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Quarta-feira, 1 de Setembro de 2010 I SERIE - Número 35

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. Art. 2. Compete aos Ministros que superintendem as áreas das
Finanças, da Defesa Nacional e do Interior aprovar as instruções
AVISO para implementação do presente Decreto.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 9 de Agosto de
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por 2010.
cada assunto, donde conste, além das indicações Publique-se.
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, O Primeiro-Ministro, Aires Bonifácio Baptista Ali.
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim
da República».
Estatuto Paramilitar do Pessoal das Alfândegas
de Moçambique
SUMARIO CAPÍTULO 1

Conselho de Ministros: Disposições gerais


Decreto n.o 35/2010: ARTIGO 1

Aprova o Estatuto Paramilitar do Pessoal das Alfândegas de Objecto


Moçambique.
O E s t a t u t o P a r a m i l i t a r do P e s s o a l das A l f â n d e g a s de
Moçambique, abreviadamente designado EPPAM, estabelece
Decreto n.o 36/2010:
normas relativas a hierarquia, direitos, deveres e outras situações
Cria o Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias
para o Desenvolvimento Comunitário, abreviadamente inerentes à qualidade paramilitar do pessoal das Alfândegas de
designado por CITT. Moçambique.
ARTIGO 2

Comissão Interministerial da Função Pública: Âmbito


O presente Estatuto aplica-se a todo o pessoal paramilitar das
Resolução n.o 22/2010;
Alfândegas de Moçambique, em qualquer situação de prestação
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério dos Combatentes.
de serviços, no país ou no exterior.

Resolução n.o 24/2010: ARTIGO 3

Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Superior Politécnico Requisitos para aquisição da qualidade paramilitar
de Tete.
1. Constituem requisitos para a aquisição da qualidade
paramilitar:
a) Ser cidadão moçambicano;
b) Ter o serviço militar regularizado;
CONSELHO DE MINISTROS e) Cumprir com os requisitos gerais para nomeação;
Decreto n.° 35/2010 d) Concluir com aproveitamento o curso específico de
formação paramilitar.
de 1 de Setembro
2. Para efeito da aquisição da qualidade paramilitar das
Havendo necessidade de regulamentar a Lei n.° 19/2009, de A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e , o pessoal deve ainda prestar
10 de Setembro, que define as Alfândegas de Moçambique como juramento perante a Bandeira Nacional, em cerimónia pública,
órgão de natureza paramilitar integrado na Autoridade Tributária que obedece à seguinte forma:
de Moçambique, no uso da competência atribuída pelo artigo 2
"Eu, juro por minha honra consagrar todas as minhas
da referida Lei, o Conselho de Ministros decreta:
energias e a minha vida à defesa da Pátria, da
Artigo 1. É aprovado o Estatuto Paramilitar d o Pessoal das Constituição da República e da soberania nacional.
Alfândegas de Moçambique, anexo ao presente Decreto, e que Juro obedecer fielmente ao Presidente da República,
dele é parte integrante. Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança."
CAPÍTULO II 2. A p r o m o ç ã o p a r a q u a l q u e r g r a u d e p a t e n t e resulta da
Hierarquia, Escalões, Graus de Patentes, Insígnias a p r o v a ç ã o d o candidato e m c o n c u r s o específico de p r o m o ç ã o e
e Promoção reunidos os requisitos estabelecidos nos qualificadores
profissionais d a s carreiras da área aduaneira, s e n d o formalizada
ARTIGO 4 por d e s p a c h o da entidade competente para o efeito.
Hierarquia
ARTIGO 9

1. A hierarquia paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e
Competência para atribuir a patente e promoção
decorre da necessidade de, em todas circunstâncias, se
estabelecerem relações de a u t o r i d a d e e s u b o r d i n a ç ã o entre o 1. C o m p e t e ao Ministro q u e superintende a área das Finanças
pessoal e é determinada por patentes. a p r o m o ç ã o para as patentes d e Comissário-Geral Aduaneiro,
C o m i s s á r i o A d u a n e i r o , S u b c o m i s s á r i o A d u a n e i r o e de
2. A h i e r a r q u i a e x p r i m e - s e pelos graus d e patentes,
Superintende Aduaneiro.
antiguidade e precedências.
2. C o m p e t e a o P r e s i d e n t e d a A u t o r i d a d e T r i b u t á r i a d e
ARTIGO 5 M o ç a m b i q u e a p r o m o ç ã o para as patentes de Inspector Aduaneiro
e d e S u b i n s p e c t o r A d u a n e i r o e a a t r i b u i ç ã o da p a t e n t e d e
Escalões
Subinspector Aduaneiro.
O pessoal paramilitar das Alfândegas d e M o ç a m b i q u e agrupa- 3. C o m p e t e ao Director-Geral das Alfândegas a promoção para
se, h i e r a r q u i c a m e n t e , por o r d e m d e c r e s c e n t e , nos s e g u i n t e s as patentes d e Aspirante A d u a n e i r o e de Assistente Aduaneiro e
escalões: a atribuição das patentes d e Assistente Aduaneiro e de Guarda
a ) Oficiais; Aduaneiro.
b) Sargentos; 4. A atribuição da patente ao G u a r d a Aduaneiro d e v e ocorrer
c) Guardas. após o termino, b e m sucedido, d o período probatório.

ARTIGO 6 ARTIGO 10

Graus de patentes Insígnias

O s graus d e patentes d o pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e A s insígnias c o r r e s p o n d e m aos graus d e patente previstos no


M o ç a m b i q u e , por o r d e m d e c r e s c e n t e , c o m as características artigo 6 e o b e d e c e m aos m o d e l o s constantes d o anexo, q u e é
constantes d o a n e x o a este R e g u l a m e n t o , são os seguintes: parte integrante d o presente Estatuto.

a) Oficiais superiores: CAPÍTULO III


i. C o m i s s á r i o Geral Aduaneiro;
Formação
ii. C o m i s s á r i o Aduaneiro;
iii. Subcomissário Aduaneiro; ARTIGO 11

iv. Superintendente Aduaneiro.


Formação paramilitar

b) Oficiais subalternos: A f o r m a ç ã o paramilitar c o m p r e e n d e a preparação técnico-


i. Inspector Aduaneiro; profissional dos. candidatos c materializa-se através de cursos
ii. Sub-inspector Aduaneiro. e s p e c í f i c o s d e f o r m a ç ã o e c a p a c i t a ç ã o c o n s o a n t e o escalão,
c) Sargentos: categoria e especialidade a que o funcionário paramilitar
i. Aspirante Aduaneiro; pertença ou se destine.
ii. Assistente Aduaneiro.
ARTIGO 12
d) Guardas:
Cursos de capacitação
i.G u a r d a Aduaneiro.
1. S e m p r e q u e n e c e s s á r i o , a A u t o r i d a d e T r i b u t á r i a p o d e
ARTIGO 7 p r o m o v e r cursos d e capacitação d o pessoal paramilitar, d e m o d o
a elevar o seu nível de prontidão operativa.
Hierarquia em cerimónias
2. A frequência dos cursos de capacitação pelo pessoal paramilitar
1. E m a c t o s e c e r i m ó n i a s p a r a m i l i t a r e s o u civis, e x c e p t o
das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e tem carácter obrigatório.
f o r m a t u r a s , o s paramilitares d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e
colocam-se por ordem hierárquica dos graus d e patentes e CAPÍTULO IV
antiguidade.
Deveres e Direitos
2. A s p r e c e d ê n c i a s e n t r e paramilitares e civis e m actos e
cerimónias são estabelecidas nos termos das normas nacionais SECÇÃO I
d e protocolo. Deveres

ARTIGO 8 ARTIGO 13

Promoção Respeito a legalidade

1. O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e deve


ascende na escala hierárquica por p r o m o ç ã o , segundo a g i r c o m estrito respeito à Constituição da República e demais
o r d e n a m e n t o estabelecido n o artigo 6 d o presente Estatuto. legislação aplicável.
ARTIGO 14 2. O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e é

Neutralidade e imparcialidade o b r i g a d o a n ã o r e v e l a r a s f o n t e s d e i n f o r m a ç ã o , s a l v o se o
exercício d a s suas f u n ç õ e s ou a lei lhe impuserem outra actuação.
O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e , no
exercício das suas funções, deve pautar pelo respeito à ARTIGO 22

Constituição e as d e m a i s leis e m vigor n o país, e actuar c o m


Responsabilidade
e l e v a d o sentido patriótico, de neutralidade e imparcialidade.
O pessoal paramilitar das Alfândegas de M o ç a m b i q u e é
ARTIGO 15 d i r e c t a m e n t e responsável pelos actos c o m e t i d o s n o exercício
Integridade d a s suas f u n ç õ e s q u e i n f r i n j a m n o r m a s legais e regulamentares
q u e regem a sua actividade e os princípios enunciados nos artigos
O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e d e v e
anteriores.
actuar c o m integridade e dignidade, d e v e n d o abster-se d e todo o
a c t o q u e m a n c h e a ética e d e o n t o l o g i a r e q u e r i d a s pelas s u a s
ARTIGO 23
funções.
Incompatibilidades
ARTIGO 16
1. O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e n ã o
Dever de obediência p o d e e x e r c e r actividades incompatíveis com o seu grau
O pessoal paramilitar das Alfândegas de Moçambique obriga-se h i e r á r q u i c o o u d e c o r o p a r a m i l i t a r ou q u e o c o l o q u e m e m
a cumprir c o m exactidão e prontidão as o r d e n s e instruções d o s d e p e n d ê n c i a s u s c e p t í v e l d e a f e c t a r a sua r e s p e i t a b i l i d a d e e
seus superiores hierárquicos, s e m p r e q u e as m e s m a s não sejam d i g n i d a d e perante as A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e e da sociedade
ilegais. civil.

ARTIGO 17
2. O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e e m
efectividade d e serviço não pode, por si ou interposta pessoa,
Discrição na actuação
exercer quaisquer actividades comerciais q u e o coloquem em
O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e , no conflito c o m as suas funções.
exercício d a s suas f u n ç õ e s , d e v e evitar ou impedir q u a l q u e r
prática abusiva, arbitrária ou discriminatória q u e traga consigo SECÇÃO II
violência física ou moral contra os cidadãos. Direitos

ARTIGO 18 ARTIGO 24

Postura correcta Direitos, liberdades e garantias

O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e d e v e O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e goza


observar u m a postura correcta e e s m e r a d a na sua relação c o m os d e todos os direitos, liberdades e garantias reconhecidas aos
cidadãos, aos quais d e v e procurar auxiliar e proteger, sempre d e m a i s cidadãos, sem prejuízo d a s restrições previstas na lei.
q u e as circunstâncias o aconselharem ou q u a n d o tal for requerido.
ARTIGO 25

ARTIGO 19
Formação e distinções
Oportunidade, congruência e proporcionalidade
1. O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e tem
O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e , no direito a receber treino e formação geral, cívica, científica, técnico-
exercício das suas f u n ç õ e s , deve actuar c o m a decisão necessária, profissional inicial e permanente, adequados ao pleno exercício
e sem d e m o r a q u a n d o disso depender q u e se evite um d a n o grave das f u n ç õ e s e missões q u e lhes f o r e m atribuídas.
imediato e irreparável, regendo-se, ao fazê-lo, pelos princípios 2. O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e tem
d e oportunidade, congruência e proporcionalidade na utilização direito a ser p r e m i a d o distinguido e c o n d e c o r a d o nos termos da
d o s meios ao seu alcance. legislação aplicável.

ARTIGO 20
ARTIGO 26

Dedicação profissional Regime penitenciário


O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e deve
O c u m p r i m e n t o da prisão preventiva e das penas privativas
levar a c a b o as suas f u n ç õ e s c o m dedicação, d e v e n d o intervir
de liberdade pelo pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de
s e m p r e e m qualquer m o m e n t o e lugar em q u e se encontre e m
M o ç a m b i q u e ocorre e m estabelecimentos prisionais c o m u n s , em
serviço ou não, e m defesa da lei, da o r d e m e segurança pública.
r e g i m e d e separação dos restantes detidos ou presos, nos termos
ARTIGO 21 da legislação em vigor.
Sigilo profissional
ARTIGO 27

1. O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e d e v e Honras militares


guardar um rigoroso segredo relativamente a todas as informações
sob seu c o n h e c i m e n t o por m o t i v o ou n o d e s e m p e n h o das suas O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e tem
funções. direito por ocasião da sua m o r t e a sufrágios e honras militares.
CAPÍTULO V 2. O u s o d e m e i o s repressivos pelo pessoal paramilitar d a s
Uso do Uniforme e deMeiosRepressivos A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e c o n f o r m a - s e c o m os princípios da
necessidade, d a proporcionalidade e da justiça.
ARTIGO 28
3. O tipo d e armas individuais e outros meios repressivos b e m
Uso do uniforme c o m o a sua utilização s ã o aprovados em regulamento próprio
a p r o v a d o p e l o s M i n i s t r o s q u e s u p e r i n t e n d e m as á r e a s d a s
1. O uso d o u n i f o r m e é, em geral, obrigatório para todo o
Finanças, da D e f e s a Nacional e d o Interior.
pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e .
2. O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e , ARTIGO 30

quando em serviço, deve apresentar-se devidamente Tratamento dos detidos


uniformizado e exibir a patente e identificação funcional de f o r m a
O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e deve:
visível.
a ) Identificar-se c o m o tal, n o m o m e n t o d e e x e c u ç ã o de
3. E x c e p t u a m - s e d o disposto nos números anteriores, o pessoal
u m a detenção;
q u e esteja e m r e g i m e d e destacamento ou d e comissão de serviço
b) Zelar pela vida e integridade física das pessoas por ele
e aquele que, devido ao carácter reservado d o trabalho q u e realiza,
detidas ou q u e se encontrem sob sua custódia, assim
n ã o seja aconselhável o uso d ó u n i f o r m e , cabendo, para o efeito,
c o m o respeitar a honra e dignidade das mesmas;
ao Presidente da Autoridade Tributária d e M o ç a m b i q u e decidir,
c) Velar pela segurança e protecção das mercadorias que
por despacho, c a s o a caso.
apreende, pertencentes ou não a pessoas detidas;
4. O u n i f o r m e d o pessoal paramilitar das Alfândegas classifica- d) E s p e c i a l i z a r as r e s p o n s a b i l i d a d e s p r o f i s s i o n a i s ,
se e m u n i f o r m e d e gala, d e serviço, d e c a m p a n h a e d e instrução. remetendo, d e imediato, a pessoa detida às autoridades
5. O u n i f o r m e d o p e s s o a l p a r a m i l i t a r d a s A l f â n d e g a s é c o m p e t e n t e s e a mercadoria e valores arrestados, ou
c o m p o s t o pelos seguintes artigos: cobrados, na totalidade, aos devidos depósitos,
n o m e a d a m e n t e a r m a z é n s ou b a n c o s , c o n s o a n t e os
a) Alfinete para gravata c o m distintivo d a s A l f â n d e g a s ;
casos, para a instrução d o competente processo j u n t o
b) B o i n a azul-marinha ou b o n é sport azul c o m distintivo
d o s órgãos judiciais competentes;
das Alfândegas;
e) O b s e r v a r c o m a d e v i d a diligência os trâmites legais
c) B o n é d e feltro azul ou preto;
exigidos.
d) B o n é d e pala azul acinzentado;
e) B o t a s pretas d e c a m p a n h a ; CAPÍTULO VI
f ) Calça ou saia azul acinzentado, c o m u m a barra d e cor
Situação de Reserva
azul-escuro d e um a d o i s centímetros, d e p e n d e n d o d o
grau d e hierarquia; ARTIGO 31

g) C a m i s a azul celestial, d e m a n g a curta ou c o m p r i d a ;


Reserva
h) C a m i s a branca, d e m a n g a c o m p r i d a ;
i) C a m i s e t a c o m ou s e m gola azul celestial c o m distintivo A reserva é a situação para q u e transita o pessoal paramilitar
das Alfândegas; d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e , d e s d e q u e v e r i f i c a d a s as
j ) C a m i s o l a azul-marinha; c o n d i ç õ e s previstas neste Estatuto, m a n t e n d o - s e , n o entanto,
k) C a p a d e c h u v a tipo " p o n c h o " , azul-marinho; disponível para o serviço.
l) Carcelas e bordões;
ARTIGO 32
m ) C a r t ã o específico d e identificação;
n) C a s a c o c o m p r i d o tipo " d ó l m e n " , azul acinzentado; Condições de passagem a reserva
o) C a s a c o curto, azul acinzentado; Transita para a situação d e reserva o pessoal paramilitar das
p) C a s a c o d e f r i o tipo " k i s p o " , âzul-marinho; A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e que:
q) C i n t o preto;
a) Atinja o limite d e idade previsto para o respectivo grau
r) C i n t u r ã o azul acinzentado;
d e patente;
s) E m b l e m a flutuante;
b) Declare por escrito desejar passar à reserva, nos termos
t) F a t o - m a c a c o azul-marinho; da alínea b) d o artigo 3 4 d o presente Estatuto.
u) Gabardina impermeável;
ARTIGO 33
v) Gravata a z u l - m a r i n h o c o m distintivo das Alfândegas;
w) Insígnia; Limites de idade para passagem à reserva
x) L u v a s brancas;
O s limites de idade de passagem à reserva para o pessoal
y ) Peúgas azul-marinhas;
paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e , nos vários graus de
z) Sapatos pretos, normais e de c a m p a n h a .
patentes são:
ARTIGO 29 a) Comissário Geral Aduaneiro, 58 anos;
Uso de meios repressivos b) Comissário Aduaneiro e Subcomissário Aduaneiro, 56
anos;
1. N o exercício das suas f u n ç õ e s o pessoal paramilitar das c) Superintendente Aduaneiro, 5 4 anos;
A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e tem direito à posse e uso de armas d) Inspector Aduaneiro, Subinspector Aduaneiro, Aspirante
i n d i v i d u a i s e d e o u t r o s m e i o s a u x i l i a r e s e a d e q u a d o s ao A d u a n e i r o e Assistente Aduaneiro, 52 anos;
c u m p r i m e n t o da sua tarefa. e) G u a r d a Aduaneiro, 5 0 anos.
ARTIGO 34 direitos salariais e regalias sociais na Autoridade Tributária de
Moçambique, temporariamente, enquanto durar o regime de
Outras condições de passagem a reserva
prestação de serviços noutro organismo.
Para além das condições referidas no artigo anterior, o pessoal 3. O pessoal paramilitar das Alfândegas de Moçambique na
paramilitar pode passar à reserva: situação da reserva que permaneça por mais de seis anos seguidos
a) Por equiparação ao previsto no quadro legal das outras ou interpolados, forade efectividade de serviço, passa à aposentação.
Forças de Defesa e Segurança;
ARTIGO 37
b) Noutras circunstâncias de força maior.
Suspensão da passagem à reserva
ARTIGO 35
A passagem à situação de reserva do pessoal paramilitar das
Date de passagem a situação de reserva
Alfandegas de Moçambique que atinge o limite de idade para a
1. Considera-se data de passagem à reserva, a que estiver fixada respectiva patente é suspensa:
na Ordem de Serviço de passagem à situação de reserva. a) Quando se verifique a abertura de concurso de promoção
2. Compete à entidade responsável pela promoção ao em data anterior à Ordem de Serviço de passagem à
respectivo grau de patente, autorizar a passagem à reserva. reserva;
3. Compete aos órgãos de gestão de pessoal garantir que o b) Sempre que imperativos de força maior o suscitem,
processo de passagem à reserva seja concluído no prazo de 45 cabendo a decisão ao Ministro que superintende a
dias, a contar da data em que o pessoal paramilitar das Alfândegas área das Finanças, sob proposta do Presidente da
de Moçambique tenha sido abrangido por essa situação. Autoridade Tributária de Moçambique.
4. A passagem à reserva do pessoal paramilitar das Alfândegas
CAPÍTULO VII
de Moçambique carece de publicação no Boletim da República.
Disposições finais
ARTIGO 36
ARTIGO 38
Prestação de serviço na reserva
Regime subsidiário
1. O pessoal paramilitar das Alfândegas de Moçambique na
reserva pode desempenhar funções em outros organismos do Em tudo o que não for especificamente regulado no presente
Estado, desde que o requeira e lhe seja autorizado pelo Ministro Estatuto, aplicar-se-á subsidiariamente o previsto no Estatuto
que superintende a área das Finanças. Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, Estatuto do Pessoal
2. O pessoal paramilitar das Alfândegas de Moçambique, nas da Autoridade Tributária de Moçambique e demais legislação
condições do número anterior, suspende automaticamente os aplicável.

ANEXO
(a que se refere o artigo 6 do Estatuto)
Decreto n.° 36/2010 ARTIGO 6

de 1 de Setembro (Competências)

Havendo necessidade de assegurar o estabelecimento de São competências do CITT:


mecanismos e formas de garantir a implementação a) Promover, coordenar, desenvolver e executar programas
institucionalizada e especializada dos interesses e da agenda de e projectos de investigação científica e tecnológica
investigação, transferência de tecnologias, inovação e a para a solução de problemas comunitários;
capitalização do conhecimento local paira o desenvolvimento b) Criar espaços de uso colectivo para desenvolver um
sustentável das comunidades, ao abrigo do disposto na alínea f ) ensinar fazer fazendo;
do n.° 1 do artigo 204 da Constituição da República, o Conselho c) Investigar, desenvolver e disseminar o uso de recursos
de Ministros decreta: naturais excluindo os recursos minerais,
manufacturados e/ou industrializados através de
ARTIGO 1 processos que possibilitem a produção de utensílios,
(Criação) móveis, construções rurais, inovações tecnológicas
na produção alimentar;
É criado o Centro de Investigação e Transferência de
d) Coordenar e financiar programas de investigação em bene-
Tecnologias para o Desenvolvimento Comunitário,
fício das comunidades em articulação com os sectores;
abreviadamente designado por CITT.
e) Disseminar o uso de tecnologias alternativas úteis ao desen-
ARTIGO 2
volvimento comunitário nos meios urbanos e rurais,
através de publicações, cursos de capacitação, oficinas
(Sede) sociais, seminários, estágios e experiência de vida;
O CITT tem a sua sede na Cidade de Maputo, podendo, sempre f ) Promover a ética, a paz, a cidadania, os valores humanos,
que o exercício das suas actividades o justifique, criar ou a solidariedade social e outros valores universais;
extinguir delegações, em qualquer parcela do território nacional, g) Promover o uso sustentável dos recursos naturais;
por despacho do Ministro que superintende a área da Ciência e h) Mobilizar recursos para desenvolver as suas actividades.
Tecnologia, ouvido o Ministro que superintende a área das
ARTIGO 7
Finanças.
(Transição)
ARTIGO 3
Os recursos humanos, materiais e financeiros afectos à
(Natureza e âmbito) Coordenação Nacional do Programa Vilas do Milénio transitam
para o CITT, sem outras formalidades.
O CITT é uma instituição pública, dotada de personalidade
jurídica e autonomia administrativa e de âmbito nacional. ARTIGO 8

ARTIGO 4 (Pessoal)

(Tutela) O pessoal do CITT fica sujeito ao Estatuto Geral dos


O CITT é tutelado pelo Ministro que superintende a área da Funcionários e Agentes do Estado.
Ciência e Tecnologia. ARTIGO 9

ARTIGO 5 (Direcção)
(Atribuições) O CIIT é dirigido por um Director coadjuvado por um Director
São atribuições do CITT: Adjunto, nomeados pelo Ministro que superintende a área da
Ciência e Tecnologia.
a) Garantir em coordenação com as comunidades o
desenvolvimento das actividades de investigação ARTIGO 10

científica para o benefício local; (Estatuto orgânico e quadro de pessoal)


b) Garantir o desenvolvimento tecnológico, transferências
O Ministro que superintende a área da Ciência e Tecnologia
de conhecimento, culturas locais e tecnologias gerado submeterá, à aprovação da Comissão Interministerial da Função
pelo CITT e outros sectores para a comunidade local Pública (CIFP), a proposta do Estatuto Orgânico e o respectivo
e vice-versa; quadro de pessoal aprovado nos termos da legislação aplicável
c) Garantir a promoção de desenvolvimento tecnológico, no prazo denoventa dias.
inovação e empreendedorismo junto as comunidades
atráves do processo de incubação de tecnologias e ARTIGO 11

negócios; ( Regulamento interno)


d) Promover e desenvolver inovações e sua difusão como
O Ministro que superintende a área da Ciência e Tecnologia,
alternativas para a solução dos problemas
aprovará no prazo de 180 dias, o Regulamento Interno do CITT.
comunitários e desenvolvimento comunitário
sustentável; Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 17 de Agosto
e) Promover a colaboração intersectorial na investigação e de 2010.
transferência de tecnologias para o desenvolvimento Publique-se.
comunitário. O Primeiro-Ministro, Aires Bonifácio Baptista Ali.
COMISSÃO INTERMINISTERIAL f ) Promoção da elevação do nível de conhecimentos
DA FUNÇÃO PÚBLICA técnico-profissionais e científicos dos combatentes,
dos órfãos e dependentes daqueles que morreram pela
Resolução n.° 22/2010 causa da Luta de Libertação Nacional, na defesa da
de 1 de Setembro independência, soberania, integridade territorial e da
democracia.
Havendo necessidade de se aprovar o Estatuto Orgânico do
Ministério dos Combatentes, criado peio Decreto Presidencial ARTIGO 3

n.° 1/2010, de 15 de Janeiro, ao abrigo do disposto na alínea a) (Áreas de Actividade)


do n,° 1 do artigo 4 do Decreto Presidencial n.° 12/2008, de 22 de
O Ministério dos Combatentes estrutura-se de acordo com as
Outubro, a Comissão Interministerial da. Função Pública delibera:
seguintes áreas de actividade;
Artigo 1. É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério dos
a) Assistência Social dos Combatentes;
Combatentes, que faz parte integrante da presente Resolução.
b) Inserção Social, Reabilitação Física e Psicossocial dos
Art. 2. É revogado o Diploma Ministerial n.° 99/2000, de 9 de Combatentes;
Agosto. c) História e Património da Luta de Libertação Nacional,
Art. 3. A presente Resolução entra em vigor na data da sua Defesa da Soberania, Integridade Territorial e da
publicação. Democracia.
Aprovada pela Comissão Interministerial da Função
CAPÍTULO II
Pública, aos 28 de Julho de 2010.
Sistema Orgânico
Publique-se
A Presidente, Vitória Dias Diogo. ARTIGO 4

(Estrutura)

1.O.Ministério dos Combatentes tem a estrutura seguinte:


Estatuto Orgânico do Ministério a) Inspecção-Geral;
dos Combatentes b) Direcção Nacional de Assistência Social;
CAPÍTULO I c) Direcção Nacional de Inserção Social;
d) Direcção Nacional de História;
Disposições gerais
e) Departamento de Recursos Humanos;
ARTIGO 1
f Departamento de Planificação e Cooperação;
g) Departamento de Administração e Finanças;
(Natureza) h) Departamento Jurídico;
O Ministério dos Combatentes é o órgão central do aparelho i) Gabinete do Ministro.
do Estado que, de acordo com os princípios, objectivos e tarefas 2. As Direcções Nacionais organizam-se em Departamentos e
definidas pelo Governo, vela por reconhecimento e valorização estes em Repartições centrais.
dos sacrifícios daqueles que consagraram as suas vidas à Luta de
Libertação Nacional, à defesa da independência, soberania, ARTIGO 5

integridade territorial e da democracia. (instituições subordinadas)

ARTIGO 2 São instituições subordinadas ao Ministério dos Combatentes


(Atribuições)
as seguintes:
a) Fundo de Inserção Social dos Antigos Combatentes
São atribuições do Ministério dos Combatentes:
(FISAC);
a) Reconhecimento, promoção e valorização dos sacrifícios b) Centro de Pesquisa da História da Luta de Libertação
daqueles que consagraram as suas vidas à Luta de Nacional (CPHLLN).
Libertação Nacional, à defesa da independência,
soberania, integridade territorial e da democracia; CAPÍTULO III
b) Promoção de medidas de inserção social dos Funções das unidades orgânicas
combatentes;
c) Promoção da aplicação de medidas de protecção especial ARTIGO 6

daqueles que ficaram deficientes na Luta de (Inspecção-Geral)


Libertação Nacional, na defesa da independência,
soberania, integridade territorial e da democracia; São funções da Inspecção-Geral do Ministério as seguintes:
d) Promoção de medidas de protecção especial aos órfãos e a) Inspeccionar e fiscalizar a aplicação da política sobre os
outros dependentes daqueles que morreram na Luta Combatentes, órfãos e viúvas e a estratégia da sua
de Libertação Nacional, na defesa da independência, aplicação;
soberania, integridade territorial e da democracia; b) Velar pelo cumprimento das normas e procedimentos
e) Valorização da história e do património da Luta de referentes à fixação de pensões dos Combatentes;
Libertação Nacional, factos históricos e de patriotismo c) Inspeccionar e fiscalizar o cumprimento das normas em
da luta pela defesa da independência nacional, vigor nas unidades orgânicas do Ministério e nas
soberania e integridade territorial; instituições subordinadas;
d) Zelar pelo cumprimento da legislação referente aos ARTIGO 10
Combatentes portadores de deficiência, órfãos e
(Departamento de Recursos Humanos)
viúvas.
São funções do Departamento de Recursos Humanos as
ARTIGO 7
seguintes:
(Direcção Nacional de Assistência Social) a) Elaborar e gerir o quadro de pessoal;
São funções da Direcção Nacional de Assistência Social as b) Garantir a realização da avaliação de desempenho dos
seguintes: funcionários e agentes do Estado;
a) Propor normas para garantir a realização da assistência c) Planificar, controlar e implementar normas de gestão de
social aos Combatentes e seus dependentes; recursos humanos de acordo com as políticas e planos
b) Garantir a implementação da legislação específica na do Governo;
área da assistência social aos Combatentes; d) Implementar e controlar o plano de desenvolvimento de
c) Assegurar a execução de acções adequadas à atribuição recursos humanos do sector;
e) Planificar, coordenar e assegurar as acções de formação e
de pensões aos Combatentes;
capacitação profissional dos funcionários e agentes
d) Garantir o acesso à educação aos Combatentes e seus
do Estado, dentro e fora do país;
filhos;
f ) Implementar e zelar pela aplicação do Estatuto Geral dos
e) Proceder ao levantamento, triagem e registo dos
Funcionários e Agentes do Estado no Ministério;
Combatentes e seus dependentes;
g) Promover o estudo da legislação de interesse do sector;
f ) Garantir em coordenação com outras instituições a
h) Administrar o sistema de recepção, circulação, expedição
materialização dos critérios de selecção à
condecoração dos Combatentes. e arquivo das correspondências do Ministério;
i) Coordenar as actividades no âmbito das estratégias do HIV
ARTIGO 8 e SIDA, do Género de Pessoa Portadora de Deficiência;
j) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP do sector
(Direcção Nacional de Inserção Social)
de acordo com as orientações e normas definidas pelos
São funções da Direcção Nacional de Inserção Social as órgãos competentes;
seguintes: k) Implementar o Sistema Nacional de Arquivos do Estado.
a) Propor a legislação aplicável para garantir a protecção e
ARTIGO 11
inserção na vida social e económica aos Combatentes;
b) Assegurar, em coordenação com instituições (Departamento de Planificação e Cooperação)
vocacionadas, a execução de programas específicos São funções do Departamento de Planificação e Cooperação
de reabilitação física e psicossocial aos combatentes as seguintes:
portadores de deficiência;
a) Sistematizar as propostas do plano económico e social e
c) Promover programas que garantam a inserção dos
programa de actividades anuais do Ministério;
combatentes em actividades sócio-económico,
b) Apresentar os balanços da execução do programa de
desportivo e cultural;
actividades do Ministério;
d) Garantir a identificação de oportunidades de
c) Avaliar a execução de programas e projectos no âmbito
desenvolvimento de projectos de geração de
da cooperação;
rendimentos aos Combatentes;
d) Participar nas comissões mistas;
e) Promover programas de formação técnico-profissional
e) Elaborar a proposta do orçamento dos programas e
dos Combatentes.
projectos do Ministério;
ARTIGO 9 f ) Elaborar e propor acordos de cooperação com outras
instituições;
(Direcção Nacional de História)
g) Proceder à análise e tratamento da informação estatística
São funções da Direcção Nacional de História as seguintes: dos Combatentes;
a) Propor a legislação aplicável à pesquisa, valorização e h) Criar e organizar o Sistema de Tecnologias de Informação
divulgação dá História da Luta de Libertação e Comunicação do Ministério;
Nacional, da Defesa da Independência, da Soberania, i) Assegurar a interligação a outras redes de comunicação
Integridade Territorial e da Democracia; de dados locais.
b) Seleccionar e propor a proclamação de locais de maior
ARTIGO 12
importância histórica como monumentos nacionais;
c) Propor normas que visem a edificação, construção, (Departamento de Administração e Finanças)
preservação e valorização dos monumentos e locais São funções do Departamento de Administração e Finanças as
históricos; seguintes:
d) Propor a criação de museus e bibliotecas sobre a Luta de
a) Proceder à gestão dos recursos patrimoniais e financeiros
Libertação Nacional, Defesa da Soberania, Integridade
do Ministério;
Territorial e da Democracia;
b) Executar e controlar o orçamento do Ministério, de acordo
e) Elaborar programas específicos de Pesquisa da História,
com as normas do SISTAFE;
Conservação e Preservação do Património da Luta de
c) Assegurar o processamento e pagamento de remunerações
Libertação Nacional, Defesa da Soberania, Integridade
e abonos de pessoal;
Territorial e da Democracia.
d) Garantir a segurança, manutenção e utilização correcta ARTIGO 16

do equipamento e das instalações do Ministério; (Conselho Coordenador)


e) Elaborar e executar o plano de aprovisionamento do
material para o funcionamento das estruturas do 1. O Conselho Coordenador é um órgão consultivo dirigido
Ministér rmente o relatório de prestação de contas; pelo Ministro, através do qual coordena, planifica e controla a
f) Participar na coordenação dos processos de contratação acção conjunta dos órgãos centrais e locais do Ministério.
e execução de concursos públicos, dos bens e serviços; 2. Compete ao Conselho Coordenador:
g) Participar na elaboração dos planos e orçamentos; a) Coordenar e avaliar as actividades das estruturas centrais
h) Proceder a inventariação e registo de bens patrimoniais; e locais do Ministério;
i) Elaborar o relatório de conta gerência; b) Promover a aplicação uniforme das estratégias, métodos e
j) Elaborar regularmente o relatório de prestação de contas; técnicas com vista à realização das políticas do Ministério;
k) Elaborar o balanço anual sobre a execução do orçamento c) Emitir recomendações sobre políticas e estratégias gerais
e posteriormente submeter ao Ministro e ao Tribunal no âmbito da assistência dos combatentes;
Administrativo. d) Apreciar a proposta do Plano e Orçamento anuais;
ARTIGO 13
e) Fazer o balanço dos programas, plano e orçamento anuais;
f ) Recomendar tarefas prioritárias a serem desenvolvidas
(Departamento Jurídico) pelo Ministério.
São funções do Departamento Jurídico as seguintes: 3. O Conselho Coordenador é composto pelos seguintes
a) Emitir pareceres jurídicos; membros:
b) Coordenar e dirigir a elaboração de projectos de diplomas a) Ministro;
legais e actos administrativos; b) Vice-Ministro;
c) Apoiar os órgãos e instituições do Ministério nos c) Secretário Permanente;
domínios da consultoria jurídica, do contencioso d) Inspector-Geral e Inspector-Geral Adjunto;
administrativo e do exercício do poder disciplinar; e) Directores Nacionais;
d) Garantir uma interpretação e aplicação uniforme da f ) Directores Nacionais Adjuntos;
legislação respeitante aos Combatentes; g) Directores de Instituições subordinadas;
e) Assessorar processos de inquérito, de sindicância e h) Directores Provinciais;
disciplinares; i Chefes de Departamento Central.
j) Compilar e manter actualizado o arquivo da legislação 4. Poderão participar no Conselho Coordenador, na qualidade
nacional e estrangeira. de convidados, outros quadros e técnicos a serem designados
ARTIGO 14
pelo Ministro.
5. Participam no Conselho Coordenador, como convidados,
(Gabinete do Ministro) em função da matéria, outras entidades com tarefas que interessam
São funções do Gabinete do Ministro as seguintes: ao Ministério.
6. O Conselho Coordenador reúne-se uma vez por ano e
a) Organizar o programa de trabalho do Ministro e do Vice-
extraordinariamente quando as circunstâncias o exigirem, obtida
Ministro;
a autorização do Presidente da República.
b) Organizar os despachos, correspondência e arquivo de
expediente e documentos do Ministro e do Vice- ARTIGO 17

Ministro; (Conselho Consultivo)


c) Assegurar a divulgação e controlo da implementação
das decisões do Ministro e do Vice-Ministro; 1. O Conselho Consultivo é um órgão dirigido pelo Ministro
d) Assegurar, através dos órgãos de comunicação social, a e tem por função analisar as questões fundamentais das
divulgação das actividades e a imagem do Ministério; actividades do Ministério, nomeadamente:
e) Garantir as relações de comunicação com o público e a) Estudar as decisões traçadas ao nível do Estado,
outras entidades; relacionadas com as actividades do Ministério, tendo
f ) Assistir e apoiar logística, técnica e administrativamente em vista a sua implementação;
o Ministro e o Vice-Ministro; b) Preparar, executar e analisar o. plano de actividades do
g) Preparar reuniões e encontros do Ministro e do Vice- Ministério, realizando o balanço, e a divulgação e
avaliação dos resultados;
-Ministro.
c) Analisar a implementação das políticas e estratégias do
CAPÍTULO IV Ministério e propor acções que conduzam à melhoria
Colectivos das mesmas;
d) Analisar e decidir sobre pareceres das actividades de
ARTIGO 15 preparação, execução e controlo do plano e do
orçamento.
No Ministério dos Combatentes funcionam os seguintes
2. O Conselho Consultivo e composto por:
colectivos:
a) Ministro;
a) Conselho Coordenador; b) Vice-Ministro;
b) Conselho Consultivo; e c) Secretário Permanente;
c) Conselho Técnico. d) Inspector-Geral e Inspector-Geral Adjunto;
e) Directores Nacionais; abrigo do disposto na alínea a) do n.° 1 do artigo 4 do Decreto
f ) Directores Nacionais Adjuntos; Presidencial 12/2008, de 22 de Outubro, a Comissão
g) Chefe do Departamento de Planificação e Cooperação; Interministerial da Função Pública delibera:
h) Chefe do Departamento de Recursos Humanos; Artigo 1. E aprovado o Estatuto Orgânico do Instituto Superior
i) Chefe do Departamento de Administração e Finanças; Politécnico de Tete em anexo, que faz parte integrante da presente
j) Chefe do Departamento Jurídico. Resolução.
3. Na qualidade de convidados poderão participar no Conselho Art. 2. E revogado o Estatuto Orgânico aprovado pelo Decreto
Consultivo, outros quadros e técnicos designados pelo Ministro. n.° 32/2005, de 23 de Agosto.
4. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente uma vez Art. 3. A presente Resolução entra em vigor na data da sua
por mês e extraordinariamente sempre que o Ministro o publicação.
convoque.
Aprovada pela Comissão Interministerial da Função
ARTIGO 18
Pública, aos 30 de Julho de 2010.
(Conselho Técnico) Publique-se
1. O Conselho Técnico é dirigido pelo Secretário Permanente, A presidente, Vitória Dias Diogo.
resguardada a prerrogativa do Ministro, sempre que entender
dirigí-lo pessoalmente, cujas funções são: Instituto Superior Politécnico de Tete
a) Coordenar as actividades das unidades orgânicas do CAPÍTULO I
Ministério;
b) Analisar e preparar pareceres técnicos sobre programas, Disposições gerais
plano e orçamento e projectos de desenvolvimento ARTIGO 1
da administração específica do Ministério;
(Denominação e natureza)
c) Harmonizar as propostas dos relatórios de balanços
periódicos do PES; O Instituto Superior Politécnico de Tete, adiante também
d) Preparar a agenda do Conselho Consultivo. designado por ISPT, é uma pessoa colectiva de direito público,
dotada de personalidade jurídica, autonomia científica,
2.OConselho Técnico é constituído pelos seguintes membros:
pedagógica e administrativa.
a) Secretário Permanente;
b) Inspector-Geral e Inspector-Geral Adjunto; ARTIGO 2

c) Directores Nacionais; (Âmbito)


d) Directores Nacionais Adjuntos;
O ISPT desenvolve as suas actividades em todo o território da
e) Chefes de Departamento Central.
República de Moçambique.
3. O Secretário Permanente pode convidar outros dirigentes e
ARTIGO 3
técnicos em função das matérias a discutir.
4. O Conselho Técnico reúne-se duas vezes por mês e (Sede)

extraordinariamente quando necessário. O ISPT tem a sua sede na Cidade de Tete, capital da Província
de Tete.
CAPÍTULO V
ARTIGO 4
Disposições finais
(Princípios)
ARTIGO 19 O ISPT rege-se pelos princípios previstos nos artigos 1 e 2 da
(Regulamento interno) Lei n.° 6/92, de 6 de Maio, que aprova o Sistema Nacional de
Educação e pela Lei n.° 27/2009, de 29 de Setembro, relativa ao
Compete ao Ministro que superintende a área dos ensino superior.
Combatentes aprovar, no prazo de sessenta dias a partir da data ARTIGO 5
da publicação do presente Estatuto Orgânico, os regulamentos
internos das unidades orgânicas do Ministério. (Missão)

O ISPT tem como missão promover o desenvolvimento


ARTIGO 20
económico e social das comunidades locais, da região e do país,
(Quadro de pessoal) através do ensino técnico-profissional, da educação orientada
Compete ao Ministro dos Combatentes submeter, a partir da para a economia, da incubação de empresas, assim como da
publicação do presente Estatuto Orgânico, o quadro de pessoal prestação de serviços profissionais.
para aprovação pela Comissão Interministerial da Função Pública. ARTIGO 6

(Atribuições e objectivos)
Resoluçãon.o24/2010
São atribuições e objectivos do ISPT nomeadamente:
de 1 de Setembro
a) Contribuir, através da formação de técnicos
Havendo necessidade de rever o Estatuto Orgânico do Instituto moçambicanos qualificados, nos esforços nacionais
Superior Politécnico de Tete, abreviadamente designado por de aumento dos índices de crescimento económico e
ISPT, aprovado pelo Decreto n.° 32/2003, de 23 de Agosto, ao de combate à pobreza absoluta no país;
b) Formar profissionais qualificados e que sejam capazes A R T I G O 10

de responder às necessidades do desenvolvimento da (Conselho de Representantes)


produção e criação material e intelectual relacionadas
com as suas áreas de estudo e formação; 1. O Conselho de Representantes é a estrutura superior de
c) Contribuir na provisão de necessidades das comunidades direcção, e é presidido por um presidente eleito de entre os
locais através da prestação de serviço que se membros do conselho, constantes das alíneas i), j e k) do n.° 3
deste artigo, em cujo acto não participa o Director-Geral.
enquadram nas atribuições das alíneas a) e b) deste
artigo; 2. Compete ao Conselho de Representantes:
d) Contribuir na promoção da geração, transferência e a) Propor alterações ao estatuto do ISPT e submeter ao
difusão de conhecimentos e tecnologias, visando o Ministro que superintende o sector do ensino superior;
desenvolvimento sustentável local, regional e b) Aprovar os planos, orçamentos e relatórios anuais, assim
nacional; como os restantes instrumentos de gestão económica
e) Promover o estudo da aplicação da ciência e da técnica e financeira do ISPT;
nas áreas prioritárias do desenvolvimento local, c) Analisar e deliberar, ouvido o Conselho Técnico e de
regional e nacional e divuigar os seus resultados; Qualidade, sobre as propostas do Conselho
f) Criar e viabilizar no seio dos seus formandos um espírito Administrativo e de Gestão relativas à criação,
empreendedor e orientado ao auto-emprego; e modificação e extinção de cursos e unidades
g) Constituir-se num centro de recursos técnico e orgânicas;
tecnológico para a indústria e as comunidades locais d) Aprovar os regulamentos internos das unidades
e regionais. orgânicas e dos Serviços Centrais da instituição;
e) Aprovar a estrutura das unidades orgânicas e dos Serviços
ARTIGO 7
Centrais sob proposta do Director-Geral;
(Áreas de actividade) f ) Homologar acordos e convénios;
g) Pronunciar-se sobre outros assuntos relacionados com o
O ISPT organiza-se de acordo com as seguintes áreas de
funcionamento da instituição.
actividades:
a) Ensino; 3. O Conselho de Representantes integra:
b) Investigação e Extensão. a) Presidente do Conselho de Representantes;
b) Director-Geral;
ARTIGO 8 c) Directores das Divisões;
(Cooperação com outras instituições) d) Directores dos Centros de Investigação Científica;
e) Directores dos Serviços Centrais;
1. O ISPT pode estabelecer acordos, convénios e protocolos f ) Dois Representantes do Corpo Docente;
de cooperação com instituições congéneres e, bem assim, com g) Um Representante do Corpo Técnico-Administrativo;
estabelecimentos de ensino superior universitário, ou com outros h) Um Representante do Corpo Discente;
organismos públicos ou privados, nacionais, estrangeiros ou i) Seis representantes da sociedade civil local e regional,
internacionais. dos quais pelo menos quatro são provenientes da
2. As acções a realizar nos termos do número anterior visam, comunidade empresarial e das organizações
nomeadamente: profissionais dos sectores directamente ligados com
a) A realização conjunta de programas e projectos de as áreas de ensino e formação;
interesse comum; j) Representante do Governo Provincial local indicado pelo
b) A utilização simultânea de recursos disponíveis, dentro respectivo Governador da Província;
de uma perspectiva de racionalização e optimização k) Um representante do Ministério que superintende o
de meios humanos e de equipamento, tanto sector do ensino superior indicado pelo Ministro.
educacional como de. investigação; 4.OPresidente do Conselho de Representantes pode convidar
c) Ampliar o leque de fontes de financiamento das ainda outras individualidades em função da agenda.
actividades e iniciativas do ISPT. 5. Os Directores-Gerais Adjuntos são convidados permanentes
do Conselho de Representantes sem direito a voto.
CAPÍTULO II 6. O Conselho de Representantes reúne-se, ordinariamente,
Sistema orgânico de seis em seis meses, e, extraordinariamente, sempre que for
solicitado pelo presidente do Conselho de Representantes ou,
ARTIGO 9
pelos menos, por um terço dos seus membros.
(Órgãos) 7. A duração do mandato dos membros do Conselho de
A direcção e gestão do ISPT são exercidas pelos seguintes Representantes é de cinco anos.
órgãos:
ARTIGO 11
a) Conselho de Representantes;
(Director-Geral)
b) Director-Geral;
c) Conselho Administrativo e de Gestão; 1. O ISPT é dirigido por um Director-Geral, coadjuvado por
d) Conselho Técnico e de Qualidade. dois Directores-Gerais, Adjuntos.
2. Compete ao Director-Geral: d) Deliberar sobre as aquisições de bens e serviços
a) Zelar pela observância das normas legais e indispensáveis ao funcionamento do ISPT e promover
regulamentares aplicáveis; essas aquisições;
b) Nomear os Directores das Unidades Orgânicas, os e) Aprovai os programas de formação dos docentes;
Directores dos Serviços Centrais, os Chefes de f ) Definir e orientar o apoio a conceder aos estudantes no
Departamento Central e os Chefes de Repartição quadro dos serviços sociais e das actividades
Central e de outras subunidades integradas nas extracurriculares;
unidades orgânicas e serviços; g) Propor questões a serem submetidas à decisão ou parecer
c) Admitir, promover, exonerar e demitir os docentes, de outros órgãos.
investigadores e os elementos do corpo técnico e
3. Integram o Conselho Administrativo e de Gestão:
administrativo, de acordo com a lei, os estatutos e
demais regulamentos aplicáveis; a) Director-Geral;
d) Assegurar a correcta execução das deliberações do b) Directores-Gerais Adjuntos;
Conselho de Representantes e das recomendações c) Directores das Divisões;
aprovadas pelos outros órgãos do ISPT ; d) Directores dos Centros de Investigação Científica;
e) Autorizar a realização e pagamento de despesas cujo e) Directores dos Cursos; e
valor não caiba na alçada do Conselho Administrativo f ) Directores dos Serviços Centrais.
e de Gestão; 4. O Conselho Administrativo e de Gestão é convocado e
f ) Orientar e promover o relacionamento da instituição
presidido pelo Director-Geral e reúne-se ordinariamente uma vez
com organismos e entidades nacionais, estrangeiras c
por mês ou, extraordinariamente sempre que necessário.
internacionais; e
g) Exercer todas as competências que por lei ou pelos ARTIGO 14
estatutos não sejam atribuídas a outros órgãos do ISPT.
(Conselho Técnico e de Qualidade)
3. O Director-Geral poderá delegar algumas das suas
competências nos Directores-Gerais Adjuntos. 1. O Conselho Técnico e de Qualidade é o órgão de consulta
4. Na sua ausência ou impedimento, o Director-Geral é do Conselho de Representantes, do Director-Geral e do Conselho
substituído por um dos Directores-Gerais Adjuntos por si Administrativo sobre a qualidade do processo de ensino-
indicado. Na falta de designação, o Director-Geral é substituído aprendizagem, de formação e dos processos técnicos e
pelo Director Geral Adjunto mais antigo ou, em igualdade de tecnológicos que têm lugar no ISPT.
circunstancias, pelo de mais idade. 2. O Conselho Técnico e de Qualidade é dirigido por um
Presidente eleito pelos seus pares.
ARTIGO 12
3. Compete ao Conselho Técnico e de Qualidade:
(Nomeação do Director-Geral e Directores-Gerais Adjuntos)
a) Pronunciar-se sobre os curricula, bem como sobre o nível
1. O Director-Geral e os Directores-Gerais Adjuntos são de qualidade da formação ministrada e propor medidas
nomeados peio Primeiro-Ministro, sob proposta do Conselho de para a sua progressiva elevação;
Representantes. b) Promover a elaboração e adequação dos regulamentos
2. São elegíveis ao cargo de Director-Geral e de Directores- de carácter científico-pedagógico, técnicos e outros
Gerais Adjuntos os membrosdocorpo docente ou Directores das afins;
unidades orgânicas ou individualidades com reconhecido mérito c) Pronunciar-se sobre os planos de formação do corpo
e experiência na vida académica, com Grau de Doutor. docente, concessão de títulos honoríficos, planos e
3. O mandato do Director-Geral e dos Directores-Gerais relatórios e outros instrumentos de gestão económica
Adjuntos é de cinco anos, renovável apenas uma vez. e financeira do ISPT.
ARTIGO 13 4. Integram o Conselho Técnico e de Qualidade três a cinco
membros do corpo docente e de investigadores do ISPT,
(Conselho Administrativo e de Gestão)
designados pelo Director-Geral.
1.OConselho Administrativo e de Gestão é o órgão de decisão
5. O mandato dos membros do Conselho Técnico e de
sobre assuntos específicos de administração e gestão académica,
Qualidade é de cinco anos renovável apenas um vez.
económica, patrimonial e financeira, garantindo a harmonização
do funcionamento das unidades orgânicas do ISPT. CAPÍTULO III
2. Compete ao Conselho Administrativo e de Gestão:
Estrutura e suas funções
a) Propor ao Conselho de Representantes a alteração dos
estatutos; ARTIGO 15

b) Promover a elaboração dos planos e orçamentos do ISPT, (Estrutura)


assim como os outros instrumentos de gestão
económica e financeira, incluindo ã sua submissão à O ISPT tem a seguinte estrutura:
apreciação e decisão do Conselho de Representantes; a) Divisão;
c) Propor ao Conselho de Representantes a estrutura dos b) Centro de Investigação Científica;
Serviços do ISPT bem como as alterações que venham c) Serviços Centrais;
a ser necessárias; d) Gabinete do Director-Geral.
ARTIGO 16 b) Propiciar a colaboração e integração das actividades
(Divisão) desenvolvidas pelas diferentes unidades orgânicas da
instituição.
1. A Divisão é uma unidade orgânica, que corresponde ao
ARTIGO 22
núcleo central de estruturação e organização da actividade de
estudo e formação profissional e representa os diversos domínios (Serviços Centrais)
das ciências e das tecnologias nela integrados.
1. No ISPT funcionam os seguintes serviços centrais:
2. A Divisão é dirigida por um director eleito por um colégio
eleitoral constituído pelo corpo de docentes, assistentes e a) Direcção de Serviços Sociais;
investigadores em serviço na Divisão Académica. b) Direcção de Serviços Estudantis e Registo Académico;
3. A Divisão organiza-se em Cursos, os quais são dirigidos c) Direcção de Serviços de Administração e Finanças.
por um Director de Curso nomeado pelo Director-Geral. 2. Os Serviços Centrais organizam-se em departamentos
4. O Director de Divisão eleito é nomeado pelo Director-Geral centrais, os quais são dirigidos por um chefe de departamento
em comissão de serviço. central nomeado pelo Director-Geral.
ARTIGO 17 3. Os Serviços Centrais são dirigidos por um Director de
(Tipos de Divisão)
Serviços Centrais, nomeado pelo Director-Geral.

O ISPT funciona com as seguintes divisões: ARTIGO 2 3

a) Engenharia; (Direcção de Serviços Sociais)


b) Economia e Gestão.
A Direcção de Serviços Sociais tem as seguintes funções:
ARTIGO 18
a) Assistir os órgãos e outros serviços na formulação das
(Centro de Investigação Científica) políticas de apoio social dos estudantes;
b) Assegurar uma adequada prestação de serviços sociais
1.OCentro de Investigação Científica é uma unidade orgânica
aos estudantes.
que se dedica a pesquisa, desenvolvimento de experiências e
integração das actividades produtivas desenvolvidas. ARTIGO 2 4
2. Os Centros organizam-se em departamentos, os quais são
dirigidos por um chefe de departamento central nomeado pelo (Direcção de Serviços Estudantis e Registo Académico)
Director-Geral. A Direcção de Serviços Estudantis e Registo Académico tem
3. O Centro de Investigação Científica é dirigido por um as seguintes funções:
Director, nomeado pelo Director-Geral.
a) Planificar e coordenar todas as actividades pedagógicas
ARTIGO 19 de investigação científica e de extensão;
b) Monitorar e supervisionar os trabalhos desenvolvidos
(Tipos de Centros)
pelos estudantes nas diferentes áreas.
O ISPT funciona com os seguinte:; Centros de Investigação
ARTIGO 2 5
Científica:
a) Incubação de Empresas; (Direcção de Serviços de Administração e Finanças)
b) Recursos Técnicos e Tecnológicos. A Direcção de Serviços de Administração e Finanças tem as
ARTIGO 2 0 seguintes funções;
(Centro de Investigação Científica de incubação de Empresas)
a) Elaborar a proposta do plano de actividades e orçamento;
b) Implementar as políticas de Administração Financeira e
O centro de Incubação de Empresais tem as seguintes funções: Contabilista;
a) Servir de ponte entre os conhecimentos e habilidades c) Pronunciar-se sobre a aplicação das normas vigentes no
adquiridas pelos formandos e a vida social orientada âmbito da gestão financeira, administrativa e
para o auto-emprego e a participação na actividade patrimonial;
económica e na produção da riqueza; e d) Apreciar o processo de distribuição harmoniosa dos
b) Prestar aos formandos, comunidade empresarial local, recursos materiais e financeiros;
bem como da região em que o Instituto se localiza, o e) Apreciar o relatório sobre a utilização, manutenção e
apoio no estudo e concepção, angariação de conservação dos bens patrimoniais da instituição;
financiamentos, implementação de iniciativas f ) Assegurar o cumprimento do EGFAE e demais legislação
empresariais e de negócios ligados com os aplicável aos funcionários e agentes do Estado;
conhecimentos e habilidades por eles adquiridos. g) Planificar, controlar e implementar normas de gestão de
ARTIGO 2 1
recursos humanos de acordo com as políticas e planos
do governo;
(Centro de Investigação Científica de Recursos Técnicos h) Gerir o quadro de pessoal propondo a admissão,
e Tecnológicos)
promoção, progressão, avaliação de desempenho e
O Centro de Recursos Técnicos. e Tecnológicos tem as aposentação do pessoal de acordo com as normas
seguintes funções: definidas pelos órgãos competentes;
a) Desenvolver as actividades viradas para a investigação,
a experimentação mineira, a extensão, a prestação de de acordo com as orientações e normas definidas pelos
serviços ao ISPT e às comunidades locais; órgãos competentes;
j) Implementar e controlar a política de desenvolvimento b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenham
de recursos humanos do sector; fruição;
k) Planificar, coordenar e assegurar as acções de formação e c) Os meios monetários e títulos de valor depositados nas
capacitação profissional dos funcionários e agentes suas contas bancárias e tesouraria;
do Estado dentro e fora do país; d) As receitas resultantes da venda de serviços, da venda de
publicações ou de bens materiais produzidosl) pelo
e SIDA do Género de Pessoa Portadora de Deficiência; ISPT;
m) Preparar, quando necessário, actos administrativos e e) Os subsídios, subvenções, doações, comparticipações,
instruir processos referentes aos funcionários e agentes heranças e legados;
do Estado; f ) O produto da venda de bens próprios.
n) Gerir o sistema de remunerações c benefícios dos
ARTIGO 30
funcionários e agentes do Estado;
o) Exercer as demais funções que lhes sejam superiormente (Despesas)
determinadas nos termos do presente estatuto e demais
Constituem despesas do ISPT as que resultam do seu
legislação aplicável.
funcionamento.
ARTIGO 26
CAPÍTULO VI
(Gabinete do Director-Geral)
Cursos, graus, diplomas e certificados
O Gabinete do Director-Geral tem as seguintes funções:
ARTIGO 3 1
a) Organizar a agenda de trabalho e o programa do Director-
Geral; (Cursos)
b) Prestar apoio técnico, logístico e administrativo ao O ISPT ministra cursos de graduação superior conducentes à
Director-Geral; obtenção dos graus de Licenciatura e Mestrado.
c) Proceder ao registo de entrada e saída de correspondência,
organizar a transmissão de despachos aos interessados ARTIGO 32

e o arquivamento dos documentos de expediente dó (Regime dos cursos)


Director-Geral e dos Directores-Gerais Adjuntos;
d) Proceder à transmissão e controlo da execução das Os perfis profissionais, os objectivos de formação, o plano de
decisões e instruções do Director-Geral c dos estudos, os programas, os métodos de ensino e de avaliação de
Directores-Gerais Adjuntos. conhecimentos e os regimes pedagógicos de funcionamento de
cada curso são aprovados pelo Conselho de Representantes.
CAPÍTULO IV
ARTIGO 33
Colectivos
(Grau e Diploma e Certificados)
ARTIGO 27
O ISPT confere diplomas e certificados e outorga os graus de
(Colectivo de Direcção) Licenciatura c Mestrado àqueles que concluam os respectivos
1. O colectivo de direcção tem as seguintes funções: cursos ou acções de graduação superior, conferindo diplomas e
certificados.
a) Coordenar as actividades de cada unidade orgânica;
ARTIGO 34
b) Analisar e emitir pareceres sobre projectos de plano e
orçamento das actividades e relatórios a submeter ao (Outros cursos)
nível superior; O ISPT, por si ou em cooperação com os órgãos do Estado,
c) Proceder ao estudo e troca de experiência e informações. empresas e outros sectores, organiza e realiza cursos de
2. Em cada unidade orgânica do ISPT funciona um colectivo especialização, actualização, aperfeiçoamento e de extensão para
de consulta dirigido pelo respectivo dirigente e que integra os a promoção científica e difusão de conhecimentos, técnicas e
seus colaboradores mais directos. tecnologias.
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO V
Disposições finais
Regime Patrimonial, Económico e Financeiro
ARTIGO 3 5
ARTIGO 28
(Estatuto e regime do pessoal)
(Património)
O Pessoal do ISPT rege-se pelo Estatuto Geral dos Funcionários
O Património do ISPT é constituído pelo conjunto dos bens e
e Agentes do Estado, pelo presente Estatuto e demais legislação
direitos afectos pelo Estado, ou outras entidades ou por ele
aplicável.
adquiridos.
ARTIGO 36
ARTIGO 29
(Criação e instalação das unidades e órgãos do ISPT)
(Receitas)
A criação e instalação das unidades e órgãos previstos neste
Constituem receitas do ISPT: Estatuto serão realizadas de forma gradual e evolutiva de acordo
a) As dotações que lhes forem concedidas pelo Estado; com o processo de desenvolvimento da instituição.
ARTIGO 37 ARTIGO 40

(Composição e funcionamento da Comunidade do ISPT) (Sigla)


1. Integram a Comunidade do ISPT: O Instituto Superior Politécnico de TETE usa a sigla ISPT.
a ) O corpo docente;
ARTIGO 4 1
b) O c o r p o discente;
c) corpo técnico administrativo; (Regulamento Interno)
2. A Comunidade do ISPT reúne-se em Assembleia Geral uma
Compete ao Ministro que superintende a área de Ensino
vez por ano e extraordinariamente sempre que necessário.
Superior aprovar o Regulamento Interno do ISPT, sob proposta
ARTIGO 38 do Director-Geral, no prazo máximo de sessenta dias após a
(Símbolos)
publicação do presente Estatuto.

1. Constituem símbolos do ISPT o emblema, a bandeira, o ARTIGO 42

hino, aprovados pelo Conselho de Representantes. (Quadro de Pessoal)


2. A descrição do emblema e da bandeira do ISPT consta de
regulamento próprio que definirá também as regras do respectivo uso. Cabe ao Director-Geral do ISPT submeter, no prazo de noventa
dias após a publicação do presente Estatuto Orgânico, a proposta
ARTIGO 39 do quadro de pessoal ao Ministro que superintende a área do
(Dia) ensino superior, para posterior aprovação nos termos da
O Dia do ISPT coincide com o diadasua inauguração oficial. legislação em vigor.

Preço — 8,00 MT

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