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BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. Art. 2. Compete aos Ministros que superintendem as áreas das
Finanças, da Defesa Nacional e do Interior aprovar as instruções
AVISO para implementação do presente Decreto.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 9 de Agosto de
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por 2010.
cada assunto, donde conste, além das indicações Publique-se.
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, O Primeiro-Ministro, Aires Bonifácio Baptista Ali.
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim
da República».
Estatuto Paramilitar do Pessoal das Alfândegas
de Moçambique
SUMARIO CAPÍTULO 1
Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Superior Politécnico Requisitos para aquisição da qualidade paramilitar
de Tete.
1. Constituem requisitos para a aquisição da qualidade
paramilitar:
a) Ser cidadão moçambicano;
b) Ter o serviço militar regularizado;
CONSELHO DE MINISTROS e) Cumprir com os requisitos gerais para nomeação;
Decreto n.° 35/2010 d) Concluir com aproveitamento o curso específico de
formação paramilitar.
de 1 de Setembro
2. Para efeito da aquisição da qualidade paramilitar das
Havendo necessidade de regulamentar a Lei n.° 19/2009, de A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e , o pessoal deve ainda prestar
10 de Setembro, que define as Alfândegas de Moçambique como juramento perante a Bandeira Nacional, em cerimónia pública,
órgão de natureza paramilitar integrado na Autoridade Tributária que obedece à seguinte forma:
de Moçambique, no uso da competência atribuída pelo artigo 2
"Eu, juro por minha honra consagrar todas as minhas
da referida Lei, o Conselho de Ministros decreta:
energias e a minha vida à defesa da Pátria, da
Artigo 1. É aprovado o Estatuto Paramilitar d o Pessoal das Constituição da República e da soberania nacional.
Alfândegas de Moçambique, anexo ao presente Decreto, e que Juro obedecer fielmente ao Presidente da República,
dele é parte integrante. Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança."
CAPÍTULO II 2. A p r o m o ç ã o p a r a q u a l q u e r g r a u d e p a t e n t e resulta da
Hierarquia, Escalões, Graus de Patentes, Insígnias a p r o v a ç ã o d o candidato e m c o n c u r s o específico de p r o m o ç ã o e
e Promoção reunidos os requisitos estabelecidos nos qualificadores
profissionais d a s carreiras da área aduaneira, s e n d o formalizada
ARTIGO 4 por d e s p a c h o da entidade competente para o efeito.
Hierarquia
ARTIGO 9
1. A hierarquia paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e
Competência para atribuir a patente e promoção
decorre da necessidade de, em todas circunstâncias, se
estabelecerem relações de a u t o r i d a d e e s u b o r d i n a ç ã o entre o 1. C o m p e t e ao Ministro q u e superintende a área das Finanças
pessoal e é determinada por patentes. a p r o m o ç ã o para as patentes d e Comissário-Geral Aduaneiro,
C o m i s s á r i o A d u a n e i r o , S u b c o m i s s á r i o A d u a n e i r o e de
2. A h i e r a r q u i a e x p r i m e - s e pelos graus d e patentes,
Superintende Aduaneiro.
antiguidade e precedências.
2. C o m p e t e a o P r e s i d e n t e d a A u t o r i d a d e T r i b u t á r i a d e
ARTIGO 5 M o ç a m b i q u e a p r o m o ç ã o para as patentes de Inspector Aduaneiro
e d e S u b i n s p e c t o r A d u a n e i r o e a a t r i b u i ç ã o da p a t e n t e d e
Escalões
Subinspector Aduaneiro.
O pessoal paramilitar das Alfândegas d e M o ç a m b i q u e agrupa- 3. C o m p e t e ao Director-Geral das Alfândegas a promoção para
se, h i e r a r q u i c a m e n t e , por o r d e m d e c r e s c e n t e , nos s e g u i n t e s as patentes d e Aspirante A d u a n e i r o e de Assistente Aduaneiro e
escalões: a atribuição das patentes d e Assistente Aduaneiro e de Guarda
a ) Oficiais; Aduaneiro.
b) Sargentos; 4. A atribuição da patente ao G u a r d a Aduaneiro d e v e ocorrer
c) Guardas. após o termino, b e m sucedido, d o período probatório.
ARTIGO 6 ARTIGO 10
ARTIGO 8 ARTIGO 13
Neutralidade e imparcialidade o b r i g a d o a n ã o r e v e l a r a s f o n t e s d e i n f o r m a ç ã o , s a l v o se o
exercício d a s suas f u n ç õ e s ou a lei lhe impuserem outra actuação.
O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e , no
exercício das suas funções, deve pautar pelo respeito à ARTIGO 22
ARTIGO 17
2. O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e e m
efectividade d e serviço não pode, por si ou interposta pessoa,
Discrição na actuação
exercer quaisquer actividades comerciais q u e o coloquem em
O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e , no conflito c o m as suas funções.
exercício d a s suas f u n ç õ e s , d e v e evitar ou impedir q u a l q u e r
prática abusiva, arbitrária ou discriminatória q u e traga consigo SECÇÃO II
violência física ou moral contra os cidadãos. Direitos
ARTIGO 18 ARTIGO 24
ARTIGO 19
Formação e distinções
Oportunidade, congruência e proporcionalidade
1. O pessoal paramilitar das A l f â n d e g a s de M o ç a m b i q u e tem
O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e , no direito a receber treino e formação geral, cívica, científica, técnico-
exercício das suas f u n ç õ e s , deve actuar c o m a decisão necessária, profissional inicial e permanente, adequados ao pleno exercício
e sem d e m o r a q u a n d o disso depender q u e se evite um d a n o grave das f u n ç õ e s e missões q u e lhes f o r e m atribuídas.
imediato e irreparável, regendo-se, ao fazê-lo, pelos princípios 2. O pessoal paramilitar d a s A l f â n d e g a s d e M o ç a m b i q u e tem
d e oportunidade, congruência e proporcionalidade na utilização direito a ser p r e m i a d o distinguido e c o n d e c o r a d o nos termos da
d o s meios ao seu alcance. legislação aplicável.
ARTIGO 20
ARTIGO 26
ANEXO
(a que se refere o artigo 6 do Estatuto)
Decreto n.° 36/2010 ARTIGO 6
de 1 de Setembro (Competências)
ARTIGO 4 (Pessoal)
ARTIGO 5 (Direcção)
(Atribuições) O CIIT é dirigido por um Director coadjuvado por um Director
São atribuições do CITT: Adjunto, nomeados pelo Ministro que superintende a área da
Ciência e Tecnologia.
a) Garantir em coordenação com as comunidades o
desenvolvimento das actividades de investigação ARTIGO 10
(Estrutura)
extraordinariamente quando necessário. O ISPT tem a sua sede na Cidade de Tete, capital da Província
de Tete.
CAPÍTULO V
ARTIGO 4
Disposições finais
(Princípios)
ARTIGO 19 O ISPT rege-se pelos princípios previstos nos artigos 1 e 2 da
(Regulamento interno) Lei n.° 6/92, de 6 de Maio, que aprova o Sistema Nacional de
Educação e pela Lei n.° 27/2009, de 29 de Setembro, relativa ao
Compete ao Ministro que superintende a área dos ensino superior.
Combatentes aprovar, no prazo de sessenta dias a partir da data ARTIGO 5
da publicação do presente Estatuto Orgânico, os regulamentos
internos das unidades orgânicas do Ministério. (Missão)
(Atribuições e objectivos)
Resoluçãon.o24/2010
São atribuições e objectivos do ISPT nomeadamente:
de 1 de Setembro
a) Contribuir, através da formação de técnicos
Havendo necessidade de rever o Estatuto Orgânico do Instituto moçambicanos qualificados, nos esforços nacionais
Superior Politécnico de Tete, abreviadamente designado por de aumento dos índices de crescimento económico e
ISPT, aprovado pelo Decreto n.° 32/2003, de 23 de Agosto, ao de combate à pobreza absoluta no país;
b) Formar profissionais qualificados e que sejam capazes A R T I G O 10
Preço — 8,00 MT
IMPRENSA N A C I O N A L DE M O Ç A M B I Q U E . E . P .