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15/10/2021 10:27 PORTARIA Nº 4.

893, DE 23 DE AGOSTO DE 2017 - Imprensa Nacional

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 25/08/2017
| Edição: 164
| Seção: 1
| Página: 6
Órgão: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações/GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 4.893, DE 23 DE AGOSTO DE 2017

Aprova o Regimento Interno da AgênciaEspacial Brasileira - AEB.


O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA,INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES, no uso da
atribuição quelhe confere o art. 6º do Decreto nº 8.868, de 4 de outubro de 2016,resolve:

Art. 1º Fica aprovado, na forma do anexo, o RegimentoInterno da Agência Espacial Brasileira -


AEB.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art.3º Fica revogada a Portaria nº 822, de 27 de novembrode 2003.

GILBERTO KASSAB
ANEXO
REGIMENTO INTERNO DA AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA

CAPÍTULOI

DA NATUREZA, SEDE E FINALIDADE

Art. 1º A Agência Espacial Brasileira - AEB, autarquia federalvinculada ao Ministério da Ciência,


Tecnologia, Inovações eComunicações, criada pela Lei nº 8.854, de 10 de fevereiro de 1994,dotada de
autonomia administrativa e financeira, com patrimônio equadro de pessoal próprios, sede e foro no Distrito
Federal, tem afinalidade de promover o desenvolvimento das atividades espaciais deinteresse nacional.

Art. 2º À AEB compete:

I - executar e fazer executar a Política Nacional de Desenvolvimentodas Atividades Espaciais -


PNDAE e propor as diretrizese a implementação das ações dela decorrentes;

II - propor a atualização da PNDAE e as diretrizes para a suaconsecução;

III - elaborar, atualizar, executar e fazer executar o ProgramaNacional de Atividades Espaciais -


PNAE e as respectivas propostasfísicas e orçamentárias;

IV - promover o relacionamento com instituições congêneresno País e no exterior;

V - analisar propostas, acordos e convênios internacionais,em articulação com o Ministério das


Relações Exteriores e com oMinistério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, comvistas à
cooperação no campo das atividades espaciais e acompanhara sua execução;

VI - emitir pareceres relativos a questões ligadas às atividadesespaciais que sejam objeto de


análise e discussão nos forosinternacionais e neles fazer-se representar, em articulação com o
Ministériodas Relações Exteriores e com o Ministério da Ciência, Tecnologia,Inovações e Comunicações;

VII - incentivar a participação de universidades e outrasinstituições de ensino, pesquisa e


desenvolvimento nas atividades deinteresse da área espacial;

VIII - estimular a participação da iniciativa privada nas atividadesespaciais;

IX - estimular a pesquisa científica e o desenvolvimentotecnológico nas atividades de interesse


da área espacial;

X - estimular o acesso das entidades nacionais aos conhecimentosobtidos no desenvolvimento


das atividades espaciais, comvistas ao aprimoramento tecnológico;

XI - articular a utilização conjunta de instalações técnicasespaciais, com vistas à integração dos


meios disponíveis e à racionalizaçãode recursos;
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XII - identificar as possibilidades comerciais de utilizaçãodas tecnologias e as aplicações


espaciais, com vistas ao estímulo dasiniciativas empresariais na prestação de serviços e na produção
debens;

XIII - estabelecer normas e expedir licenças e autorizaçõesrelativas às atividades espaciais; e

XIV - aplicar as normas de qualidade e produtividade nasatividades espaciais.

§ 1º A AEB é o órgão central do sistema referido no art. 4ºda Lei nº 8.854, de 1994.

§ 2º Na execução de suas atividades, a AEB pode atuardireta ou indiretamente, mediante


contratos, convênios e ajustes noPaís e no exterior, observado o disposto no inciso V do caput e
acompetência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º A AEB tem a seguinte estrutura organizacional:

I - órgãos de deliberação superior:

a) Presidência - PRE e

b) Conselho Superior - CSP.

II - órgãos de assistência direta e imediata ao Presidente:

a) Gabinete - GAB

a.1. Coordenação de Comunicação Social - CCS;

b) Procuradoria Federal - PF; e

c) Assessoria de Cooperação Internacional - ACI.

III - órgãos seccionais:

a) Auditoria Interna - AIN; e

b) Diretoria de Planejamento, Orçamento e Administração DPOA

b.1.Coordenação de Planejamento, Modernização e Informática- CPM;

b.2. Coordenação de Orçamento e Finanças - COF;

b.3. Coordenação de Recursos Humanos - CRH; e

b.4. Coordenação de Recursos Logísticos - CRL.

IV - órgãos específicos singulares;

a) Diretoria de Política Espacial e Investimentos Estratégicos- DPEI

a.1. Coordenação de Políticas, Planos e Investimentos Estratégicos- CPP

a.2. Coordenação de Acompanhamento e Avaliação - CAA

b) Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento DSAD

b.1.Coordenação de Satélites e Aplicações - CSA; e

b.2. Coordenação de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação- CDI.

c) Diretoria de Transporte Espacial e Licenciamento DTEL

c.1.Coordenação de Transporte Espacial - CTE; e

c.2. Coordenação de Infraestrutura e Normalização - CIN;

V - unidades descentralizadas:

a) Unidade Regional de São José dos Campos/SP - URSP;

b) Unidade Regional de Alcântara/MA - URMA; e

c) Unidade Regional de Natal/RN - URRN.

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Parágrafo único. A estrutura organizacional da AEB, nosníveis abaixo de Coordenação, será


detalhada por ato próprio doPresidente da AEB, fracionada em Divisões e Serviços, em conformidadecom
o "Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão edas Funções Gratificadas da Agência Espacial
Brasileira", contido noAnexo I desta Portaria.

CAPÍTULO III

DA DIREÇÃO E NOMEAÇÃO

Art. 4º A AEB é dirigida por um Presidente e por quatroDiretores, indicados pelo Ministro de
Estado da Ciência, Tecnologia,Inovações e Comunicações e nomeados pelo Presidente da República.

§1º A nomeação do Procurador-Chefe será precedida deindicação do Advogado-Geral da União,


na forma do disposto no § 3ºdo art. 12 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002.

§ 2º A nomeação e a exoneração do Auditor-Chefe deverãoser submetidas pelo Presidente da


AEB à aprovação do Ministro deEstado da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral daUnião.

§ 3º Os demais cargos em comissão e funções de confiançaserão providos conforme legislação


pertinente.

Art. 5º O Presidente, os Diretores, o Chefe de Gabinete, oProcurador-Chefe, o Chefe da


Assessoria Internacional, o AuditorChefe,os Coordenadores, os Chefes de Divisão e os Chefes deServiço
serão substituídos em suas ausências e impedimentos porservidores da AEB, designados pelo Presidente
da AEB.

CAPÍTULO IV

DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS

Seção I

Dos Órgãos de Deliberação Superior

Art. 6º À Presidência - PRE compete coordenar, supervisionare administrar as ações e o


patrimônio da AEB.

Art. 7º Ao Conselho Superior - CSP compete:

I - apreciar propostas de atualização da PNDAE, para encaminhamentoao Ministro de Estado da


Ciência, Tecnologia, Inovaçõese Comunicações;

II - deliberar sobre as diretrizes para execução da PNDAE,aprovada pelo Presidente da


República;

III - atuar na elaboração do PNAE e de suas atualizações eapreciar anualmente seu relatório de
execução;

IV - atuar na elaboração da proposta orçamentária anual daAEB;

V - apreciar as propostas de atos de organização e funcionamentodo Sistema Nacional de


Desenvolvimento das AtividadesEspaciais - Sindae, criado pelo Decreto nº 1.953, de 10 de julho de1996;

VI - apreciar acordos, contratos, convênios e outros instrumentosinternacionais sobre atividades


espaciais;

VII - subsidiar a definição do posicionamento brasileiro emnegociações bilaterais e multilaterais


em foros internacionais sobreassuntos de interesse da área espacial;

VIII - aprovar diretrizes para o estabelecimento de normas ea expedição de licenças e


autorizações relativas às atividades espaciais;

IX- opinar sobre projetos de lei e propostas de decreto eoutros instrumentos legais
relacionados às atividades espaciais;

X - opinar sobre as políticas, objetivos e diretrizes do planejamentoestratégico da AEB; e

XI - deliberar sobre outras matérias no âmbito de competênciasda AEB.

Parágrafo único. O Conselho Superior estabelecerá as normasque disporão sobre seu


funcionamento.

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Seção II

Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Presidente

Art. 8º Ao Gabinete - GAB compete:

I - assistir o Presidente da AEB em sua representação sociale política e incumbir-se das


atividades de comunicação social;

II - gerenciar as ações de publicação e divulgação de interesseda AEB;

III - acompanhar ações de interesse da AEB no CongressoNacional;

IV - articular, em âmbito governamental, nas esferas Federal,Estadual e Municipal as Matérias de


interesse da AEB;

V - prover os serviços de secretaria executiva ao ConselhoSuperior, em articulação com as


demais unidades organizacionais daAEB; e

VI - executar as atividades de ouvidoria e corregedoria.

Art. 9º À Coordenação de Comunicação Social - CCS compete:

I- planejar, promover e desenvolver a política de comunicaçãoSocial da AEB, coordenando e


executando as ações na áreade Comunicação Social;

II - assessorar o Presidente e demais Dirigentes da AEB norelacionamento com a mídia;

III - coordenar o conteúdo da página da AEB na Internet eIntranet;

IV - apoiar, em articulação com as demais unidades, a realizaçãoe a participação da AEB em


eventos que visem a divulgaçãoda área espacial;

V - coordenar os meios de divulgação e publicação da AEB;e

VI - coordenar a imprensa e a comunicação interna e externada AEB.

Art. 10. À Procuradoria Federal - PF, na qualidade de Órgãoexecutor da Procuradoria- Geral


Federal, compete:

I - representar judicial e extrajudicialmente a AEB, observadasas normas estabelecidas pela


Procuradoria-Geral Federal;

II - orientar a execução da representação judicial da AEB,quando sob a responsabilidade dos


demais órgãos de execução daProcuradoria-Geral Federal;

III - exercer as atividades de consultoria e de assessoramentojurídicos no âmbito da AEB e


aplicar, no que couber, o disposto noart. 11 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993;

IV - auxiliar os demais órgãos de execução da ProcuradoriaGeralFederal na apuração de


liquidez e certeza dos créditos, dequalquer natureza, inerentes às atividades da AEB, para inscrição
emdívida ativa e cobrança;

V - zelar pela observância da Constituição, das leis e dosatos emanados pelos poderes públicos,
sob a orientação normativa daAdvocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal; e

VI - encaminhar à Advocacia-Geral da União ou à Procuradoria-GeralFederal, conforme o caso,


pedido de apuração defalta funcional praticada por seus membros.

Art. 11. À Assessoria de Cooperação Internacional - ACI,compete, em articulação com a


Assessoria de Assuntos Internacionaisdo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações,propor, coordenar e promover ações de cooperação internacional e,quando pertinente,
avaliar e supervisionar instrumentos internacionaisde cooperação e de aquisição de bens e serviços e
participar dasnegociações bilaterais e multilaterais de interesse da área espacial.

Seção III

Dos Órgãos Seccionais

Art. 12. À Auditoria Interna - AIN compete examinar aconformidade legal dos atos de gestão
orçamentário-financeiro, patrimonial,de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionaise
verificar o fiel cumprimento de diretrizes e normas vigentes e,especificamente:
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I - verificar a regularidade nos controles interno e externo,especialmente daqueles referentes à


realização da receita e da despesae da execução financeira de contratos, convênios, acordos e
ajustesfirmados pela AEB;

II - examinar a legislação específica e as normas correlatas eorientar quanto à sua observância;

III - realizar inspeções regulares para verificar a execuçãofísica e financeira dos programas,
projetos e atividades e executarauditorias extraordinárias determinadas pelo Presidente;

IV - oferecer avaliações e assessoramento aos gestores daAEB e ao Conselho Superior, visando


ao aprimoramento dos controlesinternos; e

V - apoiar os órgãos de controle interno e externo em suasmissões institucionais,


acompanhando a implementação pela AEB dasdiligências, determinações e recomendações exaradas.

Art. 13. À Diretoria de Planejamento, Orçamento e Administração- DPOA compete:

I - coordenar e controlar a execução das atividades relacionadasaos Sistemas de Pessoal Civil


da Administração Federal, deOrganização e Inovação Institucional do Governo Federal, de
Administraçãodos Recursos de Tecnologia da Informação, de ServiçosGerais, de Planejamento e de
Orçamento Federal, de ContabilidadeFederal e de Administração Financeira Federal;

II - formular, implantar e coordenar o processo de planejamentoestratégico institucional; e

III - avaliar os planos e programas quanto à execução físicae financeira e à eficácia e efetividade.

Art. 14. À Coordenação de Planejamento, Modernização eInformática - CPM compete:

I - coordenar e supervisionar as ações de planejamento, demodernização administrativa e de


informática; e

II - efetuar análises de custo das atividades e projetos desenvolvidospela AEB.

Art. 15. À Coordenação de Orçamento e Finanças - COFcompete:

I - planejar e coordenar as atividades de execução e acompanhamentodo orçamento, da


administração financeira, da contabilidadee da elaboração e acompanhamento de convênios e similares;

II- assessorar o Diretor da Diretoria de Planejamento, Orçamentoe Administração com


informações sobre a execução orçamentáriae financeira, e acompanhamento dos assuntos de
interesseinstitucional; e

III - acompanhar a elaboração do Relatório do Gestor, referentea Prestação de Contas Anual da


AEB.

Art. 16. À Coordenação de Recursos Humanos - CRH compete:planejar, coordenar e


supervisionar a execução das atividadesrelacionadas com as políticas de recursos humanos,
compreendidas asde administração de pessoal, de desenvolvimento de recursos humanos,legislação e
benefícios, em consonância com as diretrizesemanadas do órgão Central do Sistema de Pessoal Civil -
SIPEC, e

Art. 17. À Coordenação de Recursos Logísticos - CRL compete:

I- planejar, coordenar, acompanhar, orientar e controlar asatividades relacionadas com


administração de material e patrimônio,comunicações, uso e manutenção de edifícios públicos,
transportes eserviços gerais, seguindo as diretrizes emanadas do Órgão Central doSistema de Serviços
Gerais - SISG; e

II - coordenar e controlar as atividades relativas ao pagamentode diárias e de requisição de


passagens.

Seção IV

Dos Órgãos Específicos Singulares

Art. 18. À Diretoria de Política Espacial e InvestimentosEstratégicos - DPEI compete:

I - atuar na elaboração de propostas de atualização da PNDAE,na elaboração e na atualização


do PNAE e de seu desdobramentoem objetivos, metas e planos;

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II - supervisionar o planejamento, o acompanhamento e aavaliação dos projetos e das


atividades do PNAE;

III - identificar e analisar oportunidades estratégicas de investimentono setor espacial e articular


a captação de recursos paraseu financiamento; e

IV - coordenar estudos e análises pertinentes à área espacial.

Art.19. À Coordenação de Políticas, Planos e InvestimentosEstratégicos - CPP compete:

I - coordenar a revisão e atualização da PNDAE e doPNAE;

II - formular planos de ação do setor espacial, integrados earticulados com outras políticas
setoriais governamentais;

III - desenvolver estudos prospectivos, levantamentos e análisessobre as atividades espaciais


no Brasil e em outros países;

IV - formular e conceber estratégias e modelos de negóciosrelacionados ao setor espacial;

V - articular a realização de estudos de viabilidade técnica,econômica e financeira de novas


missões espaciais;

VI - desenvolver estudos sobre fontes alternativas de recursose arranjos para o financiamento


de projetos espaciais; e

VII - incentivar a realização de eventos técnicos, científicose comerciais relacionados ao setor


espacial.

Art. 20. À Coordenação de Acompanhamento e Avaliação CAAcompete:

I - coordenar as ações com vistas ao acompanhamento eavaliação da execução do PNAE;

II - coordenar a elaboração e a consolidação de relatórios deavaliação;

III - estabelecer metodologias de acompanhamento e avaliaçãoda execução de programas,


projetos e atividades;

IV - desenvolver, implantar e manter um sistema de informaçõesgerenciais sobre a execução


das atividades do PNAE; e

V - gerenciar projetos de responsabilidade da DPEI.

Art. 21. À Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento- DSAD compete:

I - implementar, coordenar e supervisionar os projetos e asatividades relativos a satélites


espaciais, cargas úteis e suas aplicaçõese estimular a participação do setor produtivo na implementação
dessasações;

II - coordenar a transferência de tecnologia para o setorprodutivo e a difusão dos produtos


decorrentes de projetos e atividadesde sua competência;

III - coordenar a integração de instituições de ensino e pesquisanas ações de pesquisa,


desenvolvimento e inovação tecnológicade interesse da área espacial;

IV - coordenar a capacitação de recursos humanos para atuaçãoem atividades espaciais; e

V - coordenar iniciativas de comercialização de bens e serviçosespaciais de sua competência.

Art. 22. À Coordenação de Satélites e Aplicações - CSAcompete:

I - propor, coordenar, avaliar, implementar e orientar projetose atividades na área de satélites


espaciais, cargas úteis e suas aplicações;

II- propor, coordenar, avaliar, implementar e orientar projetosde infraestrutura associada aos
projetos de satélites espaciais,cargas úteis e suas aplicações;

III - contribuir para a elaboração e aplicação de uma políticaempresarial para a área espacial,
em particular voltada para projetos eatividades de satélites espaciais, cargas úteis e suas aplicações;

IV - estimular a participação do setor produtivo nos projetose atividades relativos a satélites


espaciais, cargas úteis e suas aplicações;

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V- promover a transferência de tecnologias associadas asatélites espaciais, cargas úteis e suas


aplicações para o setor produtivo;

VI- estimular programas de qualidade para satélites espaciais,cargas úteis e suas aplicações;

VII - promover ações relativas à segurança associada a satélitesespaciais e cargas úteis;

VIII - promover e coordenar mecanismos voltados para o usoe a comercialização de serviços


relativos a satélites espaciais, cargasúteis e suas aplicações;

IX - fomentar a difusão de produtos associados aos projetose atividades de sua competência; e

X - acompanhar a alocação e o uso de posições orbitais e derádio frequências de satélites


espaciais, suas cargas úteis e aplicações.

Art.23. À Coordenação de Pesquisa, Desenvolvimento eInovação - CDI compete:

I - promover atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovaçãona área espacial em


instituições de pesquisa e ensino;

II - promover e acompanhar oportunidades de pesquisa naárea espacial e sua integração com


outras áreas de interesse;

III - estimular a formação e o aprimoramento de núcleos depesquisa, desenvolvimento e


inovação de interesse da área espacial;

IV - realizar, coordenar, promover e acompanhar ações depesquisa, de desenvolvimento e de


inovação em temas de interessedas atividades espaciais;

V - promover e acompanhar a capacitação de recursos humanose sua política na área espacial;


e

VI - divulgar resultados relativos aos projetos e atividadessob sua responsabilidade.

Art. 24. À Diretoria de Transporte Espacial e Licenciamento- DTEL compete:

I - implementar, coordenar e supervisionar os projetos e asatividades relativos a foguetes,


veículos lançadores e centros de lançamentoe estimular a participação do setor produtivo na
implementaçãodessas ações;

II - coordenar a transferência de tecnologia para o setorprodutivo e a difusão dos produtos


decorrentes de projetos e atividadesde sua competência;

III - coordenar iniciativas de comercialização de bens e serviçosespaciais de sua competência;

IV - participar da elaboração e da aplicação de normas pertinentesàs atividades espaciais; e

V - coordenar a concessão de licenças e autorizações relativasàs atividades espaciais e a


fiscalização dessas concessões eautorizações.

Art. 25. À Coordenação de Transporte Espacial - CTE compete:

I- coordenar, acompanhar e avaliar a pesquisa, o desenvolvimento,a inovação e a


comercialização de veículos lançadores,foguetes de sondagem e plataformas, bem como suas
tecnologiasestratégicas, estimulando a participação da academia e do setor produtivona implementação
das ações correlatas;

II - estimular e acompanhar, em articulação com outras unidadesorganizacionais, a transferência


de tecnologia para o setor produtivoe a difusão dos produtos decorrentes dos projetos e atividadesde
veículos lançadores e de foguetes de sondagem;

III - coordenar e acompanhar, em articulação com outrasunidades organizacionais, as iniciativas


de comercialização de veículoslançadores e de foguetes de sondagens; e

IV - coordenar, acompanhar e avaliar a aplicação da legislaçãopertinente a lançamentos de


veículos lançadores e de foguetesde sondagem.

Art. 26. À Coordenação de Infraestrutura e Normalização CINcompete:

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I - coordenar, acompanhar, avaliar e orientar os projetos eatividades relativos aos centros de


lançamento, e as infraestruturasassociadas às operações de lançamento de veículos espaciais e de
suastecnologias estratégicas;

II - estimular ações para manutenção, modernização e ampliaçãodas instalações operacionais


dos centros de lançamento, dasinfraestruturas associadas às operações de lançamento de
veículosespaciais e suas tecnologias estratégicas;

III - coordenar, acompanhar e avaliar as iniciativas de comercializaçãode bens e serviços


espaciais relativos aos centros delançamento e as infraestruturas associadas a estas;

IV - coordenar e acompanhar a aplicação da legislação pertinenteaos centros de lançamento e


suas respectivas infraestruturas;

V - propor e coordenar, em articulação com outras unidadesorganizacionais, a elaboração de


legislação pertinente as atividadesespaciais, bem como o seu acompanhamento e fiscalização;

VI - avaliar, coordenar, estimular, acompanhar e controlar ouso de normas técnicas de


segurança, qualidade e certificação pertinentesàs atividades espaciais; e

VII - acompanhar, avaliar e coordenar, em articulação comoutras unidades organizacionais, a


concessão de licenças e autorizaçõesrelativas às atividades espaciais, bem como a fiscalizaçãodessas
concessões.

Seção V

Das Unidades Descentralizadas

Art. 27. Às unidades regionais compete:

I - acompanhar projetos e atividades do Programa EspacialBrasileiro executados por instituições


localizadas em sua região deatuação; e

II - executar atividades de competência da AEB, em suaregião de atuação, por delegação do


Presidente da AEB.

Seção VI

Das Divisões e Dos Serviços

Art. 28. As competências das Divisões e dos Serviços serãoestabelecidas por ato próprio do
Presidente da AEB.

CAPÍTULO VII

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Art. 29. Ao Presidente da AEB incumbe:

I - cumprir e fazer cumprir as normas que regem a AEB;

II - gerir a AEB em conformidade com a legislação vigente;

III- definir a política de atuação da AEB, seus objetivos emetas a serem alcançadas, e coordenar
as ações para sua consecução;

IV- representar a AEB, em juízo e junto a terceiros, em suasrelações institucionais;

V - submeter ao Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia,Inovações e Comunicações relatórios


referentes à atuação da AEB;

VI - expedir instruções e normas para execução das leis, dosdecretos e regulamentos


pertinentes à área espacial, bem como paracumprimento da missão da AEB;

VII - praticar os atos de nomeação para cargos de provimentoefetivo e em comissão e


designação para funções de confiança,quando for o caso, nos termos da legislação em vigor;

VIII - manter intercâmbio com entidades governamentais eprivadas, nacionais, estrangeiras e


internacionais, sobre matéria decompetência da AEB;

IX - presidir as reuniões do Conselho Superior, e convocá-lasde acordo com as normas


específicas;
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X - decidir ad referendum do Conselho Superior, quando setratar de matéria inadiável e não


houver tempo hábil para a realizaçãode reunião, devendo submeter a decisão à homologação pelo
ConselhoSuperior na primeira reunião subsequente ao ato; e

XI - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe foremcometidas pelo Ministro de Estado
da Ciência, Tecnologia, Inovaçõese Comunicações.

Art. 30. Ao Chefe de Gabinete, ao Procurador-Chefe, aoChefe da Assessoria Internacional, ao


Auditor-Chefe, aos Diretores,aos Coordenadores, aos Chefes de Divisão e aos Chefes de Serviçoincumbe
planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das atividadesdas respectivas unidades, inclusive
supervisão dos servidoresalocados, e exercer outras atribuições que lhe forem cometidas.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 31. A organização interna e o funcionamento dos órgãosdefinidos nos Capítulos II e IV deste
Regimento e os procedimentospara o exercício de suas competências serão estabelecidos em manuaisde
serviço e normas, aprovadas pelo Presidente da AEB.

Art. 32. Os pareceres emanados da Procuradoria Federal,quando aprovados pelo Presidente da


AEB, terão eficácia normativa.

Art.33. O Quadro Demonstrativo de Cargos em Comissão edas Funções de Confiança da AEB


consta no Anexo 1.

Art. 34. Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicaçãodeste Regimento Interno serão
dirimidos pelo Presidente daAEB e submetidos ao Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia,Inovações e
Comunicações.

ANEXO I
QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇADA
AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA - AEB

GILBERTO KASSAB

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

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