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Quarta-feira.

5 d e Fevereiro d e 1992 I SÉRIE - Número 6

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE M O Ç A M B I Q U E Secretaria de Estado de Acção Social:


Despacho n.o 1/92:
A V I S O Aprova o Regulamento dos Centros Infantis.
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma
Nota. - Foi publicado suplemento ao Boletim da Repú-
por cada assunto, donde conste, além das indicações blica, 1.a série, n.° 38, datado de 24 de Setembro
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, de 1991, inserindo o seguinte:
a s s i n a d o e a u t e n t i c a d o : Para publicação no «Boletim Conselho de Ministros:
da República».
Resolução n.o 10/91:
Concernente a adesão da República de Moçambique à Orga-
nização de Cooperação Técnica, Económica, Científica e
Técnica Marinha do Oceano Indico - 10MAC.
S U M Á R I O
Primeiro-Ministro:
Diploman.o1/92:
PRIMEIRO-MINISTRO
Publica o quadro de pessoal da Comissão Nacional para a
UNESCO.
Diploma n.o 1/92
Ministério da informação: de 5 de Fevereiro
Diplomat Ministerial n.o 22/92:
Por Decreto Presidencial n.° 2 4 / 9 0 , de 29 de Maio, foi
Aprova o Regulamento Interno da Direcção Nacional de
Informação e extingue o Serviço de Imprensa Estrangeira. criada a Comissão Nacional para a UNESCO-CNUM e
aprovado o respectivo estatuto orgânico.
Ministério da Educação: D e acordo com as disposições vigentes toma-se neces-
Diploma Ministerial n.° 23/92: sário dotar aquela Comissão de u m quadro de pessoal,
Aprova o quadro de pessoal dos órgãos centrais c locais de Nestes termos, com aprovação da Comissão de Admi-
direcção da Educação e revoga o Diploma Ministerial nistração Estatal e ao abrigo do artigo 3 do Decreto n.° 3 /
n.° 157/87, de 23 de Dezembro. / 8 5 , de 2 2 de Maio, conjugado com o artigo 2 do Decreto
Presidencial n.° 2 4 / 9 0 , de 2 9 de Maio, determino:
Ministério do Comércio:
Único. É publicado o quadro de pessoal da Comissão
Despachos:
Nacional para a UNESCO constante do mapa anexo, q u e
Determina a reversão para o Estado das participações sociais faz parte integrante d o presente diploma.
de Abdul Karim Gulamhussen Rentula Bangy e Amen
Mahamad Gulamhussen Rentula Bangy, nos valores de
400 000,00 MT e 200 000,00 MT, respectivamente, na firma O Primeiro-Ministro, Mário Fernandes da Graça Ma-
Residencial Monte Carlo, Limitada. chungo.

Determina a reversão para o Estado das participações sociais


de Jorge Panos Macrópulos, Georgina Xirocosta Macró-
pulos e António da Costa, nos valores de 286 000,00 MT, Nomenclatura de funções de direcção e chefia,
275 000,00 MT e 539 000,00 MT, respectivamente, na firma categorias profissionais e outras ocupações
Mexicana, Limitada. da Comissão Nacional para a U N E S C O
Ministério das Finanças: A - Funções de direcção e chefia
Despacho:
Altera os quantitativos previstos no Regulamento de Aquisição A.1. Secretário-Geral.
de Bens e Requisição de Serviços para os Órgãos do Apa- A.2. Chefe de repartição.
relho do Estado e Instituições Subordinadas, aprovado pelo
Decreto n.° 42/89, de 28 de Dezembro.
B - Categorias profissionais
Ministério dos Transportes e Comunicações:
B.1. Carreira de administração estatal
Diploma Ministerial n.o 24/92:
Aprova o Regulamento das taxas de prestação de serviços B.1.1. Técnico de administração.
meteorológicos. B.1.2. Oficiais de administração.
B.2. Carreira técnica comum

- Especialistas.
- Técnicos de cooperação internacional.
- Contabilistas.
- Tradutor-intérprete.
— Documentalistas.

B.3. Carreira de secretarlaldo

B.3.1. Secretários de direcção.


B.3.2. Secretário-dactilógrafo.
B.3.3. Dactilógrafo de 1.a Aprovado pela Comissão da Administração Estatal.
B.3.4. Dactilógrafo de 2.a
O Ministro da Administração Estatal, Aguiar Jonassane
Reginaldo Real Mazula. - O Ministro das Finanças, Enéas
C - Outras ocupações da Conceição Comiche.
C.1. Condutor de automóveis ligeiros.
C.2. Contínuo.
C.3. Estafeta.
C.4. Guarda. MINISTÉRIO DA INFORMAÇÃO
Aprovado pela Comissão da Administração Estatal.
Diploma Ministerial n.° 22/92
O Ministro da Administração Estatal, Aguiar Jonassane de 6 de Fevereiro
Reginaldo Real Mazula. - O Ministro das Finanças, Enéas
da Conceição Comiche. - O Ministro do Trabalho, Teo- Pelo Diploma Ministerial n.° 119/87, de 21 de Outubro,
dato Mondim da Silva Hunguana. - O Ministro da Justiça, que aprova o Estatuto do Ministério da Informação, foram
definidas as funções específicas da Direcção Nacional de
Ussumane Aly Dauto.
Informação.
Posteriormente, por Diploma Ministerial n.° 107/91,
de 25 de Setembro, foram essas funções ampliadas relati-
Quadro de pessoal da Comissão Nacional para a UNESCO vamente ao registo dos órgãos de informação.
Tornando-se necessário reajustar a orgânica interna da
Direcção Nacional de Informação, de forma a poder rea-
lizar as actividades e funções que lhe estão cometidas,
determino:
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno da Direc-
ção Nacional de Informação, em anexo, que faz parte inte-
grante do presente diploma.
Art. 2. Ê extinto o Serviço de Imprensa Estrangeira,
criado por despacho do Ministro da Informação, de 28 de
Outubro de 1989, publicado no Boletim da República,
1.a série, n.° 46, de 14 de Novembro de 1990.

Ministério da Informação, em Maputo, 23 de Janeiro


de 1992. - O Ministro da Informação, Rafael Benedito
Afonso Maguni.

Regulamento Interno da Direcção Nacional de Informação


ARTIGO 1
Estrutura organlca

A Direcção Nacional de Informação organiza-se inter-


namente em:
a) Departamento de Informação;
b) Repartição de Estudos e Planeamento;
c) Repartição de Registos e Administração;
d) Secretaria.
ARTIGO 2
Funçoes do Departamento de Informaçao

São funções do Departamento de Informação:


a) Difundir as notas oficiosas do Governo junto dos
órgãos de comunicação social;
b) Organizar briefings e conferências de imprensa çambique produzido por jornalistas que tenham
dadas por membros do Governo e convidados visitado o País;
oficiais a jornalistas nacionais e estrangeiros; j) Organizar e garantir o bom funcionamento de
c) Actuar na assistência aos jornalistas em geral e Salas de Imprensa por ocasião d e visitas ofi-
apoiar os correspondentes estrangeiros acredi- ciais ou outras realizações do Estado que envol-
tados no País; vam a cobertura de grande número de jorna-
listas estrangeiros.
d) Proceder à acreditação de correspondentes estran-
geiros; 3. Compete à Secção de Apoio à Informação Nacional:
e) Coordenar os contactos com entidades oficiais for- а) Recolher e encaminhar aos órgãos de informação
mulados por jornalistas estrangeiros; as notas oficiosas do Governo;
f) b) ApoiarOrganizar
os órgãosa superiores
cobertura do
jornalística
Estado nadecriação
visitas de
Estado e de outros acontecimentos nacionais ou de boas condições para cobertura jornalística
internacionais de envergadura que ocorrem no (acreditação, organização de Salas de Imprensa,
País; fornecimento de documentação, etc.), por oca-
g) Prestar apoio aos profissionais da informação por sião de sessões ordinárias, extraordinárias ou
ocasião de viagens de trabalho do Chefe do outro tipo de realização de carácter público;
Estado e outras entidades oficiais, no interior c) Dar as informações necessárias à preparação das
do País; equipas de jornalistas a integrar-se em comitivas
h) Organizar pools de jornalistas nacionais para inte- presidenciais, para visitas ao estrangeiro;
grarem a comitiva presidencial em viagens ofi- d) Prestar assistência aos órgãos do Estado na pre-
ciais ao estrangeiro. paração de briefings e conferências de imprensa;
e) Proceder à assinatura, recepção e triagem dos prin-
ARTIGO 3 cipais órgãos de informação publicados na Re-
Organização no Departamento de informação pública de Moçambique, para o uso interno
da DNI;
1. O Departamento de Informação compreende: f ) Elaborar diariamente tópicos e / o u resumos dos
a) Repartição de Imprensa Estrangeira; principais noticiários radiofónicos, para uso
b) Secção de Apoio à Informação Nacional. interno da D N I .
ARTIGO 4
2. Compete à Repartição de Imprensa Estrangeira:
Funções da Repartição de Estudos e Planeamento
a) Apoiar os jornalistas que queiram deslocar-se ao
País na obtenção de vistos de entrada na Repú- São funções da Repartição de Estudos e Planeamento:
blica de Moçambique; assim como prestar-lhes a) Prestar apoio técnico ao director nacional em
as informações necessárias, relacionadas com matéria de comunicação social;
alojamento e transporte, nomeadamente reser-
b) Proceder ao estudo das perspectivas e metas de
vas de hotel e aluguer de automóvel ou de avião
desenvolvimento dos órgãos de informação do
para as suas deslocações durante a visita;
sector público;
b) Prestar assistência aos correspondentes estrangei- c) Participar, a nível de consulta técnica, nas inicia-
ros que queiram radicar-se no País na obtenção tivas legislativas em matéria de comunicação;
dos necessários documentos de trabalho e de d) Estudar planos e coordenar acções de apoio téc-
residência; nico, material e financeiro do Governo aos
c) Preparar o expediente necessário à acreditação de órgãos de informação;
correspondentes estrangeiros, assim como dos e) Promover e apoiar a realização de estudos de opi-
nacionais que escrevem para órgãos de infor- nião sobre os meios de comunicação social e as
mação estrangeira; iniciativas de sensibilização da opinião pública;
d) Apoiar os correspondentes estrangeiros, quando f ) Recolher, pesquisar, produzir, arquivar e divulgar
estes o solicitem expressamente, nos seus con- material documental, informativo, fotográfico e
tactos com entidades oficiais, assim como na de apoio, a partir das diversas fontes de docu-
preparação de viagens para fora da cidade do mentação relativa à comunicação social.
Maputo;
e) Fornecer guias e intérpretes para o trabalho dos ARTIGO 5
jornalistas estrangeiros, dentro das disponibili- Funções da Repartição de Registos e Administração
dades da repartição e quando, para o efeito,
tal apoio seja devidamente solicitado pelos visi- 1. São funções da Repartição de Registos e Adminis-
tantes; tração:
f ) Organizar e manter actualizados os processos indi- а) Organizar e manter actualizados os registos pre-
viduais dos jornalistas e * * * g e i r o s acreditados vistos na lei;
na República de Moçambique; b) Prestar aos serviços da Direcção Nacional de In-
g) Preparar programas de trabalho para jornalistas formação o necessário apoio administrativo, no-
que visitam o País a convite do Ministério da meadamente nas áreas de administração geral,
Informação; do pessoal e da contabilidade.
h) Elaborar regularmente mapas e relatórios sobre
2. A Repartição de Registos e Administração compreende
visitas de jornalistas estrangeiros ao País;
i) Recolher, avaliar e encaminhar para conhecimento as seguintes secções:
às áreas ou entidades competentes recortes de а) Secção de Registos;
imprensa ou material audio-visual sobre Mo- b) Secção de Administração.
3. São atribuições da Secção de Registos: b) O limite do f u n d o de salários definido para órgãos
de administração.
a) Executar todos os actos d e registo d e imprensa,
em conformidade com o disposto n o Diploma
Art. 4. É revogado o Diploma Ministerial n.° 1 5 7 / 8 7 ,
Ministerial n.° 1 0 7 / 9 1 , de 25 de Setembro;
de 2 3 de Dezembro.
b) Proceder ao registo dos correspondentes nacionais
e estrangeiros; Art. 5. O presente diploma produz efeitos desde 1 de
c) Emitir certidões, alvarás e outros documentos sobre Junho de 1991.
o exercício legal de actividades n o domínio
Ministério da Educação, em Maputo, 11 de Novembro
da imprensa;
de 1991. - O Ministro da Educação, Aniceto dos Mu-
d) D a r conta superiormente dos casos de infracções
changos.
às normas reguladoras do registo de imprensa
de que tomar conhecimento.
5. São atribuições da Secção de Administração:
Quadro de pessoal do Ministério da Educação,
a) Executar as acções de administração e conserva- Direcções Provinciate e Distritais de Educação
ção do património afecto à D N I velando pela
sua segurança e mantendo actualizado o respec- (A que alude o artigo 1 do presente diploma ministerial)
tivo cadastro; Número Número
b) Prestar o apoio administrativo aos demais serviços de ordem do lugares
da D N I ;
c) Administrar o contingente de viaturas afectas à A. A nível central:
Direcção Nacional, de acordo com as orienta- 1. Funções de direcção e chefia.
ções emanadas do gestor da frota em que aquele
1.1 Secretário-geral 1
se integra; 1.2 Director Nacional 7
d) Proceder às diligências necessárias à aquisição de 1.3 1
bens e controlar a existência dos mesmos. 1.4 Chefe de Departamento Central 25
1.5 Chefe de Repartição Central 37
ARTIGO 6 1.6 Chefe de Gabinete 1
1.7 Chefe de Secção Central 32
Funções da Secrstarls Chefe da Secretaria Central 7
1.8
São funções da Secretaria: Subtotal 111
a) Assegurar os serviços de entrada, saída e distri-
buição de correspondência; 2. Categorias profissionais:
b) Receber o público que ocorrer à D N I e encami- 2.1. Carreira de administração estatal:
nhá-lo para os serviços competentes; 2.1.1 Técnico superior de administração 1
c) Organizar e manter actualizado o arquivo da D N I ; 2.1.2 Técnico principal de administração 1
d) Prestar assistência genérica, n o âmbito da sua 2.1.3 Técnico de administração de 1 .a 5
2 1.4 Técnico de administração de 2.a 4
competência, ao director nacional e aos diversos 2.1.5 Primeiro-oficial de administração 20
serviços da D N I . 2.1.6 Segundo-oficial de administração 20
2.1.7 Terceiro-oficial de administração 11
2.1.8 9
Subtotal 71
MINISTÉRIODAEDUCAÇÃO
2.2. Carreira técnica comum:
Diploma Ministerial n.o 23/92 2.2.1 4
de 5 de Fevereiro 2.2.2 Assessor do Ministro 4
2.2.3 6
O Diploma Ministerial n.° 1 5 7 / 8 7 , de 2 3 de Dezembro, 2 24 2
aprovou o quadro de pessoal dos órgãos centrais e locais 225 Técnico de planificação A 5
2.2.6 Técnico de planificação B 3
de direcção da Educação. 2.2.7 Técnico de planificação C 8
Com a alteração introduzida na estrutura dos órgãos 2.2.8 Técnico de cooperação internacional A 2
centrais do Ministério da Educação pelo Diploma Minis- 2.2.9 Técnico de cooperação internacional C
terial n.° 2 5 / 9 1 , de 20 de Março, torna-se necessário a cria- 2.2.10 Técnico de construção civil C 1
2.2.11 Técnico de construção civil D 1
ção do correspondente quadro de pessoal. 2 2.12 Técnico de electrotecnia C 1
Nestes termos, com a aprovação da Comissão de Admi- 2.2.13 Técnico de hidráulica C 1
nistração Estatal, ao abrigo d o artigo 3 do Decreto n.° 3 / 2.2.14 Engenheiro civil A 4
/ 8 5 , de 22 de Maio, determino: 2.2.15 Técnico de estatística A . 3
2.2.16 Técnico de estatística B 2
Artigo 1. Ê aprovado o quadro de pessoal dos órgãos 2.2.17 Técnico de estatística C 4
centrais e locais de direcção da Educação nos termos cons- 2.2.18 Técnico de eststística D 5
tantes do presente diploma e do quadro anexo. 2.2.19 Programador de computador C
2.2 20 3
Art. 2. Os lugares definidos no quadro destinam- se às Analista de sistemas A 1
2.2.21
Direcções Nacionais e Direcções do Ministério da Educa- 2.2.22 Biblotecário A 1
ção e às Direcções Provinciais e Distritais de Educação. 2.2.23 Bibliotecário B 1
Art. 3. O número de lugares a dotar em cada categoria 2.2.24 Documentalista A 4
profissional será fixado anualmente pelo Ministro da Edu- 2.2.25 Documentalista B 4
2.2.26 Documentalista C 4
cação, tendo em conta: 2.2 27 Técnico de electrónica C de 1.a 1
a) O número de unidades existentes em cada cate- 2228 Desenhador D 4
goria profissional; Subtotal 87
Numero Funções Número Número Funcoes Número
de ordem de lugares de ordem de lugares

2.3. Carreira técnica específica: 23. Carreira técnica específica:


2.3.1 Técnico pedagógico A 33 23.1 Técnico pedagógico A 22
2.3 2 Técnico pedagógico B 21 2.3.2 Técnico pedagógico B 22
23.3 Técnico pedagógico C 41 23.3 Técnico pedagógico C 88
2.3.4 Técnico pedagógico D 5 23.4 Técnico pedagógico D 165
2.3.5 3 2.33 Auxiliar técnico pedagógico 154
Subtotal 103 Subtotal 451

2.4. Carreira de secretariado: 2.4. Carreira de secretariado:


2.4.1 Secretário de direcção Secretário de direcção 5 2.4.1 Secretário de direcção 11
2.4.2 Dactilógrafo de 1.a 9 2.4.2 Dactilógrafo de 1.a 11
2.4.3 15 2.43 Dactilógrafo de 2.aa 11
2.4.4 Dactilógrafo de 2.a 19 2.4.4 Dactilógrafo de 3. 165
2.4.5 Escriturário-dactilógrafo 13 2.4.5 Escriturário-dactilógrafo 33
Subtotal 61 Subtotal 231

3. Outras ocupações profissionais: 25. Outras ocupações profissionais:


3.1 2 2.5.1 11
3.2 1 2.5.2 Recepcionista 11
33 2 23.3 Telefonista de 1.a 11
3.4 2 2.5.4 Servente de 1. a . 11
3.5 2 2.5.5 Servente de 2.a 165
3.6 2 2.5.6 22
3.7 2 2.5.7 11
3.8 3 2.5.8 Condutor de veículos pesados de 1.a 22
3.9 8 25.9 Fiel de armazém 11
3.10 14 2.5.10 22
3.11 Condutor de veículos pesados de 1a 9 25.11 Operador de máquinas de reprografia 11
3.12 Condutor de veículos pesados de 2.a 12 Subtotal 308
3.13 Operador de máquinas de reprografia 4
3.14 8 Total a nível local 2123
3.15 3
3.16 1 Total geral 2631
Subtotal 75
Total nível central 508 Aprovado pela Comissão da Administração Estatal.

B. A nível local: Maputo, 11 de Novembro de 1991. - O Ministro da


1. Funções de direcção e chefia: Administração Estatal, Aguiar Jonassane Reginaldo Real
11 Mazula. - O Ministro das Finanças, Eneas da Conceição
1.1
1.2 11 Comiche. - O Ministro do Trabalho, Teodato Mondim
1.3 11 da Silva Hunguana. - O Ministro da Justiça, Ussumane
1.4 Chefe de departamento provincial 55 Aly Dauto.
1.5 Chefe de repartição provincial 44
1.6 Chefe de secretaria provincial 11
1.7 154
1.8 154
Subtotal 451 MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

2. Categorias profissionais: Despacho


2.1. Carreira de administração estatal:
2.1.1 Técnico de administração de a 1.a 11 Abdul Karim Gulamhussen Rentula Bangy e Amen Ma-
2.1.2 Técnico de administração de 2.. 11 hamad Gulamhussen Rentula Bangy, são titulares de quotas
2.13 Primeiro-oficial de administração 22
22 nos valores de 400 000,00 MT e 200 000,00 MT, respecti-
2.1.4
2.1.5 77 vamente, na sociedade comercial por quotas de responsa-
2.1.6 187 bilidade limitada, sob firma Residencial Monte Carlo, Li-
Subtotal 330 mitada.
Tendo tido parte activa ao serviço desta sociedade, estes
2.2. Carreira técnica comum: indivíduos deixaram de participar na vida da mesma.
22.1 11
2 2.2 11 Nestes termos, ao abrigo do disposto no n.° 3 do ar-
2.2.3 22 tigo 10 do Decreto-Lei n.° 16/75, de 13 de Fevereiro, com
2.2.4 22 a redacção dada pelo artigo 1 do Decreto n.° 18/75, de
2.2.5 22 9 de Outubro, e em atenção ao disposto no artigo 8 da
2.2.6 11
2.2.7 176 Lei n.° 13/91, de 3 de Agosto, determino:
Técnico de estatística D
2.2.8 Técnico agro-pecuário C 11 1. A reversão para o Estado das participações sociais
2.2.9 11
2 2.10 33 de Abdul Karim Gulamhussen Rentula Bangy e Amen
Técnico de construção civil C
2.2.11 Mahamad Gulamhussen Rentula Bangy, nos valores de
2.2.12 11 400 000,00 MT e 200 000,00 MT, respectivamente, na so-
Subtotal 352 ciedade acima referida.
2. As participações ora revertidas ficam sob responsa- TABELA ANEXA
bilidade da Comissão Provincial de Avaliação e Alienação
Montante
de Nampula, que procederá aos trâmites com vista ao seu ARTIGO
registo e trespasse nos termos do artigo 13 do regulamento Em vigor Actualizado
aprovado pelo Decreto n.o 21/89, de 23 de Maio.
3. São revogadas e dadas sem quaisquer efeitos as pro- 6 - 1 100 0 0 0 , 0 0 M T 250 000,00 M T
curações eventualmente emitidas pelos seus proprietários.
22 - 1 - b) 3 000 000,00 M T 6 500 000,00 M T
Ministério do Comércio, em Maputo, 18 de Janeiro
22 — 2 3 000 000,00 M T 6 500 000,00 M T
de 1992. - O Ministro do Comércio, Daniel Filipe Gabriel
Tembe. 23 - b) 2 5 0 0 0 0 , 0 0 / 3 0 0 0 0 0 0 , 0 0 MT 5 5 0 0 0 0 , 0 0 / 6 5 0 0 0 0 0 , 0 0 MT

50 - 1 500 000,00 M T 1 100 0 0 0 , 0 0 M T

Despacho 63 — 2 2 000 000,00 M T 4 250 000,00 M T

75 -1 200 000,00/100 000,00 M T 450 000,00/250 000,00 M T


Jorge Panos Macrópulos, Georgina Xirocosta Macró-
pulos e António da Costa, são titulares de quotas nos valo-
res de 286 000,00 MT, 275 000,00 MT e 539 000,00 MT,
respectivamente, na sociedade comercial por quotas de
responsabilidade limitada, sob firma Mexicana, Limitada. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Tendo tido parte activa ao serviço desta sociedade, estes
Diploma Ministerial n.o 24/92
indivíduos deixaram de participar na vida da mesma.
da 5 de Fevereiro
Nestes termos, ao abrigo do disposto no n.° 3 do ar-
tigo 10 do Decreto-Lei n.° 16/75, de 13 de Fevereiro, com O Decreto n.° 30/89, de 10 de Outubro, determina que
a redacção dada pelo artigo 1 do Decreto n.° 18/75, de compete ao Instituto Nacional de Meteorologia dirigir a
9 de Outubro, e em atenção ao disposto no artigo 8 da actividade meteorológica a nível nacional em todos os seus
Lei n.° 13/91, de 3 de Agosto, determino: domínios, nomeadamente nos de exploração e da aplicação
1. A reversão para o Estado das participações sociais da Meteorologia com particular ênfase para a climatologia,
de Jorge Panos Macrópulos, Georgina Xirocosta Macró- agroclimatologia, aeronáutica, marinha, pescas, turismo e
pulos e António da Costa, nos valores de 286 000,00 MT, na componente climática do meio-ambiente.
275 000,00 MT e 539 000,00 MT. respectivamente, na so- Para tal, foi necessário dotar o INAM de equipamento
ciedade acima referida. sofisticado e oneroso que requer custos de manutenção
2. As participações ora revertidas ficam sob responsa- também elevados.
bilidade da Comissão Provincial de Avaliação e Alienação Mostrando-se agora necessário assegurar os meios finan-
de Sofala, que procederá aos trâmites com vista ao seu ceiros ao INAM para que possa cumprir cabalmente as
registo e trespasse nos termos do artigo 13 do regulamento suas funções, são introduzidas as taxas de prestação de
aprovado pelo Decreto n.° 21/89, de 23 de Maio. serviços meteorológicos.
3. São revogadas e dadas sem quaisquer efeitos as pro- Nestes termos, ao abrigo do disposto no Decreto n.° 30/
curações eventualmente emitidas pelos seus proprietários. /89, de 10 de Outubro, e dos n.os 2 e 3 do artigo 14 da
Lei n.° 14/78, de 28 de Dezembro, determino:
Ministério do Comércio, em Maputo, 18 de Janeiro Artigo 1. É aprovado o Regulamento das taxas de pres-
de 1992. - O Ministro do Comércio, Daniel Filipe Gabriel tação de serviços meteorológicos em anexo, o qual faz
Tembe. parte integrante do presente diploma.
Art. 2. As dúvidas que se suscitarem da interpretação
e da aplicação do presente diploma serão resolvidas por
despacho do Ministro dos Transportes e Comunicações
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Ministério dos Transportes e Comunicações, em Maputo,
de Outubro de 1991. - O Ministro dos Transportes
Despacho e Comunicações, Armando Emílio Guebuza.

Tornando-se necessário proceder à alteração dos quan-


titativos previstos no Regulamento de Aquisição de Bens
e Requisição de Serviços para os Órgãos do Aparelho do Regulamento das taxas de prestação
Estado e Instituições Subordinadas, aprovado pelo Decreto de serviços meteorológicos
n.° 42/89, de 28 de Dezembro, em função da variação do ARTIGO 1
Câmbio da moeda nacional verificada desde a aprovação
do mesmo diploma, e de acordo com a competência que O presente regulamento aplica-se a todas as entidades
me é atribuída no seu artigo 92, determino: nacionais ou estrangeiras que requeiram o recebimento
pontual ou regular da Previsão Meteorológica ou solicitem
Único. Os montantes fixados no referido Regulamento
serviços específicos na área da Meteorologia.
passam a ser os constantes da tabela anexa, com efeitos
a partir de 1 de Novembro de 1991. ARTIGO 2
Caracterização
Ministério das Finanças, em Maputo, 31 de Outubro
de 1991. - O Ministro das Finanças, Eneas da Conceição Constituem taxas de prestação de serviços meteoroló-
Comiche. gicos as que se aplicam aos utilizadores da Previsão Me-
teorológica transmitida via telex o u fax ou de serviços Havendo necessidade d e dispor condições que garantam
específicos na área da Meteorologia elaborados a pedido. o atendimento correcto das crianças nos estabelecimentos
infantis.
ARTIGO 3 No uso das competências que me são atribuídas pelo
decreto presidencial supracitado, determino:
Este regulamento tem como objectivo estabelecer as con-
dições para a aplicação e cobrança das taxas de prestação 1. Ê aprovado o Regulamento dos Centros Infantis
de serviços meteorológicos. anexo ao presente despacho e de que faz parte integrante.
2. O regulamento abrange os Centros Infantis dirigidos
ARTIGO 4 por entidades públicas e por entidades privadas.
Cobrança de taxas
Secretaria de Estado de Acção Social, em Maputo, 6 de
Cabe ao Instituto Nacional de Meteorologia, daqui em Janeiro de 1992. - O Secretário de Estado, Filipe Man-
diante designado por INAM, a cobrança e arrecadação das dlate.
receitas relativas às taxas aprovadas, que constituem re-
ceitas próprias do INAM.

ARTIGO 5
Regulamento dos Centros Infantis
Incidência CAPÍTULO I

As taxas de prestação de serviços meteorológicos incidem Âmbito de aplicação


sobre todas as Previsões fornecidas aos diferentes utiliza-
ARTIGO 1
dores e serviços específicos na área da Meteorologia, ela-
ados a pedido dos utilizadores e fornecidos quer por
O atendimento a criança em centro infantil pode ser
unidade quer por contrato.
realizado por pessoas singulares ou colectivas, públicas e
ARTIGO 6
privadas, nos termos do presente regulamento e demais
legislação aplicáveis.
Fixação das taxas
ARTIGO 2
As taxas de prestação de serviços meteorológicos com-
preendem as taxas da previsão meteorológica e a tabela O presente regulamento aplica-se aos centros infantis
de preços a praticar pelos trabalhos técnicos executados dirigidos por entidades públicas e por entidades privadas.
no INAM e serão fixadas por despacho do Ministro dos
Transportes e Comunicações, sob proposta do Director
CAPÍTULO II
Nacional do INAM.
ARTIGO 7 Definição e objectivos
Isenção ARTIGO 3 .

1. Estão isentos da aplicação das taxas da previsão 1. Um centro infantil é uma instituição de atendimento
meteorológica as seguintes entidades: à criança em idade pré-escolar, podendo ser creche, jardim
infantil ou ainda outro tipo de instituição de -atendimento
a criança. -
2. A creche atende crianças dos 2 meses aos- 3 anos de
dades Naturais. idade e o jardim de infância, destina-se a crianças dos 3
aos 6 anos.
2. Serão ainda isentos os Organismos ou Instituições que
ARTIGO 4
tenham protocolos de cooperação com o INAM onde esta
cláusula esteja expressa.
Constitui objectivo principal do centro infantil contri-
3. Os casos excepcionais e urgentes que requeiram isen- buir para u m desenvolvimento físico e psíquico integral
ção serão resolvidos por despacho do Director Nacional e harmonioso da criança, despertando nela a criatividade,
do INAM. o sentido de responsabilidade, o respeito e solidariedade
social.
ARTIGO 5
SECRETARIA DE ESTADO DE ACÇÃO SOCIAL
Compete especificamente ao centro infantil, no âmbito
Despacho n.° 1/92 do atendimento a criança, realizar entre outras, as seguin-
de 5 de Fevereiro tes acções:
а) Desenvolver a linguagem;
O Decreto Presidencial n.° 2 8 / 9 0 , de 10 de Setembro,
b) Favorecer o desenvolvimento sensorial;
cria a Secretaria de Estado de Acção Social, atribuindo
competências, entre outras, de dirigir, planificar e promo- c) Desenvolver, a atenção, a memória e o raciocínio;
ver a criação de unidades sociais de protecção de apoio d) Estimular o desenvolvimento da capacidade de
à infância. expressão plástica, musical e corporal;
Pelo Decreto n.° 11/90, de 1 de Junho, foi determinado e) Desenvolver progressivamente a autonomia e o sen-
o exercício de actividade de ensino privado a título gra- tido de responsabilidade;
tuito ou oneroso, nos termos regulamentados, abrangendo f ) Criar hábitos de higiene e ensinar regras para
o ensino pré-escolar como Creches e Jardins Infantis. defesa da saúde;
g) Despertar na criança o respeito pelo meio am- C A P I T U L OV
biente;
Regime de atendimento
h) Desenvolver o espírito de sociabilidade;
i) Ensinar regras de procedimento e cortesia no rela- ARTIGO 11
cionamento familiar e social; Os centros infantis obedecem as seguintes modalidades
j) Preparar a criança para o conhecimento do corpo de atendimento:
humano sem preconceitos e tabus.
a) Regime de externato;
b) Regime de semi -internato.
CAPITULO III

Da abertura dos Centros Infantis Públicos ARTIGO 12


e licenciamento dos Centros Infantis Privados
1. Entende-se por regime de externato aquele em que
a criança frequenta um ou ambos períodos diários, cada
ARTIGO 6
um com a duração mínima de três horas e com interrupção
a hora do almoço.
A abertura dos centros infantis públicos é da compe
tência do dirigente respectivo e do Secretário de Estado 2. Entende -se por regime de semi-internato aquele em
de Acção Social ouvida a Comissão de Administração que a criança frequenta ambos os períodos diários, almo-
Estatal. çando no estabelecimento.
ARTIGO 7
ARTIGO 13
A autorização para abertura de centros infantis privados
1. Será sempre devido a criança um suplemento alimen-
é da competência do Secretário de Estado da Acção Social.
tar, em cada um dos períodos diários que frequentar, in
pendentemente de almoçar ou não no estabelecimento.
ARTIGO 8
2. Por suplemento alimentar entende -se o pequeno al-
Os despachos de autorização de abertura de centros moço e o lanche.
infantis públicos e privados deverão ser publicados em 3. Pelo suplemento alimentar não será devido qualquer
Boletim da República. pagamento extra.
ARTIGO 9 ARTIGO 14

1. O pedido de autorização para abertura dos centros 1. Os centros infantis poderão não obedecer ao regime
infantis privados deverá obedecer, com as necessárias de férias fixado para os estabelecimentos de ensino escolar.
adaptações, aos requisitos enumerados no artigo 7 do De- 2. Deverá, no entanto, ser assegurada a criança trinta
creto n.° 11/90, de 1 de Junho, e ser acompanhado de: dias de férias, cujo período de gozo deverá ser fixado de
a) Quadro de pessoal contendo a descrição e o nú- acordo com os interesses dos familiares e sem que impli-
mero das funções de direcção e das categorias que a perda de frequência a criança.
profissionais; 3. No período de férias não é devida qualquer mensa-
b) Plano de actividades educativas a realizar de lidade.
acordo com o escalão etário; CAPITULO VI
c) Estatuto orgânico e regulamento interno do centro.
Da frequência
CAPITULO IV ARTIGO 15

Das Instalações e equipamento No acto da inscrição da criança no centro infantil serao


ARTIGO 10 apresentados os seguintes documentos:
a) Cédula pessoal ou qualquer outro documento de
1. A construção de centros infantis quer privados quer identificação;
públicos, ou a realização de obras visando a sua modifi- b) Boletim actualizado de saúde;
cação arquitectónica, deverão obedecer aos requisitos téc- c) Declaração médica confirmando que a criança não
nicos definidos pelo Ministério da Construção e Aguas, sofre de doença infecto -contagiosa.
ouvido o parecer da Secretaria de Estado de Acção Social.
2. Os centros infantis deverão possuir instalações que ARTIGO 16
compreendam:
a) Salas destinadas às actividades educativas; 1. O número de crianças confiadas a cada educador, não
b) Dormitórios; poderá, em caso algum, ser superior a vinte c cinco.
c) Cozinha e refeitório amplos e arejados; 2. Tratando -se de crianças com idade compreendida
d) Instalações sanitárias adequadas e proporcionais entre os 2 e os 3 anos, o número não poderá ser superior
ao número de crianças; a quinze por educador.
e) Espaços ao ar livre destinados a recreio; 3. Tratando -se de crianças de idade entre um e dois
f) Area coberta destinada igualmente a recreio. anos, o número não poderá ser superior a dez por cada
educador.
3. O Secretário de Estado de Acção Social aprovará, 4. Tratando -se de crianças com menos de um ano, o
por despacho, o equipamento básico, incluindo o mobiliá- número não poderá ser superior a cinco por cada educador.
rio-tipo a vigorarem nos centros infantis. § Único. Em função do espaço o Secretário de Estado
4. Ê obrigatória a existência nos centros infantis da de Acção Social poderá determinar a redução do número
caixa de primeiros socorros. de crianças por grupo.
CAPÍTULO VIl b) Convocar e presidir as reuniões do conselho téc-
Das actividades nico;
c) Orientar, coordenar e dinamizar as actividades do
ARTIGO 17
centro infantil;
As actividades dos centros infantis deverão ser organi- d) Incentivar a participação das famílias nas activi-
zadas e orientadas com base em articulação permanente dades do centro infantil;
entre os educadores e as famílias assegurando-se a recí- e) Fomentar o aperfeiçoamento técnico e profissional
proca informação e esclarecimento. do pessoal em serviço;
ARTIGO 18
f ) Elaborar o plano anual de actividades;
g) Garantir que a metodologia adoptada seja cum-
' 1 . Para os efeitos do artigo anterior constitui direito e prida.
dever das famílias fornecer aos educadores, informações ARTIGO 25
e esclarecimentos que facilitem o conhecimento da criança
e favoreçam o seu acompanhamento. 1. O conselho técnico é composto pelo director e pelos
2. Constitui obrigação do centro, na pessoa dos educa- educadores de infância.
dores, sensibilizar e esclarecer a famílias sobre os objectivos 2. O conselho pedagógico reúne periodicamente nos
e métodos das diversas etapas e fases das actividades termos fixados no regulamento interno.
relacionadas com o atendimento da criança.
Compete ao conselho pedagógico:
ARTIGO 19 a) Propor acções visando a participação das famílias
nas actividades do centro infantil e a integração
1. As actividades de um centro infantil devem ser orien- desta na comunidade;
adas no sentido de permitir a criança a realização de
b) Definir a metodologia de e propor o plano de
experiências adaptadas a expressão das suas necessidades
actividades;
biológicas, emocionais, intelectuais, culturais e sociais.
2. É obrigatória a planificação anual das actividades e c) Analisar e propor medidas de capacitação do pes-
objectivos a prosseguir nas grandes áreas do desenvolvi- soal e aperfeiçoamento institucional do centro.
mento da criança, afectivo -social, psicomotor e perceptivo-
cognitivo. CAPÍTULO X
3. A realização das actividades deverá ser feita de forma
integrada. Do pessoal
ARTIGO 2 0
ARTIGO 26

Os centros infantis obedecerão as metodologias de pro- 1. O pessoal dos centros infantis é constituído por edu-
gramas de educação aprovados pela Secretaria de Estado cadores e por pessoal auxiliar de apoio.
de Acção Social.
2. Para os efeitos do número anterior consideram se
CAPÍTULO VIII educadores, as pessoas habilitadas com conhecimentos de
Do acompanhamento puericultura ou experiência nesta área, em conformidade
com os requisitos exigidos nos concursos de admissão.
ARTIGO 2 1

Cada criança terá obrigatoriamente um registo biográ- ARTIGO 27


fico, organizado com base nas informações familiares e no
seu acompanhamento pelos educadores, devendo ser perio- São requisitos para admissão de pessoal nos centros
dicamente actualizado. infantis, entre outros:
ARTIGO 2 2 1. Certificado de habilitações académicas e pedagógicas
de acordo com as qualificações exigidas.
O registo biográfico é do exclusivo conhecimento dos
2. Certificado médico actualizado de não ser portador
educadores e da família da criança, e deverá ser mantido
de doença infecto-contagiosa.
em arquivo próprio
§ Único. O inspector da Secretaria de Estado de Acção
Social devidamente credenciado para realizar a inspecção, ARTIGO 2 8
tem acesso aos registos biográficos.
São deveres dos educadores:
CAPÍTULO IX
a) Exercer a acção educativa de acordo com as ne-
Da gestão dos Centros cessidades de cada criança e do grupo em que
está inserida;
ARTIGO 23
b) Velar pelo bem-estar e saúde das crianças e tomar
A gestão dos centros infantis será assegurada pelos conhecimento de circunstâncias individuais ou
seguintes órgãos: familiares com vista ao estabelecimento de uma
boa relação;
а) Direcção;
b) Conselho técnico. c) Receber e atender os pais, dentro dos horários
estabelecidos para esse fim;
ARTIGO 2 4 d) Cuidar e conservar o equipamento e o material
didáctico;
Compete à direcção: e) Participar no conselho pedagógico;
a) Representar o centro infantil; f ) Observar as regras doentológicas.
ARTIGO 2 9 CAPITULO XII

O pessoal auxiliar de apoio é constituído por: Das s a n ç õ e s


a) Vigilantes; ARTIGO 3 6
b) Contínuos;
São susceptíveis de sanções:
c) Cozinheiros;
d) Ajudante de cozinheiro; a) A não observância das regras estabelecidas no
e) Serventes; presents regulamento;
f) Jardineiro. b) A não concretização dos programas de actividade;
ARTIGO 3 0 c) A existência de número excessivo de crianças por
educador;
1. É obrigatório o uso de fardamento adequado para d) A aplicação de medidas anti-pedagógicas;
todo o pessoal em serviço nos centros infantis. e) O incumprimento das regras de higiene;
2. O fardamento dos educadores deverá ser distinto do f) A inexistência ou desactualização de registos bio-
restante do pessoal. gráficos;
3. O fardamento dos educadores que tenham a seu g) A inexistência de caixa de primeiros socorros;
cargo crianças com menos de um ano de idade, deverá h) A falta de condições de segurança nas instalações.
ser composto, para além da bata, por lenço.
4. O pessoal de cozinha e copa deverão usar sempre ARTIGO 3 7
lenço ou barrete.
ARTIGO 3 1
Consoante o tipo e a gravidade das faltas constatadas
poderão ser aplicadas as seguintes medidas:
Durante as horas de serviço o pessoal deverá manter-se
convenientemente limpo e cuidado. — Multa;

CAPÍTULO XI

Da Inspecção ARTIGO 3 8
ARTIGO 32
A admoestação por escrito consiste em reparos por
pequenas irregularidades verificadas quanto falta de con-
Os centros infantis estão sujeitos a inspecção periódica
cretização do programa de actividade do centro infantil
da Secretaria de Estado de Acção Social através de ins-
ou preenchimento deficiente do registo biográfico, ou pela
pectores devidamente credenciados para o efeito.
observância defeituosa de regras respeitantes ao pessoal.
ARTIGO 3 3
ARTIGO 3 9
A inspecção abrange entre outras acções, a verificação:
A medida da multa graduar-se-á entre um mínimo e um
1. Do disposto no artigo 16; máximo de 50 000,00 MT e 1 000000,00 MT, respectiva-
2. Da metodologia e programas de ensino; mente, e será aplicada quando se registarem faltas de rela-
3. Das condições higiénico -sanitárias; tiva gravidade que tenham a ver com:
4. Da preparação e qualidade de alimentos oferecidos a) Reincidência na falta de concretização do programa
as crianças; de actividades;
5. Do acompanhamento das crianças no recreio e fora b) A não observância de regras referentes ao pessoal,
designadamente a ausência do pessoal necessá
do horário de ensino;
rio ou o excesso de alunos por educador;
6. Da actualização do registo biográfico da criança; c) A aplicação de medidas inadequadas ao bem-estar
7. Da articulação do centro com os familiares da e desenvolvimento da criança;
criança. d) O incumprimento de regras de higiene, quer no
ARTIGO 34
tocante ao pessoal, quer quanto a instalações;
Terminada a inspecção será a direcção do centro infantil e) A falta de condições de segurança.
notificada por escrito do resultado daquela.
ARTIGO 4 0

ARTIGO 35
1. A suspensão de actividades consistirá no encerra-
1. A recusa injustificada do centro infantil de se sub- mento do centro infantil, por período determinado de
meter a inspecção importa as seguintes penalidades: tempo, não superior a um ano.
2. Haverá lugar a suspensão de actividade quando a não
a) Multa correspondente a metade do total das men- observância das regras respeitantes ao pessoal a higiene
salidades cobradas; e segurança bem como a falta de concretização de activi-
b) Encerramento do centro infantil pelo período mí- dades que ponham gravemente em causa o bem-estar e o
nimo de 1 mês e máximo de 3 meses em caso desenvolvimento da criança.
de primeira reincidência; 3. A medida de suspensão terá ainda lugar sempre que
c) Cassação da licença e encerramento definitivo ve- o centro infantil tenha sido anteriormente multado por
rificando -se nova reincidência. idêntica situação.
ARTIGO 4 1
2. A ausência do director não pode constituir motivo
impeditivo para a realização da inspecção. 1. O encerramento consiste na cessação definitiva de
3. A inspecção não está sujeita a pré-aviso. actividade.
2. A medida de encerramento terá lugar sempre que se fixar por despacho conjunto do Ministro das Finanças e
verifique a violação reiterada das normas estabelecidas Secretário de Estado de Acção Social.
no presente regulamento ou situações de inobservância
grave das regras de higiene, de segurança, de actividade CAPITULO XIV
e de pessoal.
Disposições finais
§ Único. A medida de encerramento determina a cessa-
ção definitiva da licença. ARTIGO 4 3

Aos centros infantis aplicar-se-ão, subsidiariamente e


CAPITULO XIII
com as necessárias adaptações, as normas reguladoras da
Destino das multas educação pré-escolar.
ARTIGO 4 4
ARTIGO 4 2
As dúvidas que surgirem na aplicação do presente regu-
As multas aplicadas nos termos do presente regulamento, lamento serão resolvidas por despacho do Secretário de
reverterão para os cofres do Estado, em percentagem a Estado da Acção Social.

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