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ESPÍRITO SANTO
SUMÁRIO
10 PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS.............................................................. 31
11 PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS............................................................ 33
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 51
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1 SAÚDE PÚBLICA
Fonte: salariominimo2016.org
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Em 1986, realizou-se a VIII Conferência Nacional de Saúde, em Brasília,
que reuniu milhares de representantes de usuários, de trabalhadores da saúde e de
outros setores sociais e de instituições governamentais, e que delineou a proposta de
organização de um sistema único de saúde, com assistência universal e integral à
saúde. Mais que isto, surgiu a proposta de que a saúde passasse a ser um direito do
cidadão e dever do Estado.
Fonte: www.carosamigos.com.
Fonte: jornalggn.com.
Fonte: direitosbrasil.com
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O surgimento da Previdência Social no Brasil se insere num processo de
modificação da postura liberal do Estado frente à problemática trabalhista e social,
portanto, num contexto político e social mais amplo. Esta mudança se dá enquanto
decorrência da contradição entre a posição marcadamente liberal do Estado frente às
questões trabalhistas e sociais e um movimento operário-sindical que assumia
importância crescente e se posicionava contra tal postura. Esta também é a época de
nascimento da legislação trabalhista brasileira.
Em 1923, é promulgada a Lei Elói Chaves que, para alguns autores,
pode ser definida como marco do início da Previdência Social no Brasil. No período
compreendido entre 1923 e 1930 surgem as Caixas de Aposentadoria e Pensões
(CAP's). As CAP’s eram organizadas por empresas, de natureza civil e privada,
responsáveis pelos benefícios pecuniários e serviços de saúde para os empregados
de empresas específicas. As CAP's eram financiadas com recursos dos empregados
e empregadores e administradas por comissões formadas de representantes da
empresa e dos empregados. Cabia ao poder público apenas a resolução de possíveis
conflitos.
Fonte: slideplayer.com
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despesa. Estas duas características serão profundamente modificadas no período
posterior.
Em relação às ações de saúde coletiva, promovidas por parte do Estado,
este período é marcado pelo surgimento do chamado "sanitarismo campanhista",
nascido da Reforma Carlos Chagas em 20/23. Este sanitarismo se pautava por uma
visão de combate às doenças de massa com forte concentração de decisões e com
estilo repressivo de "intervenção sobre os corpos individual e social". Alguns anos
antes, havia sido criado o departamento Nacional de Saúde Pública, responsável por
estas ações. O combate à febre amarela e gripe espanhola se deu dentro de tal
modelo.
Com a revolução de 30, liderada por Getúlio Vargas, assumiu o poder uma
coalizão que trouxe, de forma destacada, a preocupação com o novo operariado
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urbano. Este período foi marcado pela criação de órgãos e instrumentos que
legitimaram a ação sindical em moldes corporativos.
Do ponto de vista político, este período pode ser caracterizado por uma
profunda crise, marcado por greves de trabalhadores e manifestações populares,
principalmente entre os anos 30/35. A busca de aliados por parte do governo, que
tentava ampliar sua base de apoio, incluindo entre elas as classes trabalhadoras
urbanas, colocava em evidência o tema previdência social. Foi criado o Ministério do
Trabalho, aprofundou-se a legislação trabalhista, ao mesmo tempo em que havia
restrições e manipulações na esfera sindical.
Fonte: /www.youtube.com
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Do ponto de vista organizativo, este é um momento marcado pela
criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP's), entidades organizadas não
mais por empresas, mas por categorias profissionais. Diferentemente das CAP's, a
administração dos IAP's era bastante dependente do governo federal. O conselho de
administração, formado com participação de representantes de empregados e
empregadores, tinha uma função de assessoria e fiscalização e era dirigido por um
presidente, indicado diretamente pelo Presidente da República. Houve uma ampliação
da Previdência com a incorporação de novas categorias não cobertas pelas CAP's
anteriormente.
Caracterizaram esta época a participação do Estado no financiamento
(embora meramente formal) e na administração dos institutos, e um esforço ativo no
sentido de diminuir despesas, mais com a acumulação de reservas financeiras do que
com a ampla prestação de serviços. Isto fez com que os superávits dos institutos
constituíssem um respeitável patrimônio e um instrumento de acumulação nas mãos
do Estado. A Previdência passou a se configurar enquanto "sócia" do Estado nos
investimentos de interesse do governo.
Em relação às ações de saúde coletiva, esta foi a época do auge do
sanitarismo campanhista. Em 1937 foi criado o primeiro órgão de saúde de dimensão
nacional, o Serviço Nacional de Febre Amarela, em 39, o Serviço de Malária do
Nordeste, e em 40, o Serviço de Malária da Baixada Fluminense.
No período de 38/45 o Departamento Nacional de Saúde foi
reestruturado e dinamizado, articulando e centralizando as atividades sanitárias de
todo o país. Em 1942 foi criado o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), com
atuação voltada para as áreas não cobertas pelos serviços tradicionais.
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dependência do de concessão do Amarela, Serviço
governo federal sistema de Malária do
Nordeste e
SESP
Fonte: image.slidesharecdn.com/
Fonte: vertrabalhareestudarnoexterior.com
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Previdência Social (LOPS), promulgada em 1960, uniformizou os direitos dos
segurados de diferentes institutos, o que agravou as dificuldades financeiras
crescentes da previdência no período. Esta Lei pode ser considerada como um marco
da derrota do modelo contencionista anterior, estendendo para o conjunto dos
segurados um plano extremamente amplo de benefícios e serviços. Além da
assistência médica e dos benefícios pecuniários, a legislação se referia a habitação,
empréstimos e alimentação.
A uniformização dos benefícios alcançados com a LOPS, assim como a
extensão da Previdência Social aos trabalhadores rurais, através do Estatuto do
Trabalhador Rural, aprovado no governo João Goulart, não foram acompanhadas de
novas bases financeiras concretas para sua efetivação. Para fazer frente aos novos
gastos, a contribuição dos segurados foi progressivamente elevada. Em relação à
contribuição do Estado, a LOPS rompeu com o conceito de contribuição tripartite.
Cabia à União, a partir de então, apenas os gastos com administração e pessoal.
Fonte: //www.cdhmp.com.
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Com o golpe de 1964 e o discurso de racionalidade, eficácia e
saneamento financeiro, ocorreu a fusão dos IAP's, com a criação do Instituto Nacional
de Previdência Social (INPS). Este fato, ocorrido em 1966, marcou também a perda
de representatividade dos trabalhadores na gestão do sistema. A unificação
enfrentava resistências dos grupos privilegiados pelo antigo sistema corporativo. O
governo, no entanto, alegava que a centralização de recursos poderia ser a alternativa
para viabilizar o cumprimento do direito de assistência à saúde.
Com relação à assistência médica, houve um crescimento dos serviços
médicos próprios da previdência e dos gastos com assistência médica em geral, mas
persistia uma demanda elevada, agravada pelo fato deste direito ter sido estendido a
todos os segurados. Os serviços próprios continuavam a conviver com o setor privado
conveniado e contratado, também em expansão.
O sanitarismo desenvolvimentista, característico do período, teve sua
contribuição mais voltada para as discussões conceituais relacionadas à saúde. Os
sanitaristas da época estabeleceram relação entre saúde e economia e definiram a
saúde de um povo como o corolário do seu desenvolvimento econômico.
Fonte lideplayer.com.
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Podem ser apontados dois marcos desta época: o primeiro a criação da
Comissão de Planejamento e Controle das Atividades Médico-Sanitárias, com função
de elaborar o plano plurianual, integrando as atividades de saúde ao Plano Nacional
de Desenvolvimento; o segundo marco foi a realização da III Conferência Nacional de
Saúde, que além de discutir as propostas elaboradas pela comissão anteriormente
citada, sistematizou as propostas de descentralização e municipalização da saúde.
Em relação à organização de serviços, o fato mais marcante foi a criação
em 1956, do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERU), que tinha a
finalidade de organizar e executar os serviços de investigação e combate às principais
patologias evitáveis existentes no período, dentre elas a malária, leishmaniose,
doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela, esquistossomose, e outras
endemias existentes no país.
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6 O Período 1966/73: o acirramento da crise e a privatização da assistência médica
Fonte: socialprevidencia.net/inp
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Ministério da Saúde, que chegou a representar menos que 1,0% dos recursos da
União.
Ocorreu uma progressiva eliminação da gestão tripartite das instituições
previdenciárias, até sua extinção em 70. Ao mesmo tempo, a "contribuição do estado"
se restringiu aos custos com a estrutura administrativa. A criação do INPS propiciou a
implementação de uma política de saúde que levou ao desenvolvimento do complexo
médico-industrial, em especial nas áreas de medicamentos e equipamentos médicos.
Ao mesmo tempo, e em nome da racionalidade administrativa, o INPS deu prioridade
à contratação de serviços de terceiros, em detrimento dos serviços próprios, decisão
que acompanhou a postura do governo federal como um todo. De 69 a 75 a
porcentagem de serviços comprados de terceiros representou cerca de 90% da
despesa do INPS.
A modalidade de compra de serviços adotada possibilitou o
superfaturamento por parte dos serviços contratados, com prejuízo do atendimento
médico prestado e colocando em risco o sistema financeiro da instituição. Para
aumentar o faturamento, estes serviços utilizavam os expedientes de multiplicação e
desdobramento de atos médicos, preferência por internações mais caras, ênfase em
serviços cirúrgicos, além da baixa qualidade do pessoal técnico e dos equipamentos
utilizados.
A expansão do complexo previdenciário criou uma nova modalidade de
atendimento, a medicina de grupo, estruturada a partir de convênios entre o INPS e
empresas, ficando estas com a responsabilidade pela atenção médica de seus
empregados. O convênio empresa foi a forma de articulação entre o Estado e o
empresariado que viabilizou o nascimento e o desenvolvimento do subsistema que
viria a se tornar hegemônico na década de 80, o da atenção médica supletiva.
Apesar das atribuições definidas pelo Decreto Lei 200/67 para o
Ministério da Saúde, com subordinação da assistência médica previdenciária à política
nacional de saúde, a prática mostrava um Ministério esvaziado em suas
competências. Foram incorporados a ele a Fundação SESP e a Fundação das
Pioneiras Sociais, dando início à autarquização do ministério, que acompanhava
processo similar da administração federal.
Por parte da saúde coletiva, as ações estavam dispersas num conjunto
de Ministérios como o da Agricultura, dos Transportes, do Trabalho, do Interior, da
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Educação, dentre outros, e internamente ao Ministério da Saúde, em um conjunto de
órgãos da administração direta e indireta.
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Fonte: lideplayer.com
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previdência. Foram definidos, então, mecanismos de enfrentamento da crise, com o
objetivo de controlar as distorções do modo vigente, criando condições que
possibilitassem a continuidade da expansão, sem alterar substancialmente o mesmo.
Foram definidos mecanismos de controle ao setor contratado, através da criação da
Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV), da
ampliação dos convênios (convênios com sindicatos, universidades, prefeituras,
governos estaduais, dentre outros) e da normatização e criação de novos mecanismos
institucionais de relação público-privado e entre esferas de governo. Dentre estes,
merece destaque o Plano de Pronta Ação (PPA) e o Sistema Nacional de Previdência
Social (SINPAS). O PPA tinha como objetivo desburocratizar o atendimento dos casos
de emergência, o que levou à universalização do atendimento das mesmas. Foram
estabelecidas formas de relacionamento através de contratos, com pagamento de
serviços prestados e convênios, com repasse de subsídios fixos. O PPA teve
importância em virtude do início da universalização do atendimento com recursos
previdenciários e por remunerar instituições estatais.
A criação do SINPAS tinha como objetivo disciplinar a concessão e
manutenção de benefícios e prestação de serviços, o custeio de atividades e
programas, a gestão administrativa, financeira e patrimonial da previdência. Foram
criados o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e
o Instituto de Arrecadação da Previdência Social – (IAPAS), além de integrar os
órgãos já existentes. A criação do SINPAS pode ser compreendida no processo de
crescente tendência à universalização e à adoção do modelo de Seguridade Social.
Fonte: n-brasil-dossiedacorr
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Neste período foram definidas as bases que permitiram a hegemonia na
década de 70, do modelo assistencial privativista. De acordo com Mendes, este
modelo se assenta no seguinte tripé:
(a) o Estado como financiador do sistema, através da Previdência Social;
(b) o setor privado nacional como maior prestador de serviços de assistência
médica;
(c) o setor privado internacional como mais significativo produtor de insumos,
em especial equipamentos médicos e medicamentos.
Em relação às ações de saúde coletiva, percebeu-se uma coincidência
entre as propostas internacionais de cuidados primários em saúde, decorrentes da
Conferência de Alma-Ata, da qual o Brasil é um dos signatários, e a necessidade
interna de desenvolver e expandir cobertura para contingentes populacionais
excluídos pelo modelo previdenciário.
Tendo como referência as experiências em vigor, as recomendações
internacionais e a necessidade de expandir cobertura, em 1976 iniciou-se o Programa
de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS). Concebido na
Secretaria de Planejamento da Presidência da República, o PIASS se configurou
como o primeiro programa de medicina simplificada do nível federal e permitia a
entrada de técnicos provenientes do "movimento sanitário" no interior do aparelho de
Estado. O programa concentrou suas ações nas Secretarias Estaduais de Saúde, que
adotaram modelos desconcentrados. Em 1979 foi estendido a todo território nacional,
o que resultou numa grande expansão da rede ambulatorial pública.
Esta época pode ser definida como o início do movimento contra
hegemônico que, nos anos 80, viria a se conformar como o projeto da Reforma
Sanitária Brasileira. Em todo o País surgiram movimentos de trabalhadores de saúde.
Foram criados o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES) e a Associação
Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), que participaram do
processo de sistematização das propostas de mudança do modelo de saúde em vigor.
Aconteceram também os primeiros encontros de secretários municipais de saúde,
alimentando um incipiente, mas crescente, movimento municipalista em saúde.
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Marco legal e Previdência Assistência à Saúde
político saúde coletiva
- II PND - SINPAS - Remodelação e - Cuidados
- MPAS - Disciplina ampliação dos primários
- FAS concessão de hospitais da rede em saúde
benefícios, privada (Alma-Ata)
prestação de - Criação do - PIASS
serviços e INAMPS - CEBES
administração da - Separação das - ABRASC
previdência ações de saúde O
pública e
assistência
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Fonte: c-de.blogspot.com
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Fonte: mapio.net/pic/p
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no Âmbito da Previdência Social", formulado em 1982, sua maior expressão. O
documento recuperou propostas anteriormente colocadas pelo PREV-SAÚDE, no
sentido da hierarquização, regionalização, descentralização, integração de serviços,
dentre outros. Propunha mudanças na sistemática de pagamentos, introduziu novos
mecanismos de auditoria técnica e tinha a proposta da plena utilização da capacidade
instalada dos serviços públicos de saúde, incluindo os estaduais e municipais.
Fonte: //www.prevsaude.scania.com
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No governo da Nova República, a proposta das AIS's foi fortalecida e
este fortalecimento passou pela valorização das instâncias de gestão colegiada, com
participação de usuários dos serviços de saúde.
Fonte: slideplayer.com
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municípios. O SUDS pode ser percebido como uma estadualização de serviços. O seu
principal ganho foi a incorporação dos governadores de estado no processo de disputa
por serviços previdenciários. Contudo, a estadualização, em alguns casos, levou à
retração de recursos estaduais para a saúde e à apropriação de recursos federais
para outras ações, além de possibilitar a negociação clientelista com os municípios.
Enquanto resultante dos embates e das diferentes propostas em relação
ao setor de saúde presentes na Assembleia Nacional Constituinte, a Constituição
Federal de 1988 aprovou a criação do SUS, reconhecendo a saúde como um direito
a ser assegurado pelo Estado e pautado pelos princípios de universalidade, equidade,
integralidade e organizado de maneira descentralizada, hierarquizada e com
participação da população.
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Fonte: /image.slidesharecdn.com
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Ou seja, para se ter saúde é preciso possuir um conjunto de fatores,
como alimentação, moradia, emprego, lazer, educação, etc. A saúde se expressa
como um retrato das condições de vida. Por outro lado, a ausência de saúde não se
relaciona apenas com a inexistência ou a baixa qualidade dos serviços de saúde, mas
com todo este conjunto de determinantes.
Fonte: ://www.abrasco.org.br
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Este sistema é único, ou seja, deve ter a mesma doutrina e a mesma
forma de organização em todo o país. Mas, é preciso compreender bem esta ideia de
unicidade. Num país com tamanha diversidade cultural, econômica e social como o
Brasil, pensar em organizar um sistema sem levar em conta estas diferenças seria
uma temeridade.
Fonte: pt.slideshare.net/Regomes1/s
10 PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
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Fonte: soumaissus.blogspot.com
10.1 Universalização
10.2 Equidade
10.3 Integralidade
11 PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
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de acompanhamento dos serviços, com fluxos de encaminhamento (referência) e de
retorno de informações ao nível básico do serviço (contra referência). Estes caminhos
somam à integralidade da atenção com o controle e a racionalidade dos gastos no
sistema.
https://www.youtube.com
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Para fazer valer o princípio da descentralização, existe a concepção
constitucional do mando único. Cada esfera de governo é autônoma e soberana nas
suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da
sociedade. Assim, a autoridade sanitária do SUS é exercida na União pelo ministro da
saúde, nos estados pelos secretários estaduais de saúde e nos municípios pelos
secretários ou chefes de departamentos de saúde. Eles são também conhecidos
como “gestores” do sistema de saúde.
Fonte: slideplayer.com.
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de toda a sociedade. Sua composição deve ser paritária, com metade de seus
membros representando os usuários e a outra metade, o conjunto composto por
governo, trabalhadores da saúde e prestadores privados. Os conselhos devem ser
criados por lei do respectivo âmbito de governo, onde serão definidas a composição
do colegiado e outras normas de seu funcionamento,
As Conferências de Saúde são fóruns com representação de vários
segmentos sociais que se reúnem para propor diretrizes, avaliar a situação da saúde
e ajudar na definição da política de saúde. Devem ser realizadas em todos os níveis
de governo.
Fonte: www.enfermagemnovidade.com.
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A criação do SUS, feita pela Constituição Federal, foi posteriormente
regulamentada através das Leis 8080/90, conhecida como Lei Orgânica, e 81421/90.
Estas leis definem as atribuições dos diferentes níveis de governo com a saúde;
estabelecem responsabilidades nas áreas de vigilância sanitária, epidemiológica e
saúde do trabalhador; regulamentam o financiamento e os espaços de participação
popular; formalizam o entendimento da saúde como área de “relevância pública” e a
relação do poder público com as entidades privadas com base nas normas do direito
público. Dentre outros vários princípios fundamentais do SUS.
Fonte: fs.unb.br/portfolio
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É universal porque deve atender a todos, sem distinções, de acordo com suas
necessidades; e sem cobrar nada, sem levar em conta o poder aquisitivo ou se a
pessoa contribui ou não com a Previdência Social.
É integral, pois a saúde da pessoa não pode ser dividida e, sim, deve ser
tratada como um todo. Isso quer dizer que as ações de saúde devem estar voltadas,
ao mesmo tempo, para a pessoa e para a comunidade, para a prevenção e para o
tratamento, sempre respeitando a dignidade humana.
Fonte: www.lappis.org.br/
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13 DIREITO À SAÚDE
Fonte: //dc.clicrbs.com.br/
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e
recuperação”.
Constituição Federal de 1988, artigo 196.
Este artigo não deve ser lido apenas como uma promessa ou uma declaração
de intenções, este é um direito fundamental do cidadão que tem aplicação imediata,
isto é, pode e deve ser cobrado. A saúde é um direito de todos por que sem ela não
há condições de uma vida digna, e é um dever do Estado por que é financiada pelos
impostos que são pagos pela população. Desta forma, para que o direito à saúde seja
uma realidade, é preciso que o Estado crie condições de atendimento em postos de
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saúde, hospitais, programas de prevenção, medicamentos, etc., e além disto é preciso
que este atendimento seja universal (atingindo a todos os que precisam) e integral
(garantindo tudo o que a pessoa precise).
Fonte: /cebes.org.br/
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13.1 São seus direitos:
Fonte: www.conferenciamunicipal2015.saude.salvador.ba.gov.br
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Fonte: www.brumadoverdade.com.br/
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Fonte: //www.redehumanizasus
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Não ser discriminado nem sofrer restrição ou negação de atendimento, nas
ações e serviços de saúde, em função da idade, raça, gênero, orientação sexual,
características genéticas, condições sociais ou econômicas, convicções culturais,
políticas ou religiosas, do estado de saúde ou da condição de portador de patologia,
deficiência ou lesão preexistente.
Ter um mecanismo eficaz de apresentar sugestões, reclamações e denúncias
sobre prestação de serviços de saúde inadequados e cobranças ilegais, por meio de
instrumentos apropriados, seja no sistema público, conveniado ou privado.
Recorrer aos órgãos de classe e conselhos de fiscalização profissional visando
a denúncia e posterior instauração de processo ético-disciplinar diante de possível
erro, omissão ou negligência de médicos e demais profissionais de saúde durante
qualquer etapa do atendimento ou tratamento.
14 FUNCIONAMENTO DO SUS
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Fonte: /amorordemeprogresso.blogspot.com.br
46
equipe (auxiliar de enfermagem, enfermeiro e médico) pode se deslocar até a casa do
paciente.
Fonte: menpsusce.blogspot.com.br
16 SERVIÇOS DO SUS
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multiprofissional gratuita em seus lares, com cuidados mais próximos da família. O
atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por
médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais
(fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico) poderão compor
as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes,
simultaneamente.
Fonte: bn.globoradio.globo.com/
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realiza o atendimento
de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias
públicas. O socorro começa com a chamada gratuita, feita para o telefone 192. A
ligação é atendida por técnicos que identificam a emergência e transferem o
telefonema para um médico, que faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento
no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as
primeiras ações.
Fonte:www.blogdasaude.com.br/
Vacinação
Fonte: corujices.com/
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BIBLIOGRAFIA
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CAMPOS, O. Planejamento Setorial de Saúde. Rio de Janeiro: Fundação de
Recursos Humanos para a Saúde, s.d. (Departamento de Administração e
Planejamento.)
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