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TEMA: SAUDE PÚBLICA (ESPECTATIVA DE VIDA NO ÂMBITO DO SUS.

RESUMO: Este artigo discute a política atual da saúde no Brasil, os impasses e desafios enfrentados
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no percurso pela sua implementação. O direito à saúde
praticamente se confunde com o direito à vida. Ter saúde exige alimentação adequada, condições de
trabalhos saudáveis, moradia digna, saneamento básico eficiente, meio ambiente protegido e bem
conservado, possibilidade de lazer, informação. É, portanto, resultado de um conjunto de
determinantes em relação às quais o SUS apresenta-se como uma proposta nesta mesma direção. Nas
últimas décadas, o setor da saúde passou por impressionantes transformações em importantes aspectos
demográficos, epidemiológicos, nutricionais e tecnológicos. Segue também uma exposição sobre
envelhecimento humano pois interferem diretamente na saúde da população.
Palavras-chave: Saúde pública; Serviços de saúde; SUS, Envelhecimento Humano.

1. INTRODUÇÃO
Em 1988 foi outorgado a atual constituição vigente do Brasil, que em seu viés iluminista estabeleceu a
valorização do ser humano, abrangendo sumariamente o indispensável funcionamento da saúde
pública. Outrossim, a maneira do Brasil de aplicar estes ideais, em foco à saúde pública, foi a
instituição constituinte do Sistema Único de Saúde (SUS), descrito na emenda de lei; Nº 8.080, DE 19
DE SETEMBRO DE 1990 que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, as
quais inauguram o tema deste artigo e seus enredados. Mediante as normas do SUS, citamos seus
princípios que garantem a funcionalidade do sistema, são eles: Equidade; Universalidade;
Integralidade; Descentralização; Controle Social. Universalização: a saúde é um direito de cidadania
de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, Eqüidade: o objetivo desse princípio é
Colégio da Polícia Militar Dendezeiros – 1 ano;Turno: Matutino;Turma: F; Docentes: Maria Clara S.
De Jesus*; Maria Luiza S. de Jesus**; Paulo Henrique O. da Silva***; Victor A. Pereira****; Victor
Gamaliel S. de Meneses*****; Disciplina: Iniciação Cientifica; Discente: Cássia Muniz.
diminuir desigualdades, Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a
todas as suas necessidades, Descentralização: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade
entre os três níveis de governo. Controle Social: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema.
Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias,
controlar e avaliar a execução da política de saúde.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de pessoas com idade superior a
60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050, isso representará um quinto da população mundial.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil, em 2016, tinha a quinta maior população idosa do
mundo, e, em 2030, o número de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos.
Diante desses números, o governo precisa pensar em políticas públicas que atendam de forma
adequada e eficaz essa parcela numerosa da população.
Este trabalho foi desenvolvido metodologicamente por meio de levantamento bibliográfico, a partir da
análise de documentos produzidos pelo Governo brasileiro, particularmente pelo Ministério da Saúde
(Brasil, 2020.), em relação às políticas direcionadas a saúde e o SUS. O presente artigo tem como
objetivo analizar a política atual da saúde no Brasil, os impasses e desafios enfrentados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) na sua trajetória pela sua concretização. O direito à saúde praticamente se
confunde com o direito à vida. Ter saúde exige alimentação adequada, condições de trabalhos
saudáveis, moradia digna, saneamento básico eficiente, meio ambiente protegido e bem conservado,
possibilidade de lazer, informação. É, portanto, resultado de um conjunto de determinantes os quais o
SUS apresenta-se como uma proposta nesta direção. Dessa forma, trata-se praticamente de um estudo
bibliográfico, em que procuramos explorar artigos e documentos oficiais de entidades brasileiras e
internacionais, que abordassem o tema saúde e o SUS.

2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a política atual de saúde Lei 8080, vigente no Brasil, assim como a exposição sobre
envelhecimento humano, pois interferem diretamente na saúde da população.
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS:
• observar a Lei 8080 seus os impasses e desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na
sua trajetória pela sua concretização no Brasil.

3. CRONOLOGIA
Apresentamos a você um conjunto de datas que marcaram o longo caminho da constituição do SUS
como a principal política pública de saúde brasileira, destacando as contribuições dadas por estes
eventos na construção de nosso sistema único de saúde. As datas são marcadas por momentos de
definição de políticas governamentais, traduzidas em legislações específicas, que de alguma forma
“pavimentaram” o caminho para o SUS.
1923 = Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP)
1932 = Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs)
1965 = Criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)
1977 = Criação do SINPAS e do INAMPS
1982 = Implantação do Programa de Ações Integradas de Saúde (PAIS)
1986 = VIII Conferência Nacional de Saúde
1987 = Criação dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS)
1988 = Constituição Cidadã: “Direito de todos e dever do Estado”
1991 = Criação da Comissão de Intergestores Tripartite (CIT)
2002 = Norma Operacional de Assistência à Saúde/NOAS-SUS

4. PROBLEMA
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi uma grande conquista da população brasileira, sendo
reconhecido como um dos maiores do mundo e usado como modelo em muitos outros países.
Entretanto, a saúde pública no Brasil sofre desafios do mau gerenciamento e de falta de investimentos
financeiros. Como resultado, temos um sistema em colapso, na maioria das vezes insuficiente e com
pouca qualidade para atender a população.
Os principais desafios da saúde pública no Brasil são:
Falta de médicos: O Conselho Federal de Medicina estima que exista 1 médico para cada 470 pessoas.
Falta de leitos: Em muitos hospitais faltam leitos para os pacientes. A situação é ainda mais
complicada quando se trata de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Falta de investimentos financeiros: Em 2018, apenas 3,6% do orçamento do governo federal foi
destinado à saúde. A média mundial é de 11,7%.
Grande espera para atendimento: Agendar consultas com médicos especialistas pode demorar até
meses, mesmo para os pacientes de precisam de atendimento imediato. O mesmo acontece com a
marcação de exames.
As pessoas que precisam de atendimento médico muitas vezes sofrem com a demora ou desistem do
atendimento e voltam para casa. Em muitos hospitais, é comum ver pessoas sendo atendidas em
corredores, longas filas de espera e/ou precárias condições de estrutura e higiene. Aliado a isso,
muitos hospitais e centros de pesquisas estão ameaçados de encerrar suas atividades por conta da falta
de investimentos e mão de obra.
Como forma de ter acesso ao atendimento médico, muitas pessoas recorrem à saúde suplementar, ou
seja, aos planos de saúde privados. Porém, os preços praticados são altos, o que faz com que 75% da
população dependa apenas do SUS.
Uma pesquisa realizada e divulgada em 2018, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM),
demonstrou que 89% da população brasileira classifica a saúde pública ou privada como péssima,
ruim ou regular. Atualmente, os principais problemas de saúde pública no Brasil são a hipertensão,
diabetes e obesidade. Essas doenças atingem grande parte da população e necessitam de uma estrutura
adequada dentro do SUS para garantir um atendimento de qualidade para todos.
O resultado da falta de investimentos na saúde reflete no retorno de doenças consideradas erradicadas
ou controladas há muito tempo. Por exemplo, em 2018, o Brasil viveu um surto de casos de sarampo.
O mesmo também aconteceu com a febre amarela, em 2017. A saúde pública também envolve a
divulgação de campanhas de vacinação e divulgação sobre formas de prevenção de doenças.

, JUSTIFICATIVA, , METODOLOGIA, , ANÁLISE DE DADOS

8. REFERÊNCIAS
BAHIA, Lígia. O sistema de saúde brasileiro entre normas e fatos: universalização mitigada e
estratificação subsidiada. Ciência & saúde coletiva, v. 14, p. 753-762, 2009. BRASIL, Esplanada;
SEDE, Edifício.
Regulamentação da Lei 8.080 para fortalecimento do Sistema Único da Saúde: decreto 7508, de 2011.
Rev Saúde Pública, v. 45, n. 6, p. 1206-7, 2011. BRASIL.
Lei 8080 de 19 de Setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências. Diário Oficial da União 1990; set 20. Acessado em: 16.04.202, 20:35h.
Brasil. Ministério da Saúde (2011d). Banco de Dados do Sistema Único de Saúde. Brasília. Acessado
de http://www.portal.saude.gov.br. Acessado em: 16.04.202, 20:35h.
Brasil. Presidência da República Federativa do Brasil (2011f). Brasil reduz em 3 mil o número de
novos casos de tuberculose entre 2008 e 2010. Brasília. Acessado de
http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos. Acessado em: 16.04.202, 20:35h.
Brasil. Ministério do Planejamento (2011g). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Pesquisa sobre a saúde brasileira. Brasília. Acessado de http://ww.ipea.gov.br. Acessado em:
16.04.202, 20:35h.
Colégio da Polícia Militar Dendezeiros – 1 ano;Turno: Matutino;Turma: F; Docentes: Maria Clara S.
De Jesus*; Maria Luiza S. de Jesus**; Paulo Henrique O. da Silva***; Victor A. Pereira****; Victor
Gamaliel S. de Meneses*****; Disciplina: Iniciação Cientifica; Discente: Cássia Muniz.
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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 16 ed. Organização de
Alexandre de Moraes. São Paulo: Atlas, 2000.
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, da organização e funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências (Lei Orgânica da Saúde). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1990.
Ministério da Saúde. Portaria nº 545 de 20 de maio de 1993. Estabelece normas e procedimentos
reguladores do processo de descentralização da gestão das ações e serviços de saúde através da Norma
Operacional Básica - SUS 01/93, Brasília, 1993. Disponível em:
<http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/Portaria%20545_20_05_1993.pdf>. Acesso em 15 nov.
2009.
Ministério da Saúde. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde/ NOB-SUS 96. Gestão
plena com responsabilidade pela saúde do cidadão. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 6 nov. 1996.
Disponível em: <http://siops.datasus.gov.br/Documentacao/ NOB%2096.pdf>. Acesso em: 12 jun.
2009.
Ministério da Saúde. Portaria nº 373, de 27 de fevereiro de 2002.Norma Operacional de Assistência à
Saúde/NOAS-SUS 01/2002, Brasília, DF, 2002. Disponível em: <http://www.
ucg.br/ucg/institutos/nepss/arq_doc/noas_sus2002.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2009.

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