dos Projectos estrutura-se em:
implementados pela Direcção de Administração e a) Repartição de Administração e Manutenção;
Finanças; b) Repartição de Património.
b) Recolher e dispor de forma pontual de todos os
dispositivos legais de Inscrição de Receitas e Prestação ARTIGO 157
de Contas; (Repartição de Administração e Manutenção)
c) Dispor atempadamente de toda a informação sobre a
receita arrecadada por parte de todas as Instituições São funções da Repartição de Administração e Manutenção:
do Sistema Nacional de Saúde; a) Monitorar e avaliar regularmente o processo de gestão
d) Orientar as Instituições do nível Central e Provincial no de documentos do Estado na Instituição, incluindo
processo de Previsão das Receitas, Reprogramação o funcionamento das Comissões de Avaliação de
e Inscrição junto às áreas fiscais, bem como apoiar Documentos;
e acompanhar a implementação das recomendações b) Criar as Comissões de Avaliação de Documentos, nos
sobre o potencial das Receitas; termos previstos na lei e garantir a capacitação técnica
e) Identificar e Monitorar em conjunto com a Direcção de dos seus membros e demais funcionários e agentes
Planificação e Finanças todos os Fundos Verticais do do Estado responsáveis pela gestão de documentos
Sector da Saúde; e arquivos;
f) Recolher a informação da execução orçamental dos c) Receber e expedir toda a correspondência do MISAU,
Fundos Verticais e incorporar nos Balancetes de bem como registar, arquivar e dar o devido tratamento
à mesma.
Prestação de Contas do Ministério da Economia e
d) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado;
Finanças;
e) Organizar e gerir os arquivos correntes e intermediários,
g) Controlar/coordenar todos os Projectos Verticais
de acordo com as normas e procedimentos em vigor;
implementados pela Direcção de Administração e f) Avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar o
Finanças; devido destino;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente g) Recolher, tratar, armazenar relatórios e outros documentos
determinadas nos termos do presente Regulamento e produzidos no Ministério da Saúde e nas Instituições
demais legislação aplicável. Subordinadas;
h) Recolher, sistematizar e catalogar a informação produzida
ARTIGO 156 pelo Ministério;
(Departamento de Administração e Gestão Documental) i) Desenvolver um centro de documentação digital do
Ministério;
1. São funções do Departamento de Administração e Gestão j) Orientar as unidades do Serviço Nacional de Saúde
Documental: sobre a organização das bibliotecas nas Instituições
a) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado; do Ministério da Saúde;
b) Criar as Comissões de Avaliação de Documentos, nos k) Garantir os serviços de manutenção preventiva e
termos previstos na lei e garantir a capacitação técnica correctiva das infra-estruturas do edifício sede do
dos seus membros e dos demais funcionários e agentes MISAU, Inspecção Geral de Saúde e Instituições
do Estado responsáveis pela gestão de documentos e Subordinadas;
arquivos; l) Garantir a aquisição de material eléctrico, canalização,
c) Organizar e gerir os arquivos correntes e intermediários, carpintaria, construção civil e outros, para assegurar
de acordo com as normas e procedimentos em vigor; actividades de manutenção das infra-estruturas acima
d) Avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar o designadas nas diversas áreas de intervenção;
devido destino; m) Garantir a planificação e logística para a manutenção
e) Monitorar e avaliar regularmente o processo de gestão preventiva e correctiva das infra-estruturas sob
de documentos e arquivos do Estado na instituição, sua jurisdição, bem como apoiar os técnicos na
incluindo o funcionamento das Comissões de implementação das actividades;
Avaliações de Documentos; n) Assegurar a formação e capacitação dos técnicos da
f) Garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento Repartição;
da correspondência, o registo e arquivo da mesma; o) Desenvolver e manter um sistema de informação
g) Recolher, tratar, armazenar relatórios e outros documentos sobre a manutenção das infra-estruturas e outros e
produzidos no Ministério da Saúde e nas instituições fornecer regularmente informação ao Departamento
subordinadas; e à Direcção;
h) Recolher, sistematizar e catalogar a informação produzida p) Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços de
pelo Ministério; manutenção preventiva e correctiva das infra-estru-
9 DE AGOSTO DE 2019 2743

turas efectuadas pelos técnicos internos e pelos w) Capacitar o pessoal da Repartição de Património a nível
trabalhos executados pela assistência técnica dos Nacional;
provedores de serviços; x) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
q) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do presente Regulamento e
determinadas nos termos do presente Regulamento e demais legislação aplicável.
demais legislação aplicável.
ARTIGO 159
ARTIGO 158 (Departamento de Protocolo)

(Repartição de Património) 1. São funções do Departamento do Protocolo:


São funções da Repartição de Património: a) Articular com o Gabinete do Protocolo do Estado no
exercício das suas actividades a implementação das
a) Identificar as necessidades de bens patrimoniais; Normas do Protocolo do Estado;
b) Emitir parecer sobre a aquisição de bens inventariáveis; b) Organizar as cerimónias do Ministério no domínio
c) Propor a afectação de bens patrimoniais; protocolar;
d) Elaborar o inventário, o cadastro e o tombo dos bens sob c) Organizar a ordem de precedência do Ministério;
sua responsabilidade; d) Organizar o Placement dos eventos organizados pelo
e) Fazer o seguro dos bens do Estado, nos termos da Ministério;
legislação específica; e) Participar na organização, elaboração do programa e
f) Gerir, assegurar e acompanhar o registo e os seguros lista dos participantes dos eventos organizados pelo
dos meios circulantes do nível Central e monitorar Ministério;
a implementação das mesmas ao nível Provincial e f) Coordenar o processo de obtenção de passaportes e vistos
Instituições Subordinadas; dos membros da direcção do Ministério;
g) Participar às entidades seguradoras as ocorrências g) Organizar as visitas às províncias e ao exterior dos
cobertas por seguro; membros da direcção do Ministério;
h) Conferir, em cada renovação contratual, os valores h) Organizar em coordenação com o Gabinete do
pelos quais se encontram segurados os elementos Ministro da Saúde e o Departamento de Cooperação
patrimoniais; Internacional as visitas da Direcção do MISAU,
i) Verificar a ociosidade dos bens; domésticas e internacionais;
i) Organizar as visitas das delegações estrangeiras a convite
j) Propor a transferência e abate dos bens;
da direcção do Ministério;
k) Propor a alienação dos bens nos termos da legislação
j) Promover formação e seminários de actualização a
específica; quadros do MISAU na área de Protocolo.
l) Realizar quaisquer outras acções necessárias e pertinentes k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
no quadro das suas responsabilidades no âmbito da determinadas nos termos do presente Regulamento e
gestão patrimonial; demais legislação aplicável.
m) Manter actualizado o inventário dos bens patrimoniais
2. O Departamento do Protocolo estrutura-se em:
do MISAU, o qual compreende bens móveis, imóveis
e veículos a nível Central e Provincial; a) Repartição de Apoio Institucional.
n) Registar a movimentação dos bens móveis e veículos
do património do MISAU, nomeadamente aquisições, ARTIGO 160
abates, transferências, etc.; (Repartição de Apoio Institucional)
o) Garantir que os bens imóveis e determinados equipamentos
São funções da repartição de Apoio Institucional:
médicos estejam devidamente cobertos por contratos
de seguro; a) Elaborar mapa das deslocações dos dirigentes;
p) Manter um registo actualizado de todos os bens imóveis b) Coordenar as deslocações dos quadros do MISAU dentro
do MISAU, como casas, hospitais, centros de saúde, e fora do País;
etc.; c) Garantir o acompanhamento e recepção no aeroporto
dos quadros e técnicos do MISAU em deslocações
q) Efectuar o registo de propriedade dos bens do MISAU,
domésticas e externas;
especificamente para bens imóveis e veículos;
d) Coordenar com as Direcções Provinciais de Saúde a
r) Propor e implementar políticas para a reposição e abate recepção e assistência à Direcção Máxima e quadros
dos bens constantes do património do MISAU; do MISAU em visitas de trabalho;
s) Comunicar regularmente à Direcção Nacional de e) Participar na organização dos eventos organizados pelo
Património do Estado, as aquisições pelo MISAU de MISAU, nacionais e internacionais, na elaboração
bens móveis, imóveis e veículos, através da preparação dos programas e lista dos participantes dos eventos
e envio do Modelo 25; organizados pelo Ministério;
t) Manter o e-Inventário actualizado; f) Articular, em coordenação com o Departamento de
u) Coordenar as actividades da RP, incluindo a capacitação Comunicação Internacional a comunicação com
dos técnicos, para que cumpram devidamente com as MDC’s e outras representações Diplomáticas
as suas tarefas de inventariação dos bens móveis e nacionais, a recepção e prestação de assistência aos
imóveis do MISAU; dirigentes, quadros do MISAU e outros;
v) Estabelecer procedimentos e ordens de serviço que g) Articular, em coordenação com o Departamento de
garantam à Repartição de Património receber Comunicação Internacional a comunicação com
regularmente toda a informação dos sectores do as MDC´s moçambicanas e as MDC´s acreditadas
MISAU a nível Central e Provincial, referente às no País, a recepção e prestação de assistência aos
aquisições e para posterior registo no inventário; dirigentes, quadros do MISAU e outros;
2744 I SÉRIE — NÚMERO 154

h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente b) Coordenar e orientar a formulação de políticas
determinadas nos termos do presente Regulamento e e estratégias sectoriais e estabelecer instrumentos
demais legislação aplicável. de gestão estratégica;
c) Elaborar a estratégia de Desenvolvimento institucional;
SECÇÃO X d) Gerir o processo de mudança no sector;
Direcção de Gestão de Garantia de Qualidade
e) Estabelecer instrumentos de gestão estratégias do sector;
f) Propor e coordenar as acções concretas de boa governação
ARTIGO 161 e combate à corrupção e controlar sua implementação;
(Funções e Estrutura da Direcção de Gestão de Garantia g) Coordenar tecnicamente o processo de reforma do sector
de Qualidade) de Saúde.
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
São funções da Direcção de Gestão de Garantia de Qualidade: determinadas nos termos do presente Regulamento e
a) Elaborar e assegurar a aprovação de políticas, normas demais legislação aplicável.
e procedimentos operacionais padronizados relativos 2. O Departamento de Reforma e Desenvolvimento
ao Sistema de Gestão e Garantia da Qualidade no Institucional estrutura-se em:
Sistema Nacional de Saúde; a) Repartição de Estudos e Políticas.
b) Elaborar e assegurar a aprovação da regulamentação,
coordenação e avaliação do Sistema de Gestão ARTIGO 163
e Garantia da Qualidade a todos os níveis de
(Repartição de Estudos e Políticas)
funcionamento de MISAU;
c) Elaborar em coordenação com as direcções de saúde e São funções da Repartição de Estudos e Políticas:
respectivos programas uma lista de indicadores de a) Participar no estudo e na formulação e avaliação de
qualidade; políticas e estratégias sectoriais e multissectoriais;
d) Definir e assegurar a incorporação e acompanhamento b) Promover e realizar estudos e pesquisas de curto, médio
de intervenções prioritárias sobre gestão e garantia da e longo prazos em Sistemas de Saúde;
qualidade nos PES a todos os níveis de funcionamento c) Realizar estudos de análise funcional do MISAU e propor
de MISAU. medidas de correcção;
e) Planificar, organizar e coordenar actividades de gestão d) Promover estudos para o estabelecimento de parcerias
e garantia da qualidade junto com as diferentes áreas; público-privadas;
f) Promover a elaboração e acompanhamento dos planos e) Proceder ao diagnóstico do sector, visando avaliar
de acção sobre a garantia da qualidade pelas áreas a sua cobertura, a eficácia interna e externa bem
envolvidas no processo; como a utilização dos recursos humanos, materiais
g) Promover e realizar avaliações dos serviços de saúde e financeiros do mesmo;
baseadas em indicadores de qualidade a todos os f) Realizar advocacia para o financiamento de estudos
níveis; a vários níveis;
h) Coordenar o processo de certificação e acreditação das g) Propor a verificação da eficácia das acções, com vista
Unidades de Saúde; a sua correcção.
i) Propor a realização de auditorias segundo os padrões h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
internacionalmente recomendados em sistemas determinadas nos termos do presente Regulamento
de garantia da qualidade; e demais legislação aplicável.
j) Participar e avaliar o processo de treino em áreas relativas
à qualidade no Sistema Nacional de Saúde; ARTIGO 164
k) Monitorar, avaliar e corrigir o processo de gestão (Departamento de Normas e Procedimentos de Qualidade)
da qualidade;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 1. São funções do Departamento de Normas e Procedimentos
determinadas nos termos do presente Regulamento e de Qualidade:
demais legislação aplicável. a) Definir, elaborar e assegurar a aprovação de políticas,
2. A Direcção de Gestão de Garantia de Qualidade estrutura- estratégias, padrões e indicadores relacionados ao
se em: Sistema de Gestão e Garantia da Qualidade no SNS;
a) Departamento de Reforma e Desenvolvimento b) Elaborar e assegurar a aprovação da regulamentação,
Institucional; coordenação e avaliação do Sistema de Gestão
b) Departamento de Normas e Procedimentos de Garantia e Garantia da Qualidade a todos os níveis de
da Qualidade; funcionamento de MISAU;
c) Departamento de Certificação e Acreditação; c) Elaborar normas e promover condições para as
d) Departamento de Melhoria Contínua da Qualidade. avaliações internas e externas baseadas em indicadores
de qualidade a todos os níveis de funcionamento
ARTIGO 162 de MISAU;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
(Departamento de Reforma e Desenvolvimento Institucional)
determinadas nos termos do presente Regulamento
São funções do Departamento de Reforma e Desenvolvimento e demais legislação aplicável.
Institucional: 2. O Departamento de Normas e Procedimentos de Qualidade
a) Coordenar a elaboração do plano e processo de reformas estrutura-se em:
institucionais e estratégia de descentralização sectorial a) Repartição de Desenvolvimento de Normas
e monitorar a sua implementação; e Procedimentos de Garantia da Qualidade;
9 DE AGOSTO DE 2019 2745

b) Repartição de Controlo e Implementação de Normas f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
e Procedimentos. determinadas nos termos do presente Regulamento
e demais legislação aplicável.
ARTIGO 165
2. O Departamento de Certificação e Acreditação estrutura-se
(Repartição de Desenvolvimento de Normas e Procedimentos em:
de Garantia da Qualidade)
a) Repartição de Avaliação do Processo de Qualidade;
São funções da Repartição de Desenvolvimento de Normas e b) Repartição de Monitoria e Avaliação do Processo
Procedimentos de Garantia da Qualidade: de Gestão e Garantia da Qualidade.
Controlar o cumprimento e promover a:
a) Adopção e promoção da implementação de ARTIGO 168
metodogias para a melhoria da qualidade em clínica (Repartição de Avaliação do Processo de Qualidade)
segundo os padrões e indicadores específicos;
b) Elaboração/actualização e disseminação de políticas, São funções da Repartição de Avaliação do Processo de
estratégias, normas e padrões de gestão e garantia Qualidade:
da qualidade no Sistema Nacional de Saúde;
a) Coordenar o processo de acreditação e certificação das
c) Elaborar e assegurar a aprovação da regulamentação,
isntituições de ensino do SNS;
coordenação e avaliação do Sistema de Gestão
e Garantia da Qualidade a todos os níveis de b) Adoptar e implementar metodogias de Certificação
funcionamento de MISAU; e Acreditação;
d) Divulgar os relatórios sobre a qualidade a nível c) Elaborar/atualizar e disseminar de normas e padrões
sectorial resultante de inquéritos e propor soluções de Certificação e Acreditação;
estratégicas; d) Criar e treinar uma equipa nacional de avaliadores
e) Definir e implementar em coordenação com os internos do desempenho em saúde;
sectores mecanismos de interacção eficazes e) Criar e treinar a Comissão Nacional de Certificação
entre o MISAU e a sociedade civil e parceiros de
e Acreditação das U.S.;
cooperação em prol da melhoria da qualidade de
serviços; f) Criar e gerir a Base de Dados sob o processo
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de Certificação e Acreditação;
determinadas nos termos do presente Regulamento g) Realizar avaliações no âmbito da Certificação
e demais legislação aplicável. e Acreditação;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
ARTIGO 166 determinadas nos termos do presente Regulamento
(Repartição de Controlo e Implementação de Normas e demais legislação aplicável.
e Procedimentos)

São funções da Repartição de Controlo e Implementação de ARTIGO 169


Normas e Procedimentos: (Repartição de Monitoria e Avaliação do Processo de Gestão
a) Desenvolver e apoiar a operacionalização de e Garantia da Qualidade)
ferramentas de Iniciativas de Melhoria da
Qualidade; São funções da Repartição de Monitoria e Avaliação do
b) Controlar a implementação de normas, protocolos, Processo de Gestão e Garantia da Qualidade:
guias, padrões, etc. sob Qualidade no S. N. S.; a) Coordenar o processo de Monitoria e Avaliação;
c) Controlar a implementação do sistema de tutoria b) Elaborar o plano de Monitoria e Avaliação do desempenho
clínica;
da Direcção, Gestão e Garantia da Qualidade;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam
superiormente determinadas nos termos do presente c) Elaborar o plano de Monitoria e Avaliação do processo de
Regulamento e demais legislação aplicável. Garantia da Qualidade, tendo em conta os indicadores
de saúde das diferentes áreas clínicas e programáticas;
ARTIGO 167 d) Elaboração e disseminar ferramentas de registo e reporte
(Departamento de Certificação e Acreditação)
das actividades de garantia da qualidade;
e) Realizar formações de profissionais de saúde dedicados
1. São funções do Departamento de Certificação e Acreditação: a monitoria e avaliação da qualidade;
a) Propor a realização de auditorias segundo os padrões f) Desenvolver e operacionalizar uma base de dados sobre
internacionalmente recomendados sobre o Sistema
qualidade em todos os níveis;
de Qualidade;
b) Propor a elaboração e acompanhamento de planos de g) Elaborar e disseminar relatórios mensais, trimestrais e
acção juntamente com as áreas envolvidas; anuais sobre a qualidade dos cuidados de saúde;
c) Propor programa integrados de treino a todos os h) Elaborar boletins trimestrais sobre o estado da qualidade
intervenientes no Sistema Nacional de Saúde em áreas dos cuidados de saúde e publicar no Portal do MISAU
relativas à Qualidade; e foras de saúde relevantes;
d) Propor a verificação da eficácia das acções, com vista a
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
sua correcção;
e) Propor o estabelecimento dos indicadores de Qualidade determinadas nos termos do presente Regulamento e
por áreas do Sistema Nacional de Saúde; demais legislação aplicável.
2746 I SÉRIE — NÚMERO 154

ARTIGO 170 e) Desenvolvimento e implementação dos mecanismos


para a prevenção e combate a cobranças ilícitas;
(Departamento de Melhoria Contínua da Qualidade)
f) Criação de espaços e condições humanizados para os
1. São funções do Departamento de Melhoria Contínua doentes com necesidades especiais.
da Qualidade: g) Desenvolver e aperfeiçoar o trabalho dos Gabinetes
de Utente como uma ferramenta indispensável para
a) Participar na elaboração de normas e avaliações internas
a avaliação do processo de Melhoria Contínua da
e externas baseadas em indicadores da qualidade e
Qualidade nas Unidades Sanitárias;
divulgar a todos os níveis;
h) Elaborar normas e instrumentos para o fortalecimento
b) Definir, em coordenação com os sectores os indicadores
do trabalho, atendendo as necessidades do Sistema
de qualidade em todas as unidades orgânicas;
Nacional de Saúde;
c) Participar no processo de avaliação da satisfação dos
i) Assegurar e partilhar a informação relativa ao
utentes sobre os serviços de saúde;
estado de opinião do utente e comunidade sobre
d) Participar no processo de avaliação da qualidade no
os serviços fornecidos e as medidas correctivas
âmbito do Administração Pública;
aplicadas para a solução dos problemas;
e) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
j) Trabalhar nas políticas de MISAU relativas ao
determinadas nos termos do presente Regulamento e
objectivo e monitorar e avaliar seu cumprimento;
demais legislação aplicável.
k) Realizar outras actividades que lhe sejam
2. O Departamento de Melhoria Contínua da Qualidade superiormente determinadas nos termos do presente
estrutura-se em: Regulamento e demais legislação aplicável.
a) Repartição de Melhoria Contínua da Qualidade dos
Processos Clínicos; SECÇÃO XI
b) Repartição de Satisfação dos Utentes.
Gabinete Jurídico
ARTIGO 171 ARTIGO 173
(Repartição de Melhoria Contínua da Qualidade dos Processos (Funções do Gabinete Jurídico)
Clínicos)
São funções do Gabinete Jurídico:
São funções da Repartição de Melhoria Contínua da Qualidade a) Emitir pareceres e prestar demais assessoria jurídica;
dos Processos Clínicos: b) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação
a) Determinar desvios no processo de implementação das aplicável ao sector;
normas e protocolos clínicos; c) Propor providências legislativas que julgue necessárias;
b) Recomendar e apoiar nos processos correctivos relativos d) Pronunciar-se sobre o aspecto formal das providências
ao desenvolvimento da implementação das normas e legislativas das áreas do Ministério e colaborar no
protocolos clínicos; estudo e elaboração de projectos de diplomas legais;
c) Monitorar e apoiar o desenvolvimento de estratégias de e) Emitir parecer sobre processos de natureza disciplinar,
melhoria progressiva de ferramentas sobre qualidade regularidade formal da instrução e adequação legal
clínica; actualizar e gerir a base de dados de acreditação da pena proposta;
e certificação; f) Emitir parecer sobre processos de inquérito e sindicância
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e sobre adequação do relatório final à matéria
determinadas nos termos do presente Regulamento e investigada;
demais legislação aplicável. g) Emitir parecer sobre as petições e reportar aos órgãos
competentes sobre os respectivos resultados;
ARTIGO 172 h) Analisar e dar forma aos contratos, acordos e outros
instrumentos de natureza legal e prestar Assessoria
(Repartição de Satisfação dos Utentes)
ao Ministério na área de contratação;
São funções da Repartição de Satisfação dos Utentes: i) Assessorar o dirigente quando em processo contencioso
Controlar o cumprimento e promover a: administrativo;
j) Apoiar o Ministro, o Vice-Ministro, o Secretário
a) Implementação de mecanismos que garantam a Permanente, os órgãos e instituições da Saúde nos
inclusão e participação dos utentes e familiares no domínios de assessoria jurídica, do exercício do poder
processo de melhoria da qualidade e humanização disciplinar e regulamentar;
no Serviço Nacional de Saúde; k) Prestar a assessoria ao Ministro, ao Vice-Ministro, ao
b) Realização de reuniões mensais e trimestrais de Secretário Permanente, aos órgãos e as instituições da
auscultação à utentes e trabalhadores sobre a Saúde em assuntos jurídicos;
qualidade dos serviços e retro-informação sobre l) Investigar e proceder estudos de Direito comparado e de
questões de saúde, incluindo os resultados das natureza jurídica com relevância para o Ministério;
queixas tratadas; m) Apoiar as unidades orgânicas do Ministério na
c) Fortalecimento e expansão dos mecanismos de concepção de procedimentos jurídicos e elaboração
apresentação, recolha e tratamento de questões dos de instrumentos jurídicos;
utentes nas unidades sanitárias; n) Auxiliar a Procuradoria-Geral da República no exercício
d) Implementação de acções que garantam a informação do patrocínio jurídico do Ministério da Saúde e das
aos utentes sobre os seus direitos, com enfoque instituições subordinadas e tuteladas;
no seu estado de saúde, privacidade, sigilo, o) Organizar, actualizar e divulgar a colectânea de legislação
consentimento informado e protocolos de sanitária e de interesse para o desenvolvimento das
tratamento em saúde; actividades do Ministério;
9 DE AGOSTO DE 2019 2747

p) Garantir uma interpretação e aplicação uniforme saúde, incluindo a normação e modelos de edifícios
da legislação sanitária, assim como realizar a sua em coordenação com as áreas afins e respeitando os
divulgação junto aos órgãos do Ministério; aspectos geográficos, ambientais e socioculturais;
q) Coordenar com outros sectores a harmonização e ii. Coordenar e elaborar o plano nacional de
adequação de diplomas legais; desenvolvimento de infra-estruturas de prestação
r) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de cuidados de saúde, formação e de pesquisa em
determinadas nos termos do presente Regulamento e saúde em coordenação com as áreas afins;
demais legislação aplicável. iii. Garantir o processo de fiscalização das obras
centralizadas e descentralizadas,
SECÇÃO XII iv. Coordenar, monitorar e fiscalizar as actividades de
construção, manutenção e reabilitação de infra-
Gabinete do Ministro
estruturas do sector de obras centralizadas e de
ARTIGO 174 obras descentralizadas;
(Funções do Gabinete do Ministro) v. Proceder ao acompanhamento e garantir a qualidade
das intervenções nas infra-estruturas de saúde;
São funções do Gabinete do Ministro: vi. Controlar o processo de elaboração e execução
a) Organizar e programar as actividades do Ministro, dos programas e projectos de cooperação e de
Vice-Ministro e Secretário Permanente; assistência técnica na área de infra-estruturas, de
b) Prestar assessoria ao Ministro e Vice-Ministro; acordo com as estratégias e prioridades definidas
c) Prestar assistência logística, técnica e administrativa para o sector;
ao Ministro, Vice-Ministro e Secretário Permanente; vii. Analisar e formular pareceres relativos aos projectos
d) Proceder ao registo de entrada e saída da correspondência, de investimento, de construção e reabilitação de
organizar a comunicação dos despachos aos infra-estruturas de saúde bem como de introdução
interessados e o arquivamento dos documentos de e de aquisição de tecnologias em saúde;
expediente o Ministro e Vice-Ministro; viii. Analisar e formular pareceres relativos aos projectos
e) Proceder a transmissão e ao controlo da execução das de investimento, de construção e reabilitação de
decisões e instruções do Ministro e Vice-Ministro; infra-estruturas sanitárias.
f) Assegurar a triagem e dar celeridade ao expediente b) No domínio de Equipamento Hospitalar:
dirigido ao Gabinete do Ministro;
i. Propor a definição de políticas, estratégias, normas
g) Organizar as sessões dos colectivos do Ministério e as
e especificações técnicas do equipamento e
demais reuniões dirigidas pelo Ministro;
tecnologia hospitalar em coordenação com áreas
h) Assistir o Ministro, o Vice-Ministro e o Secretário
afins;
Permanente através de pareceres e acções técnicas e
ii. Proceder a quantificação do equipamento em
administrativas;
coordenação com áreas afins;
i) Proceder a transmissão e o controlo da execução das
iii. Propor uma Política de Manutenção de equipamento
decisões e instruções do Ministro, Vice-Ministro e
hospitalar e outro em coordenação com áreas afins;
Secretário Permanente;
iv. Promover, estudar e integrar as novas tecnologias em
j) Assegurar a divulgação e o controlo da implementação das
saúde, tendo em conta aspectos de custo-benefício,
decisões do Ministro, do Vice-Ministro e do Secretário
sustentabilidade e manutenção em coordenação
Permanente;
com áreas afins;
k) Assegurar a recepção, processamento e devido
v. Proceder a elaboração das especificações técnicas
encaminhamento das petições remetidas pelos
e garantir a qualidade na aquisição, instalação,
cidadãos no que concerne à actividade do sector;
treino e manutenção de tecnologias em saúde em
l) Organizar e preparar as audiências concedidas pelo
coordenação com as áreas afins e utilizadores;
Ministro, Vice-Ministro e Secretário Permanente;
vi. Definir a carga tipo de equipamentos para as
m) Assegurar a preparação e efectivação das deslocações
instituições de saúde em coordenação com as
internas e externas do Ministro, Vice-Ministro
áreas afins;
e Secretário Permanente;
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente c) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente Regulamento determinadas nos termos do presente Regulamento
e demais legislação aplicável. e demais legislação aplicável.
2. O Departamento de Infra-estruturas e Equipamento
SECÇÃO XIII Hospitalar estrutura-se:
Departamento de Infra-estruturas e Equipamento Hospitalar a) Repartição de Projecto e Normação de Infra-estrutura;
ARTIGO 175 b) Repartição de Construção e Fiscalização;
c) Repartição de Manutenção de Equipamento
(Funções e Estrutura do Departamento de Infra-estruturas e Infra-estrutura Hospitalar;
e Equipamento Hospitalar)

1. O Departamento de Infra-estruturas e Equipamento ARTIGO 176


Hospitalar tem as seguintes funções: (Repartição de Projecto e Normação de Infraestrutura)
a) No domínio de Infra-estruturas Hospitalares:
São funções da Repartição de Projecto e Normação de Infra-
i. Propor a definição de políticas e estratégias na área -estrutura tem como funções:
das edificações e construções de infra-estruturas
a) Definição de normas para espaços, unidades e serviços
de cuidados de saúde, formação e de pesquisa em
das unidades sanitárias;
2748 I SÉRIE — NÚMERO 154

b) Análise e projecto de unidades sanitárias tipo; i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
c) Aprovação dos projectos de todas as construções das determinadas nos termos do presente Regulamento
unidades sanitárias do País; e demais legislação aplicável.
d) Execução de Planos Directores para as Unidades
Sanitárias; SECÇÃO XIV
e) Estudo de revisão de utilização dos espaços nas Departamento das Juntas de Saúde
Unidadess Sanitárias;
ARTIGO 179
f) Integração dos aspectos de arquitetura, engenharia e
equipamento nas instalações do Ministério da Saúde; (Departamento das Juntas de Saúde)
g) Informação, cadastro e qualificação da Unidades 1. O Departamento das Juntas de Saúde tem as seguintes
Sanitárias funções:
h) Plano de desenvolvimento da rede sanitária e das suas
necessidades de investimento global em instalações e a) Propor normas, orientar, coordenar, monitorar as
equipamento; actividades das juntas de saúde sem o prejuízo destes
i) Monitoria de actividade de construção nas Unidadess na orgânica dos órgãos locais;
Sanitárias em todo o País; b) Ratificar decisões ou propostas de decisões tomadas pelas
j) Preparação e desenvolvimento de projectos verticais com Juntas Provinciais de Saúde e pelo Hospital Central de
financiamento externo na área de Infra-estruturas e Maputo, respeitantes ao estado de saúde dos cidadãos e
Equipamento; a sua capacidade laboral para as funções que exercem;
k) Analisar e formular pareceres sobre projectos de inves- c) Emitir pareceres em matérias de incapacidade
timentos; e reclassificação profissional;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente d) Pronunciar-se sobre a concessão de regime especial de
determinadas nos termos do presente Regulamento assistência, aos Funcionários e Agentes do Estado
e demais legislação aplicável. termos da lei;
e) Emitir pareceres sobre o envio de doentes aos centros
ARTIGO 177 especializados no exterior do País;
f) Propor a regulamentação do sistema de avaliação
(Repartição de Construção e Fiscalização)
do desempenho das juntas de saúde;
São funções da Repartição de Construção e Fiscalização: g) Assegurar a melhoria constante da qualidade
a) Na fase de contratação, definição de termos de referência do funcionamento das juntas de saúde;
dos técnicos e participação na contratação para h) Desenvolver protocolos, normas e procedimentos clínicos
as empreitadas e concursos afins, de instalações para o funcionamento das juntas de saúde;
e equipamentos; i) Estudar e propor novas tecnologias hospitalares, tendo em
b) Na fase de execução, gestão dos contratos de obras conta aspectos de custo-benefício em matéria de envio
relativos a edifícios do MISAU e gestão dos contratos de doentes para o tratamento no exterior;
de fiscalização das obras para garantia de qualidade; j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
c) Supervisão das actividades de construção e instalação de determinadas nos termos do presente Regulamento
equipamento, garantindo a coordenação das mesmas e demais legislação aplicável.
para entrega atempada e integral dos novos recursos
SECÇÃO XV
às Direcções utilizadoras;
d) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação
determinadas nos termos do presente Regulamento ARTIGO 180
e demais legislação aplicável.
(Funções e Estrutura do Departamento de Tecnologias de Informa-
ARTIGO 178 ção e Comunicação)

(Repartição de Manutenção de Equipamento e Infra-estrutura O Departamento de Tecnologias de Informação e de Comu-


Hospitalar) nicação tem as seguintes funções:
São funções da Repartição de Manutenção de Equipamento a) Coordenar a manutenção e instalação da rede que suporta
e Infra-estrutura Hospitalar: os sistemas de informação e comunicação ao nível
central e provincial e estabelecer os padrões de ligação
a) Cadastro e qualificação do equipamento médico e geral
e usos dos respectivos equipamentos terminais;
das instalações hospitalares;
b) Propor a política concernente ao acesso, utilização
b) Definição do tipo e especificações técnicas do mobiliário
e segurança dos sistemas e tecnologias de comunicação
e equipamento;
no sector;
c) Definição de cargas tipo de equipamento;
c) Elaborar propostas de planos de introdução das novas
d) Planificação das necessidades de equipamento
tecnologias de informação e comunicação no sector;
e mobiliário anual e para o desenvolvimento da Rede
d) Conceber e propor os mecanismos de uma rede
Sanitária;
informática no sector para apoiar a actividade
e) Revisão da interligação do equipamento para garantir
a sua adequação e custo-eficácia na sua aquisição; administrativa;
f) Definição de políticas sobre manutenção das instalações e) Assegurar a existência de arquivos de segurança;
e equipamentos; f) Propor a definição de padrões de equipamento informático
g) Manutenção de equipamento médico e hospitalar; hardware e software a adquirir para o Ministério e suas
h) Manutenção de infra-estruturas da saúde; instituições subordinadas e tuteladas;
9 DE AGOSTO DE 2019 2749

g) Administrar, manter e desenvolver a rede de computadores b) Assegurar a análise e a implementação de projectos


do Ministério; relacionados com parametrizações nas aplicações em
h) Gerir e coordenar a informatização de todos os sistemas uso no Sector de Saúde;
de informação do Ministério e suas instituições c) Parametrizar as aplicações de acordo com os pedidos das
subordinadas e tuteladas; direcções provinciais;
i) Orientar e propor a aquisição, expansão e substituição d) Produzir documentação técnica em termos de configuração
de equipamentos de tratamento de informação; de sistemas e de operacionalização de aplicações;
j) Participar na criação, manutenção e desenvolvimento e) Participar na concepção, manutenção e operacionalização
de um banco de dados para o processamento de de bases de dados para o processamento de dados
informação estatística; estatísticos de todas unidades orgânicas do Ministério;
k) Propor a formação do pessoal do Ministério na f) Assegurar o desenvolvimento e implementação do portal
área de informática e tecnologias de informação para prestação de serviços do Sector Saúde;
e comunicação; g) Assegurar o desenvolvimento de sistemas de Intranet
l) Coordenar a instalação, expansão e manutenção da e painéis informativos;
rede, que suporte os sistemas de informação locais, h) Definir e implementar políticas de segurança de
estabelecendo os padrões de ligação e uso dos informação em conformidade com normas e padrões
respectivos equipamentos terminais; vigentes;
i) Garantir a confiabilidade, integridade e disponibilidade
m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
da informação a todos os níveis;
determinadas nos termos do presente Regulamento
j) Divulgar a política de segurança de informação garantido
e demais legislação aplicável.
a sua utilização;
2. O Departamento de Tecnologias de Informação e Comu- k) Definir e implementar políticas de gestão e acesso
nicação estrutura-se em: à informação;
a) Repartição de Infra-estruturas de Rede de Dados l) Acompanhar, implementar e responder as orientações do
e Manutenção; Centro de Atendimento de Incidentes de Segurança -
b) Repartição de Administração e Segurança de Informação. Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior
e Técnico Profissional - Centro de Estudos, Resposta
ARTIGO 181 e Tratamento de Incidentes;
(Repartição de Infra-estruturas de Rede de Dados e Manutenção)
m) De segurança em Moçambique e de outros mecanismos
de segurança da informação institucionalizados pelo
São funções da Repartição de Infra-estruturas de Rede Governo;
de Dados e Manutenção: n) Avaliar e implementar estratégias de segurança
a) Planear e implementar projectos de infra-estrutura e de velocidade nos servidores de rede;
de redes de dados; o) Garantir e divulgar a informação sobre ciberssegurança
b) Participar na instalação, manutenção e operacionalização ao DTIC;
da infra-estrutura de rede, e suporte, de sistema p) Gerir e administrar o e-mail da instituição;
de informação e comunicação ao nível central q) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
e provincial; determinadas nos termos do presente Regulamento
c) Gerir projectos de implementação tecnológica, e demais legislação aplicável.
nomeadamente em termos de responsabilidade na
SECÇÃO XVI
execução e conclusão, bem como na passagem formal
para produção à Unidade de Suporte e Operações Departamento de Comunicação e Imagem
Tecnológicas; ARTIGO 183
d) Prestar assistência na análise de riscos, identificação
(Funções e Estrutura do Departamento de Comunicação
de serviços críticos e dependência de sistemas e na
e Imagem)
definição e implementação de acções;
e) Dar suporte à tecnologia de telefonia, telefonia “IP” 1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem:
e “Voip”, em prol da integração de voz e imagem; a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada
f) Promover a expansão, massificação, acesso e uso das de comunicação e imagem do Ministério;
tecnologias de informação e comunicação; b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública,
g) Planear e implementar projectos de infra-estrutura assegurando a execução das actividades da comunicação
de segurança electrónica; social na área da informação oficial;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente c) Promover, no seu âmbito em colaboração com os demais
determinadas nos termos do presente Regulamento sectores, a divulgação dos factos mais relevantes
e demais legislação aplicável. da vida do Ministério e de tudo quanto possa contribuir
ARTIGO 182 para o melhor conhecimento da instituição e pela
sociedade moçambicana;
(Repartição de Administração e Segurança de Informação) d) Apoiar tecnicamente o Ministro na sua relação com os
São funções da Repartição de Administração e Segurança órgãos e agentes da Comunicação Social;
de Informação: e) Gerir actividades de divulgação, publicidade e marketing
a) Gerir e coordenar a informatização de todos os sistemas do Ministério;
de informação do Ministério, instituições subordinadas f) Assegurar os contactos do Ministério com os órgãos
ou tuteladas; de comunicação social;
2750 I SÉRIE — NÚMERO 154

g) Promover a interacção entre os públicos internos; k) Comunicar a decisão de adjudicação, cancelamento


h) Promover bom atendimento público interno e externo; ou invalidação a todos os concorrentes;
i) Coordenar a criação de símbolos e materiais de identidade l) Confirmar a adjudicação e solicitar Garantia Definitiva
visual do Ministério; e documentos actualizados;
j) Promover a divulgação da missão, visão, acções m) Comunicar a decisão da Autoridade Competente;
e objectivos estratégicos do Ministério; n) Devolver as Garantias Provisórias;
k) Documentar e divulgar experiências das Direcções o) Envio da documentação necessária à Repartição
Provinciais de Saúde, Serviços Distritais de Saúde e de Contratos;
Instituições do Serviço Nacional de Saúde; p) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
l) Coordenar as campanhas publicitárias do Ministério; determinadas nos termos do presente Regulamento
m) Realizar outras actividades que lhes sejam superiormente e demais legislação aplicável.
determinadas nos termos do presente Regulamento
e demais legislação aplicável. ARTIGO 186
(Funções da Repartição de Contratos)
SECÇÃO XVII
São Funções da Repartição de Contratos:
Departamento de Aquisições
a) Elaborar propostas de contratos de prestação de serviços,
ARTIGO 184 fornecimento de bens e contratos de obras públicas
(Funções e Estrutura do Departamento de Aquisições)
e de empreitadas de obras públicas;
b) Monitorar a implementação dos contratos nas suas
1. O Departamento de Aquisições tem as seguintes funções: diversas fases de implementação;
a) Garantir o cumprimento da legislação sobre a matéria c) Emissão de pareceres relativos a contratos ;
de aquisições; d) Fundamentar as propostas ou contratos de prestação
b) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação de serviços que são submetidos à fiscalização prévia
do Ministério; e sucessiva incluindo a auditoria;
c) Preparar e realizar a planificação anual das contratações; e) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
d) Elaborar os documentos de concurso; determinadas nos termos do presente Regulamento
e) Apoiar e orientar as demais unidades orgânicas e demais legislação aplicável.
do Ministério na elaboração do caderno de encargos;
f) Prestar assistência ao júri e zelar pelo cumprimento CAPÍTULO IV
de todos os procedimentos administrativos pertinentes; Colectivos das Unidades Orgânicas
g) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
ARTIGO 187
de todos os procedimentos atinentes ao seu objecto;
h) Zelar pela adequada guarda dos documentos de cada (Colectivos de Direcção)
concurso público e da contratação;
1. O Colectivo de Direcção é convocado e dirigido pelo titular
i) Manter adequada informação sobre o cumprimento
de contratos e sobre a actuação dos contratados; da respectiva Unidade Orgânica.
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente 2. São funções do Colectivo de Direcção:
determinadas nos termos do presente Regulamento a) Discutir a proposta do plano de actividades e o respectivo
e demais legislação aplicável. orçamento;
2. O Departamento de Aquisições estrutura-se em: b) Proceder ao acompanhamento da execução das
actividades programadas;
a) Repartição de Aquisições;
c) Proceder ao estudo e troca de experiências e informações
b) Repartição de Contratos.
sobre diversas matérias inerentes às actividades
ARTIGO 185 da unidade orgânica;
d) Garantir o correcto funcionamento da respectiva unidade
(Repartição de Aquisições)
orgânica e decidir sobre questões que não encontrem
São funções da Repartição de Aquisições: solução a níveis hierarquicamente inferiores;
a) Receber pedidos dos beneficiários; e) Propor medidas relevantes e oportunas para o bom
b) Solicitar instauração do procedimento de contratação funcionamento da unidade orgânica;
e lançamento do concurso; f) Preparar o relatório de actividades da unidade orgânica;
c) Solicitar a designação dos membros do Júri e da Comissão g) Estudar medidas de implementação das decisões
de Recepção; do Conselho Coordenador e do Conselho Consultivo
d) Preparar os Documentos de Concurso; do Ministério da Saúde, bem como o cumprimento
e) Publicar o anúncio nos meios de comunicação; das instruções específicas do Ministro, Vice-Ministro
f) Receber as propostas dos concorrentes; e do Secretário Permanente.
g) Proceder à abertura das propostas pelo Júri e elaborar 3. O Colectivo de Direcção que funciona na Inspecção
a Acta de Abertura; do Ministério de Saúde tem a seguinte composição:
h) Avaliar as propostas;
i) Anunciar a data da realização do posicionamento dos a) Inspector-Geral;
concorrentes; b) Inspector-Geral Adjunto; e
j) Enviar o Relatório de Avaliação à Autoridade Competente c) Chefes de Departamentos Centrais.
para decisão; 4. Os Colectivos de Direcção que funcionam nas Direcções
9 DE AGOSTO DE 2019 2751

Nacionais e Direcções do Ministério da Saúde têm a seguinte ordinariamente, de quinze em quinze dias e, extraordinariamente,
composição: sempre que for necessário.
a) Director Nacional; 5. O disposto nos números anteriores do presente artigo
b) Director Nacional Adjunto, caso haja previsto; aplica-se aos Departamentos Centrais não Autónomos.
c) Chefes de Departamento Central;
CAPÍTULO V
d) Chefes de Repartição Central que respondam directamente
ao Director Nacional. Disposições Finais
5. Os Colectivos de Direcção que funcionam no Gabinete ARTIGO 189
Jurídico e no Gabinete do Ministro do Ministério da Saúde têm (Direcção das Unidades Orgânicas)
a seguinte composição:
a) Director Nacional ou Chefe do Gabinete; 1. A Inspecção da Saúde é dirigida por um Inspector-geral,
b) Funcionários que realizam tarefas que concorrem coadjuvado por um Inspector-geral Adjunto, ambos nomeados
directamente para a prossecução das funções do pelo Ministro.
Gabinete, definidas no Estatuto Orgânico e no presente 2. A Direcção Nacional é dirigida por um Director Nacional
Regulamento Interno. coadjuvado por um Director Nacional Adjunto, ambos nomeado
pelo Ministro.
6. O titular da unidade orgânica pode convidar outros técnicos 3. A Direcção é dirigida por um Director Nacional, podendo
a si subordinados a participarem nas sessões do Colectivo ou não ser coadjuvado por um Director Nacional Adjunto, ambos
de Direcção, em função da matéria. nomeado pelo Ministro.
7. O Colectivo de Direcção reúne, ordinariamente, de quinze 4. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional,
em quinze dias e, extraordinariamente, sempre que for necessário. nomeado pelo Ministro.
5. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe do Gabinete,
ARTIGO 188 nomeado pelo Ministro.
(Colectivo de Departamento Central Autónomo) 6. O Departamento Central Autónomo é dirigido por um Chefe
de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo Ministro.
1. O Colectivo de Departamento Central Autónomo é dirigido 7. O Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
pelo titular da unidade orgânica. Central, nomeado pelo Ministro.
2. São funções do Colectivo de Departamento Central 8. A Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição Central,
Autónomo: nomeado pelo Ministro.
a) Discutir a proposta de plano de actividades e o respectivo 9. A Secretaria-Geral é dirigida por um Chefe de Secretaria
orçamento; Central, nomeado pelo Ministro.
b) Proceder ao acompanhamento da execução das
actividades programadas; ARTIGO 190
c) Proceder ao estudo e troca de experiências e informações (Funções comuns das Direcções das unidades orgânicas)
sobre as diversas matérias inerentes às actividades da
1. São funções comuns das Direcções das unidades orgânicas
unidade orgânica;
as seguintes:
d) Garantir o correcto funcionamento da respectiva unidade
orgânica e decidir sobre questões que não encontrem a) Representar a Direcção e promover a sua articulação com
solução a níveis hierquicamente inferiores; as demais Unidades Orgânicas do Ministério da Saúde;
e) Propor medidas relevantes e oportunas para o bom b) Emitir pareceres sobre assuntos da sua competência que
funcionamento da unidade orgânica; devem ser presentes à apreciação e decisão superior;
f) Preparar relatório das actividades da unidade orgânica; c) Assegurar a elaboração e implementação de projectos
e planos de desenvolvimento da Direcção;
g) Estudar medidas de implementação das decisões do
d) Propor superiormente as medidas que tenham por
Conselho Coordenador e do Conselho Consultivo do
objectivo melhorar o desenvolvimento qualitativo do
Ministério da Saúde, bem como o cumprimento das
trabalho e do funcionamento da Direcção;
instruções específicas do Ministro, Vice-Ministro e do e) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e demais
Secretário Permanente; instruções superiores;
3. O Colectivo de Departamento Central Autónomo tem f) Garantir a elaboração e implementação do regulamento
a seguinte composição: interno da Direcção;
a) Chefe de Departamento Central Autónomo; g) Convocar e presidir o Colectivo de Direcção;
b) Funcionários que realizam tarefas que concorrem h) Decidir sobre outros assuntos da Direcção.
directamente para a prossecução das funções do 2. No Gabintete Jurídico e nos Departamentos Autónomos,
Departamento, definidas no Estatuto Orgânico e no as funções descritas no número anterior são realizadas pelos
presente Regulamento Interno. respectivos dirigentes.
4. O Colectivo de Departamento Central Autónomo reúne,
Preço — 300,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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