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RIO DE JANEIRO
2019
BIANCA DO NASCIMENTO SOARES
RIO DE JANEIRO
2019
RESUMO
Os avanços e desafios do SUS são uma realidade. Após a aprovação da Emenda Constitucional
nº 95 em 2016, que congelou os gastos da saúde por vinte anos, a sociedade tem recorrido a
ajuda da ação judicial como forma de garantir o acesso a medicamentos. A este processo tem-
se denominado: Judicialização da Saúde. Este instrumento tem produzido impactos no SUS
com decisões que obrigam o fornecimento de medicamentos, o que desordena os planos
municipais que compõe o orçamento da saúde, e consequentemente, trazem prejuízos à
coletividade, por isso refletir sobre o custo da prescrição pelo nome de marca na judicialização
do acesso aos medicamentos possibilita ampliar as discussões no sentido de garantir uma saúde
pública de qualidade. Por outro lado, tais decisões ampliam o direito à saúde previsto na
Constituição Federal do Brasil e nas legislações que instituem o SUS, pois o direito ao acesso
a medicamentos é fundamental no tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. O objetivo
central do trabalho é refletir sobre os impactos da judicialização no acesso a medicamentos no
SUS e apresentar medidas, já identificadas por estudiosos dessa área de conhecimento, que
podem impactar na redução das demandas judiciais de acesso a medicamentos. A metodologia
baseia-se em uma abordagem qualitativa e exploratória, utilizando como método revisão,
análise da literatura e pesquisa de artigos sobre a relação entre a judicialização e o acesso a
medicamentos, por meio da base SciELO.
1. INTRODUÇÃO
1
Conceitualmente jurisdição é quando por intermédio de juiz imparcial, o Estado, uma vez acionado participa da solução de
conflitos entre as partes
2 Audiência pública sobre judicialização da saúde realizada no Conselho Nacional da Justiça, disponível no sítio
2. OBJETIVOS
2.1 O Objetivo geral deste estudo é refletir sobre a judicialização e o acesso a medicamentos
no SUS.
- apresentar algumas medidas que possam impactar na redução das demandas judiciais
de acesso aos medicamentos
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3. METODOLOGIA
Foi feita a leitura de todos os títulos dos 16 (dezesseis) artigos encontrados, 12(doze)
destes não se adequaram aos objetivos da pesquisa, pois tratavam de casos específicos, tais
como, doenças genéticas raras, insulina e pesquisas regionais. Nesse sentido, será realizada a
leitura na íntegra de 4(quatro) artigos que abordam a relação do princípio da equidade e a
judicialização da saúde, e desta em relação ao acesso de medicamentos com prescrição de
marca. No próximo capítulo apresentaremos algumas considerações acerca direito à saúde pela
via da Judicialização e em capítulos subsequentes, a análise dos artigos selecionados.
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O conceito de saúde como ausência de doença, definido deste modo por décadas,
impactou a forma de relacionamento da sociedade brasileira com o serviço de saúde por muitos
anos. Já que o método alternativo da época era recorrer a uma unidade de saúde, sempre que o
indivíduo se apresentava doente. O entendimento da saúde, em sentido amplo, para além de se
perceber somente o corpo doente, compreende o bem-estar físico, mental e social e não somente
ausência de doença ou de enfermidade como é relatado pela organização Mundial da Saúde
(OMS/WHO, 1946, p.1).
A saúde também passa no plano dos direitos, quando após a segunda guerra Mundial,
no qual acarretou em uma considerável destruição em massa, surgiram os movimentos mundiais
de conciliação dos povos e organizações, afim de garantirem iniciativas de paz com a ONU e
também a OMS. A saúde torna-se um direito social que deve ser universal, sem distinção de
raça, religião, ideologia política ou condição socioeconômica, e a prestação de serviços deve
ter uma perspectiva coletiva. Em decorrência disso, o movimento sanitário defendia a
construção de um sistema de saúde que fosse único e pudesse atender a toda a população.
Segundo Baptista (2007, p.43) “A reforma sanitária apresentava quatro proposições para
debate, a primeira é de que a saúde é um direito de todo cidadão, independente de contribuição
ou de qualquer outro critério de discriminação; a segunda é de que as ações de saúde devem
estar integradas em um único sistema, garantindo o acesso de toda população a todos os serviços
de saúde, seja de cunho preventivo ou curativo; a terceira refere-se a gestão administrativa e
financeira das ações de saúde que deve ser descentralizada para Estados e Municípios; e a quarta
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é de que o Estado deve promover a participação e o controle social das ações de saúde.”
Diante deste cenário, vale ressaltar que VIII Conferência de Saúde foi um evento
histórico importantíssimo para a consolidação do sistema único de saúde. Em seu relatório é
evidente observar o conceito de saúde como direito que resulta das condições de alimentação,
habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade,
acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. Mediante a isso, a saúde é declarada na
Constituição Federal de 1988 como direito de todos e dever do Estado. Fruto dos movimentos
pela reforma sanitária é estabelecida garantia por meio de políticas sociais e econômicas
focadas na redução do risco de doença e de outros agravos que promovam acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 1988,
p.196).
As barreiras enfrentadas à concretização do SUS não eram, como ainda hoje não
são, poucas. Envolviam desde o enfrentamento de interesses econômicos
hegemônicos até a superação da resistência ao necessário compartilhamento de
poder com outras esferas de governo e as instâncias de controle social, incluindo
ainda visões conflitantes sobre o papel do Estado, uma rede de serviços mal
distribuída e insuficiente, o despreparo técnico de profissionais e práticas de
gestão anacrônicas e inadequadas à concretização de um novo modelo de
atenção.
Diante desse cenário e na busca pela garantia do direito à saúde a sociedade tem
recorrido ao caminho da ação judicial como forma de garantir acesso a tratamentos ou
medicamentos de alto custo, consultas especializadas e exames, a isso se tem denominado de
12
judicialização da saúde. Artigo do IPEA demonstra que essa prática tem aumentado
consideravelmente nos Estados do DF, Bahia, RJ e RS, destacando-se no RJ um aumento de
350% entre 2001 e 2005 e na BA de 94% entre 2003 e 2007 de ações relacionadas ao acesso a
medicamentos. (PIOLA et al, 2009, p. 153).
O debate que se apresenta leva em questão que recorrer ao Judiciário pode garantir o
acesso aos tratamentos e serviços de saúde, contudo, sobrecarrega o mesmo Judiciário
provocando lentidão, gera um desequilíbrio na distribuição de recursos públicos e desorganiza
as políticas públicas de saúde. Vale ressaltar que este instrumento, que está sendo usado por
muitos cidadãos brasileiros nas últimas décadas, não se restringe apenas ao acesso formal do
usuário mediante ao mecanismo judicial e a autorização do mesmo, conforme o pedido feito
pelo cidadão, significa assegurar de forma justa o direito do cidadão diante do litigio que ele
busca solucionar.
No decorrer dos estudos sobre a temática desta monografia observam-se trabalhos que
apontam no sentido que as demandas judiciais no Brasil são em maioria compostas por pedidos
de medicamentos, seja de forma individual ou em grupo (coletiva). Tais pedidos judiciais
consideram e se baseiam, quase sempre, numa prescrição médica e na urgência de se obter os
medicamentos que, então, seriam de absoluta necessidade para o problema de saúde da pessoa.
As pessoas podem recorrer por meio de pedidos judiciais com a finalidade de “pressionar” a
gestão do SUS em incorporar tal(is) medicamento(s). Esta “pressão” pode estar relacionada a
problemas dos usuários em acessar estes medicamentos nos sistemas de saúde, ainda assim, se
considera como procedimento “legítimo” que o usuário recorre para ter garantido seu direito à
saúde.
A questão que se coloca, então, é que nem sempre o medicamento com o respectivo
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tratamento médico está de acordo com os protocolos clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT)
estabelecidos pelas instâncias do SUS, ou está incluído nas listas de medicamentos financiados
pelo sistema público. A decisão sobre a forma do cuidado em saúde oferecido aos cidadãos e
cidadãs se dá por função daqueles que exercem cargos na gestão do sistema de saúde, que
observavam consequências ou impactos no orçamento, nas técnicas, na rede de serviços de
saúde, dentre outros.
1. Uma primeira posição entende que a eficácia desse direito deve ser restrita aos
serviços e insumos disponíveis do SUS, determinados pelo gestor público. 2.
Uma segunda compreende que o direito à saúde implica garantia do direito à
vida e integridade física do indivíduo, devendo o Judiciário considerar a
autoridade absoluta do médico que assiste ao autor da ação judicial, obrigando o
SUS a fornecer o tratamento indicado.
3. Uma terceira posição defende que a eficácia do direito à saúde necessita ser a
mais ampla possível, devendo o Judiciário – na análise do caso concreto –
ponderar direitos, bens e interesses em jogo, para fixar o conteúdo da prestação
devida pelo Estado.
Assim que a Constituição Federal de 1988 foi promulgada, definiu-se que os Poderes
Executivo e Legislativo seriam responsáveis pela elaboração de Políticas Públicas responsáveis
que ampliassem o acesso das pessoas aos direitos fundamentais garantidos na própria
Constituição. Entretanto, esse sempre foi um desafio permanente em nosso País. Após a
aprovação da Emenda Constitucional n°95/16, muitos usuários do sistema único de saúde têm
recorrido ao juiz (poder judiciário) para solucionar seus problemas de saúde, acesso aos
medicamentos ou até mesmo para a conquista de algum serviço. Diante desta função atípica do
Poder Judiciário que surgiu o fenômeno da judicialização. Sendo assim os gestores do sistema
único de saúde dos diversos entes federativos tentam resolver os impactos dos gastos crescentes
decorrentes da via judicial.
Nas legislações que criaram o SUS foi previsto o direito do cidadão à assistência
farmacêutica, mas esse direito só foi regulamentado após dez anos, com a publicação da Política
Nacional de Medicamentos. Esta fortalece os princípios e as diretrizes do SUS, objetivando
ainda a garantia da eficácia e segurança no uso racional de medicamentos e o acesso da
população aos medicamentos essenciais. Em 2004, foi aprovada, pelo Conselho Nacional de
15
advogados particulares demonstra que os pacientes arcaram com os custos dessa representação
e, então, poderiam adquirir os medicamentos solicitados na justiça.
Diante dos dados acima, entende-se que os indivíduos que recorreram à justiça no ano
de 2006 em São Paulo não foram pessoas carentes, sem recursos financeiros, pelo contrário são
aquelas que possuem maior acesso à informação e com condições financeiras de pagar
advogados particulares. Logo, pode-se pensar na existência de privilégio a alguns indivíduos
em detrimento de outros, ocorrendo um tratamento especial àqueles que conquistam o acesso
ao medicamento pela justiça, e promovendo uma incompatibilidade com os princípios do SUS,
sobretudo o da equidade.
5. CRONOGRAMA
Mê Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
s 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2 3
1
Revisão da x x x x
literatura
Qualificação x
Redação do x x
capítulo 1
Redação do x x x
capítulo 2
Redação do x x
capítulo 3
Redação das x
conclusões
Revisão do x
texto
Defesa da x
monografia
18
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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