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Três de Maio/RS
2022
TAÍSA EDUARDA WEDDIGEN
Três de Maio/RS
2022
SUMÁRIO
1 ELEMENTOS TEXTUAIS............................................................................3
1.1 TEMA DO PROJETO...................................................................................3
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA............................................................................3
1.3 PROBLEMA DE PESQUISA........................................................................3
1.4 HIPÓTESES.................................................................................................3
1.5 OBJETIVOS..................................................................................................4
1.5.1 Objetivo geral..............................................................................................4
1.5.2 Objetivos específicos.................................................................................4
1.6 JUSTIFICATIVA............................................................................................4
1.7 REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................6
1.8 METODOLOGIA.........................................................................................16
1.9 CRONOGRAMA.........................................................................................16
2 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS..................................................................17
2.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................17
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1 ELEMENTOS TEXTUAIS
1.4 HIPÓTESES
pessoa humana e sua relação com a saúde, bem como a evolução do referido
direito constitucional ao longo dos anos, perfazendo uma relação com a garantia do
direito infraconstitucional a saúde, para que com isso sejam analisadas as
possibilidades de fornecimento de medicamentos e tratamentos médicos, mediante
as limitações orçamentárias estatais.
1.5 OBJETIVOS
1.6 JUSTIFICATIVA
fornecer à população o acesso à saúde, o que, por muitas vezes, não ocorre
administrativamente, fazendo com que as pessoas ingressem com ações judiciais.
No Brasil, por exemplo, entre os anos de 2015 e 2021, foram ajuizadas cerca de 400
mil ações por ano relacionadas ao direito à saúde (CONJUR, 2022).
As ações relacionadas à saúde possuem grande relevância no ordenamento
jurídico, principalmente por possuírem relação direta com a vida das pessoas. Sabe-
se que, todos os seres humanos estão sujeitos a adoecer e a necessitar de alguma
intervenção médica ou medicamentosa e, que a ausência do fornecimento de
tratamentos ou medicamentos poderá levar os pacientes a óbito, sendo este um dos
grandes motivos do aprofundamento da pesquisa no assunto.
O interesse da acadêmica que subscreve a presente pesquisa em estudar o
assunto nasceu durante a realização de estágio na Defensoria Pública, que acaba
por atender inúmeras demandas relacionadas à saúde todos os dias. Acompanhar
de perto o desespero de pessoas que estão à beira da morte e não tem dinheiro
para realizar os tratamentos que necessitam acaba marcando todos que estão ao
redor, sendo difícil não trazer para si o sofrimento alheio.
Muitos cidadãos brasileiros sobrevivem em virtude do SUS, que possui um
grande papel na efetivação do direito à saúde no Brasil e também na proteção da
dignidade da pessoa humana. Entretanto, o Sistema Único de Saúde não possui
capacidade de despender via administrativa todos os insumos necessários para o
tratamento da população em geral, fazendo-se necessário o ingresso de ações
judiciais.
É notória a importância de compreender os critérios que são exigidos para o
fornecimento de fármacos e tratamentos médicos, a fim de garantir o acesso a
insumos e intervenções médicas fundamentais para a subsistência daqueles que
porventura estejam enfermos. No entanto, de outro norte, é necessário o
entendimento do porquê de muitos tratamentos serem indeferidos pelo Judiciário
sulista, pois, não é possível a proteção do direito de um em detrimento ao de muitos
outros.
O Estado, como garantidor dos direitos fundamentais e sociais previstos na
Constituição Federal, tem o dever de fornecer à população o acesso à saúde de
qualidade, entretanto, a aplicabilidade de tal direito não poderá ser absoluta,
considerando que a má gestão dos recursos orçamentários geraria a carência dos
fundos públicos. Isso porque, muitos dos pleitos relacionados à saúde possuem
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O Estado não pode deixar de fornecer aquilo que é básico para a sobrevivência
humana, bem como não pode deixar de efetivar os direitos fundamentais, tendo em
vista que estes são basilares para que os seres humanos vivam com dignidade.
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Tais direitos foram vistos por muito tempo como sendo meramente
programáticos, ou seja, não possuíam caráter prestacional, assim como os direitos
fundamentais de primeira geração. O Estado não estava vinculado à prestação do
direito à saúde, pois a Constituição apenas elencava as ações que deveriam ser
realizadas e não obrigava o Estado a observá-las. Tais direitos eram compreendidos
como sendo apenas uma faculdade e não um dever. (FERREIRA, 2020).
Ainda nos primórdios da humanidade, a saúde sofria grande influência pelas
crenças e ideologias religiosas, fazendo com que os povos se utilizassem de magias
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forma crescente, inclina-se a favor da concretização dos direitos sociais que exigem
investimentos públicos.”. (MOTTA, 2021, p. 413).
O Estado deve realizar políticas públicas com o fito de garantir o acesso à
saúde, tendo em vista a necessidade de realocar os recursos públicos, utilizando-se
de critérios distributivos. (ALVES, 2016). Ainda, levando em conta o contexto social
a que estamos inseridos, notadamente no Estado brasileiro, local onde as
desigualdades sociais e econômicas podem ser visualizadas com grande facilidade,
torna-se ainda mais importante a distribuição cautelosa dos recursos públicos, a fim
de promover a real justiça social e reduzir o desequilíbrio existente. (OLIVEIRA,
2018).
As políticas públicas funcionam como um meio de efetivação do referido direito,
sendo o primeiro meio utilizado pelo Estado para o fornecimento de insumos e
tratamentos necessários para a concretização da saúde. Em não havendo a ação
estatal nesse sentido, ocorrerá a atuação do Poder Judiciário que atuará diante da
inércia do Estado efetivar o direito fundamental suprareferido. (SCHWARTZ, 2001).
1.8 METODOLOGIA
1.9 CRONOGRAMA
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1)Escolha do orientador x
2)Definição do tema x
2 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
ALVES, Danielle Garcia. Direito à saúde: por uma prestação ética do Estado. 2016.
Disponível em:
<https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/
viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4149200>. Acesso em: 08
maio 2022.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 25. ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2021.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 37. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
MOTTA, Sylvio. Direito Constitucional. 29. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021.