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BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
As pessoas colectivas que pretendam a abertura de Compete ao Ministro da Educação autorizar a criação
estabelecimento de ensino particular devem juntar a escri- e o funcionamento de escolas de todos os níveis, à excepção
tura de constituição, a qual será reconhecida pelo Notário. do Superior.
ARTIGO 17
ARTIGO 11
A concessão da autorização do funcionamento é confe-
A entrega do requerimento e dos documentos referidos rida por meio de Alvará e publicada em Boletim da
no artigo anterior, é feita na Direcção Provincial de Educa- República.
ção que procederá à apreciação do projecto de construção, ARTIGO 18
caso o edifício não esteja ainda construído, ou à vistoria
do edifício já existente. 1. O alvará constitui o título de propriedade do esta-
ARTIGO 12 belecimento de ensino devendo nele ser averbadas as
transmissões, mediante a apresentação do correspondente
1. A vistoria do edifício de ensino deverá ser feita, documento, assim como todas as alterações introduzidas
em regra, no prazo de trinta dias após a entrada do pedido, nas instalações escolares ou a mudança para outro edifício
por uma comissão que integrará técnicos da Inspecção, superiormente aprovadas.
Direcção Pedagógica e Planificação. 2. Em todos os alvarás serão verbados os cursos autori-
2. Sempre que se reconheça a necessidade do parecer zados ou outras actividades a exercer, bem assim, a
de uma autoridade médica promover-se-á necessário expe- frequência máxima do respectivo estabelecimento de ensino
diente para que tal se obtenha. quanto a alunos externos e internos e semi-internos.
A R T I G O 11 ARTIGO 24
As condições
O despacho relativo à concessão de alvarás, para o mínimas que devem oferecer os internatos
funcionamento de estabelecimentos de ensino particular e lares serão estabelecidas por regulamento específico
sera objecto de publicação no Boletim da República tendo em vista a localizacão das respectivas instalações
e os níveis de ensino frequentados
SECÇÃO III
Das instalações escolares do ensino particular
Q u a n d o se trata de estabelecimento do ensino primário
ARTIGO 20 e se situarem cm zonas rufais, a sua abertura e o seu
funcionamento, não deverão depender da existência de
1 Para que a criação de estabelecimentos de ensino infraestruturas de construcão convencional. N o espírito
particular possa ser autorizada, é necessário que elas da ligação escola-comunidade, deverão ser incentivadas
reúnam os seguintes requisitos. as comunidades a recorrer aos materiais de construção
a) Salas de aulas com altura e superfície adequadas, e ao equipamento disponível localmente
conforme as normas de construções dos edr-
fieios escolares em vigor no país;
b) Uma sala destinada a secretaria, 1 Todos os edifícios escolares, devem estar situados
c) Uma sala para o gabinete do director; em terrenos salubres, secos e protegidos dos ventos fortes,
d) Instalações sanitárias constituídas separadamente ruídos, f u m o e gazes de qualquer proveniência.
para os alunos dos dois sexos, mas de maneira 2 No caso de impossibilidade de satisfazer os requisite
que haja uma bacia sanitária para cada grupo indicados no número anterior é obrigatória a realização
dc vinte alunos e um urinol para vinte e cinco de trabalhos de saneamento do terreno e o estabelecimento
alunos e, em relação ao sexo feminino, uma de devida protecção contra ventos, fumos, ruídos e gazes,
bacia sanitária para cada grupo de quinze dando disposição adequada às construções escolares.
alunas. Q u a n d o o tipo de construção do edifício
escolar não seja com material convencional, ARTIGO 27
devem se construir latrinas,
No acto de construção ou adaptação de edifícios esco
e) Instalações sanitárias para o pessoal docente,
lares devem ser respeitadas as normas pedagógicas estabe-
lecidas pelo Ministério da Construção e Águas
f) Pátio dc recreio ao ar livre, cuja área deve ser,
polo menos, o dobro da superfície total das
salas de aulas,
g) Alpendre ou pátio de recreio coberto, destinado O edifício escolar deve ser construído em lo
à recreação dos alunos, a ginástica ou a outras arejado e de fácil acesso aos alunos, sem vizinhanças
actividades. que possam incomodar o funcionamento da actividade
pedagógica
ARTIGO 21
Artigo 29
Cada estabelecimento de ensino, q u a n d o se trata do
ensino secundário geral, e técnico-profissional, deverá 1 A iluminação das salas de aulas, preferencialmente,
possuir as instalações e o equipamento necessário para deve ser lateral esquerda, o tecto das salas deve ser d
a realização de trabalhos manuais e trabalhos práticos cor branca, sem molduras e ornato e as paredes serão lisas
laboratoriais exigidos pelos programas 2 O recinto escolar deve ser cercado por uma vedação
conveniente
ARTIGO 22
ARTIGO 23
Para efeitos de escrituração escolar, deverá haver em
cada escola.
De um modo geral, os estabelecimentos de ensino, a) Boletim de matrícula
devem dispor de um gabinete destinado ao agente de saúde b) Livro de matrícula;
escolar. Neste gabinete deverão existir os medicamentos c) Livro de turma,
e utensílios necessários para a prestação dos primeiros d) Caderneta do aluno.
socorros. e) Mapa d o aproveitamento dos alunos;
f) Processo individual do aluno; ARTIGO 39
CAPITULO V
1. Para a concessão de autorização para a direcção de
um estabelecimento de ensino deverá ser instruído um Dos docentes
processo com os documentos seguintes:
SECÇÃO I
a) Certidão de habilitações; Condições gerais de docência
b) Atestado médico comprovativo de que o requerente
ARTIGO 4 9
tem robustez necessário para o exercício da
Função e não sofre de doença infecto-conta- 1. O pessoal docente das escolas particulares exerce uma
giasa, particularmente de tuberculose pulmonar; função de interesse público e têm direitos e deveres ine-
c) Certificado de registo criminal; rentes ao exercício da função docente, definidos no Estatuto
d) Curriculum vitae; do Professor, para além dos fixados na legislação do
e) Uma fotografia tipo passe; trabalho aplicável.
f) Fotocópia autenticada do Bilhete de Identidade. 2. As convenções colectivas do trabalho do pessoal
2. Toda a documentação indicada no ponto 1 deste docente das escolas particulares devem ter na devida conta
artigo, ficará no processo individual do candidato a director a função de interesse público que ele exerce e a conve-
de estabelecimento) de ensino. niência de harmonizar as suas carreiras com as do ensino
público
ARTIGO 45
ARTIGO 50
Aos funcionários da Educação e docentes efectivos pode- 1. Procurar-se-á uma aproximação progressiva entre a
rão por despacho do Ministro da Educação, exercer funções situação dos professores do ensino particular e a situação
de director em escolas particulares, por destacamento, dos do ensino público, de forma a proporcionar a cor-
mediante solicitação e cuvida a Direcção Provincial dc respondência de carreiras profissionais, garantindo-se, na
Educação. medida do possível os direitos adquiridos.
ARTIGO 4 6
2. Os docentes devem anualmente fazer prova de sani-
dade física e mental, idoneidade profissional e dc possuirem
Compete à direcção pedagógica a orientação da acção habilitações adequadas ao respectivo nível de ensino ou
educativa e, designadamente: curso.
3.Sem prejuízo da liberdade da contratação, os docen-
a) Planificar e superintender nas actividades curricu-
lares e culturais; tes devem obedecer às condições exigidas nos números
b) Promover o cumprimento dos planos e programas anteriores
ARTIGO 51
de estudo;
c) Velar pela qualidade do ensino; 1. Não podem exercer funções docentes os indivíduos
d) Zelar pela educação e disciplina dos alunos;
que tenham sido condenados em sentença transitado em
e) Coordenar acções de apoio pedagógico aos profes-
julgado em penas inibitórias, nos termos da legislação penal,
sores do exercício de funções públicas.
SUCÇÃO II
2. As direcções pedagógicas das escolas particulares
Das informações fornecidas pelas escolas particulares respondem perante o Ministério da Educação pelo cumpri-
ao Estado mento do disposto neste artigo, sob pena da aplicação das
ARTIGO 47 sanções previstas no ponto 2 do artigo 85
1. Os estabelecimentos do ensino particular obrigam-se: SECÇÃO II
a) Fornecer dados sobre os efectivos escolarizados, Dos requisitos para o exercício
corpo docente, espaços educativos e aprovei- da actividade docente
tamento escolar de acordo com as instru- ARTIGO 52
ções, modelos e prazos consignados no sistema
estatístico do Ministério da Educação; 1. A docência só poderá ser exercida por pessoal gra-
b) Enviar até 5 de Fevereiro relatórios das principais duado pelas instituições de formação de professores.
actividades escolares e extra-escolares reali- 2. Na impossibilidade de recrutamento de professores
zadas durante o ano lectivo anterior. formados, poderá o Ministro da Educação, autorizar o
exercício da docência, para determinado grau/nível ou
ARTIGO 4 8 ramo de ensino, por indivíduos sem formação pedagógica,
Prazos da DP mais cuja qualificação seja adequada.
1. Entre 1 de Fevereiro e 31 de Março de cada ano, ARTIGO 53
as escolas particulares enviarão ao Departamento de Plani-
ficação da Direcção Provincial de Educação a relação Os professores do ensino público, que pretendam exercer
discriminada dos docentes ao seu serviço, com os elementos a docência numa escola particular devem requerer autori-
constantes do respectivo cadastro. zação ao Director Provincial de Educação, juntando ao
requerimento uma cópia da declaração, passada pela ARTIGO 61
direcção do estabelecimento de ensino oficial onde se
indique não haver incompatibilidade de funções. 1. Os alunos das escolas particulares estão sujeitos aos
limites de idade mínimos do ensino público.
SECÇÃO III 2. Não é permitido ministrar, o ensino nas escolas parti-
culares nem admitir a exame alunos sujeitos a matrícula,
Da acumulação de funções
sem que esta se tenha efectuado.
ARTIGO 5 4 3. A violação do disposto no ponto anterior, está sujeita
a aplicação da multa prevista na alínea c) do ponto 2.,
1. É permitida a acumulação de funções docentes em
do artigo 78.
escolas particulares, bem como em escolas particulares e
ARTIGO 6 2
públicas.
2. A acumulação de funções terá em conta as seguintes Não é permitida a matrícula aos alunos que pretendam
condições: frequentar a mesma fase, ano ou disciplina em mais de
a) Disporem da autorização do director do estabele- uma escola.
cimento a que estejam afectos com indicação
do período da nova actividade;
b) Apresentarem prova do cumprimento das condições Das propinas
contratuais do funcionário. ARTIGO 6 3
2. Os dos alunos de escolas, com cursos e planos pró- 1. Publicidade das escolas particulares deve respeitar
prios são passados pelas próprias escolas e homologados a ética e a dignidade da acção educativa, visando uma
pelo Ministério da Educação. informação correcta, com escrupuloso respeito pela verdade.
CAPITULO VII
2. Nenhum professor ou estabelecimento de ensino parti-
cular poderá fazer qualquer publicidade, seja qual for o
Do encerramento das escolas e das sanções meio de comunicação utilizado, relacionada com as suas
SECÇÃO I actividades docentes, sem autorização do Director Provin-
Da cessação do funcionamento e da suspensão
cial de Educação.
3. O não cumprimento do disposto no número anterior
ARTIGO 7 2
será punido com uma multa de cinco ou vinte salários
1. O encerramento das escolas particulares pode ser mínimos nacionais, conforme se trate de um professor ou
requerido pelos titulares da autorização de funcionamento. de um estabelecimento de ensino particular.
ARTIGO 7 8 e) Material didáctico e equipamento adoptados aos
diferentes níveis de ensino que possibilitem as
1. Às entidades proprietárias de escolas particulares que condições de aprendizagem.
violem o disposto neste diploma podem ser aplicadas, pelo
Ministério da Educação, as seguintes sanções, de acordo 2. Quanto à organização e docência:
com a natureza e a gravidade da violação.
a) Direcção pedagógica e corpo docente com forma-
a) Advertência; ção e experiência comprovados nos termos do
b) Multa de valor entre 5 a 20 salários mínimos Regulamento do Ensino Particular;
nacionais; b) O nível académico do corpo docente deve obedecer
c) Encerramento da escola por período até dois anos; às seguintes exigências:
d) Encerramento definitivo.
- EP1 - Formação mínima: curso dos Cen-
2. Aos directores pedagógicos podem ser aplicadas pelo tros de Formação de Professores
Ministério da Educação, as seguintes sanções: Primários;
a) Advertência; - EP2 - Formação mínima: curso dos Cen-
b) Suspensão de funções por um período de um mês tros de Institutos Médios Peda-
a um ano; gógicos ou equivalentes;
c) Multa de valor entre um e dez salários mínimos - ESG - Formação mínima: bacharelato ou
nacionais; equivalente, em Ciências Peda-
d) Proibição definitiva do exercício de funções de gógicas;
direcção.
Para qualquer dos níveis de ensino, 60 %
3. Às escolas clandestinadas, além do encerramento, será dos professores deverá ter uma experiência
aplicada pelo Ministério da Educação, multa entre quatro docente de, pelo menos, cinco anos; ter-se-á
e quarenta salários mínimos nacionais. em conta, ainda, a qualidade de experiência
4. A cominação de sanções será objecto de regulamen- de trabalho comprovadas pelo Curriculum Vitae;
tação específica, a definir por despacho dos Ministros das
Finanças, do Plano e da Educação. c) Os currículos e os programas de ensino devem
obedecer aos estipulados pelo SNE;
CAPÍTULO VIII d) Caso a escola tenha um calendário escolar diferente
do das escolas públicas, aquele deverá ter sido
Disposições gerais e finais
aprovado pelo Ministério da Educação;
ARTIGO 7 9
e) A escola deverá cumprir as normas burocráticas
Em todos os estabelecimentos de ensino dos níveis básicas relacionadas com os processos de ensino-
primário e secundário geral, é obrigatória a afixação do aprendizagem e de avaliação de alunos (processo
horário das diversas classes e turmas junto da respectiva individual dos alunos, livros de turma, pautas
sala de aula, com a indicação dos nomes dos professores. de avaliação, etc.);
f ) Os prazos para a entrega de relatórios e dados
ARTIGO 8 0
estatísticos ao Ministério da Educação deverão
Nos estabelecimentos de ensino todas as salas de aula ser cumpridos pela escola;
deverão estar devidamente identificadas com a afixação de g) A escola poderá designar professores para parti-
uma letra ou número na porta de entrada. cipar em seminários organizados pelo Ministério
da Educação para análise e revisão de programas
ARTIGO 8 1 de ensino.
Todas as infracções às disposições deste Regulamento
serão averbadas nos alvarás dos respectivos estabeleci- 3. Serviços administrativos devidamente organizados:
mentos de ensino e registadas no Ministério da Educação. Para efeitos de atribuição do paralelismo pedagógico
pelo Ministério da Educação, ter-se-á em consideração
o seguinte:
ANEXO a) Aproveitamento escolar (global) igual ou superior
Requisitos a obedecer para a atribuição do regime d e a 75 % nos últimos dois anos lectivos;
paralelismo pedagógico pelas escolas particulares, b) A concessão ou renovação do paralelismo peda-
de acordo com o ponto 3 do artigo 69 do Regulamento
do Ensino Particular gógico é feita mediante requerimento submetido
pelo interessado ao Ministro da Educação, decor-
O paralelismo pedagógico e atribuído a aquelas escolas ridos pelo menos 2 anos escolares consecutivos
particulares que satisfaçam os seguintes requisitos: de funcionamento;
1. Quanto às instalações, equipamentos e material c) A escola particular só pode requerer a concessão
didáctico: do paralelismo pedagógico quando já possuir
a) Salas adequadas para as aulas; o alvará;
b) Salas especializadas para a Educação Estática- d)O paralelismo pedagógico é total quando abrange
Laboral, Trabalhos Manuais, Educação Musi- todos os níveis ou modalidades de ensino
cal, etc.; ministrados na escola;
c) Laboratórios para a Química, Física e Ciências e) O paralelismo pedagógico é parcial quando abrange
Naturais; apenas um ou alguns dos níveis e modalidades
d) Espaço gimnodesportivo; de ensino ministrados na escola.
SUMARIO SEMANAL SUMÁRIO SEMANAL
-
SEGUNDA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
-
-FEIRA
QUINTA -FEIRA
TERÇA
Disci- Assina
plina Faltas por lições Matéria tura Havendo necessidade premente de formar especialistas
em Educação Matemática, sob os auspícios do Instituto
Superior Pedagógico, ao abrigo do que me é facultado
pelo artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 22/75, de 11 de Outubro,
determino:
Artigo 1. São abertos, sob os auspícios da Delegação do
Instituto Superior Pedagógico na Cidade da Beira, os
cursos de Licenciatura em Educação Matemática do Ensino
Primário, com início em Janeiro de 1991.
Art. 2. Os candidatos aos cursos que ora se criam provi-
rão da selecção pelo Ministério da Educação de Instrutores
SEXTA - FEIRA
MINISTÉRIO DO COMERCIO
Despacho
MT.
Tendo parte activa ao serviço desta sociedade, este
indivíduo há muito deixou de participar na vida da
mesma.
Nestes termos, ao abrigo do disposto no n.° 3 do ar-
tigo 10 do Decreto-Lei n.° 16/75, de 13 de Fevereiro,
e em atenção ao disposto no artigo 8 da Lei n.° 13/91,
de 3 de Agosto, determino:
1. A reversão para o Estado da participação social de
Santilal Ranchhoddas, no valor de 100 000,00 MT na
sociedade já referida.
Observações
2. A participação ora revertida e os direitos dela emer-
gentes ficam sob responsabilidade da Comissão de Alie-
nação dos Bens do Estado da Cidade de Maputo, a qual
procederá aos trâmites com vista ao seu registo e venda,
nos termos do artigo 13 do regulamento aprovado pelo
DIRECTOR DA TURMA Decreto n.° 21/89, de 23 de Maio.
3. São anuladas e dadas sem quaisquer efeitos as procu-
rações emitidas pelo indivíduo referido no n.° 1.
DIRECTOR DA ESCOLA
Ministério do Comércio, em Maputo 8 de Agosto
de 1994. - O Vice-Ministro do Comércio, António Fran-
formato A/4 cisco Munguambe.
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
ARTIGO 14
Património, administração e finanças.
ARTIGO 17
Para a execução das tarefas que lhe são atribuídas a
Repartição Administrativa organiza-se em:
Constituem património do CENA CARTA os direitos e
a) Secretaria; obrigações que adquira ou contraia no exercício das suas
b) Secção de Contabilidade e Finanças atribuições
ARTIGO 18 b) Reparação de equipamento técnico sem represen-
tação no País;
Constituem receitas do CENACARTA:
c) Aquisição de novo equipamento julgado conve-
a) As dotações que anualmente lhes forem consig- niente para aumentar a capacidade técnica do
nadas no Orçamento Geral do Estado; CENA CARTA;
b) Os donativos e subsídios que lhe forem atribuídos d) Quaisquer outros fins inerentes à sua actividade
por entidades públicas ou particulares, nacio- que justifiquem a sua aquisição no exterior.
nais ou estrangeiras;
c) O produto da sua prestação de serviços;
ARTIGO 2 2
d) O produto da venda de material considerado inútil
ou da alienação de outros bens patrimoniais;
O CENA CARTA possuirá uma conta bancária, em
e) Quaisquer outros rendimentos ou verbas que pro- moeda nacional, para depositar e movimentar as suas
venham da sua actividade ou que, por lei receitas.
ou contrato, lhe sejam atribuídas.
ARTIGO 19
Pessoal
Constituem despesas do CENA CARTA os encargos com ARTIGO 2 3
o respectivo funcionamento, nomeadamente os custos de
aquisição, manutenção, divulgação e conservação dos bens Ao pessoal do CENA CARTA é aplicado o regime
ou serviços necessários ao seu funcionamento e ao exercício definido no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado.
das suas atribuições.
ARTIGO 2 0 ARTIGO 2 4